Projeto de Vida Manual Do Professor - Volume-2

March 27, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Material Docente

 

 

Governador do Estado Est ado de Goiás Ronaldo Ramos Caiado Vice - Governador Governador Lincoln Graziani Pereira da Rocha Secretária de Educação do Estado de Goiás Secretária Aparecida de Fátima Gavioli Soares Pereira Superintendente de Ensin Ensin o Mé Médio dio Osvany da Costa Gundim Cardoso Gerente de Ensino Médio Gerente Médio Itatiara Teles de Oliveira  Coordenadora de Currículo do Ensino Médio Telma Antônia Rodrigues Alves Coordenadora de Projeto de Vida Letícia Ferreira Guedes Cezario

Equipe de Produção Produç ão de Ma Material terial Elaene Lopes Carvalho Fábio Dias Tavares Gleice Kelen Dornelles Costa Henrique Carvalho Rodrigues Ione Apolinário Pinto Leandro Breseghelo Letícia Ferreira Guedes Cezario

Luiz Cláudio Ribeiro Borges Luzia Mara Marcelino Marinalva Nunes Barroso Núbia Pontes Pereira Pedro Ivo Jorge de Faria Rosane Dias de Alencar Rosimeire Silva de Carvalho

Revisão ortográfica Elaene Lopes Carvalho Diagramação Henrique Carvalho Rodrigues

COORDENAÇÃO DE CURRÍCULO DO ENSINO MÉDIO TELEFONE: 3243-6756 / 3243-6751 E-MAIL: [email protected], [email protected],  bncc@sedu [email protected] c.go.gov.br SITE: bncc.educacao.go.gov.br 2ª Edição | 2021  © Copyright 2021  – Coordenaçã  Coordenação o de Currículo do Ensin o Médio BNCC ETAPA Ensino Médio Goiás - “Todos os direitos reservados” 

 

 

Cara/o Ca ra/o Educador Educ ador/a /a,,  A juventude é um momento em que escolhas são feitas e projetos começam a ser construídos, neles estão contidos a visão que o/a jovem tem de si mesmo, das suas aptidões e do lugar que ele/a deseja ocupar no mundo. A visão de que futuro conecta-se suas vivências e experiências anteriores e as relações ele/a conseguecom estabelecer com sua história. Consideramos o Projeto de Vida como um componente curricular essencial para desenvolvimento do Protagonismo Juvenil. Ao pensar a ideia de projeto é determinante considerar que a construção de uma história, ou narrativa sobre algo, possui diversas dimensões que se sobrepõem e se modificam conforme a contextualização que fazemos delas. Para impulsionar qualquer mudança em busca de uma educação transformadora é imprescindível a atuação do/a professor/a. Para tanto, é importante que esse/a profissional analise constantemente sua postura no processo educacional em que está inserido/a. Particularmente, para o/a professor/a que irá orientar, incentivar e apoiar os/as estudantes com seus Projetos de Vida é necessário assumir uma postura reflexiva, a começar por revisar a trajetória de construção do seu próprio Projeto de Vida. Além disso, o/a docente que pretenda lograr êxito na condução dessa disciplina, não pode ter receio de se aproximar dos/as estudantes de modo diferenciado, uma vez que, a relação interpessoal entre esses dois sujeitos pode permitir o estabelecimento de um canal de diálogo franco que irá beneficiar todo o processo. O aspecto temporal (englobando passado, presente e futuro) do tornar-se pessoa  está conectado com a capacidade de antecipar ações, planejar futuro, compreender suas identidades e lugares que ocupa no mundo ao constantemente revisitar os elementos da sua vida que permitem tomar posse e (res)significar esses espaços. A tarefa de orientar os/as estudantes em seus objetivos não é simples, mas é um trabalho possível

 

 

de se construir dentro das escolas desde que o/a professor/a se disponha a acolhê-los/as em sala de aula de modo a propiciar as condições necessárias necessárias que deverão ser criadas para a construção de um espaço em que todos/as possam declarar seus sonhos, seus anseios e suas metas. Dessa forma, orientamos que os/as professores/as articulem sua prática com outros atores educativos (pais, responsáveis, psicólogos/as, orientadores/as educacionais etc.), assim abre-se espaço para inovação que pode surgir quando temos pessoas com especializações e experiências diferentes. As aulas deste material foram elaboradas com base na educação para a vida e valores humanos, com o objetivo de ensinar o/a jovem a ler o mundo a partir da construção de sua própria identidade, ajudando-o/a a redescobrir o sentido de sua vida e que a importância de estudar pode ser um dos meios para realização dos seus sonhos. Elaborar um Projeto de Vida é como traçar uma rota do caminho a ser percorrido ao longo da vida partindo de onde se está para o lugar onde se quer chegar. Projetá-lo indica uma preparação, mas não uma determinação única, solitária e imutável de como atingir o que se quer. O caminho é revelador de uma expressão das nossas autoimagens e identidades (individuais e coletivas) constantemente modificando-as e sendo modificado por elas. A proposta dessa apostila ao pensar especialmente sobre as juventudes goianas visa apresentar tanto ao/a educador/a quanto ao/a estudante a potência do Projeto de Vida, cuidadosamente desenhado para não conter apenas esforços e méritos individuais que reproduzem as marcas de um sistema social excludente. As reflexões possibilitadas pelas habilidades permitem tanto aos/às  jovens, quanto aos/às educadores/as, reconhecer os espaços e limites estabelecidos contexto sócio histórico, identificando e oferecendo recursos para por que seu autonomamente possam vislumbrar outras possibilidades sociais mais justas e igualitárias. Ao tornar possível a assimilação do ideal de sujeitos ativos e atuantes no mundo, o conceito de Projeto de Vida auxilia nosso/a estudante a ser capaz de tomar decisões e fazer escolhas fundamentadas na reflexão, no conhecimento e na consideração sobre o coletivo e sobre de si mesmo/a. O Projeto de Vida, como proposta pedagógica e como um componente curricular, é estruturado na concepção de educação integral passando pelos conceitos (i) (i )  dos quatro pilares da educação; (ii)  desenvolvimento socioemocional; (iii) protagonismo juvenil. Colocar o/a jovem na centralidade da sua formação escolar busca ampliar o seu acervo de valores, conhecimentos e experiências fazendo-o/a notar que este acúmulo de valores é importante para

