PRO 007 12 MD R0 memorial cli exaustão

July 17, 2019 | Author: Daniela Vasconcellos | Category: Ar Condicionado, Natureza, Tecnologia (Geral), Ciência, Engenharia
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EMILIANO ROCHA ENGENHARIA LTDA

PRO 007 12 MD R0 R0 Página 1

Sistema de Ar Condicionado e Ventilação Mecânica BURGER KING (Loja FF 17) SHOPPING VIA CATARINA – PALHOÇA (SC)

MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Eng. Emiliano José Pinto da Rocha CREA-SC 50.946-5

Florianópolis 21 de março de 2012 Emissão inicial Rua Cônego Bernardo, 101, Sala 905 – 88.036-570 – Florianópolis – SC – Fone: (48) 3364 3358 – [email protected]. emiliano@emilia norocha.com.br br

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1 – ASPECTOS GERAIS 1.1 - Objetivo Este documento tem como objetivo descrever o funcionamento do sistema de climatização e ventilação mecânica a ser instalado na loja Burger King (Loja N° FF17) do Shopping Via Catarina em Palhoça (SC), e definir as condições de projeto, instalação e montagem, e as condições de fornecimento de serviços, materiais e equipamentos do mesmo. Ele também visa descrever as atribuições específicas de cada parte envolvida (CONTRATANTE, PROJETISTA, FISCAL DE OBRA e INSTALADOR), discriminando claramente a responsabilidade e o limite de fornecimento de serviços, materiais e equipamentos de cada um.

1.2 – Partes Envolvidas CONTRATANTE: Empresa ou pessoa responsável pela contratação das outras partes, sendo geralmente o proprietário do empreendimento a ser executado, ou empresa contratada por ele para gerenciar a execução do empreendimento. PROJETISTA: Empresa ou pessoa contratada pelo contratante para elaborar o projeto do sistema de climatização e ventilação de acordo com as necessidades e restrições do cliente. Sendo o responsável técnico pelo projeto. FISCAL DE OBRA: Empresa ou pessoa contratada pelo contratante, tecnicamente qualificada para fiscalizar a instalação e montagem do sistema, e garantir que a instalação será executada de acordo com o projeto. INSTALADOR: Empresa contratada pelo contratante, tecnicamente qualificada para executar a montagem e instalação do sistema de climatização e ventilação. Sendo o responsável técnico pela execução da instalação.

1.3 - Normas Técnicas Serão considerados como parte integrante deste memorial descritivo, como se fizesse parte deste, para efeitos técnicos e legais, todas as Normas Técnicas da ABNT, em especial as seguintes normas: 

NBR 14518:2000 Sistemas de Ventilação para Cozinhas Profissionais;



NBR 16401-1 Instalações de ar-condicionado - Sistemas centrais e unitários - Parte 1: Projetos das instalações;



NBR 16401-2 Instalações de ar-condicionado - Sistemas centrais e unitários – Parte 2: Parâmetros de conforto térmico;

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NBR 16401-3 Instalações de ar-condicionado - Sistemas centrais e unitários – Parte 3: Qualidade do ar interior;



NBR 13.971 Sistemas de Refrigeração, Condicionamento de Ar e Ventilação – Manutenção Programada;

Na ausência de normas específicas da ABNT, deverão ser consideradas como padrão de referência as normas técnicas e códigos dos seguintes organismos internacionais: ASHRAE (American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers); ISO (International Standardization Organization); Além disto, também deverão ser observadas as normas e portarias vigentes no local do empreendimento estabelecidas pela prefeitura, vigilância sanitária e bombeiros.

1.4 – Documentos de Projeto Fazem parte dos documentos de projeto os seguintes arquivos: •

PRO 007 12 MD R0.DOC – Memorial Descritivo e Especificações Técnicas;



PRO 007 12 DE 01 R0.DWG – Planta Baixa e Cortes;



PRO 007 12 DE 02 R0.DWG – Fluxograma de ar e Detalhes de Instalação;



Folha de dados de selecionamento do climatizador;



Folha de dados de selecionamento dos ventiladores;



Arquivos de plotagem dos desenhos (em PLT);



Anotação de Responsabilidade Técnica (ART);



Um disco magnético (CD ou disquete) com os arquivos dos documentos de projeto;

2 – SISTEMA DE VENTILAÇÃO MECÂNICA  2.1 – Descrição do Funcionamento do Sistema O sistema de ventilação mecânica proposto para esta loja é o do tipo Ventilação Local Exaustora, cujo objetivo é a captação local do calor e contaminantes proveniente dos equipamentos (Fritadeiras e Broiler), evitando que estes se dissipem pelo ambiente. Esta captação deve ser feita de forma contínua, enquanto perdurar a geração de calor e contaminantes nos equipamentos. A captação é feita através da exaustão dos gases nos captores (coifas), localizados logo acima dos equipamentos. Em seguida, os gases são transportados pelo duto de exaustão, passando pelo lavador de gases, e posteriormente pelo exaustor centrífugo, que movimenta estes gases até a espera do duto de exaustão do shopping, e em seguida é descarregado diretamente para o exterior.

