Escola Secundária do Padrão da Légua
PROJECTO DE EDUCAÇÃO SEXUAL
Julho de 2010 2
ÍNDICE
1. 2. 3. 4. 5.
Introdução ..................................................................... ............................... .......................................................................... ......................................................pág ..................pág 4 Conceito da sexualidade............................................. sexualidade..................................................................................... .........................................................pág .................pág 4 A Educação Educação sexual em Contexto Escolar............................................... Escolar............................................................................pág .............................pág 5 A Relação escola Família............................................................ Família....................................................................................................p ........................................pág ág 7 Desenvolvimento Desenvolvimento do projecto................................................................ projecto...............................................................................................pág ...............................pág 7 5.1. Conteúdos e Objectivos................................................................... Objectivos...........................................................................................pág ........................pág 9 5.1.1. Conteúdos Mínimos a abordar abordar nas ACND................................. ACND..................................................pág .................pág 11 5.2. Metodologia Metodologia e Estratégias............................................................ Estratégias......................................................................................pág ..........................pág 16 5.3. Planificaçãp................................................................... Planificaçãp........................................................................................................... .........................................pág .pág 19 5.4. Calendarização....................................... Calendarização........................................................................... .............................................................. .......................... pág 19 5.5. Avaliação................................................................... Avaliação................................................................................................. ............................................ .............. pág 19 6. Materiais Recomendados................................... Recomendados........................................................................ ...............................................................pág ..........................pág 20 6.1. Livros disponíveis disponíveis na Biblioteca da Escola......................................................... Escola............................................................. pág 20 6.2. Vídeos disponíveis disponíveis na Biblioteca da Escola....................................................... Escola...........................................................pág ....pág 22 6.3. Materiais disponíveis no GIAA........................................................................ GIAA................................ ...............................................pág .......pág 22 6.4. Filmes (sinopses)..................................................................... (sinopses).................................................................................................. ..............................pág .pág 23 6.5. Outros documentos.................................. documentos........................................................................ ..............................................................pág ........................pág 25 7. Contactos de Interesse.................................................. Interesse...................................................................................... ....................................................pág ................pág 26 8. Ligações de interesse................................................................... interesse.............................................................................................. .....................................pág ..........pág 26 9. Legislação................................................................. Legislação..................................................................................................... .........................................................pág .....................pág 26 Agradecimentos........................................................................................................................pág 28 ANEXOS...................................................................................................................................pág 29 ANEXO I. Planificação Curricular..............................................................................................pág 30 ANEXO II. Necessidades detectadas.......................................................................................pág 32 ANEXO III.Metodologia de Projecto..........................................................................................pág 34 ANEXO IV. Técnicas.................................................................................................................pág 35 ANEXO V. Indicadores de Avaliação........................................................................................pág 38 ANEXO VI Guião dos Filmes Educativos Educativos da Flaminia..............................................................pág Flaminia................................................. .............pág 41 ANEXO VII. Guião dos Filmes que fazem parte dos Kit..........................................................pág Kit................................................. .........pág 50
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ÍNDICE
1. 2. 3. 4. 5.
Introdução ..................................................................... ............................... .......................................................................... ......................................................pág ..................pág 4 Conceito da sexualidade............................................. sexualidade..................................................................................... .........................................................pág .................pág 4 A Educação Educação sexual em Contexto Escolar............................................... Escolar............................................................................pág .............................pág 5 A Relação escola Família............................................................ Família....................................................................................................p ........................................pág ág 7 Desenvolvimento Desenvolvimento do projecto................................................................ projecto...............................................................................................pág ...............................pág 7 5.1. Conteúdos e Objectivos................................................................... Objectivos...........................................................................................pág ........................pág 9 5.1.1. Conteúdos Mínimos a abordar abordar nas ACND................................. ACND..................................................pág .................pág 11 5.2. Metodologia Metodologia e Estratégias............................................................ Estratégias......................................................................................pág ..........................pág 16 5.3. Planificaçãp................................................................... Planificaçãp........................................................................................................... .........................................pág .pág 19 5.4. Calendarização....................................... Calendarização........................................................................... .............................................................. .......................... pág 19 5.5. Avaliação................................................................... Avaliação................................................................................................. ............................................ .............. pág 19 6. Materiais Recomendados................................... Recomendados........................................................................ ...............................................................pág ..........................pág 20 6.1. Livros disponíveis disponíveis na Biblioteca da Escola......................................................... Escola............................................................. pág 20 6.2. Vídeos disponíveis disponíveis na Biblioteca da Escola....................................................... Escola...........................................................pág ....pág 22 6.3. Materiais disponíveis no GIAA........................................................................ GIAA................................ ...............................................pág .......pág 22 6.4. Filmes (sinopses)..................................................................... (sinopses).................................................................................................. ..............................pág .pág 23 6.5. Outros documentos.................................. documentos........................................................................ ..............................................................pág ........................pág 25 7. Contactos de Interesse.................................................. Interesse...................................................................................... ....................................................pág ................pág 26 8. Ligações de interesse................................................................... interesse.............................................................................................. .....................................pág ..........pág 26 9. Legislação................................................................. Legislação..................................................................................................... .........................................................pág .....................pág 26 Agradecimentos........................................................................................................................pág 28 ANEXOS...................................................................................................................................pág 29 ANEXO I. Planificação Curricular..............................................................................................pág 30 ANEXO II. Necessidades detectadas.......................................................................................pág 32 ANEXO III.Metodologia de Projecto..........................................................................................pág 34 ANEXO IV. Técnicas.................................................................................................................pág 35 ANEXO V. Indicadores de Avaliação........................................................................................pág 38 ANEXO VI Guião dos Filmes Educativos Educativos da Flaminia..............................................................pág Flaminia................................................. .............pág 41 ANEXO VII. Guião dos Filmes que fazem parte dos Kit..........................................................pág Kit................................................. .........pág 50
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1. Introdução O conceito actual de saúde preconiza a integração de intervenções preventivas globais, através da promoção de competências pessoais e sociais para a saúde. O Despacho nº 25 995/2005 e o edital da DGIDC de 2 de Fevereiro de 2006, enquadram o desenvolviment o de um processo de implementação de programas e projectos sobre ―Educação para a Saúde‖ nas escolas, nos quais se inclui uma componente de Educação Sexual. O
Despacho nº 15 987/2006 de 27 de Setembro, assim como os relatórios produzidos produzidos pelo Grupo de Trabalho para a Educação Sexual, vêm reforçar que a Educação Sexual faz parte da componente da Educação para a Saúde. O Relatório Final do GTES veio enquadrar a educação sexual como uma das quatro componentes prioritárias do Projecto de Educação para a Saúde (PES). Sendo assim, a Educação Sexual é obrigatória em todos os estabelecimentos de ensino, devendo fazer parte integrante do Projecto Educativo de Escola e tendo sempre em conta a especificidade da comunidade escolar (GTES, Relatório Final, 2007: 4). É essencial que as escolas ajudem os seus alunos a desenvolver um conjunto de competências que lhes permitam encontrar uma conduta sexual que contribua para a sua realização pessoal ao longo da vida. Recentemente, a Lei n.º 60/2009 de 6 de Agosto, regulamentada pela Portaria nº 196A/2010 de 9 de Abril, ―Estabelece o regime de aplicação da Educação Sexual em meio escolar‖, tornando obrigatória a abordagem da Educação Sexual em contexto de sala de aula, pela necessidade de uma abordagem do tema de uma forma explícita, intencional e pedagogicamente pedagogicamente estruturada. Deste modo, é nosso propósito trabalhar para que a Educação Sexual seja implementada de forma gradual e equilibrada na nossa Escola, no respeito pelas orientações legais, tendo em conta as questões e os anseios dos alunos e as preocupações dos pais e encarregados de educação. A sua implementação deverá ocorrer numa perspectiva interdisciplinar, ser da responsabilidade de cada Conselho de Turma . ―Os conteúdos da Educação sexual são desenvolvidos no quadro das Áreas curriculares não disciplinares e deve m respeitar a transversalidade inerente às várias disciplinas, integrando-se igualmente nas áreas curricularers disciplinares‖ Ponto 3, artigo 2º da Portaria nº 196-A/2010 de 9 de Abril). Cabe-nos, ainda, clarificar que a Educação Sexual que preconizamos parte da perspectiva de desenvolvimento da pessoa, na sua globalidade, uma vez que a sexualidade é considerada uma força estruturante no processo de evolução individual. 2. Conceito de Sexualidade A Sexualidade, para a maior parte das pessoas, resume-se ao sexo e ao sistema reprodutor. No entanto, a Sexualidade é muito mais abrangente, como se percebe na definição de Sexualidade dada pela OMS: 4
“ (... ) )
É um aspecto central do ser humano, que acompanha toda a vida e que envolve o sexo, a identidade, papéis de género, orientação sexual, o erotismo, o prazer, a intimidade e a reprodução. A sexualidade é vivida e expressa em pensamentos, fantasias, desejos, crenças, atitudes, valores, comportamentos, comportamentos, práticas, papéis e relações. Se sexualidade pode incluir todas estas dimensões, nem sempre todas elas são experenciadas experenciadas ou expressas. A sexualidade é influenciada pela interacção de factores biológicos, psicológicos, sociais, giosos e espirituais.” económicos, culturais, éticos, legais, reli giosos Em suma, a Sexualidade engloba: • Identidade de género (masculino/feminino); • Os afectos e a auto -estima, isto é, os nossos sentimentos em relação a nós próprios e em
relação aos outros, em relação a todas as mudanças do nosso corpo, etc. • Todas as alterações físicas e psicológicas ao longo da nossa vida; • Conhecimento da anatomia - fisiologia do sexo feminino e masculino; • Higiene na puberdade; • A gravidez, o parto, a maternidade e a paternidade; • Os métodos contraceptivos; • As doenças sexualmente transmissíveis.
3. A Educação Educação Sexual em Contexto Contexto Escolar Escolar A Educação Sexual é uma componente da Educação para a Saúde e inclui diversos aspectos da sexualidade e das relações que estabelecemos com os outros. Ao falarmos de Educação Sexual falamos das nossas emoções e afectos, do nosso corpo, da forma como nos expressamos, expressamos, falamos de sentimentos, sentimentos, falamos de relações interpessoais. interpessoais. Este projecto pretende promover a discussão, análise e reflexão que conduza a uma vivência da sexualidade esclarecida e responsável dos nossos jovens. A escola, enquanto espaço de grande importância na socialização das/dos jovens, é também um local de grande permanência temporal onde se realiza uma boa parte das aprendizagens aprendizagens básicas de todos t odos os indivíduos. O que somos, pensamos, fantasiamos, desejamos e fazemos ao nível sexual é resultado de um processo contínuo de aprendizagens, interacções e reflexões realizado em todos os círculos de vida e actividade humanas, nomeadamente no contexto familiar, nas relações entre os pares e nos contextos social de aprendizagem formal (a escola ou as religiões, por exemplo) e informal (nomeadamente o universo mediático típico das sociedades modernas). Estes processos são contínuos e feitos de mensagens contraditórias, por 5
vezes até conflituais. É neste contexto que, mediante diferentes influências e experiências, se vai formando a identidade sexual. A abordagem de temas sexuais na escola pode contribuir para o desenvolvimento de determinadas competências sociais, pois a frequência de programas de educação sexual aumenta os comportamentos preventivos, preventivos, assim como os mecanismos da tomada t omada de decisões, a utilização dos recursos disponíveis e as capacidades de comunicar. O trabalho de Educação Sexual também contribui para o desenvolvimento da auto-estima e para a prevenção de problemas graves, como o abuso sexual e a gravidez indesejada. A escola, por ser um espaço de ensino formal e de saberes interdisciplinares, é capaz de transmitir conhecimentos técnicos e científicos que, muitas vezes, as famílias não podem promover devido à sua natureza informal, à sua deficiente preparação e à dificuldade de comunicação de muitos progenitores. Os jovens, ao terem um suporte de informação suficiente, podem partir para a vivência da sexualidade com ideias correctas, adoptando comportamentos adequados e portanto responsáveis. Em síntese, a Educação Sexual é um processo pelo qual se obtém informação, se desenvolvem atitudes e se desmestificam crenças acerca da sexualidade e do comportamento sexual. De acordo com a Lei n.º 60/2009 de 6 de Agosto (artigo 2º) constituem finalidades da educação sexual: a ) A valorização da sexualidade e afectividade entre as pessoas no desenvolvimento individual, individual, respeitando o pluralismo pluralismo das concepções existentes na sociedade portuguesa;
b ) O desenvolvimento de competências nos jovens que permitam escolhas informadas e seguras no campo da sexualidade; c ) A melhoria dos relacionamentos afectivo – sexuais dos jovens; d ) A redução de consequências negativas dos comportamentos sexuais de risco, tais como a gravidez não desejada e as infecções sexualmente transmissíve transmissíveis; is; e ) A capacidade de protecção face a todas as formas de exploração e de abuso sexuais; f ) O respeito pela diferença entre as pessoas e pelas diferentes orientações sexuais; g ) A valorização de uma sexualidade responsável e informada; h ) A promoção da igualdade entre os sexos; i ) O reconhecimento da importância de participação no processo educativo de encarregados de educação, alunos, professores e técnicos de saúde; j ) A compreensão científica do funcionamento dos mecanismos biológicos reprodutivos; 6
l ) A eliminação de comportamentos baseados na discriminação sexual ou na violência em função do sexo ou orientação sexual. Acrescenta-se, ainda, como finalidade: - O desenvolvimento das vertentes de pesquisa e intervenção, promovendo a articulação dos diferentes conhecimentos disciplinares e não disciplinares. 4. Relação Escola – Família O trabalho de Educação Sexual compreende a acção da escola como complemento à educação dada, desde logo, pela família. Sabemos que o ideal seria os pais estarem receptivos a responder às dúvidas dos filhos, mas por vezes a inibição de uns ou de outros impede o diálogo. Os professores podem ajudar, dando as respostas adequadas a quem está a crescer. Sendo assim, cabe à escola informar os familiares dos alunos sobre os objectivos e conteúdos da Educação Sexual, incluída na proposta curricular, e explicitar os princípios norteadores do trabalho (artigo 11º da Lei n.º 60/2009 de 6 de Agosto; GTES, Relatório Final, 2007) A implementação, com êxito, da Educação Sexual na escola, depende, em grande parte, do apoio dos pais/ Encarregados de Educação. Não compete à escola, em nenhuma situação, julgar como certa ou errada a educação que cada família oferece. O papel da escola é abrir espaço para que a pluralidade de concepções, valores e crenças sobre sexualidade, se possam expressar. Da articulação Escola - família espera-se que se cumpram os seguintes objectivos:
Promover a participação das famílias no processo educativo dos seus filhos e educandos; Valorizar as iniciativas de pais no domínio da Sexualidade, por exemplo, a realização de encontros, debates e formação.