 

a tomada de decisões e escolhas que devem acompanhá-lo/la durante sua  jornada seja na dimensão: dimensão: pessoal, social e/ou profissi profissional. onal. Essa formação depende de uma ação pedagógica constante e conta com o/a educador/a como elemento vital para que essa autonomia seja estabelecida: a metodologia das aulas implica sempre em momentos e didáticas em que os/as estudantes sejam desafiados/as a refletir, a elaborar hipóteses, a buscar soluções e validar com argumentação as respostas encontradas. Estrutura Estrut ura da apost apostila ila do Projeto de Vida

A Base Nacional Comem Curricular (BNCC) indica que a educação integral tem como propósito a formação e o desenvolvimento global dos/as estudantes com o avanço de suas dimensões: física, emocional, cultural e intelectual. A BNCC nos diz que as aprendizagens essenciais devem assegurar aos/às estudantes o desenvolvimento de dez competências gerais, que permitem, no âmbito pedagógico, os direitos de aprendizagem e desenvolvimento. É importante focarmos que as competências gerais da Educação Básica, se conectam e se desdobram no tratamento metodológico e didático proposto para todas as etapas da Educação Básica. Há articulação na construção de conhecimentos, no desenvolvimento de habilidades e na formação de atitudes, valores e consequentemente do Projeto de Vida. Desse modo, a progressão das dez competências gerais está ligada ao desenvolvimento de competências cognitivas, operacionais, socioemocionais, comportamentais e atitudinais.

 

 

1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historica historicamente mente construídos sobres o mundo m undo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. 3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artísticocultural. 4. Utilizar diferentes linguagens  –  verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital  –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. 5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva eacessar ética nase diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. 6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. responsabilidade. 7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. 8.Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas. 9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendose respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. 10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

 

Os Objetivos de Aprendizagem apresentados orientam (i(i))  a habilidade cognitiva a ser desenvolvida durante o percurso formativo do/a estudante, (ii) a metodologia ou procedimento didático em que o/a professor/a estrutura e organiza o percurso formativo da aula e, (iii) a finalidade da aprendizagem da habilidade cognitiva. Como ilustrado abaixo:

Observe na estrutura dos Objetivos de Aprendizagem (OA) que a habilidade cognitiva é evidenciada pelo verbo  AVA  AVALI LIAR AR apresentado no início do período. Este verbo será usado sempre no infinitivo e terá uma complementação que orientará a ação a ser desenvolvida pelo/a estudante. Entendemos na construção do Projeto de Vida como componente curricular, que a junção do verbo com sua complementação é a habilidade cognitiva a ser desenvolvida pelo/a estudante. Ainda no Objetivos de Aprendizagem a metodologia/procedimento didático em que o/a professor/a estrutura e organiza o percurso formativo da aula é evidenciado pela forma verbal ELABORANDO apresentado, imediatamente, após a habilidade cognitiva. A conjugação dessa forma verbal é no gerúndio e terá uma complementação que orientará a ação a ser desenvolvida pelo/a professor/a. Finalmente, observe que no Objetivos de Aprendizagem há um terceiro verbo, IDENTIFICAR cuja conjugação, também no infinitivo, determina a finalidade da aprendizagem da habilidade cognitiva pelo/a estudante. Este terceiro verbo é precedido pela preposição PARA. É importante ressaltar: (i)  que as habilidades cognitivas que compõem os Objetivos de Aprendizagem foram elaboradas a partir das habilidades sugeridas pela BNCC; (ii) as metodologias ou procedimentos didáticos foram selecionados principalmente, nas competências específicas específicas do Projeto de Vida da BNCC; (iii)

 

 

as finalidades foram definidas com foco nas competências da educação socioemocionais também estabelecidas pela BNCC. As competências socioemocionais estão presentes em todas as dez competências gerais e se estruturam em quatro pilares da educação propostos pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) como a educação necessária ao século XXI. Os quatro pilares são estruturas que estabelecem as ações desenvolvidas na escola. Equivalem a quatro saberes:

 

O desenvolvimento socioemocional é parte indispensável para se alcançar o desenvolvimento integral dos/as estudantes em suas diversas dimensões: intelectual, física, afetiva, social, ética, moral e simbólica. Existem diferentes modelos científicos que visam organizar as mais diversas competências socioemocionais identificadas na literatura acadêmica, nosso estado optou pela nomenclatura da CASEL ( Collaborative for Academic, Social and Emotional Learning) por compreender que ela é a que mais e alinha com a almejada pela BNCC. Segundo a CASEL, a educação socioemocional refere-se ao processo de entendimento e manejo das emoções com empatia e pela tomada de decisão responsável. Para que isso ocorra, é fundamental a promoção da educação socioemocional nas mais diferentes situações, dentro e fora da escola, pelo desenvolvimento das cinco competências apresentadas a seguir:

Tomada de decisão decisão responsável: r esponsável:  Aponta as escolhas pessoais e as interações sociais de acordo com as normas, os cuidados com a segurança e os padrões éticos de uma sociedade. Habilidades de relacionamento:  Indica as habilidades de ouvir com empatia, falar com objetividade, cooperar com o coletivo, resistir à pressão social inadequada e solucionar conflitos de modo construtivo e respeitoso. Consciência social:  A capacidade de assumir a perspectiva e ter empatia por outras pessoas de origens e culturas diversas, de compreender as normas sociais e éticas de comportamento e de reconhecer os recursos e apoios da família, da escola e da comunidade.  Au t oc  Aut ocon onsc sc iên ci cia: a:   A habilidade de reconhecer com precisão as emoções e pensamentos de alguém e sua influência no comportamento. Isso inclui avaliar

 

 

com precisão os pontos fortes e as limitações de uma pessoa e possuir um senso de confiança bem fundamentado. f undamentado.  Au t og  Aut ogeren eren ci ciamen amento to::   A habilidade de regular as emoções, pensamentos e comportamentos de uma pessoa de forma eficaz em diferentes situações. Isso inclui controlar o estresse, controlar os impulsos, motivar-se, definir e trabalhar para alcançar objetivos pessoais e acadêmicos.

