Primeiros Socorros E.C 4 Horas
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APRESENTAÇÃO Este treinamento tem a finalidade de fornecer aos participantes noções de primeiros socorros. Há muito vem sendo estimulada a criação de grupos de socorristas, nas empresas e em certas parcelas da sociedade, pois nem sempre se dispõe de um profissional de saúde em condições de socorrer vítimas de acidentes. O socorro deve ser prestado por alguém devidamente treinado pois, mal conduzido, pode ser fator de agravamento agravamento das lesões surgidas.
APRESENTAÇÃO O socorro deve ser prestado por alguém devidamente treinado pois, mal conduzido, pode ser fator de agravamento agravamento das lesões surgidas.
CONCEITO Conjunto de medidas aplicadas as vítimas de lesões ou males súbitos, mas que não substitui um atendimento médico especializado. Na sua grande maioria pode fazer diferença entre a vida e a morte.
OBJETIVOS
Os primeiros socorros ou socorro básico de urgência são as medidas iniciais imediatas dedicadas à vítima, fora do ambiente hospitalar, executadas por qualquer pessoa, treinada, para garantir a vida, proporcionar bem estar e evitar agrav agravamento amento das lesões existentes.
STRESS
de reações que um organismo desenvolve ao ser submetido a uma situação que exige um esforço para adaptação” .
“Conjunto
Tem capacidade de potencializar cada uma das forças envolvidas na manutenção da sobrevivência, minimizando o gasto de energia com tarefas consideradas irrelevantes. irrelevantes.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
AVALIAÇÃO DO AMBIENTE
Avaliar Avaliar as condições do local.
Sinalizar o local.
Verificar o número de vítimas envolvidas e o nível de consciência das mesmas.
Quais as vítimas com prioridade de atendimento. atendimento.
Prestar atendimento diretamente diretamente às vítimas.
PRINCIPAIS SINAIS VITAIS
Pressão Arterial: Pressão Sistólica: Sistólica: é a pressão máxima – 110 a 140mmHg
Pressão Diastólica: Diastólica: é a pressão mínima -60 a 90mmHg
PRINCIPAIS SINAIS VITAIS
Respiração: Adulto Mas./Fem:
10 a 20 ipm
Criança(até 8 anos de idade):
20 a 30 ipm
Lactentes(até 1 ano de idade): 30 a 40 ipm
PRINCIPAIS SINAIS VITAIS Pulso: Adulto Mas./Fem:
60 a 100 bpm
Criança:
100 a 120 bpm
Lactentes:
120 a 140 bpm
Temperatura: Temperatura: 35ºC e 37º C
PONTOS BÁSICOS PARA AFERIR PULSAÇÃO
Temporal
Artéria Carótida Artéria Branquial Artéria Radial
Artéria Femural Artéria Pedial
Artéria Tibial Posterior
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA A - Verificar vias aéreas e estabilizar coluna cervical. B - Verificar respiração. C - Circulação. D - Nível de consciência. E*- Exposição da vítima com controle de temperatura. temperatura. * Obs: Empacotar e encaminhar para o hospital.
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
Relacionar a vítima com a cinemática, no caso de trauma.
Avaliação Avaliação céfalo-caudal.
Avaliação neurológica antes e após algumas manobras (escala de coma de glasgow).
Rever
imobilizações realizadas.
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
PRIORIDADES ATENDIMENTO
Parada Respiratória.
Obstrução respiratória. respiratória.
Parada Cardiorrespiratória.
Trauma Crânio Encefálico.
Trauma de Abdômen.
Grandes Grandes Hemorragias (mais de 01 litro de sangue perdido interna ou externamente).
PARADA RESPIRATÓRIA Ausência total respiratórios.
e
prolongada
Procedimentos:
Abrir vias aéreas Ver, ouvir e sentir
dos
movimentos
PARADA RESPIRATÓRIA
Abrir vias aéreas com o controle da coluna em caso de trauma, se a vítima estiver inconsciente, ou se não se conhece o mecanismo da lesão.
O socorrista deverá aplicar ventilação freqüência de 10 a 12 insuflações por minuto.
na
ENGASGO E SEMI-ENGASGO
Engasgo: obstrução completa das vias aéreas. Semi-engasgo: o ar flui pelas parcialmente devido a obstrução.
vias
aéreas
MANOBRA DE HEIMLICH
Último recurso para desengasgar a vítima com obstrução total da passagem de ar para os pulmões.
