Procedimentos Invasivos

 

Procedimentos Invasivos

 

Intradermoterapia 

A intradermoterapia é um pr prooce cedi dim men ento to mé médi dico co qu quee co connsi sist stee na apl plic icaação de medi me dica came ment ntos os na pe pele le ou su subc bcut utân âneo eo di dire reta tame ment ntee na re regi gião ão a se serr tr trat atad ada. a.



Técnica de origem francesa, tem como intuito proporcionar uma alta concentração do fármaco no local de ação, com poucos efeitos colaterais, visto que a absorção e concentração deste no sangue é muito menor do que se foss ssee dado por via oral.

 

O pr prin incí cípi pioo bá bási sico co da ap apli lica caçã çãoo lo loca call é a ad admi mini nist stra raçã çãoo de me medi dica came ment ntos os pr próx óxim imoo ao ponto onde vai ter sua ação. Logo a aplicação de forma localizada estará no pdi olui nti oe ate lvm o oem alttoasdi dmin osneuí s do e qpa uarnadoos aobustr oos rviódrg a ãos. e s. distribuída pelo organismo, se dilu tem efei ef eit dimi uído par tros rgão A In Intr trad ader ermo mote tera rapi piaa é ap apen enas as um umaa ma mane neir iraa de ad admi mini nist stra raçã çãoo de me medi dica came ment ntos os.. É depe penndente da técnica, do tipo de medicamento apl pliicado, do probl bleema a se serr tra rata tado do e do ór órgã gãoo al alvo vo onde fo foii fe feit itaa a ap apli lica caçã çãoo.

 

Técnica 

Injeções realizadas com uma profundidade de 4,0mm permite que os medicamentos atinjam a derme reticular permitindo que sejam s ejam realizadas com intervalos mais longos.

 

Vantagens do método 1.

Altern Alte rnat ativ ivaa te tera rapê pêut utic icaa à ci ciru rurg rgia ia pl plás ásti tica ca (c (cus usto to,, te temp mpoo de co conv nval ales esce cenç nça, a, contr co ntraa ind indica icaçõe çõess clí clínic nicas) as);;

2.

Melh Me lhor oraa ma mais is rá rápi pida da e du dura rado dour uraa qu quee os tr trat atam amen ento toss tó tópi pico cos; s;

3.

Pro rodu duzz ef efei eito toss si sist stêm êmic icoos de desp spre rezí zívvei eis, s, ba baiixo nív ível el de morb rbid idaade e ef efei eittos razoáveis.

 

Reações Dor (me (medica dicamen mentos tos,, téc técnic nica) a) ✓ Re Reação ação vaso vasovaga vagall ✓

✓

Equimoses Eri Eritem temaa loc local al ✓ Nec Necros rosee cut cutâne âneaa ✓ Fibrose ✓ In Infe fecç cção ão (r (rou oupa pass ju just stas as e su suja jas, s, me medi dica came ment ntos os co cont ntam amin inad ados os)) ✓ Hiperpigmentação ✓ Reação Anafilática: faze zerr uma boa anamnes esee e ter se sem mpre equipamentos de primeiros primei ros soco socorros. rros. ✓

 

Farmacologia ❖

Pis isto torr pr prec econ oniz izav avaa pa para ra ja jama mais is us usar ar va vaso soco cons nstr trit itor ores es e co cort rtic icoi oide dess pe pelo lo ri risc scoo de at atro rofia fia e ne necr cros osee ti tissu ssula larr, co com m ex exce ceçã çãoo de ci cica catr triz izes es hi hipe pert rtró rófi fica cas; s;

❖

O pH de devve se serr o mai aiss neu euttro po poss ssív ível el co com m po pouuco ou nen enhhum co connse serv rvan antte;

❖

Med edic icaaçõ ções es cons nsid ider erad adas as id idea eais is sã sãoo as qu quee co conntêm sa sall e não uma ba base se;;

❖

Evitar mesclas com mais de 04 componentes, inco in comp mpat atibi ibili lida dade de de su subst bstân ânci cias as co com m pH pHss ex extr trem emos os

lembrando

a

 

Farmacologia Os me medi dica came ment ntos os ma mais is ut util iliz izad ados os na in intr trad ader ermo mote tera rapi piaa est estét étic icaa sã sãoo di divi vidi dido doss em em:: ✓

Anestésicos Vasodilatadores ✓ Venotônicos ✓ Lipolíticos ✓ Eutróficos ✓ Vitaminas ✓ Outros ✓