5. Desenvolvimento do Projecto A Educação Sexual em meio escolar não pode posicionar-se em relação a qualquer atitude ou quadro de valores que não sejam consensuais, pois o que está em causa é o desenvolvimento psicoafectivo dos jovens, a auto-estima, o respeito pelos outros, o envolvimento pessoal, o lado dos afectos, do prazer, das emoções, da alegria, da angústia. A planificação do Projecto de Educação Sexual de Turma, deve integrar o Projecto Curricular de Turma e, como tal, deve ser planeado em Conselho de Turma e discutido com os alunos. Apesar da responsabilidade do desenvolvimento do Projecto ser do Director de Turma, é essencial haver interdisciplinaridade porque nos parece importante que se aplique o conceito de 7
transversalidade que o tema ―sexualidade‖ apresenta (ponto 1 do Artigo 7.º da Lei n.º 60 de 6 de Agosto de 2009), já que é transversal à vida, sendo uma área aberta ao pensar, ao diálogo e ao questionamento que integra a formação pessoal, social e moral. Seguindo a metodologia de projecto, em primeiro lugar, dever-se-á em reunião de Conselho de Turma: 1º - fazer o diagnóstico da situação em que se encontra a turma: procedendo ao levantamento das necessidades, problemas, potencialidades e interesses dos alunos ao nível da sexualidade, mediante a aplicação de questionários (ver anexos do documento: Qualidade.de.Vida.KIDSCREEN - www.fmh.utl.pt/aventurasocial), caixas de perguntas, fichas de trabalho ou recorrer a dados já existentes;
fazendo o cruzamento entre os dados obtidos e as áreas/temas inseridos nos conteúdos mínimos de Educação Sexual constantes da Portaria nº 196-A/2010 de 9 de Abril e referenciados no ponto 5.1.1., de forma a seleccionar os conteúdos e temas a abordar por ciclo e em cada turma, podendo recorrer-se a uma grelha de registo (Anexo II);
2º - formular objectivos concretos e mensuráveis. Para cada conteúdo mínimo, a abordar em cada um dos ciclos, a Equipa do PES fez a compilação de objectivos, no sentido de facilitar a interpretação dos mesmos; 3º - definir estratégias/actividades de intervenção, considerando que as mesmas são as grandes opções que o projecto faz quanto às possíveis linhas de orientação, articulando recursos com objectivos. Depois do diagnóstico, é necessários decidir como intervir, tendo em conta os recursos existentes e, sempre que se justifique, envolver parceiros (iniciativas e visitas a realizar, entidades, técnicos e especialistas externos à escola a convidar…); 4º- elaborar o plano de acção que determina a sequência organizada das tarefas, sendo crucial identificar as actividades prioritárias e determinantes. Dever-se-á, pois, começar pelas mais pertinentes. Na prática, o plano deve responder às seguintes questões (Anexo I):
Porque razão fazer este plano?
Que deve ser feito (actividades e recursos)?
Onde deve ser posto em prática?
Quando deve ser feito (calendarização)?
Como deve ser feito (meios e métodos)?
5º - avaliar o grau de consecução das actividades/projecto (estabelecer um plano de avaliação); 8
6º - publicitar os resultados e estudo das estratégias para prossecução do projecto. Para melhor entendimento consultar o anexo III. É importante referir que o plano de acção é dinâmico, podendo a qualquer momento e, sempre que se justifique, abordar-se uma temática considerada prioritária em detrimento de outra previamente seleccionada. Serão disponibilizados pela Equipa alguns materiais pedagógicos para apoio às actividades. Será ainda facultada uma relação de recursos existentes na Biblioteca da Escola e no GIAA. Contudo, cada professor pode e deve, dentro da sua planificação, procurar reunir outro tipo de informação/material. A equipa do PES estará sempre disponível para, dentro das suas competências e disponibilidade, colaborar com todos os intervenientes no desenvolvimento deste projecto de Educação Sexual, tendo sendo presente que a educação para a saúde será tanto mais profícua quanto maior for o comprometimento dos elementos da comunidade educativa e do seu meio envolvente. 5.1 Conteúdos e Objectivos A sexualidade é uma das componentes essenciais do corpo, da vida e das relações interpessoais dos seres humanos, pelo que a Educação Sexual deve ser entendida como um processo global da Educação que engloba as dimensões Psico-afectiva, Sociocultural e Biológica.
A educação sexual em meio escolar tem como grande objectivo contribuir, ainda que parcialmente, para uma vivência mais informada, mais gratificante, mais autónoma e mais responsável da sexualidade.
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Os objectivos a desenvolver nos alunos em Educação Sexual podem ser agrupados em três domínios: Conhecimento (aumentar e consolidar), Atitudes (desenvolver) e Competências individuais (desenvolver).
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5.1.1. Conteúdos mínimos a abordar nas áreas disciplinares e/ou nas áreas curriculares não disciplinares
3º CICLO
DIMENSÃO DA SEXUALIDADE PSICOAFECTIVA
Identidade e sexualidade
Sexualidade e Relações interpessoais
(Conforme quadro anexo à Portaria nº 196-A/2010 de 9 de Abril) )
1.Compreensão da sexualidade como uma das componentes mais sensíveis da pessoa, no contexto de um projecto de vida que integre valores (ex: afectos, ternura, crescimento e maturidade emocional, capacidade de lidar com frustrações, compromissos, abstinência voluntária) e uma dimensão ética.
l i t t
t
e d o t i e c n o C
i
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t
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Conhecer o significado das palavras puberdade e Adolescência Descrever as mudanças físicas e psicossociais que lhe estão associadas Valorizar a passagem ao estado adulto como a aquisição de um maior número de competências e responsabilidades
Distinguir identidade sexual de papel de género
Analisar criticamente os papéis vigentes de género
Assumir papéis discriminatórios
de
género
igualitários,
não
Ser capaz de dialogar com pessoas do outro sexo
Gerir cognições e emoções, o enamoramento e o
amor….
Compreender a importância dos sentimentos na nossa sexualiade
Aceitar a própria identidade sexual
Conhecer as várias orientações sexuais
Respeitar a orientação sexual de cada um
Reconhecer que a orientação sexual é uma questão do foro privado de cada um e não pode dar azo a discriminação do indivíduo
l
i
s a s o r o s e õ ç a l e R
e o e ã d ç a a d i c i l n a u u x m e o s C
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Reconhecer a sexualidade como uma expressão fundamental da vida que mediatiza todo o nosso ser Compreender a maneira como os valores afectam os comportamentos Descrever diferentes tipos de compromisso nas relações inter-pessoais Distinguir entre desejo, atracção, e enamoramento Valorizar o papel da comunicação, intimidade, atracção, afecto e compromisso nas relações interpessoais Incentivar a reflexão crítica acerca comportamentos na área da sexualidade
dos
Saber respeitar, aceitar ou recusar sentimentos, afectos, desejos, intenções e decisões dos outros Distinguir relações afectivas de relações abusivas Adquirir competências sociais para prevenir maus tratos e aproximações abusivas Saber como se deve reagir em caso de agressão sexual Libertar-se de relações violentas/negativas, mesmo com esforço e sofrimento Saber a quem recorrer em caso de agressão sexual
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DIMENSÃO DA SEXUALIDADE SOCIOCULTURAL
Sexualidade e Sociedade
(Conforme quadro anexo à Portaria nº 196-A/2010 de 9 de Abril) )
2 .Conhecimento das taxas e tendências de maternidade na adolescência e compreensão do respectivo significado 3 .Conhecimento das taxas e das tendências interrupções voluntárias de gravidez, suas sequelas e respectivo significado
a a i n c n z ê e c d i s e v l a o r d G a
e d a i e d i l l a a u e x e S
I
a r a u t n l e u d c a a d i n l a e u a i x r e ó S t s i h
4 .Compreensão da noção de parentalidade no quadro de uma saúde sexual e reprodutiva saudável e responsável. 5 .Saber como se protege o seu próprio corpo, prevenindo a violência e o abuso físico e sexual e comportamentos sexuais de risco, dizendo não a pressões emocionais e sexuais.
s i a u x e s s i é p a P
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o t n r e a i i m l a m e a n f a l P
l a i c r e m o C o x e S
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Compreender o que é uma maternidade/paternidade responsável; Consciencializar-se que a maternidade e paternidade devem resultar de uma opção voluntária e consciente. Conhecer a realidade social e pessoal de uma Gravidez não desejada Identificar as implicações da gravidez na adolescência: aspectos sociais e Individuais. Reconhecer que os adolescentes são um grupo de risco em relação à gravidez não desejada Reconhecer que a responsabilidade de uma gravidez não desejada é dos dois elementos do casal Considerar a gravidez não desejada como um comportamento irresponsável do casal para com a sociedade e para com o próprio. Conhecer as consequências pessoais e sociais no caso de uma gravidez não desejada Adquirir competências sociais que permitam evitar a gravidez não desejada. Saber o que é a Interrupção voluntária da Gravidez (IVG) Reconhecer as repercussões individuais e sociais da IVG Conhecer a problemática legal, social e pessoal acerca da IVG. Compreender que em todas as sociedades há regras de comportamento sexual Compreender a maneira como os valores afectam os comportamentos Conhecer as mudanças sociais na estrutura familiar e os tipos de famílias actuais Reconhecer os valores da família daqueles que rodeiam os jovens e deles mesmos Reconhecer a importância pessoal da família, como núcleo que satisfaz necessidades afectivas básicas Conhecer o conceito de planeamento familiar Priorizar o dia-a-dia e construir uma vida com projecto (familia, amigos, lazer, escola) Conhecer os Centros de saúde e os CAJ da localidade, e o seu funcionamento a nível de planeamento familiar Reconhecer situações de abuso sexual, as estratégias dos agressores e identificar soluções e procurar ajuda; Ser capaz de adoptar comportamentos de prevenção face a riscos para a saúde, nomeadamente na esfera sexual e reprodutiva. Desenvolver comportamentos assertivos
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DIMENSÃO DA SEXUALIDADE BIOLÓGICA
Corpo Sexuada
Saúde Sexual e Reprodutiva
(Conforme quadro anexo à Portaria nº 196-A/2010 de 9 de Abril) )
8 .Compreensão da prevalência, uso e acessibilidade dos métodos contraceptivos e conhecer, sumariamente, os mecanismos de acção e tolerância (efeitos secundários . 7 .Compreensão do ciclo menstrual e ovulatório.
6.Compreensão da fisiologia geral da reprodução humana.
