Planejamento de obras
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Aula sobre planejamento de obras...
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Aula 09 Engenharia p/ MPOG (Parte I) - Engenheiro - Área 4 (Cargo 19)
Professor: cus Campiteli
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Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9
AULA 9: PLANEJAMENTO E CONTROLE SUMÁRIO
PÁGINA
CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
1
1.
INTRODUÇÃO
2
2.
METODOLOGIAS
9
3.
CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO
21
4.
QUESTÕES COMENTADAS
27
5.
LISTA DE QUESTÕES APRESENTADAS
46
6.
GABARITO
53
7.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
54
E aí pessoal, animados! Essa é a nossa aula que trata do Planejamento e Controle de Obras. A
bibliografia
principal
adotada
nesta
aula
é
o
livro
Planejamento, Orçamentação e Controle de Projetos e Obras, do autor Carl V. Limmer, e o livro Planejamento e Controle de Obras, do autor Aldo Dórea Mattos. Pessoal, a introdução desse assunto é repleta de conceitos de planejamento e controle. Em seguida, entraremos nas metodologias e cronograma,
que
eu
considero
mais
simples
de
guardar
as
informações. Na aula seguinte teremos orçamentação e após esta aula retornaremos às obras rodoviárias. Então vamos ao conteúdo que interessa ! Bons estudos !
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Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9 PLANEJAMENTO E CONTROLE DE OBRAS
1 – INTRODUÇÃO O projeto pode ser entendido como um conjunto de atividades que resultam na consecução de um objetivo, atendendo-se a parâmetros previamente fixados de prazo, custo, qualidade e risco. As
atividades
necessárias
e
componentes
inter-relacionadas,
de
um
projeto
caracterizando-se
devem esse
ser
inter-
relacionamento por uma sequência lógica de execução, que cria uma dependência direta ou indireta de cada atividade em relação às demais. O planejamento de um projeto é feito em nível estratégico e
tático
para
ser,
posteriormente,
desenvolvido
em
nível
operacional, constituindo-se então em programação. De um modo geral, os projetos industriais são executados obedecendo à seguinte sequência: - Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica 1 - desenvolvimento do Projeto de Engenharia Básico - Projeto de Engenharia Detalhado para Execução - Suprimento dos Insumos necessários à materialização do projeto; e - Construção Não há necessidade de se aguardar o fim de uma etapa para iniciar
a
seguinte,
mas
sim,
ao
1
se
atingir
certo
grau
de
Avaliação da exeqüibilidade do projeto, considerando recursos tecnológicos disponíveis e a relação custo-benefício a ser obtida quando da utilização do produto resultante do projeto.
2
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Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9 desenvolvimento de uma etapa, dela se extraem dados para iniciar a seguinte, ganhando-se com isso no prazo total de execução do empreendimento. Para
atingir
gerenciamento
a
de
concatenando-se
produtividade um
projeto
desejada, seja
recursos humanos,
feito
é
preciso
como
um
que o todo,
materiais, equipamentos e
também políticos, de forma a obter-se o produto desejado – a obra construída – dentro dos parâmetros de prazo, custo, qualidade e risco previamente estabelecidos. Para tanto é necessário planejar e controlar o projeto, visto que planejar e controlar são atividades mutuamente exclusivas: uma não existe sem a outra. Uma não faz sentido sem a outra e podem ser consideradas como atividades de racionalização vinculadas a uma situação de escassez de recursos e à melhor forma de utilizálos. O controle permite avaliar a qualidade do que foi planejado e programado. Planejar é decidir por antecipação e controlar é conhecer e corrigir os desvios que venham a ocorrer em relação ao planejado. Inicialmente é preciso: - planejar a duração do projeto em todas as suas fases. Para isso se deve conhecer em detalhes cada componente do produto. Definir os tipos de insumos a serem empregados e, cruzando-os com os componentes do projeto, estabelecer um plano de contas; - estabelecer, também, a estrutura organizacional que irá implementar o projeto, definindo logo um responsável para cada componente do produto; - determinar as atividades requeridas para a materialização de cada componente; 3
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Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9 - quantificar os recursos necessários à execução e saber como distribuí-los ao longo do tempo, obtendo-se o cronograma físicofinanceiro; - a partir dos custos orçados e do cronograma físico-financeiro, estabelecer o multiplicador dos custos (também conhecido como BDI) para chegar-se ao preço de venda; - em paralelo com tudo isso é preciso coletar dados durante a execução do projeto, transformá-los em informações e com elas alimentar o sistema de controle do projeto; - comparar o que foi planejado com os resultados obtidos e, se necessário, corrigir os desvios por meio de ordens de alteração às partes
envolvidas.
