Plano de Manutenção para Guincho de coluna de PPER-1

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1 - OBJETIVO Este Procedimento estabelece os requisitos, mínimos, de manutenção e operação para garantir a Segurança nos Trabalhos envolvendo uso de Guincho de elevação de cargas leves na unidade marítima de produção PPER-1 da Unidade de Negócio do Espírito Espírito Santo S anto (UN-ES). 2 – MANUTENÇÃO 2.1 - DEFINIÇÕES 2.1.1 - Defeito: Ocorrência anormal nos equipamentos que não impedem o cumprimento de suas funções requeridas, todavia podem, a curto ou longo prazo, vir a acarretar sua indisponibilidade. 2.1.2 - Falha: Término da habilidade de um equipamento ou sistema para desempenhar uma função requerida. 2.1.3 - Manutenção: Conjunto de atividades técnicas e administrativas, cuja finalidade é conservar, melhorar ou restituir a um equipamento ou sistema as condições que lhe permitam realizar suas funções. 2.1.4 - Manutenção corretiva: Intervenção efetuada após a ocorrência de uma falha, com o objetivo de recolocar um equipamento ou sistema em condições de executar suas funções. 2.1.5 - Manutenção preventiva: Intervenção realizada em equipamento ou sistema que não esteja em falha, visando identificar ou corrigir defeitos de modo a prevenir a ocorrência de uma falha. 2.1.6 - Manutenção preventiva periódica ou sistemática: Intervenção estabelecida através de programação com base no tempo (dia, semana, mês e ano) ou em unidade de operação (quilômetros rodados, horas de operação,

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etc), baseadas na experiência, dados de catálogos ou manuais, ou ainda no histórico de vida do equipamento ou sistema. 2.1.7 - Manutenção preventiva por oportunidade: São as intervenções de manutenção não esperadas que se efetuam no momento da parada de uma instalação, sistema ou equipamento, por outro motivo que não seja a ocorrência de falha. 2.1.8 - Manutenção preventiva sob condição: A intervenção efetuada em decorrência do conhecimento do estado operacional, obtido através de manutenção preditiva, ou observação. 2.1.9 - Manutenção preditiva: São tarefas de manutenção realizadas com o equipamento em operação, buscando-se avaliar parâmetros como pressão, vazão, temperatura, vibração, viscosidade, grau de contaminantes, etc., de modo a tentar predizer o melhor momento para intervir no equipamento ou sistema, antes que uma falha anunciada aconteça. A necessidade de intervenção oriunda da manutenção preditiva deve gerar uma nota ZF e uma ordem com tipo de atividade Z02. 2.1.10 - Manutenção detectiva: Intervenção efetuada por meio de testes em um equipamento ou sistema, especialmente em seus dispositivos de segurança, buscando-se na sua essência a detecção de falha oculta ou falha não perceptível ao pessoal de operação ou manutenção. 2.1.11 - Manutenção evolutiva: Intervenção efetuada com o objetivo de implementar melhorias no equipamento ou sistema oriunda de recomendações técnicas de manutenção com base em estudos técnicos. 3 – PLANO DE MANUTENÇÃO O conjunto deverá obedecer ao plano de manutenção proposto abaixo com periodicidade de 2 meses para inspeção e 30 dias para lubrificação do cabo de aço (Graxa GCA).

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BRAÇOS GIRATÓRIOS Nos braços giratórios, verificar: - Empeno e/ou desalinhamento nos braços, conforme orientação do fabricante ou dados disponíveis; - Existência de defeitos nas soldas dos membros estruturais; - Existência e estado dos pinos, contrapinos e olhais; - Após a desmontagem, a ocorrência de desgaste e deformação nos pinos e olhais do pé dos braços giratórios. - A existência de corrosão ou danos aparentes. FREIO Verificar se o freio atua eficientemente no momento correto. TAMBOR DE ENROLAMENTO No carretel, verificar: - A existência de enrolamento desordenado do cabo; - Visualmente, as condições de fixação do tambor de cabo; - Após a remoção do cabo e limpeza da superfície do tambor, a integridade do tambor e sua fixação, atentando para possíveis descontinuidades; - Se há, no mínimo, 5 voltas de cabo no tambor em qualquer condição de operação; - A existência de corrosão ou danos aparentes. SISTEMA DE PROTEÇÃO ELÉTRICA - Verificar estado de conservação físico e funcionabilidade dos componentes do sistema de desligamento; - Verificar o estado de conservação do painel elétrico, dos terminais elétricos e do quadro de alimentação elétrica. - A existência de corrosão ou danos aparentes. CABOS DE AÇO Pontos críticos a examinar na inspeção de cabos de aço:

