PPT UFCD 3538 Saude Pessoa Idosa Cuidados Basicos
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UFCD 3538: SAÚDE DA PESSOA IDOSA CUIDADOS BÁSICOS
Formador: João Calado 1
Objetivos: •
Reconhecer alguns aspetos do envelhecimento da população;
•
Descrever as características do Agente de eriatria;
! Descrever os processos de comunicação e o"servação; ! #restar cuidados $ue proporcionem con%orto & pessoa idosa; 2
! Idoso: 'egundo a (rgani)ação das *aç+es ,nidas -(*,. e a (rgani)ação /undial de 'a0de -(/'. doso 3 todo o indivíduo $ue tem mais de 45 anos de idade6 *o entanto surgiu uma nova de%inição: •
#r37dosos -entre 55 e 48 anos.;
•
dosos 9ovens -entre os 45 e anos.;
•
dosos de idade avançada -com mais de
! Geriatria: 3 o ramo da medicina $ue compreende o estudo prevenção e tratamento das doenças e da incapacidade em idades avançadas; cuidados a prestar ao doso saud?vel ou doente ou se9a 3 o ramo da medicina $ue trata dos aspetos m3dicos psicol@gicos e sociais da sa0de e doença do doso no m"ito da prevenção no diagn@stico e no tratamento nas mesmas assim como na sua recuperação e reinserção na sociedade6 8
! Gerontoo!ia: de
ciBncia $ue estuda o processo
envelhecimento so" todo os aspetos saud?veis eou patol@gicos ciBncia pura "?sica ou acad3mica estudo do envelhecimento em si6 ! Senes"#n"ia: envelhecimento normal6 ! Seniidade: envelhecimento patol@gico -3 o declínio %ísico mais acelerado e acompanhado de desorgani)ação mental com alteração no %uncionamento cognitivo e perda de mem@ria.
5
Enve$e"i%ento ( enve$e"i%ento
& '%
(en)%eno
"iol@gico $ue atinge o psicol@gico e social plenitude de sua eEistBncia serh umano modi%ica na a sua relação com o tempo o seu relacionamento com o mundo e com sua pr@pria eEistBncia6 -GeiEeira #6 2==4.
4
Enve$e"i%ento •
(s pro"lemas
associados ao tBm $ue envelhecimento ser
corrigidos m3dica cir0rgica ounecessariamente "iol@gico %armacologicamente não %a)erem parte do processo de adaptação6 visto Hm"ora os e%eitos se9am do envelhecimento m0ltiplos e compleEos podem por ve)es serem modi%icados6
Enve$e"i%ento •
(s idosos devem integrar os seus pro"lemas %ísicos e as suas limitaç+es na nova perceção de si pr@prios e modi%icar o seu estilo de vida6 A prevenção 3 eEtremamente importante: os idosos tBm de conservar uma atitude positiva $uanto ao seu potencial de sa0de e as a9udantes de lar devem a9ud?7los nesse sentido6
Enve$e"i%ento •
( envelhecimento 3 um processo irreversível a $ue todos estamos su9eitos e dever? ser melhor compreendido principalmente numa 3poca em $ue o nosso país arca com um crescente n0mero da população idosa e $ue 9unto a isto possui uma sociedade muito mal preparada praticamente em todas as suas es%eras para lidar com esta realidade6
Enve$e"i%ento •
A população idosa %orma uma %aiEa et?ria mais su9eita a pro"lemas de sa0de com isto pode7se esperar um aumento intenso de en%ermidades cr@nicas todas elas com "aiEa mortalidade e alto grau de incapacitação produ)indo assim onerosos gastos numa ?rea 9? tão carente de recursos6
1=
Enve$e"i%ento •
Diante destes %actos %ica claro a necessidade de uma maior atenção a esta população em %ranca eEpansão6 As e$uipas $ue lidam com os idosos devem )elar para $ue este consiga aumentar os h?"itos saud?veis diminuir e compensar as limitaç+es inerentes da idade6 Deve ainda estimular o autocuidado atuando prevenção