Tais
correções
de
desvios
são
feitas
nos
cronogramas como também nos orçamentos planejados, tantas vezes quantas forem necessárias para manter o projeto no rumo desejado. Esse é um processo contínuo, que se desenvolve ao longo de todo o projeto, usando-se técnicas de planejamento para cronogramação (PERT, CPM, Precedência, Linha de Balanço) e para orçamentação (por correlação, por quantificação de insumos e por preços unitários), além de técnicas de controle, como a da aplicação do princípio de execução (o gerenciador só toma conhecimento das exceções) ou da aplicação do princípio de previsão (o gerenciador toma conhecimento de todos os resultados obtidos). Um fator pouco considerado no gerenciamento de projetos (obras) é o risco incorrido em cada decisão gerencial. O risco pode ser definido como a probabilidade de ocorrência de um evento e as consequências adversas decorrentes desse evento. O empreendimento da construção também se enquadra como uma indústria, a chamada indústria da construção, onde cada empreendimento se caracteriza por ser de duração relativamente curta e com um produto final fixo embora não rotineiro – cada obra é 4
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Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9 uma obra e é única. Ao contrário da produção fabril tradicional, os insumos se agregam ao produto, deslocando-se em torno dele. Por isso, necessita de uma organização específica no que se refere ao pessoal (mão de obra) que nela atua, da empresa que a promove, da forma de trabalho para a sua execução e de um sistema de informações gerenciais flexível e adaptável às mudanças constantes que ocorrem durante a execução da obra. O planejamento permite: - definir a organização para executar a obra; - to decisões; - alocar recursos; - integrar e coordenar esforços de todos os envolvidos; - assegurar boa comunicação entre os participantes da obra; - suscitar a conscientização dos envolvidos para prazos, qualidade e custos; - caracterizar a autoridade do gerente; - estabelecer um referencial para controle; - definir uma diretriz para o empreendimento. Os fracassos mais comuns do planejamento se atribuem a: - ausência de planos formais; - abandono prematuro do plano elaborado; - falta de confiança no plano; - plano elaborado para atender cliente; - visão de curto prazo do gerente;
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Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9 - visão limitada do gerente; - modismo. O uso do planejamento formal requer: - análise sistemática; - previsão; - entendimento das atividades e de seus inter-relacionamentos; - uso de técnicas modernas (computadorizadas); - imaginação; - criatividade; - fantasia. Um plano tem que ser flexível. No entanto é preciso entender que mudar só é aconselhável quando o desvio entre o realizado e o planejado for significativo. Não se muda um plano por qualquer motivo. Mas, se o plano tei em não corresponder àquilo que se está executando, que se verifiquem as premissas adotadas no planejamento, pois elas podem ser falsas. Para gerenciar um projeto é necessário planejá-lo e ao longo de sua execução controlá-lo, sendo preciso, para tanto e antes de tudo, conhecê-lo o melhor possível. Diz-se possível porque, no início, as informações sobre o projeto são escassas, uma vez que este não se encontra ainda cabalmente definido. A fim de conhecê-lo da melhor forma
possível,
é
preciso
proceder
de
maneira
metódica,
decompondo-o em elementos cada vez mais simples através da análise estruturada de seus componentes. Por outro lado, interessa a quem planeja saber que tipos e quantidades
de
insumos,
como
6
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mão
de
obra,
materiais
e
Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9 equipamentos, serão gastos na materialização de cada elemento e, por meio da análise dos respectivos custos, determinar o custo do projeto. É
ainda
necessário,
por
meio
da
análise
da
estrutura
operacional que deverá estar à frente da execução do projeto, caracterizar responsabilidades pela materialização de cada elemento do produto no qual se aplicam os diferentes tipos de insumos. A vida de um projeto compõe-se de quatro estágios básicos: concepção, planejamento, execução e finalização. - concepção: identificação da necessidade de um projeto ser implantado. Decidida a implantação, segue-se para a etapa de verificação da viabilidade técnica e econômica do projeto, geralmente definindo um plano preliminar de implantação, um projeto preliminar de
engenharia,
uma
estimativa
de
custos
e
um
cronograma
preliminares, as possíveis condições de financiamento, a identificação de alternativas, a apresentação daquelas de maior atratividade para apreciação do proprietário e, finalmente, a definição da alternativa a ser implementada, bem como a obtenção da componente aprovação e da autorização para prosseguir na implementação do projeto. - planejamento: compreende o desenvolvimento de um plano de projeto que servirá de diretriz para a sua implementação, contendo desenhos, especificações de materiais, de equipamentos e técnicas de execução, cronogramas, orçamentos e diretrizes gerais. - execução: contempla o estabelecimento de uma estrutura organizacional para o gerenciamento e a implementação do projeto, a aquisição de recursos de materiais e mão de obra, a materialização dos componentes físicos do projeto, a garantia de qualidade, a avaliação do desempenho, a análise do progresso alcançado e as modificações de projeto ditadas pela retroalimentação do sistema.