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Os equipamentos tipo Fritadeiras e Broilers são classificados pela NBR 14518 como da Classe Moderados e Severos, com presença de vapores de óleo e partículas de gordura. Neste caso, a norma exige o tratamento adicional dos gases de exaustão, e dutos de exaustão em chapa de aço preto, com execução soldada. Neste caso, o equipamento que faz o tratamento dos gases é um lavador de gases. A reposição do ar de exaustão é feita através de um gabinete de ventilação que capta o ar externo no duto de espera do shopping, filtra e insufla parte deste ar na caixa de retorno do climatizador, e o restante em uma grelha de insuflamento, próxima a coifa das fritadeiras.

 2.2 – Cálculo da Vazão de Ventilação Mecânica 2.2.1 – Coifa das Fritadeiras:

Dimensão captor: 1,77m (L) x 0,915m (b) Altura máxima em relação ao forno: 0,93m (h) Tipo do captor: Coifa com 1 lado fechado Vazão de exaustão: qv1 = 0,4 x L x b = 0,648m3 /s = 2.332m3 /h qv2 = 0,25 x (L + 2 x b) x h = 0,844m 3 /s = 3.040m3 /h Vazão adotada = 3.040m3 /h 2.2.2 – Coifa do Broiler:

Dimensão captor: 1,25m (L) x 1,33 (b) Tipo do captor: Coifa especial, específica para este equipamento. Vazão de exaustão: 1.360m3 /h (Conforme manual do fabricante do Broiler) Vazão adotada = 1.360m3 /h

3 – ESPECIFICAÇÕES DO SISTEMA VENTILAÇÃO  3.1 – Captores O captor (coifa) deve ser construído em chapa de aço inox com 0,94mm de espessura (#20). Ele deve ter construção soldada em todo o perímetro externo. A solda deve ser contínua, devendo se obter uma superfície interna de acabamento liso e estanque a vazamentos. A conexão com a rede de dutos e acessórios (registros) deve ser feita através de solda contínua ou junção flangeada, aparafusada.

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 3.2 – Filtros Do tipo inercial, metálico, removíveis e laváveis.  3.3 – Rede de Dutos de Exaustão Dutos de exaustão em chapa de aço preta, espessura 1,37mm (#16), execução por solda contínua. A ligação por flanges deve ser feita apenas entre os dutos e equipamentos. A sustentação dos dutos deve ser feita por perfilados metálicos dimensionados para atender as necessidades estruturais e da operação de limpeza nos mesmos. Tanto os dutos, suportes, como demais acessórios podem ser galvanizados ou pintados com tinta auto-extinguível, a exemplo da tinta alumínio com teor de sólidos superior a 25%. Os dutos de exaustão deverão ser isolados termicamente com manta isolante, em fibra cerâmica, com revestimento aluminizado em uma das faces, densidade 96Kg/m3, e espessura 38mm.

 3.4 – Ventilador de Exaustão e Gabinete de Ventilação O ventilador de exaustão deve ser do tipo centrífugo, simples aspiração, de construção metálica. O sistema de transmissão mecânica pode ser direto, ou através de polia e correia, desde que não haja exposição de motores elétricos, caixa de ligação elétrica ou elementos de transmissão ao fluxo de gases de exaustão. O gabinete de ventilação deve ser do tipo centrífugo, com dupla aspiração, de construção metálica, com porta filtro e filtro em manta classe G3. As conexões dos ventiladores aos dutos de aspiração e descarga devem ser flangeadas e aparafusadas com o uso de elementos flexíveis. O material da conexão flexível deve ser incombustível e estanque a líquidos na superfície interna e com características mecânicas próprias pata operar em equipamento dinâmico. A carcaça do ventilador deve ser de construção soldada em chapa de aço carbono com no mínimo 1,37mm de espessura (#16). Ela deverá possuir porta de inspeção e dreno. Os motores elétricos devem ser do tipo totalmente fechados com ventilação externa (TFVE) e com grau de proteção mínimo IP 54 e classse B ou F de isolamento elétrico.  Dados para seleção:

Equipamento

Tipo

Exaustão

Centrífugo, simples aspiração

Vazão Pressão estática

Alimentação elétrica

[m3 /h]

[Pa]

4.400

460,0

380V, trifásico

Ar externo Gabinete, centrífugo, dupla aspiração 3.520

200,0

380V, trifásico

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 3.5 – Lavador de Gases de Exaustão Com tecnologia de fluxo em contra corrente, com operação contínua em circuito fechado, no sentido horizontal. Construído em aço galvanizado. Com tanque de líquido recirculante, bomba centrífuga, bóia e dreno. Com perda de carga máxima de 17mmCA, na vazão nominal. Alimentação elétrica 0,55kW, 380V, trifásico.

