pontos ciganos

February 2, 2019 | Author: Filipe Rios | Category: Love, Sky, Religion And Belief, Nature
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PONTOS DE EXU II (Complementares) PONTOS DAS CIGANAS  Vinha, caminhando caminhando a pé Para ver se encontrava pombagira cigana de fé Ela parou, e leu minha mão E disse toda a minha verdade  Amigo, você não não me engana, pombagira cigana cigana é um Exu de fama (bis) Bem que eu lhe avisei, que você não jogava essa cartada com ela  Você parou no valete E eu parei na dama (Eu parei na dama)  Amigo, você não não me engana, pombagira cigana cigana é um exu de fama (bis) PONTO DA CIGANA ESMERALDA  Cigana do olho verde Tuas cartas são maiorais Teu nome é Esmeralda Elas não mentem jamais  Alupandê, elas elas não mentem jamais! jamais! (bis) Cigana do olho verde Tu tens um grande amor Ele é o Exu Capa-Preta Rainha, é teu senhor  Alupandê, rainha rainha é teu senhor! senhor! (bis) CIGANAS Juraram de me matar, na porta de um cabaré Sou pombagira cigana, sou pombagira de fé Sou pombagira que gira na cabeça de quem quer CIGANA CELOÍ Oi dança na ponta do pé, dança na ponta do pé, oi dança na ponta do pé Que eu quero ver a Celoí Eu perguntei às cartas, perguntei às runas e ao tarô  Auê, auê ó Celoí Celoí (bis) Cigana, teu povo é quem te chama, que eu quero ver a Celoí CIGANA CARTOMANTE Eu vi, um acampamento Como era lindo É que não era Soraia,  Não era Saionara, Saionara, não Era a cigana da sorte

eu vi, na beira da estrada eu vi não é é lendo a sorte de quem quer

CIGANA DO PANDEIRO Oi Cigana, vai buscar o meu amor que foi embora  A ... (usar nomes de Ciganas ) vai, a ... vem, a ...  balança e o pandeiro não cai (Madalena, Celoí, Esmeralda, Saionara, Paloma, Samara, Sarita, Tainara, Zaira, Najara, Soraia, etc) CIGANAS  A Cigana tem, tem, tem, um sorriso sem igual Faz um homem delirar e depois se apaixonar Então eu vou, eu vou, vou casar contigo agora eu vou Só não me caso contigo porque tenho um outro amor Então eu vou, eu vou, vou embora agora já Com os olhos cheios de lágrimas por não poder te amar PONTO DA QUITANDA  Olha a quitanda passando, essa quitanda é de Naô Olha que bela quitanda, olha que bela quitanda Olha que bela quitanda, essa quitanda é de Naô PONTO DO OURO DAS CIGANAS É que eu tenho um balanço, eu tenho um balanço Eu tenho um balanço na terra É que eu tenho um balanço, eu tenho um balanço De ouro no fundo do mar CIGANA RAINHA  Oi Cigana Rainha, oi cigana linda Leva a minha quizila, leva pro fundo do mar CIGANA DA PRAIA  Oi Cigana da Praia Ela é da areia, ela é da praia, ela é do mar Ciganinha menina Ela é da areia, ela é da praia, ela é do mar CIGANAS  A roseira que eu plantei  Não deu rosas, deu espinhos Eu vou chamar uma cigana Prá limpar os meus caminhos