 

Indicações estéticas Hidrolipodi Hidro lipodistro strofia fia Ginó Ginóide ide

❖

❖

Flacide Flac idezz Co Corp rpor oral al ou Fa Faci cial al ❖ Estrias ❖

Envelhec Env elheciment imentoo Cutâ Cutâneo neo

❖

Gordura Gord ura Loca Localizada lizada

❖

Alopecia

 

Contraindicações Absolutas: alergia conhecida a algum componente da mescla, infecções cutâneas cutâ neas próx próximas. imas. ➢

Rel elat ativ ivaas: in inttole lerâ rânnci ciaa a do dorr, gra rannde ex expe pect ctaativ ivaa em re rela laçã çãoo ao aoss re resu sullta tado dos, s, usoo de su us sulf lfon onam amida idas. s. ➢

 

Tratame ratamento nto das das rugas rugas Os pr prin inci cipa pais is me medi dica came ment ntos os us usad ados os sã são: o: Ácido Gl Ácido Glicó icólic licoo 1,0 1,0%: %: est estimu imula la fibr fibrobl oblast astos os ✓ Pir iruv uvat atoo de só sódio dio 1, 1,0% 0%:: est estim imul ulaa fi fibr brob obla last stos os ✓ Buflo Buflomedil: medil: vaso vasodilat dilatador ador ✓ Vi Vitam tamina ina C: an antio tioxid xidant antee ✓ Ác Ácido ido re reti tinó nóic ico: o: dim dimin inui ui fl flac acid idez ez e est estim imul ulaa fi fibr brob obla last stos os ✓ Vitam Vi tamina ina E: an antio tioxid xidant antee ✓

 

Capilar Indic In dicad adaa no noss ca caso soss de al alop opéc écia iass ar area eata ta,, an andro droge gené néti tica ca,, seb sebor orré réic icaa e to tota tal. l.

❖

❖

É rregional umonalizado mizado étodo e micro simpldosado. es, io. ntradérmico e/ ou subcutâneo superficial, loco locorregi microdosad ❖

Faze Fa zerr tr tric icog ogra rama ma pa para ra ve verr a vi viab abil ilid idad adee do fo folí lícu culo lo pi pilo loso so..

 

HLDG Clas Cl assif sific icaç ação ão fa farm rmac acol ológ ógic icaa da dass su subst bstân ânci cias as ma mais is us usad adas as pa para ra LD LDG: G: ✓

tirLeiopiodliíatincoo,s: bavsaessodixlaantatídnoicreass (amailnfao-failginona,istates,ofilinatrisesilicnaofle, ína),alchaocrm hoôfnraio, fosfat fos fatidil idilcol colina ina,, deso desoxic xicola olato to de sód sódio, io, etc etc;; ✓

Vaso asodil dilata atador dores: es: buf buflo lomed medil, il, pen pentox toxifil ifilina ina,, pro procaí caína, na, etc etc;;

✓

Ven enot otôn ônic icos os:: be benz nzop opir iron ona, a, ru ruti tina na e gi gink nkoo bil bilob oba. a.

 

Flacidez 

Bons resultados em flacidez das regiões do pescoço, rosto, face interna de braços e coxas.



A recuperação da flacidez é possível quando esta se manifesta de forma isolada. Não tem boa indicação de tratamento mesoterápico mesoterápico se estiver associada a LDG.



17-beta-estradiol, vitamina C, piruvato de sódio, DMAE, colágeno e elastina

 

Estrias 

O tratamento intradérmico é uma tentativa tentativa de recuperação tecidual, tecidual, tanto pela ação física das puncturas p uncturas como pela ação farmacológica.



XADN, vitami vitamina na C, lisado de colágeno colágeno e elastina, elastina, ginko ginko biloba biloba,, GAG’s, ácido glicólico 1%

 

Carboxiterapia 

É um método que utiliza o ANIDRO CARBÔNICO infundido por via subcutânea ou intradérmica, em diversas afecções afecções estéticas e patologias, visando visando o aumento aumento do metabolismo local proporcionando assim, aumento da circulação e da oxigenação tecidual no local da aplicação

.

Abramo, 2010

 

Co² medicinal 

Gás altamente purificado, não tóxico, não embólico e presente normalmente como intermediário do metabolismo celular;



 

O volume administrado (quantidade fisiológica);nesta terapêutica é de no máximo 2000 ml por sessão Reconhecido Reco nhecido pela comunidade científica desde 1953; Deve ser executado por profissional p rofissional habilitado com amplo domínio da técnica.

