Plano de Manutenção preventiva_Jesaias Mariano
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UNIVERSIDADE DE ITAÚNA FACULDADE DE ENGENHARIA: ENGENHARIA INDUSTRIAL MECÂNICA
RELATÓRIO DE DISPENSA DE ESTÁGIO
ELABORAÇÃO DO PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA PARA TORNOS MECÂNICOS
Contagem Maio de 2011 UNIVERSIDADE DE ITAÚNA
UNIVERSIDADE DE ITAÚNA FACULDADE DE ENGENHARIA: ENGENHARIA INDUSTRIAL MECÂNICA
Jesaias Mariano
RELATÓRIO DE DISPENSA DE ESTÁGIO
ELABORAÇÃO DO PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA PARA TORNOS MECÃNICOS
Relatório de Dispensa de Estágio Supervisionado, desenvolvido na empresa PUR Equipamentos Industriais Ltda, como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Industrial Mecânico. Aluno: Jesaias Mariano Orientador: Prof. Benedito Supervisor: Eng. Franklin R M. Aguiar
Contagem Maio de 2011
UNIVERSIDADE DE ITAÚNA FACULDADE DE ENGENHARIA: ENGENHARIA INDUSTRIAL MECÂNICA
Relatório de Dispensa de Estágio Supervisionado, desenvolvido na Empresa PUR Equipamentos Industriais Ltda, como requisito parcial para obtenção do título de Engenheiro Industrial Mecânico.
____________________________________ Jesaias Mariano Aluno
____________________________________ Engenheiro Benedito Carneiro A. Junior Professor Orientador
____________________________________ Engenheiro Franklin Roosevelt Moia Aguiar Diretor da PUR Equipamentos Industriais CREA Nº
RESUMO Este relatório tem como objetivo descrever o Plano de Manutenção Preventiva para tornos mecânicos, desenvolvidas para a planta fabril da empresa PUR Equipamentos Industriais Ltda, em Contagem – MG. Juntamente com o Plano de Manutenção Preventiva, será descrito o Plano de Gestão do Conhecimento, onde se busca registrar, organizar e armazenar as experiências obtidas nos processos de manutenção dos equipamentos, facilitando no futuro as ações de manutenções necessárias.
LISTA DE FIGURAS E TABELAS Figura1: Vista aérea da PUR Equipamentos Industriais Ltda ...............................................8 Figura 2: Torneamento de Rotor de Bomba.........................................................................09 Figura 3: Setor de Fundição ................................................................................................10 Figura 4: Coleta Seletiva .....................................................................................................12 Tabela 1: Equipamentos instalados .....................................................................................15 Tabela: 2 – Programação da Manutenção Preventiva .........................................................17
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas ASMAC – Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Contagem CAD - Projeto Assistido por Computador CAM – Fabricação Assistida por Computador ETE – Estação de Tratamento de Efluentes FIGC – Formulário de Intervenção da Gestão do Conhecimento ISO – Organização Internacional de Normalização MTBF – Tempo Médio entre Falhas MTTR – Tempo Médio de Reparo NBR – Norma Brasileira PMP - Plano de Manutenção Preventiva
SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 7 2 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA .............................................................................. 8 2.1 Empresa ...................................................................................................................... 8 2.2 História ....................................................................................................................... 8 2.3 Produtividade interna .................................................................................................. 9 2.4 Produtividade externa ............................................................................................... 10 2.5 A fabricação .............................................................................................................. 10 2.6 Assistência técnica .................................................................................................... 11 2.7 Meio ambiente .......................................................................................................... 11 2.7.1 Sistema de Gestão Ambiental ............................................................................... 11 2.7.2 Responsabilidade Social na Coleta Seletiva e Reciclagem................................... 11 2.7.3 Resíduos e Tratamentos de Efluentes ................................................................... 12 3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ............................................................................... 13 4 GESTÃO DO CONHECIMENTO .............................................................................. 14 5 EQUIPAMENTOS....................................................................................................... 15 6 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ............................................................................... 16 6.1 Plano de Manutenção Preventiva ............................................................................. 16 6.2 Implantação do Plano de Manutenção Preventiva .................................................... 16 6.3 Treinamento .............................................................................................................. 