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Centro Universitário Clarentiano Curso de Graduação em Educação Física
Danilo Corrêa Damásio Educação Física Bacharelado
ATIVIDADE NO PORTFÓLIO - 11ª SEMANA
Prof. Marcio Henrique Gomes de Mello
Centro Universitário Claretiano
Rio de Janeiro 2017
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Atividade no Portfólio - 11ª semana
Trabalho apresentado a Disciplina de Nutrição e Dietética, Prof. Marcio Henrique Gomes de Mello, no curso de Graduação em Educação Física, para obtenção da nota em participação de atividades.
Rio de Janeiro 2017
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Atividade no Portfólio Para realizar esta atividade você deverá assistir ao documentário – "Muito Além do Peso". Disponível em: . Acesso em: 19 jul. 2016. Lançado em novembro de 2012 o documentário Muito Além do Peso, em um contexto de amplo debate sobre a qualidade da alimentação das crianças brasileiras e os efeitos da comunicação mercadológica de alimentos dirigida a elas. O vídeo é fruto de uma longa trajetória da Maria Farinha e do Instituto Alana na sensibilização e mobilização da sociedade sobre os problemas decorrentes do consumismo na infância. Muito Além do Peso aborda o tema da obesidade infantil ao discutir por que 33% das crianças brasileiras pesam mais do que deviam. As respostas envolvem a indústria, a publicidade, o governo e a sociedade de modo geral. Com histórias reais e alarmantes, o filme promove uma discussão sobre a obesidade infantil no Brasil e no mundo. O cenário brasileiro em relação à obesidade infantil vem crescendo nos últimos anos, e já é um desfio de saúde pública, sendo necessárias ações de promoção à saúde publica como também a prevenção e tratamento desse mal moderno. O excesso de peso infantil pode provocar vários problemas relacionados à saúde que podem acompanhar durante a vida adulta, sendo entre eles a diabetes, a hipertensão arterial, entre outros males (REIS, Caio et al, 2011). No documentário apresenta uma criança que já exibe problemas em relação ao coração, advindas de má alimentação. Segundo o IBGE, no censo do ano de 2000, havia 50 milhões de crianças de 0 a 14 anos no Brasil, representando 30% da população brasileira. As crianças mantém uma importância significativa no contexto econômico, representando 50 bilhões de dólares anuais no Brasil em relação a consumo. A criança acaba sendo uns alvos de pesquisas de mercados, mídias e etc (VELOZO, 2008). Houve uma evolução ao mercado infantil, onde há alguns anos atrás era voltado para áreas especificas, como as de brinquedos e atividades de entretenimento. Hoje elas são vistas como consumidores, tendo todo um papel importante na cadeia de consumo, sendo estudados por profissionais e marketing, tendo como principal resultado, o lucro (FREITAS, A.; APOLÔNIO, L, 2015). Segundo Lini (2010), devemos saber diferenciar consumo (adquirir bens que satisfaça as necessidades, como alimentar-se, se vestir, etc.) de consumismo (aceitação social ou adequação já pré-estabelecidas, por meios de compras de supérfluos). O consumismo é estimulado pelo mercado para sustentar uma economia, onde o lucro é o principal fator, podendo haver alguns problemas sociais, como riscos de saúde física e psíquica. As crianças brasileiras segundo a uma pesquisa francesa em 2005 ( Eurodata TV Worldwide) são as que mais passam tempo assistindo TV no mundo, cerca de 3 horas e
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31 minutos, sendo a maior fonte de entretenimento, abrindo um horizonte para a mídia, propaganda, marketing e publicidade (SEREDA; BONFIM, et al., 2009). Os desejos de consumo em massa são estimulados por televisões, internet, cinemas e etc, que são responsáveis pela padronização desses gostos, fazendo com que as crianças seja integrada ao seu meio social ou não. As programações de televisões não estão para atender os telespectadores, mas sim atender ao mercado, por meio de ditar ou pré-estabelecer comportamentos através de manipulação ideológica (TERUYA, 2008). As crianças são alvos fáceis e ingênuas para lidar com esse tipo de profissionalismo advindas do marketing, fazendo com a infância se desenvolva de modo já pré-definido, com altos estímulos ao consumismo e modos padronizados de viver e pensar, sendo a desinformação sobre os assuntos um dos males mais preocupantes (podemos citar no documentário uma cena em que a pessoa não sabe explicar o que é um carboidrato, dando a resposta que era uma carne). Referências CALVO, Maria; PROENÇA, Rossana; JOMORI, Manuela. Determinantes De Escolha Alimentar , Rev. Nutr., Campinas, 2008. FREITAS, A.; APOLÔNIO, L. Nascidos para comprar: notas sobre o consumismo infantil . Zero-a-Seis, Florianópolis,2015. LINI, Priscila. CONSUMISMO INFANTIL: A vulnerabilidade da criança diante do marketing massivo e o papel dos responsáveis na criação de hábitos de consumo conscientes. VI MOSTRA DE PESQUISA JURÍDICA: DIREITO UMA VISÃO ECONÔMICA E SOCIOAMBIENTAL UNIOESTE Foz do Iguaçu – De 06 a 08 de outubro de 2010. REIS, Caio et al. Políticas públicas de nutrição para o controle da obesidade infantil. Rev Paul Pediatra - Viçosa/MG, 2011. REIS, Caio et al. Políticas públicas de nutrição para o controle da obesidade infantil. Rev Paul Pediatra - Viçosa/MG, 2011. SEREDA, Alessandra; BONFIM, Débora Salazar et al. Sociedade e consumo: análise de propagandas que influenciam o consumismo infantil. Jus Navigandi, Teresina, ano 14, n. 2359, 16 dez. 2009. TERUYA, Teresa Kazuko. Cultura Da Mídia E Do Consumismo Na Educação Infantil Seminário Brasileiro de Estudos Culturais e Educação – Pedagogias sem fronteiras. PPGEDU/ULBRA – Canoas/RS – De 4 a 6/ago./2008.
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VELOZO, Janayna. Influência do design de embalagens no consumo do lanche infantil de fastfoods: uma análise comparativa entre Mc Donald ’s, Habib’s e Bob’s. Revista Brasileira de Design da Informação, 2008. . Acesso em: 12 Abril, 2017.
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