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z e d i v a r o G t r o a ã p ç e p e c n o C
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ã ç a l s s i g o e s r l / u s c e e t R n e t s i x e
9 .Compreensão da epidemiologia e prevalência das principais IST em Portugal e no mundo (incluindo infecção por VIH/vírus da imunodeficiência humana - VPH2/vírus do papiloma humano - e suas consequências) bem como os métodos de prevenção.
o t n e m a t r o p m o C
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e d ú a S a d a r u t l u C
Aprofundar conhecimentos sobre os m ecanismos da reprodução humana: fecundação, gestação e nascimento; Conhecer os órgãos constituintes dos aparelhos reprodutor masculino e feminino. Cnhecer as suas funções Descrever os órgãos responsáveis pela reprodução no homem e na mulher Conhecer as fases fundamentais que ocorrem na reprodução humana (Gametogénese, fecundação e desenvolvimento embrionário) Aprofundar os conhecimentos sobre o ciclo ovárico e uterino e as suas implicações na reprodução humana Compreendera importância da regulação hormonal na reprodução humana. Saber determinar o período ovulatório Descrever o processo de espermatogénese e ejaculação Conhecer as condições necessárias para ocorrer a f ecundação Adquirir àvontade no uso adequado de léxico associado à sexualidade Conhecer os diferentes métodos contraceptivos, as vantagens e inconvenientes de cada um, a sua eficácia e tolerância; Conhecer a forma de uso dos métodos contraceptivos Compreender a contracepção como responsabilidade masculina e feminina. Saber onde e como se podem obter os métodos contraceptivos mais adequados ao jovem Saber como preservar a sua saúde e bem estar físico, mental e relacional. Analisar as causas sociais da expansão das IST entre a população Conhecer as IST mais frequentes e os modos de transmissão de cada uma delas; Descrever as principais IST Descrever os sintomas mais importantes de cada uma delas Conhecer os serviços de apoio de IST Ser capaz de adoptar comportamentos informados em matérias como a contracepção e a prevenção das ITS. Conhecer os serviços adequados e os recursos existentes para a resolução de situações relacionadas com a saúde sexual e reprodutiva
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Ensino Secundário Na abordagem das temáticas seleccionadas em cada turma deve estar sempre presente a compreensão ética da sexualidade humana.
No Ensino Secundário, sempre que os conteúdos programáticas das diferentes áreas curriculares disciplinares (Português, Línguas Estrangeiras, Filosofia, História, Biologia, Psicologia, História da Cultura e das Artes, Oficina de Artes, entre outras) se relacionem com os conteúdos mínimos avançados pelos Ministérios da Saúde e da Educação, devem os professores abordar com os alunos as temáticas respectivas, sem prejuízo do recurso ao GIAA, técnicos convidados ou saídas externas. No 12º ano, na Área de Projecto, sempre que possível, os alunos devem desenvolver conteúdos da Educação Sexual respeitando a transversalidade inerente às várias disciplinas. A Educação Física, conforme recomendação do GTES, é o espaço lectivo primordial para se fazer educação para a saúde, uma vez que esta disciplina atravessa todo o ensino secundário sendo uma das suas finalidades ―a formação eclética do aluno e a realização de objectivos de domínio social, prevendo- se a inclusão de matérias alternativas‖. 14
Ensino Profissional No Ensino Profissional, a educação sexual será da responsabilidade do professor de Área de Integração (AI), podendo ainda ser abordada em áreas curriculares disciplinares com conteúdos da educação sexual. Assim respeitando o consignado no Despacho Nº 14758/2004, de 23 de Julho que define as condições essenciais de gestão pedagógica e organizacional dos cursos profissionais ministrados em escolas públicas e de forma a compatibilizar a Educação Sexual nas turmas do Ensino Profissional em concordância com o legislado na Portaria n.º 196-A/2010, de 9 de Abril, propõe-se que na planificação da disciplina de Área de Integração se acorde, sem descurar o cumprimento das orientações estipuladas no respectivo programa, que o professor inclua a leccionação dos seguintes Temas:
Área I Unidade 1 Área I Unidade 2
Tema 1.2. Pessoa e Cultura
Área III Unidade 7 Área III Unidade 9
Tema 7.1. Cultura Global ou Globalização das Culturas
Tema 2.1. Estrutura Familiar e Dinâmica Social
Tema 9.1. Os fins e os meios: que ética para a vida humana
Em Conselho de Curso, deverá ser ajustada, para a disciplina de Área de Integração, a organização de módulos transversais que melhor permita a abordagem científica da Educação Sexual, de acordo com a linha de coerência interna adoptada quer para a leccionação da disciplina, quer na planificação do Projecto de Educação Sexual de Turma que, paralela e transversalmente, integra intervenções de outras disciplinas. As articulações entre disciplinas e o tempo destinado à leccionação dos temas em questão em Área de Integração, deverão ser ponderados em Conselho de Curso de forma a cumprir a Lei 60/2009.
No Curso de Educação e Formação (CEF) a educação sexual será ministrada na disciplina de Cidadania e Mundo Actual (CMA). Conteúdos curriculares Comunicação e Relações Interpessoais. Direitos de Cidadania: O direito de Todos termos Direitos. Direitos Humanos: A Longa História dos Direitos e Liberdades. Fecundidade e Envelhecimento: Famílias em Mudança. Género e Igualdade: Todos os Homens são Livres, e as Mulheres? Promover a Saúde: As doenças do nosso Tempo. Sociedade Civil: As Múltiplas pertenças.
Calendarização
A fixar em função do grupo/turma, da negociação e de acordo com o projecto.
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5.2 Metodologia e Estratégias O programa de Educação Sexual deve estar centrado nas necessidades da população, isto é, ter em atenção as características e vivências da faixa etária da população a que se destinam, bem como a identificação das suas necessidades. Centrado em metas como são a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de atitudes e competências pessoais e sociais, é muito importante que se escolham e usem as estratégias e metodologias mais ajustadas e adequadas à caracterização sociocultural, feita pelo Director de Turma, dos alunos das turmas. Na verdade, o modo como a Educação Sexual é posta em prática pode estabelecer toda a diferença. A experiência diz que são as metodologias participativas as que melhor possibilitam o desenvolvimento de saberes e competências, já que são essas que promovem o aluno como principal agente da sua própria aprendizagem. As metodologias participativas expressam-se na utilização de um conjunto muito vasto de técnicas (ver exemplos no anexo IV). Não sendo o nosso objectivo descrevê-las exaustivamente, parece-nos sim importante, abordar algumas das mais frequentemente utilizadas: a) Trabalho de pesquisa O trabalho de pesquisa ajuda o aluno a clarificar ideias, levando-o a interrogar-se sobre os diferentes aspectos do tema em estudo. A pesquisa de informação pode ser feita com base em inúmeras e diversificadas fontes: livros, revistas, jornais, Internet, etc., podendo recorrer-se também a entrevistas, trabalho de campo, arquivos e visitas de estudo. Deve ter -se em conta dois aspectos principais: 1- Fazer um plano de trabalho e definir que informações são necessárias; 2- Reorganizar as informações e apresentação finais, sob a forma de um texto escrito, painel ou uma apresentação oral. Estes trabalhos podem constituir óptimos momentos de reflexão e divulgação de informação a toda a comunidade educativa. b) Brainstorming ou «Tempestade de ideias» Consiste em listar, sem a preocupação de discutir num primeiro momento, todas as sugestões que o grupo ou a turma fazem sobre determinada questão ou problema (ex: sexualidade é...). A lista deve ser constituída por palavras ou frases simples. Após as sugestões dos alunos deve-se aprofundar a discussão e esclarecer as dúvidas e as ideias erradas. c) Resolução de problemas Mediante a utilização de histórias, casos reais ou dilemas morais, incentiva-se a discussão para a resolução de problemas comuns com os quais os alunos podem vir a ser confrontados. Os jornais, as revistas ou as histórias populares podem ser utilizados de formas diferentes:
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• pode ser utilizada uma história sem final e, nesse caso, p edir-se-á aos grupos ou à turma que
criem um ou vários finais possíveis; • pode ser utilizada uma história pedindo aos participantes para atribuírem diferentes valores às
várias personagens; • pode-se pedir ao(s) grupo(s) que identifique(m) uma ou várias soluções para cada caso. d) Jogos de clarificação de valores Consiste em promover o debate entre posições diferentes (podendo ou não chegar-se a consenso), através da utilização de pequenas frases que sejam opinativas e polémicas. Pode-se pedir a um dos participantes para assumir a defesa da opinião expressa na frase, a um segundo para a atacar (ainda que essas não sejam as suas posições na realidade) e a um terceiro ainda que observe o debate, para depois o descrever ao grande grupo. Podem utilizar-se escalas do tipo «concordo totalmente», «concordo em parte», «é-me indiferente», «discordo em parte» e «discordo totalmente», fazendo mover as pessoas na sala para cada uma das posições (que são afixadas nas paredes), ou utilizando as opiniões individuais para o debate em pequenos grupos e, numa fase posterior, em grande grupo. e) Utilização de questionários Em geral, os questionários são utilizados para recolher conhecimentos e opiniões existentes. No entanto, também podem ser utilizados para transmitir (e não apenas para avaliar) conhecimentos. Preenchidos os questionários, individualmente ou em grupo, pode-se depois responder às perguntas em grande grupo. f) Roleplay ou dramatização Consiste na simulação de pequenos casos ou histórias em que intervêm o número de personagens desejadas. Funciona bem quando são os próprios alunos, em grupo, a elaborarem o texto dramático. As dramatizações não devem ser longas (cerca de 10 minutos) e devem ser complementadas com debate em pequeno ou em grande grupo. É uma forma particularmente dinâmica de analisar uma situação ou provocar um debate. O r oleplay pode ser eficazmente aproveitado no treino de determinadas competências, tais como saber escutar o outro, desenvolver o relacionamento interpessoal ou saber expressar sentimentos. g) História valorativa Os alunos lêem a história valorativa e dão pontuação às personagens. O animador toma nota de quem foram os personagens «piores» e os menos «maus» e retira conclusões. No final da discussão apresenta os valores tirados das suas pontuações e o que disseram na defesa das suas escolhas.
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h) Visita externa Pode aproveitar-se de forma bastante mais eficaz a visita de alguém especialista num determinado assunto se houver uma apresentação anterior à visita e uma preparação das perguntas e questões que a turma desejaria colocar. A visita pode, também, ser complementada com um trabalho em grupo, em que são pedidas opiniões, sínteses ou dúvidas que tenham ficado após a visita. h) Produção de cartazes É uma forma de organizar a informação recolhida (textos, fotografia, gráficos, esquemas, etc.). Pode ser apresentada ao grande grupo, ou pode ser uma forma de fomentar a discussão à volta de um tema. Nesse caso, pede-se com antecedência aos participantes que tragam revistas, jornais, textos retirados da internet ou de livros, relacionados com um dado tema que se vai debater. i) Caixa de perguntas Consiste na recolha prévia e anónima de perguntas sobre temas de interesse da turma ou de levantamento de necessidades. Pede-se a cada aluno que formule duas ou três perguntas por escrito, numa folha de papel que posteriormente é dobrada em quatro e colocada numa caixa (tipo urna de voto). É muito importante que o professor responda a todas as perguntas de forma clara e com correcção científica. j) Fichas de trabalho Facilitam o desenvolvimento dos trabalhos, e devem ser construídas de acordo com os objectivos a alcançar: • recolha de informação; • exploração de informação; • síntese de informação; • avaliação.
Têm ainda a vantagem de serem um óptimo recurso, quando o tempo para a actividade é curto. l) Exploração de vídeos e outros meios audiovisuais Estes materiais podem ser um auxiliar muito importante para o desenvolvimento das actividades. Aconselha-se que sejam diferenciados os momentos «antes da projecção» e «após projecção»:
Antes da projecção - Deve haver recolha de perguntas e assuntos que a turma ou grupo deseja ver tratados de forma a ajustar às necessidades do grupo. Após a projecção - É importante identificar as partes do vídeo que apresentem mais interesse, os conhecimentos que ficaram e as dúvidas que surgiram.
