December 5, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Perry Rhodan
O Herdeiro do Universo Uma série inigualável, que apresenta a evolução da Humanidade em
fantáscas histórias futuristas. As aventuras de Perry Rhodan e seus companheiros trazem grandes desaos, situações surpreendentes, mistérios insgantes, misturando dramas humanos e soscadas tecnologias. A série divide-se em ciclos de episódios, que formam um arco de histórias fechado em si. Eles podem ser comparados às temporadas dos seriados televisivos, por exemplo. A parr de um novo ciclo, novas situações, ambientes e personagens são apresentados, apresentados , até o seu desfecho dezenas de episódios depois. Cada volume da série Perry Rhodan traz uma história completa que pode ser lida a parr de qualquer número.
Numeração dos volumes Cada livro da série Perry Rhodan é idencado por dois números. O nú mero do volume indica a posição do livro dentro do ciclo, e o número do episódio indica a posição do livro dentro de toda a série. Como a série é
dividida em ciclos, essa idencação dupla ajuda o leitor a determinar o início de cada ciclo e a sequência das histórias em cada ciclo.
Neste volume:
Episódio 599: “O Dia da Decisão” No sistema secreto Wild Man, a quarenta mil anos-luz do Sistema Solar, Perry Rhodan inicia uma corrida contra o tempo! O asteroide Favo-1000, numa órbita fora de controle, ameaça cair no sol vermelho e, com isso, levar à ruína os oito Angos Mutantes. E, além disso, em menos de quatro dias, ocorrerão as eleições para Administrador-Geral, e a ausência de Rhodan na Terra Terra representará sua derrota para o inescrupuloso marechal Terhera...
Manifesto da Editora Esta edição digital da série Perry Rhodan é preparada pela equipe da SSPG Editor Editoraa com muito esforço e dedicação para um grupo ainda pequeno de leitores no Brasil. Sabemos muito bem que pode ser fácil para o leitor distribuir ou obter nossos volumes de forma não autorizada. No entanto, a pirataria é de fato um sério risco àvolumes connuidade da edição. A viabilidade da edição dependeada compra efeva efev a dosa pelos leitores e, quanto mais leitores comprarem edição digital, maior segurança para que a edição permaneça viável nanceiramente nancei ramente e, com isso, possa ser manda e expandida a longo prazo pela editora. Por isso, se você adquiriu devidamente esta edição, faça valer o seu gasto e não comparlhe a edição com outras pessoas. Se deseja que outros conheçam esta edição, bast bastaa indicar a eles o volume de amostra grás grás dos episódios iniciais que oferecemos em nosso site site ocial. Se porventur por venturaa você obteve de forma não autorizada este volume, pedimos por genleza que não o comparlhe e adquira os nossos volumes de forma ocial. E se, por acaso, você se deparar com alguma cópia ilegal de nossas publicações oferecida em qualquer formato ou plataforma na Internet ou em qualquer outro po de mídia, por favor nos informe a respeito para que possamos tomar as devidas providências. Na SSPG Editora, levamos muito a sério a proteção do nosso trabalho e da possibilidade de connuar a oferecê-lo devidamente aos nossos leitores, o que pode ser seriamente afetado pela distribuição ilegal. Por isso, agradecemos a sua ajuda nesse sendo, pois ela acaba revertendo em favor do próprio leitor. Muito obrigado pela sua compreensão e colaboração! Equipe da SSPG Editora.
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9º Ciclo: “Os Antigos Mutantes” Volume 30 Episódio 599
O Dia da Decisão de Kurt Mahr Tradução de José Antonio Antonio Cosenza e Salomão Delgado S. Júnior
Perry Rhodan regressa – e os assassinos estão à sua espera
Na Terra Terra e nos demais planetas habitados pela Humanidade, registra-se o nal de julho do ano 3444 — o que signica que resta apenas um prazo bem curto até 1º de agosto, data da eleição para o cargo de Administrador-Geral. Administrador-Geral. Porém, Perry Rhodan ainda não tem tempo para cuidar pessoalmente de sua reeleição. O Administrador-Geral Administrador-Ger al está preocupado, acima de tudo, com as terríveis consequências da catástrofe em Asporc, pela qual a Humanidade é indiretamente responsável, e em manter vivos os oito mutantes da Segunda Crise de Geração, seus angos companheiros na construção do Império Solar. Embora Perry Rhodan tenha deixado há muito o sistema Paramag, situado no centro galácco, galác co, levando consigo o asteroide asteroid e Favo-1000, que contém metal TEP TEP,, ele ainda não conseguiu fazer de Favo-1000, o “parabanco”, uma residência segura para os Angos Mutant Mutantes. es. Apesar de o incidente com o halutense insano que nha se estabelecido no Aglomerado Estelar Tolot Tolot ter se resolvido de forma rrelavament elavamentee branda, a situação atual não parece muito boa em Favo-1000. Perry Rhodan e seus companheiros precisam lutar por suas vidas — e, em meio a isso, se aproxima na Terra Terra O DIA DA DECISÃO...
Personagens principais Personagens deste episódio: Krym Matoscho – Matoscho – Comandante da CDIN-3. Perry Rhodan – Rhodan – O Administrador-Geral volta à Terra. Fellmer Lloyd – Lloyd – O telepata fecha uma aliança. O Pairun – Pairun – Senhor de um asteroide. Cono Matunari – Matunari – Um comandante sem nave. Reginald Bell e Galbraith Deighton – Deighton – Membros do comitê de recepção de Perry Rhodan.
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1. Krym Matoscho tinha medo — um medo miserável. Quem o via sentado, atado ao assento do piloto, musculoso, de ombros largos, com os cabelos arrepiados e loiro-cla loiro-claros, ros, os olhos claros fixos nos indicadores dos instrumentos, teria achado difícil acreditar que Krym Mat Matoscho oscho já conhecera o termo medo. E, no entanto, ele temia. Temia pela própria vida e temia a perspectiva de que não poderia terminar com êxito a sua missão. Uma das telas pequenas diante dele exibia a representação gráfica do coeficiente de imersão. Havia um pequeno anel vermelho, que alterava o seu diâmetro continuamente com movimentos trêmulos e pulsantes. O coeficiente de imersão era, contem c ontemplado plado de maneira leiga, a medida de “facilidade” com que uma espaçonave poderia poderi a realizar a transiçã transiçãoo para o espaço linear. Graficamente, Graficamente, aparecia como um anel que limitava o buraco através do qual o veículo entrava no espaço linear. Quanto maior o buraco, mais fácil a transição. O que Krym Matoscho via diante de si parecia perigosamente pequeno. Seu veículo, a CDIN-3, achava-se no prolongamento de uma tempestade gravitacional vinda do centro da Via Láctea, que tornava uma impossibilidade as manobras normais. Nesse caso, em circunstâncias normais, Matoscho teria ousado, no máximo, uma manobra de voo linear extremamente curta ou renunciado completamente à imersão no espaço linear. Ali, no entanto, essas opções lhe eram negadas. Ele tinha que passar, fosse qual fosse o custo! Atrás dele, em uma rocha de mil e duzentos metros de diâmetro, estavam Perry 6
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Rhodan, Atlan, Waringer e sua equipe, os oito Antigos Mutantes, os membros do Novo Exército e os sobreviventes da Dino-386. O asteroide estava em uma órbita instável em torno do sol gigante Wild Man. Em busca de seu curso, ele chegaria tão perto da superfície do sol nas próximas trinta horas que derreteria e acabaria vaporizado. A salvação só poderia vir de um dos supercouraçados Marco Polo ou Mostonow, que estavam a mil setecentos e cinquenta anos-luz de distância, na sombra de localização de um sol duplo de nome Ponto Para, aguardando o retorno do tênder Dino-386, sobre o qual não sabiam que tinha sido destruído durante os combates com os últimos paramags sobreviventes. A tarefa de Krym Matoscho era informar aos comandan comandantes tes de ambas as naves sobre os acontecimentos nos arredores de Wild Man e colocar a Marco Polo em movimento até ali o mais rápido possível. Com as ponderosas centrais de força da nave gigante, seria fácil levar o asteroide ameaçado a uma órbita estável. Mas ainda havia um longo caminho para isso. Krym Matoscho olhou em volta. A pequena sala de comando do seu cruzador cr uzador auxiliar não tinha mais de oito metros de diâmetro. diâmetro. Dois de seus oficiais, o copiloto e o especialista em positrônica, estavam-se acomodados e atados em seus assentos anatômicos. do salto de mais anos-luz — falou Krym Matoscho— noPreparação servoautômato acústico, que trezentos o ligava com o computador de bordo. Meio segundo depois, a resposta estava lá. Em uma das telas, cintilou c intilou em vermelh verm elhoo forte: forte: DIS DIST TÂNC ÂNCIIA DE SAL SALTO TO NAS COND CONDIÇÕ IÇÕES ES DET DETERMI ERMIN NAD ADAS AS NÃO NÃ O COMPA COMPATÍVEL TÍVEL COM AS DIRETRIZES DE SEGURANÇ SEGURANÇA! A! DISTÂNCIA DISTÂNCIA MÁXIMA DE SALTO 400,18 DIAS-LUZ. — Não dou a mínima para as diretrizes de segurança s egurança — rosnou furioso Krym Matoscho. — Nós vamos saltar trezentos anos-luz, entendido?! ENTENDIDO,, a escr ENTENDIDO escrita ita se iiluminou. luminou. Séries de números passaram pela tela de medição. Matoscho entesou-se entesou-se involuntariamente quando os segundos se aproximaram da imersão. Sirenes uivaram para avisar a tripulação restante do cruzador. Um dos indicadores luminosos, que media a produção de potência das unidades propulso propulsoras, ras, saltou para o final superior da escala. Krym Matoscho ouviu um zunido claro e agudo. Entre uma respiração e outra, a imagem do aglomerado de estrelas da Via Láctea interna desapareceu da grande tela panorâmica. A CDIN-3 tinha imergido no espaço linear linear.. *
Em Favo-1000, o asteroide, asteroide, que estava em uma rota de colisão com o sol Wild Man, a situação por enquanto ainda não era crítica. críti ca. Contudo, o momento em que ela se tornaria assim podia po dia ser previsto. Ele estava em um futuro próximo. próximo. O bloco de rocha de mil e duzentos metros de diâmetro havia sido levado 7
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do sistema Paramag Paramag Alfa, com a ajuda do tênder Dino-386, para ali, circulando Wild Man, pelos oito Antigos Mutantes, Mutantes, cujas consci consciências ências subitamente reapareceram mais de quinhentos quinhentos anos após a Segunda Crise de Geração, para lhes servir de abrigo. No decurso da sequência de acontecimentos, verificou-se que os oito mutantes, para poderem agir de acordo com suas capacidades, necessitavam do material transformador emocional parabiológico que permeava o asteroide em todas as direções, em veios mais ou menos espessos. Pouco depois de Favo-1000 ter sido colocado em uma órbita estável em torno de Wild Man, os paramags, que tinham permanecido despercebidos no interior do asteroide, passaram a atacar os invasores. No decorrer da luta, todos os paramags pereceram; mas, antes, destruíram o tênder Dino-386 com a maioria da sua tripulação. Além disso, como resultado da confusão, a maquinaria do asteroide, que tinha uma certa autointeligência, realizara manobras que acabaram por levar Favo-1000 a uma rota de colisão com o sol Wild Man. Após a partida da CDIN-3, a maioria dos atores do drama de Wild Man ainda se encontrava no asteroide. Por um tempo, tinha sido considerado utilizar uma das naves auxiliares da CDIN-3 para a ação de salvamento. Porém, uma análise detalhada dasnão condições energéticas espaço circundante mostrou quemais as naves auxiliares conseguiriam cobrirdo com rapidez suficiente os cerca de mil e oitocentos anos-luz até Ponto Para, devido aos propulsores relativamente fracos. A CDIN-3, apesar de a potência dos seus propulsores ultrapassar muitas vezes a das naves auxiliares, tinha, segundo o computador de bordo, apenas a probabilidade de oitenta por cento de alcançar Ponto Para. Perry Rhodan tinha decidido permanecer em Favo-1000 depois de ter ficado claro que era irrelevante para a expectativa de vida dos oito Antigos Mutantes se eles deixassem o asteroide e, com isso, se separassem do metal TEP, ou se eles permanecessem na rocha e caíssem com ela no sol. Eles eram dependentes do material transformador emocional parabiológico. Por outro lado, havia, pelo menos vagamente, a possibilidade possibilid ade de compreender a tempo o funcionamento da estranha maquinaria dos paramags instalada nos corredores e salões do interior do asteroide, e fazer com que as máquinas alterassem o curso de Favo-1000 de modo que ele se estabilizasse. Com respeito à compreensão da tecnologia dos paramags, que era dominada de uma maneira altamente incomum por processos de controle e gestão mentais, foram feitos progressos significativos ao longo do tempo. Determinou-se que os processos de controle eram realizados pela fusão de um ou mais paramags com o metal TEP, pela qual se desmaterializavam temporariamente e se moviam dentro dos veios TEP, que permeavam todo o asteroide, de acordo com certas especificaçõ geométricas. A consciência de um paramag desmaterializado queespecificações realizava oescontorno da figura de um triângulo dentro dos veios TEP dava à maquinaria uma certa ordem. Outra ordem era dada 8
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pelo paramag que contornava um círculo e, por sua vez, outra por aquele que realizava o contorno de um quadrado. Os oitos Antigos Mutantes que tinham “assumi “assumido do”” os corpo corposs dos parama parama-gs tinham tentado explorar esse ess e conhecimento. A Através través dos olhos paratrans, que estavam embutidos nas paredes dos inúmeros corredores, eles se fundiam com o estranho material transformador tr ansformador.. Os sucessos obtidos até agora resultaram no chamado processo ganhar-ou-perder: os mutantes realizavam uma determinada figura geométrica, e outros observavam a reação das máquinas. O processo era necessariamente demorado. Além disso, houvera outras dificuldades, dificuldades , decorrentes, em parte, da confusão da luta contra os paramags. A maquinaria maquinar ia não era clara em sua reação a certas c ertas figuras geométricas. Ou as máquinas tinham se tornado confusas no curso do conflito conflito,, ou os terranos não tinham ainda compreendido totalmente totalmen te a tecnologia de influência mental. Outro problema surgira do fato de que não se s e tinha ccerteza erteza se haviam investigado com completamen pletamente te o asteroide. Várias grandes instalações instal ações de máquinas tinham sido des descobertas cobertas ppor or sondagens acústicas, e as leituras das sondas pareciam pareci am indicar que não havia mais cavidades de dimensões significativas. No entanto, havia a possibilidade de que o funcionamento das sondas perturbado pela presença do metal TEP, fazendo com que também não se s efosse pudesse estar completament completamente e seguro a respeito de sua causa. Por último, o próp próprio rio material transformado transformadorr emocional parabiológico causava problemas problemas da próp própria ria espéci espécie. e. Sob determinadas condições, que Perry Rhodan e seu pessoal estavam longe de ter reconhecido plenamente, o metal TEP era capaz de assumir uma certa cer ta inteligência pró própria. pria. Era contra adversidades desse tipo que Perry Rhodan e seu pessoal tinham de lutar enquanto tentavam induzir a tecnologia dos paramags a levar Favo-1000 Favo1000 para um curso mais seguro seguro.. À margem, movida para o segundo plano pela urgência da situação emergencial presente, existia a compreensão de que, nesse dia, se registrava 28 de julho de 3444 do calendário-padrão, e que, em quatro dias, se realizaria uma eleição no Império Solar para preencher o pposto osto de Administrador Administrador-Geral. -Geral. Entre as impressões obtidas no sistema Paramag Alfa, no qual ele observara obser vara um enorme perigo não apenas para a Humanidade terrana, mas também para toda a Via Láctea, Perry Rhodan tinha ti nha decidido candid candidatar-se atar-se no último minuto minuto,, por assim dizer, ao cargo de Administrador-Geral. Se ele — diante da propaganda eleitoral maciça realizada na Terra, em particular por seu adversário Bount T Terhera erhera contra a administração Rhodan — ainda quisesse ter a sombra de uma perspectiva p erspectiva de sucesso, ele tinha que chegar à Terra o mais tardar no dia da eleição. a Terra mais de 40.000 anos-luz de Wild Man. Dadadeaque catástrofeMas iminent iminente e emdistava Fav Favo-1000, o-1000, ainda havia um lampejo de esperança Perry Rhodan retornaria à Terra a tempo? 9
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Fellmer Lloyd atravessou um dos muitos corredores que percorriam o interior do asteroide. Sua figura, atarracada e musculosa, parecia encurvada, como se estivesse constantemente constantemente à espera de um perigo invisível invisível.. As paredes do corredor apresentavam apresentavam uma cintilação opaca sob a claridade da iluminação branco-azulada alojada no teto. Ali e acolá, havia pequenas p equenas áreas de brilho bem proeminente: proeminent e: metal TEP que estava à mostra ali. O corredor não estava registrado nos mapas feitos pelos especialistas de Waringer. Lloyd o tinha descoberto por acaso, quando examinava uma parede que desmoronara, e encontrara um túnel estreito sob os escombros es combros que conduzia diagonalmente para o fundo e acabava por desembocar no corredor até agora desconhecido. Lloyd tinha informado o coronel Matunari, que coordenava os trabalhos de busca, busca, sobre a sua descoberta. Mesmo antes de o pessoal de Matunari chegar com seus equipamentos de busca e rastreamento, Lloyd tinha partido por conta própria na exploração do corredor. Desde o primeiro primeiro momento, tinha ficado claro para o mutante que esse corredor era essencialmente diferente de outros caminhos. Teria Teria sido difícil dif ícil explicar qual a diferença para uma pessoa pess oa sem dons parafísicos. No entanto, entanto, Fellmer Lloyd sentia as vibrações estranhas que preenchiam o campo mental. Ele sentia o perigo que o esperava em algum lugar por trás das paredes rochosas. Já tinha feito percepções fugazes várias vezes ao longo dos últimos minutos. Formas sombrias cruzavam o corredor diante dele, como pensamentos fugazes de uma inteligência alienígena.
Por isso, Lloyd se movia como alguém que se aproximava de um adversário perigoso. per igoso. De vez em quando, ele pegava na coronha do radiador de impacto, impa cto, que estava preso no cinto. A presença da arma lhe dava uma segurança s egurança adicional. Fellmerr Lloyd tinha passado tempo suficiente na área de influência dos paramags Fellme e sua tecnologia alienígena para saber s aber quão mortal eles poderiam poderi am ser ser.. Ao lado do radiador de impacto, ele portava uma arma de choque, que lhe parecia inútil nesse ambiente. ambiente. Armas de choque agiam agi am em seres de carne e sangue. Agora, no entanto, não restava mais nenhum dos paramags — exceto os portadores das consciências dos mutantes. O que permanecia era a maquinaria sinistra que representava represen tava a alma dessa rocha cósmica. De repente, no meio do movimento, movi mento, o m mutante utante estacou. Um pensamento estranho ressoou em sua consciência. Ele estava cheio de ódio e hostilidade. — Livrem-se do estranho! Ele puxou o radiador de impacto i mpacto.. Umaa segunda consciência respondeu: — Nós obedecemos! Um Fellmer Lloyd podia ser tudo, menos um covarde. Nesse caso, porém, o tamanho do perigo per igo que se aproximava dele era completamente desconhecido. O mutante achou mais prudente recuar. Com o radiador de impacto pronto para 10
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disparar, ele começou a se retirar. Mais uma vez, localizou a radiação de uma consciência alienígena. O pensamen p ensamento to era incisivo e conciso. — Ele se afasta. Não percam tempo! E a resposta: — Nós estamos prontos. Por um instante, instante, ficou escuro em torno de Lloyd. Quando a iluminação reapareceu, ela tinha adquirido adquir ido uma cor diferente. E o mundo em volta tinha se alterado.
O mutante se achava no fundo de um amplo vale. Plantas que ele nunca tinha visto cobriam as bordas íngremes e o solo da depressão depressão.. Um sol vermelho enorme brilhava em um céu sem nuvens, e o céu era de um azul-turquesa. a zul-turquesa. Estava quente,, e o éter vibrava com as radia quente radiações ções de incontá incontáveis veis cérebros. — Ali está ele! Ataquem Ataquem!! — Por que nós? Vocês estão mais perto dele. Ataquem vocês! — Não falem tanto! Ele vai escapar de nós, se vocês perderem tempo! — Está bem, nós vamos atacar! Os arbustos se dividiram dividiram diante do mutante. U Uma ma horda de seres do tamanho de pigmeus investiu para ele. Eles se moviam sobre pernas curtas, c urtas, cujos ppés és possuíam três dedos salientes sa lientes em forma de estrela. Os corpos marrom-ferrugem emal semchegavam pelos estavam vestidos com trajes coloridos e brilhantes, mangas à metade dos braços. Os crânios semelhantes aoscujas de babuínos eram esticados para frente de maneira beligerante beligerante.. Os grandes olhos facetados e imóveis se dirigiam irados para o intruso. Fellmer Lloyd não teve tempo para determinar o que acontecia ali. Pro vavelmente, vavelmen te, ele esta estava va sob o encanto de uma influência para-hip para-hipnótica nótica excepcionalmentee forte, pois o vale era ggrande cionalment rande demais para poder ter existido dentro do pequeno asteroide. O que ele via era falso. Mas o fluxo de pensamentos que ele recebia era real, e ele tinha tin ha que presumir que também as armas, que oscila vam nas mãos mãos delicadas dos paramags, era eram m tão perigosas qquanto uanto a realidade. Ele disparou sem hesitar. Cobriu a frente de ataque dos paramags com um feixe bem disperso. O efeito foi surpreendent surpreendente. e. Os atacantes, atingidos pelo raio altamente energético energético da arma, foram lançados para trás e caíram no chão. Lloyd os ouviu gritar, e sentiu seus pensamentos cheios de dor. Mas isso foi tudo. Eles acabaram se levantando e investiram novamente contra contra ele. Dessa vez, abriram fogo de longe. Ele viu as armas lampejarem lampej arem nas mãos deles. Manchas de luz violeta dispararam em direção a ele de todos os lados. Numerosas agulhas pareceram penetrar sua pele, p ele, e o envolveram em uma onda de dor abrasadora. Isso durou meio segundo, então tudo acabou. Fellmer Lloyd deu um sorriso amargo enquanto ia apressadamente para a cobertura de um arbusto espinhoso. Seu radiador térmico não fazia nada contra os lados. paramags furiosos. a inversão daspermaneceram leis da física tinha efeito em ambos os As armas dosMas inimigos também relativamente ineficazes contra ele. 11
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Ele se moveu em direção à parede do vale. Parecia-lhe mais importante do que qualquer outra coisa obter uma visão geral da situação. Isso era mais fácil do alto do que do fundo, com má visibilidade. Acima de tudo, ele tinha que saber quantos adversários o enfrentavam. Embora seu radiador de impacto não tivesse o efeito de costume, talvez ele conseguisse intimidar os paramags com fogo violento, para que eles se abstivessem de mais hostilidades hosti lidades.. T Talvez alvez ele pudesse capturar um deles e interrogá-lo telepaticamente. Sua manobra de fuga pareceu ter confundido o inimigo. Ele ouvia seus pensamentos. — Ele está fugindo! — Atrás dele! — Temos Temos que informar o V Vermelho. ermelho. — Certo. Um homem para trás! Você, diga ao Vermelho que o inimigo quer fugir. Aguardamos ordens! O mutante assentiu afirmativamente. Enquanto esperavam, ele poderia recuar mais. A parede rochosa distava cerca de oitenta metros. Havia muitas arestas e saliências que facilitariam a ele subir. Além do mais, havia tantas plantas estabelecidas nas arestas que ele poderia facilmente sedos esconder durante escalada. O Vermelho era, aparentemente, o comandante paramags. Se elea pudesse intimidá-lo, a luta estaria ganha. Fellmer Lloyd chegou sem problemas à parede rochosa. Somente quando passou a subir foi que recebeu de novo um impulso de pensamento urgente. — O Vermelho ordena perseguição imediata! — Bom. Nossos batedores sabem para onde ele se retirou. Atrás dele! Fellmer Lloyd forçou seus músculos e superou sem esforço os primeiros dez ou doze metros. A partir de uma saliência de não mais de dois metros de largura, cuja beirada frontal estava coberta de arbustos frondosos, ele olhou olhou para as profundezas. Dois dos batedores, dos quais tinha acabado de saber, agora também tinham chegado ao sopé da parede rochosa e olhavam para cima. Por trás da mata densa, era fácil para ele escapar de seus olhos. Esperou até que eles eles voltassem volt assem a aten atenção ção para outra direção direção,, então con continuo tinuouu a subir caut cautelosam elosamente ente.. A uns vinte e cinco metros acima do fundo do vale, ele chegou a uma saliência, que era excelente para fins defensiv defensivos. os. Em seu fundo, um nicho estreito penetrava na rocha, no qual ele poderia escapar completam completamente ente do olhar do inimigo assim que se tornasse necessário. Ele olhou para baixo. Dali, podia distinguir os atacantes de maneira excelente. Havia quatro grupos. Um estava em seus calcanhares. Atrás de seus batedoress avançados, quinze paramags tinham chegado agora ao pé batedore p é da parede rochosa e se preparavam para subir subir. três grupos também em movimento e se aproximavam da. Os parede do vale.restantes Três grupos Três eram er am estavam de força aproximadamente aproximadam ente igual. O quarto, que se mantinha em segundo plano, consistia 12
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em apenas cinco paramags. Um deles chamou a atenção de Fellmer Lloyd. Ele usava uma veste vermelha. Sem dúvida, tratava-se do comandante. As roupas de seus companheiros, assim como as dele, diferiam do que era usado habitualmente no acampamento dos paramags. Enquanto todos os outros adversári adversários os usavam vestes coloridas e brilhantes, um dos quatro companheir companheiros os do Vermelho usava verde brilhante. Os outros três usavam uniformes azuis. O mutante estimou a distância do esconderijo até a localização do Vermelho em quatrocentos quatrocentos metros. Então o alvo estava ao alcance do seu radiador de impacto. Ele se apoiou e apontou com cuidado, mas, antes que chegasse a puxar o gatilho, houve vida abaixo dele. No entusiasmo, ele tinha avançado demais. Os paramags que estavam atrás dele tinham descoberto o seu esconderijo. Lampejos violetas correram em sua direção. Uma chuva de dores selvagens o deixou incapaz de lutar por um segundo. Com suas últimas forças, forças, ele se lançou para trás e saiu da linha de fogo. Ouviu os pensamentos entusiasmados dos atacantes. — Ele está ferido. Nós o pegamos! — Rápido, atrás dele, antes que ele se recupere! Uma fria se apoderou de Fellmer Porém, raios não eram tãoraiva inofensivos quant quantoo acreditara inicialmente iniciLloyd. almente. . Quemosquer quevioleta fosse exposto a eles por tempo suficiente, inevitavelmente, perderia a consciência. Ele tinha que ter mais cuidado. c uidado. Ele se moveu para frente novamente. Quando reapareceu no campo de visão do oponen oponente te dessa vez, ele o fez com o radi radiador ador de impacto sibilando e de modo impetuoso. Um feixe luminoso disparou pela parede rochosa para baixo. Paramags Paramags que estavam no alcance da arma pesada perderam o equilíbrio e caíram gritando para as profundezas. Fellmer Lloyd tirou o dedo do gatilho apenas quando nenhum dos perseguidores era mais visto. Eles tinham rastejado para o meio dos arbustos ao pé da parede rochosa. Apenas um, atordoado pela queda, ainda estava a descoberto. Ele se recompunha lentamente, e um pensamento pensame nto veio ao mutante. Ele estava em um ambiente irreal. Seu radiador de impacto tornara-se uma arma relativamente inofensiva. inofensi va. T Talvez alvez a arma de choque tivesse sofrido uma transformação semelhante.. Ela, que na realidade era um instrumento m lhante muito uito humano humano,, podia ter se transformado em um dispositivo assassino. Embora Lloyd não confiasse muita probabilidade à sua hipótese, ele a quis experimentar. experimentar. Ele apontou. Antes de o paramag atordoado chegar à cobertura dos arbustos, ele puxou o gatilho. Em sua mente, ecoou o grito estridente de morte da vítima. Perplexo, Fellmer Lloyd olhouOpara as profundezas. Diante adeseseus olhos,. Os umcontornos processo incrível se realizou. paramag alvejado começou dissolver dissolver. da sua figura ficaram transparentes e tremeluzentes. Após alguns segundos, 13
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ele desapareceu completamente. Só lentamente o choque deu lugar à surpresa. Pasmo, Fellmer Lloyd voltou para o nicho encoberto. Ele havia matado um ser inteligente! intelige nte! Para experimentar uma arma, tinha cometido um assassinato! Ele ponderou e só gradualmente lhe veio a percepção de que ele não estava lidando com seres reais. Estava em uma hipnoarmadilha. Ele vivia na irrealidade. O grito de morte que tinha ouvido fora o produto de uma máquina diabólica, que se achava em algum lugar do interior do asteroide. Com essa ideia, ele se acalmou. Podia até ser diferente, ele disse para si mesmo.. Ele não lutava contra inimigos reais. Lutava contra as criações de um mesmo aparelho hipnótico pré-programado. O grupo do Vermelho tinha se aproximado nesse meio tempo. A distância era de pouco p ouco menos de duzento duzentoss metros. Quando ele saiu da cobertura temporária do arbusto e das árvores, Fellmer Lloyd apon apontou. tou. O cano da arma de choque mirou o paramag vestido de vermelho. Quando a ponta do dedo desceu des ceu para o gatilho, um pensamento selvagem e imperioso passou por p or sua consciência. Ele era tão forte que Lloyd se abaixou, como sob a força de um impacto físico. — Não!... O pensamento de um estranho que ele nunca tinha ouvido antes! A ordem não vinha do cérebro de um paramag. Sua origem estava fora do vale, fora da irrealidade em que Fellmer Lloyd se encontrava. Ele vinha do mundo da realidade, que ele havia deixado para trás. Não?... Sem se dar uma resposta para isso, ele fez o cano da arma de choque vagar um pouco mais para a esquerda. Ali estava o Verde, que era um dos companheiros do Vermelho. Mais uma vez, o mutante mirou. Uma segunda vez, o dedo desceu até o gatilho gatilho,, tocou-o e o em empurrou purrou le lentamen ntamente te para baixo baixo.. Dessa vez, tudo continuou quieto. Lloyd puxou o gatilho. Internamente, ele se armou contra o terrível grito que ouviria. Mas nada disso aconteceu. Ficou escuro. O vale desapareceu. Por um momento, Fellmer Fellmer Lloyd perdeu to toda da a orientaç orientação. ão. Então ficou novamente claro. A luminosidade de cor c or branco-azulada. O mutante olho olhouu em volta. Assim como ele havia se ajoelhado segundos s egundos antes na borda do penhasc penhasco, o, ele estava ajoelhado agora no meio do corredor que tinha descober descoberto to recentemen recentemente. te. Ele ouviu indistintamente um pensamento estranho! — Busquem outros inimigos para vocês! Esse é forte demais para nós!
