Poesia Trovadoresca Síntese
Short Description
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Description
1
Sujeito poético Objeto
Caracterização do sujeito
Caracterização do objeto
Relacionamento entre o sujeito
Feminino: uma donzela
Masculino: trovador
Masculino: trovador
Masculino: um amigo
Feminino: a dona, a “senhor”
Pessoa que é ou não identificada
Autocaracterização: louçã, velida,
Autocaracterização:
loada, leda, fremosa, delgada,
coitado,
talhada, bem parecer , etc.
enlouquecido, sofredor , etc.
Caracterizado diretamente pelas informações do sujeito como mentiroso, traidor, fremoso, etc., ou indiretamente através da caracterização do sujeito
Caracterização direta: a mulher ideal - qualidades físicas: fremosura, beldade, corpo delgado
Plano de igualdade: sentimento amoroso espontâneo
e o objeto
Cenário
Valor documental
Temática
Estrutura
aflito,
cativo, servidor,
Vassalagem amorosa do sujeito poético (regras do amor cortês): sofrer quando ela quiser, guardar mesura, respeitar o seu prez , prestar vassalagem (frenador, precador, entendedor )
Não caracterizado ou autocaracterizado como excomungado, triste, superior na classe social, ou caracterizado diretamente através do objeto trovador mentiroso, como maçador , etc. Caracterização direta: traidor, pecador, escandaloso, mentiroso, fingido, má reputação, feio
Relacionamento crítico visando a denúncia dos defeitos
A natureza amiga e confidente: - o campo: fonte, rio, montanha, ermida, baile, alvorada - o mar - a casa (ausência do chefe de família, autoridade materna)
A natureza convencionalizada: - a descrição das flores de maio, da brisa da primavera e do cantar do rouxinol
A vida rural / ambiente doméstico e familiar – séculos XII-XIV
A vida cortesã /ambiente palaciano – séculos XII-XIV
Toda a sociedade – séculos XIIXIV
O sentimento amoroso: a alegria de amar e de ser amada, a tristeza da ausência do amigo, a saudade do passado, o ciúme, a vingança, etc.
O sentimento amoroso: a coita de amor, o amor infeliz (que pode resultar na loucura ou morte), o elogio cortês
A sátira: pessoal (paródia do amor cortês), social (moral e religiosa) e política
- Paralelismo (leixa-pren) - Paralelismo anafórico e semântico - Cantiga de refrão - Cantiga de mestria (rara)
- Cantiga de mestria - Cantiga de refrão - Cantiga com mordobre / mozdobre
A vida social da época
A corte / ambiente cortesão
A mesma da cantiga de amor
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O SOFRIMENTO AMOROSO Sofrimento amoroso nas cantigas de amigo:
Dor associada à saudade: “Non chegou, madre”, “Ai eu, coitada”
Ama, mas sente-se traída, enganada: “Ai madre”, “Non chegou, madre”
Sentimento de traição associado à raiva, irritação, revolta, frustração, desgosto: “Eu, louçana, en quant’eu viva for” Sofrimento por não saber novidade do amigo: “Ai flores de verde pino”, “Ai eu, coitada”, “Ondas do mar de Vigo”
Sofrimento por se ter apaixonado por um cavaleiro que vira passar : “Madre, passou per aqui’ un cavaleiro”
Desconfiada e descrente no amor: “Cavalgava noutro dia ”
Sofrimento amoroso nas cantigas de amor:
O facto de a mulher/”senhor” ser totalmente inacessível causa sofrimento no trovador: vassalagem amorosa Amor infeliz, que pode resultar na loucura ou na morte: “A dona que eu am’ e tenho por senhor”, “Amigos, non poss’eu negar”, “Que soidade de mha senhor ei”, “Como morreu quen nunca ben”
Valorização do sentido da visão: foi a visão da “senhor” que fez com que se apaixonasse e consequentemente sofresse, mas é também a necessidade de visão da mulher que pode evitar a sua morte. São esses mesmos olhos que choram por ela, correndo ainda o risco de cegarem caso não a vejam: “Estes meus olhos nunca perderán”
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