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Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9 - finalização: visa colocar em operação a obra construída, treinando-se, para isso, operadores; transferir sobras de materiais aos seus legítimos proprietários; documentar resultados; transferir responsabilidades;
desmobilizar
recursos
e
realocar
a
equipe
envolvida na execução. O planejamento e o controle de um projeto exigem o conhecimento deste, o mais detalhadamente possível, o que só pode ser alcançado por meio da análise dos elementos que o compõem, sendo, portanto, o primeiro passo para bem planejá-lo. O caminho mais simples e imediato é o da análise dos componentes do projeto, procedendo-se à sua partição a partir do todo,
até
atingir-se
um
componente
de
porte
adequado
ao
planejamento e controle de sua materialização. Limmer cita Pascal no trecho: “acho impossível conhecer as partes sem conhecer o todo, nem conhecer o todo sem conhecer particularmente as partes.” Para chegar ao conhecimento do todo, é necessário: - analisar, de maneira detalhada e sistemática, todos os documentos (desenhos, especificações etc.) e demais informações disponíveis sobre o projeto, de forma a caracterizar, de maneira inequívoca, cada um dos elementos componentes do projeto; - estabelecer critérios de análise do projeto em função de objetivos a serem alcançados, tais como: - obtenção de elementos para o planejamento do projeto, o mais completo possível, em termos de prazos e custos; - a tipologia dos insumos a serem aplicados, orçados e controlados;
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Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9 - a definição de responsabilidade pela aplicação correta dos insumso.
2 - METODOLODIAS 2.1 – Estrutura Analítica do Projeto ou Estrutura Analítica de Partição do Projeto (EAP) A EAP é uma das ferramentas mais importantes do gerente de projeto, pois objetiva dividir o projeto em componentes de tamanho adequado e, assim, permitir que seja conhecido em todos os seus detalhes. Além disso, ela permite metodizar a elaboração de estimativas de recursos, incluindo-se nestas a estimativa de custos, propiciando uma estimativa de custo com maior precisão. Ela também metodiza o planejamento do projeto através de uma visão global do mesmo e serve como ferramenta de controle. De acordo com Mattos (2010), a maneira mais prática de identificar as atividades é por meio da elaboração da Estrutura Analítica do Projeto (EAP), que é uma estrutura hierárquica, em níveis, mediante a qual se decompõe a totalidade da obra em pacotes de trabalho progressivamente menores. A EAP tem a vantagem de organizar o processo de desdobramento do trabalho, permitindo que o rol de atividades seja facilmente checado e corrigido. Segundo o mesmo autor, para se planejar uma obra é preciso subdividi-la
em
partes
menores.
Esse
processo
é
chamado
decomposição. Por meio da decomposição, o todo — que é a obra em seu
escopo
integral
—
é
progressivamente
desmembrado
em
unidades menores e mais simples de manejar. Os grandes blocos são sucessivamente esmiuçados, destrinchados na forma de pacotes de trabalho menores, até que se chegue a um grau de detalhe que
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Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9 facilite o planejamento no tocante à estipulação da duração da atividade, aos recursos requeridos e à atribuição de responsáveis. No planejamento e no controle de um projeto, a informação é elementos essencial. A EAP funciona como elemento de comunicação, constituindo-se
em
verdadeiro
dicionário
do
projeto
para
o
entendimento preciso e uniforme de seus componentes por todos os envolvidos na sua concretização. Ainda de acordo com Limmer, a EAP pode conter qualquer número de níveis de partição ou de desdobramento, não se devendo passar de 6 níveis, pois o detalhamento torna-se muito grande, sendo 4 o número recomendável de níveis. A EAP, também denominada de Estrutura de Elementos de Trabalho (EET), pode ser considerada como o primeiro passo para produzir uma estimativa de custos de um projeto, visto que ela proporciona um arcabouço sólido sobre o qual a estimativa pode ser erguida. Além da estimativa de custos, a EAP ou EET serve de base para o planejamento da duração do projeto. Uma das mais significativas técnicas de partição é o uso de grupos de atividades ou pacotes de trabalho na codificação das contas de custo. Pacotes de trabalho são grupos selecionados de atividades de acordo com a estruturação do projeto. Eles caracterizam os tipos e as quantidades de serviços gerenciáveis para fins de planejamento (compreendida a orçamentação), de programação e de controle, com horizonte de duração facilmente discernível e que, preferencialmente, represente uma parte ou componente acabado do projeto ou da obra após sua execução. Seguem algumas propriedades da EAP, segundo Mattos (2010):