DESPEDIDA DAS CIGANAS  Vai, vai, vai, a cigana vai passear, oi vai Por uma estrada florida, numa noite de luar  A cigana foi, foi, foi  A cigana foi passear, oi foi Por uma estrada florida, numa noite de luar CIGANA DO JARRO Se hoje tem festa lá na praça, Lanã com seu povo cigano  Alupandê prá Cigana do Jarro, alupandê Tiriri Lanã E ele toca seu lindo violino, prá saudar a Cigana do Jarro FIRMAçÃO DAS CIGANAS Lerum, ele é patchô lerum  Ele é patcholá, lerum  Ele é patchô, lerum, lerum, lerum, lerum  FESTA DAS CIGANAS  Amigos joguem flores e perfumes, joguem flores e  perfumes Que a cigana está em festa  Auê, Povo Cigano, auê dia de festa CIGANAS Eu vinha pela praça, eu vinha trabalhando Eu vi uma cigana e ela ‘tava trabalhando É que não era Soraia, não era Saionara (bis) Era a (...) e ela ‘tava trabalhando CIGANAS E a menina do sobrado, vai na encruza de sapato dourado Reza prá Exu de joelhos, que a Cigana se veste de vermelho EXU CIGANO Da tribo do Cigano eu vim, da tribo do Cigano eu vou girar Oi salve as sete linhas de Umbanda, salve a tribo do cigano CIGANO Quem é ele, quem é ele, quem é ele quem vem lá Ele é o Exu Cigano que chegou prá trabalhar

 Mas ele traz na sua mão esquerda um violino prá tocar  Mas ele traz na sua mão direita um baralho prá jogar CIGANO BAHAMAS LASILAS Cigano Bahamas Lasilas, que mora lá no Oriente Ele vem cortando estradas prá saudar a nossa gente CIGANAS O teu Ganga não me engana, o teu Ganga me enganou (bis) Foi essa moça cigana, foi Atotô quem mandou Pandeiro, pandeiro, pandeiro rê rê rê PONTO DO ORIENTE E EXU SETE CRUZEIROS O Oriente é o lugar da paz, o lugar da vida O lugar do amor Eu sou Exu, é que eu sou exu Sete Cruzeiros na Linha do Oriente PONTO GERAL DE SUBIDA  Ogum mandou, chuva de fogo prá Exu ir embora Ele é o dono da calunga, é o rei do cemitério PONTO DE SUBIDA DE EXU DE LINHA DE ALMAS Sigo o meu caminho, que eu sou da linha das Almas Digo adeus para quem fica, boa noite que eu vou embora SUBIDA DE POMBAGIRA   Maria amarra a saia, é hora, é hora  Maria amarra a saia, exu vai embora Pombagira quando chama, prá dizer que tá na hora Pombagira quando chama a falange vai embora

Pontos de exu Da tenda de umbanda ogum e oxalÁ (Setembro de 2000)

PONTOS OBRIGATÓRIOS DE ABERTURA SAUDAÇÃO

Salve Ogum (Ogunhê), Salve Oxalá (Epaô Babá) Salve os Sete Orixás (Saravá) Salve o Povo de Exu (Exu ê, Alupandê Exu) E Salve o Povo Cigano (Ori ô, Ori ô Povo Cigano) SAUDAÇÃO À BARÁ (Povo de Cruzeiro) E Salve a Coroa de Santo Antônio (Santo é Maior) SAUDAÇÃO À XAPANÃ (Povo de Cemitério) Seu Omulu aê... Seu Omulu aá  Atotô das Almas, Seu Omulu aê

Salve, Salve, Salve a calunga

(bis)

PONTO DE CHAMADA DOS EXUS Eu vou, eu vou, eu vou mandar chamar meu povo (bis) Eu vou mandar chamar meu povo, lá nas sete encruzilhadas Eu vou mandar chamar meu povo, sem Exu não se faz nada PONTO DE CHAMADA   Não te quero um dia, não te quero uma noite não É porque te quero, por toda a eternidade Capa Preta sabe, a Esmeralda vê, a Padilha comenta Que eu quero você (Não te quero um dia...) O Seu Sete sabe, a Quitéria vê, a Cigana comenta que eu quero você... (Mas eu não...) PONTO DE ENVOLVIMENTO Eu vi a lua, clareando a rua, a rua... Tinha uma garrafa de marafa, pro Senhor Bará tomar Passou um homem, olhou e viu, tirou o chapéu E me cumprimentou Será, macumba, macumba Ou será mandinga de amor PONTO DE EXU REI (GANGA OU MAIORAL) Sete facas de ponta, em cima de uma mesa Sete velas acesas, lá na encruzilhada Exu é rei, Alupandê Exu (bis) Exu é rei lá nas sete encruzilhadas PONTO DE EXU DA MEIA NOITE Exu da meia noite, Exu da encruzilhada Salve o Povo de Exu, sem Exu não se faz nada PONTO DE CAPA PRETA   Meu pai é tumba, minha mãe também é tumba  Meu avô é o Capa Preta, e eu vou morar na catacumba PONTO DE CAPA PRETA  Fui lá na lomba, porque as almas me chamaram (bis) Prá levantar feitiço, Capa Preta é quem mandou (bis)