2. 300,0001 ANOS-LUZ, disse o escrito escr ito luminoso. Krym Matoscho limpou o suor da testa. Duas das cinco unidades dos 14
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propulsores apresentaram sintomas de sobrecarga temporários, mas, enquanto ele ainda observava obser vava o mostrador luminoso, elas gradualmente regressaram para o ponto de partida. No mesmo instante, a CDIN-3 recebeu um solavanco. solavanc o. Os campos defensivos tremularam, e, das imagens da tela panorâmica, uma luz fantasmagó fantasmagórica rica inundou a sala de comando. Ma Matoscho toscho aguardou com os músculos tensos, como se fosse fisicamente amortecer o solavanco seguinte. se guinte. Porém, Porém, a nave permaneceu calma. A cintilação dos campos defensivos cessou quando quando a energia absorvi absorvida da dos choques gravitacionais se extinguiu. Krym Matoscho olhou por alto os bancos de aparelhos de medição. A tempestade gravitacional era mais forte ali do que antes. A área era ruim. r uim. Ele se virou para o copiloto. — Vamos ver se sumimos daqui o mais rápido possível — disse ele. O copiloto lhe lançou um olhar de dúvida. — Você já viu o coeficiente de imersão? — perguntou ele. O olhar de Matoscho caiu sobre uma ilustração gráfica do coeficiente de imersão. O anel tinha quase desaparecido. Em seu lugar, uma mancha vermelha brilhante tremulava tremulava e cintilava na tela. A entrada no espaço linear tinha se tornado —praticamente Maldição! — impossível. xingou Matoscho. — Nós temos que sair daqui! Nesse momento, o segundo sol solavanco avanco atingiu a nave. Dessa vez, ve z, foi mais forte. Matoscho sentiu-se levantado. Os cintos cortaram dolorosamente na carne. carne. Em algum lugar, uma sirene disparou. CONTROLE AUTOMÁTICO AUTOMÁTICO DE DANOS, iluminou-s iluminou-see em uma das telas. REGENERADOR REGENERAD OR DE OXI OXIGÊNIO GÊNIO CONVÉS 3 ARRANCAD ARRANCADO O DO SUPORTE E LEVEMENTE LEVEMEN TE DANIFICADO. TEMPO DE REP REPARAÇÃO ARAÇÃO PREVISTO... — Nós temos que sair daqui! — reafirmou Ma Matoscho toscho a sua decisão. decis ão. Ele gritou para o servoautômato acústico: — Salto linear acima de três dias-luz! Isto era o máximo que ele podia arriscar nessas ci circunstâncias. rcunstâncias. O computador de bordo, de qualquer maneira, acharia que ele enlouquecera. A resposta veio de imediato: imediato: DISTÂNCIA DE SALTO NÃO COMPATÍVEL COM DIRETRIZES DE SEGURANÇA SEGURA NÇA NAS CONDIÇÕES DETE DETERMINADAS! RMINADAS! DISTÂNCIA DISTÂNCIA DE SAL SALTO TO MÁXIMA: 12 MINUTOS-LUZ. MINUTOS-LUZ. — Eu lhe digo que quero saltar três dias! — rosnou Matoscho, irritado. VEJA ÚLTIMO DIAGNÓSTICO, DIAGNÓSTICO, respondeu resp ondeu o computador computador.. — Um dia — implorou Matoscho. DISTÂNCIA DE SALTO NÃO COMPATÍVEL COM DIRETRIZES DE SEGURANÇA SEGURA NÇA NAS CONDIÇÕES DETE DETERMINADAS! RMINADAS! DISTÂNCIA DISTÂNCIA DE SAL SALTO TO MÁXIMA: 11,89 MINUTOS-LUZ. MINUTOS-LUZ. — Doze horas! — gritou Matoscho. 15
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ENTENDIDO. Matoscho estendeu-se no assento. Se ele sobrevivesse ileso ileso a essa confusão, prometeu que pediria transferência para um posto mais calmo. Um terceiro solavanco atingiu a nave. Dessa vez, nenhum dano foi reportado. Um novo informe sobre o regenerador de oxigênio danificado disse que o dispositivo seria restaurado em três horas. Matoscho fechou os olhos e esperou pela transição para o espaço linear. Ela veio abruptament abruptamente, e, como se a CDIN-3 se impulsionasse para saltar sobre s obre um obstáculo invisível. *
Cono Matunari Matunari não sabia como ele tinha ido de repente de um corredor bem iluminado para uma pradaria sombria com nuvens de chuva. Mas ele possuía experiência suficiente para não ficar se opondo à mudança e, em vez disso, procurar os perigos que poderiam estar ali, à espera dele e de seu s eu pessoal. Seus três companheiros se mantiveram com ele: tenente Mukherjee e dois cabos. Mukherjee, um terrano magro, moreno e de ascendência indiana, olhou para ele inquisitivam i nquisitivamente. ente. Ma Matunari tunari encolheu os ombros largos. O pescoço de touro empurrou o imenso crânio calvo para frente. O pequeno grupo estava atrás de um arbusto baixo e seco. sec o. U Um m vento em rajadas soprava na direção deles. Ao longe, um relâmpago caiu na planície. Longos segundos depois, um trovão estrondoso e seco atravessou a pradaria. — Para acabar logo com qualquer discussão — rosnou Matunari com uma voz grave: — Eu também não sei onde estou. Consigo ver mais de mil e duzentos metros, portanto não me encontro de maneira nenhuma no interior de Favo-1000. De que modo cheguei aqui, eu não sei. Mas pretendo tirar o melhor da nova situação. Ele estreitou os olhos quando percebeu movimento ao longe. Pequenas figuras deslizavam agachadas sobre um trecho livre da pradaria, entre dois arbustos muito muito adequados para a cobertura. — Mas aquilo deve ser... Mukherjee, você viu aquilo? — Sim, senhor. Matunari o contemplou com um olhar zangado. — O que você viu, tenente? — trovejou ele. — Três paramags, senhor. A pradaria consistia em ilhas de arbustos. Ali e acolá, erguia-se uma solitária árvore meio ressecada. A grama tinha uma estranha cor verde-azulada e parecia já sofrer há algum tempo com a falta de água. Tempestades, como a que acabara de surgir, aparentemente foram raras nessa região nos últimos tempos. Matunari, um homem relativamente jovem, de setenta e dois anos, possuía experiência tática suficiente para decidir que não gostava da situação. 16
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Atrás das ilhas de arbustos, poderia estar escondido um exército inteiro de paramags. Ele tinha que se mandar dali e ganhar terreno mais limpo. Mas, antes, antes, havia outra coisa a fazer. — Bronson?! Um dos dois cabos foi imediatamente para o lado dele. — Me dê a coisa, meu jovem — pediu Matunari e pegou o radiador de impacto, que o jovem suboficial estendeu para ele. — Agora, vamos primeiro fazer uma área de manobra limpa. Ele apontou brevemente e disparou. Um raio muito luminoso de energia energi a térmica foi em direção ao grupo de arbustos, atrás do qual os três paramags tinham desaparecido. No mesmo momento, um relâmpago atingiu a terra nas proximidades e cobriu a pradaria com trovões estron estrondosos. dosos. Matunari não tomou conhecimento. Perplexo, ele olhava olhava na direção dos arbustos em que tinha tin ha atirado. Sob a ação da salva do radiador de impacto, ele tinha se lançado para a terra, como se uma tempestade investisse investi sse sobre ele. Por Porém, ém, agora que Matunari tirara o dedo do gatilho, ele voltou a ficar em pé, como se nada tivesse acont ac ontecido. ecido. Ou tinha! Ao lado do arbusto, um paramag rolava no chão e agitava os braços e as pernas no ar. Demorou um pouco até ele se levantar e desaparecer na cobertura dos arbustos. Matunari abaixou a arma pesada e ficou passando a mão livre pela cabeça. cabeç a. Mas que mundo irreal! Ele tinha grama verde-azulada, e radiadores radi adores de impacto terranos não prestavam para nada além de agitar arbustos e desequilibrar paramags pigmeus. Ele lançou um olhar de lado para os companheiros e notou que eles estavam pelo menos tão assombrados quanto ele. — Isto não nos serve para nada, crianças — ele tentou tranquilizá-los. — Temos que aceitar as coisas como elas são. Acabamos de... Ele não prosseguiu. Atrás das ilhas de arbustos, algo ganhou vida. Os paramags, pelo menos a força de uma companhia, partiam para um assalto assalto.. — Cobertura! — gritou Matunari. Ele se lançou atrás de um arbusto. Em Empurrou purrou cuidadosamente o cano do radiador de impacto para frente, rente ao chão. Os paramags estavam munidos com pequenas armas manuais, das quais vinha um brilho incessante. Manchas de luz de brilho violeta corriam para os quatro terranos. Um Um dos dois cabos foi atingido e gritou. Matunari Matunari olhou preocupado para ele, mas o homem parecia mais assustado do que ferido. — Dói, senhor! — ele gritou gr itou para seu superior superior,, como se quisesse se desculpar pelo grito gr ito.. Com o ataque dos paramags, também começou a tempestade. Gotas de chuva pesadas, primeiro esporadicamente, então cada vez mais forte, caíram nos galhos dos arbustos. Em poucos segundos, a chuva pareceu se transformar em uma parede sólida de água que caía do céu, enterrando tudo. Relâmpagos 17
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flamejavam numa sucessão cada vez mais densa. Eram como disparos incessantes de canhões que estrondeavam e ressoavam através da penumbra. Os paramags atacantes se tornaram sombras apressadas, apressadas, que o olho mal conseguia perceber. Matunari colocou na mira uma das figuras que corriam, e puxou o gatilho.. O paramag foi arremessado para trás e permaneceu deitado de costas gatilho por um momento. Então ele se levantou novamente e desapareceu mancando na cobertura de um arbusto arbusto.. Os dois cabos compreenderam que os radiadores serviam para alguma coisa. Com o fogo ininterrupto aos atacantes pela arma de serviço ser viço mais leve de Bronson Bron son e pelo eequipamen quipamento to mais pesado que sseu eu camarada portava, embora a ação das armas se limitasse aos efeitos puramente mecânicos, o ataque dos paramags gradualmente gr adualmente cessou. Dur Durante ante esse tempo, o próprio Matunari tinha recebido alguns acertos das armas de brilho violeta do inimigo e não sentira nada mais do que uma dor breve, mas intensa. Ele percebeu que o tenent tenentee Mukherjee não part participava icipava da defesa. — Como é, Mukherjee — gritou ele ao seu subordinado —, você precisa de um convite? No reflexo de um relâmpago ele viu odele indiano sorrir. — De jeito nenhum, senhor —próximo, ouviu a resposta em meio ao estrondo contínuo dos trovões. — Eu espero por um bom alvo. — Lá fora, há dezenas deles — gritou Matunari, irritado. — Para o seu radiador de impacto, senhor — corrigiu Mukherjee. Mukher jee. — Não para a minha arma de choque. — Que diabos...?! — Eu suspeito de que a arma de choque funciona melhor aqui do que o radiador de impacto, impacto, senhor. senhor. Estamos sob influência par para-hipnótica. a-hipnótica. Este mundo não é real. Armas que atuam nos nervos de seres orgânicos serão mais eficazes aqui do que radiadores térmicos, que só lançam energia eletromagnética. Matunari Mat unari seguiu com atenção outras ações de Mukherjee. Os paramags abandonaram a tática de assalto aberto e começaram a se esgueirar de cobertura cob ertura a cobertura para mais perto. A chuva cons constante tante era vantajosa para eles. Ela tirava a visão dos terranos e prejudicava a sua mira. De que lhes servia derrubarem três ou quatro paramags com seus radiadores de impacto a cada avanço! Os atingidos se arrastavam para a cobertura mais próxima e estavam presentes de novo no próximo avanço. Matunari teria dado a ordem de recuar há muito tempo,, mas ele estava curioso para ver o que Mukherjee conseguiria com a sua tempo arma de choque, e o momento não estava muito longe, já que os paramags mais ousados entrariam no alcance de tiro de Mukherjee. No refulgir dos relâmpagos, que foram rareando cada vez mais, ele teve a oportunidade de constatar que os paramags, em sua maioria, usavam uniformes extremamente extremamente coloridos. Parecia ser uma espécie de uniforme, pois 18
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havia dois ou três adversários que estavam vestidos de forma diferente e que, a julgar por seu comportamento, comportamento, desem desempenhavam penhavam o papel de ofi oficiais. ciais. Um de deles les era particularmente partic ularmente notá notável. vel. Ele usava um traje vermelho vermelho,, que podia ser visto mesmo na meia-luz da tempestade. Em sua proximidade proximidade,, havia ssempr empree outros três paramags, um dos quais usava um uniforme verde, e outros dois azuis. — Agora, senhor! — gritou Mukherjee. Matunari olhou para frente. Um paramag havia chegado a duzentos metros. Por Por ordem de Mat Matunari, unari, os radi radiadores adores de impacto silenciaram ppor or enquanto. O paramag deve ter tido a impressão de que estava seguro. Ele deixou de buscar a cobertura mais próxima e rastejou direto para a posição p osição dos quatro terranos. Mukherjee apontou cuidadosamente. Quando ele puxou o gatilho, um feixe de luz azulada saiu do cano de sua arma — uma manifestação que nunca havia sido observada obser vada numa arma de choque. O paramag foi para o alto como se a terra se levantasse sob ele. Caiu para trás com os braços estendidos, e seu penetrante grito de morte podia ser ouvido claramente mesmo em meio aos trovões. Matunari ficou olhando, incrédulo. Ele esperava que o paramag voltasse asob se as levantar e seseu arrastasse segurança, comoacont aqueles que sa lvas do salvas ra radiador diador.para . Masanada semelhante aconteceu. eceu. A tinham salva dacaído arma de choque o havia matado. — Joguem fora os radiadores de impacto e atirem com as armas de choque! — berrou Matunari. — Mukherjee, você viu o de uniforme vermelho? — Sim, senhor. Ele parece ser um tipo de líder. — Fique atento a ele! Se o pegarmos, o pesadelo ac acaba aba imediatamente imediatamente.. Nesse momento, os paramags empreenderam um novo avanço. Sua vanguarda estava apenas a duzento duzentoss e cinquenta metros. Um grupo de vinte adversários tentou reduzir, da maneira praticada até agora, a distância até os terranos em mais vinte a trinta metros. No trecho livre entre os dois pontos de cobertura, eles tomaram o fogo das armas de choque concentradas. O efeito foi devastador.. Mais da metade do gr devastador grupo upo permaneceu sem vida no trajeto trajeto.. O resto se retirou para a cobertura dos arbustos, de onde o avanço começara. — Uma oportunidade única, senhor! — gritou Mukherjee de repente. — Eu só espero ter uma mão firme. Trezentos metros à frente, a forma do líder vestido de vermelho tinha surgido atrás dos arbustos. Ele ficou fora de qualquer cobertura, cober tura, um paramag muito alto, de pelo menos meio metro. Um relâmpago relâmpago distante iluminou a cena. ce na. Parecia que o comandante inimigo, atordoado atordoado pelo massac massacre re de que suas tropas haviam sido vítimas, tinha esquecido no momento toda a cautela e saído em campo aberto. Isso deu a Mukherjee a oportunidade que ele esperava. Ele puxou o gatilho. Um raio bri brilhante lhante e azul saiu da sua ar arma ma de choque e atingiu o Vermelho. E então aconteceu o inacreditável. O raio pareceu, am19
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plificado centenas de vezes, ricochetear ric ochetear no Vermelho Vermelho e retornar ao seu local de origem. Mukherjee gritou. Como se erguido por p or uma força invisível, ele disparou para trás da cobertura. Matunari o viu debater braços e pernas. Ele o ouviu gritar. Porém, Porém, quando ele bateu no chão, não gritava mais nem mexia um úni único co músculo. Matunari Matunari se arrastou até ele. Mukherjee jazia em uma postura estranhamentee cur nhament curvada, vada, e, de sseus eus olhos abertos e vvidrados, idrados, a morte contempl contemplava. ava. De repente, o mundo escureceu. A chuva cessou, e o trovão morreu. A escuridão durou apenas um moment momento, o, então a luminosidade retornou. Ela era forte, e Matunari fechou os olhos ofuscados por um momento. Quando ergueu os olhos, ele estava no mesmo corredor rochoso que havia percorrido com seu pessoal antes de terem chegado misteriosamente à pradaria tempestuosa. À sua direita, estavam os dois cabos, as armas de choque ainda nas mãos. Ele próprio, ajoelhado no chão duro e rochoso. E, diante dele, jazia o tenente Mukher Mukherjee jee — tão morto como tinha estado no mundo fictício. *
— A tática é clara — declarou Fellmer Lloyd, e, em sua voz, vibrava a raiva contida. — O que nos falta é o tático! Eles estavam sentados em um pequeno espaço redondo aberto na rocha do asteroide, que tinha sido tornado razoavelmente habitável com algumas mobílias trazidas apressadamente apressadamente antes da partida da CDIN-3. Perry R Rhodan hodan inclinou-se para continuar a ouvir o mutante. Contudo, Cono Matunari tinha uma pergunta. — Poderia, por favor, me explicar, senhor, o que quer dizer? — Simples — respondeu Lloyd. — Alguém – ou alguma coisa – produziu com meios para-hipnóticos uma cena em que enfrentamos paramags hostis. Fomos atacados e nos defendemos. Primeiro, usamos os radiadores de impacto, pois sabemos que são mais eficazes que as armas de choque. Mas as circunstâncias são diferentes. Nossos radiadores de impacto não servem para nada. Nossas armas de choque, ao contrário, são mortais. A tática alienígena espera que sejamos espertos esper tos o suficiente para descobrir isso. Então ele emp empurra urra o chamado Vermelho Vermelho par paraa o primeiro plano. Ele é a rainha do seu jogo de xadrez. O Vermelho Vermelho é, na verdade, um para para-amplificador -amplificador ou parap parapolariza olarizador dor,, que pega a radiação de choque e a amplifica e irradia de volta para o local de origem. O estranho tenta nos derrotar com nossas próprias armas, no verdadeiro sentido da palavra. Ele empurra o Vermelho tanto para frente que, por fim, percebemos que ele desempenha o papel principal na batalha simulada. Nossa reação natural é colocar o Vermelho fora de ação o mais rápido possível. E, assim que pressionamos o gatilho, estamos mortos no chão. 20
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— Mas o senhor asseverou que a coisa toda era produzida para-hipnoticamente — protestou Matunari. — Como pode uma pessoa sob influência para-hipnótica... — Essa é a diferença entre a hipnose e a para-hipnose, coronel — interrompeu Perry Perry Rhodan. — Hipnose atua exclusivamen exclusivamente te na consciência. Sob a influência para-hipnótica, o influenciado não só acredita vivenciar coisas – ele realmente as vivencia! Matunari ficou calado. — Resta a questão — disse Fellmer Lloyd, apaticamente: — Quem é o tático? — Temos certeza de que em Favo-1000 não há mais paramags? — indagou Rhodan. — Certeza mesmo, nunca teremos, senhor — respondeu o mutante. — Se houvesse,, suas radiaçõ houvesse radiações es mentais teriam de ser percebidas. — Protegidos? — ponderou Rhodan. — Possivelmente, senhor. senhor. Mas outra coisa me parece mais plausível. T Toda oda a servotecnol ser votecnologia ogia dos paramags funciona em uma base mental. Já vivenciamos no passado passad o que não só o metal TEP TEP,, mas também máquin máquinas individuais individu aisprópria. da tecnologia dos paramag paramags s foram capazes de ter algo como umaasinteligência Eu acho que estamos lidando aqui com um dispositivo, que até agora ainda não descobrimos, que age contra nós de maneira para-hipnótica. — Mas então ele usa uma tecnologia defensiva muitíssimo estranha — ironizou Matunari. — A partir de agora, conhecemos o truque: de forma nenhuma atire no Vermelho. A partir de agora, vencemos qualquer batalha! — Eu pensei a respeito — respondeu Fellmer Lloyd. L loyd. — Cometeremos um erro perigoso se apenas transferirmos a nossa mentalidade para a mentalidade da máquina. Ela provavelmente pensa diferente de nós. — Desde que tal máquina exista mesmo — replicou Rhodan. — Desde que exista, naturalmente — admitiu o mutante. — Ela não nos conhece. Ela não sabe como parecemos. Ela provavelmente não possui a capacidade de compreender compreender os nossos pensamentos... — Como ela então percebeu a nossa presença? — interrompeu Matunari. — Eu não sei. s ei. Há muitas possibilidades. Pode-se, por exemplo, exemplo, perceber os pensamentos de um estranho sem s em compreen compreendê-los. dê-los. A máquina poderia po deria ter notado a manobra que a Dino realizou com c om o asteroide. Ou ela poderia ter sido instigada pelos últimos ú ltimos paramags contra nós. Há centenas de hipóteses plausí veis. O mecanismo mecanismo de percepção desempenha aapenas penas um papel secundário. O importante é compreender compreender o procedimento da máquina. Eu gostaria de salientar s alientar que, entre os paramags atacantes, há um vermelho e provavelmente um verde, bem como vários azuis. A influência para-hipnótica é interrompida interrompida pela morte do Vermelho ou do Verde. Se o Vermelho morre, aquele que dispara morre 21
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junto. Nesse caso, a máquina teve êxito junto. êxito.. Se o Verde se for for,, a cen cenaa pa para-hipnótica ra-hipnótica termina sem que o atirador sofra dano. Nes Nesse se caso, a máquina não teve êxito êxito.. Perry Rhodan levantou levantou os olhos. — Um tipo de jogo, você acha? — Isso mesmo – um tipo de jogo. Com regras estipuladas. A máquina testa o adversário. Agora, sabemos que o teste será a nosso favor, pois não seremos induzidoss a atirar no V induzido Vermelho. ermelho. Por favor favor,, concluam o que aacontecerá contecerá a seguir. Agora, Cono Matunari também tinha compreendido a lógica nas considerações do mutante. — A seguir, virá — exclamou ele apressadamente — uma nova série de jogos! Com novas novas condições. Lloyd assentiu. — A questão é se s e será um jogo novamen novamente. te. Lembre-se de que a intenção mais urgente da máquina é nos destruir. destr uir. Ela não está muito interessada no jogo em si. Mas você tem razão: ra zão: depois do tr truque uque para-hipnótico, ela nos tentará com outro truque, e eu quase temo que ele seja s eja mais perigoso do que o primeiro. Perry Rhodan sorriu. — Você Você esesua inteligênc inteligência iaprovar devar máquina ironi ironizou zou ele de forma bonachona. — Imagine pudéssemos pro que tal—coisa nem existe! Fellmer Lloyd permaneceu sério. sér io. — Então minha hipótese teria perdido o chão sob seus pés — admitiu ele. — Mas eu não acho isso provável. Devíamos revistar o corredor que descobri recentemente o mais rápido possível até os cantos mais fundos. Seu rosto de repente assumiu uma expressão pensativa, quase espantada. — Outra coisa me incomoda muito mais — murmurou ele, meio consigo mesmo. — O que é? — Eu gostaria de saber quem ou o que gritou para mim uma advertência no último momento, antes de eu puxar o gatilho contra o Vermelho. — Um dado extremamente interessante — respondeu Rhodan. — Eu posso... Ele se interrompeu quando Lloyd se endireitou na cadeira, como se ouvisse um som ao longe, e fez um gesto apressado. — Estou em contato com Betty — disse ele. A troca de pensamentos entre Fellmer Lloyd e a Antiga Mutante Betty Toufry foi de curta duração. Lloyd ergueu os olhos, espantado. — No metal TEP, aparecem novamente sinais de uma inteligência paradoxal que desperta — afirmou ele. Perry Rhodan olhou em volta. Nas paredes da sala, como também nas dos corredores, existiam de pequenas a médias disseminações de metal TEP por toda parte. Sem que houvesse sido notado pelos três, que discutiam no calor 22
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do debate, o metal, entrementes, tinha alterado a sua aparência. O brilho opaco parecido com estanho tinha sumido. Os pedaços de TEP irradiavam ir radiavam um azul-turquesa cristalino cristalino..
