Praças Brasileiras - Fabio Robba
July 19, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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PRAÇAS BRASILEIRAS
PAISAGISMO: PARQUES E PRAÇAS OUTUBRO 2002 2002
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FORMAÇÃO E EVOLUÇÃO DAS PRAÇAS NO BRASIL
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INTRODUÇÃO | Praças secas A praça é um elemento urbano. Foi sempre celebrada como um espaço de convivência e lazer dos cidadãos.
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INTRODUÇÃO | Largos e terreiros
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DEFINIÇÕES “Praças são espaços livres públicos urbanos
destinados lazer e ao convívio da e livres de população, ao acessíveis aos cidadãos veículos, definidos pela malha urbana formal e que não ocupem mais 2 ou 3 quadras consecutivas”
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A GÊNESE DA PRAÇA NA CIDADE COLONIAL BRASILEIRA “A praça como tal, para reunião de gente e para exercício de um sem-número de atividades diferentes, surgiu entre nós, de maneira marcante e típica, diante de capelas ou igrejas, de conventos ou irmandades religiosas. Destacava, aqui e ali, na paisagem urbana estes estabelecimentos de prestígio social. Realçava- lhes os edifícios; acolhia os seus freqüentadores.” Murillo Marx
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A GÊNESE DA PRAÇA NA CIDADE COLONIAL BRASILEIRA “ Os Os templos, seculares ou regulares, raramente eram sobrepujados em importância por qualquer outro edifício, nas freguesias ou nas maiores vilas. Congregavam os fiéis, e os seus adros reuniam em torno de si as casas, as vendas e quando não o paço da câmara. Largos, pátios, rocios e terreiros, ostentando o nome do santo que
consagrava a igreja, garantiam uma área mais generosa à sua frente e um espaço mais condizente com o seu frontispício. Serviam ao acesso mais fácil dos membros da comunidade, à saída e ao retorno das procissões, à representação dos autos-da-fé. E, pelo seu destaque e proporção, atendiam também a atividades como as de recreio, de mundanas, mercado, de caráter político e militar. Murillo Marx.
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O JARDIM NA CIDADE COLONIAL Desde a Antigüidade, o jardim era um espaço destinado à meditação e à contemplação natureza, ainda que essa natureza fosse uma recriaçãoda humana do ambiente selvagem. O jardim representava a metáfora do Éden, atraindo para si uma imagem de paraíso e de tranqüilidade celestial.
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AJARDINAMENTO DAS CIDADES
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A PRAÇA AJARDINADA
O surgimento da praça ajardinada é um marco na história dos espaços livres urbanos brasileiros, pois alteroi a função da praça na cidade.
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A PRAÇA AJARDINADA | O primeiro ponto de inflexão O sucesso do processo de ajardinamento da cidade enorme, dasrecebem praças coloniaisé mais antigase ealgumas tradicionais vegetação e tratamento de jardim, perdendo algumas das suas peculiaridades como largo, pátio e terreiro. “Efetivamente, da concentração complexa e caótica da praça, buscou-se a concentração organizada e elegante do jardim. Praça pública e jardim público abrigaram dos séculos 16 ao 18 a convivência dos opostos. Talvez o jardim como antídoto moderno à praça medieval. O jardim como a antítese da praça. ” Hugo Segawa.
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AS PRAÇAS DO ECLETISMO
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O PRAZER DO PASSEIO “Reunir -se: -se: fazer-se público de sua presença, exibir pompa, ver homens e mulheres bem-vestidos e bonitos, contar e ouvir as novidades, assistir a apresentações musicais, mostrar filhas na busca de maridos, homens finos admirando e fazendo corte a cortesãs. Os jogos sociais e sexuais – – com a tácita concordância entre seus praticantes – – o plaisir de la promenade , tinha uma palco magnífico nos jardins público.” Hugo Segawa.
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O PRAZER DO PASSEIO
O desenhos dos espaços livres ecléticos brasileiros dividiram-se basicamente em duas linhas: a linha Clássica e a linha Romântica.