na na não
e
doenças
inevit?veis 6
complicação das
11
Enve$e"i%ento da *o*'a+,o ( n0mero de pessoas idosas em todo o mundo est? a aumentar6 ( envelhecimento demogr?%ico 3 uma realidade $ue carateri)a o s3culo II6 A (*, prevB $ue entre 2=== e 2=5= a percentagem de idosos -45 anos. atin9a 22K do total da população mundial igualando a percentagem de crianças dos = aos 18 anos6 12
Enve$e"i%ento da *o*'a+,o •
#revB7se $ue em 2=5= a população idosa em todo o mundo ronde os 4 "ili+es contra os 4== milh+es
atualmente6 • *a maioria dos países o n0mero de pessoas acima dos
Enve$e"i%ento da *o*'a+,o Hm"ora o %en@meno do envelhecimento demogr?%ico tenha uma escala mundial eEistem di%erenças entre os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento6 *os países desenvolvidos o envelhecimento demogr?%ico est? a crescer rapidamente6 *estes países a população idosa representava em 2==5 cerca de 15 da população total e em 2=5= representar? 1>6 Hsta 3 tam"3m uma realidade $ue caracteri)a a Huropa comunit?ria6 Hm 2==5 a população idosa representava 14K da população total da ,H25 em 2=5= estima7se $ue este valor ronde os 25K6
Enve$e"i%ento da *o*'a+,o
Sit'a+,o e% Port'!a
#ortugal tem seguido a tendBncia europeia em"ora a evolução do envelhecimento demogr?%ico no nosso país tenha sido mais lenta do $ue a sentida noutros países europeus6 *o entanto aproEimamo7nos rapidamente das m3dias europeias6
14
Sit'a+,o e% Port'!a #ortugal est? 15=
a envelhecer6 Hm a população
representava idosa K da população total em 14= esse valor passou para 5 anos tanto homens como mulheres tBm uma perda @ssea relacionada com a idade de =>7=5K ao ano6 Hsta perda pode aumentar cerca de 1= ve)es na mulher ap@s a menopausa6
>1
A perda @ssea signi%icativa aumenta a pro"a"ilidade de %raturas6 A perda @ssea nas mandí"ulas -maEilares. pode causar a perda de dentes6 Redu)7se a distncia entre o $ueiEo e o nari) e os dentes migram para tr?s modi%icando com o tempo a %isionomia do idoso; •
A perda de osso pode causar de%ormidade diminuição da estatura dor e rigide); >2
•
A
da altura tam"3m ocorre devido&
redução
dos
espaços interverte"rais
diminuição $uedos 8= anos e ocorre tam"3m a começa a partir acentuação da curva natural da coluna verte"ral denominada ci%ose -e$uilí"rio para o idoso.6
>>
Atera+>es nos %.s"'os •
( envelhecimento muscular 3 o resultado da atro%ia das %i"ras musculares e do aumento do tecido gordo no interior dos m0sculos;
•
Com o avançar da idade h? uma perda de %i"ras musculares perda essa $ue se inicia precocemente pelos 25 anos de idade6 #or volta dos = e = anos6 >8
•
Godos os m0sculos do organismo em especial os do tronco e das eEtremidades atro%iam com o tempo o $ue leva a uma deterioração do t@nus muscular e a uma perda de potBncia %orça e agilidade;
•
/uitas
das alteraç+es do
m0sculo relacionadas com
es$uel3tico
a idade
redu)idas podem seseras pessoas se mantiverem %isicamente %ortemente ativas6 >5
Atera+>es nas arti"'a+>es •
Com o uso a cartilagem $ue co"re as super%ícies articulares vai7se desgastando;
•
A produção de lí$uido sinovial tam"3m diminui com a idade contri"uindo ainda mais para o desgaste da articulação;
•