16 6.4 Programação das tarefas de Verificações Periódicas ............................................... 17 6.5 Programação das Manutenções Preventivas e Corretivas ........................................ 18 6.5.1 Manutenção Preventiva......................................................................................... 18 6.5.2 Manutenção Corretiva ........................................................................................... 18 7 PLANO DA GESTÃO DO CONHECIMENTO ......................................................... 19 7.1 Informações Geradas ................................................................................................ 19 7.2 Gerenciamento das Informações .............................................................................. 19 8 RESULTADOS ............................................................................................................ 20 9 CONCLUSÃO ............................................................................................................. 21 10 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................... 22 ANEXO 1 Plano de Ação Preventiva ................................................................................ 23 ANEXO 2 Plano de Manutenção Padrão .......................................................................... 24 ANEXO 3 Ficha de Manutenção Preventiva - Diária ....................................................... 25 ANEXO 4 Ficha de Manutenção Mreventiva - Mensal .................................................... 26 ANEXO 5 Ficha de Manutenção Preventiva - Trimestral ................................................. 27 ANEXO 6 Ficha de Manutenção Preventiva - Semestral.................................................. 28 ANEXO 7 Ficha de Manutenção Preventiva - Anual........................................................ 29 ANEXO 8 Relatório de Manutenção Preventiva ............................................................... 30 ANEXO 9 Relatório de Falha e Manutenção Corretiva .................................................... 32 ANEXO 10 Formulário de Intervenção da Gestão do Conhecimento .............................. 34
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1
INTRODUÇÃO Este relatório tem como objetivo descrever o Plano de Manutenção Preventiva
(PMP) para Tornos Mecânicos, desenvolvido para a Empresa PUR Equipamentos Industriais. Em comum acordo com a Diretoria e Gerência da Fábrica, foi iniciado o projeto da Elaboração do PMP, das máquinas e equipamentos alocados nas dependências da empresa PUR, com o intuito de garantir um melhor desempenho produtivo, com produtos de qualidade, cumprindo os prazos e contratos firmados, evidenciado o compromisso da PUR na satisfação do Cliente, como também atendendo os pré requisitos do Sistema de Gestão da Qualidade ABNT NBR ISO 9001:2008. Neste primeiro momento, será atendido o setor de usinagem, com o PMP para Tornos Mecânicos, com a definição das ações Preventivas, programações, análises e o desenvolvimento da melhoria contínua, plano este que será estendido gradativamente a todos os equipamentos e demais máquinas que se enquadrem a esta necessidade.
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2 2.1
APRESENTAÇÃO DA EMPRESA EMPRESA A PUR Equipamentos Industriais Ltda é uma empresa de atuação nacional, sua
planta fabril foi construída em uma área de 20.000 m2, e sua atividade principal é a produção de poliuretanos sólidos e microcelulados. Ao longo de sua história, se tornou referência em busca de soluções técnicas para revestimentos e peças resistentes a desgaste por abrasão, com aplicação nos setores mineral, siderúrgico, petroleiro, fertilizantes, celulose e papel entre outros.
Figura1: Vista aérea da PUR Equipamentos Industriais Ltda.
2.2
HISTÓRIA Sua experiência e conhecimento foram formados desde 1968, quando foi
pioneira na produção de poliuretano no Brasil. A partir de 1973, os produtos foram comercializados sob a marca Revestoprene®. A produção em série de raspadores e lâminas para correias transportadoras teve início em 1996 e, em 2002, iniciou-se a produção de revestimento cerâmicos da marca PURTEC®, com resistência a abrasão próxima ao diamante. Novos desenvolvimentos, iniciados em 2009, apontam para um novo composto que associa a praticidade do poliuretano a resistência a abrasão, próxima da cerâmica, para revestimento de tubulações, paredes de chutes e calhas.
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Figura 2: Torneamento de Rotor de Bomba
2.3
PRODUTIVIDADE INTERNA A fábrica foi dimensionada para atender aos pedidos de fabricação ao menor
prazo possível, mantendo a mesma qualidade comprovada por nossos clientes. Para tanto, iniciou-se em Abril de 2011, o PMP, com o intuito de manter equipamentos sempre revisados e em condições plena de funcionamento, e, para evitar qualquer transtorno para nosso usuário final, conta-se com um departamento específico de controle de qualidade, ensaios e testes.
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2.4
PRODUTIVIDADE EXTERNA Os profissionais de vendas, com perfil técnico e especializado, atendem ao
cliente de forma mais abrangente e personalizada, pois sabem as reais necessidades do mercado industrial. Como atua em âmbito nacional, mantém equipes na maioria dos estados brasileiros, proporcionando um pronto atendimento. A assistência técnica contínua oferecida aos clientes, é um serviço ativo de pós venda, gerando tranqüilidade e confiança.