Utiliza o volume residual de ar presente nos pulmões, impulsionando o objeto para fora através de um estímulo mecânico externo.
Só deve ser realizada após 5 tentativas de tapotagens (tapas nas costas).
OBSTRUÇÃO RESPIRATÓRIA
Vítima consciente engasgada
Aplicar 5 compressões abdominais.
Conferir se o objeto fora lançado para fora e, vítima voltou a respirar respi rar..
Repetir os ciclos de 5 compressões.
OBSTRUÇÃO RESPIRATÓRIA
OBSTRUÇÃO RESPIRATÓRIA Vítima inconsciente
Realizar a manobra de desengasgo.
Procurar por objetos estranhos.
Fazer o ver, ouvir/sentir e buscar pulso.
Inicie RCP.
OBSTRUÇÃO RESPIRATÓRIA Gestantes e Obesos
Efetue as compressões no osso esterno.
PARADA CARDÍACA
Situação de emergência criada pela parada súbita dos batimentos cardíacos. Vítima não tem pulso - inicia-se as compressões cardíacas. Manifestações: Inconsciência e ausência de pulso.
PARADA CARDÍACA
Localize o ponto correto para aplicação da compressão (2 dedos acima do apêndice xifóide)
Esterno
Apêndice xifóide
PARADA CARDÍACA
Posicione corretamente as mãos.
Realize 100 compressões cardíacas por minuto.
(1/3 de profundidade do tórax)
RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR - RCP Realizar 30 compressões para 2 insuflações – (30:2) em ciclos contínuos, verificando sinais vitais.
ESTADO DE CHOQUE
Falência hemodinâmica do sistema circulatório.
ESTADO DE CHOQUE Sensibilidade dos órgãos à falência: 4 - 6 minutos
- Coração - Cérebro - Pulmão
45 - 90 minutos
- Fígado - Baço - Rins -Trato Gastrintestinal Gastrintes tinal
120 - 180 minutos
- Pele - Músculo - Osso
ESTADO DE CHOQUE
Após os tempos referidos, com pouco ou sem sangue, começa a haver risco de sofrimento e morte celular dos órgãos discriminados acima.
ESTADO DE CHOQUE Sintomas do estado de choque
Pele pálida, úmida e fria.
Pulso fraco e rápido (maior que 100 ).
Pressão Sistólica menor que 90 mmHg.
Respiração curta, rápida e irregular.
Tontura e desmaio.
Sede, tremor e agitação.
Perfusão capilar periférica lenta ou nula.
ESTADO DE CHOQUE
Conduta Posicione a vítima deitada, com as pernas elevadas, desde que não apresente TCE. Afrouxe suas roupas. Mantenha a vítima aquecida. Ministre oxigênio. Choque anafilático, transporte a vítima imediatamente ao hospital.
ESTADO DE CHOQUE
HEMORRAGIAS
É a saída de sangue dos vasos devido a uma ruptura. Sangramento arterial: arterial: sangue de coloração vermelho-vivo,, jatos de sangue compassados com o vermelho-vivo ritmo cardíaco. Sangramento venoso: sangue de vermelho-escuro,, que escorre pela lesão. vermelho-escuro
coloração
HEMORRAGIAS
Procedimentos realizados em hemorragia externa:
Proteger com gases ou pano limpo, fixando com bandagem, sem apertar o ferimento.
Fazer
compressão local suficiente para cessar o sangramento.
Se
o ferimento for em membros, deve-se elevar o membro ferido.
HEMORRAGIAS
Procedimentos realizados em hemorragia externa:
Caso não haja controle do sangramento, sangramento, pressione os pontos arteriais.
Nunca toque na ferida, nem aplique medicamento ou qualquer produto no ferimento.
Não tente retirar objeto empalado, imobilize- os.
HEMORRAGIAS
HEMORRAGIAS Procedimentos realizados em hemorragia interna:
Mantenha as vias aéreas liberadas.
Mantenha a vítima deitada.
Use tala inflável em caso de fraturas.
Transporte na posição de choque.
Administre oxigênio.
Não dê nada para o paciente beber.
Encaminhar para hospital.
HEMORRAGIAS
FERIMENTOS ESPECIAIS Ferimento na Cabeça
Semelhante a ferimentos em partes moles.