4 – SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO  4.1 – Descrição do Sistema de Climatização O projeto contempla a climatização da área de Atendimento, Cozinha e Mezanino da loja. O projeto do sistema de climatização foi baseado no layout arquitetônico e relação de equipamentos e pessoas, conforme as especificações do projeto arquitetônico do Arq. Ana Paula Sperhacke (ARQINSIDE). O sistema de ar condicionado consiste em um sistema central tipo água gelada (Expansão indireta). A água gelada é fornecida ao cliente pela rede geral de distribuição do Shopping Center. A água gelada irá alimentar um climatizador da loja que irá controlar a temperatura do ar, grau de filtragem e taxa mínima de ar externo. A umidade relativa é controlada indiretamente pelo resfriamento do ar. Não há necessidade de aquecimento, devido às altas taxas de dissipação interna de calor dos equipamentos. O climatizador utilizado é do tipo FAN COIL convencional, com gabinete vertical. Ele consiste basicamente em um conjunto com filtro, serpentina e ventilador. A água gelada passa por esta serpentina, resfriando e desumidificando o ar que é insuflado no ambiente. O ar externo de renovação do climatizador é fornecido por um ramal do duto de descarga do gabinete de ventilação, e se conecta em um registro de vazão diretamente na caixa de retorno do climatizador, que funciona como caixa de mistura. A água gelada que é fornecida a 5,0 °C e deve se aquecer até 15,0°C (∆T = 10,0°C) ao passar pela serpentina do climatizador, na condição nominal de projeto. Devendo retornar em seguida para a central de água gelada do Shopping onde será novamente resfriada e distribuída. O controle de capacidade é feito através de uma válvula de controle, que recebe o sinal do termostato ambiente e atuam na vazão de água que passa pela serpentina. Esta válvula é do tipo 2 vias, com atuador proporcional. O restante da vazão de ar externo que não alimenta o climatizador segue para ser insuflada na Cozinha, através de uma grelha de insuflamento próximo da coifa das fritadeiras. Esta vazão de

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ar externo insuflado, junto com a vazão de ar externo que é adicionado no climatizador, e uma quantidade proveniente do Mall, corresponde a vazão de ar total extraída nas coifas de exaustão.

 4.2 – Premissas de Cálculo 4.2.1 – Condições Internas

O projeto de climatização e ventilação foi desenvolvido de acordo com as seguintes condições internas:

Ilum. Equip. Filtro UR Ocup. [ºC] [l/s.pessoa] [l/s.m2] [W/m2] [W] [%] Atendimento 24,0 50 10 7,5 0,0 23,0 1.040 G4

Zona Descrição 1

Ar externo

TBS

2

Gerência

24,0 50

1

7,5

0,0

16,0

110

G4

3

Cozinha

24,0 50

5

7,5

0,0

17,0

16.980

G4

4

Mezanino

24,0 50

2

7,5

0,0

16,0

110

G4

4.2.2 – Condições Externas

Localização: Florianópolis (SC); Orientação solar: Conforme planta de situação do projeto arquitetônico; Dados climáticos: Foi utilizado o perfil horário de projeto pelo método da NBR 164011:2008, nível 1%. Para efeito de avaliação da capacidade e desempenho dos equipamentos, ficam definidos os seguintes valores de projeto da condição de ar externo: Temperatura de bulbo seco: 31,0°C (Verão); Temperatura de bulbo úmido: 25,2°C (Verão);

 4.3 – Carga Térmica A figura abaixo mostra os valores da carga térmica de resfriamento calculado: Zona 1 2 3 4

Descrição

TAE Carga Térmica [TR] [m3/h] 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 19:00 20:00 21:00 22:00

Atendimento Gerência Cozinha Mezanino

270 27 135 48

TOTAL

480

1,5 0,2 5,8 0,4 7,8

1,5 0,2 5,9 0,4 7,9

1,5 0,2 5,9 0,5 8,1

1,6 0,2 5,9 0,5 8,2

1,6 0,2 5,9 0,5 8,2

1,6 0,2 6,0 0,5

8,2

1,6 0,2 5,9 0,5 8,2

1,6 0,2 5,9 0,5 8,2

1,5 0,2 5,9 0,5 8,1

1,5 0,2 5,9 0,4 8,0

1,5 0,2 5,8 0,4 7,9

1,5 0,2 5,8 0,4 7,8

1,4 0,2 5,8 0,3 7,7

O valor de pico de carga térmica é de 8,2 TR, com fator de calor sensível de 0,82. Outros detalhes da carga térmica de resfriamento podem ser obtidos com o projetista, a qualquer tempo, se necessário.