2.5
A FABRICAÇÃO A área da fundição está equipada com o há de mais moderno para a fabricação
de peças em elastômeros de poliuretano moldados por vazamento. O setor de ferramentaria produz as próprias matrizes para a fundição das peças. A fábrica possui amplos setores de usinagem e solda para dar seqüência na montagem das peças e equipamentos. O fluxo de fabricação trabalha em conjunto com o departamento de projetos e desenhos, que contam com profissionais dinâmicos e com largas experiências em softwares de CAD CAM e de moldagens paramétricas.
Figura 3: Setor de Fundição
11
2.6
ASSISTÊNCIA TÉCNICA O serviço de assistência técnica é oferecido gratuitamente aos clientes com o
intuito de “assistir tecnicamente” – como o próprio tema sugere – a execução dos serviços de montagem, reposicionamento, ajustes ou regulagens de equipamentos de fabricação da PUR. Os profissionais são qualificados e capacitados em treinamentos técnicos específicos de manutenção, para garantir a perfeita sinergia operacional com o cliente.
2.7
MEIO AMBIENTE
2.7.1 – SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL A PUR fundamenta o Sistema de Gestão Ambiental, em quatro linhas principais de trabalho que norteiam suas ações ambientais: - ATENDIMENTO A LEGISLAÇÃO: Visa manter, constantemente, o atendimento às exigências da legislação ambiental. - ECOEFICIÊNCIA: A busca pela ecoeficiência se dá por meios de ações voltadas para o uso eficiente da matéria prima, gerenciando de forma planejada e preventiva os aspectos ambientais de suas atividades, protegendo sempre o solo, a atmosfera e a água. - BUSCA DA MELHORIA CONTÍNUA DA GESTÃO AMBIENTAL: É uma responsabilidade da empresa e todos os colaboradores, reforçando o comprometimento ambiental junto a clientes, fornecedores e comunidade. - EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO: A empresa desenvolve ações de sensibilização relativas as questões ambientais para seus colaboradores, através das campanhas de educação ambiental. 2.7.2 RESPONSABILIDADE SOCIAL NA COLETA SELETIVA E
RECICLAGEM Após a coleta seletiva, todo o papel e papelão são doados para ASMAC, beneficiando famílias e a comunidade onde ela está inserida.
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Figura 4: Coleta Seletiva 2.7.3 RÉSIDUOS E TRATAMENTO DE EFLUENTES Todo o resíduo sólido é destinado
a empresas
licenciadas
por órgãos
ambientais, para fins de reprocesso de forma técnica e ambientalmente viável, acarretando a redução do impacto ambiental e do desenvolvimento sustentável. De forma a contribuir com meio ambiente, a empresa conta com um sistema de ETE, com capacidade instalada de 12.000 l, tratando de forma definitiva 100% de todo seu efluente gerado.
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3
MANUTENÇÃO PREVENTIVA A manutenção preventiva é uma forma sistemática da verificação e reparação
de máquinas, veículos ou peças de equipamentos, onde com simples análises em prazos pré-determinadas, e também pequenas ações como o aperto parafusos, limpeza, lubrificação dos equipamentos e a troca de peças com desgastes visíveis, garantem uma maior vida útil e a disponibilidade do equipamento, garantindo uma maior qualidade no produto e o prazo de entrega acordado com o cliente, mantendo a segurança do operador. Outro ganho com a Manutenção Preventiva é a considerável redução nos custos, comparados ao da manutenção corretiva, por serem efetuados de forma programada em momentos de menor produtividade, evitando que o equipamento fique parado por longos períodos aguardando a chegada de Técnicos Mecânicos para avaliar os defeitos e relacionar as peças para a substituição, aguardar a chegada destas peças. As tarefas de manutenção preventiva, baseiam-se em tempo gasto ou horas operacionais, que determinam as ações de correções, tempo determinado também pela forma com que estes equipamentos são instalados, armazenados e utilizados, contando com o meio ambiente agressivo ou não a seus componentes, com esforços excessivos e trabalhando próximo ou até mesmo acima de sua capacidade de operação. Outro foco da Manutenção Preventiva é o controle das peças de reposição, visando reduzir os estoques, alongando o prazo de compra e recebimento das peças, facilitando uma melhor negociação das mesmas. A Manutenção Preventiva, também constitui na substituição de uma peça que apresenta desgaste, evitando a sobrecarga do restante das peças que interage com ela, evitando que ocorra uma quebra e por conseqüência um maior custo.