(s ligamentos m0sculos e tend+es $ue rodeiam a articulação encurtam7se e tornam7se menos %leEíveis o $ue resulta na diminuição da amplitude do movimento da articulação6
>4
Atera+>es na *ee •
A epiderme torna7se mais %ina e a $uantidade de colag3nio na derme diminui;
•
As in%eç+es tornam7se mais %re$uentes e a reparação da pele 3 mais lenta;
•
A diminuição das %i"ras el?sticas da derme e a perda de gordura da hipoderme srcinam a %lacide) e o aspeto enrugado da pele;
•
A
pele torna7se mais seca por diminuição da atividade das glndulas sudoríparas e se"?ceas6
>
Pee ? "'idados !erais •
ntegra -sem les+es.;
•
Deve estar seca sem humidade em particular nas
pregas cutneas; ! Devidamente hidratada M usar creme hidratante ou @leo; ! Coloração normal M atenção &s )onas com ru"or ou escurecidas M podem ser sinais de 0lceras de ><
pressão;
Atera+>es nos *eos e 'n$as •
Redução geral dos pelos em todo o corpo eEceto: narinas so"rancelhas e orelhas;
•
'eEo %eminino: surgimento de pelos no $ueiEo e l?"io superior;
•
#erda da pigmentação dos pelos: ca"elos "rancos;
•
Nueda de pelos calvície;
•
,nhas tornam7se %r?geis com perda de "rilho surgimento de estrias longitudinais e descolamento;
•
,nhas dos p3s c alteraç+es de espessura e opaci%icação eou ?reas de escurecimento são %re$uentes por anormalidades ortop3dicas $ue se agravam com a idade6 >
Atera+>es na te%*erat'ra •
A regulação da temperatura corporal e a ha"ilidade de o organismo se adaptar a di%erentes am"ientes t3rmicos deteriora com a idade avançada;
•
Di%iculdade em manter a temperatura corporal;
•
A sudorese -produção e eliminação de suor pelas glndulas sudoríparas. 3 tam"3m pre9udicada no idoso6 8=
Atera+>es nos sentidos •
As pessoas idosas apresentam uma ligeira perda da capacidade de detetar e identi%icar cheiros;
•
( sentido do paladar diminui com a idade por$ue o n0mero de recetores sensoriais diminui e a capacidade $ue o c3re"ro tem para interpretar as sensaç+es de gosto declina;
•
Diminuição da capacidade visual e auditiva sendo esta 0ltima o d3%ice sensorial mais comum6 HEiste uma degeneração de todos os componentes oculares desde as p?lpe"ras at3 & c@rnea tendo como conse$uBncia patologias como: cataratas glaucoma e degeneração macular6
81
Atera+>es no siste%a !astroentestina •
De maneira na
geral: redução da motilidade
secreção e capacidade de a"sorção; •
Feli)mente a resistBncia destes @rgãos 3 tão grande $ue as reduç+es nos parmetros %isiol@gicos não costumam resultar em de%iciBncia real da %unção6 82
•
Oíngua: redução das papilas %ili%ormes redução do paladar; Diminuição da salivação;
•
Ierostomia
•
doenças medicamentos dist0r"ios nutricionais; Di%iculdade de deglutição de alimentos;
•
-"oca seca.: por
orais ou sist3micas
! Hsva)iamento eso%?gico e g?strico retardados; ! (s níveis s3ricos de insulina aumentam com a idade mas a sensi"ilidade a esta diminui; ! Alteração na meta"oli)ação de medicamentos; 8>
Cavidade ora •#erda de dentes ! /0sculos da mastigação: perda de massa; ! Redução da massa muscular: pode comprometer mastigação e deglutição; !Redução do paladar: pode redu)ir a ingestão de alimentos e contri"uir para perda de peso e desnutrição6 88
! Dis(a!ia oro(ar1n!ea !
'inais: regurgitação nasal de alimentos engasgos %re$uentes e aspiração;
!
'intomas: di%iculdade em deglutir;
!