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- Fixação da extremidade no tambor e na fixação no gancho de içamento; - Inspeção visual de todo o cabo; - Existência e estado do dispositivo de segurança para evitar a saída do cabo; - Visualmente a fixação do mancal e/ou eixo. - O cabo de aço e seus acessórios deverão ser substituídos , conforme norma Petrobras N-2161 e N-2170. - A existência de corrosão ou danos aparentes. 4 – OPERAÇÃO A operação deste guincho é relativamente simples, para isto deve-se apertar os botões de sobe e desce na botoeira de comando, porém é necessário observar alguns cuidados:  – Não elevar cargas acima da capacidade do equipamento de 75 Kg;  – Elevar carga sempre no seu ponto de equilíbrio, evitando que ela balance ou dê golpes bruscos no guincho; - Não permitir pessoal sob ou sobre a carga; - Evitar elevar a carga até o fim de curso de segurança; - Não transportar pessoas; - Executar no máximo 8 (oito) manobras de LIGA / DESLIGA por minuto; - Nunca aperte os botões sobe e desce ao mesmo tempo; - Nunca desenrole totalmente o cabo de aço, pois compromete a vida útil do cabo bem como a fixação do mesmo no tambor. 5 – SEGURANÇA 5.1 - É proibido o uso do guincho para arrastar ou puxar Cargas lateralmente; 5.2 - É expressamente proibido transitar ou permanecer sob cargas suspensas, devendo para tanto assegurar o isolamento da área durante as operações; 5.3 – Este conjunto foi projetado para elevação de cargas leves, não exceder o limite de carga de 75 Kg, conforme indicado no conjunto;

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6 - REGISTRO DE RESULTADOS As irregularidades identificadas, os resultados de monitoração obtidos (como por exemplo, folgas e desgastes), assim como modificações de projeto verificadas devem ser registradas em relatório apropriado e ordenadas segundo a rotina de inspeção. Em qualquer acessório verificar a existência de corrosão, trincas, deformações e desgaste. Notas: 1) Recomenda-se que o período máximo para inspeção de todos os acessórios seja igual ou inferior a 2 meses; 2) Sempre que um acessório sofrer uma utilização anormal ou indevida, o acessório deve ser separado para inspeção; 3) Durante as inspeções devem ser consultados os registros de inspeção anteriores, bem como a documentação relativa à rastreabilidade de fornecimento, quando do recebimento de acessório novo ou transferido para unidade.

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5 - ANEXOS LISTA DIÁRIA DE VERIFICAÇÕES PARA GUINCHO DE COLUNA DE PPER1 ITEM DESCRIÇÃO 01

SIM NÃO OBSERVAÇÃO

02

Existe algum vazamento de óleo no moto-redutor? Os comandos de botoeira estão

03

com algum defeito de funcionamento ou estrutural? O conjunto do ganchos está em

04

perfeito estado de operação e conservação? Pinos e contra-pinos estão em boas condições?

05

O cabo de aço apresenta algum defeito ou arame rompido?

06

A área de movimentação sinalizada e isolada ?

07

Os EPI e acessórios adequados estão disponíveis ?

foi

NOME :_______________________________________________  MATRÍCULA :________________  DATA : _____/_____/__________  IDENTIFICAÇÃO DO GUINDASTE :Guincho de coluna de PPER-1

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