 

Indicações estéticas          

FEG; Lipodistrofia; Pré e pós lipoaspiração lipoaspiração (21 a 30 dias); Flacidez cutânea facial e corporal; Estrias; Cicatriz de acne; Revitalização facial e corporal; Revitalização Telangiectasias; Rugas finas ao redor dos olhos e da boca; Olheiras de causa vascular

 

Contraindicações            

Uso de anticoagulantes Pacientes Pacie ntes sem situação atual de qualquer comprometimento imunológico; Doenç Doenças as infecciosas; do colágeno do colágeno (queló (quelóide ide e lúpus); lúpus); Doenças Acne pustulosa; Gravidez; Cardiopatias; Doenças pulmonares descompensadas; Distúrbios psiquiátricos psiquiátricos;; Herpes simples e Zoster; Processos Proce ssos neoplásicos; Febre.

 

Efeitos adversos

Sistêmicos

Náusea

Vômito

Dificuldade respiratória

Elevação da PA

 

Efeitos adversos locais Dor

Sangramento

Ardência / queimação

Equimose

Crepitação

Hematoma

 

Infusão de co² medicinal nos tecidos... Vasodilatação

Aumento da microcirculação cutânea

Abertura dos capilares funcionalmente fechados

Aumento do fluxo sanguíneo

Resposta inflamatória aguda

Potencialização

periférico

do efeito Bohr

 

Resposta hemodinâmica CO2 Infusão de CO²

Efeito mecânico

Lise do

Fibrinogênese

adipócito

 

Reparação Tecidual – Resposta ao processo inflamatório Infusão de CO²

• Trauma químico • Trauma mecânico

Injúria

• Macrófagos • Fibroblastos • Colágeno tipo II Processo Inflamatório agudo • Fatores de crescimento - Reparaçã Reparaçãoo

Firmeza e preenchimento Maturação

• Colágeno tipo III • 6 meses a 2 anos

 

Equipamento 

 

O aparelho liga-se a um cilindro de ferro por meio de um regulador de pressão de gás carbônico e é injetado por via de um equipo com uma agulha de insulina diretamente na pele do paciente. Existem equipamentos que disponibilizam fluxos de até 150 ml/min. Alguns equipamentos já possuem aquecedor do gás que dizem trazer mais conforto na aplicação porém, isto não é comprovado na literatura.

 

Plano dérmico superficial 

Dérmico superficial: a infusão do gás se dá de forma intradérmica, não há descolamento. Causa vasodilatação, hiperemia e Aumento da concentração de O². Indicações: cicatrizes, revitalização alopecia e flacidez cutânea. Introdução da agulha a mais oufacial, menospálpebras, 15°.

 

Plano dérmico profundo 

A entrada do gás provoca um descolamento da pele (enfisema subcutâneo). s ubcutâneo). Causa retração da pele e produção de colágeno. Indicado para estrias, rugas, sulco nasogeniano e microvasos. Introdução da agulha há mais ou menos 45°.

 

Plano clássico ou subcutâneo 

A infusão de gás no tecido celular subcutâneo. Causa vasodilatação menos visível e menos expressiva, lipólise. lipólise. Indicado para FEG, lipodistrofia e papada. Introdução da agulha agulha há mais mais menos 80 - 90º.

 

Preenchimentos faciais 

  Indicação para rugas, cicatrizes, cicatrizes, áreas atróficas e aumento dos lábios.



  Deve Deve ter ter ba baix ixo o cust custo, o, ser ser at atóx óxic ica, a, te terr long longa a dura duraçã ção, o, não não indu induzi zirr re reaç açõe ões s alérgicas e produzir um resultado natural.

 

Anamnese detalhada

 

Preenchedores

 

Microagulhamento 

Sinônimos:



Indução percutânea de colágeno (IPC)



•Terapia por indução de colágeno (TIC)



•Microagulhamento

 

Técnica



Técnica que faz uso de equipamento com agulhas que causa microperfurações na pele, levando a processo inflamatório, com consequente liberação de fatores de crescimento endógenos que culmina na formação de colágeno, mantendo a integridade da epiderme.