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Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9 - cada nível representa um refinamento do nível imediatamente superior; - as subtarefas representam 100% do escopo da tarefa do nível imediatamente superior (regra dos 100%), ou seja, se um pacote de trabalho é desmembrado em três atividades, elas representam a totalidade do alcance do pacote de trabalho; - a soma do custo dos elementos de cada nível è igual a 100% do nível imediatamente superior; - o custo de cada elemento da estrutura equivale à soma dos custos dos elementos subordinados; - juntas, as atividades de nível mais baixo nos diversos ramos da EAP representam o escopo total do projeto; - uma mesma atividade não pode estar em mais de um ramo; - duas atividades são mutuamente excludentes: não pode haver sobreposição
de
trabalho
entre
elas
(seria
uma
redundância
desnecessária); - atividades não incluídas na EAP não tomam parte do projeto; - as atividades são relacionadas em ordem lógica de associação de idéias, não em ordem cronológica; - as atividades de nível mais baixo são mensuráveis e podem ser atribuídas a um responsável (pessoa ou equipe). De acordo com o mesmo autor, a EAP pode ser apresentada em 3 diferentes configurações - árvore, analítica (ou sintética) e mapa mental, conforme os exemplos da figura a seguir:
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Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9
a) EAP analítica A EAP na forma de listagem analítica ou sintética é a que os principais softwares de planejamento trabalham. Cada novo nível da EAP é "indentado" em relação ao anterior, isto é, as atividades são alinhadas mais internamente. Tarefas de um mesmo nível têm o mesmo alinhamento. Quanto mais indentadas as atividades, menor o nível a que pertencem, conforme a figura acima. A EAP analítica geralmente vem associada a uma numeração lógica, segundo a qual cada novo nível ganha um dígito a mais. Por isso, ela é mais indicada para relatórios, conforme a seguir:
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Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9
b) EAP como mapa mental Um mapa mental é um diagrama utilizado para representar ideias, que são organizadas radialmente a partir de um conceito central, conforme o item c da figura acima. A estrutura do mapa mental é de árvore, com ramos divididos em ramos menores, como na árvore de blocos. A diferença é que o mapa permite a criação da EAP de maneira que fixa mais a Imagem, centralizando a ideia central e o espírito de decomposição progressiva das idéias. Em relação à EAP por blocos, o mapa mental tem a vantagem de mostrar toda a decomposição do projeto em uma tela única. 2.2. Curva S A curva S mostra a distribuição de um recurso, de forma cumulativa, podendo representar o projeto como um todo, em termos de homens-hora ou de moedas necessários à sua execução, assim como permite visualizar o ritmo de andamento previsto para a sua implementação. O ritmo é definido pelo coeficiente angular da curva. 13
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Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9
2.3. Curva ABC
A curva ABC decorre da classificação dos itens em ordem decrescente de importância relativa, expressa de forma percentual. Pessoal, o livro “Planejamento, Orçamentação e Controle de Projetos e Obras” do autor Carl Limmer traz uma explicação detalhada acerca de Curva ABC, que vale trazer aqui para vocês, com a seleção de alguns trechos reproduzidos nos parágrafos seguintes. De acordo com LIMMER (2009), para distinguir os itens mais importantes dos de menor importância, pode-se lançar mão do princípio de Pareto, também conhecido como princípio dos “pouco significativos e muitos insignificantes”. Baseando nesse princípio, F. Dixie criou a classificação ABC, aplicada ao controle de estoques nos processos industriais de produção. Essa classificação compõe-se de três faixas: a faixa A, que abrange cerca de 10% do total de todos os itens considerados e corresponde a cerca de 70% do valor total desses itens; a faixa B, 14
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Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9 com cerca de 30% dos itens, correspondendo a cerca de 25% do valor total, e a faixa C, com aproximadamente 60% dos itens, equivalendo a apenas cerca de 5% dos itens totais. Pessoal, esses valores percentuais citados por Carl Limmer variam caso a caso. Por exemplo, em auditoria, para análise dos custos de uma obra pública, costuma-se considerar como faixa A o grupo de itens que representam 80% do valor total. Mas o que vale aqui é entender o que é classificação ABC e a correspondente curva ABC. Retornando ao livro do LIMMER (2009), os itens do conjunto devem ser ordenados por sua importância relativa, determinando-se o peso do valor de cada um em relação ao valor do conjunto, calculando-se em seguida os valores acumulados desses pesos. O número de ordem do item e o respectivo valor acumulado definem um ponto e, com uma série de pontos, a classificação ABC pode ser representada de forma gráfica, conforme figura a seguir:
A classe A reflete os itens mais importantes e que merecem tratamento especial por parte do gerenciamento da obra, em termos de acompanhamento e controle.