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A LINHA CLÁSSICA | Influência francesa CARACTERÍSTICAS DO PROJETO ECLÉTICO CLÁSSICO
traçados em cruz e variações; estar central com ponto focal; passeio perimetral; canteiros geométricos; parterres ; simetria; eixos; grande quantidade de áreas permeáveis; elementos ecléticos pitorescos (coretos, pavilhões,
espelhos d’água, estátuas, monumentos, fontes,
bustos); vegetação arbustiva e forrações, dispostas como bordadura dos canteiros e caminhos; vegetação arbórea plantada ao longo dos caminhos para sombreamento; grande utilização de espécies exóticas européias e pequena utilização de espécies nativas; geometrização e simetria no plantio da vegetação; gramados; • poda topiaria.
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A LINHA CLÁSSICA | A tríade clássica básica
Tríade clássica básica Caminhos em cruz (verdes) estar central (amarelo) com ponto focal (vermelho); passeio perimetral (azul)
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Praça da República | Recife
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Praça da República | Recife
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Praça Santos Andrade | Curitiba
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Praça Santos Andrade | Curitiba
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Praça da Liberdade | Belo Horizonte
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Praça da Liberdade | Belo Horizonte
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Praça Paris | Rio de Janeiro
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Praça Paris | Rio de Janeiro
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A LINHA ROMÂNTICA | Influência inglesa
A influência romântica das artes chega ao desenho dos jardins. O estilo fantasioso, devaneador, poético e apaixonado que caracterizava o Romantismo, principalmente nas artes plásticas, música e literatura, surgiu no paisagismo como busca do naturalismo e volta às paisagens idílicas retratadas pelos pintores paisagistas do século XVII, como Claude Lorraine.
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A LINHA ROMÂNTICA | Elementos pitorescos
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A LINHA ROMÂNTICA | Características CARACTERÍSTICAS DO ESTILO ROMÂNTICO
traçados orgânicos e sinuosos (rompimento com escolas clássicas de composição); estares e recantos contemplativos; passeios e caminhos que percorrem toda a área; lagos serpenteantes; equipamentos ecléticos pitorescos (coretos, pavilhões, espelhos d’água, estátuas, monumentos, fontes, grutas, arcos, templos, malocas, castelos, entre outros); grande quantidade de áreas permeáveis; criação de cenários naturalistas; criação de visuais; utilização cênica da vegetação; imitação do ambiente natural, naturalismo; aplicação de forrações, vegetação arbustiva e arbórea mais exuberante, de forma a criar cenários e visuais; uso de espécies exóticas européias e de espécies nativas.
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Passeio Público | Rio de Janeiro
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Passeio Público | Rio de Janeiro
Projeto de Mestre Valentim | 1783 Clássico
Projeto atual de Glaziou | 1862 Romântico
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Praça da República | São Paulo
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Praça da República | São Paulo
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PRAÇAS ROMÂNTICO-CLASSICAS
Principalmente a partir do início do século XX, surgiram projetos que se utilizavam de elementos dos dois estilos. Geralmente, eram colocados elementos pitorescos e cenários bucólicos sobre uma estrutura de caminhos e canteiros com eixos e espaços centrais bem definidos.
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Praça Batista Campos | Belém
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Praça Batista Campos | Belém
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Praça da República | Belém
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Praça da República | Belém
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TRANSIÇÃO | Praça de Casa forte | Recife Praça de Casa Forte, é um exemplo bastante curioso, pois tornou-se representante único da linguagem eclética clássica na obra de Burle Marx. Formalmente, esse projeto tem características ecléticas marcantes, não correspondendo ao restante da obra de seu autor; entretanto, a forma de plantio utilizada, que buscou a criação de espaços temáticos exultando a vegetação tropical e não a simples reprodução antropizada de um trecho de natureza ideal e bucólico, como propunha o romantismo nos anos anteriores, demonstrava sinais de mudanças na elaboração de projetos da praça urbana.