3. 2,67228 HORAS-LUZ, disse o escrito luminoso. O diabo estava solto. Em toda a nave, sirenes uivavam. Krym Matoscho olhou por alto os indicadores. U Uma ma das unidades de propulsão tinha falhado. O controle de danos informou: UNIDADE III IRREPARAVELMENTE DANIFICADA POR SOBRECARGA. UNIDADE DE SUBSTITUIÇÃO SENDO ENVIADA. DURAÇÃO DE REPARO ESTIMADO 15,89 MINUTOS. Esse fora o solavanco, s olavanco, constato constatouu Matoscho, que ele tinha ssentido entido ao imergir no espaço linear. Provavelmente, a CDIN-3 havia entrado em um turbilhão da tempestade gravitacional no momento da transição. O coeficiente de imersão tornara-se insignificante, insign ificante, o “buraco de imersão” tinha se fechado. Com a tentativa de abrir à força o buraco e forçar a transição transição,, a unidade nº 3 fora queimada. Po Porr isso, o solavanco, e, por isso, a distância de sa salto lto considerav consideravelment elmentee encurtada comparada ao comando. Para Krym Matoscho, o momento da decisão tinha vindo com isso. Ele olhou para o relógio digital que estava embutido na cabeceira do console. Eram 6h21min de 28 de julho de 3444 do calendário-padrão. O deslocamento deslocamento de tempo relativista até o momento, calculado a partir da magnitude de mo vimento da CDIN-3 em rrelação elação a P Pont ontoo Para, fora de aapenas penas dezoit dezoitoo minut minutos. os. No ponto de encontro, então, o relógio mostrava agora 6h39min. A CDIN-3 estava a caminho fazia mais de uma hora e meia, e tinha coberto nesse período cerca de um sexto da distância total. Isso era desanimador, pois, se a missão fosse bem-sucedida, Krym Matoscho teria que chegar a Ponto Para com seu cruzador cruza dor o mais tardar até as treze horas. Para a transmissão de ordens e cálculo de curso, eram destinadas duas horas. Às quinze horas, o mais tardar, a Marco Polo tinha que partir em direção a Wild Man, para terem esperança de chegar ao asteroide, que cambaleava para o sol gigante vermelho vermelho,, antes que a situação ali se tornasse crítica. Esse momen momento to era especificado como 22h. Para Krym Matoscho, tratava-se de decidir ssee ainda havia alguma chance de completar o voo com sucesso. Se a questão se fizesse claramente negativa, então não adiantava continuar a colocar em perigo a nave e a tripulação. Matoscho consultou os dispositivos disposit ivos de localizaç localização ão e rastreamento sobre a extensão do turbilhão de tempestade em que a CDIN-3 se achava no momento. Mas, justamente em vir justamente virtude tude das repercussões da tempestade gravitacional que ressurgia, localizadores e rastreadores funcionavam irregularmente e chegavam 23
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a resultados que não eram muito confiáveis. Depois de Matoscho mandar o computador de bordo ordenar e comparar os resultados, pareceu a ele, como cifra mais plausível, um valor de quase quinze dias-luz. Um questionamento ao piloto automático revelou que esse — ignorando todas as diretrizes e sal vaguardas de segurança — considerava uma distância de dois dias-luz e meio para a distância de salto sa lto linear máxima, dadas as circunstânc circunstâncias. ias. Para Matoscho Matoscho,, isso significava que ele teria que ir pelo menos seis vezes ao espaço linear até o final do turbilhão gravitacional. A probabilidade de falha de uma unidade de propulsão por manobra linear era calculada em aproximadamente setenta e cinco por cento. A perspectiva de perder pelo menos uma unidade durante os seis saltos tornava-se, com isso, uma certeza. Mas também as probabilidades de perda de dois ou até três dispositivos eram desagradavelmente elevadas. A CDIN-3 possuía um total de duas unidades de substituição que podiam ser utilizadas no lugar das unidades avariadas. Uma delas acabara de ser instalada. Se, a partir de agora, mais de uma unidade adicional falhasse, então então o cruzador ficaria restrito na sua capacidade de voo linear, e as perspectivas de alcançar Ponto Para a tempo cairiam rapidamente para zero. Krymnão Matoscho estava disposto correreleceu um risco tamanho. Pelo menos, sob suanão responsabilidade. Elea estab estabeleceu uma desse conferência por intercomunicador que o ligou a Roi Danton e Icho Tolot. Descreveu a situação e apresentou apresentou a eles os resultados da análise que o computado computadorr de bordo tinha realizado. — Vejo que estamos bastante ruins nisso — reagiu Roi Danton com um humor sombrio. Dois olhos do halutense fitavam Krym Matoscho com uma expressão dura. — Qual a extensão do turbilhão gravitacional? — troou a pergunta de Tolot. Matoscho consultou os rastreadores. O resultado o surpreendeu. A CDIN-3 distava apenas cem unidades astronômicas em voo direto da borda do turbilhão. Isso era quase quatorze horas-luz. Ele transmitiu o resultado. — Eu vejo aonde nosso amigo esperto quer chegar — sorriu Danto Danton. n. — Saímos lateralmente do turbilhão e entramos numa zona livre de turbilhão, a partir da qual podemos avançar direto para Ponto P Para. ara. Krym Matoscho passou a mão por p or seu cabelo ccurto urto e louro-claro louro-claro.. — Como resultado, vou perder pelo menos cinquenta minutos — ele resmungou, mal-humorado. — E o que você ganha se contin continuar uar avançando na direção de voo atual? — perguntou o halutense. Matoscho assentiu, decidido. — Vocês Vocês têm rrazão. azão. Só existe essa possibilidade. 24
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Poucos minutos depois, a CDIN-3 foi, pela terceira vez desde que deixara deix ara para trás Favo Favo-1000, -1000, para o espaço linear. linear. *
A capacidade do material transformador transformador emocional parabiológico de ter uma inteligência própria própria sob certas condições já era conhecida. O fenôm fenômeno eno fora denominado por Geoffry G eoffry Abel W Waringer aringer “Complexo de Inteligência Paradoxal” Paradoxal”.. Apesar do reconhecimento precoce, porém, e apesar do nome imponente, praticamente nada se sabia sobre os detalhes da aquisição da inteligência e principalmente sobre suas consequências. consequências. O cer certo to era que o metal TEP no estado de inteligência paradoxal não possuía mais o brilho opaco e cinza que lembrava o estanho, mas brilhava na cor turquesa. A intensidade e a nitidez do brilho eram uma medida da inteligência que era inerente ao metal. Suspeitava-se de que os esforços dos oito Antigos Mutantes para percorrer o interior do veio TEP em determinados padrões geométricos e assim realizar os controles mentais de acordo com a maneira mental dos paramags no equipamento instalado no interior do asteroide haviam ativado cataliticamente o processo de aquisição de inteligência através do metal TEP. Para Perr Perryy Rhodan, cuja intenção era proporcionar um local de descanso permanente para os oito mutantes em Favo-1000, o problema da inteligência paradoxal era tudo, menos secundário. Enquanto Enquanto as úúltimas ltimas peculiaridades do estranho metal não fossem investigadas, os mutantes não estariam seguros ali. Não que se pudesse afirmar que o metal tornado inteligente tinha se comportado de maneira hostil em relação aos terranos. Em vez disso, ele se limitara a criar confusão geral e interferir nas funções das máquinas dos paramags de uma maneira atabalhoada e aparentemente sem objetivo. Seu comportamento era o de um ser que ainda não havia se acostumado com a posse da inteligência e não tinha certeza cer teza do que fazer com ela. Um dia, porém, concluiu Rhodan, o estado de inteligência paradoxal duraria tempo suficiente para que o metal se orientasse e então usasse sua consciência pensante de maneira objetiva. O que ele faria então era o que importava. Nesse contexto, contexto, a observação de Fellmer Lloyd era de extremo interes interesse. se. Na hipótese de Lloyd, tinha de haver dentro do asteroide uma máquina dos paramags, até agora não descoberta, que se sentia ameaçada pelos terranos e tentava atraí-los para armadilhas para-hipnóticas. Dificilmente alguém mais duvidava disso no momento. Ainda não haviam sido encontradas evidências tangíveis; mas, depois do que se tinha aprendido sobre os paramags, a teoria de Lloyd parecia ser, de longe, a mais plausível de todas as pensáveis. Então, se tivesse sido a máquina paramag p aramag que havia querido seduzir o mutante a dispa25
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rar contra o oficial paramag uniformizado de vermelho, quem tinha advertido Fellmer Lloyd no último momento momento e assim salvara a sua vida? O metal TEP?... A possibilidade merecia atenção. Perry Perry Rhodan tinha destacado os dois telepatas, Fellmer Lloyd e Betty B etty T Toufry, oufry, para chegar a um contato telepático com o metal que se tornara repentinamente inteligente. De início, iníci o, a tentativa falhar falharaa miseravelmente. miser avelmente. A Apenas penas quando B Betty etty T Toufr oufryy penetrar penetraraa no interior de um veio TEP grosso enquanto Fellmer Lloyd, do lado de fora, bombardeava o metal com impulsos telepáticos foi que se mostrou o primeiro sinal de um sucesso. *
Nesse meio tempo, tempo, Cono Matunari tinha ido para a estação externa, que tinha sido construída com recursos de bordo antes da partida da CDIN-3, para ver com comoo as coisa coisass anda andavam vam por lá. De um dos corre corredor dores es mais amp amplos, los, um poço tinha sido escavado até a superfície do asteroide. Na extremidade superior do poço, havia sido instalada uma eclusa de ar ar.. Sobre o final do poço, curvava-se uma bolha energética transparente, que ficava com a mesma pressão de ar do interior de Favo-1000 Favo-1000 quando a eclusa estava aberta, mas poderia ser hermetica hermetica-mente selada com a ajuda da eclusa em caso de emergência. No espaço interno da eclusa, eram mantidos trajes espaciais, que permitiriam aos homens em torno de Rhodan subsistirem em caso de emergência sem a atmosfera artificial do interior do asteroide. No interior da bolha, fora instalado instalad o um conjunto heterog heterogêneo êneo de dispositivos de medição e observação. A tarefa principal da estação externa era seguir o curso do asteroide e determinar com precisão cada vez maior o momento em que a situação em Favo-1000 se tornaria crítica por p or causa da aproximação ao sol vermelho. A bolha energética deixava que apenas uma pequena fração da radiação solar mais perigosa p erigosa — como radiação ultravioleta, infravermelha, raios X e corpuscular — chegasse ao interior da cúpula, sem influenciar de maneira significativa a possibilidade de observação obser vação óptica. Na estação externa, prevalecia uma temperatura constante de vinte e dois graus Celsius, e a parte visível do espectro espe ctro solar era modificada de modo que os vigilantes pudessem observar a olho nu a enorme circunferência do sol vermelho, que cobria quase um quarto do firmamento. A estação externa era permanentemente ocupada por dois homens do comando de Matunari. Matunari. Nas cinco horas desde a partida da CDIN-3, o curso do asteroide não tinha mudado mudado.. Ele contin continuava uava a aponta apontarr na direção da superfície do sol, e o momento em que os primeiros sinais de derretimento seriam pperceptíveis retimento erceptíveis na superfície de Favo-1000 tinha sido corrigido para 22h04min. Até lá, restavam doze horas. 26
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Os homens saudaram quando Matunari saiu da eclusa. Um deles era o cabo Bronson, que tinha carregado um radiador de impacto pesado durante a aventura avent ura na armadilha para-hipnótica de Matun Matunari. ari. — Tudo em ordem? — indagou o japonês laconicamente. — Tudo Tudo em ordem, ssenhor enhor.. — Distância do sol? Bronson fez uma breve leitura. — Três-vírgula-oito-dois-cinco unidades astronômicas da superfície, senhor. — Confo C onforme rme previsto? Bronson olhou, confuso. — Essa foi a distância prevista que eu li para o ssenhor enhor.. — Então leia para mim a distância real agora! — Sim, senhor! Dessa vez, vez, levou muito tempo. Bronson ativou uma chave de impulsos que enviou um sinal de rastreamento hiper-rápido na direção do sol. A superfície do sol gigante tinha sido definida da maneira usual, como um círculo dentro do qual um valor calculado a partir par tir da densidade da matéria e da temperatura excedia pela primeira vez um determinado limite. O tempo que o hiperimpulso necessitava para ir da chave de impulsos até o círculo definido como superf superfície ície e voltar volt ar para o recept receptor or servia como medida da distânc distância ia que ele tinha percorrid percorrido, o, com a velocidade de deslocamento desloc amento do imp impulso ulso exatamente conhecid conhecida. a. Bronson leu o valor e estacou. — O que há? — quis saber Matun Matunari. ari. — Três-vírgula-oito-dois-três — murmurou o cabo. Matunari Matun ari ca calculou lculou rapidament rapidamente. e. A distância de Wild Man era três milésimos menor que o calculado c alculado anteriormente anteriormente.. Isso era uma diferença de 450.000 quilômetros — em detrimento de Favo-1000. — Quando foi realizada a última atualização do curso? — perguntou Matunari. — Às nove horas e trinta, senhor. Isso tinha sido trinta e dois minutos atrás. — Realizem um novo cálculo! — ordenou o japonês. — Agora mesmo, senhor. Bronson ativou o pequeno computador, que pertencia ao equipamento da estação externa. A partir dos elementos orbitais medidos do asteroide asteroide e do efeito gravitacional gravitacional conhecido de Wild Man, ele começou a recalcular o ccurso urso de Favo-1000. Matunari Matunari sabia que isso demoraria aalguns lguns minutos. — Senhor?... Pânico vibrava na voz de Bronson. — O que há? 27
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— Uma mudança de curso significativa. — Em nosso detrimento, não é? — Sim, senhor. — Possíveis erros de cálculo? — Não, senhor. Ambos os cálculos foram verificados duas vezes. — Quando atingiremos a distância crítica de acordo com o cálculo mais recente de vocês? Bronson olhou por alto os registros. — Às vinte horas e trinta e nove, senhor. Matunari Matun ari assentiu sem olhar para o cabo. — Notifiquem o Administrador-Geral — ordenou ele — e lhe deem a seguinte mensagem: algo influenciou influenciou drasticamente o curso do asteroide durante a última meia hora. Como consequência, o intervalo do pont p ontoo crítico diminuiu em oitenta e cinco minutos. *
Fellmer Lloyd não sentiu nada por enquanto da consternação que a descobert a de Matunari provocara. Ele flutuava na sua própria esfera, desprendido do berta universo que o cercava, e os seus ppensament ensamentos os conheciam apenas um objetivo: o estranho, intangível, que se achava diante dele na escuridão e cuja radiação mental fraca ele só tinha percebido p ercebido uma vez. “Eu o chamo...” , um fluxo de pensamentos telepáticos se formulou. A escuridão permaneceu muda. “Amizade... eu sou seu amigo... eu não quero nada de mal a você... nada de mal...”
Silêncio na escuridão. Então, de repente, veio um fragmento de pensamento“... quase incompreensível. comece a despertar...” O fragmento de pensamento não se originava do estranho invisível. Fellmer Lloyd Lloyd conhecia a frequência. Era a que enviava a consciência de Betty Toufry. Ele tinha entrado em contato com a mutante, que estava desmaterializada dentro de um veio TEP. “... comece a despertar...”
Isso só podia po dia estar relacionado à intelig inteligência ência do material transformado transformadorr. A consciência estranha vinha a si agora? Ele irradiou um novo chamado: “Eu espero por você! Fale comigo!”
Por segundos, ele escutou na escuridão, então ele ouviu, como de uma você. .. fale... comigo...”” distância infinita, um eco fraco: “... espero... você... Foi difícil se concentrar concentrar.. O entusiasmo queria arrastá-lo. O que ele ouviu soava como o eco de seus próprios pensamentos. Mas o eco chegou até ele em 28
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uma frequência estranha. O desconhecido tinha falado com ele. Com a inteligência desperta de uma criança, ele havia repetido acriticamente os impulsos telepáticos, que tinha recebido pouco p ouco antes. “Paz... Amizade...” , irradiou Fellmer Lloyd. A resposta o surpreendeu. “Paz... Amizade... Solidão...” ” “Você deseja solidão?” “Solidão... Dor...”
A emoção era mais forte do que o pensamento lógico. O ser estranho tinha medo da solidão. “Você não está mais sozinho” , respondeu o mutante. “Nós estamos com você. Nós lhe faremos companhia.”
Demorou algum tempo até vir a resposta. resposta . O pensamento era complicado. A formulação tinha tin ha demandado tempo. “Muito pouca companhia... mais companhia... alegria...”
Fellmer Lloyd achou sentir como o estranho se acostumava com a arte de pensar, apropriava-se dela, e como seus pensamentos se tornavam cada vez mais concisos e precisos.
“Há oito que podem lhe fazer companhia” , prometeu Lloyd.
Isso era um obstáculo difícil. O estranho, em sua solidão, pro provavelmen vavelmente te não conseguia conseguia compreender termos numéricos numéricos.. A cifra “um “um”” era o único número que ele conhecia. “Oito?...”
Fellmer Lloyd pensou em uma estrutura geométrica geométric a simples, um círculo. Ele irradiou a imagem. “Um” , ele pensou para isso. Pensou em um segundo círculo, que se juntou ao primeiro. Ele também irradiou essa imagem. “Dois” , foi seu comentário. O estranho compreendeu. A ideia de obter companhia óctupla o encheu de entusiasmo. Fellmer Lloyd achou que era hora de passar para o próximo termo mais difícil, para o termo identidade. Só então dois estranhos poderiam conversar racionalmente um com o outro a longo prazo, se soubessem quem eram — ou em termos genéricos: quando um sabia quem era o outro outro.. “Quem é você?” , irradiou o mutante. “... eu...”
Era inconfundível que a pergunta causava dificuldades. A inteligência estranha nunca sentira sentir a a necessida necessidade de de diferenciar entre si e os outros. Por isso, lhe faltava identidade. identidad e. Fellmer Lloyd formou uma au autoimagem toimagem em pensamento e a enviou para o estranho. “Eu” , ele pensou para isso. 29
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Passou um tempo. Então surgiu em sua consciência uma estrutura que consistia em finos fios entrelaçados e emaranhados. Assim Assim o estranho se via via,, e Fellmer Lloyd reconheceu na imagem uma representação dos milhares mil hares de veios TEP que percorriam p ercorriam a rocha do asteroide Favo-1000. Favo-1000. Ele recriou a sua autoimagem e gerou para isso o pensamento que associ associou ou ao seu nome, Fellmer Lloyd. A emissão foi recebida, e retornou um impulso telepático que se assemelhava ao pensamento de nome. Ele despertava a associação acústica “Felmloit”. O mutante ficou entusiasmado. Esse era o nome pelo qual ele seria conhecido pelo estranho a partir p artir de agora. Segundos depois, reapareceu a imagem de fios entrelaçados, e Lloyd recebeu para isso um impulso que ele interpretou acusticamente como Pairun. Pairun, assim se s e chamava o estranho, que se via como uma massa de fios emaranhados. “Nós temos inimigos” , pensou Fellmer Lloyd, que estava interessado em também tirar vantagem prática da conversa de Pairun. “Inimigos” , foi a resposta, e apareceu para isso a imagem de um paramag. Outra imagem surgiu, a de um grumo de conto contornos rnos suaves, que mudava constantemente de forma. Lloyd compreendeu. Assim Pairun via os paramags desmaterializados que se moviam por seus veios. E então surgiu uma terceira imagem. Fellmer Lloyd segurou a respiração. A terceira imagem mostrava um salão rochoso enorme, com inúmeras máquinas. No centro do salão, havia um colosso metálico cintilante, em torno do qual as outras máquinas pareciam se reunir como pintinhos em torno da galinha. “Inimigos...” , pensou p ensou Pairun enfaticamente. *
O informe de Matunari malDez tinha chegado Perry Rhodan, as próximas más notícias chegaram. homens de aMatunari estavamquando constantemente ocupados supervisionando super visionando as aglomerações de conjuntos de máquinas diferentes que os paramags tinham tin ham instalad instaladoo no interior do asteroide. No meio meio,, havia geradores geradores para a produção de gravidade artificial, unidades de climatização que mantinham uma temperatura constante e tolerável nos corredores, máquinas que liberavam quimicamente o oxigênio das rochas, e outras que regeneravam o oxigênio utilizado, e, por fim, geradores que produziam a energia de que o restantee das máquinas precisava para funcionar restant funcionar.. Os terranos tinham aprendido até certo ponto a compreender as unidades dos paramags. Eles ainda estavam longe de entender como funcionava em detalhes a tecnologia dos paramags, mas podiam discernir disc ernir se uma máquina funcionava corretamen corretamente te ou não. Às 10h12min, uma das patrulhas informou que, na sala de máquinas supervisionada por eles, todos os regeneradores de oxigênio tinham falhado de 30
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repente. Às 10h15min, Perry Rhodan recebeu uma mensagem de texto idêntica de uma segunda patrulha. Assim, não havia mais nenhum regenerador regenerador de oxigênio funcionando em todo o asteroide asteroide.. Assim sendo, ele seguiu com preocupação as mensagens apresentadas pelas duas patrulhas p atrulhas restant restantes. es. Na área de vigilância deles, estavam as máquinas que liberavam oxigênio fresco da rocha. Por enquanto, tudo parecia estar em ordem ali. A situação agora era que já não se processava oxigênio usado, mas ainda se produzia oxigênio fresco. Porr volta de onze e meia, C Po Cono ono Matunari Matunari regressou de sua inspeção na estação externa. Ele parecia incomumente preocupado, e o que ele soube por Rhodan não ajudou em nada a deixá-lo mais jovial. — O que vem a seguir, senhor? — perguntou ele. Rhodan deu um sorriso s orriso amargo. — Eu queria saber o mesmo de você, coronel. O que acha? Matunari contraiu os ombros largos. — Se eu fosse o inimigo, senhor senhor,, eu primeiro paralisaria todo o fornecimento de oxigênio e depois inundaria i nundaria imediatamente os corredores do asteroide com vácuo. — Fellmer Lloyd nos prometeu prometeu que a próxima fase seria mais difícil do que a primeira — lembrou Rhodan. — Parece que ele tinha razão. Um intercomunicador zumbiu. O Administrador-Geral se voltou para o microfone. — Aqui é Rhodan! — Patrulha dois, senhor, da sala de máquinas leste. Há alguns segundos, s egundos, os produtores de oxigênio pararam de funcionar. Perry Rhodan lançou ao japonês um olhar significativo significativo.. — Dê instruções — ordenou ele — para o pessoal ssee equipar com trajes protetores! *
Fellmer Lloyd sobressaltou-se. Uma sensação de frio e falta de ar o agarrou. Terminou Terminou abr abruptamente uptamente o que ele achava ser, até agora, a mais importante conexão telepática de sua carreira. Mais um pensamento tateante de Pairun: “Medo... Perigo?...”
Então o contato cessou. Fellmer Lloyd se levantou. À sua volta, estava novamente novamen te o ambiente familiar dos corredores rochosos e das lâmpadas azuladas. De repente, ficou frio. fr io. Sussurrava em seu ouvido. Se ele se movesse rápido, não conseguia mais respirar. Uma pressão assustadora parecia querer encher o seu peito. Ele passou a mão sobre o rosto, e descobriu sangue nas costas da mão. Descompressão!... 31
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Ele compreendeu rapidamente. Para a eclusa!... Ele estava a apenas 200 metros dela. O corredor em que ele realizara a sua experiência e que havia sido fechado a todo o tráfego durante seu intento conduzia diretamente diretame nte para o poço que ligava a eclusa com o interior do asteroide. Ele começou a correr, mas, já depois de dois passos, p assos, estava tão sem s em fôlego que perdeu o equilíbrio equi líbrio e caiu no chã chão. o. Voltou Voltou a se levantar com dific dificuldade. uldade. Assim não dava. Fora o medo que o levara para ffrente rente,, não o ra raciocínio. ciocínio. Mo Movendo-se vendo-se lentamente, ele poupou ar e acabou progredindo mais rápido do que quando tentara correr. Ele encostou-se na parede rochosa ao a o lado e avançou apoiado nela. Nunca estivera tão frio quanto nesse momento. Quando ele inspirava, o sangue no nariz congelava durante a respiração. Quando expirava, uma nuvem densa se formava bem à frente das narinas. A sua visão se turvou gradualmente. Véus negros desceram sobre a cena iluminada i luminada e a esconderam dos seus olhos. Onde estavam os outros? Eles o tinham esquecido — ou estavam na mesma situação que ele? Enviou os seus pensamentos para encontrar uma consciência familiar; mas não havia nada, apenas o vazio. Ele levou um segundo para olhar ao redor. Os véus se afastaram por tempo suficiente para deixá-lo ver que mal tinha t inha dado alguns passos de seu ponto de partida. Será que ele alcançaria a eclusa? Ou teria que morrer ali? Por que o ar se fora? Por que estava tão frio? O que acontecera? Com uma dor indescritível, ele foi se escorando na parede para frente f rente.. Se ele ppensava ensava demais, desperdiçava energia demais. Não importava como ele tinha chegado a essa situação. Ele só tinha que reencontrar a saída. “Oh, Pairun, se eu não tivesse ficado tão absorto em seus pensamentos, teria percebido mais cedo o que estava acontecendo ao meu redor. redor. Então eu poderia ter escapado a tempo! Mas desse jeito...” O que foi isso?! ...
“Felmloit!...”
Quem chamou? “Eu... Pairun!” “Eu o ouço, Pairun.” “Você “V ocê tem medo. Você Você congela! Se aqueça!” aqueça! ”
Incrédulo, o mutante mutante encarou um pedaço de met metal al TEP que estava encra encra- vado na parede contra a qual ele se encostava. O pedaço começou a brilhar brilhar.. Um fluxo de ar quente saiu dele. Lloyd pressionou-se pressionou-se contra a parede para acolher o calor. Como um fluxo de vida nova, ele percorreu seu corpo. Ele não sabia quão perto estava do congelamento. Subitamente, a sua mobilidade retornou. Ele ainda tinha o zunido nos ouvidos, e o nariz começou a sangrar novamen novamente. te. Ainda sofria a falta de oxigênio oxigênio,, mas, pelo menos, podia se mover novamen novamente. te. 32
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“Obrigado!...” , pensou ele. “Eu queria poder fazer mais por você” , veio a resposta. “Mas salvação está a caminho. caminho.” ”
Fellmer Lloyd agarrou-se a essa promessa enquanto avançava passo a passo. Ele passou por outras disseminações de material TEP, que também brilharam e lhe forneceram novo calor quando ele ameaçava congelar. Ele caminhou metro a metro. No momento momento em que a falta de ar não obscurecia sua visão, viu muito à sua frente frente,, talvez a cem passos de distância, a boca escura do poço que conduzia para cima, para a estação externa. E então, de repente, houve uma nova sensação. Ele viu figuras que pareciam vir apressadas para ele de longe. Primeiro, não confiou em seus olhos, mas as figuras figur as se aproximavam. Elas eram estranhamen estranhamente te disformes e com crânios enormes, redondos e rostos brilhantes e sem contornos. Então ele percebeu que eram homens em trajes espaciais. Ele simplesmente se largou. O primeiro dos salvadores estava perto o suficiente para pegá-lo. Do alto-falante do capacete, Lloyd ouviu a voz metálica e estranhamente alta dele: — Um traje para o senhor! Vamos ajudá-lo a entrar. O envoltório aquecedor de um traje espacial se fechou em volta do mutante. Ar fresco sibilou no interior do receptáculo. Lloyd respirou fundo e por um fio não perdeu p erdeu a consciência pelo choque da mistura rica em oxigênio deslocada para os pulmões. Mas ele se aguentou. — Por que... não antes?... — arquejou ele. Alguém respondeu. Ele não soube quem. — Não dava, senhor! A eclusa foi trancada de repente repente.. Tivemos de cortar a escotilha. — Rápido para Rhodan — proferiu Lloyd. — Eu sei a solução do problema...