A participação e a presença do/a docente são requisitos fundamentais para o desenvolvimento desenvolvimento socioemocional dos/as nossos/as jovens e um princípio importante dentro da concepção de educação integral que deve orientar as ações dos/as profissionais da escola. A presença educativa não deve ser pensada apenas como uma mediação pedagógica, mas transparecer uma presença intencional e deliberada que intencionalmente exerce no outro uma influência construtiva que não oprime nem inibe, que no momento que se fizer necessário, também se afasta, encoraja e permite o crescimento com liberdade e responsabilidade. Assim, o convite ao/a docente é também a uma nova postura e aprendizagem: o/a professor/a precisa aprender a se fazer presente na vida do/a estudante, base na compreensão e aceitação plena, mas permissiva Para tanto,com é necessário um contínuo conhecimento dos  não processos e os. significados do “ser jovem” para a sua comunidade escolar.  Durante a jornada com o/a estudante é necessário

evitar : 

 

Nosso Documento Curricular para Goiás - etapa Ensino Médio (DCGOEM) indica que esses elementos possibilitam uma proposta pedagógica estruturada na matriz curricular para atividades que tenham o/a estudante à frente, por meio de situações de aprendizagem intencionais e qualificadas. O protagonismo é a participação que gera autonomia, autoconfiança e autodeterminação no/a estudante, apoiando-o/a na construção de sua identidade e, por consequência, do seu projeto de vida. No entanto, existem formas de participação que são a negação do protagonismo , como a participação manipulada, a participação simbólica e a participação decorativa. Para que os/as estudantes participem de forma efetiva eles/as precisam ser envolvidos/as em discussões que tratem da concepção educacional da escola, da ocupação dos espaços e das atividades que participam. Caso a contribuição das/dos jovens seja apenas na tomada de decisão como músicas que podem ouvir em determinado espaço escolar, podemos dizer que eles/as não atuaram da maneira protagonista como poderiam. Mas cada um desses elementos se desenvolve com o tempo   e empenho de toda a comunidade escolar! A maturidade para escolher e desenvolver essa autonomia e protagonismo também faz parte das habilidades e competências propostas pelo componente curricular Projeto de Vida!

 

 

É preciso também que o/a adulto/a, como facilitador/a e mediador/a das aprendizagens, torne sua escuta ativa aprimorando cotidianamente a compreensão sobre a realidade dos seus/suas estudantes. Lembrando-os/as que o Projeto de Vida nunca termina, ele vai além da sala de aula e da escola e é para toda a vida. 

 

 Avv ali  A al i aç ação ão   Levando em consideração a conceituação do componente Projeto de Vida a avaliação deste componente curricular será composta pela combinação de avaliação: Diagnóstica, Diagnósti ca, F Formati ormativa va e S Somativa. omativa.   No Documento Curricular há no transcorrer do estimulam quadro deo/a habilidades processos que jovem a perceberem a importância da autoavaliação e autorregulação dos processos de aprendizagem, a sugestão para o/a educador/a é que no decorrer do bimestre o processo avaliativo dos objetivos de aprendizagem seja sistematizado dentro de rubricas que devem seguir metodologia a seguir:   Comprometimento Mínimo   Comprometimento Parcial   Comprometimento Satisfatório









  Comprometimento TotalAcima expectativas



das

Ou seja, o foco não deverá ser avaliação numérica. Os conceitos elaborados devem ser adaptados à realidade de cada escola  bem como às demandas das regionais e do tempo disponível para realizá-las. Para que a proposta de conceitos faça sentido no processo de ensino aprendizagem, o/a estudante deve entender que o desenvolvimento é proce proc essual e contínuo . Sugere-se:

Desse modo, faz-se necessário que o/a educador/a desenvolva a devolutiva contínua com o/a estudante e mantenha registro igualmente contínuo do desenvolvimento deles/as. 

 

 

 A  Ass au aull as p ar ara a a 2ª sér s érii e: Estão agrupadas de acordo com 04 (quatro) grandes módulos já iniciados no ano anterior:

Os módulos buscam:   Conhecer:  Estabelecer a relação do/a estudante consigo mesmo/a, na busca pela construção e entendimento das suas identidades, dos seus sonhos, aspirações, expectativas, desejos e potencialidades.   Entre nós:  Identificar a importância das relações do/a estudante com o mundo e a potencialidade transformadora do relacionar com o outro (amigos/as, família e comunidade) na elaboração das suas escolhas.    Ar  Arqu quititetar etar::  Superar as limitações e desafios enquanto planeja e escolhe suas trilhas de aprendizagem que auxiliam na concretização dos seus projetos.   Movimentar:   Explorar, ainda que de modo inicial, as formas como os projetos são impulsionados logo em seguida ao colocá-los sob a ótica da responsabilidade social. •







Resultando na elaboração do Projeto de Vida que na terceira série retomará, aprofundará e explorará as competências do século XXI e das possibilidades de carreiras. Cada aula, tanto do material do/a estudante quanto deste do/a educador/a apresentará Objetos de Aprendizagem associados com: As competências gerais da BNCC:

 

  As competências socioemocionais:

E os quatro pilares da educação:

O percurso metodológico   para lidar com as dimensões sociais, pessoais ou profissionais se entrelaçam. Contudo, pode-se distinguir dentro dos objetivos de aprendizagem características que remetem de modo específico a:

 

 

• • • • • • • • •

valores interesses biografia habilidades e dificuldades

• • •



identidade personalidade autoestima autoconceito desempenho acadêmico (entre outros)

• • •

problemas contemporâneos demandas sociais objetivos do desenvolvimento sustentável





critérios de escolha profissional carreiras profissionais, mercado de trabalho competências do mundo do trabalho (entre outros)

vida estudantil modos de inserção social família relacionamentoss (entre outros) relacionamento

Dimensão Social

Dimensão Pessoal



Dimensão Profissional

Igualmente, as metodologias  também são pensadas sob esses critérios:





evidenciamento de valores (perguntas elucidativas, frases inacabadas, exercícios expressivos) exercícios autobiográficos (narrativa de vida)





• •



discussão de dilemas (hipotéticos, reais, autobiográficos) autobiográficos) interpretação de papéis (debate simulado e encenação de conflito) compreensão crítica modelos de comportamento (pessoas ou situações) aprendizagem por projetos sociais (com parcerias ou sem parcerias)





• •

• •

Dimensão Pessoal

Dimensão Social

resolução de conflitos (hipotéticos, reais, autobiográfico autobiográficos) s) formação de grupos de trabalho (hipotéticos e reais) enfoques socioafetivos aprendizagem baseada em problemas e por projetos (criação de protótipos) estudos de caso análise de dados etc.

Dimensão Profissional

Ressalta-se que o/a professor/a de Projeto de Vida tem total autonomia para desenvolver outras habilidades cognitivas, utilizando as metodologias e procedimentos didáticos que entender importantes, podendo definir, planejar e organizar novas finalidades para os conhecimentos, saberes e capacidades relacionadas com o objeto de conhecimento e os temas trabalhados. tr abalhados.