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Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9 No caso de obras de construção civil, o processo da curva ABC pode ser aplicada tanto para os itens de serviço como para os itens de insumos (materiais, mão de obra e equipamentos). Tranquilo curva ABC, não é pessoal?
2.4 – Método da Linha de Balanço ou do Tempo-Caminho Na construção civil as atividades têm, em geral, repetitividade muito baixa. O mesmo não ocorre em obras lineares, como a construção de rodovias, ferrovias, tubovias, conjuntos habitacionais, a até alguns tipos de edifícios em que, à exceção do térreo e da cobertura,
os
demais
pavimentos
são
padronizados.
Obras
executadas com pré-moldados também se encaixam nesse critério. Nas obras com baixa repetitividade o método usual de planejamento do tempo é o PERT/CPM, o diagrama de Roy ou de precedência e o cronograma de barras ou de Gantt. Já nas obras com atividades repetitivas, pode-se usar no seu planejamento a técnica da linha de balanço (line of balance), também conhecida como técnica do tempo-caminho. Essa técnica consiste basicamente em traçar, referidas a par de eixos cartesianos, linhas que representam, cada uma delas, uma atividade e seu respectivo andamento. No eixo das abscissas case o tempo e, no das ordenadas, os valores acumulados do andamento planejado para cada unidade do conjunto.
2.5 – Análise de Valor Agregado (Mattos, 2010) A análise do valor agregado ou EVA (earned value analysis) é uma
técnica
adotada
para
a
avaliação
de
desempenho
de
empreendimentos, que permite ao planejador ter uma clara noção da situação atual do projeto e fazer análises de variância e tendências a 16
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Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9 partir de resultados precisos obtidos a partir da integração de dados reais de tempo e custo. O método EVA compara o valor do trabalho planejado com o do trabalho realmente concluído para avaliar se os desempenhos de custo e programação do empreendimento estão de acordo com o planejado, por meio de indicadores de desempenho, que permitem antever o resultado provável do projeto em termos de custo e prazo. O ponto de partida para a implementação do EVA é o cronograma físico-financeiro. Este se baseia em uma EAP e gera como subproduto a curva S de custos, conforme a figura a seguir. A curva S serve de parâmetro para a análise da relação entre o valor agregado e o valor planejado do trabalho em um dado período.
O tripé de comparação envolve as seguintes grandezas: - Valor previsto (VP): é o custo que deveria ter sido incorrido no período de aferição. Ele corresponde ao custo orçado do trabalho agendado (ou planejado), ou seja, calculado de acordo com o orçamento/planejamento da obra. O VP não tem nada a ver com o que foi fisicamente realizado. Ele corresponde á linha de base.
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Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9 - Valor agregado (VA): o custo orçado do trabalho realizado. O VA refere-se ao custo orçado e não se relaciona com o custo real, ou seja, é o custo do que foi executado com base nos preços planilhados e não nos preços de mercado atualizados. - Custo real (CR): é o custo real do trabalho realizado, que representa quanto custou o que foi executado. O CR refere-se à realidade física e não se relaciona com o planejamento prévio da obra. As diferenças entre essas 3 dimensões de custo denominam-se variações (ou variâncias), que podem ser: - variação de custo (VC): é dada pela diferença entre o valor agregado e o custo real. VC = VA – CR. - variação de progresso ou de prazo (VPr): é dada pela diferença entre o valor agregado e o valor previsto. VPr = VA – VP. Representa o desvio entre quanto trabalho foi produzido até a data de aferição e quanto deveria ter sido produzido de acordo com o planejado. Portanto, se VPr > VP, significa que houve execução maior que a prevista. O quadro abaixo mostra a interpretação para as possíveis combinações de VC e VPr (sinal positivo ou negativo):
Há também o Índice de Desempenho de Custo (IDC), que é dado pelo quociente entre o valor agregado (VA) e o custo real (CR). O IDC mostra qual percentual do custo real o valor agregado representa, isto é, a que taxa o projeto tem conseguido converter o CR em VA. Segue o significado dos resultados desse índice: 18
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Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9
E o índice de desempenho de prazo (IDP), que é dado pelo quociente entre o valor agregado (VA) e o valor previsto (VP).