Htiologias: • • •
Carcinoma %aríngeo /edicamentos Doenças do '*C -#arPinson demBncias AQC tumores. Doenças end@crinas: Dia"etes hipotireoidismo 85
Atera+>es "ardiovas"'ares
Redução do d3"ito cardíaco em repouso e es%orço;
Aumento da pressão sist@lica;
Recuperação mais lenta da %re$uBncia cardíaca;
/aior risco de hipertensão sist@lica isolada;
84
2i*otens,o ortostti"a mportncia em geriatria •
Causa %re$uente de tonturas e $uedas no idoso;
•
#revalBncia em torno de 4K nos idosos saud?veis e de 11K a >>K em pacientes com m0ltiplas doenças eou medicaç+es;
•
Associação a perda %uncional redução da rea"ilitação e da $ualidade de vida6 8
2i*otens,o Ortostti"a
8<
Atera+>es res*irat)rias •
Fre$uente associação a patologias;
•
Q?rios %atores associados agravam o processo de envelhecimento:ta"agismopoluição am"iental eEposição ocupacional doenças pulmonares;
•
#erda da elasticidade pulmonar;
•
Diminuição da %re$uBncia respirat@ria
•
Aumento do volume residual pulmonar;
•
Diminuição da e%iciBncia da tosse6 8
Atera+>es !&nito@'rinrias • • •
•
•
•
Diminuição da capacidade vesical; Aumento do volume residual; /aior risco de in%eç+es urin?rias -$ue aumentam tam"3m no seEo masculino.; Risco de incontinBncia urin?ria -eEistem v?rias etiologias associadas.; *o homem: aumento de pr@stata eleva riscos de in%eção e incontinBncia; *a mulher: m0sculos perineais relaEados6
5=
Atera+>es i%'nitrias • Declínio do sistema imune com envelhecimento; • Aumento do risco de doenças in%eciosas6
51
Atera+>es ne'ro)!i"as •
Diminuição da velocidade da condução nervosa;
•
Aumento da con%usão e perda das re%erBncias
!
am"ientais; Diminuição da circulação cere"ral;
!
Atro%ia do c3re"ro -diminuição de volume.;
!
/ortalidade neuronal; Diminuição da %orça muscular -sim3trica.;
•
AtaEia: passos
•
lenti%icação da marcha com
arrastados %leEão do corpo olhar para o chão6
curtos e
52
Atera+>es *si"o)!i"as "o!nitivas o' e%o"ionais no enve$e"i%ento
5>
Atera+>es *si"osso"iais (s sintomas geralmente são descritos como %a)em parte do processo de envelhecimento6 As pr@prias pessoas idosas podem não ter vontade de procurar a9uda ou revelar os seus sentimentos a outros devido ao medo de serem estigmati)adas ou & %alta de conhecimento acerca da a9uda disponível6
58
•
Ger um prop@sito ou um sentido na vida pode in%luenciar a autoestima do idoso a sua motivação e toda a sua a"ordagem perante a vida;
•
'e o envelhecimento e a re%orma %orem encarados como um começo de uma eEistBncia sem sentido sem $uais$uer o"9etivos ou %inalidades pode condu)ir rapidamente a um declínio %ísico & ansiedade & depressão e ao sentimento de desespero; 55
In('#n"ias *ara os *robe%as *si"o)!i"os no idoso:
!Perda de •
Doenças cr@nicas;
•
/alnutrição; /edicação; • Fraca visão; • Fraca audição; • Reaç+es lentas; •
"on(ian+a !Isoa%ento so"ia !Senti%entos de *erse!'i+,o !De*ress,o 54
Qariam de indivíduo para indivíduo de acordo com o desenvolvimento e estilo de vida anterior meio cultural $ue est? inserido o nível intelectual do mesmo e a capacidade de estímulos do am"iente6 As alteraç+es psicol@gicas estão intimamente ligadas &s seguintes trans%ormaç+es: • Cere"rais anat@micas e %isiol@gicas do sistema nervoso e dos @rgãos dos sentidos; •
Funç+es cognitivas -inteligBncia mem@ria resolução de pro"lemas criatividade e capacidade de reacção perante o estímulos etc6.;
•
rea A%ectiva6 5
! Intei!#n"ia: não diminui na velhice mas pode haver uma redução da capacidade de resolver pro"lemas novos in%luenciando na capacidade de aprendi)agem e intuição6 ! Ca*a"idade e
de res*osta: %alta de rapide)
espontaneidade nos processos de pensamento6 ! =o"ab'rio in(or%a+,o e e*ress,o verba e n,o
verba: podem apresentar7se a%ectadas segundo o estado mental do doso6 5<
! Criatividade de "a*a"idade i%a!inativa: e porve)es conservadas potenciali)adas srcem a %lorescimento individual6 ! /e%)ria: h?
%icam dando
conserva a mem@ria passada mas
tendBncia a es$uecimento de momentos recentes6 ! Personaidade: não se altera eEcepto em situaç+es patol@gicas6 5
Atera+>es so"iais o' "o%*orta%entais •
( papel do doso vai alterar7se segundo determinados aspectos no m"ito individual e no conteEto da pr@pria comunidade promovendo alteraç+es do comportamento social e na adaptação e integração do mesmo6 A capacidade de adaptação e aceitação do processo de envelhecimento e a consciBncia das suas pr@prias limitaç+es e capacidades a todo o nível permitir? ao doso esta"elecer planos de vida satis%at@rios inserido na sua comunidade6
4=
(
doso
poder?
o"ter
satis%ação
insatis%ação adaptação inadaptação atrav3s do seu papel no seio: ! Fa%iiar -casamento div@rcio viuve) nascimento ou mortes emigração etc6.; ! 7raba$o re%orma
-vida
activa
emprego
desemprego etc6.; ! So"iedade
-%amília emprego amigos
viagens passeios solidão isolamento etc6.
41
*o entanto o doso dever? ser capa) de apresentar um papel singular e individual: ! Indiv1d'o .ni"o: com opini+es %ormadas acerca da vida e da morte capa) de decidir por si6 ! Indiv1d'o inte!rante: na %amília e na comunidade com o seu papel no seio de cada um6 ( doso apesar de 9? se encontrar numa %ase posterior mani%esta mais pro"a"ilidade de possuir e transmitir conhecimentos e de promover a9uda comunit?ria6 ! Pessoa re"e*tora e doadora de a(e"to: capa) de superar as perdas e olhar para o %utura com esperança6
42
626 H%etuar a distri"uição das re%eiç+es acondicionando7as e transportando7as respeitando as regras e os procedimentos de higiene alimentar;
•
>6>6 Acompanhar e auEiliar a toma das re%eiç+es sempre $ue a situação de dependBncia do doso o eEi9a6
•
86
#restar cuidados de higiene e arrumação do
meio envolvente e da roupa dos dosos: •
8616 H%etuar a limpe)a desin%eção e arrumação do $uarto casa de "anho co)inha e outros espaços utili)ando os utensílios as m?$uinas e os produtos de limpe)a ade$uados;
•
8626 Cuidar da roupa dos dosos cola"orando na sua limpe)a e tratamento e e%ectuando a sua arrumação6
<
•
56 Cola"orar na prevenção da monotonia do isolamento e da solidão dos dosos no domicílio e em conteEto institucional de acordo com as orientaç+es da e$uipa t3cnica: •
5616 Hstimular a manutenção do relacionamento com os outros encora9ando7o a participar em atividades da vida di?ria e de la)er ade$uadas & situação do doso;
•
•
e desenvolver atividades de 5626 #reparar animação e ade$uadas & entretenimento nomeadamente situação proporcionando7lhe do doso momentos de leitura 9ogos e convívio; 56>6 Acompanhar o doso nas suas deslocaç+es em situaç+es de vida di?ria de la)er e de sa0de6
1==
•
46 Articular com a e$uipa t3cnica transmitindo a in%ormação pertinente so"re os serviços prestados re%erenciando nomeadamente situaç+es an@malas respeitantes aos dosos6
1=1
-'est,o •
Nuais as atividades especi%icas do agente de geriatriaL ! Pre*arar o serviço relativo aos prestar cuidados selecionando aorgani)ando e preparando os materiais os produtos e os e$uipamentos a utili)ar; ! Prestar apoio a dosos no domicílio ou em conteEto institucional relativamente a "'idados bsi"os de $i!iene de "on(orto e de sa.de de acordo com o seu grau de dependBncia e as orientaç+es da e$uipa t3cnica; ! Prestar apoio na ai%enta+,o dos dosos de acordo com as orientaç+es da e$uipa t3cnica;
1=2