4. 14,5582 HORAS-LUZ, HORAS -LUZ, disse o escrito luminoso, e Krym Matoscho sentiuse como se nunca tivesse ouvido uma mensagem mais alegre em sua vida. Os rastreadores indicavam que a borda do turbilhão gravitacional estava quase uma hora-luz atrás da CDIN-3. O cruzador ainda estava sob a influência da tempestade, mas as condições ali não eram piores do que tinham sido no iníci inícioo do voo. Matoscho informou infor mou Icho T Tolot, olot, Roi Danton e Atlan do suc sucesso esso da manobra, então se voltou para as tarefas que o esperavam. Agora eram 06h40min. Como resultado do salto lateral que a CDIN-3 tinha acabado acaba do de realizar, o curso tinha que ser recalculado recalcu lado primeiro. O cálculo de um curso através do continuum pentadimensional pentadimension al era uma tarefa relativament relativamentee morosa, mesmo para um computador potente. Krym Matoscho teve de se lembrar do teorema kalupiano, ka lupiano, que 33
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o famoso hiperfísico hiperfísico tinha compilado há muitos anos: dispositivo dispositivoss desenvolvidos por seres que estão acostumados a pensar em três dimensões perdem metade da eficiência quando são usados na solução de problemas quadridimensiona quadridimensionais, is, e, por sua vez, metade da eficiência restant restantee quando se solicita deles a solução de uma tarefa pentadimensional. Naturalmente que, séculos atrás, já se tinha tornado claro como se poderia contornar o gargalo. Em vez de mandar humanos de conceitos limitados projetarem projetar em computador computadores, es, deixava-se o projeto para aquelas máquinas que já estavam acostumadas a pensar em regiões de alto nível — por conseguinte, outros computadores. Tal programa tinha sido iniciado, e o sucesso não fora apenas convincente, ele fora retumbante e impressionante. Os seguidores da teoria da emancipação da máquina, como o conceito era na época chamado, rejubilaram-se. A Humanidade parecia estar à beira de um avanço na área de conhecimentos conheciment os novos e não imaginados. Então veio o choque. Um grupo de especialistas especia listas desmontou um dos computadores construídos por compu computadores tadores e tentou entendê-lo entendê-lo.. E eles conseguiram; porém, mais de trinta peritos necessitaram de um ano e meio de intenso trabalho para entender completamente o funcionamento do dispositivo. A conclusão era indiscutível: deixem máquinas desenvolverem máquinas, e, em duas gerações, vocês não entenderão entenderão mai maiss a própria tecno tecnologia! logia! A teoria da emancipaçã emancipaçãoo das máquinas, consequentemente aplicada, conduziria em muito pouco tempo a uma tecnologia que seria independente dos humanos, e, como não poderia ser entendida por eles, ela os dominaria. Esse reconhecimento preponderou. Os experimentos foram suspensos, e a Humanidade continuou a trabalhar com computadores que, embora às vezes fossem lentos, eram mais servis. Krym Matoscho teve de pensar nisso enquanto esperava os resultados do novo cálculo de curso. Quando eles finalmente finalmente surgiram na tela diante dele, observou pensativamente a série de algarismos. Claro que eles lhe diziam algo a lgo.. Podia inferir deles que ele ainda distava quinhentos e cinquenta anos-luz do seu objetivo, e o objetivo estava um pouco mais próximo do centro galáctico do que a sua localização atual. Porém, ele não sabia se estavam corretos. E se ele reiniciasse o computador e obtivesse os mesmos resultados, ele ainda não sabia se era porque o compu computador tador cometera o mesmo erro duas vezes. Então, quão melhor melhor ele estava do que as pessoas ter teriam iam estado se tivessem seguido os preceitos da teoria da emancipação de máquinas? Ele acariciou a cabeça. cab eça. O roçar da mão sobre o cabelo duro o trouxe de volta à realidade. Ele não recebia o soldo de major para chafurdar em pensamentos filosóficos. Tinha outras tarefas a cumprir. — Preparação de salto linear de quinhentos anos-luz! — ele gritou para o servoautômato servoautôma to acústico, como se pudesse fazer algo pelo momento de fraqueza que tinha acabado de passar passar.. 34
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DISTÂNCIA DE SALTO NAS CONDIÇÕES DETERMINADAS NÃO COMPATÍVEL COM AS DIRETRIZES DE SEGURANÇAS... — Que nada! — trovejou Matoscho ainda antes de terminar de ler a expressão. — Quinhentos anos-luz, e nem um minuto a menos! ENTENDIDO. *
A máquina dos paramags tinha atacado dura e propositadamente. Mal chegaram as instruções de Matunari, espalhadas via intercomunicador por todos os corredores, para que todos os oficiais e tripulantes se equipassem de traje espacial na eclusa, a última das quatro patrulhas informou que todos os regeneradores e produtores de oxigênio estavam agora paralisados. Entretanto, a ordem de Matunari tinha sido obedecida. Os homens amontoaram-se na eclusa para se protegerem contra o desastre iminente, colocando trajes protetores. Sete dos oito Antigos Mutantes, cujos corpos de paramags tinham surpreendentemente surpreende ntemente sobrevivido à morte de seus companheiros, como se tinha verificado apenas muito tempo após a ba batalha talha ddecisiva ecisiva por Favo Favo-1000, -1000, também se encontravam na eclusa. Pouco Po uco tempo depois, às onze horas, a máquina dos paramags desferiu o seu próximo ataque. Os instrumentos na estação externa registraram um abalo sísmico que parecia emanar de um local distante, a cerca de oitocentos metros, logo abaixo da superfície do asteroide. O local estava fora da visão óptica, de vido à forte cur curvatura vatura da superfície. No entan entanto, to, as faixas rodopiantes de gás condensado e sublimado que subiram no horizonte e se evaporavam novamente no calor do sol s ol falavam uma linguagem bem clara. A previsão de Matunari se mostrou verdadeira. O inimigo tinha criado uma ligação entre o sistema de corredores e orivácuo do espaço circundante. ar escapava. O asteroide era, como Matunari Matuna se s e expressara, inundado com oOvácuo. Nesse meio tempo, foi foi estabelec estabelecido ido que Fellmer Lloyd não estava na eclusa. Com C om Betty Toufry oufry,, não havia preocupação, pois ela estava desmaterializada nesse momento dentro de um veio vei o TEP TEP,, e não estava dependente de oxigê oxigênio nio e temperaturas temperat uras toleráveis. O paramag cujo invól invólucro ucro físico a mutante normalmente habitava tinha sido arrastado para a eclusa pelos outros Antigos Mutantes. No entanto, havia perigo para Fellmer Lloyd. Em seu esforço para estabelecer contato telepático com o Complexo de Inteligência Paradoxal, ele não devia ter ouvido a ordem de Matunari. Somente agora Matunari soube da tarefa a que o mutante tinha se submetido, e se atormentava com autorrepreensões por não ter procurado com atenção suficiente pelo mutante. Ao tentarem sair da eclusa, os homens descobriram que a escotilha externa externa da eclusa estava trancada por um estranho campo de força. O inimigo tinha, 35
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aparentemente, aparentement e, percebido que todos os invasores, quase sem exceção, tinham deixado o interior do asteroide, e, à sua maneira, tomara precauções para que não pudessem pudesse m retornar. Enquanto isso, no outro lado de Favo-1000, o precioso ar respirável escapava pela abertura criada cri ada artificialmente. Somente com o uso concentrado de radiadores térmicos pesados foi que se conseguiu eliminar o campo de força inimigo. No decurso dos disparos, a escotilha da eclusa ficou danificada e a atmosfera do interior da eclusa se evacuou para os corredores com baixa pressão do interior do asteroide. Os três homens do comando de resgate encontraram Fellmer Lloyd no caminho para a eclusa. Que ele ainda pudesse se mover era quase um milagre. A pressão no interior do corredor havia caído para a décima parte de uma atmosfera, e a temperatura estava em trinta graus negativos. Porém, sob a proteção do traje espacial, Lloyd se recuperou rapidamente rapidamente do estresse passado e, mal conseguira voltar a falar coerentem coerentemente, ente, veio sua observação que fez todos darem ouvidos: — Rápido para Rhodan. Eu sei a solução do problema! *
Eles se agacharam na eclusa de ar vazia, e, como Fellmer Lloyd teve de dar suas explicações pelo transmissor do capacete, todos o ouviram. — A maior parte do que eu quero explicar — iniciou o mutante — vem de informações que a intelig inteligência ência estranha, Pairun, me deu. Algumas coisas, eu mesmo conjecturei, e tenho certeza de que não passarei muito longe da verdade com isso. Pairun, Pairun, por nossos termos, é uma substância metálica cuja estrutura atômica e molecular pode ser tão influenciada e alterada que, sob certas condições, origina-se uma inteligência. O estímulo que leva ao desenvolvimento da inteligência é de natureza pentadimensional. É importante que ele esteja constantemente o períododos de átomos formação; caso contrário, o processo entra empresente colapso,durante o reagrupamento áto mos e moléculas se s e desfaz com um certo tempo de relaxamento, e a inteligência desaparece. “No passado, esses estímulos apareciam de vez em quando. No entanto, não duravam muito tempo. tempo. Pairun alcançava os estágios inici iniciais ais da existência inteligente, mas então decaía de volta à ignorância. ignorância. Estranhamente, ele se lembra, ainda que obscuramente, de vários desses períodos de inteligência incipiente. Eu concluo disso que o agrupamento especial das moléculas, que permite a capacidade de pensar, não é completamente destruído com o decaimento, mas somente até uma certa faixa residual. Isso dá a possibilidade a Pairun de lembrar períodos anteriores de inteligência — e também outras coisas. Pairun nunca conheceu até hoje outro ser além de si mesmo. Isso pode soar estranho, pois, afinal, estes corredores estavam enxameados de paramags até pouco tempo atrás, e, além disso, hoje tivemos prova de que as máquinas dos 36
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paramags também possuem uma inteligência própria, que Pairun poderia ter reconhecido como indicação da presença de outro ser. Isso, no entanto, nunca aconteceu. Pairun Pairun ssempr empree sentiu aversão pelos pparamags aramags e suas máquinas, mas nunca lhe ocorreu que eles poderiam não fazer parte de seu próprio eu. Deve-se imaginar assim: Pairun considerava os paramags como uma pessoa considera uma dor de barriga. Ele não gosta dela, ele não podia — sem remédio — fazer nada contra ela; mas, por outro lado, ele nunca teve a ideia de considerar a dor de barriga como um ser estranho estranho.. Por isso, foi difícil transmitir a Pairun o conceito de multiplicidade de seres. Ele sentia uma espécie de solidão, mas a antítese, ou seja o conceito de dualidade ou pluralidade, lhe era completamente completamente estranho. Ele ansiava por outro ser e, contudo, contudo, não po podia dia imaginar que tal ser poderia existir existir.. Eu expliquei a ele esse fato e ganhei seu afeto por isso. Afinal, pode-se falar em amizade aqui. Amizade pressupõe a existência de um conceito moral, e Pairun, como c omo solitário, é um ser absolutamente amoral. Ele conhece a alegria e a tristeza, mas não o bem e o mal. Ele não é uma criatura, dito da maneira terrana, em que se pode confiar confiar.. Quem quiser coexistir com ele ,
deve atentar para pensar constantemente nele ou mantê-lo continuamente de bom humor. humor. Menciono isso pporque, orque, em nossos planos, este asteroide a steroide e, com ele, Pairun desempenham um papel importante. Sobre as características de Pairun, não deve haver a menor dúvida, senão experi experimentar mentaremos emos uma catástrofe. No estado de inteligência, Pairun tem a capacidade de pensar e de se alterar fisicamente. Eu experimentei um exemplo quando quase congelei no corredor já quase sem ar, e Pairun me salvou ao aquecer algumas disseminações disseminaç ões de material TEP na parede do corredor, para que eu pudesse me aquecer no ar residual ascendente. Fora isso, no entanto, ele é quase impotente mesmo no estado de inteligência. Não consegue ver, ouvir, sentir, provar ou cheirar. Não possui nenhuma paracapacidade, exceto um certo grau de telepatia, através da qual originalmente tomei conhecimento de Pairun. Foi quando ele percebeu que eu tinha caído em uma armadilha para-hipnótica e estava prestes a me matar matar.. A ação de salvamento não foi porque eu era simpático a Pairun, mas porque ele odiava os meus inimigos, ou seja, as figuras dos paramags para-hipnó para-hipnóticas. ticas. É possível que Pairun possa p ossa desenvolve desenvolverr uma capacidade hipnótica no futuro. No momento, porém, ela ainda não existe. Pairun possui, no entanto, entanto, uma coisa que pode sser er muito vantajosa para nós: conhecimento. Já que ele sempre considerou as instalações técnicas dos paramags como uma parte irritante de si mesmo, lidou com ela em períodos de inteligência temporários e anteriores. Naturalmente que ele não entende nada da tecnologia. Mas, no mundo dos processos mentais, ele está bem b em informado informado,, e, como os paramags p aramags usavam técnicas de contro controle le e gerenciamento quase que 37
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exclusivamente mentais, Pairun é, para nós, uma fonte rica em informações sobre as máquinas dos paramags. Especialmente um grupo de máquinas, sobre o qual eu o questionei em detalhes. No interior do asteroide, longe de todos os corredores, há, de fato, um grupo de máquinas que não descobrimos até agora. É um dispositivo de tamanho impressionante, rodeado por dezenas de dispositivos menores. Na minha opinião, que Pairun nem confirma nem rejeita, trata-se de um sistema que foi criado pelos paramags para defender seu local caso algum dia fossem expulsos deste asteroide ou mesmo impedidos impedidos de cumprir seus s eus deveres diários. Esse sistema começou a operar depois que os últimos paramags foram mortos nos confrontos de ontem. Ele se lembrou de sua tarefa, ativou seus componentes e começou a agir contra nós. Eu afirmei, há pouco, saber a solução para o enigma, pois eu soube por Pairun onde esse sistema se encontra. De acordo com as declarações de Pairun, parece-me plausível que o resto das instalações dos paramags volte a funcionar normalmente assim que desligarmos o sistema oculto. Restaria então a nós fechar o buraco pelo qual a atmosfera escapou e climatizar de novo o interior de Favo-1000.” Ele se calou. Sua fala não fora interrompida por uma única palavra. Agora, porém, choveram perguntas. Ele respondeu todas elas pacientemente, pac ientemente, e, nas consciências de seus ouvint ouvintes, es, a imagem de Pairun como um ser que tinha chegado por acaso à inteligência e que precisava de orientação para aplicá-la corretamente corretamen te tornou-se cada vez mais clara. Cono Matunari fez uma pergunta que deixou o mutante temporariamente pensativo: — O estímulo que causa a formação da inteligência realmente tem que estar sempre presente, ou Pairun finalmente alcançou um estado em que ele pode sustentar sua capacidade de pensar por conta própria? Depois de breve hesitação, Lloyd respondeu: — Tenho certeza de que, um dia, Pairun existirá como um ser inteligente independentemente de estímulos externos. Nesse estado, ele entenderá a essência da inteligência em si, enquanto que, no momento, só a aceita como um dado. Ele vai perceber quais agrupamentos moleculares geram a capacidade de pensar, e, como tem seu corpo inteiramente sob controle, então, em seguida, ele procurará preservar esses agrupamento agrupamentos. s. Por fim, Perry Rhodan interrompeu o fluxo interminável de perguntas. — Tenho certeza de que, por ora, sabemos o suficiente para poder agir contra a máquina dos paramags. A partir par tir de agora, limitaremos os nossos esforços ao desenvolvimento de um plano de combate detalhado. Perguntas podem ser feitas mais tarde, quando tivermos certeza de que não iremos queimar em algumas horas no sol. Ele se virou para Fellmer Fellmer Lloyd. O mutant mutantee o viu sorrir por trás da viseira do capacete. 38
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— Só há mais uma coisa que gostaria de mencionar. Você reparou em algo no nome do ser estranho? Lloyd balançou a cabeça. — Não, senhor. Nomes, especialmente se forem transmitidos telepaticamente, têm raramente importância. Se origina de um pensamento que a consciência associa com certos sons. Isso é tudo. — Não neste caso, me parece — objetou Rhodan. — Lembra-se L embra-se de como os paramags chamavam o material transformado transformadorr emocional parabiológico? p arabiológico? O mutante de repente compreendeu. — Viver no grau mais elevado! — exclamou ele. — Payn-Hrun-Tala! Payn-Hrun... Payn-H run... Pairun... é claro! Ele pegou o conceito dos paramags e o aplicou a si mesmo. — E esta — comentou Perry Rhodan, não sem ironia — deve ser a primeira vez na história da vida inteligen inteligente te que um ser se deixou nomea nomearr por sua dor de barriga. *
Eram quinze horas. A estação externa havia determina determinado do que o asteroide continua a alterar seu curso constan constantement tementee e se precipi precipitava tava cada vez mais para o sol. O momento em que os primeiros fenômenos de derretimento ocorreriam ocorrer iam na metade da superfície superfíci e voltada para o sol, nesse meio tempo, havia avançado para vinte horas e cinco minutos. U Usando sando agora instrumentos de medição sensíveis, determinou-se que as alterações de curso foram causadas por campos gravitacionais artificiais, que agarraram brevemen brevemente te o asteroide e ac aceleraram eleraram o componente de velocidade orbital apontando em direção ao centro do sol. Os campos de gravidade artificial eram indubitavel indubitavelmente mente produ produtos tos do dispositivo paramag secreto,a tolerar que parecia determinado a em preferir destruir si mesmodee todo o asteroide invasores alienígenas Fav Favo-1000. o-1000. Ema memória uma antiga técnica de batalha de sua terra natal, Cono Matunari Matunari tinha dado à unidade o apelido de Máquina Kamikaze. Pelo plano, plano, o combate contra o perigoso dispositivo seria ser ia por túneis feitos na direção do salão das máquinas, a partir de dois corredores que passavam passavam em sua proximidade. A tripulação foi dividida em dois grupos para essa operação. O comando de um dos grupos era de Cono Matunari, enquanto o outro era liderado por Perry Perr y Rhodan. Fellmer Lloyd foi colocado com o japonês, como apoio. Era esperado que a Máquina Kamikaze notasse a aproximação do inimigo e se defendesse contra ele. Rhodan recomendou recomendou ao pessoal, no caso cas o de um ataque para-hipnótico,, pois era um padrão conhecido para-hipnótico conhecido,, apenas empregarem armas de choque, mas de modo nenhum atirar no paramag uniformizado de vermelho. 39
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A ideia de que a máquina poderia alterar sua tática e designar o paramag de uniforme verde como anjo da morte causava-lhe muito incômodo. Fellmer Lloyd tinha, nesse meio tempo, retomado o contato com Pairun e inquirido outra vez sobretudo sobre o esconderijo da Máquina Kamikaze. Ele estava particularmente interessado em saber o tamanho do salão no qual a máquina com seus dispositivos-satélites estava alojada. No entanto, teve dificuldades nisso. Pairun era capaz de criar uma imagem telepática de si mesmo e também uma imagem telepática do salão com as máquinas. No entanto, o ser estranho era incapaz de explicar a relação entre as duas escalas de imagem. Fellmer Lloyd, depois de alguns avanços avanço s e recuos, ficou com a impressão de que o salão era provavelmente menor do que ele havia suposto inicialmente e que seu diâmetro não era superior a cinquenta metros. A cúpula parecia se elevar elevar,, na forma de um hemisfério, acima da base do salão e, segundo isso, possuía uma altura de cerca de vinte e cinco metros. Como resultado dessas dificuldades, não pôde ser determinado com antecedência quão longos deveriam ser os túneis com a ajuda dos quais se queria penetrar no salão. sa lão. Nisso, Nisso, no entanto entanto,, uma estimativa pô pôde de ser determinada, a partir do trajeto dos corredores adjacentes, que variava entre trinta e cinquenta metros. O trabalho avançou rapidam rapidamente ente no início. Grupos de três homens trabalharam com radiadores de impacto pesados na parede rochosa e criaram um corredor com cinco metros de altura e dois metros de largura. A rocha era trabalhada balha da até evaporar evaporar.. O vapor saía do túnel para o corredor e, ali, era sublimado nas paredes. A velocidade com que o túnel podia ser cavado era determinada pela rapidez com que a rocha aquecida resfriava ppara ara temperaturas tolerá toleráveis, veis, para que os homens pudessem avançar mais. Fellmer Lloyd tinha chamado a atenção de Pairun para p ara o fato de que, com o avanço dos dois túneis, o metal TEP também sseria eria inevitavelmente derretido e vaporizado. A inteligência estranha não se mostrou particularmente agitada a respeito desse fato. A perda de algumas toneladas de matéria corporal corporal não parecia inquietá-lo. Muito mais importante para Pairun era que o odiado complexo de máquinas, que finalmente ele tinha aprendido a considerar como um tipo de ser inimigo com a ajuda de Fellmer Lloyd Lloyd,, fosse destruído. Às 15h20min, ocorreu o primeiro incidente no túnel de Cono Matunari. O túnel tinha cerca de vinte metros de comprimento nessa altura. Atrás do grupo, que trabalhava na parede do fundo do túnel com três radiadores de impacto, estavam Matunari e o resto de sua equipe. Então o chão começou a tremer, e, quando Fellmer Lloyd se virou apressadamente, ele viu atrás de si o teto da entrada do túnel já resfriado desmoronar. Matunari xingou a meia-voz. Uma observação melhor revelou que o túnel estava completamente fechado. Escombros o enchiam do chão ao teto. Isso significa que os gases de rocha ge40
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rados pelos três radiadores de impacto não podiam po diam mais sair para o corredor corredor.. Eles condensariam dentro do túnel nas paredes p aredes e entupiriam o túnel ainda mais. Pensativo, Matunari olhou o desabamento. — Acha que é um processo natural? — ele perguntou ao mutante. — Dificilmente — respondeu Lloyd. — A crosta rochosa solidificada era forte e estável. Temo que sua Máquina Kamikaze seja a culpada pelo desastre. — Não diga minha máquina, senhor — retrucou retr ucou o japonês. — Estou feliz com que ela não pôde mirar melhor. — O que quer dizer com isso? Lloyd perguntou, embora há muito conhecesse o pensamento do coronel. — O desabamento poderia ter ocorrido bem em cima de nós, não é? — se afervorou Matunari. — Então estaríamos soterrados, e quem sabe quanto tempo levaria até que fôssemos tirados. Ele gesticulou, e dois homens com armas de serviço médias vieram correndo. — Limpem pelo menos uma parte da coisa! — ordeno ordenouu a eles. Eles se puseram ao trabalho. Sob os raios energéticos brilhantes de suas armas, o escombro vaporizou. Surgiu um buraco, através do qual o vapor pôde sair. A partir de então, foi mais fácil. Um pedaço de rocha após outro começou a brilhar, derreteu e se afastou em nuvens rodopiantes. Quando a abertura aber tura ficou grande o suficiente para que um homem pudesse passar sem muito esforço, Matunari fez os dois homens pararem. O incidente o tornara cauteloso. A partir de agora, ele postou um guarda na boca do túnel. Caso houvesse mais um desabamento,, o homem poderia ajudar pelo lado de fora se necessário. desabamento Um questionament questionamentoo pelo rádio do ccapacete apacete revelou que a tropa de Perry Rhodan tinha sido poupada de incidentes até agora. O trabalho ali também avançava rapidamente. rapidamente. O túnel de Rhodan tinha quase trinta metros de comc omprimento, e era de contar com que, a qualquer momento, dessem com o salão da Máquina Kamikaze. Enquanto o trabalho no túnel de Matunari continuava, Fellmer Lloyd ficou aparentemente parado à parte. Na verdade, ele se concentrava. Com os olhos quase fechados, ele ouvia no campo mental e se certificava cer tificava de que apenas os pensamentos ruidosos dos homens trabalhando pudessem ser ouvidos. De repente, ele estacou. Da entrada do túnel, veio um impulso mental que expressava assombro e espanto. Logo depois, veio um pensamento mais preciso: “De onde vocês vieram? O que vocês querem?”
Esses eram os pensamentos do vigia. Quem ele via? Com quem ele se admirava? “...Socorro...”
Um grito mental estridente, expelido na mais alta necessidade. Então um fluxo de impulsos irrompeu de repente. Perto da boca do túnel, surgiu um 41
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clarão forte. Ninguém, fora o mutante, o percebeu. Fellmer Lloyd continuou a escutar. Pensamentos confusos e pouco nítidos o invadiram. Pensamentos de uma consciência estranha. Do vigia, ele não ouviu mais nada, nem mesmo o sussurro baixo e incoerente que emanava do cérebro de uma pessoa inconsciente. O homem estava morto.. Fellmer Lloyd teve uma suspeita terrível. Ele tinha que ter certeza. morto cer teza. Empurrou o radiador de impacto mais fundo no cinto, como se não quisesse em circunstância nenhuma ser tentado a usá-lo, e pegou a arma de choque. Com a arma pronta para disparar, foi para a pequena montanha de entulho que sobrara do desabamento. desabamento. Sobre os escombr escombros os parcialmente derretidos e refundidos, ele olhou para o corredor. O que ele viu confirmou sua suspeita. Bem diante da saída do túnel, jazia o vigia, que Cono Matunari havia postado ali. O capacete do seu traje espacial era uma massa derretida, por p or trás do qual o rosto não podia mais ser reconhecido. Lateralmente no corredor, estavam agachados dois paramags, figuras irreais em trajes espaciais terranos grandes demais. Lloyd não os reconhecia, mas tinha certeza de que um deles era o paramag cujo corpo o teleportador T Tako ako Kakuta assumira. De que outra forma teriam chegado ali, senão por teleportação? Eles estavam praticamente imóveis nos enormes trajes espaciais. Logo acima de uma das duas figuras grotescas, uma arma de serviço flutuava no ar. Como se sustentado por fios invisíveis, que eram movidos por um ator igualmente invisível, o cano se movia de um lado para outro, mirava para um lado e para outro, como se o manipulador estivesse praticando a arte da pontaria. Fellmer Lloyd comp compreendeu. reendeu. O coldre do vigi vigiaa morto estava vazio. Tinham tomado a arma dele. Ela tin tinha ha sido roubada telecineticament telecineticamentee dele. Provavelmente, também fora acionada telecineticamente quando a salva mortal saíra do cano. Antigos Mdo Mutantes, utantes, havia dois acom dons telecinéticos. telecinéti cos. tinha Betty ToufryEntre aindaos se oito aachava chava dentro veio TEP TEP. . Então segu segunda nda figura aalili fora de ser Tama Tama Y Yokida. okida. Um teleporta teleportador dor e um telecinet telecineta, a, que combinação diabólica di abólica!! O teleportador dava mobilidade ao telecineta, e o telecineta puxava as armas e matava pessoas. pessoas . O que os dois mutantes pretendiam não estava claro para Lloyd por enquanto. Mas nem por um segundo ele duvidava de que estavam agindo em nome da Máquina Máquina Kamikaze. A influência para-hipnótica da máquina devia ter conseguido fazer com que a consciência c onsciência paramag dominasse a consciência mutante no cérebro do corpo paramag habitado pelo mutante. A consciência do paramag ditava as ações do corpo. O perigo era iminente. Fellmer Lloyd estava agachado atrás da parede baixa de escombros e apoiou a arma. Ele não podia usar uma arma mais pesada. Se destruísse o corpo corp o do paramag, também destruiria a consciência do mutante que se achava nele. Apontou para a figura que ele considerava ser s er T Tako ako Kakuta. 42
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Se colocasse o teleportador fora fora de ação, o telecineta ficaria praticamen praticamente te à sua mercê. No calor da batalha, ele devia ter avançado demais atrás da cobertura. De repente, recebeu uma confusão de pensamentos amedrontados, e, no mesmo momento, o radiador de impacto controlado telecineticamente apontou para seu esconderijo. Ele se atirou de imediato para o chão. Um décimo de segundo depois, um raio energético ofuscante passou pouco acima dele e foi para trás dele na parede do túnel. Lloyd saltou para o lado para conseguir o acerto de uma posição diferente; porém, quando quando ele se ergueu atrás da cobertura, o corredor lá fora estava vazio. O inimigo havia fugido. Fellmer Lloyd deu o alarme. Ele anunciou suas observações pelo rádio do capacete. O trabalho no túnel foi interrompido imediatamente. A estação externa foi chamada. Matunari ordenou ao oficial de serviço para olhar em torno da eclusa. O homem obedeceu e informou, poucos momentos depois, que dois dos corpos paramags haviam de fato desaparecido. Ele trocou algumas palavras com os outros mutantes e teve a impressão de que eles ainda eram senhores de si mesmos. Por enquanto, os túneis permaneceram calmos. Os dois paramags pareciam ter se retirado. Porém, eles poderiam retornar a qualquer momento. O fantástico talento de Tako Kakuta, que a consciência paramag aprendera a usar, levava-o a qualquer lugar dentro do asteroide em frações de segundo. Fellmer Lloyd ofereceu-se ofereceu-se para procurá-los. Ele se afastou dos dois túneis para não ser perturbado p erturbado pelo ruí ruído do dos pensamentos dos homens, homens, e se retirou cerca de cinquenta metros para o corredor de onde partia o túnel de Matunari. O trabalho continuou nos túneis. A Máquina Kamikaze tinha que ser destruída o mais depressa possível. p ossível. Lloyd se agachou no chão do corredor e se encostou à parede. pare de. Ele fechou os olhos para se s e exótica concentrar melhor, como e começou a escutar. O quedeeleum buscava era uma emanação e estranha, a vinda do cérebro paramag independente. Uma vez, ele pensou ter recebido tal impulso. Mas então percebeu que pegara o paramag que estava agachado na eclusa e esperava o retorno de Betty Toufry, para que ela o libertasse da agonia da confusão e desamparo constante. Mas então, clara e distintamente, houve de repente uma estranha impressão em sua consciência. “Você “V ocê busca, bus ca, Felmloit?” Felmloit?”