O IDP mostra qual percentual do valor previsto o valor agregado representa, isto é, a que taxa o projeto vem conseguindo converter o VP em VA:
A estimativa no término (ENT) é uma previsão que se faz para o custo total do projeto até sua conclusão. A variação no término (VNT) é a diferença entre o custo total orçado (ONT) e o custo final projetado (ENT). A VNT representa o quanto acima ou abaixo do orçamento vamos estar ao final do projeto. E há o índice de desempenho de custos de recuperação (IDCR), também conhecido pela sigla TCPl, que é um parâmetro de projeção do EVA, é um indicador com foco no desempenho futuro, com o intuito de se encontrar o IDC do trabalho restante para que 19
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Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9 não haja estouro de orçamento, ou seja, serve para dar uma ideia do esforço que custa para recolocar o projeto nos eixos. Matematicamente, o IDCR é dado pelo quociente entre o trabalho restante e os fundos restantes:
Os parâmetros do método do valor agregado estão representados com relação à curva S do projeto, na figura a seguir:
Fonte: Mattos (2010)
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Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9 A curva S feita no início do projeto representa a linha de base (baseline), que é a referência com a qual se compara o progresso realizado.
3. CRONOGRAMAS FÍSICO E FÍSICO-FINANCEIRO Cronograma é uma representação gráfica da execução de um projeto, indicando os prazos em que deverão ser executadas as atividades necessárias, mostradas de forma lógica, para que o projeto termine dentro de condições previamente estabelecidas. Pode ser apresentado como rede (gráficos PERT/CPM ou Roy) ou como gráfico de barras (gráfico de Gantt), sendo estes mais utilizados para mostrar partes detalhadas daqueles. O cronograma físico-financeiro de uma obra pode ser entendido como a representação gráfica do andamento previsto para a obra ou serviço, em relação ao tempo e respectivos desembolsos financeiros. O
acompanhamento
do
cronograma
físico
permite
aferir
o
cumprimento dos prazos e identificar e prevenir possíveis atrasos e o acompanhamento
do
cronograma
financeiro
permite
infor
os
recursos necessários ao andamento da obra. No planejamento e no controle de projetos são usados dois tipos básicos de cronogramas: o cronograma em rede e o cronograma em barras.
3.1 – Cronogramas em Redes As redes podem ser representadas de duas maneiras: com as atividades em setas (AES) e as atividades em nós (AEN).
a) Redes de Atividades em Setas (AES)
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Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9 Para a elaboração de uma rede AES são utilizadas correntemente duas técnicas de origem diversa: a PERT e a CPM. A técnica PERT (Program Evaluation and Review Technique – Técnica de Avaliação e Revisão de Programas) é muito utilizado no planejamento, revisão e avaliação de projetos, sendo uma técnica que utiliza três estimativas de tempo para cada atividade da rede. A
técnica
PERT
foi
desenvolvida
em
1957
para
uso
no
Departamento de Defesa dos Estados Unidos na execução do Polaris, um míssil lançado de um subino, projeto que envolveu 250 empreiteiros, cerca de 9.000 subempreiteiros e a fabricação de 70.000 componentes, muitos dos quais nunca antes produzidos em série. O prazo inicialmente previsto era de 5 anos mas, por razões políticas, objetivou-se reduzi-lo para 3 anos. Como não havia experiência
com
relação
aos
prazos
de
fabricação
de
cada
componente, perguntou-se aos fabricantes que prazos máximo, normal e mínimo seriam necessários para produzir cada peça. Assim, se forem estimados o prazo mínimo “a”, o prazo máximo “b” e o prazo normal “m”, pode-se, através de tratamento estatístico, determinar o tempo esperado como sendo:
Em função desse tratamento estatístico, a técnica PERT é chamada de probabilística. A técnica CPM (Critical Path Method – Método do Caminho Crítico), foi desenvolvida também em 1957 pela E. I. Dupont de Neymours, uma empresa de produtos químicos que, ao expandir seu parque fabril, resolveu planejar suas obras por meio da técnica de redes, considerando para as atividades as durações obtidas em projetos muito semelhantes executados por ela anteriormente. Assim, para uma dada atividade, a Dupont possuía em seus arquivos o registro do prazo e das condições em que fora executada, 22
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Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9 possibilitando a elaboração da rede com uma única determinação de prazo para cada atividade. Como para cada atividade é feita uma única determinação de prazo de duração, baseada em experiência pregressa, o CPM é chamado determinístico. Com o tempo, as duas técnicas foram se fundindo, passando-se a usar a denominação PERT/CPM para esse tipo de redes onde as atividades são representadas por setas. A seta que representa a atividade caracteriza-se por um nó inicial “i”, denominado evento de início, e por um nó final “j”, chamado de evento de fim. É orientada de “i” para “j” por meio de uma cabeça de seta e leva em cima a designação da atividade e embaixo a sua duração, conforme figura a seguir:
Duas ou mais atividades podem ser sucessivas ou paralelas, sendo que estas podem ter ou as mesmas datas (eventos) de início, ou as mesmas datas de fim, ou as mesmas datas de início e de fim. Em atividades paralelas, quando representadas graficamente, as respectivas setas se superpõem, tornando-se difícil distingui-las. Para diferenciá-las, usa-se uma atividade fantasma (AF) ou atividade de conveniência, muda ou virtual, conforme figura a seguir:
Em contraposição à atividade fantasma tem-se a atividade de espera, cuja característica é consumir apenas tempo e nenhum outro recurso.