Não tente limpar o ferimento, há perigo de aumentar a hemorragia.
Não faça compressão com os dedos.
Controle o sangramento com curativo limpo e pouca pressão.
Encaminhar ao hospital.
FERIMENTOS ESPECIAIS
FERIMENTO NOS OLHOS
Não tente remover objetos da córnea.
Não faça curativo c urativo compressivo.
Não remova objetos empalados, estabilize-o.
Em queimaduras químicas, lave sempre, partindo do nariz para as extremidades.
FERIMENTOS ESPECIAIS
FERIMENTO NO NARIZ
Controle hemorragia. hemorragia.
Em avulsão, coloque o retalho no local.
Curativo.
Epistaxe (hemorragia nasal)
Coloque o paciente sentado.
Cabeça ligeiramente inclinada para trás.
Encaminhar ao hospital.
AMPUTAÇÕES Nem sempre geram risco à vida. Recuperar a parte amputada, mantê-la protegida em tecido ou plástico limpo. Não lavar a parte do corpo que foi amputada. choque . Tratar para choque. imediatamente ao hospital. Levar imediatamente
AMPUTAÇÕES
FRATURAS Podem ser basicamente de dois tipos: Fratura aberta ou exposta: exposta: rompimento da pele e exposição do osso. Fratura fechada: fechada: não há exposição do osso ao meio externo, ou seja, não há rompimento de pele.
FRATURAS Sintomas
Deformação (angulação e encurtamento).
Inchaço, hematomas.
Ferida (pode existir ou não).
Palidez ou cianose da extremidade.
Diferença de temperatura no membro afetado.
Crepitação (rangido).
Incapacidade funcional.
FRATURAS
a) Reconhecimento de fraturas de extremidades
Pesquise a dor.
Incapacidade funcional.
Alteração Alteração da cor c or da pele.
Observe deformidade ou sangramento. sangramento.
FRATURAS
b) Conduta
Ministre O2 se necessário.
Nas fraturas alinhadas, alinhadas, imobilize com tala rígida ou inflável.
Nos deslocamentos, nas fraturas expostas e
fraturas fraturas em articulações, encontrada com tala rígida.
imobilizar na posição
FRATURAS
Com vítima deitada de decúbito dorsal, coloque um cobertor ou outro material disponível, dobrado entre suas pernas (se tiver disponível).
Prenda suas pernas com faixas ou bandagens.
Transporte em prancha longa.
LIPOTÍMIA E TONTURA
É a perda da consciência, de maneira brusca e temporária, devido a uma diminuição de sangue e oxigênio no cérebro.
LIPOTÍMIA E TONTURA Causas
Ambientes fechados, pouco ventilados.
Presença de gases (produtos químicos).
Dor.
Falta de alimentação.
Fadiga.
Cansaço.
Mudança brusca de posição.
Fatores emocionais.
LIPOTÍMIA E TONTURA Primeiros socorros
Impedir que a vítima caia.
Não dar tapas no rosto da vítima.
Ventilar o ambiente.
Afrouxar as roupas da vítima.
Elevar a perna da vítima.
Se a vítima não acordar dentro de 2 minutos -
chamar socorro.
EPILEPSIA Define-se como abalos musculares de parte ou de todo o corpo, decorrente do funcionamento anormal do sistema nervoso central. Conduta
Proteger a vítima.
Cabeça colocada lateralmente. lateralmente.
Se em 10 minutos não passar transportar para o
hospital.
CONVULSÃO É a perda da consciência brusca e temporária acompanhado de movimentos involuntários de braços e pernas.
CONVULSÃO Causas
Traumatismo craniano.
Choque.
Intoxicações ou absorção de produtos químicos
(envenenamento).
Epilepsia.
Febre alta.
QUEIMADURAS TÉRMICAS
A pele é sensível a altas temperaturas e a queimadura poderá se instaurar em ambientes acima de 43ºC. Entre 43ºC e 50ºC a pele sofrerá danos significativos e acima de 50ºC será destruída em pouco tempo. São classificadas em 1º, 2º, 3º e 4º graus. graus.
QUEIMADURAS TÉRMICAS
As três camadas da pele: 1ª camada: camada: Epiderme 2ª camada: camada: Derme 3ª camada: camada: Hipoderme (tecido subcutâneo, adiposo)
QUEIMADURAS TÉRMICAS Queimadura de 1º grau: Lesiona a camada externa da pele. São os tipos mais brandos e podem ser causadas desde uma simples exposição ao sol, até mesmo através de contatos com superfícies quentes.