PONTO DE CAPA PRETA  Exu da Capa Preta, irmão do Seu Caveira Ele mora na calunga, comanda a ladeira Se não calo a minha boca, eu fico perneta Olha lá que ele é o Exu, Exu da capa preta PONTO DE CAPA PRETA  Seu Capa Preta me encobre com sua capa Quem tem sua capa escapa, oi quem tem sua capa escapa  A sua capa é um manto de caridade Sua capa cobre tudo, só não encobre a falsidade PONTO DE CHAMADA DAS CIGANAS Eu abro a toquí, eu abro a toquí, eu abro a toquí ôô  Mas é que eu á, á, á Povo Cigano! PONTO DA CIGANA  Ganhei uma cabana velha, foi a cigana quem me deu O que é meu é da cigan, o que é dela não é meu PONTO DA CIGANA ESMERALDA  Cigana do olho verde, tuas cartas são maiorais Teu nome é Esmeralda, elas não mentem jamais  Alupandê, elas não mentem jamais Cigana do olho verde, tu tens um grande amor Ele é o Exu Capa Preta, Rainha é o teu senhor  Alupandê, Rainha é o teu senhor

PONTOS DE EXU PONTO DE BELZEBU Olha o Belzebú, olha o Belzebú (bis)  Aqui chamando na Quimbanda, olha o Belzebú PONTO DE BELZEBU Eu vou botá seu nome na encruzilhada Uma dúzia de vela, marafo e dendê Eu vou botá seu nome na encruzilhada Uma galinha preta eu vou dar prá você Ererê, Ereuá, o feitiço que você fez prá mim  Eu mando de volta prá você  Meu santo é forte, sou filho de Belzebu

 Na minha casa não entra urubu

PONTO DE CAPA PRETA   Nagô ô ô ô, eu sou filha do rei nagô (bis) Eu sou filha do rei Oxalá, do Seu Sete e de Xangô Entro na gira e faço com fé, recebo força sou filha de fé O meu pai sempre venceu demanda, com ele não há nenhuma demanda O meu pai vem de Aruanda, seu Capa Preta entra na Umbanda PONTO DE FIRMAçÃO DAS POMBAGIRAS Bombojira, gujango jango Bombogira jamu gonguê, ai ai aierê Bombogira jamu gonguê, ai ai aierê

PONTO DE ZÉ PELINTRA  Tira seu sorriso do caminho, que eu quero passar com a  minha dor Se hoje prá você eu sou espinho, espinho não machuca a flor, la-la-iá... Eu só errei quando juntei minha alma à tua O sol não pode viver perto da lua PONTO DE ZÉ PELINTRA  Eu encontrei, Zé Pelintra na estrada Chorava pelo amor de sua amada Ele chorava por uma mulher (bis) Que não lhe amava PONTO DE ZÉ PELINTRA  Oi Zé, tá na mira da lagoa, toma cuidado com o balanço da canoa Oi Zé, mas com tudo o que fizer, toma cuidado com o  balanço da mulher Cuidado, cuidado, Zé Pelintra chegou Cuidado, Cuidado, Zé Pelintra é doutor PONTO DE ZÉ PELINTRA  Trabalho prá sustentar mulher e sogra, mas o patrão só  me logra, quem poderia correr (bis)  Agora, eu quero ver, quem é malandro não pode correr