Ele ficou surpreso. Porém, respondeu sem hesitação: “Sim, eu busco, Pairun.” “Dois inimigos que se movem rapidamente e se movem de um lado para outro?” “Eu os busco, Pairun.” 43
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“Eles estão aqui, Felmloit!”
Lloyd suspirou. Topologia, assim como medição de comprimento, não estava entre os pontos fortes fortes de Pairun. Ou teria ele aprendido alguma coisa cois a nas últimas horas? Uma imagem do emaranhado emaranhad o de corredores apareceu na mente de Fellmer Lloyd. Um dos corredores estava muito bem denotado, e um lugar nele estava marcado por um ponto colocado ao lado. “Você está aí, Felmloit” , ele ouviu Pairun pensar. Um segundo corredor apareceu, denotado mais fortemente. Um Um segundo ponto se formou. “Os inimigos estão aqui, Felmloit.”
O mutante memorizou memorizou a imagem. A segunda marcação não estava longe da primeira. Se tomasse o corredo corredorr lateral seguinte e virasse para a direita... “Obrigado, Pairun” , ele pensou com fervor. “Muito obrigado.” “Você “V ocê não me deve nada, nad a, Felmloit” , veio a resposta. “Por meio de você, eu fiquei livre livre da solidão!”
Fellmer Lloyd ficou surpreso. Pairun começava a mostrar emoções humanas. Talvez ele não fosse, para os oito Antigos Mutantes que deveriam permanecer ali, o aliado pouco confiável como ele tinha pensado inicialmente. Ele se livrou do pensamento. Havia coisa mais importante em que tinha de se concentrar. Os dois mutantes, se é que ainda se encontravam ali, estavam na proximidade imediata de um cruzamento de corredores. Quando ele se aproximasse furtivamente através do corredor lateral mais estreito, ele os poderia surpreender. A arma de choque estava pronta para disparar. Ele se moveu tão rápido quanto permitia a cautela. À medida que se aproximava, começou a perceber a emanação dos cérebros estranhos. Ele ouviu: ... inseguro... ... para onde?... ... ex amine... ne... ... exami melhor desistir... ... uma última tentativa...
Lloyd se moveu mais rápido. Os dois paramags preparavam-se preparavam-se para uma nova investida, que ele depreendeu do último impulso de pensamento p ensamento.. Ele tinha que alcançá-los antes que ela acontecesse. Os homens que trabalhavam nos túneis estavam à mercê deles. Ele alcançou o cruzamento de corredores. Os impulsos confusos eram agora mais intensos do que antes. Eles ainda falavam fa lavam de incerteza e hesitação. hesitação. Ele se moveu cautelosamente para um canto, pronto para disparar ao menor movimento suspeito. Os dois paramags estavam apenas a três metros dele. Um virado de lado para ele, o outro de costas. costas. Diante do que que estava de costas para ele, o radiador de impacto flutuava no ar. Lloy Lloydd apontou cuidadosamente. Então puxou o gatilho. 44
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Esse paramag foi jogado para o lado como se tivesse sido atingido por um duro golpe. As mangas do traje espacial, em que os braços do corpo do paramag se estendiam apenas até a metade, voaram balançando para o alto. O ser alienígena caiu no chão e ficou imóvel imóvel.. O outro paramag tentou desajeitadamente se virar. O radiador de impacto, que flutuava no ar diante dele, já que as mãos esguias no envol envoltório tório disforme do traje espacial não conseguiam agarrá-lo, acompanhou acompanhou a vvirada. irada. — Pare! — gritou Lloyd. — Ou você está perdido. Foi, observado friamente, uma ação inútil. O corpo do paramag domina dominava va uma consciência aborígene que não entendia a linguagem dele. A consciência de Tama Tama Y Yokida okida fora suplantad suplantadaa e não tinha nen nenhuma huma influência n nas as intenções do paramag. Mas, apesar disso, o milagre aconteceu. O paramag p aramag estacou em meio ao movimento. Ele, agora no meio do caminho até Lloyd, se virou para o lado. Tinha virado tanto o crânio semelhante ao de um babuíno que ele podia ver o inimigo. Os grandes olhos facetados encararam ansiosamente o terrano. O radiador de impacto ainda estava flutuando no ar ar,, mas sua boca aponta apontava va inofensivamente para o corredor. Fellmer Lloyd abaixou a arma. Ele teve uma ideia melhor. Não tinha um talento hipnótico, mas podia, quando se esforçava, e sforçava, amplificar seus pensamentos para que eles também chegassem à consciência de um não telepata. Ele não tinha certeza se teria sucesso. Mas tinha que tentar tentar.. Numa emergência, ele ainda tinha a arma de choque. “Tama Yokida, eu o chamo!”
Confusão, medo, ira, decepção, desamparo responderam. “Tama Yokida, eu o chamo!”
Confusão e medo e, entre eles, um pequeno impulso mal perceptível: “Eu... Tama Yokida...Yokida!” outro...” irradiou Lloyd. “Você tem a força. O inimigo está “Defenda-se, impotente!” “Eu tento... esforço... esforço... demais... demais.. .” ” “Você conhece isso, Tama Yokida!” insistiu Lloyd. “Você é forte! Seu inimigo quer desistir!” ,
,
A luta se passou p assou diante ele, silenciosa para todos os outros, menos para ele, que podia escutar os gritos dos pensamentos, os impulsos de choque do medo e do triunfo. A consciência de Tama Yokida foi despertada. Ela lutou contra a alma dos paramags, sob cujo domínio estivera até agora. Importava muito em que medida a Máquina Kamikaze apoiava seu agente — isso se ela fosse capaz de apoiá-lo. Fellmer Lloyd não podia mais intervir na luta. Yokida tinha de encará-la sozinho. E ele a estava encarando. 45
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Um suspiro quieto, doloroso ainda, então entã o isso. Um suspiro baixo e doloroso, então finalmente finalmente a consciência do paramag deu-se por p or vencida. O radiador de impacto, que pendia imóvel no ar até agora, caiu no chão. Um pensamento claro surgiu na mente de Lloyd: “Eu, Tama Yokida, venci!” Ele guardou a arma no cinto e foi apressado até os mutantes indefesos. Do seu receptor de capacete, vieram as palavras pa lavras crocitante crocitantess formadas pelo instrumento de fala de um paramag: — E estou exausto também!...
5. Daria certo. Repetidamente, Krym Matoscho se persuadia. Daria certo. Lentamente, a CDIN-3 se afastou das áreas mais perigosas da gigantesca tempestade gravitacional. O relógio mostrava 12h45min quando o pequeno cruzador se aproximou quinhentos anos-luz de seu destino. No entanto, o computador de bordo ainda não queria concordar com um salto linear sobre essa distância. A distância restante teria de ser coberta em dois saltos. Seriam mais de treze horas depois que a CDIN-3 chegasse chegass e a P Ponto onto P Para. ara. Mas talvez o tempo perdido pudesse ser compensado em outro lugar. lugar. O pequeno cruza cruzador dor tinha sobrevivido muito bem à viagem infernal até agora. Na última saída do espaço linear, outra unidade propulsora falhara. Acabara de ser substituída pela segunda unidade de reserva. reserv a. Com isso, as reservas estavam esgotadas, mas a CDIN-3 ainda estava totalmente manobrável. O próximo salto foi fixado em duzentos e cinquenta anos-luz. ano s-luz. O computador de bordo se opôs, apon apontando tando as diretrizes de segurança. Mas, como Kr Krym ym Matoscho insistiu em seu desejo, ele acabou cedendo. A manobra de imersão decorreu sem dificuldades. Às treze horas e dois minutos, o piloto automático fez a CDIN-3 o espaço linear novamen novamente e a materializou noecontinuum einsteini einsteiniano. ano. Adeixar distância de salto medida foi de te exatamente duzentos cinquenta anos-luz. Krym Matoscho estava satisfeito consigo mesmo e com sua nave. Ele ativou os rastreadores e mandou analisar as condições energéticas do espaço. Os resultados o surpreenderam. Ele sabia que ainda não tinha deixado a área da tempestade, e, ainda assim, estava tudo tão tã o calmo como se não houvesse tempestade gravitacional. gravitaci onal. Instruiu o compu computador tador para preparar o próximo salto o mais rápido possível. Entrementes, veio-lhe uma ideia. Ele não tinha ideia de quão longe se estendia a zona de calmaria em que a CDIN-3 estava nesse momento. Se ela acabasse antes do ponto de destino, seus esforços seriam em vão. Mas Mas uma ttentativa entativa não faria mal, e, se tive tivesse sse sorte, ele já poderia resol resolver ver o problema de seu atraso. Ele se virou para o copiloto. — Vamos Vamos tentar uma pe pequena quena mensagem de hiper-rádio hip er-rádio — ordenou ele. 46
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O emissor foi ativado, as hiperantenas apontadas para p ara Ponto Para. Krym Matoschoo assumiu o microfo Matosch microfone. ne. A transmissão era apenas acústica. Utilizar a largura de banda necessária para a transmissão de imagens, teria significado desperdiçar energia nas circunstâncias predomina predominantes. ntes. — CDIN-3, major Matoscho, para Marco Polo e Mostonow. Por favor, confirmem! Ele pousou o microfone mi crofone e ouviu. Do receptor, veio um ruído que aumentava e diminuía, misturado com guinchos e silvos. Em alguma parte entre ali e Ponto Para, o éter não estava tão tranquilo como nas cercanias da CDIN-3. Matoscho esperou um minuto, minuto, então repetiu a chamada. Mais uma vez, o recep recep-tor permaneceu em silêncio, exceto pelos guinchos e silvos. Como Matoscho Matoscho,, mesmo após a segunda repetição do seu chamado, não obteve resposta, ele estava pronto para desistir. Além disso, o piloto automático informou que a nave estava pronta para a manobra de imersão. Suspirando, Matoscho estendeu a mão para desligar o hiperemissor. Então o milagre aconteceu. Do receptor saíram, estridentes e distorcidas por ruídos de interferência, i nterferência, as palavras: — Confirme, CDIN-3, major Matoscho. ,
Aqui Mostonow, Mostonow, coronel Spitzer. Por favor favor,, fa fale le CDINCDIN-3. 3. Krym Matoscho jogou os braços para o ar e soltou um grito de guerra agudo. Ele tinha vencido! Não chegaria tarde demais. Ele tinha conseguido! c onseguido! — Mostonow, você ouve! — gritou ele, cheio de entusiasmo para o microfone, como se tivesse de alcançar alcança r a nave, a duzentos e cinquenta anosanos-luz luz de distância,, somente com a força do volume. — T distância Tenho enho instruç instruções ões de Perry R Rhodan. hodan. Elas se referem principalmente à Marco Polo. Por favor, grave e transmita... *
Eradistância por voltao das quando ouviu uma pequena gritodezessete de júbilohoras mental de umFellmer dos trêsLloyd homens quedetrabalhavam na frente, na cabeça do túnel. — Chegamos! O túnel tinha quarenta e três metros de comprimento. comprime nto. Lloyd correu para frente. Os homens haviam desligado os radiadores de impacto e recuado. C Cono ono Matunari Matun ari estava ajoelhado diante do buraco — até onde ele podia ousar ir por causa da rocha incandescente — e tentava olhar através dele. — Confusão estranha — ele resmungou e ficou em pé novamente. — Aumentem o buraco! Os radiadores entraram novamente em ação. Fellmer Lloyd reparou que a erupção de gás que se esperava ao arrombar o salão de máquinas estava ausente.. O ssalão ausente alão estava tão vazio de ar quanto o resto do interior do asteroide asteroide.. Os raios brilhantes dos três radiadores de impacto comiam pedaço por p or pedaço 47
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a rocha circundante, evaporavam-na e faziam a abertura crescer. Quando ela atingiu um diâmetro de mais de um metro, Mat Matunari unari ordenou uma nova parada. Ele gesticulou para Fellmer Lloyd se aproximar. Juntos, eles se ajoelharam em frente ao buraco. Lloyd ouviu o climatizador do seu traje espacial saltar sa ltar para níveis mais elevados quando ele chegou perto das pedras incandescentes. O interior do salão era como Pairun havia descrito. O salão era circular. Seu diâmetro devia ser de pouco mais de quarenta metros. No centro do círculo, erguia-se uma estrutura cuboide de pelo menos quinze metros de altura. Ela era revestida de metal cinza, c inza, e o revestimento não tinha nenhuma estruturação. As superfícies metálicas metá licas eram lisas. Em torno do gigante, se agrupavam mais ou menos ordenados cerca de cento cento e cinquenta a duzentos dispositivos, que também eram quadrados ou cuboides, e suas alturas variaram de menos de um metro até cinco ou seis metros. O revestimento revesti mento liso e sem emendas era típico de todos os dispositivos. Via-se claramente: ali não havia painéis de controle, consoles de comando ou bancos de medidores. Esse sistema fora concebido exclusivamente para funcionar f uncionar por si mesmo, automa automaticamente, ticamente, sem nenhum ccontrole ontrole externo. Cono Matunari se levantou. — Matunari para Rhodan — disse ele. — Chegamos, senhor senhor,, e aguardamos suas instruções. Rhodan respondeu sem hesitar. — Nós ainda temos alguns metros, de acordo com as medições da sonda. Vocês podem penetrar livremente? Matunari examinou as bordas do buraco. Havia apenas um brilho vermelho-escuro e opaco. opaco. — Vamos tentar, senhor — respondeu o japonês. Ele rastejou para a abertura. Pouco ant antes es do buraco, ele se virou de lado para passar cuidadosamente a perna direita sobre a borda do buraco e evitar tanto quanto possível, a rocha aindada incandescente. incandes Mal tinha começado oassim, movimento, quando gritou. Em torno perna, cente. formou-se, por frações de segundo, um envoltório de luz fluorescente e esverdeada. Matunari vacilou. va cilou. Um dos homens saltou, pegou-o pelo braço e o puxou para o túnel. O coronel caiu inconsciente no chão. Fellmer Lloyd sentira claramente cl aramente as ondas de dor que sua mente tinha irradiado. Ele relatou o incidente a Rhodan. — A abertura ab ertura está fechada por um campo de força invisível, senhor. T Tocar ocar o campo provoca uma dor muito forte. — Como está Matunari? — indagou Rhodan. — Está inconsciente, senhor, mas não ferido seriamente. — Tente atuar no campo com radiadores de impacto! — Será feito — prometeu Lloyd. Ele pegou um dos radiadores térmicos pesados. Apertou o gatilho e deixou o raio brilhante atuar. O efeito foi notável. Em vez de atravessar a aber48
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tura, o feixe brilhante ricocheteou e retornou para o túnel. Fellmer Lloyd tirou imediatamente o dedo do gatilho, pois, senão, ele seria ameaçado ppelo elo ricochete da sua própria salva. — Sem sucesso, senhor — ele informou a Rhodan. — A energia do raio é simplesmente refletida. — Vou lhe enviar ajuda, Fellmer — prometeu Rhodan. O mutante olhou para cima. Ele não precisou esperar muito. Uma estranha cintilação apareceu no fundo do túnel. Ficou clara, tomou forma. Um traje espacial apareceu. O crânio de um babuíno com grandes olhos facetados e rígidos olhava pela viseira. — Kakuta?... — Sim — veio a resposta rouca. Quando Tako Kakuta despertara da inconsciência, ele era novamente senhor de sua vontade. A alma do paramag, a quem a Máquina Kamikaze tinha dado força adicional, não mais o dominava. A Máquina o tinha deixado em paz desde então, assim como a Tama Yokida. Os dois mutantes tinham retornado com a ajuda da capacidade de teleportador de Kakuta para a eclusa e, dali, acompanharam de longe o progresso dos trabalhos nos dois túneis. acompanharam — Eu sou necessário? — perguntou Tako Kakuta. Lloyd apontou apontou para a abertura. — Estamos bem diante do objetivo — respondeu ele. — Mas o buraco está fechado por um campo de força de estr estrutura utura desconhecida. Não conseguimos passar,, e nossos radiadores de impacto ricocheteiam sem efeito nele. passar — Entendi — respondeu o teleportador. — Eu quero que você aja com cuidado — advertiu Lloyd. — Eu não sei até onde o campo chega e que influência tem nos teleportadores. — Eu terei cuidado cuida do — prometeu Kakuta. Fellmer Lloyd recuou. O teleportador ficou imóvel por umele momento, então se formou a mesma cintilação que as pessoas viram quando se materializara no túnel. Intensifico Intensificou-se u-se notavelmen notavelmente. te. Os contornos do traje espacial começaram a se turvar. tur var. Fellmer Lloyd prendeu a respiração involuntari involuntariamente. amente. Mais um segundo — e Tako Kakuta estaria dentro do salão!... Então a cintilação parou de repente. Cessou como se alguém tivesse girado o interruptor que provocava o desligamento. No chão da galeria, jazia Tako Kakuta. Uma convulsão moveu uma ou duas vezes o corpo raquítico do paramag; então o mutante ficou imóvel. Fellmer Lloyd escutou. Ele ouviu um sussurro abafado e incoerente vindo da consciência do teleportador. A reverberação da dor física ainda podia ser sentida. Tako Kakuta tinha falhado. O radiador de impacto tinha falhado. Cono Matunari tinha falhado. 49
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Fellmer Lloyd curvou-se e olhou novamente novamente pela abertura. Dentro Dentro,, nada havia mudado. As máquinas cinzentas estavam do jeito que ele as tinha visto antes: silenciosas, imóveis, imperturbáveis. Uma fúria fria apoderou-se dele. De onde um conjunto de máquinas insensíveis e pré-programadas tiravam o direito de dirigir os destinos dos humanos? Quem lhes dera o direito de decidir sobre a vida e a morte dos outros? Onde ganhava força para resistir aos meios mais modernos e eficazes da tecnologia terrana? “Felmloit?...”
Ele escutou, surpreendido. “Estou aqui, Pairun!” “Você vê o inimigo?” “Eu vejo o inimigo e não posso derrotá-lo.” “Eu o ajudo, Felmloit. Você diz que eu nunca mais serei solitário?” “Eu digo que você nunca mais será solitário, Pairun.” “Eu o ajudo!”
Lloyd olhou incrédulo para o corredor. Ele não sabia como Pairun iria ajudá-lo.. Duvidava de que ele possuísse a possibilidade para isso. Como é que ajudá-lo ele penetraria no campo de força que cercava o salão de máquinas? Um pensamento passou por sua cabeça: o campo de força não estava em todos os lados. Surgira apenas sobre a abertura que fora feita na parede do corredor! Ele se inclinou mais para frente. Ocorreu-lhe Ocorreu-lhe uma circunstância, que ele havia negligenciado até então, devido a estar grandemente ocupado com as máquinas. As paredes internas do salão consistiam em rocha bruta. Os paramags não viram necessidade de alisar paredes de um salão onde havia apenas máquinas. Nas paredes rochosas, havia as usuais incrustações de metal TEP TEP.. Elas começaram a brilhar. Isso atraiu a atenção de Lloyd. O brilho azul-turquesa foi inicialmente para o vermelho, então o fulgor se tornou branco-amarelado. O salão, que iluminado até o dezenas momento uma única luz no teto, repente refulgiu emera amarelo. Milhares, depor milhares de disseminações disseminaçõ es de material TEP irradiaram em forte incandescência. Fellmer Lloyd não confiou em seus olhos. Primeiro, fios finos, então pequenos riachos, então riachos de metal TEP derretido começaram a escorrer das paredes. p aredes. Primeiro Primeiro,, eles solidificaram ainda antes de chegarem ao chão. Então,, à medida que as temperaturas no salão subiam, eles ficaram líquidos por Então mais tempo e começaram a formar grandes charcos no chão abaixo da parede. E finalmente, quando o metal líquido fluiu livremente e em jorros de cada veio, formou-se uma ampla corrente, que atravessou todo o salão salã o e ficou se movendo lentamente das paredes para o centro. O mutante se sobressaltou quando ouviu uma ordem enérgica pelo receptor do capacete. — Aqui, senhor!... — respondeu ele, sentindo-se culpado. cu lpado.
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— Fellmer, você me assustou, eu o chamei três vezes... — Peço desculpas, senhor. Eu estava tão fascinado... — Eu sei. Acabamos de romper. Temos o mesmo campo de força que vocês. O que está acontecendo acontecendo lá dentro? — É Pairun, senhor! — exclamou Lloyd, cheio de entusiasmo. — Ele vem em nosso auxílio! auxílio! Rhodan emdesilêncio. Fellmerfosse Lloyd fitava o inferno que se inici avaPerry iniciava diante dele. Oficou campo força, embora opticamente transparente, não deixava passar nada do calor que agora devia prevalecer no salão. Lloyd observava as caixas cinzentas das máquinas. Sulcos ssee formaram nos revestimentos revestimentos das máquinas. Uma das caixas menores, que ficava na periferia do conjunto, e da qual a frente que avançava de metal TEP líquido distava apenas poucos metros, de repente se retorceu e ruiu sobre si mesma. Momentos depois, ela desapareceu sob a massa de TEP branca incandescente. Milhares de toneladas de metal fundido fluíam pelo p elo salão. As estruturas das máquinas dos paramags estavam impotentes. A inundação incandescente avançava inexoravelmente. inexoravelmente. Uma caixa após outra perdeu o apoio, desabou sobre si mesma e foi submersa pelas massas metálicas. metálic as. Gradualmente, até o gigantesco cuboide do dispositivo central mudou de forma. Então, por fim, chegou o momento da vitória. Por um triz, quase custou a vida de Fellmer Lloyd e algumas pessoas do grupo de Cono Matunari. O resto da Máquina Kamikaze ruiu pesadamente sobre si mesma. No momento em que ela morreu, o campo de força que havia fechado a abertura do túnel também se extinguiu. Um dispositivo de aviso zuniu no traje espacial de Fellmer Lloyd. Em seu pulso esquerdo es querdo,, duas luzes de contro controle le piscaram, uma azul, outra vermelha. Temperatura. Lloyd olhou para o termômetro da pulseira e le leu, u, incrédulo: 3.200 graus. — EleFora entendeu. pé com salto salto.. daqui!Ficou — eleem b errou berrou suaum ordem. Os homens saíram correndo. Dois agarraram o coronel ainda inconsciente, um terceiro catou Tako Kakuta e o carregou no ombro. Foram o mais rápido que puderam para o corredor. Só quando estavam fora, o zunido parou de avisar. Mesmo no corredor, a temperatura ainda era de mais de oitocentos graus, devido ao calor que irradiava pela boca do túnel. — Pairun! — chamou Fellmer Lloyd. “Estou aqui, Felmloit!” , veio a resposta. Ele se assustou. O pensamento era fraco. A impressão da dor a recobria. Ele entendeu. Uma grande parte da matéria corporal de Pairun flutuava lá dentro do salão. — Pairun, você venceu! — exclamou Lloyd. — Pare! A vitória é nossa. O inimigo está destruído.
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“... destruído” , chegou o eco. “Eu paro, Felmloit. Você pensa… em nosso... acordo...
— Eu nunca vou esquecer, Pairun — ele soltou. — Nunca... enquanto eu viver. *
Às 13h40min, a CDIN-3 se materializou, materializou, vinda do espaço linear, a algumas unidades astronômicas de Ponto Para. Os dois supercouraçados Marco Polo e Mostonow estavam prontos para partir. Logo após o aparecimento do pequeno cruzador, a Mostonow começou a se mover. Sob o comando do coronel Nosla Spitzer, ela voava para Paramag Alfa para observar os novos desenvolvimentos no domínio do planeto planetoide ide dos paramags. A CDIN-3 foi recolhida a bordo da Marco Polo. Roi Danton assumiu o comando.. A central de comando foi despojada da tr comando tripulação ipulação e oficiais, pois ainda valia a prescrição de que a posição galáctica de Wild Man só devia ser conhecid conhecidaa pelos mais próximos confidentes de Perr Perryy Rhodan. Sobre o status do major Krym Matoscho, que realmente não estava entre os confidentes e tivera forçosamente que saber as coordenadas de Wild Man, seria decidido mais tarde. T Também ambém se oferecia a escolha entre a possibilidade de simplesmente confiar em Matosch Matoschoo e a utilização de um procedimento de eliminação hipnótica inofensiva, que removeria remove ria o conhecimen conhecimento to dos dados de posição da consciência de Matoscho Matoscho.. Dados de posição galáctica consistiam normalmente em longas filas de dígitos e operadores. A memória de um ser humano é um lugar inadequado para a conservação de coordenadas galácticas no espaço pentadimensional. Por isso, Roi Danton e Icho Tolot acordaram em armazenar os dados de Wild Man de forma criptografada na positrônica da Marco Polo e tornar o acesso à memória dependente uma série de senhas foram compartilhadas apenas com os confidentes dedeRhodan. Uma vez queque o armazenamento único sempre acarretava o risco de perda irrecuperável, os mesmos dados, na mesma forma, também foram inseridos na memória central dos computadores de bordo de dois cruzadores auxiliares. Uma quarta possibilidade de armazenamento, armazenamento, que, embora de natureza orgânica, não era de forma alguma inferior às três primeiras em confiabilidade, oferecia-se na forma do cérebro planejador do halutense Icho Tolot, de onde a informação sobre a existência do sol vermelho gigante Wild Man tinha sido originalmente adquirida. Sem outras perdas de tempo, a Marco Polo se pôs em movimento às 14h15min em direção a Wild Man. Os registros da CDIN-3 sobre a posição do turbilhão de tempestade gravitacional foram transferidos para o computador da nave capitânia. Havia uma esperança justificada de que a Marco Polo che-
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gasse ao asteroide ameaçado ainda antes antes de surgir um perigo ssério ério para os que haviam ficado em Favo Favo-1000. -1000. Assim se acreditava. Afinal, nada se sabia ssobre obre os perigos completamente novos aos quais Perry Rhodan e seus companheiros estavam expostos nesse momento. *
A vitória foi completa. Pairun gradualmente se recuperou. Ele realmente não tinha sofrido s ofrido uma perda de substância com a inundação do salão de máquinas com metal TEP líquido, uma vez que, após a solidificação, solidificaç ão, o metal antes fundido ainda estava em contato com as provisões remanescentes de TEP do corpo corp o de Pairun. T Tratou-se, ratou-se, como Fellmer Lloyd soube diretamente diretamente de Pairun, mais de uma redistribuição da substância corporal, corp oral, que, no entanto entanto,, era cconsumido onsumidora ra de energia e, por isso, levara ao enfraqueciment enfra quecimentoo temporário do ser metálico. No decurso da negociação que Fellmer Lloyd con conduziu duziu em nome de Perry Rhodan, Pairun concordou em disponibilizar aos terranos seu conhecimento intuitivo da tecnologia dos paramags. Com isso, se descobriu que, de fato, todos os dispositivos no interior do astero asteroide ide tinham estado exclusivamen exclusivamente te sob o comando da Máquina Kamikaze. Agora, após a destruição da máquina, eles estavam inativos, mas podiam ser novamente colocados em operação através de medidas de controle controle adequadas. Para o espanto de todos, Pairun tinha um profundo conhecimento conhecimento das figuras geométricas que tinham que ser percorridas p ercorridas pelos paramags paratransdeformados no interior dos veios TEP para efetuar essa ou aquela operação de contro controle. le. Com a ajuda desse conhecimento conhecimento,, Perry Rhodan esperava não somente restaurar o interior do asteroide ao seu estado anterior,,do anterior mas o curso de do Favo-1000 de tal forma que uma ameaça soltambém próximoinfluenciar ocorresse mais tarde que o calculado. Nesse meio tempo, os homens do coronel Matunari Matunari fecharam o buraco burac o de ventilação aberto aberto à fforça orça para a ssuperfície uperfície pela M Máquina áquina Kamikaze. Kamikaze. O material rochoso da parede do buraco foi derretido a partir do interior, desceu pelo poç poçoo e, por fim, encheu o buraco com um tipo de tampa rochosa, que ficou completamente hermético após a solidificação. solidificaç ão. Só então P Perr erryy Rhodan encarregou seus Antigos Mutantes Mutantes de se paratransformarem e, com a ajuda do método ex explicado plicado por Pairun, colocarem os produtores de oxigênio de novo em operação. Isso foi conseguido sem dificuldades. O próximo passo foi reativar os sistemas de aquecimento e garantir que as temperaturas em Favo-1000 retornassem aos valores normais. Pouco Pouco tempo depois, quando os homens puderam tirar seus trajes espaciais, e o consumo do oxigênio que tinham acabado de produzir começou, os regeneradores também voltaram a funcionar.