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4
GESTÃO DO CONHECIMENTO No instante em que uma máquina apresenta algum tipo de falha, ou um
desgaste excessivo de qualquer componente, gera-se uma quantidade enorme de informações que são armazenadas apenas pelas pessoas que participam do processo de manutenção do equipamento, estes conhecimentos não são levados adiante, muitas das vezes por falta de uma forma sistêmica de armazenar estas informações, e acabam se perdendo no passar do tempo, como também pela a ausência destes colaboradores. Segundo Davenport & Prusak (1998), a única vantagem sustentável que uma empresa tem é aquilo que ela sabe coletivamente, a eficiência com que ela usa o que sabe e a prontidão com que ela adquire e usa novos conhecimentos. A Gestão do Conhecimento vem organizar estas informações, deixando-as disponíveis para todos os colaboradores, visando amenizar os problemas e trazendo uma melhor eficiência na necessidade de uma manutenção quando ocorrer uma falha recorrente. No casso de uma falha ainda não descrita na FIGC (anexo 10) onde estão relacionados dados de manutenção daquele equipamento, estes dados são atualizados, tornando-se mais uma informação disponível para as novas manutenções. Com estas informações sempre atualizadas, será mais fácil tomar uma decisão de Manutenção Preventiva ou Corretiva, baseando-se no histórico de manutenção do equipamento, e até mesmo, identificando a necessidade de uma melhor vistoria no sistema caso ocorra falhas repetitivas, como também identificar a necessidade do treinamento do operador em alguma ação específica que está gerando algum de tipo de falha.
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EQUIPAMENTOS Os equipamentos instalados na PUR que serão alvos deste PMP são: EQUIPAMENTO
MODELO
FABRICANTE
QUANTIDADE
TORNO
DT 650
NARDINI
1
TORNO
ND 250 BE
NARDINI
1
TORNO
IN 800
NARDINI
1
TORNO
TORMAX 30A
ROMI
1
Tabela 1: Equipamentos instalados. Estes equipamentos estão instalados de forma adequada e até o presente momento, apenas sofreram as manutenções corretivas, ou seja, a falha somente foi corrigida após a quebra, ou a impossibilidade do funcionamento da máquina, porém, estes dados históricos serão de suma importância para o a implantação deste PMP.
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6 6.1
MANUTENÇÃO PREVENTIVA PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA De acordo com catálogos técnicos, informações descritas nos Manuais de
operação dos Equipamentos e com a assessoria da Empresa, que presta serviços de manutenção em máquinas operatrizes na PUR, foram determinadas ações práticas a serem seguidas para a verificação periódica dos equipamentos, ações que estão descritas no Plano de Ação Preventiva para Tornos Mecânico (anexo 1) e no Plano de Manutenção Padrão para Tornos Mecânico (anexo 2), que tem como objetivo manter em excelente estado de funcionamento os equipamentos descritos, de forma a reduzir a MTTR e aumentar a MTBF, aumentado assim a disponibilidade do equipamento para a linha produtiva.
6.2
IMPLANTAÇÃO DO PLANO DE MANUNTEÇÃO PREVENTIVA Para a implantação do PMP, é necessária uma inspeção inicial geral, conforme
descrito na Ficha de Manutenção Preventiva Anual (anexo 7), como também, as trocas de óleo lubrificante, conforme Ficha de Manutenção Padrão (anexo 2), estas trocas deverão seguir baseadas nas datas das trocas efetuadas antes do inicio da implantação deste plano.
6.3
TREINAMENTO Os operadores deverão passar pelo treinamento do PMP, detalhando a
importância das ações de Manutenção Preventiva, como também, a apresentação e instruções de preenchimentos dos formulários. Tendo em vista a necessidade de que os operadores tenham um conhecimento básico na manutenção do equipamento, torna-se necessária a presença de um Técnico de Manutenção que especificará as condições atuais dos equipamentos, e também dará um treinamento para que os mesmo tenham condições de atuar na identificação de problemas de desgaste nas peças, garantido que o próprio operador tenham condições de alertar e relatar a supervisão os problemas encontrado durante a inspeção periódica e também durante a operação no dia a dia.