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5 – ESPECIFICAÇÕES DO SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO  5.1 – Equipamentos 5.1.1 – Climatizador de Ar  Gabinetes: Estrutura do gabinete em chapa de aço galvanizado. Serpentinas de água gelada:

Deverá ser construída por tubos de cobre sem costura, com

aletas integrais de cobre ou alumínio, com pressão de operação de até 150psig, e tubos com 8 filas (8 ROWS). Ventiladores:

Ventilador centrífugo com pás voltadas para frente (tipo “sirocco”), com

motor elétrico trifásico convencional, e acionamento por polia e correias.  Ligações:

As ligações finais entre os eletrodutos rígidos e os equipamentos deverão ser

executadas em eletrodutos metálicos flexíveis (tipo “Seal Tube”), com conectores apropriados de aço galvanizado e box de alumínio de liga resistente. A linha de dreno de condensado deverá ser executada em tubo e conexões de PVC rígido, rosqueável, com diâmetro mínimo de 25mm, formando um sifão com fecho hídrico. Filtro: Em manta de fibras sintéticas, classe G4 da NBR

16401-1.

 5.2 – Rede Hidráulica de Água de Gelada 5.2.1 – Tubulação:

A tubulação deverá ser construída em tubo de aço preto, sem costura, padrão ASTM A53 (Sch 40). A união dos tubos para as linhas com até 2” (inclusive) deverão ser feitas por rosca, com conexões em ferro maleável classe 150 lb com extremidades rosqueáveis. Acima de 2” deverão ser unidas por soldagem, com conexões em aço forjado classe 150 lb com extremidades para solda. 5.2.2 – Ligação com acessórios:

Todas as ligações a equipamentos, válvulas e acessórios, para diâmetros até 3” poderão ser feitas por meio de união com assento cônico em bronze. Acima de 3”, obrigatoriamente, ou abaixo, opcionalmente, deverão ser utilizados flanges do tipo sobrepor, compatíveis com a norma ANSI B.16.5, face com ressalto, acabamento tipo “stock finish”. As juntas dos flanges deverão ser de amianto grafitado de 1,5 mm de espessura de acordo com ABNT-EB-216. Os parafusos e porcas deverão estar em concordância com a norma ASTM A-307. 5.2.3 – Suportes da tubulação:

O espaçamento entre os suportes não deverá exceder os valores indicados no desenho de detalhes (Cambotas e Suportes) para o tipo específico de tubo utilizado. É vetado o uso de arames Rua Cônego Bernardo, 101, Sala 905 – 88.036-570 – Florianópolis – SC – Fone: (48) 3364 3358 – [email protected]

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ou fitas perfuradas, assim como o uso de outra tubulação como apoio. 5.2.4 – Isolamento Térmico:

A tubulação deverá ser isolada termicamente com espuma eslatomérica, com espessura conforme AF Armaflex da Armacell classe R.

 5.3 – Acessórios da Tubulação: 5.3.1 – Válvulas de bloqueio:

Para diâmetros de até 3”, serão do tipo gaveta ou esfera, construídas em bronze, extremidades rosqueável padrão BSP. Para diâmetros superiores a 3”, serão do tipo borboleta, em ferro nodular ASTM A-536, com disco e eixo em aço inox. As conexões serão com flanges padrão ANSI-B 16.5. 5.3.2 – Registro de vazão:

Do tipo globo, com construção em bronze com rosca BSP para diâmetros até 3” (inclusive), e de construção em ferro fundido, com conexões flangeadas ANSI-B16 para diâmetros superiores a 3”. 5.3.3 – Filtros:

Do tipo Y, com elemento filtrante removível em aço inox. Corpo em bronze, com conexões rosqueadas até 3” (inclusive), e conexões flangeadas para bitolas superiores a 3”. As conexões, quando flangeadas terão padrão ANSI-B16. 5.3.5 – Termômetros:

Tipo industrial, com coluna de líquido envidraçada e protegida, execução standard. Deverão possuir escala até 30 °C, iniciando em 0 °C. Haste com rosca NPT 1/2”. 5.3.6  – Manômetros:

Deverão ser concêntricos, execução standard, com escala até 10 kgf/cm 2, tipo BOURDON.