 

Equipamentos



Registrados na ANVISA (VER NO SITE) Com responsável técnico no Brasil



De uso ÚNICO, DESCARTÁVEL



Descarte em caixa rígida



Esterilizados através de radiação GAMA



 

Legislação



Não há legislação específica para IPC Aparelho registrado como equipamento para saúde Permitido a qualquer profissional da saúde HABILIT HABILITADO ADO



Não há diferença entre as classes profissionais



O que limita a atuação é a anestesia e saber tratar as complicações



BOM SENSO e conhecimento são fundamentais

 

 

IPC – mecanismo de ação

Drug delivery

Indução de colágeno

Ambos

Aust M et al Percutaneouscollagen inductiontherapy: na alternativ alternative e treatmentfoscars, wrindkles, wrindkles, andskin laxity. Fever Fevereiro, eiro, 200 20077 ✓Fabbrocini, G et al; Acne scarringtreatmentusingskin needling. ClinicalandExperimental Dermatology, 2008 2008.. ✓Setterfield, l. The concise g uide to dermal needling (medical edition).1 ed. Virtual beatycorporatio beatycorporation n ltd.2013  

Importante Não remove a epiderme, nem a destrói Age na regeneração da pele Estimula a liberação naturalnatural dos fatores de crescimento e colágeno Regula a pigmentação da pele, seguro em foto fo toti tipo po al alto to

 

Indicações

Rugas

Cicatrizes

Manchas

Alopecias não cicatriciais

Lipodistrofia localizada

Flacidez tissular

Rejuvenescimento

Estrias

Olheiras

HLDG

 

Contra indicações absolutas

Pele ferida

Verrugas

CA de pele

Hemofilia

Fungos ou bactérias

Psoríase

Queimadura aguda

 

Contra indicações relativas

Herpes

Rosácea

Uso coagulante

Gestação

Lactação

Diabetes

Uso de

melitus

corticoides

Roacutam após 6m da pausa

Alergias

Pele sensível

Pessoas sensíveis

 

Tipos de técnica Não médico

Medico

 

Procedimento médico

Procedimento estético

 

Complicações



Cortes Arranhões Queimaduras



Hipercromias



Alergias



Cicatrizes Infecções

 



Maioria por mal uso

 

Informações importantes 

O ideal é “vender” um tratamento e não uma sessão

 

São necessárias em média 3 a 5 sessões Há que se preparar a pele para o procedimento e cuidar da mesma após



Há que se respeitar o intervalo mínimo entre as sessões



Uso do home home careé funda fundament mental al

 

Cosmetologia aplicada 

Dê preferência aos cosméticos em monodosese monodosese que não esteja esteja abertos, não é obrigatório que sejam estéreis



Não use produtos com corante, conservante tipo parabeno, fragrâncias, DMAE, óleo essencial, álcool



Não se usa ácidos queratolíticoscom queratolíticoscom a técnica: ISSO CAUSA QUEIMADURAS



Não se usa sabonete com ácidos no dia da técnica nem no home care



Cuidado com a procedência e armazenamento: FONTE DE INFECÇÔES, podem causar granulomas



Recomenda-se um amplo estudo sobre cosmetologia antes de se associar com a técnica

 

Protocolo no dia dia do atendimento

Nova anamnese

Assepsia da pele

Orientações

Seleção do tamanho

Assinatura termo

Anestesia se necessário

Aplicação

Aplicação do ativo, se necessário

Descarte

 

Referências bibliográficas RAUL, M. Estética e cirurgia plástica: tratamento e pré-operatório. São Paulo: Senac, 2001. PIMENTEL, A.S. Implantes líquidos em preenchimento facial. SãoSão Paulo: LMP LMP, , 2011. MAIO, M. Substâncias de preenchimento em medicina estética. Paulo: Santos, 2007. KEDE, M.P.V.; SABATOVICH, O. Dermatologia estética. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2009. KALIL, C,; CAMPOS, V.; REINEHR, C.P.H.; CHAVES, C.R.P. Microagulhamento: série de casos assoc associados iados drug deli delivery very.. Surgic Surgical al & Cosmet Cosmetic ic Dermat Dermatology ology [en line linea] a] 2017, 9. Disponível em: SILVA, S.P.S.; BARBOSA, A.R.; MARQUES, C.M.; RODRIGUES, L.S. Procedimentos minimamente invasivos utilizados pelo biomédico esteta no tratamento do fotoenvelhecimento. Anais do EVINCI - UniBrasil, 2, nov nov,, 2016. Disponível em: