Produção Textual - Resumo, Resenha e Fichamento

March 18, 2019 | Author: regyna | Category: Sociology, Semiotics, Communication
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Esta apresentação foi feita para os alunos da Comunicação Social (Jornalismo 2010-2) da UFRN....

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Produção de Texto

FICHAMENTO

Apresentação elaborada por  SONIA REGINA SOARES DA CUNHA Orientanda da Prof.Dra. GRAÇA PINTO COELHO PPGEM/UFRN Setembro 2010

Def inição R esenha esenha Resenhar [Do lat. resignare.]

1.Ato ou efeito de resenhar, fazer resenha de; 2.Descrição pormenorizada. Relatar minuciosamente. 3.Relatar 4.Enumerar por partes.

R esumo esumo 1.Ato ou efeito de resumir(-se). 2.Exposição abreviada de uma sucessão de acontecimentos, das características características gerais de alguma coisa, etc., tendente a favorecer sua visão global: síntese, sumário, epítome, sinopse. Fichamento 1.Ato ou efeito de fichar. 2.Anotar ou registrar em fichas; catalogar. 3. Fazer a ficha.

Tipologia R esenha esenha Informativa ou descritiva Apenas expõe o conteúdo do texto. O enfoque está na obra. O resenhista não aprofunda a análise do texto, texto, limitando-se limitando-se a narrar a estrutura estrutura do mesmo.

R esenha esenha Crítica Expõe o conteúdo e tece uma análise profunda do pensamento teórico do autor. autor. Faz relação do conteúdo do texto com a produção teórica da área. Explicita juízo de valor sobre a qualidade do texto.

R esenha esenha Críticoinformativa Apresenta a obra ao mesmo tempo tecendo comentários críticos sobre a mesma.

Objetivos Ampliar a capacidade de argumentar por escrito; Ler resenhas críticas; Produzir resenhas críticas; Compreender a resenha crítica como gênero gêner o textual da esfera jornalística jornalística que tem como finalidade orientar o leitor de uma revista, jornal ou internet sobre o lançamento de um objeto cultural: cultural: um livro, um filme, um CD, um DVD, um espetáculo teatral ou musical, uma exposição de artes plásticas, etc; Compreender a resenha crítica como um gênero textual que apresenta informações, além de comentários e avaliações sobre o objeto resenhado.

Análise Quanto mais o autor da resenha sabe sobre o autor do livro e sobre

o assunto da obra, melhor fica a resenha. Segundo Andrade resenha é um relato minucioso das propriedades de um objeto, ou de suas partes constitutivas; constitutivas; é um tipo de redação técnica que inclui variadas modalidades de textos: descrição, narração e dissertação. Estruturalmente, Estruturalmente, descreve as propriedades da obra (descrição física da obra), relata as credenciais do autor, resume a obra, apresenta suas conclusões e metodologia empregada. (ANDRADE, UFRGS, 1997) Analisar a situação de produção Quem é o autor?

Para que que leitor ele escreveu a obra? Qual é o tema ou o objeto cultural de sua resenha? re senha? Quando foi publicada a obra? Qual é o objetivo da resenha?

icação Identif ic Identificar os elementos que compõem uma resenha

Na parte descritiva, se for um livro, são dadas as seguintes informações: nome do autor (ou autores); título completo da obra; nome da editora; lugar e data da publicação; número de volumes e páginas. No caso de uma obra estrangeira, é útil informar também a língua da versão original, o título na língua original e o nome do tradutor. Faça um quadro dividido em duas partes: Trechos descritivos da obra / Trechos de comentários (positivos e negativos). Analise o papel dos adjetivos, substantivos e advérbios para dar um peso mais negativo ou positivo ao comentário. Verifique Verifique qual o título que será atribuído a resenha, rese nha, se será um título diferente do nome original da obra.

icação Identif ic Analisar os organizadores textuais, como mecanismos que fazem a conexão entre as idéias, entre as frases e entre os parágrafos. Grande parte desses organizadores são conhecidos, na gramática normativa, normativa, como conectivos de coordenação e subordinação. Observe a função dos organizadores textuais: adição de idéias, contraste entre idéias ou argumentos contrários, explicação, explicação, introdução de argumentos, causas ou justificativas justificativas ou introdução de uma conclusão. conclusão. Faça uma lista dos organizadores textuais utilizados utilizados / função do organizador textual. textual. Por exemplo: e xemplo: uma vez que / justificativa justificativa Para saber mais: esenha, de Anna Rachel Machado (coord), Eliane Eliane Lousada e R esenha, Lília Tardelli. Ed Parábola, 2004

R esumo esumo O resumo deve conter dados selecionados e sucintos sobre o cont conteú eúdo do de outr outro o text texto o. O resumo não deve conter seus comentários ou avaliações. ações. Podemos dizer que o resumo é uma redução das idéias contidas num texto, mantendo a fidelidade ao texto original. Eis algumas dicas para facilitar a produção de um resumo: Leia atentamente o texto a ser resumido, certifique-se de tê-lo entendido; Red ediija-o ja-o em lingua guage gem m obje objettiva, clar clara a e conc conciisa; sa; Utilize a inserção de citações: (Segundo o autor« / O autor considera« / De acordo com a afirmação«) ; Procure escrever com suas próprias palavras, evitando copiar muitas frases e ex exp press essões contidas no tex extto original; Não considere as justificativas de uma afirmação: (³Não corra tanto nto, poi pois quan quando do se corr corre« e«´´) Reduza o texto a uma fração do texto original, respeitando a ordem em que as idéias ou fatos são apresentados.