 

  Sumário O lugar dos meus sonhos  Por onde começar? O valor dos meus afetos Não me define!

 

 

AULA 01: O lugar dos meus Sonhos Objetivos de Aprendizagem Aprendizagem

Nesta Aula:

Promover espaço para revisitar seus sonhos utilizando modelos de organização pessoal para retomar a importância de estabelecer sonhos e relacionar suas ações no presente com suas escolhas de trilhas formativas. 

⏩Objetivos Gerais ● 

Proporcionar aos/às estudantes a oportunidade oportunidade de de verbalizar verbalizar seus sonhos, para que tomem consciência do processo de organização pessoal como indispensável para a realização do Projeto de Vida.

 Material Necessário Necessário

 ✂  

  Datashow e Computador. ❏  Quadro/lousa. ❏  Giz/pincel.



Roteiro  At i vi  Ati vidad dades es Previstas

Descrição

Momento Inicial Re Resgate sgate de d e memórias. memór ias.

Previsão de Duração 5 min

 Atii vi  At vidad dade e1

Re(V Re (Visi isitar) tar) Sonhos é preciso!

20 min

 Atii vi  At vidad dade e2

 A reali r ealização zação do doss s on onho hoss c om omeça eça em m im im!!

20 min

 Avali  Av aliação ação

 Avali  Av ali ação do pr proc oc ess esso. o.

5 min

 

 

 Orientação para as as atividades ativi dades Momento Inicial

Neste momento é interessante o/a professor/a apresentar aos/às estudantes os objetivos de aprendizagem da disciplina de Projeto de Vida para o ano que se inicia resgatando memórias das construções do ano anterior. 

⏩Objetivos 

  Apresentar a proposta da disciplina disciplina para o ano ano qque ue se se inicia.   Retomar a importância de recobrar sonhos.





Desenvolvimento  Atii vi  At vidad dade e 1 - Re(Visi Re(Vi sitar tar)) Son ho hoss é preci pr eciso so !

 Objetivos ●  ●  ●  ● 

Deixar os sonhos sempre vivos na mente.  Permanecer com foco.  Saber lidar com as adversidades. Desenvolver postura resiliente. 

 Desenvolvimento

Com os/as estudantes sentados/as em forma de círculo, apresente a imagem (Anexo I) perguntas: no datashow e reflita sobre os sonhos/projetos de vida, com base nas seguintes - O que está está imp impedindo edindo a realiza realização ção de me meus us so sonhos nhos/projetos /projetos de vida? - Por que, mesmo sabendo o que q ue quero, não entro em ação? E, finalmente: - Por que, mesmo tendo começado algo que tenho a intenção de realizar, não importa como, acabo desistin desistin do? do?   Peça para três ou mais estudantes, espontaneamente, para comentarem sobre suas respostas. Ao final, diga a eles/as que não é possível empreender um sonho/projeto de vida sem conhecer bem a si mesmo/a; que isso também só será possível com dedicação, com o apoio de muitas pessoas, com conhecimento adquirido, com organização pessoal e, sobretudo, sem esquecer que “OS SONHOS SE REALIZAM PARA QUEM NÃO DESISTE E CONTINUA LUTANDO ATÉ OS  ALCANÇAR”. 

 

 

 Avaliação

A avaliação é diagnóstica, uma vez que, por meio das respostas, torna-se possível mapear os pontos fortes e os pontos de melhoria já adquiridos pelos/as estudantes.

 Ati vidad dade e 2 - A real r ealizaç ização ão dos d os so nh nhos os co começ meç a em mi m i m!  At i vi

 Objetivos ● 

Apresentar a importância importância da da organização organização pessoal para concretizar concretizar os sonhos; sonhos; ●  Relacionar ações do presente com escolhas de trilhas formativas.  

Desenvolvimento

Nessa atividade o/a professor/a fará uma explanação sobre a importância da organização pessoal para realização dos sonhos/projetos de vida, levando os/as estudantes a relacionarem suas ações presentes com suas escolhas, baseado nos textos que estão nos anexos, abaixo. Em seguida pedir para que cada estudante análise e responda aos questionamentos abaixo - presente no material do estudante: Desde criança, imaginamos aquilo que queremos ser quando crescermos, como será o nosso futuro, enfim, temos muitos sonhos e vontades. Todos nós temos algum desejo ou sonho que nos motiva a estudar, a trabalhar, a planejar nossa vida, a ter um objetivo na vida. E você? Quais são os seus sonhos? Escreva-os abaixo, listando também o que você já está fazendo hoje e o que ainda precisa ser feito para que você os torne uma realidade. 1. Me Meus us sonh os: 2. O que já estou faz fazendo endo para concr etiza etizarr e estes stes sonh sonhos? os? 3. O que a ainda inda preciso faze fazerr para conc concretizar retizar e estes stes sonhos ?

 Avaliação

A avaliação será formativa, levando-se em conta as respostas e o feedback  do/a professor/a, a fim de reorientar os/as estudantes.



✅ Aval  Av alii aç ação ão d a aul au l a Forme uma roda de conversa para partilhar a vivência do encontro com os/as estudantes e para saber o que eles/as acharam do tema da aula. Em seguida, retome os objetivos de aprendizagem e reflita com a turma se foram ou não alcançados. 

 

An exo oI   Anex

 Referências 1 - SÃO PAULO, Educação em Projeto de Vida. Disponível em: is.gd/n5GD99 Acesso em: 21 de dez de 2020. 2 - S/N. A importância da Organização Pessoal. Disponível em: t.ly/ljJA. Acesso em: 21 de dez de 2020. 3 - Queiroz, Eugênio. A importância i mportância da organização pessoal para o sucesso. Disponível em: t.ly/McMQ. Acesso em: 19 de dez de 2020.

 

 

AULA 02: Por onde começar? Nesta Aula:

Objetivos de d e Aprendizagem Aprendizagem Refletir sobre facetas da personalidade como autoconfiança, tolerância ao estresse e tolerância à frustração f rustração utilizando narrativa autobiográfica escrita para reconhecer os próprios pontos de atenção e habilidades na construção do Projeto de Vida.

⏩Objetivos Gerais ● 

Compreender o que é a autoconfiança e a importância do autoconhecimento. ●  Perceber que existem existem maneiras maneiras diversas diversas de resolver situações que nos frustram. ●  Reconhecer a importância importância da da troca de experiências experiências inclusive inclusive para ajudar ajudar na resolução de problemas.