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Os oito mutantes — entre eles, Betty Toufry, que não tinha deixado os veios metáli metálicos cos TEP desde a prime primeira ira ten tentativ tativaa de con contato tato com Pai Pairun run — permaneceram por enquanto dentro do material transformador. Ademais, tratava-se de um pagamento adiantado para o fim do estado de solidão prometido por Fellmer Lloyd. Após a casa interna do asteroide ser restaurada desse dess e modo ao equilíbrio, os terranos uma maneira celeste, quecomeçaram continuava aaprocurar continuava cair em direção ao ssol. ol.de influenciar o curso do corpo Perry Rhodan tinha tin ha esperança de compreender o mecanismo de controle do sistema de propulsão para que ele pudesse estabilizar o curso c urso de Favo-1000 em uma distância não perigosa de Wild Man. Essa esperança não se cumpriu. c umpriu. E não fo foii por falta de solicitude de Pairun. Pelo contrário: o ser metálico estava mais do que disposto a realizar todos os desejos concebíveis c oncebíveis dos terranos o mai maiss rápido possível. No entanto, Pairun Pairun não tinha ideia dos processos que ocorriam com o asteroide como um todo e, com isso, além do emaranhado de corredores, salões e veios TEP que representavam o mundo real de Pairun. Pairun. Pairun era, er a, por enquanto, incapaz de imagin imaginar ar a massa rochosa do asteroide como uma circunstância dentro de um ambiente maior. Para ele, Favo-1000 era simplesmente si mplesmente o mundo, o Cosmo, o Universo, Universo, e o pensamento de colocar o Cosmo em um novo curso era inconcebív inconcebível el para Pairun. Por essa razão, ele não foi capaz de explicar aos terranos o uso das máquinas que, no conjunto, constituíam o propulsor. Já parecia a Perry Rhodan que teria de desistir de qualquer tentativa de influenciar o curso do asteroide e confiar apenas na chegada da Marco Polo no devido tempo. Então Fellmer Lloyd fez uma descoberta que permitiu ao menos aliviar parcialmente a situação. Na discussão dos diversos dispositivos, a maioria dos quais era incompreensível para Pairun, o mutante e o ser metálico aludiram a três t rês máquinas que estavam bem lado apara ladoa em um dos salões eNo pareciam semelhantes se todas servissem mesma finalidade. entan entanto, to,tão uma observaçãocomo telepática fez Lloyd ficar atento: “... em cima e embaixo são às vezes trocados...” Ele investigou e veio a saber, com algum esforço, que a inversão de em cima e embaixo resultava de uma modificação do campo de gravidade artificial que penetrava no asteroide. Tal mudança só poderia — exceto pela falha dos geradores de gravidade — vir de uma rotação rápida do planetoide em torno de um ou mais dos seus três eixos. Se a suposição de Fellmer Lloyd estivesse correta, então cada uma das três máquinas servia ppara ara colocar a massa do asteroide em movimento em torno de um dos três eixos de inércia. Pairun sabia como c omo as máquinas eram operadas. Ele tinha observado os paramags durante milhares de anos nessa atividade. Apenas o propósito das máquinas não lhe era claro. Perry Rhodan ordenou uma tentativa. Os oito mutantes executaram as figuras prescritas. Uma das três máquinas começou a funcionar, e, depois de
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alguns minutos, a estação externa informou que Fav Favo-1000 o-1000 tinha começado a girar em torno do seu próprio eixo. A rotação logo ficou mais rápida, até que, após um curto período, p eríodo, o asteroide precisou apenas de uma hora para completar uma rotação completa. A máquina foi desligada novamente. O sucesso, que Rhodan tinha alcançado, foi pequeno em comparação a uma estabilização do cursoo de Favo-1000. No entanto curs entanto,, impedia que o ful fulgor gor do sol próximo atingisse constantemente a mesma uma partedistribuição da superfície do asteroide. A autorrotação de Favo-1000 impossibilitava distribui ção unilateral do calor solar. Agora Agora que todas as partes da superfície do asteroide estavam expostas à radiação em um ritmo regular, regular, o tempo em que ocorreriam os primeiros sinais de derretimento deslocou-se para pelo p elo menos três horas no futuro futuro.. Foi uma ironia amigável do destino que esse único sucesso que Perry Rhodan foi capaz de obter, no que dizia respeito à segurança do asteroide, provou-se provo u-se no mesmo momen momento to quase acadêmico. Às 21h48min, ele deu a ordem de desligar o dispositivo que causava a rotação de Favo-1000. Às 21h51min, o oficial de serviço ser viço na estação remota informou com a voz estridente pela alegria: — A Marco Polo Polo!! Ela está aqui!...
6. Nesse momento, a mais de quarenta mil anos-luz de distância, em um prédio de escritórios do centro de Terrânia, realizava-se uma reunião. Os participantes ticip antes eram três homens entre quarenta e sessenta anos — jovens, portanto, numa época em que a expectativa expec tativa de vida média do ser humano grad gradualmente ualmente se aproximava do limite de duzentos anos — e uma mulher de trinta e poucos anos. Notava-se Notava-se que todos os quatro participantes pareciam ter o mesmo gosto em termos de moda e aparência. Eram deliberadamente casuais, vestidos quase com desleixo. Todostambém os quatro usavam cabelos longos e pouco cuidados os ombros, ombro s, os homens tinham barbas desgrenhadas. A sala onde seatérealizava a reunião era escassamente mobiliada. Não havia janelas. Uma lâmpada fluorescente branca brilhava forte e impessoalmente no teto. No meio da sala, havia uma mesa redonda, junto à qual estavam sentados a mulher e os três homens. Diante de um dos homens, um gigante ruivo, havia uma conexão de videocomunicação. Ha Havia via também uma pequena barra de contro controle, le, que podia ser usada para operar remotam remotamente ente o equipamento habi habitual. tual. O ruivo abriu a conversa com as palavras: — Nós quatro somos o Comitê de Ação de Terrânia. Por termos sido convocados tão tarde, vocês veem que o nosso homem não espera dificuldades nessa área. Afinal, é importante estar vigilante. Nós nos encontramos hoje pela primeira vez. Seria melhor nos apresentarmos apresen tarmos – ppelos elos nomes que usaremos exclusivamen exclusivamente te a partir de agora. Eu começo: sou Cobre.
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Ele apontou para um de cabelos negros, atarracado e robusto, que se sentava à direita dele. — Este é Aço. A mão que apontava foi para a esquerda e apontou para um homem magro e jovem, com abundantes cabelos louros e sujos. — Este é Ferro. Cobre recostou-se obser vou,sorriso sorridente, a garota que se sentava na frente dele. Ela retribuiu o olhare observou, com um suave e se inclinou um pouco para frente. Quem olhasse bem veria que, sob a roupa casual e disforme, escond escondia-se ia-se um corpo em forma ideal. — E esta é Açúcar — sorriu Cobre. C obre. — Hehehe — baliu Aço. Ferro arregalou os olhos. — Açúcar é a nossa arma secreta, caso um dia precisemos de uma — explicou mais Cobre. — Ela tem relações. Ferro parecia não gostar do curso c urso da reunião. — Vamos ao que interessa — reclamou ele. — Qual é a nossa tarefa? — Estarmos prontos — respondeu Cobre como se tivesse decorado. — Cada um de nós deve estar constantemente ao alcance caso, ao contrário da expectativa, surja uma dificuldade. — De onde isso deve vir? — perguntou Aço Aço.. — Perry Rhodan está muito longe, e o nosso homem ganha dos outros chorões sem se esforçar. Aparentemente, Ferro era o intelectual do grupo. — Pode-se realmente dizer diz er Bount T Terhera, erhera, ou de deve ve ser sempre chamado de o nosso homem? — pergunto p erguntouu ele de maneira um pouco arrogante. Cobre olhou espantado para ele. — Há quanto tempo você já está com o movimento? — Há quase dois anos. — Entãobasicamente você provavelmente trabalhou fora, na província. Conosco aqui, ele é chamado de o nosso homem! Ferro preferiu ficar calado. ca lado. — A única dificuldade que vejo — Cobre se preparou para responder à pergunta de Aço — é que Rhodan possa p ossa ainda aparecer aqui no último minuto. Isso tem que ser evitado. — Como se evita isso? — quis saber Aço. Aço. — Não vamos ter que quebrar a cabeça sobre isso. Agire Agiremos mos de acordo com a tarefa. Em qualquer caso, a eleição começa às à s oito horas do tempo-padrão tempo-padrão do dia primeiro de agosto agosto.. Se Rhodan não aparecer até lá, ele não poderá mais nos causar dificuldades. Se, no entanto, ele aparecer antes antes em ccena, ena, então deve ser escondido da Humanidade que ele retornou... ou algo semelhante. — Ah — fez Aço.
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— É isto — confirmou Cobre. — Nossa Nossa reunião ac acabou, abou, pois não há mais nada para dizer hoje. V Vocês ocês podem voltar para casa. Aço se levantou e lançou um olhar meio questionador, meio cobiçoso para a garota. Cobre o empurrou para o lado, então ele foi para a porta, que se abriu automaticamente na frente dele, e saiu pisando forte. Ferro o seguiu sem hesitar. Cobre ficou sozinho com a garota. — a nós? pergunto perguntou u ele ocom uma piscadela significativa. ElaQuanto se levantou e o—empurrou para lado. — Você Você deveri deveriaa se lavar novamente, pequeno revolucionário — ela sorriu e desapareceu. *
O SER PAIRUN PAIRUN E O SER FFELMLOI ELMLOIT T, EM NOME DE UM UMA A COMUN COMUNIDA IDA-DE MAIOR DE SERES QUE SE CHAMAM CHAMAM DE TERRANOS, AQUI PROMETEM PROMETEM UM COM O OUTRO E JURAM MANTER A PROMESSA PARA SEMPRE: Que oito seres amigos do ser Felmloit — respectivamente, pelo menos um, na maioria das vezes, no entanto, vários ou todos — compartilharão a solidão do ser Pairun por p or todo o futuro, que o ser Pairun dará toda a prot proteção eção aos oito seres amigáveis do ser Felmloit — separados ou juntos — que esteja em seu poder p oder dar dar,, em partic particular ular proteção contra ações que afetem a segurança dos seres amigáveis no estado de transdeformação. OS SERES PAIRUN E FELMLOIT CONFIRMAM ISSO UM COM O OUTRO. Esse foi o acordo fechado entre Pairun e os terranos. Segundo esse acordo acordo,, os oito Antigos Mutantes encontrariam em Favo-1000 um lar permanente e confiável.. O texto do acordo continha apenas duas palavras cuja interpretação confiável exigia certo conceito jurar e oprometer. tinha feito um esforçoum para explicar ao moral: ser metálico que essesFellmer termosLloyd significavam. Após várias horas de conversa, ele finalmente havia se conven convencido cido de que Pairun o havia entendido. Ele estava convencido de que Pairun nunca teria a ideia de prejudicar os oito mutantes, quebrando o acordo. Para não confundir o ser metálico, e porque tal precaução era, em todo caso, apenas de natureza teórica, o acordo não continha disposições especificando o que deveria acontecer em caso de quebra de contrato. O texto do acordo foi registrado por p or um gravador telepáti telepático, co, que foi instalado definitivamente em um corredor nas imediações imediaçõ es de um olho paratrans. A ativação podia ser s er realizada ppor or comando hipn hipnótico ótico ou por influência de calor, calor, de modo que tanto os mutantes como Pairun Pairun poderi poderiam am colocar o gr gravador avador em funcionamento a qualquer momento para ouvir novamente o conteúdo do acordo ou para lembrar o outro.
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O abandono dos corpos que as oito consciências dos Antigos Mutantes podiam usar como residência temporária quando não estivessem dentro dos veios TEP também causou algumas dores de cabeça. Teria sido desumano e, por esse motivo, nunca foi seriamente debatido manter os oito paramags, que tinham servido ser vido a esse propósito até o momento, para sempre em Favo-1000. No entanto, entant o, não havia outra opção como solução transitória. Para aliviar a severidade, foi acordado quehipnoticamente apenas quatro dos oito paramags deveriamenquanto permanecer com autoconsciência paralisada no asteroide, os outros quatro quatro deveriam ser devolvidos para Paramag Alfa e ali lib liberados erados após a remoção do bloco hipnótico. De acordo com essa solução, os oito mutantes foram instruídos a se dividirem em apenas quatro corpos alienígenas. O dr. Waringer já tinha em vista uma solução final para esse problema num futuro próximo. Em sua documentação, já existia o esboço esquemático de um robô híbrido para acomodação de consciências consciênc ias compactas, RHACC, dos quais oito exemplares exemplares deveriam tomar o lugar dos infelizes paramags. O hibridismo do robô consistia em que ele tinha uma autoconsciência positrônica e, adicionalmente, um cérebro orgânico — de origem sintética ou natural — que ficava inativo no estado normal. Como os oito mutantes eram dependentes da proximidade constante do material transformador emocional parabiológico, Waringer obteve permissão de Pairun, por meio de Fellmer Lloyd, para fundir uma certa quantidade de metal TEP na liga metálica do corpo do robô. A fabricação dos RHA RHACCs, CCs, portanto, seria realizada em Favo Favo-1000. -1000. De ac acordo ordo com a ideia de W Waringer aringer,, os RHACCs eram sseres eres semelhantes aos humanos, com cerca de um metro e noventa de altura e pesando um máximo de trezentos quilos. A exigência de que os robôs fossem semelhantes aos humanos humanos vinha do ponto de vista estético, não de motivos de praticidade: os Antigos Mutantes fizeram questão de se parecerem em seu s eu ambient ambientee como humanos caso eles algum dia deixassem Fav Favo-1000. o-1000. Era intenção de Waringer equipar os RHACCs de tal modo que fossem robôs completos, com suas próprias forças. Eles estavam armados e equipados com sensores e órgãos de percepção altamente sensíveis. Enquanto os oito mutantes estivessem no interior dos veios metálicos, os robôs estariam livres para se mover no interior do asteroide de acordo com a sua programação. Somente quando a consciência de um dos mutantes se estabelecesse na parte de consciência orgânica do RHACC, a programação e o cérebro positrônico perderiam automaticamente prioridade, e o mutante assumiria o controle do corpo do robô. Tinha sido esclarecido a Pairun, até o tanto que Fellmer Lloyd conseguira, esse contexto contexto um pouco complicado. Waringer — e também Perry Rhodan — via nos RHACCs um certo contrapeso à superioridade que Pairun possuía sobre os oito Antigos Mutantes. Waringer achava que era possível programar os robôs de tal forma que
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aprendessem com o tempo a operação mecânica das máquinas dos paramags, aprendessem p aramags, que, antes, só podiam ser controladas por processos de contro controle le mentais. Se os RHACCs RHA CCs fossem capazes de controlar a maquinaria dos paramags, eles dominariam o asteroide. Se Pairun se s e tornasse perigoso para os oito Antigos M Mutante utantes, s, eles só precisariam recuar para os corpos dos robôs, que estavam preparados, e poderiam se defender contra o perigo com a ajuda do conhecimento que os RHACCs tivessem automaticamente nesseomeio tempo.não De deveria acordo com a afirmação deadquirido Fellmer Lloyd, tal desdobramento desdobrament de eventos ser temido. Mas nem Rhodan nem Waringer eram homens dispostos a correr riscos desnecessários. Waringer calculava que decorreriam de quatro a cinco meses-padrão até os RHACCs estarem disponíveis. Então os quatro paramags restantes restan tes poderiam ser devolvidos a si próp próprios rios e levados para casa. A partir daí, os Antigos Mutantes Mutantes estariam prontos prontos para ser servir vir à causa do Império Solar em seus novos corpos de RHACCs sempre que fossem chamados. Depois que o parabanco das consciências mutantes estava implementado dessa maneira, pelo menos conceitualmente, a atenção geral se voltou para um problema que, embora crescendo de segundo a segundo, até então recebera pouca atenção. Registrava-se o dia 29 de julho de 3444. Os relógios mostravam 00h32min, tempo-padrão. Em menos de oiten oitenta ta horas, começaria, no Império Solar, a eleição do novo Administrador-Geral. Apenas alguns dias antes, Perry Perry Rhodan, sob a impre impressão ssão do peri perigo go que ameaçava o Império pelos paramags, vira-se disposto a se candidatar. A Humanidade conhecia essa decisão do Administrado Administrador-Geral. r-Geral. Galbraith Deighto Deighton n a havia mandado anunciar por hiper-rádio. Nas primeiras horas após o anúncio, as ondas de entusiasmo aumentaram. Depois, porém, surgiu um novo ceticismo. Por que é que Perry Rhodan não tinha se mostrado? Por que ele falava aos terranos a partir de um gravador de videocomunicação? Quem dava à Hu Humanidade manidade a garantia de que Perry Rhodan aindamilenar estava de vivo? O postulado que quem quisesse quisess e ser eleito tinha que se mostrar aos eleitores eleitores não tinha pperdido erdido nada de sua veracidade, mesmo no século sécu lo trinta e cinco. Nos dias seguintes à declaração de Rhodan, os resultados das pesquisas de opinião mostravam uma nova atração na popularidade do marechal Bount Terhera, cuja reputação recentemente sofrera um duro golpe, com o sacrifício insensato e sem sentido de várias vári as naves e suas tripulaçõ tripulações. es. A Humanidade estava pronta para perdoá-lo. Terhera tinha enviado milhares para a morte, mas ele havia feito isso por convicção convicção,, e, o que era mais considerado considerado,, ele estivera disposto a correr o mesmo risco. Ele só devia ao acaso, não a seus próprios cálculos, o fato de ele próprio estar ainda vivo. Bount Terhera ganharia a eleição se Perry Rhodan não conseguisse retornar a tempo para a Terra. Terra. A tempo significava: signi ficava: vári várias as horas antes do começo da eleição. Ele precisava de tempo para se mostrar aos terranos. Ele tinha que
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dar declarações. Ele tinha que recordar a sua própria pessoa aos cidadãos do Império. Em outras palavras: pal avras: ele ti tinha nha que chegar à T Terra erra o mais ttardar ardar às duas horas da manhã de primeiro de agosto. Enquanto isso, a Marco Polo Polo tinha manobrado, usando campos de tração tração e campos de contenção, o asteroide para uma órbita estável em volta de Wild Man. Favo-1000 se movia a uma distância média de quatro unidades astronômicas da superfície do sol. A autorrotação asteroide feita por Rhodan tinha sido mantida. Favo-1000, Pairu Pairun n e os oito do Antigos M Mutantes utantes estavam em segurança. A Marco Polo estava pronta para partir. part ir. A persp perspectiv ectiva, a, no entanto, de que P Perr erryy Rhodan chegaria a tempo à T Terra erra de maneira convencio convencional nal era mínima. *
— Eu estive passando o assunto pela minha cabeça cab eça — declarou Atlan com uma voz em que ressonava preocupação —, e ela está bastante sem esperança. Ele tinha toda a atenção de seus ouvintes: Roi Danton, Perry Rhodan e Icho Tolot. Tolot. A reunião se ppassava assava em uma sa sala la contígua à grande gr ande sala de comando da Marco Polo. Polo. Era 00h40min, tempo-padrão, de 29 de julho de 3444. — Temos de cobrir pouco mais de quarenta mil anos-luz — continuou o arcônida. — T Temos emos menos de oitenta hora horass para fa fazer zer iss isso. o. T Teríamos eríamos qu quee nos deslocar no espaço linear com um fator superluminal de cerca de quatro milhões e meio para chegarmos a tempo. Ele ergueu os olhos e deixou que os outros tirassem a conclusão inevitável. — Tais Tais fatores podem sser er alcançados alcanç ados — comentou Danton, pensativo. — Mas somente nas circunstâncias mais favoráveis, que em nenhum caso temos disponíveis aqui. O halutense tomou tomou a palavra. p alavra. Mesmo se esforçando para falar baixo, sua voz poderosa ainda comoção umque, tro trovão. vão. — Coloco parasoava considera consideração de acordo com os meus cálcu cálculos, los, como resultado da tempestade gravitacional num raio de pelo p elo menos oito mil anosluz, não é possível p ossível alcançar um fator superluminal de mais de dois milhões. O fator superluminal era o fator pelo qual uma nave espacial — ou generalizando, um processo —, com a ajuda da tecnologia de voo linear, se movia mais rapidamente rapidamente do que uma onda eletromagnética na passagem pelo continuum einsteiniano. — Isso significa — continuou o halutense depois de ter empenhado seu cérebro planejador planejador por uma fração f ração de segundo — que precisamos de pelo menos trinta e cinco cinc o horas para percorrer só os primeiros oito mil anos-luz. No entanto, entanto, depois, para chegar a tempo à Terra, Terra, teria que ser alcançado, nos trinta e dois mi mill anos-luz restantes, um fator ultraluz de mais de seis milhões…
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— ... e isso… — Perry Rhodan interrompeu a fala dele — é totalmente sem perspectiva. Ele olhou em volta. Um Um sorriso um pouco triste brincava nos seus lábios. — Como é, meus senhores? Vamos nos render? — Ora! — ironizou o arcônida. — O bárbaro terrano vai jogar a toalha assim tão depressa? — Se você não tiver nenhum plano razoável, seu produto de uma civilização decadente... o que mais me resta fazer? — Agora ele ataca com armas pesadas! — lamentou Atlan. — Porém, eu tenho um plano... — Razoável? O arcônida fez uma careta. — Não, mas realizável. — Vamos ouvir! — Rhodan o instou. — Como deve ser do conhecimento conhec imento dos presentes — explicou Atlan com um sorriso um pouco presunçoso —, eu sou o comandante supremo de uma organização que opera sob o nome de USO. — Ouçam, ouçam — murmurou Roi Danton. — A dita organização organização — continuou o arcônida — mantém neste momento momento quase trezentas bases e estações secretas distribuídas pela p ela Galáxia e – aqui vem o ponto crucial! – interco interconectadas nectadas por um sistema de transmissores. IIsto sto é: se consegue ir de qualquer estação para qualquer outra, passando por um ou mais saltos de transmissores. Isso acontece, em comparação com uma viagem de uma nave espacial, com uma perda mínima de tempo. — Isso é totalmente novo para todos nós! — disse Danton ironicamente. ironicam ente. — Se não fosse, você mesmo poderia po deria ter ppensado ensado no meu plano, não é? — Atlan retornou retornou a ironia. — Então, para encur encurtar tar o assunto: a base bas e da USO mais próxima está a pouco mais ta dehoras. nove mil anos-luz daqui. Se tivermos sorte, nós a alcançaríamos em quarenta quaren Com isso, restariam quase quaren quarenta ta horas para ativar a rota de transmissores tr ansmissores para a T Terra erra e nos transp transportar ortar par paraa o destino. Os debochados ficaram calados. Só depois de um tempo Tolot comentou: — Não ouvi nenhuma objeção. Meu próprio próprio cálculo também diz que não temos outra escolha. *
Às vinte e uma horas de 30 de julho de 3444, Galbraith Deighton Dei ghton recebeu, via retran retransmisso smissores res de hiper-rádio hiper-rádio,, a mensag mensagem em de que Pe Perry rry Rh Rhodan odan pret pretendia endia chegar à Terra algumas horas antes da eleição. A mensagem foi muitas vezes embaralhada e criptografada e, com isso, completamente protegida contra interceptação de pessoas não autorizadas. Perry Rhodan tinha considerado
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necessário dar conhecimento ao chefe da Segurança Solar sobre seu método de locomoção e o itinerário em detalhes. Do ponto de partida temporariamente desconhecido de sua viagem, Rhodan tinha rumado para a estação USO 238. A 238 estava a pouco menos de trinta e dois mil anos-luz de distância da T Terra. erra. Dessa estação, estação, também partira a mensagem que ag agora ora chegava a Galbraith depois de inúmeros desvios por diversos retransmissores de hiper-rádio. O destino seguinte Rhodan eraaaestação estação151, USOdistante 47, a vinte e oito mil anos-luz T Terra. erra. De lá, elede passaria para 21.000 anos-l anos-luz, uz, a 189,da distante 15.000 anos-luz, a 99, distante 9.500 anos-luz do mundo dos livres-mercador livres-mercadores es Olimpo. Após uma curta estadia em Trade City, Rhodan pretendia superar os 6.300 anos-luz restantes com a ajuda do grande transmissor de contêineres. A chegada à Terra estava marcada para as duas horas da manhã de primeiro de agosto. O fim da mensagem de retransmissores deixava a critério do Marechal Solar Deighton agir com discrição com base na informação que tinha acabado de receber,, mas sempre em termos da segurança pessoal do Administrador receber Administrador-Geral. -Geral. Com isso, Galbraith Deighton via-se, como se queixou com bom humor mais tarde para Perry Rhodan, em um aperto. Agora, trinta e cinco horas antes do início da eleição, o resultado parecia iirrevogave rrevogavelmente lmente certo certo.. As pessoas do Império Solar já não duvidavam disso: o novo Administrador-Geral se chamaria Bount Terhera. Terhera. A afluência às ur urnas nas seria relativamente baix baixa, a, pois havia muitos partidários de Rhodan que preferiam se abster a votar em Terhera. Muitos dos rhodanianos dariam o seu voto para o antigo Administrador-Geral; mas um número maior ainda ficaria longe da eleição, pois se sentiam enganados por Rhodan não participar partic ipar ativamente ativamente da campanha eleitoral — já que nem sequer tinham certeza se ele ainda estava vivo. Bount Terhera ganharia, isso estava certo. No local onde as celebrações da vitória de Terhera deveriam ser realizadas, bebidas já estavam prontas. Havia apenas uma maneira de evitar a vvitória itória deasT Terhera: erhera: Perry Rhodan tinha de retornar à Terra a tempo. Porr razões psicológicas eleitorais, era aconselháve Po aconselhávell espalhar a notícia do iminente retorno retorno de R Rhodan hodan agora. Isso agitaria as ppessoas. essoas. Isso as faria pensar. pensar. Assim preparadas, elas estariam ainda mais dispostas a dar o seu voto ao velho Administrador-Geral quando ele finalmente se materializasse após o último salto do transmissor. Outro efeito, no entanto, era igualmente grave. Bount B ount Terhera Terhera se ssentiria entiria espoliado da vitória certa quando soubesse do regresso de Rhodan. Era justamente a segurança que se fazia fazi a sentir no refúgio de Terhera Terhera nos últimos dias que podia dar origem a uma reação de pânico às notícias do regresso de Rhodan. Terhera era um homem impulsivo impulsivo.. Era cconcebível oncebível que ele tentaria impedir Perr Perryy Rhodan de fazer uma aparição pública em tão poucas horas antes da eleição. A
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que meios ele recorreria para isso, não estava muito claro para Deighton. T Terhera erhera já tinha infringido a lei antes para obter vantagens vantagens na campanha eleitoral. eleitoral. Era concebívell que ele tentasse matar Perry Rhodan? concebíve O pensamento acabou parecendo aventureiro demais para Deighton. Terhera tentaria criar problemas, mas não deixaria chegar a uma tentativa de assassinato. Galbraith Deighton decidiu divulgar a data de chegada estimada do Administra Administrador-Geral. dor-Geral. No com entanto, ele manteve para si mesmo o conhecimento de que Rhodan avançava a ajuda dos transmissores e que, no momento, ele ainda estava a cerca c erca de trinta mi mill anos-luz da T Terra. erra. Às vinte e duas horas de 30 de julho de 3444, 344 4, a surpreendida Humanidade do Império Solar ouviu em um anúncio especial: PERRY RHODAN ESTÁ RETORNANDO! *
Havia um brilho estranho no olhar de Cobre. — Nós nos reunimos porque a situação mudou dramaticamente — disse ele com voz rouca. — O nosso homem tinha a certeza absoluta da sua vitória até há pouco tempo. Agora, ao contrário, parece... — Bah! — interrom interrompeu peu Ferro. — O que vocês ainda não entenderam: a coisa toda é uma farsa ridícula. Cobre se levantou com um salto e agarrou Ferro pelo colarinho. — É assim que um derrotista pensa! — ele gritou gr itou para o homem perplexo. — É assim que pensa um sujeito gordo demais e preguiçoso demais para se mexer. E se não for uma farsa? Então vamos nos sentar aqui depois de amanhã de novo, puxar as barbas um do outro e lamentar: oh, se tivéssemos sido menos preguiçosos! Nãode exagere! Tire as— patas Ferro. — advertiu Aço. — Desse jeito, não conseguiremos nada. Cobre obedeceu. Ferro passou a mão sobre o local loc al onde tinha sido agarrado, como se tivesse de remover a sujeira do contato. Cobre sentou-se. — Que instruções recebemos do quartel-general? — pergunto perguntouu a garota. Cobre sorriu maldosament maldosamente. e. — Nenhuma. Apenas Apenas pe perguntas. rguntas. Eles querem sab saber er onde, quando, como e por que Rhodan chegará aqui. Ele bateu com o punho na mesa. — Então você sabe o que tem que fazer — comentou laconicamente Açúcar. — Eu...? O quê? — Descubra como, quando, onde e por que Rhodan chegará. Os olhos de Cobre jorraram veneno.