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A construção de guiões de exploração permite uma síntese dos conhecimentos adquiridos e a reflexão crítica sobre o material visionado. m) Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno (GIAA) Para concretização do previsto no artigo 10º da Lei nº 60/2009, de 6 de Agosto, os alunos da Escola podem rcorrer ao Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno no âmbito da educação para a saúde e educação sexual. A definição da sua organização bem como as normas de funcionamento constam em documento próprio (Projecto do Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno - GIAA) 5.3. Planificação O quadro que se apresenta no Anexo I pode servir de referência para elaboração do Projecto de Educação Sexual da Turma. Os itens constantes no referido quadro são os necessários para permitir à equipa do PES fornecer a informação solicitada superiormente. No entanto, cada Director de Turma pode sempre elaborar a sua planificação acrescentando outro tipo de informação que lhe pareça pertinente. 5.4. Calendarização A planificação, depois de devidamente elaborada, tem de ser entregue à Coordenadora do Projecto de Educação para a Saúde e Educação Sexual da escola até ao dia 15 de Novembro de 2010. Contudo, convém alertar para a importância de se dividir equilibradamente o número de horas previstas para a abordagem da Educação Sexual, em cada ano de escolaridade, pelos diversos períodos do ano (artigo 5.º da Lei n.º 60/2009 de 6 de Agosto). 5.5. Avaliação A avaliação deve ser contínua de carácter formativa. Pretende-se valorizar a participação, o empenho, o interesse e a responsabilidade dos alunos, pelo que há necessidade de criar um feedback permanente nos seguintes moldes: Avaliação inicial: aplicação de questionários que ajudam a avaliar/diagnosticar quer os conhecimentos/dificuldades, quer os interesses dos alunos sobre temáticas de maior relevância. Avaliação intermédia: os professores envolvidos no projecto de educação sexual da turma são responsáveis pela avaliação que, a par e passo, darão conta do andamento do mesmo, permitindo reajustes e reformulações, tendo em vista essencialmente a sua exequibilidade, funcionalidade e rigor. A avaliação deve passar pelo registo de ocorrências/mudanças de atitudes, questionários aplicados aos alunos em diferentes momentos, grelhas de observação a preencher antes e depois das actividades para avaliar/diagnosticar conhecimentos/dificuldades/interesses sobre as temáticas tratadas,... (ver exemplos no Anexo V) . 19
Avaliação final: Com o objectivo de se obter uma reflexão sobre o trabalho desenvolvido, no final do ano lectivo, o Director de Turma, ouvidos todos os intervenientes do projecto, e com base nos indicadores de avaliação obtidos ao longo do processo: 1- fará o balanço global do grau de consecução do plano de acção, baseado nos seguintes parâmetros: - número de horas previstas/utilizadas; - conteúdos/temas definidos para cada Turma; - impacto das actividades na aprendizagem dos alunos, tendo por base os indicadores de avaliação utilizados ao longo do ano. 2- dará directrizes para o ano seguinte. A avaliação do envolvimento dos Pais/Encarregados de Educação no projecto deve ser realizada com base nas informações obtidas junto dos DT – grelhas de registo de presença, fichas de avaliação de actividades a que assistiram/dinamizaram. 6. Material Recomendado 6.1.Livros disponíveis na Biblioteca da Escola: http://sites.google.com/site/biblioesplcienciasaplicadas/monografias ALCOBIA, H., Mendes, A.R., et al. (2004). Educar para a sexualidade. Porto Editora. ALMEIDA, José Miguel Ramos de (1987). Adolescência e maternidade. Fundaçäo Calouste Gulbenkian. ANDRADE, Maria Isabel (1992). Entre a sida e a vida . Porto Editora. BARRE-SINOUSSI, F. ; CHERMANN, J. C. ; ROZENBAUM, W. (1987). Sida: perguntas e respostas . Editorial Caminho. CAHILL, Kevin M. (1983). SIDA: síndroma de imunodeficioncia adquirida . Europa-América. BARRE-SINOUSSI, F. ; CHERMANN, J. C. ; ROZENBAUM, W. (1987). SIDA: perguntas e respostas. Lisboa: Editorial Caminho. BERDÚN, Lorena (2002). Na tua casa ou na minha: tudo o que os jovens querem saber para uma sexualidade sem dúvidas. Porto : Areal Editores. BOUÇA, Dulce (1999). Madrugada de Lágrimas: Depressão na adolescência. Porto : Ambar. CAHILL, Kevin M. (1983). SIDA: síndroma de imunodeficioncia adquirida. Mem Martins : EuropaAmérica. CANOVA, Francisco [et. al.] (1986). Tudo o que o rapaz quer saber . Lisboa: Ed. Paulistas. CARDOSO, Camilo, (1986). Psicologia afectiva na educaçäo sexual. Venda Nova : Peres Artes Gráficas. CARPINTERO, Eugenio (2004). Prevenção de riscos associados ao comportamento sexual: gravidez não desejada: DST e SIDA . Lisboa: Associação para o Planeamento da Família. O GUIA PRÉNATAL (1988). Barcelona : Prénatal. 20
SANDERS, Pete, SWINDEN Liz, il. MURRAY Pat e FITZSIMONS Cecilia (1995). Para me conhecer, para te conhecer...: estratégias de educação sexual para o 1" e 2" ciclos do ensino básico. Associação para o Planeamento da Familia. GALVÃO, Ana ; FONTES, Márcia ; NOGUEIRA, Raquel (1999). ―A sexualidade na adolescência‖:
estágio V: integração à actividade profissional: Curso superior de enfermagem, 3º ano, 2º semestre/ Orient. Draª Ana Galvão, Márcia Fontes, Raquel Nogueira. – Bragança: Escola Superior de Enfermagem de Bragança, 1999. - [60] fl.- Fotocopiado, inclui um folheto anexo sobre a prevenção na sexualidade. GASK, Marina (2001). Será que estou apaixonada por ele?... Será que ele está apaixonado por mim. Lisboa :Presença. HARRIS, Robie H. & EMBERLEY, M. (1998). Vamos falar de sexo: Crescimento, corpos em mudança, sexo e saúde sexual. Lisboa: Terramar. KAUFMAN, Joe.(1985). O nosso corpo: como nasce, como cresce, como funciona. Lisboa : Verbo Infantil. LASCONI, Tonino (1993). A idade explosiva: pré-adolescentes e adolescentes a caminho do amor . Porto: Ed. Salesianas. LASCONI, Tonino (1994). A misteriosa linguagem do corpo. Porto: Edições SalesianasLASCONI, Tonino (1996). Adolescentes ao espelho : pequenas e grandes interrogacoes dos jovens de hoje. Porto : Edições Salesianas. MAMÃS DE PALMO E MEIO : gravidez e maternidade na adolescência(2004). Lisboa: Associação para o Planeamento da Família. MINISTÈRIO DA EDUCAÇÃO, MINISTÉRIO DA SAÚDE, APF (2000), Educação sexual em meio escolar – Linhas Orientadoras, Lisboa, Ministério da Educação. MORFA, J., et al . (2002). O grande livro da Sexualidade. Lisboa: Didáctica Editora. NODIN, Nuno (2002). A sexualidade de A a Z . Lisboa: Bertrand. Mamãs de palmo e meio: testemunhos (2005). Associação para o Planeamento da Família. CHRISTIANE Verdoux... [et al.] (1997). Enciclopédia da vida sexual. Asa. CHRISTIANE Verdoux... [et al.] (1997). Enciclopédia da vida sexual: 10-13 anos. Asa. ROQUE Otília, ALVES Ana... [et al.] (2004). Mamãs de palmo e meio: gravidez e maternidade na adolescência. Associação para o Planeamento da Família. PROT, Viviane Abel ; DELORME, Philippe (1986). A história do nascimento. Civilização. RODRÍGUEZ, Nora Ethel (2007. Bullying: a guerra na escola. Sinais de Fogo. ROUZE, Michel. A sexualidade . [Lisboa]: Estúdios Cor. SAMPAIO, Daniel (1996). Voltei à escola / Daniel Sampaio. Lisboa: Caminho. SAMPAIO, Daniel (1999). A cinza do tempo. Lisboa : Caminho. SAMPAIO, Daniel (1999). Inventem-se novos pais. Lisboa : Caminho. SAMPAIO, Daniel (1999). Vivemos livres numa prisäo. Lisboa : Caminho. 21
SAMPAIO, Daniel (2000). A arte da fuga. Lisboa : Caminho. SAMPAIO, Daniel (2000). Tudo o que temos cá dentro. Lisboa: Caminho. SAMPAIO, Daniel (2000). Vozes e ruídos, diálogos com adolescentes. Lisboa : Caminho. SAMPAIO, Daniel, (1999). Adolescentes / Comunicação pais-filhos. Caminho SAMPAIO, Daniel, (1991). Ninguém morre sozinho : o adolescente e o suicídio. Lisboa : Caminho.* SANDERS, Pte (1995). Para me conhecer, para te conhecer...: estratégias de educação sexual para o 1" e 2" ciclos do ensino básico . Lisboa : Associação para o Planeamento da Familia. SAULIÈRE, D. & DESPRÉS, B. (2004). Abusos sexuais não!. Lisboa: Terramar. SEXO SEM DÚVIDAS/ Jornal de Notícias (2002). - [Porto] : Empresa do Jornal de Notícias, Fascícluos encadernados. STANGL, Marie-Luise Stangl (1978). O livro da beleza. Círculo de Leitores. STOPPARD, Miriam (1998). Os Jovens pais.Porto: Civilização/Público. VAN USSEL, Jos (1975). História da repressão sexual. Europa-América. VAZ, J. (1996). Educação sexual na escola. Lisboa: Universidade Aberta. VERDOUX Christiane... [et al.] (1997). Enciclopédia da vida sexual: Adolescentes. Porto : Asa. 6.2. Vídeos disponíveis na Biblioteca da Escola: http://sites.google.com/site/biblioesplcienciasaplicadas/ Citam-se alguns filmes da Flaminia (os guiões encontram-se no anexo VI)
Baby Blues (gravidez indesejada na juventude)
Pisando o Risco (violência conjugal)
Falando de SIDA
Saber recusar (promover competências de recusa)
A valsa dos Brutos ( Violência) 6.3. Materiais disponíveis no GIAA
Kit Educação Sexual para o 3º Ciclo e para o Ensino Secundário Filmes:
Esta cena dava um filme (pode também ser visualizado/baixado aa partir do link: http://sitio.dgidc.min-edu.pt/PressReleases/Paginas/CDEstacenadavaumfilme.aspx
Falar disso
Métodos contraceptivos
Cenas e contracenas
NOTA: Os guiões destes Filmes fazem parte do anexoVII
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Livros: Rapazes APF Raparigas. APF Kit para o 3º Ciclo FRADE, A. et al. (2001), Educação Sexual na Escola Guia para professores, Formadores e Educadores, Lisboa, Texto Editora. Dossier com sugestões de actividades para as diferentes áreas de educação sexual: http://www.apf.pt/cms/files/conteudos/file/Banners/Encontro%20Nacional%20de%20ESexual/tania pinto.pdf Jogo perguntas/respostas ―Eu Cresço‖
Kit para o Ensino Secundário Direitos Sexuais: uma declaração da IPPF/ IPPF – Internacional Planned Parenthood Federation. Edição em português de BEMFAM, (2009). BENASULIN Ana, et al A orquídia e o beija-flor, sobrevoando questões sexuais dos jovens (2006). Areal Editores.APF Dossier com sugestões de actividades para as diferentes áreas de educação sexual: http://www.apf.pt/cms/files/conteudos/file/Banners/Encontro%20Nacional%20de%20ESexual/euge nialemos.pdf Material disponibilizado na plataforma moodle, disciplina Projecto de Educação para a Saúde http://esplegua-m.ccems.pt/course/view.php?id=15 DVD
A Adolescência e Tu. Projecto Educativo para 9º ano (2009-2010). Evax Tampax.
Stop bulyling now
A valsa dos brutos
Nem diferentes nem iguais
Saber recusar
Material variado seleccionado ao longo dos anos de vigência do Projecto de Educação para a saúde e disponibilizado para aulas de substituição.
6.4. Filmes (sinopse): An Education Nos subúrbios de Londres antes dos Beatles, num período de pós-guerra, uma brilhante aluna vêse indecisa entre estudar para um lugar em Oxford ou seguir uma alternativa mais apelativa que lhe é proposta por um carismático homem mais velho...
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A Turma Retrata um ano de um professor e da sua turma numa escola de um bairro problemático de Paris, microcosmos da multietnicidade da população francesa, espelho dos contrastes multiculturais dos grandes centros urbanos de todo o mundo. A escola, o desafio de ensinar e o conflito na sala de aula. Um filme a não perder Beleza Americana Conta a história de um pai de família norte-americano (Kevin Spacey). O seu estado semidelirante atinge o ápice quando é atraído pela desbocada amiga adolescente da sua filha. Ele entra em crise de meia-idade: pede demissão do emprego, mas recebe uma boa indenização ao ameaçar contar "segredos" do seu chefe aos superiores. Com o dinheiro, passa a realizar os seus desejos de adolescência, entre eles a compra de um carro desportivo anos 60. Billy Elliot É a história de um jovem de 11 anos que vive numa pequena cidade inglesa, onde o principal meio de sustento são as minas da cidade. O filme conta a história de um garoto de família humilde, que faz lutas de boxe, mas acaba se deparando, coincidentemente, com a dança. Ele relaciona-se com ela de modo a enfrentar o seu pai, com o apoio da sua professora. O filme quebra um tabu sobre a orientação sexual de bailarinos. Ma Vie en Rose Conta as desventuras do garoto Ludovic. Ele cresce imaginando que nasceu no corpo errado: na verdade, acredita ser uma menina. Um filme sobre a diferença, a intolerância, a liberdade e as escolhas. Orgulho e Preconceito As cinco irmãs Bennet, educadas pela mãe para encontrar um marido, ficam muito entusiamadas quando descobrem que um abastado solteirão, Charles Bingley, e os seus sofisticados amigos vêm passar o Verão numa mansão vizinha. Imediatamente, Charles apaixona-se pela primogénita Jane. E Lizzie, a segunda mais velha, que tinha inúmeras razões para não se casar, ao conhecer Darcy, o melhor amigo de Charles, parecem criar o par perfeito, mas rapidamente são divididos por orgulho e preconceito... Juno O filme de 2007, desenvolve-se em torno de um enredo bastante sarcástico, abordando de forma peculiar a problemática gravidez na adolescência. Philadelphia Um Promissor advogado que trabalha para tradicional escritório de Philadelphia é despedido quando descobrem que ele é portador do vírus da SIDA..