! Prestar "'idados de $i!iene e arr'%a+,o do meio envolvente e da roupa dos dosos; ! Coaborar na *reven+,o da %onotonia do isoa%ento e da dos dosos no domicílio e em t3cnica; conteEto institucional de soid,o acordo com as orientaç+es da e$uipa ! Arti"'ar com a e$uipa t3cnica transmitindo a in%ormação pertinente so"re os serviços prestados re%erenciando nomeadamente situaç+es an@malas respeitantes aos dosos6
Co%*et#n"ias @ saberes •
( -A. agente em geriatria de ter noç+es de: •
16 Funcionamento e características das instituiç+es e serviços de apoio ao doso6
! 26 #rocesso de envelhecimento e caracteri)ação psicossocial da velhice6 ! >6 #sicopatologia do doso6 ! 86 *utrição e diet3tica6 ! 56 #rimeiros socorros6 1=8
•
46 Conhecimentos de: •
Oíngua portuguesa
•
Comunicação e relaç+es interpessoais
•
Sigiene pessoal e con%orto do doso
• •
Cuidados "?sicos de prevenção e sa0de do doso #osicionamento e mo"ilidade
•
'egurança e prevenção de acidentes
•
Sigiene e segurança alimentar6 Sigiene am"iental
•
#rincípios e t3cnicas de animação de dosos
•
*ormas de segurança higiene e sa0de da atividade pro%issional
•
Ttica e deontologia da atividade pro%issional6
1=5
Saberes @ Fa4er •
16
Caracteri)ar e reconhecer os
aspetos processo de envelhecimento e da •
psicossociais do
velhice6 26 HEprimir7se de %orma a %acilitar a comunicação com os dosos e a e$uipa t3cnica6
•
>6 ,tili)ar os procedimentos de organi)ação e preparação dos materiais produtos e e$uipamentos $ue utili)a6
•
86 Aplicar as t3cnicas e os procedimentos relativos aos cuidados de higiene pessoal e de con%orto dos dosos6
1=4
•
56 Ade$uar os cuidados de higiene e con%orto &s necessidades e características do doso6
•
46 Aplicar as t3cnicas e os procedimentos relativos aos cuidados "?sicos de sa0de do doso6 •
6 ,tili)ar os procedimentos e as t3cnicas de primeiros socorros em situação de acidente6
•
6 ,tili)ar as t3cnicas respeitantes aos cuidados de limpe)a e tratamento de roupa6
•
186 Aplicar as t3cnicas de animação mais ade$uadas &s necessidades e interesses dos dosos6
•
156 Detetar sinais ou situaç+es an@malas re%erentes &s condiç+es de higiene e con%orto do doso "em como re%erentes a outras situaç+es6
•
146 Aplicar as normas de segurança higiene e sa0de relativas ao eEercício da atividade6
1=
Saberes@Ser •
16
Respeitar os
de 3tica e deontologia
princípios inerentes & • 26 /otivar os outros para a adoção de cuidados pro%issão6 de higiene e con%orto ade$uados6 ! >6 a
Respeitar a privacidade a intimidade e
individualidade dos outros6
11=
•
86 Revelar e$uilí"rio emocional e a%etivo na relação com os outros6
•
56 Adaptar7se a di%erentes situaç+es e conteEtos %amiliares6
•
46 #romover o "om relacionamento interpessoal6
! 6 Gomar a iniciativa no sentido de encontrar soluç+es ade$uadas na resolução de situaç+es imprevistas6 111
Objetivos da !eriatria •
/anutenção da sa0de em idades avançadas
! /anutenção da %uncionalidade ! #revenção de doenças ! Detecção e tratamento precoce ! /?Eimo grau de independBncia ! Cuidado e apoio durante doenças terminais ! Gratamentos seguros 112
ea+>es 2'%anas •
( -A. agente de geriatria deve selecionar as intervenç+es gerais $ue satis%açam todas as pessoas idosas assim como as intervenç+es especí%icas para $ue estas tenham uma "oa $ualidade de vida6 Godo o ser humano tem uma dimensão "iopsicossocial com todas as suas necessidades $ue trans%ormam cada um numa pessoa 0nica6
11>
•
*as relaç+es humanas ou relacionamento interpessoal no $uotidiano de tra"alho nasinstituiç+es são admitidos
di%erentes
tipos de utentes e são necess?rias estrat3gicas especí%icas para o"ter e garantir uma comunicação e%ica) e e%iciente6 #ara al3m do respeito pelas da instituição eEistem