PONTO DAS POMBAGIRAS Pombagira é, mulher de sete maridos (bis)  Mas cuidado com ela, que ela é um perigo (bis) PONTO DE POMBAGIRA RAINHA  Rainha sua coroa brilhou (bis) Rainha, que vem lá do cemitério Pombagira das almas, sua coroa tem mistério PONTO DE POMBAGIRA RAINHA  Oi que linda mulher, Exu lá no cruzeiro É pombagira, exu, lá no cruzeiro Ela é Rainha, exu, lá no cruzeiro PONTO DE TRANCA-RUA  Lá na encruzilhada tem um rei E esse rei se chama Tranca-Rua  Nas na encruza tem outro rei É Seu Capa Preta e a Rainha Cigana PONTO DE TRANCA-RUA  O sino da igrejinha faz belém-blém-blom (bis) Deu meia noite e o galo já cantou Seu Tranca-Rua que é o dono da gira Oi corre gira que Ogum mandou PONTO DE TRANCA-RUA  Deu meia noite, a lua se escondeu Lá na encruzilhada, dando a sua gargalhada, Tranca-Rua apareceu  A Laroiê, a laroiê, a laroiê É mojibá, é mojibé, mojibará Lá, na encruzilhada dando a sua gargalhada Tranca-Rua apareceu PONTO DE DESTRANCA-RUA  Destranca-Rua, destranca os meus caminhos Que foi fechado pelo povo pequenino

PONTO DE DESTRANCA-RUA  Bará da rua, Bará ô Exu Bará da rua, saravá Destranca-Rua PONTO DAS POMBAGIRAS De vermelho e negro, vestida à noite um mistério traz De colar de contas, brinco dourado, a promessa faz Se é preciso ir, você pode ir faça o que quiser

 Mas cuidado amigo, ela é bonita, ela é mulher E num canto da rua, zombando, zombando, zombando está Ela é moça bonita girando, girando, girando lá Oi girando laroiê, oi girando laroiá PONTO DE TIRIRI Exu Tiriri, Lanã Lanã, cadê o Tiriri  Mas ele veio de Aruanda, prá salvar filhos de Umbanda Exu Tiriri, Lanã PONTO DE TIRIRI Santo Antônio pequenino, amarrador de burro bravo Quem mexer com Santo Antônio, tá mexendo com o diabo Rodeia, rodeia, rodeia meu Santo Antônio rodeia Tiriri matou um gato, partiu ele em pedacinho Convidou a ciganinha, prá não comer sozinho, rodeia Rodeia, rodeia, rodeia meu Santo Antônio, rodeia PONTO DAS POMBAGIRAS  A minha casa é de pombo, a minha casa é de pombo Só dá prá dois morar Eu e você, você e eu (bis) PONTO DE CHAMADA (JEJO) Oi, balança a figueira, oi balança a figueira Oi balança a figueira, eu quero ver Exu cair Cadê o (.....) que eu não vejo (ele/ela) aí... CHAMADA DAS POMBAGIRAS Se é Bará eu não sei, se é Exu também não Só sei que veio de lá, prá trazer a proteção Oi corre, corre Pombagira, oi deixa a gira girar Oi corre, corre Pombagira, Exu Bará vai trabalhar PONTO DE EXU Carro não anda sem roda, Exu não anda sem dendê (bis)  Movimento da roda é grande, faz a pequena mover (bis) Ererê, ereuá (bis) Caminhou, caminherê, caminhou caminherá (bis) Caminhou setenta léguas prá chegar nesse congá PONTO DAS POMBAGIRAS Pombagira, se tu és uma rosa Foi nascer, num manto de espinhos Pombagira, se tu és uma rosa

Oi Pombagira, abre os nossos caminhos PONTO DE POVO DE CEMITÉRIO Seu galo é preto, é do bico amarelo (bis) Ele pertence a Sete Covas, ele é do cemitério

(bis)