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6.4
PROGRAMAÇÃO DAS TAREFAS DE VERIFICAÇÕES PERIÓDICAS A programação destas atividades deverá ser feita pela supervisão da fábrica de
forma a disponibilizar ao operador, os documentos, as ferramentas e os produtos necessários para o completo cumprimento das tarefas. O Supervisor da fábrica deverá de acordo com a periodicidade da tarefa, no início do expediente, entregar ao operador do equipamento, a Ficha de Manutenção Preventiva. O operador deverá fazer as verificações constantes no formulário, fazendo as observações que achar necessárias, indicando nesta ficha o real estado de conservação do componente e devolver-la ao supervisor para continuação do processo. Os formulários de programação periódicas que fazem parte deste PMP são: - Ficha de Manutenção Preventiva – Periodicidade Diário (anexo 3) - Ficha de Manutenção Preventiva – Periodicidade Mensal (anexo 4) - Ficha de Manutenção Preventiva – Periodicidade Trimestral (anexo 5) - Ficha de Manutenção Preventiva – Periodicidade Semestral (anexo 6) - Ficha de Manutenção Preventiva – Periodicidade Anual ( anexo 7) - Plano de Manutenção Padrão (anexo 2) Para as tarefas de Manutenções preventivas determinam-se as datas conforme tabela abaixo: PERIODICIDADE
PROGRAMAÇÃO
DIÁRIO
DIÁRIA
MENSAL
PRIMEIRA SEGUNDA-FEIRA DE CADA MÊS
TRIMESTRAL
PRIMEIRA SEGUNDA-FEIRA DE CADA TRIMESTRE
SEMESTRAL
PRIMEIRA SEGUNDA-FEIRA DE CADA SEMESTRE
ANUAL
PRIMEIRA SEGUNDA-FEIRA DE CADA SEMESTRE
Tabela: 2 – Programação da Manutenção Preventiva Para as Manutenções Preventivas descritas no Plano de Manutenção Padrão, as programações deverão ser realizadas pela Gerência da Fábrica, observando os prazos determinados e a disponibilidade do material para a execução da mesma.
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6.5
PROGRAMAÇÃO DAS MANUTENÇÕES PREVENTIVAS E CORRETIVAS
6.5.1 Manutenção Preventiva Na necessidade da Manutenção Preventiva, o supervisor deverá preencher o Relatório de Manutenção Preventiva (anexo 8) a partir das Fichas de Manutenção Preventiva, relacionando as informações relatadas pelo operador, descrevendo as peças com a necessidade de serem substituídas, solicitar ao Departamento de Suprimentos a disponibilização das peças e programar a visita do Técnico Mecânico, em data de melhor disponibilidade do equipamento, desde que a necessidade da manutenção preventiva, não afete o funcionamento do equipamento, ou não ofereça risco ao operador, neste caso, deverá ser seguido os procedimentos da Manutenção Corretiva. O mecânico, por sua vez, deverá relatar a manutenção realizada, a necessidade ou não da substituição das peças relatadas pelo operador, como também, de peças que não foram relacionadas pelo operador, e se possível, a causa provável do desgaste da peça. O Supervisor também deverá fazer contato com o Departamento de Suprimentos e identificar os custos da operação da manutenção preventiva e relatados no Formulário. 6.5.2 MANUTENÇÃO CORRETIVA No caso de falha, ou identificação de necessidade da manutenção corretiva, o Supervisor deverá juntamente com o operador, preencher o Relatório de Falha e Manutenção Corretiva (anexo 9), indicando todas as informações descritas neste formulário, solicitar a visita do mecânico, e solicitar ao Departamento de Suprimentos, as possíveis peças a serem
substituídas, que visivelmente possam dar esta indicação,
relatando a ação tomada pela supervisão. Como na Manutenção Preventiva, o mecânico deverá relatar a manutenção realizada, a necessidade ou não da substituição das peças relatadas pelo operador, como também, de peças que não foram relacionadas pelo operador, e se possível, a causa provável do desgaste da peça. Os custos da Manutenção deverão também ser relacionados nos locais indicados.
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7 7.1
PLANO DA GESTÃO DO CONHECIMENTO INFORMAÇÕES GERADAS Para garantir as disponibilidade das informações, e a eficiência da
comunicação, a Supervisão deverá inicialmente, registrar na FIGC (anexo 10), todas as manutenções realizadas antes da implantação do PMP, que tenham informações concretas e claras sobre as manutenções realizadas no equipamento. Após o a implantação, deverão ser registradas na FIGC, todas as intervenções realizadas no equipamento, de forma resumida, baseando-se no Relatório de Manutenção Preventiva e do Relatório de Falha e Manutenção Corretiva. O FIGC servirá de base para a consulta rápida na necessidade da programação para uma Manutenção Preventiva, ou mesmo na necessidade de uma Manutenção Corretiva, caso ocorra a falha equipamento, verificando as causas prováveis da falha ou desgaste, as peças substituídas, baseando-se nas ações tomadas anteriormente, de forma a reduzir a MTTR e aumentar a MTBF, aumentado assim a disponibilidade do equipamento para a linha produtiva.