Necessário  Material Necessário

   ✂ 

  Caneta e papel ❏  Vídeo ❏  Caixa pequena.

  Projetor. ❏  Computador com internet.





Roteiro  Atii vi vidad dades es Previ Pr evist st as  At Momento Inicial

Descririção Desc ção

Previsão de Duração

Sondagem inicial.

5 min

 Atii vi  At vidad dade e1

Não desistir.

20 min

 Atii vi  At vidad dade e2

Expectativas fru str strada adas, s, e agora?

20 min

 Avali  Av aliação ação

 Avali  Av ali ação do pr proc ocess esso. o.

5 min

 

as atividades ati vidades  Orientação para as Momento Inicial

Para dar início a atividade sugerimos organizar a turma em um formato circular. Pergunte aos/às estudantes como eles/elas definem a autoconfiança, e se poderiam dar exemplos de momentos que foram autoconfiantes? Incentive os/as estudantes a pesquisarem sobre a definição de autoconfiança tanto no dicionário quanto na internet.   ⏩Objetivos 

Perceber que a autoconfiança é melhor desenvolvida quando se tem o autoconhecimento, ou seja, quando buscamos conhecer nossa personalidade, a forma f orma como agimos e sentimos frente às diversas situações da vida.

Desenvolvimento  Atii vi  At vidad dade e 1 - Não d esi esist stirir .

 Objetivos ●  ● 

Perceber a importância importância da autoconfiança autoconfiança frente aos obstáculos. Compreender que cada cada indivíduo indivíduo precisa reconhecer os pontos pontos que precisam ser ser trabalhados para melhorar a autoconfiança.

Desenvolvimento

Professor/a, mencione com os estudantes: A autoconfiança é resultado de um autoconhecimento, ou ainda, saber sobre as nossas emoções, identificá-las e, como expressá-las. Reconhecer que somosmas bons/boas e o que precisamos desenvolver, entendendo que não somos incapazes, que precisamos trabalhar coisas diferentes em nós mesmos/as. Apresente para turma o curta metragem O Sapinho - Dublado em Português. Após a exibição pergunte aos/às estudantes sobre a autoconfiança apresentada pelo sapinho persistente, e o fator que não o fez desistir.   O que isso ssigni ignific fic a na nossa rea realid lidade ade? ?   O outro sapinh sapinho o era incapaz ou se percebia incapa inc apaz? z?   O/A educador/a poderá ampliar a discussão discussão com os questionamentos a seguir, incentivando os/as estudantes a compartilharem experiências e percepções sobre si.   Como você voc ê se vê frente a uma sit situação uação de e estr stresse esse ou de uma frust frustração? ração?   De Desis sis te? Ou pe persi rsiste ste pensando em novas estratégias?



• •





 Avaliação

 

 

Proponha aos/às estudantes uma autoavaliação, em que pensem se existem aspectos da sua autoconfiança que precisam melhorar? Qual(is) estaria(m) influenciando no desenvolvimento do seu Projeto de Vida?  Atii vi vidad dade e 2 - Expec Ex pectt ati ativas vas fr frus ustt rad radas, as, e agor ag ora? a?  At

 Objetivos ● 

Perceber qque ue situações situações que nos frustram podem ser ser resolvidas se percebidas percebidas por outra perspectiva. ●  Perceber a importância de conhecermos conhecermos e refletirmos sobre nossos sentimentos, questionando a causa de sua origem.

Desenvolvimento

Divida a turma em dois grupos. Entre os/as integrantes de um dos grupos sugira que discutam/relatem situações do seu cotidiano que os/as deixam frustrados/as, anotando em papéis individuais. Em seguida, coloque todos os papéis em uma caixa pequena e misture. O segundo grupo deve pegar um papel por vez e dar possíveis soluções para cada situação. Conduza os/as estudantes a perceberem que muitas situações podem nos deixar frustrados/as, soluções geral) possíveis. O chorocontudo, é umaexistem das reações à (em frustração, porém é uma reação primitiva, que aprendemos enquanto bebês. bebês. Se o/a bebê tem fome, chora e a mãe aparece para solucionar o problema. À medida que o tempo passa a criança cresce e aprende a se comunicar, então o choro, embora possa acontecer, não deve ser visto como um possível recurso para solucionar a frustração. Assim como a manipulação, o grito, a agressão etc. não devem ser usados como recursos. Direcione a atenção dos/as estudantes para perceberem a importância de refletir sobre si, seu comportamento, suas emoções e suas expectativas. A medida que nos conhecemos conseguimos conseguimos aprender a lidar melhor com os desafios que a vida nos apresentará, o que não significa que nunca ficaremos frustrados, contudo, a reação ao sentimento de frustração adquire outro sentido, não vinculado a uma autopunição, que pode ocorrer quando colocamos expectativas muito elevadas e que não são atingidas, mas podem nos ensinar a ser mais resiliente e criar novas estratégias para vencer os obstáculos nos mais variados âmbitos da vida.  Avaliação

Discuta com os/as estudantes se eles/as conseguem perceber que a frustração pode nos impulsionar a crescer, em especial a criar estratégias de superação. Estimule-os a escrever sobre o tema. tema. Relembre a importância importância de iniciar mais um ano letivo elaborando expectativas sobre seu Projeto de Vida.

 

 

 Av alii aç ação ão d a aul au l a ✅ Aval Para o encerramento das atividades questione a turma se eles/as compreenderam a importância do autoconhecimento, pois assim, poderemos de forma mais inteligente e eficiente enfrentar as situações que a vida nos proporciona, principalmente traçando estratégias para alcançar nossos objetivos de vida.

  Anex An exo o Filme: O SAPINHO - Dublado em Português: disponível na plataforma do YOUTUBE, no canal: Sozo Produções. Endereço eletrônico: t.ly/f3lC

 Referências 1 - Aprenda a lidar com a frustração na vida profissional e pessoal. Disponível em: t.ly/nPCC  Acesso em: 09 de nov. de 2020. 2 - BROTTO, Thaiana F. Como lidar com as frustrações. Disponível em: t.ly/9rWp. Acesso em: 09 de nov. de 2020.

 

 

AULA 03: O valor dos meus afetos Nesta Aula:

Objetivos de d e Aprendizagem Aprendizagem Refletir sobre o valor da afetividade e da expressão dos sentimentos interpretando papéis (debate simulado e/ou encenação de conflito) para analisar a importância de expressar o sentir na concretização do Projeto de Vida .