Fichamento

O fichamento pode-se dizer que é o primeiro passo para uma um a boa boa pr prod odu ução ção tex exttual ual. Imaginemos que você tenha alguns livros e textos para ler

e resenhar ou resumir. O fichamento ajudará a organizar a leit leitur ura a do mate materi rial al.. O fichamento ajuda a escrever a monografia, resenha e outr outros os trab trabal alho hos s acad acadêmi êmico cos. s. O fichamento ajuda a reconstituir a fonte e as idéias apre apresen senta tada das s pe pelo los s auto autores res estu estuda dado dos. s.

Fichamento Coloque no cabeçalho: o título genérico ou específico, a letra e/ou número indicando a seqüência das fichas, caso você utilize utilize mais de uma, deverá repetir o cabeçalho. cabeçalho. Insira:

Referências bibliográficas bibliográficas (Nome do autor, título da obra, subtítulo se houver, edição, local da publicação, publicação, editora, ano da publicação, coleção (se fizer parte)). No corpo da ficha: Redija o texto. Utilize Utilize uma linguagem clara, objetiva, direta, sem subjetivismo (eu penso, eu acho«), resuma o assunto tratado, abordando o que o autor diz, pensa e o que é novo sobre o assunto. Anote o local onde se encontra a obra (biblioteca, (biblioteca, ou se você emprestou do professor, etc.)

Objetivo

R evisão R esenha esenha

Elaborar comentários comentários sobre um texto para publicação ou divulgação. Formatação

A resenha inicia-se inicia-se com a abertura de um cabeçalho onde transcreve-se os dados bibliográficos bibliográficos completos da obra resenhada. Estrutura Relata as credenciais do autor/ Resume a obra/apresenta o quadro de referência do autor/Avalia e indica a obra. Momentos R eda edacionais Introdução Exposição sintética sintética do conteúdo do texto. Apresentação de sua estrutura. Desenvolvimento Análise temática. Apresenta idéias principais, argumentos, etc. Conclusão Comentário sobre o texto. Faz-se uma avaliação da obra que se resenhou.

Template R esenha esenha

AUTOR (SOBRENOME), Nome. Título da Obra. n da edição. Local de edição:editora, edição:editora, ano de publicação. r

Credenciais do autor: Quem é? Títulos. De onde onde é? Onde faz faz pesquisa? pesquisa? Onde Onde leciona? leciona? O que publicou? Qual sua área/linha de pesquisa?

R esumo esumo da obra:

De que trata a obra? Qual sua característica principal? Qual a perspectiva de tratamento do tema? Qual o problema pr oblema focalizado? conteúdo e quadro de Qual o objetivo do autor? Descrição do conteúdo referências que o autor utilizou. utilizou.

Template R esenha esenha

Apreciação do R esenh esenhista: Qual a contribuição da obra para a área? Qual sua coerência interna? Qual a originalidade originalidade do texto? Qual o alcance do texto? texto? Onde avança avança em relação à produção Qual a relevância do texto?

na área? A tese do autor está clara? A conclusão está apoiada em argumentos/fatos?

Indicações do R esenh esenhista: A quem é dirigida a obra? Exige conhecimento mais aprofundado do assunto? Linguagem é acessível?

Exemplos A Distinção

inião Leito Leitorr Joã João o Ivo Ivo Dua Duart rte e Guim Guimar arãe ães s / Data Data: 5/2/2008 : "Já era hora Opinião de termos uma edição em português desta obra de Pierre Bourdieu. Este sociólogo francês publicou ao longo de sua produtiva vida acadêmica obras de grande importância para a sociologia sociologi a da cultura e da educação: A Distinção: crítica social do julgamento, encontra-se entre estas obras. Por  meio de conceitos como habitus e campo, Bourdieu desenha o que ele nomeia de ''espaço social dos estilos de vida'': espaço resultante da transformação das diferenças objetivas na estrutura e volume do capital em estratégias de distinção". Sinopse da Editora no site:

"Obra central na carreira sociológica sociol ógica do autor, autor, este livro constrói uma correspondência entre práticas culturais e classes sociais, soci ais, evidenciando as relações de poder como categorias de dominação pelo capital cultural. Violência simbólica que aparece na ação sutil s util de comer, vestir, vestir, cuidar do cor po, ouvir música ou até mesmo na ação a ção de apreciar uma obra de arte".

Exemplos A Distinção Resenha publicada no site: "Ao longo dos anos 1970, o sociólogo Pierre Bourdieu se dedica a várias pesquisas sobre o processo de diferenciação social, visando elaborar uma teoria geral das classes sociais. "A Distinção" Distinção" aparece como síntese desse período e é considerada, por vários autores, como a obra central na carreira sociológica de Bourdieu. Com um subtítulo importante, "crítica social do julgamento", ele tenta construir a correspondência entre práticas culturais culturais e classes sociais.Na "Distinção", ele expõe duas idéias centrais e originais: de um lado, as relações de poder como categoria de dominação são analisadas pela metáfora me táfora do capital cultural, cultural, de outro, o entrecruzamento das relações de poder com as várias formas de ações organizadas favorece a capacidade dos indivíduos indivíduos para elaborar estratégias que, todavia, não ultrapassam as relações de desigualdades sociais.Pierre Bourdieu elabora, assim, um sistema teórico que afirma que as condições de participação social baseiam-se na herança social. Violência simbólica que aparece na ação sutil de comer, vestir, cuidar do corpo, ouvir música ou até mesmo na ação de apreciar uma obra de arte".

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FICHAMENTO

dúvidas? críticas? sugestões? escreva para mim [email protected]

Apresentação elaborada por  SONIA REGINA SOARES DA CUNHA Orientanda da Prof.Dra. GRAÇA PINTO COELHO PPGEM/UFRN Setembro 2010

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