6 – ESCOPO DE FORNECIMENTO E ATRIBUIÇÕES DO INSTALADOR 6.1 – Endossamento do Projeto Compete ao INSTALADOR efetuar verificação dos desenhos e outros documentos técnicos fornecidas pelo PROJETISTA para execução da obra. Caso sejam constatadas pelo

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INSTALADOR quaisquer discrepâncias, omissões ou erros, inclusive sobre transgressão às normas técnicas, códigos, regulamentos ou leis em vigor, ele deverá dar imediata comunicação ao PROJETISTA para que os mesmos sejam sanados. A não comunicação oficial de qualquer evento implica na concordância do INSTALADOR com o projeto, assumindo assim a responsabilidade sobre a instalação a partir do início da montagem da mesma. O INSTALADOR deverá endossar o projeto no todo. Qualquer alteração de projeto que ele  julgar necessária, seja ela causada pela proposta de utilização por parte do INSTALADOR de materiais ou equipamentos diferente dos especificados no projeto, ou mesmo devido a eventuais problemas de instalação em campo, só poderá ser executada com a prévia autorização por escrito do PROJETISTA. Estas modificações, se autorizadas pelo PROJETISTA, deverão constar no projeto conforme construído (“As Built”) a ser fornecido pelo INSTALADOR ao comitê técnico do shopping.

6.2 – Materiais, Mão-de-obra e Equipamentos. É de responsabilidade do INSTALADOR fornecer todos os materiais e equipamentos novos, de primeira qualidade, de fornecedores idôneos e que atendam as especificações do projeto; Fornecer e conservar todo o equipamento e ferramental necessário à fabricação e montagem das partes integrantes dos sistemas; Dispor de mão-de-obra idônea e na quantidade necessária, a fim de cumprir com os cronogramas previstos; Realizar os transportes, tanto verticais como horizontais, dentro ou fora da obra, de qualquer material ou equipamento destinado ao sistema em questão.

6.3 – Montagem, Inspeções e Ensaios. É de responsabilidade do INSTALADOR, realizar a montagem completa dos sistemas, incluindo os ajustes, folgas e alinhamentos necessários. Ele também deverá verificar as interferências com a estrutura existente, e providenciar o reforço da mesma quando necessário. A instalação estará sujeita a inspeções a qualquer tempo, sem aviso prévio por parte do FISCAL DE OBRAS, a fim de garantir a qualidade dos materiais empregados e serviços prestados, assim como o cronograma das obras. Após o término dos serviços e inspeções necessárias, o INSTALADOR deverá realizar o teste, ajuste e balanceamento do sistema, compreendendo os ensaios solicitados a seguir, devendo fazer uso de instrumentos devidamente calibrados. •

Medição e ajuste da vazão de ar em todos os captores;

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Avaliação do nível de ruído e vibrações dos equipamentos;



Medição e ajuste da vazão de ar em todos os elementos de insuflamento e tomadas de ar externo;



Avaliação das condições de temperatura e umidade do ar na entrada e saída dos climatizadores, assim como nos ambientes atendidos;



Verificação dos elementos de controle e atuadores, além do sistema de sinalização e alarmes;

Os resultados destes testes devem ser relatados de forma clara, incluindo a descrição dos procedimentos adotados. O INSTALADOR se obriga ainda a fornecer ao CONTRATANTE a seguinte documentação para que a obra seja considerada recebida: •

Desenhos do projeto conforme construído (“As Built”);



Lista dos equipamentos e componentes instalados e dos certificados exigidos por norma, com especificações, indicação do fabricante, modelo e outros dados pertinentes;



Instruções de instalação e manutenção dos fabricantes dos equipamentos principais;



Manual de operação e manutenção dos sistemas, com recomendações ao tipo e periodicidade das verificações e operações necessárias;



Certificados de garantia dos fabricantes dos equipamentos.

6.4 – Garantia de Instalação A instalação como um todo, deve ser garantida contra defeitos de fabricação, instalação ou operação, dentro das condições expressas em um Certificado de Garantia, a ser entregue para o CONTRATANTE pelo INSTALADOR. A validade da garantia deve ser de 12 meses após a entrada em operação do sistema, ou 18 meses após o término dos serviços de instalação, se, por razões alheias à vontade do INSTALADOR, a instalação não puder ser posta em funcionamento, prevalecendo o prazo que vencer primeiro.

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