regras ou
não de%inidas
%@rmulas relacionamento entre receitas
para
o no
pessoas algumas linhas
entanto
surgem
orientadoras6
118
es*eito $'%ano •
T importante termos sempre em mente $ue o outro eEactamente como n@s tem muitas $ualidades e de%eitos e $ue cada um de n@s possui sentimentos e $ue nos guiamos por escala de valores di%erentes6 Grate o outro como ele gostaria de ser tratado6
115
2 3 ti*os de res*eito ! es*eito *or n)s *r)*rios -eEprimindo a$uilo $ue pensamos sentimos e necessitamos; de%endendo sempre os nossos direitos.6 ! es*eito *eos o'tros -devemos respeitar
conta e os
ter em
pensamentos
necessidadessentimentos dos outros.6e ! es*eito
*eas re!ras $ue nos longo do dia e na nossa pro%issão6
são impostas ao
114
Priva"idade si!io *ro(issiona •
Respeitar o espaço e a intimidade de cada pessoa guardando segredo da in%ormação con%idencial6
11
Interesse e dis*onibiidade *eas *essoas
•
#or mais di%erentes $ue possam ser todos $ueremos $ue se interessem por n@s e pelos nossos pro"lemas6 #ara os outros a nossa vida pode com3dia parecer
uma mas para n@s
sentimos 3
$ue
a
uma
trag3dia6 11<
Pont'aidade assid'idade
•
Chegar a horas e não %altar6
11
Es"'ta ativa •
As pessoas precisam de tempo para %alar so"re si mesmas seus interesses e pro"lemas6 #ortanto precisamos ouvir com atenção interesse e respeito escutando com todos os nossos sentidos6
12=
Evitar *re"on"eito ideias *re"on"ebidas •
A%astar ideias preconce"idas ou 9ulgamentos precipitados6
121
Evitar or!'$o o' *res'n+,o •
#or mais $ue possamos conhecer so"re um assunto mesmo $ue vivamos mil anos ainda assim muitos haver? com relação a ele $ue aspectos sempre algo mais desconhecemos aprender uma maneira
haver?
a de ver portanto
di%erente nunca se considere o 0nico capa)6 122
A i%*ortHn"ia da J i%*ress,o •
#ortanto não se9a agressivo o%ensivo ou tome atitude intimidadora6 'e o primeiro contacto %or alegre cordial cortBs esta ser? a impressão $ue deiEaremos para o outro6
•
#or3m se num outro contacto %ormos rudes mal7 educados sem d0vida toda a$uela primeira impressão ser? apagada e su"stituída por essa nova6 Devemos o"servar e adaptar a nossa atitude ao utente6
12>
Per!'ntar •
#ara desco"rir pro"lemas dese9os e necessidades das pessoas6 /as %aça perguntas a"ertas e não perguntas $ue levem a um VsimV ou VnãoV ou $ue se9am invasivas na vida do outro6
E"'sividade •
Cada um 3 como cada $ual cada situação 3 distinta de outra em tempos di%erentes e locais di%erentes por isso os utentes possuem necessidades distintas e n@s deveremos ter a atitude a este adaptada6 128
Inovar
•
Fa)er di%erente e %a)er melhor $ue"rar a rotina
mudar h?"itos no sentido de melhorar os cuidados6 /anter "onta"to vis'a •
(s
olhos são a 9anela da alma
dele
atrav3s comunicamos muito de %orma não ver"al6 125
7oerHn"ia"o%*reens,o •
Ger
paciBncia e compreender as situaç+es
dos di%erentes pontos de vista para cuidar melhor6
5
2IGIE
•
A comunicação 3 um processo $ue envolve a troca de in%ormaç+es e o intercm"io de in%ormação
E%issor
Codi%icação
/E
•
#recisa7se tomar cuidado com os sentimentos das pessoas6 Certas palavras eEpressam estere@tipos intimidam e o%endem as pessoas6 T necess?rio prestar atenção nas palavras e gestos $ue podem ser o%ensivos6
•
As palavras são o meio prim?rio pelo $ual as pessoas se comunicam6 Nuando eliminadas as palavras $ue podem ser consideradas o%ensivas estarão sendo redu)idas as opç+es para a transmissão de mensagens do 9eito mais claro e cuidado possível6 De maneira geral $uanto maior o voca"ul?rio utili)ado pelo emissor e pelo receptor maior a pro"a"ilidade de transmissão precisa das mensagens6 188