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Precious Uma adolescente obesa, iletrada mãe solteira e grávida, que vive em Harlem, é vítima de constantes abusos físicos e psicológicos por parte da sua mãe, mas está disposta a ultrapassar todos os obstáculos, porque a vida é preciosa. Uma história de luta, coragem e determinação. 6.5. Outros documentos (links ) Relatório do Grupo de Trabalho de Educação Sexual (GTES) (2007). Ministério da Educação. http://www.dgidc.min-edu.pt/saude/Documents/GTES_RELATORIO_FINAL.pdf International Technical Guidance on Sexuality Education. Volume I e II. UNESCO. http://unesdoc.unesco.org/images/0018/001832/183281e.pdf Programação e gestão da educação num mundo vivendo com a SIDA. UNESCO (2002) http://unesdoc.unesco.org/images/0018/001825/182521por.pdf Qualidade.de.Vida.KIDSCREEN www.fmh.utl.pt/aventurasocial Educação para a sexualidade e os afectos (Manual do animador) http://www.google.pt/#hl=ptPT&source=hp&q=mariafernandesmeister.googlepages.com%2Fmanualcompletoedsexantonioromeiro.doc+&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai=&gs_upl=1278458382434%2C12784583824 34%2C0%2C0%2CNaN%2C0%2C&fp=a60750f80642d5f9 Os comportamentos (mais ou menos) saudáveis dos jovens http://www.apf.pt/cms/files/conteudos/file/Banners/Encontro%20Nacional%20de%20ESexual/mgas par%20de%20matos.pdf 7. Contactos de interesse Sexualidade em Linha 808 222 003 - Saúde e Sexualidade Juvenil no Portal do Governo Casa da Juventude de Matosinhos Tel: 229 398 090 Fax: 229 398 099 Email:
[email protected] Casa da Juventude de Santa Cruz do Bispo tel.: 229 996 640 Casa da Juventude de São Mamede de Infesta Telefone: 229 069 860 Fax: 229 069 869 Email:
[email protected] Url: http://www.casajuventude.com Unidade de Cuidados na Comunidade (Centro de Saúde) da Sra da Hora. Telefone: 229 568 500 Fax: 29 568 562 25
8. Ligações de interesse: DIRECÇÃO GERAL DE SAÚDE http://www.dgs.pt/ PORTAL DE SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA http://www.apf.pt/Index.php?area=400&id=2008-12-05 ABRAÇO http://www.abraco.org.pt/noticias/ ASSOCIAÇÃO PARA O PLANEAMENTO DA FAMÍLIA http://www.apf.pt/apf.htm CENTROS DE ATENDIMENTO APF http://www.apf.pt/centros.htm COORDENAÇÃO NACIONAL PARA A INFECÇÃO VIH / SIDA http://www.sida.pt/ LINHAS TELEFÓNICAS DE AJUDA APF http://www.apf.pt/linhas.htm REDE EX-AEQUO http://www.ex-aequo.web.pt/ INSTITUTO PORTUGUÊS DA JUVENTUDE http://juventude.gov.pt/portal/ipj SAÚDE E SEXUALIDADE JUVENIL http://juventude.gov.pt/Portal/OutrosTemas/SaudeSexualidadeJuvenil/ PONTO DE APOIO Á VIDA http://www.pav.org.pt/OutrosProjectos.aspx DANIEL SAMPAIO http://danielsampaio.no.sapo.pt/index.html
9. Legislação: ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA (2009), Lei n.º 60/2009 de 6 de Agosto, Diário da República, 1.ª série — N.º 151 — 6 de Agosto de 2009 – 5097. Estabelece o regime de aplicação da educação sexual em meio escolar ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA (2010), Portaria n.º 196-A/2010 de 9 de Abril, Diário da República, 1.ª série — N.º 69 — 9 de Abril de 2010- 1170-(2). Regulamenta a Lei n.º 60/2009, de 6 de Agosto, que estabelece a educação sexual nos estabelecimentos do ensino básico e do ensino secundário e define as respectivas orientações curriculares adequadas para os diferentes níveis de ensino
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DIRECÇÃO-GERAL DE INOVAÇÃO E DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR, 15 de Setembro 2009, Educação Sexual, Proposta de conteúdos mínimos, [http://www.dgidc.min- edu.pt/saude/Documents/EDUCA%C3%87%C3%83O%20SEXUAL%20CONTE%C3%9ADOS%2 0M%C3%8DNIMOS.pdf] disponível em 15/01/2010. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, Parecer n.º 2/2009, Diário da República : 2.ª série, nº 78, 22-04-2009, p. 16262 – 16265, Parecer sobre os projectos de lei relativos ao regime de aplicação da Educação Sexual nas escolas . RAMIRO, Lúcia, et al, (2008), Factores de Sucesso da Educação Sexual em Meio Escolar, Revista Educação Sexual em Rede, nº 3, Janeiro, p. 8-13. RAMALHO, Maria José (2008), Educação Sexual em Portugal , Revista Educação Sexual em Rede, nº 4, Outubro, p. 18-19. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, GTES (Grupo de Trabalho da Educação Sexual), (2007), Relatório Final, [http://www.dgidc.min-edu.pt/saude/Documents/GTES_RELATORIO_FINAL.pdf] disponível em 15/01/2010. SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO (2006) Despacho nº 15 987/2006 de 27 de Setembro, Define as linhas de orientação e temáticas prioritárias no âmbito da Educação para a Saúde, a integrar obrigatoriamente no Projecto Educativo de cada Agrupamento / Escola, [http://sitio.dgidc.minedu.pt/recursos/Lists/Repositrio%20Recursos2/Attachments/603/Despsee_set.pdf ] disponível em 15/01/2010. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (2005), Despacho nº 25 995/2005, Diário da República: II série, nº 240, 16 de Dezembro de 2005, p. 17 515 - 17 516. VILAR, Duarte (2005), A Educação Sexual faz sentido no actual contexto de mudança , Revista Educação Sexual em Rede, nº 1, Julho/Setembro, p. 8-15. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO Parecer nº 6/2005, Diário da República : II série nº 226, 24 – 11- 2005, p. 16462 – 16470, Educação sexual nas escolas. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (2000) Decreto-Lei nº 259/2000 de 17 de Outubro - Medidas de promoção da Educação Sexual, da Saúde Reprodutiva e do Planeamento Familiar. DR: I Série - A, n.º 240, 17- 10- 2000 , p. 5784-5786. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (1989), Decreto-lei nº 286/89 de 29 de Agosto, Diário da República : I série, nº 198, 28-08-09, p. 3638- 3644. ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA (1986), Lei de Bases do Sistema Educativo , Lei nº 46/86, de 14 de Outubro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 115/97, de 19 de Setembro e Lei nº 49/2005, de 31 de Agosto, republicada no DR:I Série A nº 166, 05-08-31, p. 5122-5138. 27
AGRADECIMENTOS A equipa do PES agradece a colaboração:
das colegas M. João Nogueira, Celina M. Panta, professora na Escola Secundária da Senhora da Hora e Dilma M. Tuna, professora na Escola Secundária Abel Salazar por terem cedido a grelha que faz parte do anexo II, por elas elaborada aquando da frequência da Acção de Formação Contínua “Promoção da Educação para a Saúde”, outorgada pela Escola Superior da Educação do Instituto Politécnico do Porto, realizada na Escola Secundária do Padrão da Légua entre os dias 8 de Janeiro de 2010 e 19 de Março de 2010;
da professora Helena Melo, Coordenadora do PES na Escola Secundária da Senhora da Hora por ter cedido os guiões dos filmes, por ela elaborados, que fazem parte dos Kit do 3º Ciclo e do Ensino Secundário; dos professores Lídia Serra e José Alberto que indicaram as temáticas relacionadas com a sexualidade a serem desenvolvidas nas disciplinas de AI e de CMA, respectivamente; dos coordenadores de Área Disciplinar que explicitaram os conteúdos curriculares por disciplina, que se relacionam com os conteúdos mínimos legislados pela Portaria nº 196A/2010 de 9 de Abril que complementarão os conteúdos da educação sexual ministrados nas áreas curriculares não disciplinares, designadamente em formação Cívica conforme se encontra no ponto 2 do artigo 3º da mesma portaria. A compilação dos conteúdos das diferentes disciplinas por ano de escolaridade, facilitará a elaboração do projecto de educação sexual de turma a fazer no início do próximo ano lectivo; do sr. António Rodrigues, assistente operacional da Biblioteca, pela disponibilidade que mostrou ao compilar todo o material relacionado com os conteúdos mínimos expressos na Portaria nº 196-A/2010 de 9 de Abril. Padrão da Légua, 12 de Julho de 2010 A Coordenadora do PES Júlia Isabel Leal
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ANEXOS
29
Escola Secundária do Padrão da Légua (402412)
ANEXO I
PROJECTO EDUCAÇÃO SEXUAL DE TURMA Planificação curricular Ano Lectivo _________/_________ Ano: _______ Turma: ________ NECESSIDADES DETECTADAS
INTERESSES
OBJECTIVOS OPERACIONAIS
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PLANIFICAÇÃO CURRICULAR Conteúdos Mínimos (nº)
Temas/conteúdos curriculares
Estratégias Actividades
Recursos Materiais
Recursos Humanos
Áreas Curriculares FC
AP
Disciplina
Calendarização/ nº tempos
Indicadores Avaliação
COMPLEMENTO CURRICULAR TEMAS
ESTRATÉGIAS
RELAÇÃO DAS NECESSIDADES
Padrão da Légua, _____/ ____/ 2010 O(A) Director(a) de Turma: _______________________
DINAMIZADORES
ORÇAMENTO
O(A) Representante dos Encarregados de Educação:_____________________ 31
PLANIFICAÇÃO CURRICULAR Conteúdos Mínimos (nº)
Temas/conteúdos curriculares
Estratégias Actividades
Recursos Materiais
Recursos Humanos
Áreas Curriculares FC
AP
Disciplina
Calendarização/ nº tempos
Indicadores Avaliação
COMPLEMENTO CURRICULAR TEMAS
ESTRATÉGIAS
DINAMIZADORES
RELAÇÃO DAS NECESSIDADES
ORÇAMENTO
Padrão da Légua, _____/ ____/ 2010 O(A) Director(a) de Turma: _______________________
O(A) Representante dos Encarregados de Educação:_____________________ 31
Escola Secundária do Padrão da Légua (402412)
ANEXO II Dimensões da sexualidade Áreas e temas de Educação Sexual
Questões/ Problemas
BIOLÓGICA Corpo sexuado
s a i r á t r e b u p s a ç n a d u M
a i g o l o i s i f e a i m o t a n A
l a r o p r o c m e g a m I
o t r a p e z e d i v a r G o ã ç p e c n o C
m e g a u g n i l e e d a d i l a u x e S
NECESSIDADES DETECTADAS PSICO-AFECTIVA
Saúde Sexual e Reprodutiva (SSR)
o ã ç p e c a r t n o C
o ã ç a l s i g e l / s e t n e t s i x e s o s r u c e R
o n a m u h l a u x e s o t n e m a t r o p m o C
s ´ T S I
e d ú a s e d a r u t l u C
Identidade e Sexualidade
a m i t s e o t u A
o r e n é G
s o t n e m i t n e S
s e õ s i c e d e o t s o G
SOCIOCULTURAL Sexualidade e Sociedade
Sexualidade e relações Interpessoais
l a u x e s o ã ç a t n e i r O
e a d i l a u x e S e d o t i e c n o C
s a s o r o m a s e õ ç a l e r e e d a d i l a u x e S
s e õ ç a l e r e d o p i T
s a s o r o m a s e õ ç a l e R
e d a d i l a u x e s e o ã ç a c i n u m o C
s i a u x e s s o s u b A
a i c n ê c s e l o d a a n z e d i v a r G
i e L a e e d a d i l a u x e S
G V I
a r u t l u C a n e a i r ó t s i h a n . u x e S
s i a u x e s s i é p a P
s a i l í m a f s A
r a i l i m a f o t n e m a e n a l P
a i c n ê l o i v e e d a d i l a u x e S
l a i c r e m o c o x e S
32
Escola Secundária do Padrão da Légua (402412)
ANEXO II Dimensões da sexualidade Áreas e temas de Educação Sexual
Questões/ Problemas
BIOLÓGICA Corpo sexuado
s a i r á t r e b u p s a ç n a d u M
a i g o l o i s i f e a i m o t a n A
l a r o p r o c m e g a m I
o t r a p e z e d i v a r G o ã ç p e c n o C
m e g a u g n i l e e d a d i l a u x e S
NECESSIDADES DETECTADAS PSICO-AFECTIVA
Saúde Sexual e Reprodutiva (SSR)
o ã ç p e c a r t n o C
o ã ç a l s i g e l / s e t n e t s i x e s o s r u c e R
o n a m u h l a u x e s o t n e m a t r o p m o C
s ´ T S I
e d ú a s e d a r u t l u C
Identidade e Sexualidade
a m i t s e o t u A
o r e n é G
s o t n e m i t n e S
s e õ s i c e d e o t s o G
SOCIOCULTURAL Sexualidade e Sociedade
Sexualidade e relações Interpessoais
l a u x e s o ã ç a t n e i r O
e a d i l a u x e S e d o t i e c n o C
s a s o r o m a s e õ ç a l e r e e d a d i l a u x e S
s e õ ç a l e r e d o p i T
s a s o r o m a s e õ ç a l e R
e d a d i l a u x e s e o ã ç a c i n u m o C
s i a u x e s s o s u b A
a i c n ê c s e l o d a a n z e d i v a r G
i e L a e e d a d i l a u x e S
G V I