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— E como é que eu começo isso? Açúcar se inclinou para frente. Ela respondeu ao olhar selvagem de Cobre com uma calma gélida. — Diga por que mesmo eles fizeram de você o líder deste grupo? Para que você possa fazer grandes discursos aqui enquanto tudo está em ordem? E entrar em pânico quando se precisa de você? Cobre ia se levantar sa lto umaque salto segunda vez. Mas o olhar gelado de Açúcar parecia ter umacom forçaum hipnótica, entupiu a abertura através da qual sua explosão queria desc descarregar arregar.. — Fique sentado, meu jovem! — aconselhou a garota. — Eu tenho relações, como você observou da última vez. V Vou ou agora descobrir o que há com o retorno de Perry Rhodan. Os três garotos aí vão para casa nesse período. Se eu souber o que está acontecendo, eu ligo para você, Cobre. E, uma vez que soubermos a quanta estamos, é melhor mostrar algum miolo além da sua boca grande, senão você vai ficar gritando aqui por muito tem tempo, po, certo? Ela se levantou e saiu da sala. *
30 de julho de 3444, 18h25min. Estação 238. Desembarque da Marco Polo. Um capitão ligeiramente perturbado pela alta visita precisa de meia hora para entender o que está se passando ali. Por fim, ele dá a ordem para ativar o transmissor para a estação 47. Isso leva algum tempo. Na 238, o transmissor não é usado faz algum tempo. Ali, quase não há necessidade de transporte pelo p elo transmissor transmissor.. O hipertransmissor hipert ransmissor também é ativado. Uma mensagem de rádio será enviada em direção à Terra através da linha de retransmisso retransmissores res da USO. Para Perry Rhodan e seu estado-maior : uma hora de descanso. Refrescos. estado-maior: Medicamentos. A fadiga deve ser superada. O Administrador-Geral Administrador-Gera l não dorme há mais de quarenta horas. — Você não vai fazer isso por muito mais tempo, bárbaro — diz Atlan. Perry Rhodan sorri. — Você Você fala isso com a sua constituição constituição fraca, arcônida! 19h31min. A linha de transmissor está pronta para transmitir. Perry Rhodan e seus s eus vinte acompanhan acompanhantes tes vão para o arco-portal. É um transmissor pequeno. Ele leva apenas uma pessoa de cada vez. Eles avançam um após o outro para baixo do arco-portal e desaparecem. Perry Rhodan é o décimo da fila. 19h34min. Escuridão. Escuri dão. A sensação de queda sem peso. O vórtice insubsistente através de uma caricatura de espaço e tempo que a consciência humana é incapaz de
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compreender. Passam-se segundos, minutos. Finalmente, a luz. De novo, um rosto estranho. — Major Steadman, senhor, à sua disposição... — Estação quarenta e sete? — Sim, senhor. *
Cobre ligou o videofone. Ele suprimiu o desejo de assobiar pelos dentes. O ser feminino mais encantado encantadorr que tinha visto em muito tem tempo po olhava para ele da tela. — Sim, por favor?.. favor?.... — ele disse, um pouco inseguro. — Pernambuco não envia mais! Ele arregalou os olhos. Era a chamada de código para uma reunião. — Como, por favor?! — Contenha-se! — gritou a garota para ele. Ele a reconheceu pela voz. Açúcar. Ele nunca a tinha visto vestida assim antes. — Então vamos tentar por São Paulo — ele respondeu com a segunda metade do sinal de identificação. Meia hora depois, eles estavam sentados e reunidos. Eram cinco horas da manhã do trigésimo tr igésimo primeiro dia de julho. — Estou esquecendo lentamente o sono — resmungou Aço. — Vamos lá, garota — instou Ferro —, o que há? — Rhodan chegará por p or transmissor — escl esclareceu areceu Açúcar. — De Olimpo. De alguma forma, ela conseguira, apesar da brevidade do tempo, tempo, colocar de novo a combinação desleixada de blusa e calças ca lças em que todos ali a conheciam c onheciam — exceto Cobre, é claro, que a via de forma diferente e não tinha mais os seus s eus ...
pensamentos juntos desde então. — Por bem que ele vai esperar até amanhã cedo, então? — perguntou Ferro logicamente. — Por que ele não vem agora? — Pelo que consegui saber, ele ainda não está em Olimpo — respondeu a garota. — Onde mais? — Em algum lugar bem distante lá fora. Não se espera que ele chegue aqui antes das duas horas. Todos os olhos se dirigiram, cheios de expectativa, expec tativa, para Cobre. O rruivo uivo finalmente entendeu o que se queria dele. Ele se levantou. — Um momento — ele exclamou apressadamente. — Vou falar com o quartel-general. Vocês esperam aqui! Ele saiu. Aqueles que ficaram sabiam que a organização tinha alugado
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uma suíte de escritórios inteira nesse andar. O que havia nas outras salas, eles não tinham ideia. Cobre volt voltou ou em menos de dez minutos. — Devemos inutilizar a linha de contêiner contêineres es — disse ele e se largou em sua cadeira. — Simples assim? — perguntou Aço com a voz grave. — Com a ajuda de Açúcar. AçoDeolhou olho u para garota como sede a visse peladestratar primeiraas vez. — onde vocêatira a impressão que pode outras pessoas? pessoa s? Açúcar não deu atenção. — Quando? — ela perguntou a Cobre.. — Se possível, no último momento. Para que Rhodan não tenha alternativa. Ela pensou. — Vou obter acesso para vocês à estação de transmissores hoje à noite, às vinte e duas horas. Vocês cuidam do resto? Cobre torceu o rosto em uma careta lamentável. — Nós temos que cuidar, garota, nós temos! Senão, eles arrancam a nossa cabeça. Açúcar se levanto levantou. u. — Vão dormir! — aconselhou ela. — A noite vai ser dura. O olhar duro de Aço repousou nela com uma curiosidade cur iosidade irrefreável. — O que mais, gordo? — ela perguntou, desrespeitosa. — De onde você tira tudo isso? — perguntou ele, admirado. — Quero dizer – toda a vivacidade, todas as suas relações, todas as suas... — Deixe-me lhe perguntar uma coisa — ela o interrompeu bruscamente. — Por que você toma parte nisto? Aço ficou tão surpreso que gaguejou. — Eu... tem eu quero dizer... pornão convicção... Nosso homem... bem, a gente simplesmente que participar... é? Ela assentiu como se não esperasse outra resposta. — Aí, há uma diferença — disse ela fr friamente iamente.. — Como assim? Eu... eu não entendo... — Vocês Vocês são tolos sentime sentimentais. ntais. Amadores. Agentes de con convicçã vicçãoo política política,, que entendem tanto sobre ser agente como um macaco de xadrez tridimensional. tridimensional. — E você?! — Aço se admirou. — Eu estou pela profissão. Sou uma agente treinada. Não estou nem aí para seu homem. Vou receber cem mil solares se o negócio aqui der certo, e isso é tudo que me importa! ...
*
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Escuridão. Queda. Vórtice. Finalmente, luz... — Capitão Portner a postos, senhor... — Estação um-oitoum-oito-nove? nove? — Não, senhor. Ainda não. Aqui é um-cinco-um. — Horas, por favor? — Zero-oito-zero-dois, senhor. Trinta e um de julho. Mais mais medicamentos. Perry Rhodan vê seutambém ambiente como se através derefrescos, um véu colorido. O fato de seus acompanhantes o verem através de um véu colorido dá-lhe alguma satisfação. Ele calcula. Oito horas da manhã. Ele está na estrada desde as dezoito horas da noite anterior. Por transmissor, isto é. Entretanto, ele viajou quase quinze mil anos-luz. Agora, ele cobriu quase quinze mil anos-luz — sempre em zigue-zague, pois as estações da USO não estão uma atrás da outra na rota mais curta para a T Terra. erra. Atlan Atla n faz um esforço para manter a dignidade. O Outros utros se esticam e dormem logo que se lhes oferece uma chance. O único que ainda se mantém integro sobre as pernas é Icho Tolot. “Eu queria ter a constituição de um halutense”, pensa Perry Rhodan. — Senhor?... — Sim, aqui! — A linha está pronta para o transporte, senhor. Estão esperando pelo senhor em um-oito-nove. — Estamos chegando. Ei, Lloyd, acorde os dorminhocos! — Imediatamente, senhor. Outro arco-portal. Escuridão. Queda. Luz. — Um-nove-oito? — Perdão, senhor – um-oito-nove. — Sim, sim, estou ficando um pouco confuso com o tempo. Estadiada deluz curta duração. Duasatravés horas,da dizqueda Icho Tolot. Então continua através e através da Curta? esc uridão, escuridão, e da vertigem... — Estação noventa e nove, senhor. Tenente-coronel Lacrosse! Quer dizer então que as patentes ficam mais altas ao se aproximar da Terra. A importância das estações cresce. — Eu aconselho ao sr. Administrador-Geral descansar algumas horas. Seus acompanhantes também, senhor... — Meus acompanhantes têm tão pouco tempo quanto eu, entende? — Sim, senhor. — Bárbaro! — Quem foi esse? — Eu não consigo mais me lembrar do meu nome, mas acho que eu venho de Árcon... Árcon... Escuridão...
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Agora vem a última estação, não é? Luminosidade. Fanfarras. Alto-falantes. — Sua Majestade, o imperador do mundo dos livres-mercadores... Anson Argyris! Oh,Eu meu Deus,deisso também! discursos. preciso uma cama! Nada de tapete vermelho agora, nada de
Rhodan não percebe que ele expressa o pensamento em voz alta. Uma voz poten p otente te nas proximidades o assusta: — Uma cama! Imediata Imediatamente, mente, uma cama para o sr. Administrado Administrador-Geral! r-Geral! *
Apenas por um momento, o humano humano se mexeu na cons consciênci ciênciaa da agente. Então ela ficou acima da fraqueza. Cem mil solares acenavam no final dessa operação. Ali, piedade era inútil. O jovem oficial que havia acabado de abraçá-la, ainda tempestuosamente, tempestuos amente, caiu molemente de lado quando o remédio hipnótico começou a agir. Ele ficou inconsciente por alguns minutos; então então,, gradualmente, ele voltou a si. Com os olhos arregalados, olhou em volta. — O que... o que houve? Um jovem bonito, ela pensou, e lhe deu seu sorriso mais radiante. — Um pouco derrubado, hein? — Ela zombou dele. — Provavelmente, são muito duros no serviço com vocês; aí, algo assim pode p ode acontecer. acontecer. Ele assentiu. De D e agora em diante, até que o remédio perdesse perdess e o efeito, ele aceitaria suas explicações, respostas e ordens sem críticas. — O que você vai fazer esta noite? — perguntou Açúcar. O tenente ossugestão ombros. — disse ela energicamen — jovem Bem, então eu encolheu tenho uma energicamente. te. — Eu quero ver onde você trabalha. O controle do transmissor, você entende? Mas você tem que me me levar de modo qque ue ninguém perceba. Ele concordou. Saíram do apartamento onde tinham combinado se encontrar e desceram até o andar térreo. Lá fora, sobre a larga rua, fluía o tráfego tr áfego noturno da grande cidade de Terrânia. Terrânia. Sóis artificiais, que flutuavam acima das faixas de trânsito, transformavam transformavam a escuridã escuridãoo da noite em luz do dia. De uma cabine de videofone pública, Açúcar fez uma chamada. As coisas corriam como planejado, Cobre atendeu. Açúcar e seu companheiro sem vontade tomaram um carro de aluguel para ir ao complexo de Império Alfa. O complexo em si era uma área de segurança militar mi litar,, e só po podiam diam entrar os expressamente aut autorizados orizados após um controle rigoroso. No entanto, a estação terminal da linha de contêineres, que era principalmente utilizada utiliza da para fins econômicos, estava fora do complexo complexo
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e tinha se transformado ao longo dos anos em uma atração turística de primeira classe. Mesmo agora, havia havia muita atividade ali. De tribunas, visitantes curiosos observavam o fluxo constante de mercadorias, que se materializavam sob o enorme arco-portal refulgente, refulgente, eram recolhidas ppor or robôs carregadores e mandadas automaticamente para os pontos de transbordo da cidade cida de através de rotas subterrâneas de mercadorias. Entre os robôs carregadores, moviam-se alguns robôs de de vigilância. vadelorvários das mercadorias que se Perant moviam por esse pavilhão, ao longo um dia, O eravalor bilhões de solares. Perante e esses números, era compreensível compr eensível que os responsáveis quisessem aplicar a necessária prudência. Açúcar olhou em volta. Na tribuna mais alta, atrás da qual estava a entrada das salas de controle, estavam Ferro, Cobre e Aço. Ela levou seu companheiro lá para cima. Ele foi apresentado aos três ativistas e reagiu ao encontro como se não esperasse outra coisa. Não fez objeção quando Açúcar deixou claro para ele que seus três amigos também queriam visitar seu local de trabalho. Ele levou seus companheiros companheiros para a parede dos fundos da tribuna tr ibuna e abriu uma porta atrás da qual havia um corredor estreit estreitoo e bbem em iluminado. — Ninguém trabalha aqui? — indagou a garota. — Não à noite — respondeu o tenente. No final do corredor, havia uma segunda porta. O hipnotizado a abriu. Ela dava para uma sala de trabalho de tamanho médio, que era ocupada por um complexo terminal de dados, com consoles de imagens e dispositivos de armazenamentoo associados. armazenament — Eu trabalho aqui — declarou o jovem oficial a meia-voz. Cobre se afastou da porta para que ela pudesse ssee fechar fechar.. — E tem certeza de que ninguém vem aqui? — ele perguntou, desconfiado. — Somente à meia-noite — foi a resposta. — Normalmente, mas esta noite há algo de especial. Todos os postos estão duplamente guarnecidos. Cobre deuouviram, aos seuspessoal. companheiros olhar significativo. — Vocês Vamos um lá, ao trabalho!
7. — Eu gostaria de ponderar p onderar,, senhor — obser observou vou Anson Argyris com um tom apreensivo na voz profunda —, que seu intento é associado ao perigo. Ao regressar inesperadamente, o senhor priva o marechal Terhera de uma vitória certa. É possível que ele não aquiesça tão facilmente fac ilmente.. O Imperador dos Livres-Mercadores Livres-Mercadores e Perr Perryy Rhodan estavam sentados em uma mesa de conferê conferência ncia no complexo de edifícios do ggrande rande transmissor de contêineres. Argyris era uma personalidade imponente — dois metros de altura, ombros ombros largos, com um rosto rude, quase grosseiro, e um estilo de barba estranho,, em que, em cada metade da bbarba, estranho arba, havia uma trança, que pendia em
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um arco e terminava com a ponta em uma das grandes dragonas que o Imperador usava nos ombros como um sinal de sua posição. Quem via a figura agigantada do imperador e conhecia seu tipo extrovertido e afável teria dificuldade em acreditar que Anson Argyris, na verdade, era um robô — uma máquina que, como Imperador dos Livres-Mercadores Independentes, representava os interesses do Império Solar. Estavam na companhia deRhodan, Argyr is três Argyris nobres Conselho de Comércio do planeta Olimpo. Do lado de Atlan e Roido Danton participavam da reunião. — Estou ciente disso, Majestade — respondeu Perry Rhodan sobre as ideias do imperador —, mas não posso levar em consideração essas coisas. Afinal, eu quero ser reeleito. Por Por isso, não tenho alternativa senão senã o retornar para a Terra da maneira mais rápida. Argyris passou a grande mão em uma das tranças da barba. — Mesmo seu próprio especialista, o marechal Deighton, Deighton, teme pela sua segurança, senhor — ele insistiu novamen novamente. te. — Ele não vai me deixar na mão — sorriu R Rhodan, hodan, tranquilizador. tranquilizador. — Do jeito que conheço Deight Deighton, on, ele tomo tomouu todas as medidas de segurança possíve possíveis. is. Ele deu uma olhada para o relógio. O dia da decisão decis ão chegara. Registravase o dia primeiro de agosto de 3444. O relógio mostrava trinta minutos após a meia-noite, tempo-padrão, tempo-p adrão, embora, ali ssobre obre o espaçoporto e sobre Trade Trade City, o sol estivesse brilhando brilhando.. — Está na hora — disse Perry Rhodan R hodan e se levantou. Anson Argyris suspirou de maneira resignada. — Se não pode ser convencido, senhor... — Eu aprecio a sua preocupação bem intencionada, Majestade — respondeu Perry Rhodan. — Mas não me resta escolha. A Terra espera por mim. O Administrador-Geral, imperador e sua comitiva caminharam um portal que se abriu diante odeles. Lá fora, estava o enorme pavilhãopara do transmissor com o arco-portal brilhando, engolindo toneladas e toneladas de mercadorias valiosas para transportá-las para a Terra. Em Olimpo, o mundo dos livres-mercadores, livres-mercadores, tudo tinha que ter a sua formalidade. Fanfarras soaram quando o imperador entrou no pavilhão com seus s eus acompanhantes. Centenas de trabalhadores, que estavam ocupados com o envio das mercadorias, e ainda mais espectadores, que tinham vindo para p ara obser observar var o funcionamento do transmissor transmissor,, interromperam o que estavam fazendo para saudar o governante de Olimpo e o Administrador-Geral do Império Solar. A presença de Perry Rhodan em Olimpo não fora mantida em segredo. Que ele tinha a intenção de ir pelo caminho mais rápido para a Terra, todo mundo podia contar nos cinco dedos, e chegar à conclusão de que ele faria uso da linha de transmissores, isso também não exigia nenhuma inteligência especial.
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Apenas o momento momento em que a viagem devia ser inic iniciada iada tinha per permanecido manecido um segredo. Ninguém Ninguém sabia que Perry Rhodan atravessaria atravessaria o arco às 0h48min em ponto — exceto o Imperador e confidentes mais próximos de Rhodan. Faltavam apenas sete minutos. Anson Argyris Argyr is levantou o braço. As esteiras rolantes rolant es que levavam as mercadorias para o transmissor pararam. Os trabalhadores afastaram-se afastaram-se para o lado para permitir o acesso ao arco-portal. Entre os espectadores, houve murmúrios enquant o o transmissor imperador e. seus acompanhantes acompanhantes se dirigiam para a boca bri brilhante lhanteenquanto do campo transmissor. A despedida foi breve e formal, como exigido pelo protocolo. Como iguais, o imperador e o Administrador-Geral Administrador-Geral se despediram com um abraço. Em casos contrários, o aperto de mão era a despedida habit habitual. ual. Às 0h45min, Roi Danton foi o primeiro da delegação de Rhodan a entrar no transmissor. Atlan seguiu um minuto e meio depois. Exatamente às 0h48min, o próprio Perry Rhodan caminhou para baixo do arco-portal. Ele virou-se novamente, acenou para o imperador e sua comitiva — e despareceu um segundo depois. *
— Não — respondeu o jovem tenente com uma voz apática. — O transmissor não pode ser bloqueado daqui. — Maldição! — gritou Cobre em fúria descontrolada. — E você nos diz isso só agora?! — Ele não disse porque ninguém perguntou! — declarou Açúcar em tom áspero. — Controle-se, homem! Gritando por aqui, não conseguirá nada. — Ela se virou para o oficial. — O que é controlado daqui? — Ela perguntou em um tom suave. — A atividade dos robôs de vigilância — foi a resposta. — Exatamente do que precisamos! — exclamou Cobre. Açúcar o encarou, desconfiada. — O que você pretende? — Rhodan tem que ser impedido de se mostrar ao povo, não é? — declarou ele. — Vamos mandar suas próprias máquinas policiais matá-lo, então o problema será resolvido! Silêncio lhe respondeu. Ferro olhou para o chão. Aço começou a rosnar depois de um tempo. — Você quer matar Rhodan? — Mandar matar — corrigiu Cobre. C obre. — Dá no mesmo. Eu sou contra. — Você não tem que ser contra! — gritou Cobre para ele. — Eu sou o líder deste grupo, e o que eu digo é feito!
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Ele enfiou a mão no bolso. Quando ela reapareceu, segurava seg urava um pequeno radiador de impacto. O cano da arma foi apontado para Aço. Aço. — Comece o trabalho! — ordenou Cobre. — Pergunte ao homem ali o que você tem que fazer para que pelo menos dois robôs de vigilância caiam sobre Rhodan assim que ele passar p assar pelo arco-por arco-portal! tal! V Vamos, amos, homem, não temos tempo a perder. Ferro ergueu ossimplesmente olhos. Com umentrar olhar perturbado, per turbado, ele se virou para a garota. — E você? Vai nessa? Ela contraiu desdenhosamente os ombros. — Meu contrato com a organização de Terhera é claro: Rhodan será impedido de ganhar a eleição. Nesse caso, vão me pagar cem mil solares. Isso é o que me importa. Nada mais! *
Pouco antes da meia-noite, Galbraith Deighton deixou as mídias de infor infor-mação saberem que o Administrador Administrador-Geral -Geral chegaria à Terra por volta das duas horas da manhã seguinte. A mesma informação já tinha circulado previamen previamente te dentro da Segurança Solar e da guarnição guarniç ão de Império Alfa. Que Perry Rhodan, na verdade, era esperado uma hora antes, ninguém sabia. Deighton insinuara em seu anúncio que Rhodan chegaria ao espaçoporto. Po Poucos ucos minutos depois da meia-noite, ele se convenceu convenceu de que a mídia tinha levado a sério sua alusão. No espaçoporto, espaçoporto, se juntou juntou tudo que tinha nome e posição no setor de informações. As câmeras estavam ligadas. Em todos os mundos do Império Solar, os programas regulares regulares de televisão haviam sido suspensos para que os repórteres pudessem contar aos seus espectadores sobre a atmosfera no espaçoporto de Terrânia, pouco antes do tão esperado retorno do Administrador-Geral. Nesse meio tempo, tempo haviadadado ordens bloquear o pavilhão dos transmissores a partir, Deighton das 0h30min manhã parapara todo o tráfego público, e para persuadir os espectadores ainda presentes a deixar o edifício. Para se convencer conven cer do sucesso dessa medida, ele próprio foi até a estação de contêineres meia hora depois da meia-noit meia-noite. e. Ele estava acompanhado por uma numerosa escolta, como era devido para p ara a recepção do Administrador Administrador-Geral, -Geral, e, entre seu pessoal, havia numerosos agentes da Segurança, cuja função era garantir um bom andamento da cerimônia vindoura. Por volta da mesma hora, o Marechal de Estado Reginald Bell B ell e o Marechal Solar Tifflor chegaram ao salão de transmissores, também com numerosos acompanhantes. Apenas às 0h35min, Deighton mandou informar aos repórteres reunidos no espaçoporto que Perry Rhodan, na realidade, chegaria à Terra pela linha de transmissores. O pessoal da mídia reagiu imediatamente. O salão de transmissores era ligado por várias esteiras rolantes com as instalações do espaçoporto.
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Mal o anúncio de Deighton terminara, os primeiros repórteres já chegavam ao salão. Os especialistas de Deighto Deighton n certificaram-se de que só fossem admitidas pessoas das quais não se esperava que causassem quaisquer proble problemas. mas. Então veio o grande momento. O local imedi imediatamente atamente em frente ao gigantesco arco-portal foi flanqueado de ambos os lados por um grupo de robôs de vigilância. No final do caminho curto e largo resultan resultante te dessa ordem, Deighto Deighton, n, Bell esperavam pelos que chegariam, com o Marechal Estado comoe Tifflor representante do Administrador-Geral, um passo à frentededos dois Bell, marechais solares, conforme exigido exig ido pelo protocolo. A Atrás trás dos marechais, estavam suas comitivas. Os repórteres com suas câmeras foram direcionados para as tribunas, de onde tinham uma visão livre, sem poder perturbar p erturbar a cerimônia. 0h45min. Debaixo do arco-portal, começou a cintilar cintilar.. Uma figura ficou visível. Ela saiu da abertura aber tura do campo e se aproximou lentamente do comitê de recepção. Roi Danton, Danto n, o filho de Rhodan. Uma segunda vez, o arco-portal entro entrouu em atividade. Dessa vez, se materializou Atlan, o comandante da United Stars Organization. E então veio Perry Rhodan. O aplauso espontâneo, espontâneo, que tinha começado com o aparecimento de Danton, intensificou-se para um furacão. Ereto, tenso, como o mundo se lembrava dele, ele saiu de baixo do arco-portal. Sorrindo, caminhou em direção ao grupo gr upo de marechais. Para as câmeras que tinham sido montadas nas tribunas, ele tinha uma saudação amigável com os braços. Ao mesmo tempo, o inacreditável aconteceu. Dois dos robôs de vigilância deixaram a formação em que estavam até então imóveis e se dirigiram para o Administrador-Geral. Administrador-Geral. Roi Danton e Atlan, que tinham quase passado o grupo gr upo de robôs, viraram-se ao ouvirem sons atrás de si. Perry Rhodan parou. Os aplausos se extinguiram como que cortados. Galbraith Deighton avançou correndo. Um grito horrorizado soou. Um dos levantou da Deighton arma e aponto apontou o ccano ano foi do atingido radiadorna delateral. impacto pararobôs Rhodan. Entãooabraço arma de rugiu.u O robô A força da salva o desequilibrou desequilibrou.. O tiro t iro dele passou por ccima ima do AdministradorGeral. No momento momento seguinte, o raio fino como agulha da arma ar ma portátil de Deighton atravessou a fuselagem metálica da máquina até os centros de controle. O robô entrou em colapso. Reginald Bell tinha tin ha agido tão rápido r ápido quanto quanto Deighton. Com duas passadas enormes, ele se posicionou de modo que seu fogo não colocasse em risco nenhum dos presentes. Com uma segurança em sua mira, que buscava seu semelhante, sua salva capturou o segundo robô, que também tinha investido contra Rhodan. Bell manteve a mira no braço de armas e o cortou numa fração de segundo. O robô começou a virar para fazer frente ao atacante, mas, antes que ele pudesse dar o primeiro passo, a salva sa lva de Bell atingiu o cérebro positrônico e o destruiu.