⏩Objetivos Gerais ●  ● 

Refletir como o afeto desenvolve adultos/as seguros/as e confiantes. confiantes. Compreender co como mo o afeto afeto contribui para o desenvolvimento desenvolvimento moral e cognitivo das pessoas. ●  Vivenciar relações afetivas em seus projetos de vida. vida.

 Material Necessário Necessário

  ✂ 

Texto impresso ❏ Projetor/ Computador

 Vídeo ❏ Internet ❏

Roteiro  At  Atii vi vidad dades es Previ Pr evist stas as

Descrr iç Desc ição ão

Previsão de Duração

Momento Inicial

Sondagem inicial.

5 min

 Atii vi  At vidad dade e1

Compreendendo a afetivid ade.

10 min

 Atii vi  At vidad dade e2

Como eu quero afetar as pessoas? 30 min

 Avali  Av ali ação

 Avali  Av aliação ação do pr proc ocess esso. o.

5 min

 

as atividades ati vidades  Orientação para as Momento Inicial

No primeiro momento o/a professor/a deve apresentar à turma a temática da aula, questionar se os/as estudantes já conhecem e quais são suas expectativas. ⏩Objetivos 

Desenvolver a afetividade e expressar o sentir em seus projetos pr ojetos de vida.

Desenvolvimento  Atii vi  At vidad dade e 1 - Afeti Af eti vi vidad dade. e.

 Objetivos ● ● ●

Analisar sobre a importância do relacionamento afetivo nas relações. 

Compreender como o afeto promove leveza e bem estar. Identificar os exemplos de afetividade no dia a dia. 

Desenvolvimento

Professor/a, distribua para cada estudante uma cópia do texto (em anexo) que aponta o conceito e exemplos de afetividade. Em seguida, peça aos/às estudantes que façam a leitura individual. Em um segundo momento, projete o texto no quadro/lousa e faça a leitura coletiva, durante a leitura o/a professor/a deverá explicar sobre o conceito e os exemplos de afetividade. Encoraje a participação de todos/as da sala. Após a leitura do texto estimular o debate crítico, convidar os/as estudantes a comentarem sobre o que é afetividade para eles/as e como eles/as percebem a importância da afetividade em seu projeto de vida.  Avaliação

Convidar os/as estudantes ao processo de autoavaliação. Como eles/as lidam com a afetividade. Avaliar se todos os/as estudantes se envolveram na produção da atividade.

 Atii vi vidad dade e 2 - Prati Pr atiqu que e empati emp atia. a.  At

 Objetivos ● ●

Exercitar a empatia. 

Vivenciar a demonstração de afeto em grupo.

 

 

 Desenvolvimento

Com os/as estudantes dispostos/as em círculo, convide-os/as a assistirem o vídeo (link anexo) : “O QUE É O AFETO? UMA VISÃO A PARTIR DE SPINOZA | LUÍS MAURO SÁ MARTINO”. Após a em apresentação do(ex: vídeo, a turma em aquatro que(teatral) serão organizados/as grupos pares 2x2 edivida 3x4). Oriente-os/as elaborargrupos, uma peça trabalhando a demonstração de afetividade, usando os exemplos mencionados na atividade 1 para produção da apresentação. Serão distribuídos, dez minutos de preparação para todos os grupos e três minutos para cada grupo apresentar a demonstração de afetividade e vice e versa para seus respectivos pares. Após cada exibição comece o questionamento sobre o que o grupo que recebeu a demonstração sentiu e como foi para o grupo apresentador desenvolv desenvolver er a concepção.  Avaliação

Sugere-se uma auto avaliação de seus sentimentos. Das formas de expressar esses sentimentos e como os/as estudantes lidam com a afetividade. Perceba a participação dos/as estudantes e envolvimento deles/as com a atividade.

✅ Aval  Av alii aç ação ão d a aul au l a Formar um grande círculo para partilhar a vivência das atividades com os/as estudantes, convidá-los a autoavaliação, e análise das atividades propostas, refletindo se os objetivos de aprendizagem foram garantidos. Questionar aos alunos sobre a importância de saber expressar os sentimentos e suas afetividades, relacionando com o bem estar e seus projetos de vida.

 Referências   1 - DICIONARIO. Significado dos nomes: Disponível: t.ly/wvmq. Acesso em: 06 de nov. de 2020

2 - S/N. Valores afetivos: características e exemplos Disponível: t.ly/AJOP Acesso em: 05 de nov. de 2020

3 - CABRAL, Gabriela. Afetividade - Mundo Educação. Disponível: t.ly/avHO. Acesso em: 09 de nov. de 2020

4 - BERNARDO, Nairim - Afetividade na Educação Infantil: a importância do afeto para o processo de aprendizagem. Disponível: t.ly/gdKi Acesso em: 10 de nov. de 2020

5 - MARTINO, Luís Mauro. O que é o afeto? Uma Visão a partir de Spinoza. Disponível: t.ly/QHEx . Acesso em: 12 de nov. de 2020.

 

An exo o   Anex O QUE É AFETIVIDADE.

Afetividade é um termo que deriva da palavra afetivo e afeto. Designa a qualidade que abrange todos os fenômenos afetivos. No âmbito da psicologia a afetividade é a capacidade individual de experimentar o conjunto de fenômenos afetivos (tendências, ( tendências, emoções, paixões, sentimentos). A afetividade consiste na força exercida por esses fenômenos no caráter de um indivíduo. A afetividade tem um papel crucial no processo de aprendizagem do ser humano, porque está presente em todas as áreas da vida, influenciando profundamente o crescimento cognitivo. A afetividade potencializa o ser humano a revelar os seus sentimentos em relação a outros seres e objetos. Graças à afetividade, as pessoas conseguem criar laços de amizade entre elas e até mesmo com animais irracionais, isto porque os animais também são capazes de demonstrar afetividade uns com os outros e com os seres humanos. As relações e laços criados pela afetividade não são baseados somente em sentimentos, mas também em atitudes. Isso significa que em um relacionamento, existem várias atitudes que precisam ser cultivadas, para que o relacionamento prospere. dosWallon. grandes pensadores queaabordou o conceito afetividade o psicólogo francêsUm Henri Segundo Wallon, inteligência não é o de elemento maisfoi importante do desenvolvimento humano, mas esse desenvolvimento depende de três t rês vertentes: a motora, motor a, a afetiva afetiva e a cogni cognitiv tiva. a.  Assim, a dimensão biológica e social eram indissociáveis, porque se complementam mutuamente. A evolução de um indivíduo não depende somente da capacidade intelectual garantida pelo caráter biológico, mas também do meio ambiente que também vai condicionar a evolução, permitindo ou impedindo que determinadas potencialidades sejam desenvolvidas. A afetividade surge nesse meio e tem uma grande importância na educação. Valor Va lores es a afetivos fetivos : característic características as e exe exemplo mplo s