É o caso, por exemplo, do tempo gasto na cura do
concreto após o seu lançamento e adensamento. 23
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Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9 O caminho crítico é aquele que demanda o menor tempo possível para a realização do projeto. Em uma rede pode haver mais de um caminho crítico. b) Redes de Atividades em Nós (AEN) A técnica de redes com as atividades representadas por meio de
nós,
conhecida
também
como
Neopert
ou
Rede
de
Precedências, foi desenvolvida pelo francês Roy. Os tempos de duração
das
atividades
podem
ser
determinados
de
forma
probabilística, como no PERT, ou de forma determinística, como no CPM, sendo as atividades ilustradas por retângulos, conforme figura a seguir:
Na rede Roy não existe atividade fantasma, uma vez que as atividades paralelas, como B e C, na figura a seguir, são interligadas de maneira clara à atividade antecessora.
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Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9
3.2 – Cronogramas de Barras Também é denominado Gráfico de Gantt. O cronograma de barras é a representação dos serviços programados numa escala cronológica de períodos expressos em dias corridos, semanas, ou meses, mostrando o que deve ser feito em cada período. Ele é construído listando-se as atividades de um projeto em uma coluna e as respectivas durações, representadas por barras horizontais, em colunas adjacentes, com extensão de acordo com a unidade de tempo adotada no projeto, de acordo com a figura a seguir:
O cronograma de barras tem, entretanto, a desvantagem de não mostrar com clareza a interdependência das atividades. Às vezes,
indica-se
essa
interdependência
por
meio
de
setas
pontilhadas, constituídas por linhas retas ou curvas, o que acaba tornando extremamente complexa uma figura que se pretende simples. Outra desvantagem é que as datas de início e de fim de uma
25
-
Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9 atividade, assim como as folgas, devem ser definidas antes de se desenhar o cronograma. Apresenta como vantagem a facilidade de aplicação e de entendimento,
além
da
possibilidade
de
seu
emprego
como
complemento de outras técnicas de programação. Ele é perfeitamente aplicável quando se lida com um número não muito grande de atividades e de durações relativamente curtas, como é o caso do detalhamento de pacotes de trabalho.
26
-
Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9
4. QUESTÕES COMENTADAS (89 – TRT-9/2007 – Cespe) O cronograma em rede de
1)
atividades compreende a rede PERT/CPM. De
acordo
com
Limmer
(1997),
as
redes
podem
ser
representadas de duas maneiras: com as atividades em setas (AES) e as atividades em nós (AEN). Para a elaboração de uma rede AES são utilizadas correntemente duas técnicas de origem diversa: a PERT e a CPM. A técnica PERT é chamada de probabilística. A técnica CPM (Critical Path Method – Método do Caminho Crítico) é chamada determinística. Com o tempo, as duas técnicas foram se fundindo, passando-se a usar a denominação PERT/CPM para esse tipo de redes onde as atividades são representadas por setas. A seta que representa a atividade caracteriza-se por um nó inicial “i”, denominado evento de início, e por um nó final “j”, chamado de evento de fim. É orientada de “i” para “j” por meio de uma cabeça de seta e leva em cima a designação da atividade e embaixo a sua duração, conforme figura a seguir:
Gabarito: Correta . 2)
(66 – ANTAQ/2009 – Cespe) Em uma rede PERT/CPM, só
pode existir um caminho crítico.