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Perry Rhodan não tinha se movido. Somente agora, após o perigo ter sido eliminado, ele deu um passo adiante e, aparentemente intocado, se aproximou de seus três marechais. A saudação foi calorosa, mas breve. O momento momento em que o Administrador-Geral poderia se dedicar aos seus amigos ainda não havia chegado. Nesses segundos, apenas a política desempenhava um papel. Rhodan gesticulou gesticu lou para os jornalistas nas tri tribunas bunas para se aproximarem com os seus equipamentos. Emsalão um instante, ele foi cercado porfoicâmeras c âmeras microfones. O tumulto no enorme era indescritível. Mas só precisoeum gesto do Administrador-Geral Administrado r-Geral para cessar o alarido. — Amigos — ele falou na direção dos aparelhos de gravação —, eu regressei para concorrer às eleições. Que eu tenho algo a lhes oferecer, vocês reconhecem pelo atentado de que acabei de escapar escapar.. Se não fosse assim, meus adversários não teriam se dado ao trabalho do atentado. Então Então eu devo ter aalgo lgo aos seus olhos que vocês apreciam aí fora – ou não teria havido este incident incidente. e. Fez uma pausa e deu tempo para as palavras pa lavras penetrarem na consciência dos ouvintes. Então continuou: — Eu me recusei até há pouco a me candidatar porque eu não tinha tempo para a candidatura e as atividades relacionadas. Lá fora, nas profundezas do interior da Galáxia, ameaçava um perigo que eu queria enfrentar e rechaçar, rechaçar, antes de ter tempo para viagens v iagens de eleições e bbelos elos discursos... *
Poucos minutos minutos depois da uma hora, o serviç serviçoo de segurança de Deighton encontrou encontr ou um tenente perturbado do ser serviço viço técnico em uma das salas de controle no fundo do salão de transmissores, que falou sobre coisas incoerentes sobre ativistas e assassinatos. Os médicos cuidaram dele e descobriram que, até recentemente, estavanosob um efeitodohipnótico cr iado por criado exame do terminal deele dados escritório tenente revelou quedrogas. os doisUm robôs de vigilância tinham sido programados programados incorretam incorretamente ente a partir dali. O tenente conscientemente não se lembrava de nada do que tinha acontecido nas últimas cinco horas. A partir p artir de uma análise do seu subc subconscient onsciente, e, no entanto, entanto, especialistas produziram uma imagem dos quatro ativistas com os quais o jovem oficial havia trabalhado sob coação coaç ão hipnótica. Entre uma e duas horas, dois agentes chamados Aço e Ferro foram capturados em Terrânia. Um terceiro,, chamado Cobre, que havia deixado a capital do Império antecipando terceiro o desastre, foi preso pouco tempo depois em Nova Deli, quando estava prestes a embarcar em uma nave espacial destinada para o sistema V Vega. ega. No entanto, entanto, o quarto agente, uma jovem de bbeleza eleza supostamente cativancativan te, desapareceu sem deixar vestígios. Por mais que a Segurança S egurança Solar tentasse, Açúcar os enganava.
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O interrogatório interrogatório dos três agentes revelo revelouu uma ligaçã ligaçãoo clara entre o gr gruupo de ativistas e a organização do marechal Terhera. Embora o próprio Bount Terhera tenha negado categoricamente ter dado ordem de atacar Perry Perr y Rhodan, e, embora ele tivesse dito a verdade, ninguém acredito acreditouu nele. Os indícios eram demasiado convincen convincentes. tes. *
Às oito horas desse histórico 1º de agosto de 3444, os cidadãos do Império Solar foram à eleição. Eles o faziam em suas residências, digitando ou falando o nome do seu candidato preferido nos seus terminais de dados — dependendo do modelo que possuíam. Havia quase um trilhão de eleitores com direito de voto. Apesar do enorme número de votos, a apuração eleitoral procedia positronicamente sem qualquer perda de tempo significativa. Já em torno das quatorze horas, tempo-padrão, tempo-padrão, ficou claro que Perry Rhodan seria s eria o novo Administrador-Geral. Mas o resultado final só era determinado às vinte e duas horas. Bount Terhera tinha destruído com as próprias mãos seu futuro político com o atentado ao Administrado Administrador-Geral. r-Geral. Com quase oitenta por cento c ento de todos os votos, Perry Rhodan foi reeleito.
FIM
Perry Rhodan fez o que a maioria achava impossível! Ele voltou a tempo e ganhou as eleições! Mas como as coisas connuam para Perry Rhodan e a Humanidade solar? Informações a respeito estarão no volume de jubileu n° 600, que transcorre no ano 3456 do calendário terrano. Perry Rhodan e seus amigos cruzam A FRONTEIRA INVISÍVEL... A FRONTEIRA INVISÍVEL — esse também é o tulo do próximo volume de Perry Rhodan , que foi igualmente igualmente escrito escrito por Kurt Mahr. Mahr.
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Imagem: Johnny Bruck / Copyright © 1969 Pabel Moewig Verlag KG.
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Glossário Dino-386: Espaçonave terrana do po tênder de frotas pesado da classe Dinossauro. Dino-386: Espaçonave Alguns membros da tripulação conhecidos são: Bronson, Cono Matunari (coronel e comandante do tênder, considerado extremamente capaz), Floyd Cilamaro e Krym Matoscho (comandante (comandante do cruzador CDIN-3). No ano 3444, a Dino-386 parcipou do abastecimento dos asporcos como parte de um comando experimental consisndo de 165 unidades, já que o planeta natal deles, Asporc, foi devastado pela decolagem de um meteorito converdo em espaçonave e pelos subsequentes desastres naturais. Em 23 de julho do ano 3444, o tênder de frotas foi posto em marcha por Roi Danton, juntamentee com o ultracouraçad juntament ultracouraçado o Mostonow Mostonow,, na direção do sistema sistema estelar Param Paramag ag Alfa. Apesar de uma violenta tempestade gravitacional, o coronel Matunari e o co mandante da Mostonow, o coronel Nosla Spitzer, conseguiram levar as duas grandes espaçonaves em voo sincronizado para o sistema natal dos paramags. A missão secreta das duas naves envolveu a recuperação de um asteroide contendo metal TEP, que foi chamado de “Favo-1000”, o qual mais tarde serviria como refúgio para os Angos Mutantes. Posteriormente, a Marco Polo e a Mostonow escoltaram o tênder, que estava carregando o asteroide em sua plataforma, até o objevo secreto no sistema Wild Man, no Aglomerado Tolot. Depois que o tênder chegou ali, Rhodan ordenou que o cruzador CDIN-3 fosse descarregado e casse vigiando. Porém, no metal TEP de Favo-1000, foram encontrados encontrados inúmeros paramags, que estavam escondidos nos veios TEP dentro do planetoide. A falha em desalojar todos os paramags do asteroide levou à destruição da plataforma da Dino-386 com um ataque-surpresa deles, quando quan do usaram a sua arma deniva para criar um campo de formação de anmatéria para-abstrato para-abstrato construvo posivo. Apenas o cruzador CDIN-3 sobreviveu ao ataque, pois já havia sido descarregado. Do resto da tripulação, apenas Perry Rhodan, Alaska Saedelaere, o coronel Matunari e dezessete outros homens conseguiram chegar à seção esférica antes que essa também fosse destruída. A luta terminou com a morte dos atacan atacantes. tes. Depois disso, os vinte astronautas sobreviventes do tênder foram atacados pelo halutense Tondor Kerlak, que estava em um estado mórbido de lavagem forçada. No curso da luta com Kerlak, três sobreviventes foram mortos, e o halutense se libertou temporariamente de sua compulsão. No entanto, ele voltou para o seu estado mór bido e quis se jogar no sol junto com Rhodan, que foi salvo pela intervenção de Icho Tolot. Um pouco mais tarde, Rhodan, Saedelaere Saed elaere e os demais astronautas encalha encalhados dos puderam ser resgatados pela CDIN-3 e levados para Favo-1000. Ponto Para: Sistema Para: Sistema estelar da Via Láctea, formado por um sol duplo que serviu como ponto de encontro no ano 3444. O sol duplo está situado a 5.000 anos-luz do sistema Paramag Alfa e a 1.750 anos-luz de Wild Man em linha reta entre ambos os sistemas. Não se sabe se os sóis são orbitados por planetas. Em julho do ano 3444, depois que o asteroide Favo-1000 contendo metal TEP foi recuperado do sistema Paramag Alfa em uma missão ousada pelo tênder de frotas pesado Dino-386, uma nova localiza ção para ele foi encontrada em um local secreto. O tênder e suas naves de escolta,
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Marco Polo e Mostonow, voaram para um sol duplo, que recebeu o nome de “Ponto Para”, a m de fazer uma parada intermediária. Para surpresa de todos, a estranha olha encontrou ali a nave negra do halutense Tondor Kerlak, o qual estava na fase de lavagem forçada. Para Para manter o sistema-alvo sistema-alvo em segredo, o sol duplo serviu como local de espera da Marco Polo e da Mostonow, enquanto Perry Rhodan prosseguiu o voou dali com a Dino-386 para o sol Wild Man, no Aglomerado Tolot. No entanto, o halutense seguiu o tênder até esse desno. Transmissor de contêineres: T contêineres: Tecnologia ecnologia de transporte. Transmissor Transmissor de carga de grande porte para conexões de longa distância que forma a chamada estrada de contêineres, uma rota de transmissores de matéria que liga o Sistema Solar e o planeta Olimpo. Através dessa construção sem igual, a Terra e os outros planetas habitados habi tados do Sistema Solar são abastecidos com bens e matérias-primas vindos de diversos planetas da Via Láctea. Por outro lado, o excedente excedente de bens do Sistema Solar é encaminhado para o mercado da Galáxia através de Olimpo. Um tênder de frotas da classe Dinossauro é usado como interseção entre o Sistema Solar e o planeta Olimpo. Um teletransmissor teletransmissor externo ergue-se no espaço fora da plataforma. Colunas luminosas vermelhas saem dos blocos de projeção da plataforma do tênder e unem-se a seiscentos metros de altura, formando o arco-portal do teletransmissor. Esse transmissor serve como um ponto de transferência para os teletransmissores do planeta Olimpo. Um sistema de raio trator automáco (também chamado de “estrada de energia”) assume o transporte dos contêineres em ambas as direções. Durante a crise do Enxame e a imbecilização de âmbito galácco, o fornecimento da população da Terra pela rota de contêineres connuou a operar. Wild Man: Sistema Man: Sistema estelar da Via Láctea, situado no Aglomerado Estelar TTolot, olot, formado por uma estrela vermelha com um diâmetro oito vezes maior que o do sol terrano. A estrela foi bazada assim pelo halutense IIcho cho Tolot, Tolot, por causa caus a de sua alta temperatura supercial superci al e protuberâncias violentas. Não possui plan planetas. etas. A distância para o Sistema Solar é de aproximadamente 42.000 anos-luz, cerca de 6.700 anos-luz de Paramag Alfa e 1.750 anos-luz de Ponto Para. A estrela mais próxima é uma supergigante azul, a ape nas 3,8 semanas-luz de distância. As órbitas gravitacionais são parcularmente parcularme nte densas nesse setor, setor, desencadeando eventos energécos como só po podiam diam ser imagi imaginados nados nos aglomerados estelares. estelares. Algumas estrelas nessa região só podem ser encontrad encontradas as por acaso. Isso também é verdade em relação a Wild Man, que os terranos nunca teriam alcançado sem as coordenadas exatas fornecidas por Tolot. Em tempos anteriores, o Aglomerado Tolot serviu como base militar para os halutenses, e Rhodan entendeu por que eles nham usado o Aglomerado como base. Em julho do ano 3444, o tênder de frotas Dino-386 levou Favo-1000 até ali, pois o planetoide deveria servir como o novo lar para os Angos Mutant Mutantes es e um parabanco.
Elaboração: Jocélio Tadeu Hoelder Maciel e Rodrigo de Lélis
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Autor Kurt Mahr
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Kurt Mahr era considerado “o sico” do grupo de autores de Perry Rhodan. Nascido em 1934, em Frankfurt, ele entrou para a universidade disposto a seguir a carreira de engenheiro, porém logo mudou de ideia e passou para o curso de Física em 1956. Após formar-se, formar-se, Kurt Mahr mudou-se para os EUA. Sua carreira literária literária começou no nal da década de 1950, com histórias de amor e faroeste — contudo, sem grande sucesso. Isso mudou quando ele passou a escrever cção cienca: em 1960, seu livro “Zeit wie Sand” (“Tempo Feito Areia”) foi publicado na série Terra, e, em 1961, ele estreou na série Perry Rhodan com o episódio “Alarme Galácco”, o quinto da série. Seus conhecimentos de sica impregnavam a série, e seus volumes caracterizavam-se por extrapolações técnico-ciencas exatas e detalhadas. Em 1972, Mahr retornou à Alemanha e começou a escrever para a série Atlan série Atlan.. A parr de então, ele passou a escrever exclusivamente para as séries Perry Rhodan e Rhodan e Atlan Atlan,, bem como para os “romances planetários” de Perry Rhodan. Em 1977, ele retornou para os EUA. A parr de 1985, Mahr começou a escrever escrever,, juntamente com Ernst Vlcek, Vlcek , as sinopses básicas bási cas para a série Perry Rhodan. Durante uma década e meia, ele escreveu o suplemento “Perry Rhodan Computer”. Computer”. Kurt Mahr morreu em 1993, na Flórida, em consequência de um acidente. O desenhista Johnny Bruck prestou-lhe prestou-lhe uma homenagem, retratando-o retratando-o na capa do episódio 1700 da série.
Elaboração: César Augusto Figueiredo Maciel e Rodrigo de Lélis
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Próximo Volume
10º Ciclo: “Xadrez Cósmico” Volume 1 Episódio 600
A Fronteira Invisível de Kurt Mahr Tradução de Marcel Vilela de Lima e Marcos Roberto Inácio Silva
Um experimento dá errado – e surge um oponente incrível
Perry Rhodan conseguiu algo que ninguém nha julgado possível! O Admi nistrador-Geral retornou para a Terra em cima da hora e, em 1º de agosto de 3444, foi reconduzido ao seu cargo pelo voto de uma maioria impressionante do eleitorado do Império Solar. Desde esse dia memorável, que marcou o m dos eventos turbulent turbulentos os relacionados aos Angos Mutantes, aos asporcos e aos paramags, já se passaram pouco mais de doze anos. Agora, a Terra está no nal de agosto de 3456. Duas outras eleições já ocorreram, e Perry Rhodan ainda é o Administrador-Geral. Sua velha e conhecida equipe — formada pelos imortais portadores de avador celular — permanece el a seu lado. A catástr catástrofe ofe da imbeciliz imbecilização ação,, que eclodiu eclodiu há dez dezessei esseiss anos devido devido ao surgiment surgimento o do Enxame Estelar na Galáxia, foi completamente superada pela Humanidade e pelos demais povos estelares. O Império Solar não enfrenta problemas polícos polícos nem militares. Comércio, indústria, ciência e tecnologia orescem, levando o progresso a muitosdelugares. Porém, no decurso uma experiência envolvendo novas técnicas de voo espacial,
Perry Rhodan cruza A FRONTEIRA INVISÍVEL...
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Próximo Ciclo
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Ciclos Anteriores Os volumes da série Perry Rhodan narram uma história connua que se inicia no ano de 1971 e avança progressivamente pelos séculos e milênios adiante, apresentando a história futura da Humanidade como uma epopeia grandiosa e intrigante. Para facilitar facilitar o acompanhamento da narrava por novos leitores, a série divi divide-se de-se em ciclos de cerca de cinquenta ou cem episódios. Cada ciclo forma um arco de histórias fechado em si: a parr de um novo ciclo, novas situações, ambientes e personagens são apresentados, até o seu desfecho dezenas de episódios adiante. 1º Ciclo: “A Terceira Potência” – Episódios: 1 a 49 Período das histórias: 1971 a 1984 A primeira viagem tripulada à Lua, comandada por Perry Rhodan, encontra uma nave avariada dos arcônidas. Com a ajuda de sua tecnologia superior, supe rior, Rhodan unica a Humanidade, defende a Terra de invasões alienígenas e começa o avanço para a Via Láctea. Com isso, ele toma conhecimento da existência de outros povos, como os tópsidas, os saltadores e os aras. O superser Aquilo superser Aquilo concede concede aos mais importantes terranos a imortalidade relava.
2º Ciclo: “Atlan e Árcon” – Episódios: 50 a 99 Período das histórias: 2040 a 2045 Perry Rhodan encontra-se com Atlan, o Solitário do Tempo. Juntamente com o arcônida imortal, ele combate os druufs, seres vindos de outro universo, e protege o pequeno reino sideral terrano dos ataques dos mercadores galáccos galáccos e do robô regente dos arcônidas.
3º Ciclo: “Os Pos-bis” - Episódios: 100 a 149 Período das histórias: 2102 a 2114 Perry Rhodan encontra-se com os antepassados dos arcônidas, os aconenses. Os ans inundam os mundos da Via Láctea com o liquivo, uma droga mortal. Surgem os poderosos robôs positrônico-biológicos das profundezas do espaço intergalácco, que envolvem os povos da Galáxia em sua guerra contra os invisíveis laurins.
4º Ciclo: “O Segundo Império” – Episódios: 150 a 199 Período das histórias: 2326 a 2329 O superser Aquilo superser Aquilo espalha espalha 25 avadores celulares pela Via Láctea, levando as inteligências da Galáxia a uma corrida pela imortalidade. Os terranos entram em conito com os blues, seres que criaram um poderoso império no setor oriental da Via Láctea. O líder do mundo colonial Plofos rebela-se contra o Império Solar. Solar.
5º Ciclo: “Os Senhores da Galáxia” – Episódios: 200 a 299 Período das histórias: 2400 a 2406 Perry Rhodan e seus companheiros descobrem a estrada de transmissores solares para Andrômeda e encontram-se nessa galáxia com os maahks, seres que respiram hidrogênio, e com os tefrodenses, seres humanoides semelhantes aos terranos. Os terranos enfrentam os senhores da galáxia, os rânicos soberanos de Andrômeda. Rhodan viaja ao passado e toma conhecimento da história dos lemurenses, a Primeira Humanidade.
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6º Ciclo: “M-87” – Episódios: 300 a 399 Período da história: 2435 a 2437 Na Via Láctea, surge de repente rep ente Old Man, uma gigantesca plataforma robozada. Os policiais do tempo e suas espaçonaves vivas atacam o Império Solar para punir os terranos por seus supostos crimes contra o tempo. Perry Rhodan é enviado para a galáxia M-87 com sua nave capitânia Crest IV e lá desvenda a história dos halutenses. Os terranos avançam para as Nuvens de Magalhães e conseguem derrotar os líderes da Polícia do Tempo. Tempo.
7º ciclo: “Os Cappins” – Episódios: 400 a 499 Período das histórias: 3430 a 3438 A Terra é ameaçada por poderosos impérios formados por seus angos mundos coloniais e vê-se obrigada a se proteger atrás de um campo temporal. Perry Rhodan viaja 200 mil anos no passado com o deformador do tempo-zero e descobre na Terra primiva as avidades dos takerers, uma parte do povo dos cappins. Para evitar uma iminente invasão, Perry Rhodan viaja v iaja com a nave Marco Polo à galáxia natal dos cappins e ajuda Ovaron, o Ganjo dos ganjásicos.
8º ciclo: “O Enxame” – Episódios: 500 a 569 Período das histórias: 3438 a 3443 O Enxame, um conglomerado gigantesco de sóis e planetas, atravessa a Via Láctea e reduz a inteligência de seus habitantes. Juntamente Juntamente com alguns imunes à onda de imbecilização, imbecilização, Perry Rhodan luta contra os ídolos, que assumiram o poder no Enxame há milhares de anos, e devolve o controle da minigaláxia peregrina aos seus senhores originais.
Os episódios da série Perry Rhodan a parr do nº 650 são publicados pu blicados no Brasil pela SSPG Editora desde o ano de 2001, e uma edição digital a parr do nº 537 foi iniciada em paralelo em 2015. No início de 2019, foi lançada também uma edição digital a parr do nº 1800. Para maiores informações, visite o site ocial da série no Brasil em www.perry-rhodan.com.br. www.perry-rhodan.com.br.
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Ciclo Atual 9º Ciclo: “Os Angos Mutantes” – Episódios: 570 a 599
Período das histórias: 3444 As “Vozes da Agonia” escravizam o povo dos asporcos e colocam em risco a Humanidade. Para tentar resolver a crise causada pela misteriosa inuência parapsíquica, Perry Rhodan e o Exército de Mutantes encontram-se com os paramags e defendem o Sistema Solar dos seus ataques de anmatéria. O metal TEP é descoberto. Rhodan enfrenta uma forte oposição entre os humanos, e seu posto na liderança do Império Solar é colocado em xeque.
Vol. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
Epis. 570 571 572 573 574 575 576 577 578 579 580 581 582 583 584 585 586 587 588
Título As Voz Vozes es da Agonia A Espaçonave dos Possuídos A Hora do Simbionte A Dama e o Bárbaro O Metal Celesal A Cidade no Mar de Lava Um Mutante Desaparece Um Mutante é Caçado No Labirinto dos Mortos Os Psicovampiros Os Cavaleiros do Tempo Os Mutantes-F Mutantes-Fantasmas antasmas Os Caçadores de Mutantes O Ara e os Desesperados O Plano dos Mutantes O Jogo Duplo do Arcônida O Gigante do Espaço A Frota dos Salvadores
20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
589 590 591 592 593 594 595 596 597 598 599
Estação do Anmundo Desno de Voo Desconhecido A Inteligência Paradox Paradoxal al Um Mundo em Ruínas A Guerra Metapsíquica A Luta dos Paramags A Ameaça de Anmatéria Planetoide na Hipertempestade O Úlmo Refúgio O Parabanco O Dia da Decisão
Os Especialistas em Sobrevivênc Sobrevivência ia
Toda quinzena, a SSPG Editora lança novos volumes da série Perry Rhodan. Cada volume traz uma história completa que pode ser lida separadamente a parr de qualquer número. Para mais informações, visite o site ocial da série no Brasil em www.perry-rhodan.com.br.
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Créditos Editoriais Copyright © 2019: Perry Rhodan 599, by Kurt Mahr, “T “Tag ag der Entscheidung Entscheidung””, Pabel-Moewig Verlag KG, Rasta, Germany www.perry-rhodan.net
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Perry Rhodan – O Herdeiro do Universo – é uma publicação quinzenal da SSPG Editora – Star
Sistemas e Projetos Grácos Ltda. Redação: Caixa Postal 2466 – CEP 30130-976 30130 -976 – Belo Horizonte – MG. Public Publicado ado sob licença licença contr contratua atuall de Pabe Pabel-Moe l-Moewig wig Verlag KG, Rast Rasta, a, Alema Alemanha nha (VPM KG KG). ). Coordenação geral: Rodrigo de Lélis. Divulgação: César Augusto Figueiredo Maciel. Tradução: José Antonio Cosenza e Salomão Delgado S. Júnior. Revisão da tradução: Marcos Roberto Inácio Silva, Paulo Eustáquio Marra Pinto, Rodrigo de Lélis. Argos Ar gos e colaborações: Jocéli Jocélio o TTadeu adeu Hoelder Maciel. Editoração: Rodrigo Rodrigo de Lélis. Ilustrações das capas: Johnny Bruck, copyright © VPM KG. A distribuição é feita ex exclusivamente clusivamente pela SSPG Editora através do site ocial da edição na Internet (www.perry-rhodan.com.br). Números atrasados em formato impresso ou digital podem ser adquiridos diretamente com a editora de acordo com a disponibilidade dos mesmos. Primeira edição digital, versão 1.0. Julho de 2019.
Contatos Você pode ulizar os seguintes canais para contatar a SSPG Editora a respeito de assuntos ligados à edição de Perry Rhodan. GERAL: Para entrar entrar em contato sobre qualquer um dos assuntos relacionados nesta seção. Telefone: 31-3047-7540 – de segunda a sexta-feira, de 14:00 às 20:00h. Carta: SSPG Editora – Caixa Postal 2466 – CEP 30130-976 30 130-976 – Belo Horizonte – MG – Brasil. Favor indicar o assunto no verso do envelope conforme discriminado abaixo. REDAÇÃO: Para enviar comentários, sugestões, crícas e avaliações sobre o conteúdo editorial da edição e sobre as tramas das histórias publicadas. Por movo de limitações de espaço ou clareza, cartas e mensagens de e-mail poderão ser publicadas na n a edição de forma resumida. Para serem publicadas, as cartas ou mensagens devem trazer nome, cidade e estado do remetente. Para enviar ilustrações ilustrações de autoria do leitor para a seção Galeria: os desenhos devem apresentar temas da série Perry Rhodan e estar preferencialmente preferencialmente em formato retrato. Ilustrações digitais devem ter resolução entre 150 e 300 dpi. Ilustrações em papel devem ter tamanho no mínimo A5 e no máximo A4. Materiais originais remedos à editora não serão devolvidos. E-mail:
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Índice Apresentação Manifesto da Editora Introdução Personagens Persona gens Principais 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Glossário Autor Próximo Volume Próximo Ciclo Ciclos Anteriores Ciclo Atual Créditos Editoriais Contatos Índice
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A maior série de fcção cienfca do mundo! Uma série inigualável, que apresenta a evolução da Humani-
dade em fantáscas histórias futuristas. As aventuras de Perry Rhodan e seus companheiros trazem grandes desaos, situações surpreendentes, mistérios ins gantes, misturando dramas humanos e soscadas tecno logias. A série divide-se em ciclos de episódios, que formam um arco de histórias fechado em si. Eles podem ser comparados às temporadas dos seriados televisivos, televisivo s, por exemplo. A parr de um novo ciclo, novas situações, ambientes e personagens são apresentados, até o seu desfecho dezenas de episódios depois. Cada volume da série Perry Rhodan traz uma história completa que pode ser lida a parr de qualquer número.
9º Ciclo: “Os Angos Mutantes” – Episódios: 570 a 599 As “Vozes da Agonia” escravizam o povo dos asporcos e colocam em risco a Humanidade. Para tentar resolver resolver a crise causada pela misteriosa inuência parapsíquica, Perry Rhodan e o Exército de Mutantes encontram-se com os paramags e defendem o Sistema Solar dos seus ataques de anmatéria. O metal TEP é descoberto. Rhodan enfrenta uma forte oposição entre os humanos, e seu posto na liderança do Império Solar S olar é colocado em xeque.
Neste volume:
Episódio 599: “O Dia da Decisão”
No sistema secreto Wild Man, a quarenta mil anos-luz do Sistema Solar, Perry Rhodan inicia uma corrida contra o tempo! O asteroide Favo-1000, numa órbita fora de controle, ameaça cair no sol vermelho e, com isso, levar à ruína os oito Mutantes. E, além em menos de quatro dias,Angos ocorrerão as eleições paradisso, Administrador-Geral, ea ausência de Rhodan na Terra representará sua derrota para o inescrupuloso marechal Terhera...