Os valores afetivos são os princípios que regem o comportamento das pessoas no reino de sentimentos e emoções. Esse tipo de valores busca satisfazer necessidades básicas do ser humano, como amar e sentir-se amado. Esses valores são os princípios que nos permitem escolher algumas coisas em detrimento de outras. A disciplina que estuda os valores afetivos é a psicologia e seu estudo é considerado de grande importância, pois a maioria de nossas reações ao ambiente circundante responde ao nosso estado afetivo. Além disso, as decisões que tomamos ao longo da vida em termos de trabalho, casamento e família são guiadas pela afetividade. Da mesma forma, esse tipo de valores compete com outros valores que contribuem para governar o comportamento humano, como valores físicos, religiosos, sociais, econômicos, morais, estéticos e intelectuais. As pessoas que alcançam um grande desenvolvimento de valores emocionais, ou que governam suas vidas dando grande importância a elas, são chamadas de pessoas sensíveis. Os valores afetivos são diversos e respondem a diferentes necessidades do plano afetivo da pessoa. Alguns desses valores são os seguintes:

 

 

 Am or:: O amor amplamente compreendido (em relação às pessoas e às coisas) é um  Amor dos valores mais importantes. A coragem nos induz a agir bem com as pessoas que amamos. Esse valor está altamente relacionado a outros valores afetivos, como lealdade e incondicionalidade, entre outros, e governa os vínculos que estabelecemos nos campos de casais, amigos, família etc.  Am i zade: A amizade é o valor que nos leva a ter sentimentos de afeto pelas pessoas,  Ami simplesmente compartilhando alguma afinidade ou característica comum. Responde à necessidade de se sentir amado além do círculo familiar e do parceiro. Gratidão: Esse valor é o que nos permite reconhecer aqueles que nos ajudaram, voluntária ou involuntariamente. É expressa através de ações concretas ou palavras de agradecimento e está intimamente ligada a valores como lealdade e amor, entre outros.  Al egria:  Alegr ia: A alegria é o valor que nos permite manter uma atitude positiva em relação à vida, mesmo em situações negativas. Está associado a atitudes otimistas ou pessimistas em relação à vida. Respeito: Esse valor governa nossa conduta quando nos relacionamos com as atitudes e pensamentos de outras pessoas e quando defendemos nossas próprias convicções. Com base no respeito, os relacionamentos com as pessoas ao nosso redor e consigo mesmos são definidos de maneira responsável e honesta. Este valor está fortemente ligado ao valor da paz. Empatia: É a capacidade de entender os pensamentos e sentimentos dos outros. Esse valor nos dá a capacidade de entender outras pessoas, mesmo que sua situação seja completamente diferente da nossa. Cortesia: A cortesia é o valor que nos induz a criar bons relacionamentos com as pessoas que nos cercam e nos agradam. Sua função final é satisfazer o desejo da pessoa de ser aceita. Responsabilidade: É o valor que nos induz a cumprir os compromissos pessoais assumidos e os estabelecidos com outras pessoas. Esse valor busca satisfação pessoal e durabilidade das relações de afeto estabelecidas. Lealdade: lealdade está intimamente responsabilidade. responsabilidade . É oos valor que nos faz agir com responsabilidade rA esponsabilidade antes e comrelacionada as pessoasà que amamos ou com grupos aos quais pertencemos. Confiança: É um dos valores mais importantes que temos. Uma grande parte dos relacionamentos que mantemos  – não apenas aqueles que pertencem ao plano emocional, mas também ao trabalho ou ao social  – depende desse valor. Confiança é a crença positiva de que podemos obter o que queremos e que os outros se comportarão de uma certa maneira.

capacidade de esperar e entender Paciência: Paciência é o valor que governa nossa capacidade as fraquezas, tanto estrangeiras quanto próprias. Esse valor está presente em todos os contextos do ser humano, pois é na mesma base da reflexão que norteiam nosso comportamento. 

 

 

AULA 04: Não me define! Nesta Aula:

Objetivos de d e Aprendizagem Aprendizagem Promover uma reflexão sobre a qualidade da relação que temos com o nosso corpo utilizando modelos de comportamento (pessoas e/ou situações) para estimular o fortalecimento da autoestima e da autoimagem. 

⏩Objetivos Gerais ● ● ●

Refletir sobre autoimagem.  Compreender a imagem que criamos de nós mesmos/as.  Analisar como a mídia é influenciadora nos padrões de beleza. 

 Material Necessário Necessário ❏  ❏  ❏  ❏ 

      

Revistas. Jornais. Tesoura. Cola.

 ✂  ❏  ❏  ❏ 

Projetor. Computador. Internet.

Roteiro  At  Atii vi vidad dades es Previstas Momento Inicial

Descrição

Previsão de Duração

Sondagem inicial.

5 min

 Atii vi  At vidad dade e1

Ctrl C - Ctrl V

20 min

 Atii vi  At vidad dade e2

Leitura crítica

20 min

 Avali  Av ali ação

 Avali  Av ali ação do pr proc ocess esso. o.

5 min

 

 

 Orientação para as as atividades ati vidades Momento Inicial “relação com o próprio corpo” e conduzir ao questionamento:   a temática Quem Apresentar se sente feliz com o cor corpo po no d ia de hoje?

⏩Objetivos 

Refletir sobre a autoestima e a autoimagem.

Desenvolvimento  Atii vi  At vidad dade e 1 - Ctrl Ct rl C - Ctr l V.

 Objetivos ● ●

Representar os padrões de beleza impostos/idealizad impostos/idealizados os pela sociedade. Criticar o padrão de beleza no qual somos submetidos/as.