PONTO DE POVO DE CEMITÉRIO Eu fui no cemitério às onze horas do dia Exu se levantava e a catacumba tremia Dim dim, dom, o sino de lá batia Dim, dim, dom e a catacumba tremia PONTO DE POVO DE CEMITÉRIO Todo o Exu que ri, ele ri mas fala sério (bis) Ele mora na calunga, ele é do cemitério (bis) PONTO DE POVO DE CEMITÉRIO  Vela grande não me ilumina, toco de vela me iluminou É cavaco de pau, feito de madeira Caixão de defunto é de qualquer madeira PONTO DA POMBAGIRA ROSA VERMELHA  Rosa Vermelha, rosa vermelha sagrada Rosa Vermelha, é Pombagira das Sete Encruzilhadas  Mas quando ela vem, girando, girando E dando risada Cuidado amigo, que ela está de saia rendada PONTO DE EXU CAVEIRA  Portão de ferro, cadeado é de madeira (bis) Quem manda na calunga ainda é o Exu Caveira (bis) Caveira, Caveira, mas o seu povo chegou prá trabalhar PONTO DE JOÃO CAVEIRA  João Caveira, canela e osso, e osso em pó (bis) Caveira, Caveirinha, quem me deve me paga Caveira, Caveirinha, no ponto da meia noite PONTO DE JOÃO CAVEIRA E TATA CAVEIRA   Mas ele mora na pedra cruzada Onde não passa água, onde não brilha o sol  Mas ele é João Caveira aê Tata Caveira aê, da calunga aê

PONTO DE CAVEIRA   Atotô Obaluaiê, amasoquê Seu Caveira é o nosso rei Ele traz a união, traz a força e proteção  Atotô PONTO DE SETE SAIAS Oi vê, vem descendo a serra, Gangá Oi vê, vem descendo a serra  Mas era a Sete Saias, Gangá Oi vê vem descendo a serra (oi Ganga) PONTO DE EXU DE DUAS CABEÇAS Exu que é de duas cabeças, ele faz a sua gira com fé Uma é da calunga pequena, e a outra é de Jesus Nazaré PONTO DE MARIA QUITÉRIA   Mas eu te chamo, te chamo, Maria Quitéria É no buraco que ela mora, no cemitério  Alupandê, Maria Quitéria  Alupandê está na terra PONTO DE EXU MORCEGO Seu terno branco, sua bengala (bis) Lá na encruzilhada, Dig-dig-dé Ele dá risada PONTO DE MARIA PADILHA   Maria Padilha foi anjo no céu E lá do céu ela foi despejada  Na boca de quem não presta  Maria Padilha é qualquer uma PONTO DE MARIA PADILHA   Arreda homem que aí vem mulher (bis)  Aí vem Maria Padilha, rainha do Candomblé Tranca-Rua vem na frente prá mostrar quem ela é PONTO DE MARIA PADILHA  Se você quer patuá e quiser ganhar Falando com a mulher ela vai te ajudar  Alupandê prá Maria passar, oi abre a roda que a Padilha vai girar  Abre essa cova quero ver tremer, abre essa cova quero ver balancear

 Maria Padilha dasAlmas, o cemitério é o seu lugar É no cruzeiro que a Cigana mora, é lá na lomba que a Padilha vai girar (bis)

PONTO  Maria  Vamos Se eu

DE MARIA PADILHA  Padilha eu preciso de você (bis) jogar o jogo da amarelinha perder você me ganha, se eu ganhar você é minha

PONTO DE MARIA PADILHA  O teu olhar é sereno, o teu olhar me fascina (bis)  Mas ela vem girando, na Linha das Almas, Maria Padilha

PONTO DE MARIA PADILHA   Você sabe quem sou eu, você sabe quem sou eu Eu giro ao meio dia, eu giro à meia noite Eu giro a qualquer hora  Você sabe quem sou eu, você sabe quem sou eu Eu sou Exu mulher Oi me diga seu nome, oi me diga seu nome Sou a Maria Padilha, rainha do Candomblé PONTO DE MARIA PADILHA  Que moça é aquela, de rua em rua Bebendo cachaça e caindo na rua Ela é Maria Padilha (bis)