a r u t l u C a n e a i r ó t s i h a n . u x e S
s i a u x e s s i é p a P
s a i l í m a f s A
r a i l i m a f o t n e m a e n a l P
a i c n ê l o i v e e d a d i l a u x e S
l a i c r e m o c o x e S
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Dimensões da sexualidade Áreas e temas de Educação Sexual
Questões/ Problemas
BIOLÓGICA Corpo sexuado
s a i r á t r e b u p s a ç n a d u M
a i g o l o i s i f e a i m o t a n A
l a r o p r o c m e g a m I
o t r a p e z e d i v a r G o ã ç p e c n o C
m e g a u g n i l e e d a d i l a u x e S
PSICO-AFECTIVA
Saúde Sexual e Reprodutiva (SSR)
o ã ç p e c a r t n o C
o ã ç a l s i g e l / s e t n e t s i x e s o s r u c e R
o n a m u h l a u x e s o t n e m a t r o p m o C
s ´ T S I
e d ú a s e d a r u t l u C
Identidade e Sexualidade
a m i t s e o t u A
o r e n é G
s o t n e m i t n e S
s e õ s i c e d e o t s o G
SOCIOCULTURAL Sexualidade e Sociedade
Sexualidade e relações Interpessoais
l a u x e s o ã ç a t n e i r O
e a d i l a u x e S e d o t i e c n o C
s a s o r o m a s e õ ç a l e r e e d a d i l a u x e S
s e õ ç a l e r e d o p i T
s a s o r o m a s e õ ç a l e R
e d a d i l a u x e s e o ã ç a c i n u m o C
s i a u x e s s o s u b A
a i c n ê c s e l o d a a n z e d i v a r G
i e L a e e d a d i l a u x e S
G V I
a r u t l u C a n e a i r ó t s i h a n . u x e S
s i a u x e s s i é p a P
s a i l í m a f s A
r a i l i m a f o t n e m a e n a l P
a i c n ê l o i v e e d a d i l a u x e S
l a i c r e m o c o x e S
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Dimensões da sexualidade Áreas e temas de Educação Sexual
BIOLÓGICA Corpo sexuado
s a i r á t r e b u p s a ç n a d u M
Questões/ Problemas
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m e g a u g n i l e e d a d i l a u x e S
PSICO-AFECTIVA
Saúde Sexual e Reprodutiva (SSR)
o ã ç p e c a r t n o C
o ã ç a l s i g e l / s e t n e t s i x e s o s r u c e R
o n a m u h l a u x e s o t n e m a t r o p m o C
s ´ T S I
e d ú a s e d a r u t l u C
Identidade e Sexualidade
a m i t s e o t u A
o r e n é G
s o t n e m i t n e S
s e õ s i c e d e o t s o G
SOCIOCULTURAL Sexualidade e Sociedade
Sexualidade e relações Interpessoais
l a u x e s o ã ç a t n e i r O
e a d i l a u x e S e d o t i e c n o C
s a s o r o m a s e õ ç a l e r e e d a d i l a u x e S
s e õ ç a l e r e d o p i T
s a s o r o m a s e õ ç a l e R
e d a d i l a u x e s e o ã ç a c i n u m o C
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a r u t l u C a n e a i r ó t s i h a n . u x e S
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________/ __________________/ 2010 O(A) Director(a) de Turma: _________________________
ANEXO III METODOLOGIA DE PROJECTO Excerto do relatório final do Grupo de Trabalho de Educação Sexual (GTES), (pág. 39 e 40) ―
1) Começar pela identificação de problemas: qual a informação dos alunos sobre o tema? Que assuntos gostariam de ver tratados no programa? Recolher sugestões através de caixa de perguntas, questionário anónimo ou discussão em grupo, após informação aos encarregados de educação sobre a possibilidade de organização de pesquisa-acção na escola sobre a sexualidade. A partir destes dados, elaborar o diagnóstico. 2) Nos objectivos, ter em atenção que devem ser concretos e mensuráveis. Por exemplo, não interessa defini~los de modo vago (―melhorar a informação sobre a sexualidade‖, ―promover uma sexualidade saudável‖), antes importa organizá~los a partir dos ―Conteúdos mínimos‖ definidos. O Professor – Coordenador ― (Director de Turma) ― deve
conhecer o grau de conhecimento dos alunos sobre o tema (a partir de um pequeno questionário, por exemplo) e definir como o poderá melhorar. 3) Nas estratégias ter em atenção que não se propõem aulas formais sobre Educação sexual: deverá ser dinamizada a pesquisa pelos alunos e o desenvolvimento de parcerias: centros de saúde, hospitais, maternidades, Instituto Português da Juventude, organizações não governamentais. Este trabalho com estruturas exteriores à escola deve ser iniciado desde logo, nunca a meio do processo, pois desta forma não conseguiremos o empenhamento dos parceiros, que considerarão sempre pontual o seu contributo. O docente responsável
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ANEXO III METODOLOGIA DE PROJECTO Excerto do relatório final do Grupo de Trabalho de Educação Sexual (GTES), (pág. 39 e 40) ―
1) Começar pela identificação de problemas: qual a informação dos alunos sobre o tema? Que assuntos gostariam de ver tratados no programa? Recolher sugestões através de caixa de perguntas, questionário anónimo ou discussão em grupo, após informação aos encarregados de educação sobre a possibilidade de organização de pesquisa-acção na escola sobre a sexualidade. A partir destes dados, elaborar o diagnóstico. 2) Nos objectivos, ter em atenção que devem ser concretos e mensuráveis. Por exemplo, não interessa defini~los de modo vago (―melhorar a informação sobre a sexualidade‖, ―promover uma sexualidade saudável‖), antes importa organizá~los a partir dos ―Conteúdos mínimos‖ definidos. O Professor – Coordenador ― (Director de Turma) ― deve
conhecer o grau de conhecimento dos alunos sobre o tema (a partir de um pequeno questionário, por exemplo) e definir como o poderá melhorar. 3) Nas estratégias ter em atenção que não se propõem aulas formais sobre Educação sexual: deverá ser dinamizada a pesquisa pelos alunos e o desenvolvimento de parcerias: centros de saúde, hospitais, maternidades, Instituto Português da Juventude, organizações não governamentais. Este trabalho com estruturas exteriores à escola deve ser iniciado desde logo, nunca a meio do processo, pois desta forma não conseguiremos o empenhamento dos parceiros, que considerarão sempre pontual o seu contributo. O docente responsável deve considerar-se um recurso do projecto e não o único detentor do saber: o seu papel é o de acreditar que existem soluções dentro do grupo e fora dele e que o trabalho interdisciplinar é a melhor forma de atingir os objectivos. Em todas as circunstâncias, os protagonistas de um programa de Educação Sexual deverão ser sempre os alunos, pois é para eles que a iniciativa existe. 4) O Plano de Acção dfine as prioridades: por exemplo, se o questionário mostrou grande desconhecimento dos jovens sobre o ciclo menstrual, começar por aí e não pelos métodos contraceptivos; se há referência a sexo sob coacção, discutir desde logo o quadro ético dos relacionamentos amorosos na escola. Calendarizar as actividades por ano lectivo e por turma, de modo a que o número máximo de alunos seja abrangido. Auscultar a opinião dos pais: uma escola da região de Lisboa elaborou dois questionários, um para estudantes (a ser respondido na sala de aula) e outro para os pais e filhos (a ser respondido em casa), esta prática permitiu que os pais se mantivessem informados e participantes no processo, ao mesmo tempo que fomentou o diálogo pais-filhos sobre sexualidade. 5) Na avaliação, verificar se os objectivos foram conseguidos. Passar de novo o questionário e verificar se houve progresso nas respostas; auscultar os parceiros; pedir opinião dos pais; promover a continuidade do projecto.‖ 34
ANEXO IV TÉCNICAS CONHECIMENTO Trabalho de pesquisa Objectivo: Conhecer as principais I.S.T. e o modo como se propagam e evitam. «Doenças Sexualmente Transmissíveis» Distribuir por grupo de alunos da Turma uma das doenças sexualmente transmissíveis que deverá trabalhar, segundo um esquema, como por exemplo o colocado abaixo. Para este trabalho, o animador deverá fornecer fotocópias de alguma bibliografia incluindo sites, por exemplo www.sexualidades.com. No final, apresentarão aos colegas o resultado da investigação. Nome
Sinais Identificadores
Transmissão
Prevenção
Jogo Objectivo: Conhecer as principais I.S.T. e o modo como se propagam e evitam. O animador dá um papel a todos os alunos onde está escrito «você cumpre as regras do jogo», ou «você cumpre as regras do jogo, se desejar», ou «você está infectado pelo HIV». Caso sejam 25 alunos, por exemplo, o primeiro dará a 20, o segundo a quatro e o terceiro a um. 35
Recomenda-se muito cuidado na escolha deste, não vá ficar marcado . Cada aluno vê o que lhe calhou e, sem mostrar a ninguém, mete no bolso. De seguida, cada um com papel e esferográfica na mão, circulam todos pela sala como se estivessem numa festa e pedem dois autógrafos, ao acaso, na sua folha. Quando todos os tiverem, o animador manda sentar. Chama, o portador de HIV, facto desconhecido por todos. Começa por perguntar a este quais os dois autógrafos e os alunos respectivos levantam-se. Sucede o mesmo até haver um fim da linha. No final, o animador diz a todos: os que estão de pé estão infectados pelo HIV, pois o aluno tal estava infectado. Sentam-se e discutem como foi possível, mesmo aqueles que poderiam não cumprir as regras do jogo. O animador deve chamar a atenção para a facilidade da transmissão das doenças e o pouco cuidado que nisso colocamos. Caixa de perguntas. O professor pode responder às perguntas ou solicitar um aluno, de cada vez, que retira um papel e responde à pergunta. Os outros alunos, que têm três papéis, dirão se concordam ou não e depois discute-se. Os papéis serão da cor vermelha (não concordo), amarela (não sei) e verde (concordo). COMPETÊNCIAS Exemplos Objectivo: Ser capaz de recusar comportamentos não desejados 1- Técnicas de Roleplay Fazia um ano que a Maria namorava com o João. Por pouca sorte, o João estava a trabalhar longe. Maria precisava ver o João para lhe entregar uma prenda. Mas como? Sem transportes, teve que pedir a José, amigo de João, que lhe desse uma boleia até Évora. José resolveu aproveitar a situação. Levava Maria a Évora se ela dormisse com ele, como pagamento. 1- Dois alunos da turma são convidados a darem continuidade à situação, representando para o grupo turma. 2- Segue-se um pequeno debate. 2- Dilemas O José é constantemente pressionado pela namorada para ter relações sexuais, mas não se sente preparado para iniciar a sua vida sexual. O que farias se fosses o José? Que atitude ter?
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O animador dirige o debate que aborda o que mais / menos agradou, a aquisição de conhecimentos, as actividades,... 3- História valorativa – exemplo ―Uma jovem mulher casada, desprezada pelo marido, muito ocupado com a sua profissão, deixa-se seduzir e vai passar a noite a casa do seu sedutor, que se situa do outro lado do rio. Para voltar a casa, na madrugada seguinte, antes do marido, que regressa de viagem, ela tem de atravessar novamente a ponte. Mas um louco ameaçador impede-lhe a passagem. Tenta então encontrar um barqueiro que a passe. Este exige pagamento imediato. Ela não tem dinheiro, explica-lhe a situação e suplica-lhe; no entanto, ele recusa-se a trabalhar sem ser pago adiantadamente. Vai então ter com o seu amante e pede-lhe dinheiro. Este recusa sem explicações. Vai procurar um amigo celibatário, que habita próximo e que tem por ela, desde há muito tempo, um grande amor, ao qual ela nunca correspondeu. Conta-lhe tudo e pede-lhe dinheiro. Ele recusa: ela desiludira-o com semelhante comportamento. Decide, então, depois de uma nova e vã tentativa junto do barqueiro, atravessar a ponte. O louco mata-a. Trabalho: Ordena os personagens desta história. Quem agiu melhor? A mulher casada, o marido, o sedutor, o louco, o barqueiro, o amigo celibatário. Mulher casada
Marido
Sedutor
Louco
Barqueiro
Amigo Celibatário
Classifica os personagens de 1 a 6, sendo 1 o que agiu pior nesta história.
Fonte: PPES – ME, Programa de Competências Sociais, 1995.
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ANEXO V INDICADORES DE AVALIAÇÃO CONHECIMENTOS Exemplos:
Algumas das afirmações que se seguem são mitos. Afirmações
Mitos
Factos
O pénis dos homens negros é maior que o dos brancos A menopausa assinala o fim da sexualidade da mulher Não se engravida na primeira vez Durante a menstruação, a mulher não deve praticar desporto nem tomar banho ...
Várias são as mudanças físicas e psicologias que ocorrem na Puberdade. Anota-as: Alterações
Físicas
Psicológicas
Rapazes
Raparigas
Surgem pelos nas axilas, nos genitais, na cara, …
A voz muda, a maçã de Adão torna-se mais visível. O sistema reprodutor desenvolve-se e amadurece. Acontecem muitas alterações de humor. O pénis e os testículos crescem. Olha-se para os rapazes de modo diferente. A pele segrega mais gordura e surge o acne. ...
Laura é uma adolescente de 14 anos. Neste ciclo, a sua menstruação teve a duração de 5 dias; no anterior, 4 dias; e nos três ciclos anteriores, 5, 4 e 6, respectivamente. Qual é a duração média das suas menstruações?
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Assinala com uma cruz na quadrícula respectiva, se as afirmações são verdadeiras ou falsas Afirmações
Verdadeiro
Falso
Uma jovem com 12 anos ainda não menstruada não corre risco de engravidar. A dupla protecção diz respeito à toma da pílula e ao uso do preservativo em simultâneo. A vasectomia não interfere com o desejo sexual. ... ATITUDES Grelhas de concordância/discordância Afirmações
Concordo Discordo
As mulheres são mais fracas que os homens. Não é aceitável que a mulher tome a iniciativa sexual. A homossexualidade é uma doença. O sexo só pelo sexo é perfeitamente aceitável. O sexo sem amor não faz sentido. ... COMPETÊNCIAS Grelhas No final da actividade preenchem uma grelha idêntica a: O que mais gostei
O que menos gostei
De Mochila às costas Numa folha em branco os alunos fazem a sua representação com uma mochila às costas. Pedese-lhes, a seguir, que digam o que:
levam na mochila?
fica pelo caminho?
39
Pirâmide de importância
Pedir que representem uma pirâmide onde ordenam por grau de importâcia as aprendizagens obtidas (na base registam o que consideraram menos importante, e no topo o mais importante). Registo fotográfico Fazer uma reportagem fotográfica das sessões de uma dada temática. Visualizar todas as f otos para relembrar os momentos. Solicitar a cada aluno que explore a fotografia que considera mais importante.
Questionários
Responde às perguntas colocadas sublinhando o que mais corresponde ao que sentes: 1 - Gostei da actividade: nada pouco muito muitíssimo. 2 - Gostei do Jogo: nada pouco muito muitíssimo. 3 - Aprendi: nada pouco muito muitíssimo. 4 - A partir de agora sinto-me mais esclarecido: nada pouco muito muitíssimo. 5 – Sinto-me preparado para conduzir uma sessão sobre esta temática junto de outros colegas estudantes: nada pouco muito muitíssimo.
Completa cada afirmação, indicando apenas um aspecto: 1 - De tudo, o que mais gostei foi (indicar apenas um aspecto): _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 2 - De tudo, o que menos gostei foi (indicar apenas um aspecto): _________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________
NOTA: Como indicadores de avaliação sugerem-se ainda actividades referidas no anexo III (roleplay, histórias valorativas,...)
40
ANEXO VI GUIÃO DOS FILMES EDUCATIVOS DA FLAMINIA http://www.flaminia.pt/ BABY BLUES Concebido por Christelle Rodrigues DESTINATÁRIOS Destinado a adolescentes a partir dos 14 anos. Em contexto escolar, preferencialmente para os 9º e 10º anos. OBJECTIVOS Prevenir a gravidez indesejada na adolescência; Desmistificar pré-conceitos face à sexualidade na adolescência; Compreender as consequências de uma sexualidade desprotegida; Conhecer os diferentes meios contraceptivos; Identificar sentimentos, crenças e atitudes acerca de uma gravidez indesejada; Debater em torno das opções de prevenção da gravidez indesejada; Reflectir acerca das opções consequentes de uma gravidez indesejada; Informar sobre entidades de ajuda na prevenção e no acompanhamento. CLARIFICAÇÃO DE CONTEÚDOS Gravidez na adolescência Maternidade e paternidade na adolescência Sexualidade na adolescência Namoro e Sexualidade Sexualidade e comportamentos de risco Abstinência Meios contraceptivos Aborto Adopção A pílula do dia seguinte ACTIVIDADES DE EXPLORAÇÃO PEDAGÓGICA PRÉ-VISIONAMENTO Consistindo na preparação do grupo alvo para o visionamento do filme, sugere-se o desenvolvimento de actividades de descoberta de conteúdos, bem como de auscultação de conhecimentos, sentimentos e comportamentos prévios face ao tema a abordar. Com vista a auscultação, o animador/professor poderá anteriormente passar um questionário anónimo sobre os conhecimentos, sentimentos e comportamentos dos destinatários face à sexualidade na adolescência e a gravidez indesejada. Tendo em conta a fiabilidade deste tipo de instrumento, sugere-se que a entrega do questionário seja feita de forma anónima, por exemplo utilizando uma caixa para o efeito que se encontrará num
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determinado local sem designação aparente. Por outro lado, o animador/professor poderá elaborar o questionário utilizando perguntas de escolha múltipla. Com base, nas respostas ao questionário caberá ao animador/professor introduzir a temática da forma mais adequada à situação actual dos destinatários, promovendo o debate sobre questões menos pessoais no início da sessão. Poderá ser interessante nesta fase expor alguns dados concretos face à situação da gravidez na adolescência a nível nacional e internacional. VISIONAMENTO Propõe-se que o visionamento seja feito na integra, podendo posteriormente recorrer a visionamentos parciais de determinadas cenas do filme para análise de atitudes e comportamentos. PÓS-VISIONAMENTO Embora o filme foque a atenção na questão da gravidez indesejada, refere diferentes problemáticas associadas à adolescência, sendo que as actividades de pós-visionamento deverão explorar todos esses aspectos. Sugere-se a reflexão em torno da sexualidade na adolescência. Tal poderá ser feito pedindo ao grupo a identificação dos elementos videográficos que abordam esta temática. Será interessante focar a atenção nos seguintes aspectos: Namoro entre os personagens principais; Relações com o grupo de pares; Aula de educação sexual; Caso da jovem que está grávida e comentários suscitados; A contracepção (argumento do jovem). Pode-se ainda propor ao grupo um debate subordinado à seguinte temática: Relações sexuais na adolescência – argumentos a favor e contra. Com base numa listagem dos argumentos utilizados a favor e contra, o animador/professor poderá abordar a questão da sexualidade, da contracepção, da abstinência, explorando-os. Sugere-se também a exploração da situação vivida pelos protagonistas do filme, ou seja, a suspeita e confirmação de uma gravidez indesejada. Neste momento será importante descortinar as diferentes reacções face à suspeita, como sejam: Os sentimentos da adolescente (comportamento e atitude); Os sentimentos do adolescente (reacção à notícia, comportamentos e atitudes posteriores); O comportamento da amiga da adolescente. Propõe-se ainda que o animador/professor aborde as consequências de uma gravidez precoce indesejada. Para tal, poderá ser interessante explorar as soluções abordadas no filme (aborto, adopção e maternidade). Sugere-se que o grupo, em conjunto escreva o
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guião do seguimento da história onde se optará por uma das opções, aprofundando as consequências da mesma. O mesmo poderá ser feito para as outras opções apresentadas no filme, bem como relativamente à questão da pílula do dia seguinte. ACTIVIDADES DE APOIO À EXPLORAÇÃO PEDAGÓGICA Sugere-se a pesquisa na Internet, por parte do grupo alvo, de entidades vocacionadas para a acção junto de adolescentes em matéria de educação sexual e de apoio. Com base nestas pesquisas poderá ser interessante o contacto directo com algumas dessas mesmas entidades com vista a uma maior tomada de consciência em relação à problemática. Sugestão de alguns sites para pesquisa e futuro contacto: Associação para o Planeamento da Família (APF): www.apf.pt Sexualidade Juvenil – IPJ: www.sexualidadejuvenil.pt Juventude.gov.pt FALANDO DE SIDA Elaborado por Irene Fontes e Maria Manuela Cruz Pereira (PPES) DESTINATÁRIOS Jovens/alunos do 3º.Ciclo do Ensino Básico e Secundário; faixa etária entre os 13 e os 18 anos de idade. OBJECTIVOS Tomar consciência da gravidade da infecção pelo vírus da SIDA; Ajudar os alunos a posicionarem-se perante situações concretas de risco; Sensibilizar os alunos para as vantagens e interesses da prevenção em termos de saúde; Treinar a assertividade. CLARIFICAÇÃO DE CONCEITOS Sugere-se a explicitação de alguns conceitos tais como: SIDA (agente causador da doença, vias de transmissão e evolução da doença); Toxicodependência; Prevenção; Promoção da Saúde. ACTIVIDADES EM TEMPO DE PRÉ E PÓS VISIONAMENTO Sugere-se que estas actividades sejam realizadas em pequenos grupos. PRÉ-VISIONAMENTO 1º.Momento (Brainstorming) Soltar sentimentos e ideias despoletadas face à problemática da SIDA; Registar emoções, gestos, olhares, expressões faciais, silêncios e expressões verbais significativas. 2º.Momento (Encaminhar o Debate) Sugere-se a divisão da turma em 4 ou 5 grupos; Tendo em conta o diagnóstico do 1º.Momento, o professor/animador encaminhará o debate de acordo com os indicadores obtidos, enunciando o tema e as pistas a seguir;
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O professor/animador não deve condicionar o debate, mas limitar-se a ser facilitador. PÓS-VISIONAMENTO 1º.Momento Solicitar a cada grupo o registo, por escrito, da sua apreciação, das dúvidas e questões que o filme suscitou. 2º.Momento Tendo em atenção o conjunto de dados obtidos no 1º.Momento, o professor/animador encaminhará os diferentes grupos para um debate generalizado. Nota: O professor/animador fará a gestão do tempo, equacionando todas as variáveis que se apresentem à especificidade de pessoas, contextos e conteúdos. ACTIVIDADES DE APOIO A pesquisa e a criatividade poderá proporcionar o aprofundamento do tema central, fomentando a interdisciplinariedade através, por exemplo, da realização de inquéritos (escola, família, comunidade) e respectiva análise de dados, elaboração de trabalhos específicos (banda desenhada, poemas, composições), organização de exposições. As actividades deverão contribuir para os jovens/alunos desenvolverem as capacidades de raciocínio crítico contribuindo assim para que as suas aptidões, nas tomadas de decisão, se fortaleçam. PISANDO O RISCO Adaptado do Facilitator's Guide por Christelle Rodrigues DESTINATÁRIOS Concebido para adolescentes com idades compreendidas entre os 14 e os 18 anos. Em contexto escolar, destinado preferencialmente ao 3ª Ciclo do Ensino Básico e ao Ensino Secundário. OBJECTIVOS Sensibilizar para a temática da violência conjugal; Definir os diferentes tipos de violência conjugal; Exemplificar situações de violência conjugal nas relações amorosas entre adolescentes; Reconhecer alguns dos sintomas da violência conjugal; Identificar opções de tratamento disponíveis para as vítimas e os agressores; Demonstrar estratégias de intervenção quando se lida com relações abusivas. CLARIFICAÇÃO DE CONCEITOS Violência, Violência Conjugal, Violência Doméstica; Relações abusivas; Vítima e Agressor;
Diferentes tipos de violência (física, psicológica, sexual, ameaças…)
Adolescência. ACTIVIDADES EM TEMPO DE PRÉ E PÓS VISIONAMENTO
44
PRÉ-VISIONAMENTO Sugere-se que se introduza a temática desenvolvida pelo filme (violência conjugal na adolescência), tratando os diferentes tipos de violência conjugal (física, psicológica, sexual,
ameaças, possessão…), e pedindo ao grupo que dê exemplos. Será interessante anotar