Desenvolvimento

Divida a turma em cinco grupos. Leve para a sala de aula diversas revistas e jornais. Oriente para que os/as estudantes criem dois retratos, ironizando através do recorte e da colagem de imagens retiradas das revistas e jornais usando partes do corpo humano, fazendo então uma representação própria dos processos cirúrgicos a que muitas pessoas se submetem para alcançar um ideal de beleza surreal. Após a finalização da construção dos retratos, pedir para que cada grupo apresente para os/as demais colegas como foi o processo de concepção de cada retrato, que expliquem o porquê da escolha de cada recorte e a mensagem que o retrato quer passar. O/A educador/a poderá fazer o questionamento com a turma: - Até que pont ponto o nos sujeitamos a realiza realizarr intervençõ intervenções es em noss o cor corpo po e em m busca busc a de uma beleza estereotipada?   - É poss íve ívell alcançarmos um ideal de belez beleza? a? Estimule a reflexão sobre a construção da atividade.  Avaliação

Avaliar se todos/as os/as estudantes se envolveram na produção da atividade.

 

 At  Atii vi vidad dade e 2 - Leit L eitur ura a críti cr íti ca

 Objetivos ● ●

Reforçar positivamente a valorização pessoal e autoestima através da Perceber o poder da valorização individual. 

leitura.

Desenvolvimento Professor/a, organize a turma em formato circular. Em seguida, peça para que os/as estudantes leiam o texto (em anexo) alternadamente projetado na lousa/ tela. Após a leitura, sugira que os/as estudantes compartilhem/relatem os seus pontos de vista em relação a autora do texto.  Avaliação

Avaliar se todos os/as estudantes se envolveram no debate do texto.

✅ Aval  Av alii aç ação ão d a aul au l a Professor/a,e saber forme oum para a vivência das atividades os/as estudantes quegrande eles/ascírculo acharam dapartilhar aula. Questione a turma se a formacom que eles enxergam e vislumbram a autoimagem sofreu alguma alteração. Avalie se os/as estudantes percebem como são e como está a autoestima de cada um/a.

 Referências 1 - BRINA, Gabriel. Série de Fotomontagens questiona os ideais de beleza. Disponível em: t.ly/7BGl. Acesso em: 11 de nov. de 2020.

2 -  S/N. Um mundo feito de padrões. Disponível padrões.  Disponível em: t.ly/JWIs. Acesso em: 11 de nov. de 2020. 

 

 

An exo o   Anex UM MUNDO FEITO DE PADRÕES. Neste final de semana, estava folheando uma edição da revista Mente e Cérebro, que trazia uma matéria sobre as mudanças cerebrais que ocorrem nas mamães e papais quando o bebê nasce. Junto a esta matéria, havia uma sessão intituladaConfesso Curiosidades, encontrei a informação mostrada na figura abaixo: que na umqual arrepio frio seguiu pela minha espinha e fiquei alguns vários segundos olhando pra essa informação. É realmente algo que nos faz pensar, não é mesmo? Fiquei refletindo sobre as discrepantes diferenças socioeconômicas que existem entre os países, sobre a dificuldade que é ter acesso a necessidades básicas como comida em muitos países, sobre as várias privações que m muitas uitas pessoas têm sofrido. É irônico como temos tentado nos privar de comida por questões de padrões de beleza, enquanto há pessoas que são privadas por questões de não a terem mesmo. E isso me fez refletir sobre toda a estrutura, perspicácia e dinâmica que há por trás dos padrões de beleza. Pois é! Você já parou para pensar que os padrões de beleza sempre refletem a minoria da população? Em locais e épocas, como, por exemplo, países mais pobres ou épocas de fome, em que há escassez de alimentos, são considerados bonitos (ou bonitas, porque geralmente o impacto é maior nas mulheres) aqueles que possuem maior reserva adiposa, ou seja, mais gordinhos. Em locais e épocas em que há abundância de comida: Pá! As mais bonitas são aquelas mais magras, que conseguem se privar de tanta fartura. Interessantemente assustador, né? Quando construímos esse cenário, percebemos que os padrões de beleza não existem à toa. Eles estão apoiados em questões econômicas e até mesmo políticas. Desde crianças, recebemos informações e imagens de que existe um padrão a ser seguido (não só em relação à beleza, mas à instrução acadêmica, carreira, produtividade...). Estamos expostos à imagens, vídeos e informações que nos mostram como devemos parecer, as quais são apoiadas por elogios em relação àquilo que temos de "bonito" e ccríticas ríticas severas daquilo que temos "de feio". Aquilo que temos de único, de diferente, passa a ser feio, e precisa ser mudado. E ninguém quer ser diferente, porque ser diferente traz uma sensação de não se encaixar. Quem é diferente, é visto como sem valor. Quanto mais uniforme uma sociedade for, mais conforto psicológico ela trará. E nesta constante busca de parecermos com um padrão, acabamos vivendo em meio a uma constante insatisfação. Sempre há algo a ser melhorado, a ser mudado, a ser consertado. Nunca somos suficientes. E estamos sempre insatisfeitos. A insatisfação é um sentimento que incomoda, que mina nossa alegria de viver. E, assim, buscamos vários métodos para eliminá-la, e o mais rápido possível, de preferência: novas dietas, novos alimentos, novos produtos, novos cremes, novos tratamentos, novas cirurgias... Alguns autores trazem: "Se tivéssemos uma população muito satisfeita consigo mesma, com seus corpos e aparência, já imaginaram quantas indústrias de cosméticos, de produtos alimentícios, de emagrecimento iriam falir? " Pois é... a constante insatisfação corporal gerada pelos padrões de beleza entrega bastante dinheiro e poder em muitas mãos. Os autores também apontam a importância política desses padrões de beleza. Segundo a autora Naomi Wolf, a dieta é o sedativo político mais poderoso na história das mulheres. O foco no corpo feminino, na beleza e em manter-se dentro dos padrões aceitos pela sociedade são formas de manter as mulheres sob controle. Uma população insatisfeita consigo mesma e que investe muito tempo, dinheiro, esforços em formas de contornar esta insatisfação, não tem muito tempo para pensar em assuntos importantes da sociedade, certo? E muitas vezes, nem parar seguir seus sonhos e ser feliz. "A perfeição é a doença da nação. A beleza machuca. Mas você não pode reparar o que não consegue ver. É a alma que precisa de cirurgia"  Beyoncé   'Pretty Hurts', Beyoncé Então, fica a reflexão: O que realmente é beleza? O que realmente é ser belo? Será que não estamos enxergando oforma? mundo e nós mesmos através dos óculos dos padrões de beleza?  Quanta beleza e cor estamos deixando de ver dessa Nathália Petry

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