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O MODERNISMO E PRAÇA PÚBLICA
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A MODERNIDADE A consolidação modelo detransformações cidade industrial, começo do século XX, geroudoprofundas no no modo de vida urbano. O grande aumento da população urbana, devido à migração do campo para a cidade, e os avanços tecnológicos alcançados alteraram profundamente as relações sociais e econômicas.
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A MODERNIDADE Novos hábitos: práticas esportivas e recreação ao ar livre.
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A MODERNIDADE | Segundo ponto de inflexão: Lazer Ativo
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PRAÇAS MODERNAS: HÁBITOS E FORMAS A praça moderna passouarticulados a ser estruturada estares, recantos e sub-espaços entre si,por rompendo com a tradição eclética de eixos e caminhos. O programa privilegia o lazer esportivo e recreativo. A vegetação era usada como elemento de composição espacial.
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PRAÇAS MODERNAS: HÁBITOS E FORMAS CARACTERÍSTICAS DAS PRAÇAS MODERNAS: setorização das atividades; utilização de formas orgânicas, geométricas e mistas (de acordo com os novos padrões estéticos) tanto para piso, como para caminhos, canteiros, espelhos d’água; liberdade na composição formal, respeitando os dogmas modernistas; grandes áreas de pisos processados; criação de estares e recantos como elementos centrais de projeto; circulações estruturadas por seqüências de estares; valorização de ícones e signos da cultura nacional e regional; vegetação utilizada como elemento tridimensional de configuração de espaços;
plantio em maciços arbóreos e arbustivos, formando planos verticais; plantio de forrações como grandes tapetes; larga utilização e valorização da flora nativa e tropical.
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PRAÇAS MODERNAS: HÁBITOS E FORMAS | exemplos
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Praça Santos Dumont | Goiânia
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Praça Santos Dumont | Goiânia
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Praça Vinícius de Moraes | São Paulo
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Praça Gov. Israel Pinheiro | Belo Horizonte
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Praça Gov. Israel Pinheiro | Belo Horizonte
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BURLE MARX E A CONSOLIDAÇÃO DO MODERNISMO Roberto Burle Marx foi o responsável pela ruptura formal do paisagismo moderno brasileiro. Seu projeto para os Jardins do MES é considerado considerado marco inicial do Paisagismo Modernista brasileiro.
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BURLE MARX E A CONSOLIDAÇÃO DO MODERNISMO
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Praça Salgado Filho | Rio de Janeiro
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Praça Salgado Filho | Rio de Janeiro
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Praça Ministro Salgado Filho | Recife
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Praça Ministro Salgado Filho | Recife
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Praça Duque de Caxias | Brasília
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Praça Duque de Caxias | Brasília
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Largo da Carioca | Rio de Janeiro
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Largo da Carioca | Rio de Janeiro
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A INFLUÊNCIA NORTE-AMERICANA
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A INFLUÊNCIA NORTE-AMERICANA Duas são as vertentes que influenciaram a arquitetura paisagística brasileira moderna: primeiramente, a já citada e vigorosa obra de Roberto Burle Marx, e, a partir dos anos 1940, a fértil produção norte-americana – principalmente de paisagistas californianos como Thomas Church, Garret Eckbo e Lawrence Halprin.
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A INFLUÊNCIA NORTE-AMERICANA | exemplos
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Praça Japão | Porto Alegre
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Praça Japão | Porto Alegre
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Praça da Sé | São Paulo
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Praça da Sé | São Paulo
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Praça Luís de Camões | Rio de Janeiro
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Vale do Anhangabaú | São Paulo
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Vale do Anhangabaú | São Paulo
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CALÇADÕES
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CALÇADÕES
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Área Central de Curitiba
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Área Central de São Paulo
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A PRAÇA CONTEMPORÂNEA
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A CONDIÇÃO CONTEMPORÂNEA
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A CONDIÇÃO CONTEMPORÂNEA Liberdademarcas e profusão de formascontemporânea, e linguagens são principais da produção e, suas paradoxalmente, constituem seu mais forte elemento de coesão.