as respostas do grupo com vista a uma confrontação posterior ao visionamento do filme. Será igualmente interessante, focar a atenção nalgumas características da adolescência, uma vez que sendo diferentes das dos adultos poderá ter implicações na forma como entendem a violência em questão. Por exemplo: A vítima pode ser incapaz de evitar o agressor por estarem os dois na mesma escola; Devido à falta de experiência, alguns adolescentes podem sentir-se confusos relativamente aos comportamentos adequados em relações íntimas, não sendo capazes de distinguir entre comportamentos saudáveis e doentios. O isolamento que resulta do abuso pode tornar ainda mais difícil a procura de ajuda; Muitos adolescentes resistem à procura de ajuda dos pais ou outros adultos. Tipicamente, os adolescentes lutam pela sua independência, receando que estes novos direitos e responsabilidades que atingiram lhes sejam retirados. PÓS-VISIONAMENTO Propõe-se a preparação de perguntas directas ao grupo (sendo interessante voltar a passar, depois das respostas, o trecho do filme que as ilustra), tais como: Quais foram os primeiros sinais demonstrativos que o Paul estava a ficar possessivo relativamente a Gina? (no filme: Na escola, Gina quer falar com os amigos e Paul afasta-a); Quais foram os primeiros sinais demonstrativos de que o Paul podia ter tendências violentas? (no filme: Paul empurra Gina para fora do carro, bate com a porta e deixa-a sozinha); Quais foram os primeiros indícios de que a Gina não se sentia bem com o Paul? (no filme: conversando com a mãe, Gina menciona que a sua relação é "séria" mas a sua expressão evidencia o contrário); O que é que o Paul diz no telefonema a Gina, a seguir ao incidente do carro? O que é que isto diz da sua auto estima? Em que momento parece que o Paul atingiu o seu limite? O que é que despoletou a sua reacção? Qual é o papel dos amigos de Gina face à sua situação? Porque razão a Gina foi capaz de tomar a atitude que tomou e acabar o seu namoro com o Paul, abrindo-se com os seus amigos e familiares? o
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Qual é o papel da auto estima na história do Paul e da Gina? Como é que os amigos da Gina descobriram que ela era vítima de violência física)? Cada uma destas perguntas pode ser desenvolvida sobre a forma de um debate. ACTIVIDADES DE APOIO Propõe-se a divisão do grupo em sub-grupos, cuja função será a de descrever finais alternativos para esta história. Cada uma das alternativas deverá ser debatida com vista a eleição daquela que parece ser a mais realista. Sugere-se a proposta de cenários diferentes ao grupo, tendo este como função indicar, para cada uma das situações, um exemplo de acção de complacência e outra de acção interventiva: A vossa melhor amiga aparece na escola com o olho negro devido a um murro que apanhou do seu namorado; Um estranho é assaltado do outro lado da rua; A vossa irmã é assobiada por um grupo de homens que trabalham nas obras; Dois estranhos lutam na casa de banho e um deles tira uma faca; O pai de um amigo vosso bate-lhe; O pai de um amigo vosso bate na mulher; Um estranho pede ajuda desesperado; Um amigo (a) conta-vos que foi agredido (a) pela (o) namorada (o). o
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SABER RECUSAR Adaptado de Comprehensive Health Education Foundation por Christelle Rodrigues DESTINATÁRIOS Concebido para crianças e jovens adolescentes com idades compreendi-das entre os 8 e 16 anos. Em contexto escolar, preferencialmente para o Ensino Básico. OBJECTIVOS Promover competências de recusa; Tomar consciência da manipulação possível no meio de um grupo de pares; Aprender a lidar com situações de risco; Prevenir contra compor-tamentos de risco; Educar para a cidadania. CLARIFICAÇÃO DE CONCEITOS Recusar; Manipulação; Espírito crítico; Consciência/Responsabilidade; Questionar/Argumentar. ACTIVIDADES EM TEMPO DE PRÉ E PÓS VISIONAMENTO
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Tendo em consideração a estruturação do filme em seis partes distintas, propõe-se que a exploração pedagógica do mesmo seja levada a cabo em seis sessões distintas de 40/50 minutos cada. Se tal não for possível sugere-se a aplicação de apenas algumas actividades, recorrendo a um pré-visionamento na íntegra e um segundo visionamento de cada uma das partes seguido de exploração pedagógica. Considerando a faixa etária alvo, sugere-se o trabalho com pequenos grupos (6 a 12 elementos) ou a criação de subgrupos no caso de se tratar de um grande grupo. PRÉ-VISIONAMENTO Sugere-se que para cada lição o animador/professor introduza a temática em causa, questionando directamente o grupo relativamente às questões que irão ser tratadas em cada sessão, bem como informando do pla-neamento e dos conteúdos de cada lição. Estes passos serão essenciais na preparação do grupo para a aprendizagem da competência. Por exemplo, na primeira lição sobre a identificação de situações problemáticas: Propõe-se que o animador/professor convide o grupo a imaginar um(a) amigo(a) a sugerir que façam qualquer coisa que não querem fazer. De seguida, informar o grupo que irão aprender uma competência que poderão utilizar quando querem dizer "não" aos seus amigos. Sugere-se também a aplicação de um brainstorming onde se convida os elementos do grupo a enumerar uma variedade de situações problemáticas. Esta lista deverá incluir problemas em casa e na escola, comportamentos de risco e violações de convicções. Estas situações poderão ser utilizadas no pós-visionamento. VISIONAMENTO Propõe-se que o animador recorra a diversos visionamentos. Em cada lição, sugere-se um primeiro visionamento de enquadramento e identificação dos conteúdos e situações a tratar. Seguidamente será interessante utilizar a própria estrutura do vídeo, recorrendo a pausas quando as imagens com as palavras-chave aparecem. Esta metodologia permite um maior enquadramento, facilitando as actividades de pós-visionamento, situando o grupo, bem como realçando os aspectos essenciais a reter e desenvolver. PÓS-VISIONAMENTO Propõe-se como primeira actividade em cada uma das lições, que o animador/professor ajude o grupo a listar os passos realçados no vídeo, bem como a discussão de qualquer nova ideia ou situação apresentada; Seguidamente sugere-se uma fase de simulação e verificação da compreensão, recorrendo a role plays simples, claros e breves sobre os novos passos a adquirir. Estas simulações deverão ser levadas a cabo pelo próprio animador/professor, sendo necessário que este se assegure da boa compreensão por parte do grupo das situações que simulou; Propõe-se ainda que o próprio grupo ponha em prática os passos, recorrendo novamente ao role-playing. Cada simulação feita pelos elementos do grupo deverá ser discutida com os restantes e com o animador/professor;
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Sugere-se que o animador/ professor finalize cada lição resumindo cada novo passo e competência, informando o grupo do conteúdo da próxima sessão; Propõe-se, por último, uma actividade de recapitulação e transferência da competência para a vida quotidiana do grupo, através de uma folha de exercício que poderá ser preenchida oralmente ou por escrito, dando a possibilidade de debate das respostas. Esta folha poderá conter os seguintes elementos: o
Posso utilizar a competência se um(a) amigo(a) me pedir…;
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Nomeio o problema:"Isso…‖;
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Falo das consequências, dizendo. "Se eu fizer isso,…‖;
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Sugiro uma alterna tiva. "E se, em vez disso,…‖; Se me responderem que não, digo-lhes...; A VALSA DOS BRUTOS
Elaborado por Ana Carvalhal de Melo DESTINATÁRIOS Adolescentes, preferencialmente jovens, a partir dos 15 anos e adultos. Em contexto escolar, aconselhado no Ensino Secundário e Superior. OBJECTIVOS Sensibilizar para o fenómeno da violência na sociedade actual; Identificar a diversidade de contextos em que ocorre a violência; Conhecer diferentes formas de violência; Distinguir os diferentes factores de risco no desenvolvimento de comportamentos violentos; Reflectir sobre o "círculo vicioso" da violência e formas de reprodução da mesma nos diversos contextos; Sensibilizar para a necessidade de comportamentos alternativos face ao problema da violência; Desenvolver estratégias de resolução de conflitos; Promover atitudes de tolerância e respeito pelo outro, no âmbito de uma Educação para a Cidadania. CLARIFICAÇÃO DE CONCEITOS Violência; Diferentes formas de violência: violência física: maus tratos, abuso sexual; violência psicológica: insultos, chantagem, desrespeito; violência social: exclusão. Diferentes factores de risco: violência doméstica e familiar;
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violência no contexto comunitário (Escola); violência nos meios de comunicação de massas. Relação interpessoal; Relação de poder; Exclusão / Inclusão; Tolerância, Cidadania. ACTIVIDADES EM TEMPO DE PRÉ E PÓS VISIONAMENTO Sugere-se que estas actividades sejam desenvolvidas em pequenos grupos, num ambiente de franqueza e abertura, respeitando a confidencialidade e o respeito pelas ideias expressas. PRÉ-VISIONAMENTO Sugere-se que o formador proceda a uma exploração inicial do conceito de violência, através do questionamento directo aos formandos ("o que é a violência?"). Desta forma, é possível obter informação sobre os conhecimentos prévios, sentimentos e opiniões face à temática a tratar; De seguida, propõe-se a promoção de um debate que visa abordar o fenómeno da violência em contextos concretos, tais como: a violência familiar; a violência em contexto escolar e/ou laboral; a violência nos meios de comunicação de massas. Para uma reflexão posterior, registar as ideias principais em suporte adequado. PÓS-VISIONAMENTO Dividir o grupo em subgrupos onde deverá ser elaborada uma folha de trabalho relativamente ao filme, com a identificação dos seguintes parâmetros: as partes envolvidas no problema; os contextos em que ocorre a violência; a identificação, para cada uma das personagens, dos pensamentos, emoções e motivos. Num segundo momento, com base na situação de violência visionada, sugere-se o desenvolvimento de um "role-play", no qual os intervenientes deverão desempenhar o papel de agressor e de vítima, exprimindo verbalmente as emoções, pensamentos e motivos que, na sua perspectiva, estiveram na origem da situação. Numa fase posterior, os actores deverão inverter os papéis, com vista à tomada de consciência do continnum existente entre a agressão e a vitimização ("a vítima como potencial agressor"); Por último, será importante promover uma reflexão em grupo sobre a violência como um fenómeno complexo que se reproduz temporalmente e nos diversos contextos através de um ciclo ("ciclo vicioso" da violência). o
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ANEXO VII GUIÃO DOS FILMES QUE FAZEM PARTE DOS KIT DO 3º CICLO E DO ENSINO SECUNDÁRIOA FALAR DISSO (Duração 30 minutos) Elaborado por Helena Melo Análise retrospectiva sobre questões de género. Indicado para introduzir questões relativas à contracepção. Não indicado para 7º e 8º ano. Tópicos abordados:
Questões de género – diferenças entre o homem e a mulher
Evolução do papel social da mulher e do homem.
História da pílula (contexto em que surgiu)
Criação da APF (Associação para o Planeamento da Família)
Planeamento familiar – importância da informação e dificuldades surgidas
Importância do preservativo na prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis
Saúde sexual e reprodutiva dirigida especialmente às mulheres
Problemática do aborto clandestino
Julgamento de Maria Antónia Palla (a propósito da emissão de documentário da jornalista sobre o aborto clandestino)
Planeamento familiar levou a uma diminuição do aborto clandestino
Lei da despenalização do aborto
Conferência da ONU no Cairo sobre Direitos das mulheres relativamente à sua sexualidade
Poema ―A vagina‖ de Mª Teresa Horta
Emancipação sexual da mulher
Inquietação do homem face à sexualidade da mulher
Parto (algumas imagens e vídeo do momento pós-parto)
Testemunhos sobre adolescência na gravidez
Movimentos de libertação das mulheres
Debate entre grupo de adolescentes sobre diferenças de género relativamente à sexualidade
Maior abertura da sociedade na abordagem de temas relacionados com a sexualidade
Testemunhos de duas adolescentes (falar de sexualidade com os pais)
Para falar de sexualidade é preciso…. (pequeno debate)
Continuação do testemunho das duas adolescentes 50
CENAS E CONTRACENAS (Duração 38 minutos) Elaborado por Helena Melo Espectáculo em palco, com 5 adolescentes como protagonistas. Sequência de temas abordados:
O rapaz perfeito; A minha primeira vez; Será que estou grávida? Nunca mais vou confiar; Estou apaixonada; Olha aí o preservativo; Desabafos.
O primeiro amor, a alma gémea, a primeira vez, a gravidez não desejada…
As aventuras e desventuras de um grupo de jovens que se perdem num mundo de questões por resolver, onde os sentimentos e incertezas são uma constante. É no palco que se desmistificam crenças relativas à sexualidade, próprias das relações humanas. Destinado ao público jovem, este espectáculo visa alertar e despertar para questões como os métodos contraceptivos, as infecções sexualmente transmissíveis, as inseguranças e as dúvidas que surgem nestas idades. MÉTODOS CONTRACEPTIVOS (Duração 20 minutos) Elaborado por Helena Melo Tópicos abordados:
Conhecer e saber utilizar os métodos contraceptivos Preservativo . como actua .vantagens . cuidados na sua utilização Método das Temperaturas . o que é? . como actua? . vantagens . desvantagens . cuidados a ter Método do calendário . o que é? . vantagens . desvantagens 51