Nuestão denti%i$ue os > tipos canais de comunicação
Qer"al(ral *ão ver"al /ediada
185
X #rincípios da o"servação X Jogos e simulações * Reflexão sobre a pessoa Idosa
184
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( ser humano 3 dotado de cinco sentidos -visão audição tacto ol%acto e paladar. $ue lhe permite rece"er a in%ormação so"re o seu meio am"iente6 ( processo de senescBncia e certas doenças cr@nicas alteram o %uncionamento dos @rgãos $ue servem para a comunicação e a%ectam a necessidade de comunicar6
•
Deste modo ca"e & e$uipa multidisciplinar utili)ar como principal instrumento de recolha de dados a o"servação ou se9a ver de %orma atenta e cuidada todos
os
envolventes do doso de %orma a prevenir
aspetos ou
alteraç+es promovendo a sa0de e o "em7estar6
detectar 18
ATITUDE INCORRECTA
16
eronto%o"ia: medo irracional de tud o o $ue relaciona com o envelhecimento e a velhice
ATITUDE CORRECTA
Aceitar Agir
a pessoa como ela 3
de modo sereno e competente
Chamar
o doso pelo nome $ue mais gosta de
ser tratado 26
Agismo: todas as %ormas discriminat@rias com "ase na idade
denti%icar7se *ão
Respeitar
>6
pelo nome e especialidade
empregar linguagem in%antil a individualidade dos dosos
n%antili)ação: cuidar do doso como se este %osse uma criança tratamento por tu simpli%icação demasiada das actividades sociais ou recreativas e pela
Hstar
disponível para escutar as suas pr@prias decis+es A conversa dever? ser sem pressa e sem press+es
organi)ação de programas de actividades $ue não respondem &s necessidades dos dosos ou &s suas capacidades de %uncionamento
Responder
ncentivar
com tempo su%iciente para o"ter respostas &s perguntas de %orma simples "reve e
lentamente /anter *ão
o contacto visual e t"ti com o doso elevar a vo) a menos $ue apresente
diminuição da audição
18<
ATITUDE INCORRECTA
ATITUDE CORRECTA
Hm
dosos inconscientes cuidar como se estivessem
acordados H%ectuar
"om acolhimento a dosos rec3m chegados
Respeitar
a intimidade do doso
Hsta"elecer
um plano de cuidados actividades di?rios
Respeitar
os h?"itospadr+es do doso
Hstimular
o doso a intervir nos seus cuidados
cola"orando não su"stituindo /ostrar optimismo e "om humor
18
o!os e si%'a+>es •
( 9ogo tem um papel primordial na educação e na animação6
•
( papel do 9ogo no desenvolvimento tem sido analisado eEaustivamente por pensadores e investigadores das ciBncias sociais e humanas6 •
Godos admitem a importncia enorme $ue o 9ogo tem como %actor de sociali)ação e de desenvolvimento intelectual social e motor 15=
Ani%a+,o *eos jo!os *eda!)!i"os *as atividades propostas vamos usar %undamentalmente o recurso ao 9ogo com o o"9etivo de tra"alhar: •
Animação cognitiva ou mental
•
Animação a atrav3s da eEpressão pl?stica • Animação atrav3s da eEpressão e da comunicação •
Animação
promotora do desenvolvimento
pessoal
e social
•
Animação l0dica
•
Animação comunit?ria 151
Ani%a+,o %otorasensoria •
Jogo com Arcos
Obje"tivos
/otor Mdesenvover a %otri"idade !oba e a a!iidade
/aterial
'im -arcos pe$uenos e grandes.
Autonomia rupo
Aut@nomos e semi 7 aut@nomos Hmgrupoouindividual
/etodoo!ia Fa)er passar o arco por todo o corpo entrando pelos p3s su"indo pelas pernas e saindo pela ca"eça6 #ode7se %a)er em círculo com v?rios participantes e v?rios arcos6
152
De seguida serão apresentados alguns poemas so"re velhice e doso a %im de promover a re%leEão so"re o tema
SABE E
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