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NOVOS USOS O programa de atividades da praça contemporânea assemelha-se muito ao programa da praça moderna – reconfirmando o uso contemplativo, a convivência e o lazer ativo, e retomando alguns usos há muito abandonados. A utilização utilização comercial, que fora banida formalmente do espaço público durante o Ecletismo, constitui um item do programa que é vigorosamente retomado.
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NOVOS USOS
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NOVOS USOS | Tabela evolutiva dos programas PERÍODO
FUNÇÃO DA PRAÇA
A liberdade programática obtida no Contemporâneo permite que os arquitetos paisagistas combinem as mais diversas propostas funcionais no programa de uma praça, usando e abusando das já consagradas e
COLONIAL
ECLÉTICO
MODERNO
CONTEMPORÂNEO
Convívio social Uso religioso Uso militar
Contemplação Passeio Convívio social
Contemplação Recreação Lazer esportivo
Contemplação Recreação Lazer esportivo
Comércio e feiras Circulação Recreação
Cenário
Lazer cultural Convívio social Cenário
Lazer cultural Convívio social Comércio Serviços Circulação de pedestres Cenário
introduzindo apropriações às vezes inusitadas.
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Praça Belmar Fidalgo | Campo Grande
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Praça Belmar Fidalgo | Campo Grande
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Centro Empresarial Itaú Conceição | São Paulo
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Centro Empresarial Itaú Conceição | São Paulo
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Praça Souto Maior | Curitiba
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Praça Souto Maior | Curitiba
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Praça São Francisco de Assis | Belo Horizonte
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Praça São Francisco de Assis | Belo Horizonte
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RECONFIGURAÇÕES
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Praça Ari Coelho | Campo Grande
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Praça Ari Coelho | Campo Grande
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COLAGEM E IRREVERÊNCIA A introdução de elementos decorativos e componentes morfológicos diversos e inusitados, muitos imbuídos de funções cenográficas, simbólicas ou simplesmente estéticas, caracteriza a linguagem de superposição de elementos contemporâneos sobre estruturas espaciais convencionais. A irreverência apresenta-se desacatando a ordem estética e formal vigente, seja por utilização de desenhos simplórios, de gosto duvidoso, ou mesmo inquietantes e provocadores.
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COLAGEM E IRREVERÊNCIA
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Praça Demóstenes Martins | Campo Grande
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Praça Demóstenes Martins | Campo Grande
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Praça Espanha (Bar Vinte) | Rio de Janeiro
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Praça Espanha (Bar Vinte) | Rio de Janeiro
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FORMALISMO GRÁFICO
O formalismo gráfico caracteriza os projetos nos quais toda a estruturação morfológica obedece a composições bidimensionais de desenho, marcadas por intensa elaboração gráfica e rigidez. Formalismo que se expressa em desenhos, às vezes virtuosísticos, às vezes simples, que se utilizam de linhas – mestras, mestras, grelhas, retículas, malhas, eixos para estruturar o espaço globalmente, interferindo,
inclusive, na colocação dos equipamentos e da vegetação.
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FORMALISMO GRÁFICO
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Praça do Ferreira | Fortaleza
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Praça do Ferreira | Fortaleza
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Praça Pio XII | Florianópolis
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Praça Pio XII | Florianópolis
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Praça XV de Novembro | Rio de Janeiro
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Praça XV de Novembro | Rio de Janeiro
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CENÁRIOS
A evocação de signos anacrônicos e de imagens simbólicas também é uma das características inovadoras de projetos de espaços livres contemporâneos nacionais. Apropriando-se de partidos temáticos, históricos ou simplesmente simbólicos, os projetos de praças passam a incorporar elementos e estruturas cênicas para valorizar o ambiente criado.
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Praça Itália | Porto Alegre
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Praça Itália | Porto Alegre
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Praça do Relógio | São Paulo
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