7.2
GERENCIAMENTO DAS INFORMAÇÕES Os Manuais, formulários e toda a documentação pertinente a Manutenção
Preventiva e ou Corretiva, deverão ser armazenadas fisicamente nas respectivas pastas dos equipamentos. Quanto ao FIGC, deverá ser armazenada fisicamente na pasta do equipamento, e de eletrônica, em pasta disponibilizada pelo Departamento de Informática, pasta que deverá estar disponível para consulta a todos os setores envolvidos. As alterações somente poderão ser feitas pela Supervisão da Fábrica, garantindo assim a fidelidade das informações.
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8
RESULTADOS Em função da data de apresentação deste relatório, e este PMP ainda não ter
sido colocado em prática na PUR, não existe resultados a serem relatados. No entanto os resultados esperados são: - Redução das Perdas de Produção - Redução das Manutenções Corretivas, resultando na redução de gastos com Técnicos em manutenção. - Menor custo dos reparos por ser mais simples e previstos antes da falha ocorrer, exigindo menos mão de obra. - Redução de compra de peças imprevistas, devido a falhas não controladas. - Melhor controle de pelas sobressalentes, possibilitando a compra apenas no momento da manutenção preventiva.
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CONCLUSÃO Mesmo sem a implantação deste Plano de Manutenção Preventiva e do Plano
de Gestão do Conhecimento, as pesquisas necessárias, os conhecimentos obtidos no Curso de Engenharia Industrial Mecânica, a interação com a Gerência da Fabrica e prestadores de serviços em manutenção, de forma perceptível, vem ajudar agregar valores e conhecimentos na gestão de Manutenção em uma planta industrial, de suma importância para um Engenheiro Mecânico. Ao disponibilizar este trabalho à empresa, constitui-se a oportunidade de uma melhor familiarização dos equipamentos e com o andamento da fábrica, podendo conhecer melhor o processo produtivo, quanto as necessidades de manutenção da empresa. Este trabalho, com a autorização da Diretoria, juntamente com a Gerência e Supervisão da Fabrica, será implantada nos próximos meses, e também poderá ser estendida a outros equipamentos instalados na Planta da empresa PUR. Para a conclusão deste Plano de Manutenção foi necessárias aplicar os conhecimentos obtidos através das disciplinas abaixo: - Desenhos I, II e III. - MCM - Termodinâmica - Mecânica I e II - Usinagem - Usinagem prática - Elementos de Máquinas I - Hidráulica e Pneumática Industrial
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10 BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, Márcio T. Manutenção Preditiva: Confiabilidade e Qualidade. Itajubá: Escola Federal de Engenharia. Disponível em www.mtaev.com.br/download/mnt1.pdf, acessado em 28/05/2011. CAMARGOS, Cristiano Cezar. Elaboração e implantação de Planos de Manutenção Preventiva pra equipamentos do Setor de Fiação e Tecelagem, Universidade de Itaúna, Itaúna Junho/2008. ANDRADE, Renato Bastos de. Relatório de Estágio Supervisionado, Universidade de Itaúna, 2009. PENIDO FILHO, Paulo. Os motores de combustão Interna, 2. ed. Belo Horizonte, Lemi, 1991. INDUSTRIAS NARDINI S.A, Manual de Operações e Manutenções, Americana – SP, 1986. INDUSTRIAS ROMI S.A, Manual de Operações e Manutenções, Santa Bárbara d'Oeste - SP, 1985. SANTO, Ivan Luiz do E. Manual de Custo de Manutenção Preventiva, Rio de Janeiro – RJ, Sesi/DN/Senai/DN, 1980.
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ANEXO 1 – PLANO DE AÇÃO PREVENTIVA
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ANEXO 2 – PLANO DE MANUTENÇÃO PADRÃ O
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ANEXO 3 – FIC A DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA DIÁRIA
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ANEXO 4 – FIC A DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA - MENSAL
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ANEXO 5 – FICHA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA - T IMESTRAL
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ANEXO 6 – FICH DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA - S MESTRAL
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ANEXO 7 – FICHA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA - ANUAL
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ANEXO 8 – R LATÓRIO DE MANUTENÇÃO PREVE NTIVA
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ANEXO 9 – RELA ÓRIO DE FALHA E MANUTENÇÃO C ORRETIVA
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