QUEIMADURAS TÉRMICAS
Sinais e sintomas
Edema.
Vermelhidão
Sensibilidade excessiva.
Sensação de calor. calor.
Ardor.
QUEIMADURAS TÉRMICAS
Primeiros socorros Retirar a pessoa de perto da fonte de calor.
Resfriar o local com água fria ou pano úmido.
Proteja atingido.
o
local
QUEIMADURAS TÉRMICAS
Queimadura de 2º grau: São mais dolorosas de todas e são facilmente identificadas pela formação de bolhas, lesiona as camadas superficiais da pele.
QUEIMADURAS TÉRMICAS
Sinais e sintomas
Sensibilidade.
Dor intensa e secreção devido a formação de bolhas.
QUEIMADURAS TÉRMICAS
Primeiros socorros
Água fria em abundância.
Proteja o local atingido.
Não furar as bolhas.
Encaminhar ao médico.
QUEIMADURAS TÉRMICAS Queimadura de 3º grau: São responsáveis pela destruição total da pele e trazem risco iminente de óbito quando atingem áreas consideráveis do corpo.
QUEIMADURAS TÉRMICAS
Sinais e sintomas
Pele destruída.
Afeta todas as camadas da pele.
Pele com aparência de couro.
Ausência de dor.
Descoloração.
QUEIMADURAS TÉRMICAS Primeiros socorros Cobrir com pano limpo e úmido. Tratar para choque hemorrágico. Monitorar sinais vitais. Levar ao hospital imediatamente. Não remover a roupa carbonizada e grudada na vítima.
QUEIMADURAS TÉRMICAS
Queimadura de 4º grau: grau: Atinge camadas mais profundas tais como tecidos musculares e ósseos Sinais e sintomas Pele, músculos e ossos destruídos.
QUEIMADURAS TÉRMICAS
Primeiros socorros Encaminhar imediatamente ao serviço especializado.
QUEIMADURAS TÉRMICAS
São sempre consideradas graves as seguintes queimaduras: Elétricas. No períneo. Com lesão de Vias aéreas. Com mais de 10% de área corpórea queimada.
QUEIMADURA QUÍMICA
São causadas por substâncias geralmente líquidas. Sinais e sintomas São variados e dependem da substância. Dores. alterações de coloração co loração Irritação da pele e alterações
QUEIMADURA QUÍMICA Primeiros socorros
Procurar identificar a substância causadora da queimadura.
Lavar imediatamente imediatamente com água em abundância (15 minutos).
Remover Remover roupas adjacentes ou objetos atingidos com a substância.
Procurar ajuda especializada.
QUEIMADURA ELÉTRICA
São como queimaduras por fogo, porém queimam mais internamente do que a superfície da pele. Sinais e sintomas Paralisação da respiração por contrações dos músculos respiratórios e músculo cardíaco. Queimaduras locais de limites bem definidos e de grande extensão.
QUEIMADURA ELÉTRICA Conduta Desligue a energia e afaste a vítima da fonte, antes de iniciar o atendimento. atendimento. Verifique sinais vitais e inicie as manobras, se necessário. Ministre oxigênio. Tratar as queimaduras, no ponto de entrada e saída da corrente c orrente elétrica. Transporte para o hospital.
EMERGÊNCIAS CLÍNICAS
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO Obstrução de uma artéria do músculo cardíaco. a)Sinais e Sintomas
Dor súbita e de duração prolongada na região do peito.
Não é aliviada e pode irradiar para áreas adjacentes ao coração.
Mal estar (náuseas, vômitos, palidez, sudorese e choque).
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO Repouso. Monitorar sinais vitais. Afrouxar as vestes. RCP se necessário. Usar 02 . po sição semi-fowler semi-f owler.. Transportar na posição
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL Interrupção do fluxo sangüíneo a determinada área do sistema nervoso central.
Sinais e Sintomas
Tontura.
Dor de cabeça.
Hemiplegia (Paralisia Unilateral).
As vezes sangramentos. sangramentos.
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL Monitorar sinais vitais. Ministrar O2. Posição de coma para transporte. Encaminhar para o hospital.
OBRIGADO(A) PELA ATENÇÃO!
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