PONTO DE SAUDAÇÃO (jejo) Ina Ina é mojibá, é mojibá Ina Ina é mojibá Seu (...) é mojibá

PONTO DE EXU MARÉ Eu vim do mar, eu vim da beira da praia Prá saudar Exu Maré, e as falanges lá do mar

PONTO DE EXU MARÉ Ô marinheiro, ô marinheiro Quem te ensinou a nadar (Marinheiro só) Ou foi o tombo no navio, ou foi o balanço do mar  Mas eu não sou daqui, eu não tenho amor Eu sou da Bahia, de São Salvador  Mas ele vem correndo, vem todo faceiro Todo de branco, com seu bonezinho PONTO DE EXU MARÉ e POMBAGIRA DA PRAIA  Exu Maré, maré, maré  Afirma o cabrito, levanta o quatro-pé  Afirma o seu ponto vem chegando Exu Maré Exu Maré, Pombagira da Praia, exu na areia PONTO DE SETE ENCRUZILHADAS Seu Sete, meu amigo de alma Seu Sete, meu irmão quimbandeiro Girar, tomo o mundo gira  Mas o Seu Sete é da coroa de Oxalá, la-la-raiá PONTO DE SETE ENCRUZILHADAS Oi Sete, oi Sete omi bará Oi Sete, oi Sete, é bará ô PONTO DE EXU MARABÔ (JEJO) Oi Cainana, quem te batizou Cainana (bis) Foi uma mulher, na beira do rio Quem te batizou, te chama Marabô PONTO DE EXU MARABÔ Eu fui no mato, Gangá, cortar cipó Eu vi um bicho, Gangá, de um olho só  Ai Exu Ganga, Exu Ganga é Marabô (bis) PONTO DE SAUDAÇÃO  A lua branca, alalundê  A lua branca, alelundá Exu é Pavenã, Exu é Pavenã Exu é Pavenã, Omulu aê aê

PONTO DE FESTA DE EXU Exu quando se casou, um grande banquete ele deu Tinha espinha de peixe, ô gente, Dim-dim-Dom  Oi quem tem olho ruim não olha prá eu (bis)

PONTO DE FESTA DE EXU (jejo) Houve uma festa no Inferno, Seu (...)convidou todos os capetas (...) apareceu de terno, Seu (...) de gravata borboleta PONTO DE FESTA (EBÓ DE EXU) Olha o ebó de Exu (quem quer) Olha o ebó de Exu (quem vai querer) PONTO DE EXU DO LODO Exu do Lodo, você não é brincadeira Exu do Lodo, você mora na ladeira  A capa prá Exu que eu mandei fazer  Não era prá Exu, é prá Bará Lodê PONTO DE EXU VELUDO  Ai Veludo, mora na boca do brejo Ele mora na calunga, ele é do cemitério PONTO DE EXU VELUDO Comigo ninguém pode, mas eu posso com tudo Lá na minha encruzilhada, me chamo Exu Veludo PONTO DOS EXUS Eu vi o Exu velho, no alto do chapadão Comendo jaca madura e jogando verde no chão PONTO DOS EXUS Exu é só, não tem parente Seu chapéu de palha, o seu paletó Foi na enchente PONTO DE EXU MANGUEIRA  Oi Mangueira, em que altura foi morar Foi você mesmo quem disse, que nasceu em Cascadura

PONTO DE MARIA MULAMBO Oi que caminho tão escuro, que vem passando aquela moça De vestidinho de chita, estalando osso, puro osso  Mas ela é a Pombagira, é a Maria Mulambo

PONTO DE MARIA MULAMBO O teu pó é real, o teu pó é real  Mulambo é pombagira que carrega uma vassoura  Vem da calunga vem, vem da calunga vem   Maria Mulambo que carrega uma vassoura PONTO DE EXU ALEIJADINHO Exu era um homem pequenino,  Além de ser pequeno, aleijadinho Oi vai levando todo o mal, ô Seu Exu Que encontrar em meus caminhos

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