27
-
Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9 Em uma rede pode haver mais de um caminho crítico (Limmer, 1997). O caminho crítico é aquele que demanda o menor tempo possível para a realização do projeto. Gabarito: Errada.
3)
(105 – ANA/2006 – Cespe) Se houver atraso em uma das
atividades críticas, a duração de todo o projeto atrasará necessariamente. O caminho crítico é aquele que não apresenta folga. Logo, se houver atraso em uma atividade, todas as subseqüentes atrasarão. Gabarito correto
(Hemobras/2009 – Cespe) Considerando a figura acima, que mostra um esquema de um trecho de uma rede PERT/CPM, julgue os itens a seguir. 4)
92 - Os números nos círculos indicam o grau de
dificuldade de execução de cada etapa da rede. Os círculos representam os eventos de início e de fim das atividades, as quais são representadas pelas setas. Gabarito: Errada
5)
93 - As letras indicam as atividades a serem realizadas.
28
-
Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9 Exato, as setas representam as atividades. Gabarito: Correta
6)
94 - A seta tracejada indica a etapa que consome maior
quantidade de recursos financeiros. Errado, a linha tracejada representa atividade fantasma. Em atividades paralelas, quando representadas graficamente, as respectivas setas se superpõem, tornando-se difícil distingui-las. Para diferenciá-las, usa-se uma atividade fantasma (AF) ou atividade de conveniência, muda ou virtual, conforme figura a seguir:
Em contraposição à atividade fantasma tem-se a atividade de espera, cuja característica é consumir apenas tempo e nenhum outro recurso.
É o caso, por exemplo, do tempo gasto na cura do
concreto após o seu lançamento e adensamento. Gabarito: Errada
7)
(41 – MPU/2004 – ESAF) Diversas ferramentas de
planejamento podem ser utilizadas para a montagem de um cronograma físico para execução de obras. Com relação às ferramentas
utilizadas
para
incorreto afir que:
29
-
planejamento
de
obras,
é
Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9 a) a aplicação do método da Linha de Balanço se restringe a projetos de construção com serviços não repetitivos. b) os métodos PERT e CPM fundamentam-se na montagem de uma rede de trabalho que retrate o projeto real. c) o caminho crítico representa a seqüência de atividades que definem o prazo mínimo para realização de uma obra. d) o Diagrama de Gantt é um recurso gráfico que permite a visualização
direta
das
datas
de
início
e
término
das
atividades previstas. e) a apresentação do planejamento PERT pode ser feita com o uso de diagramas de flechas ou de diagramas de blocos.
De
acordo
com
Limmer
(1997),
na
construção
civil
as
atividades têm, em geral, repetitividade muito baixa. O mesmo não ocorre em obras lineares, como a construção de rodovias, ferrovias, tubovias, conjuntos habitacionais, a até alguns tipos de edifícios em que, à exceção do térreo e da cobertura, os demais pavimentos são padronizados. Obras executadas com pré-moldados também se encaixam nesse critério. Nas obras com baixa repetitividade o método
usual de
planejamento do tempo é o PERT/CPM, o diagrama de Roy ou de precedência e o cronograma de barras ou de Gantt. Já nas obras com atividades repetitivas, pode-se usar no seu planejamento a técnica da linha de balanço (line of balance), também conhecida como técnica do tempo-caminho. Portanto, o item “a” está incorreto e os demais estão corretos, podendo ser considerados didáticos. Gabarito: A
30
-
Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9 (INSS/2008) O resumo das atividades previstas para o primeiro
período
da
construção
de
um
edifício,
cujo
planejamento global inclui uma área total de construção igual a 5.000 m2 distribuídos em um terreno com 40.000 m2 de área, é apresentado na figura e na tabela seguintes.
Tendo em vista esse resumo de atividades e sua composição usual nas obras de engenharia, julgue os itens que se seguem, relativos
ao
planejamento
das
atividades
para
acompanhamento da obra em questão. 8)
114 - A execução de fundações com estacas pré-
fabricadas tem como evento de início o nó 3 e depende do término
das
atividades
de
instalação
provisória
e
de
drenagem. Exato, o evento de início é o nó 3 e o evento de fim é o nó 5. E pelo sentido das setas verifica-se que a atividade E só pode iniciar após o término das atividades B e D.
31
-
Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9 Gabarito: Correta 9)
115 - A duração total do projeto com evento de início no
nó 1 e com evento de término no nó 5 é de 60 unidades de tempo. Na rede apresentada teremos as seguintes durações: - 1 – 2 – 4 – 5: 20 + 50 + 50 = 120 - 1 – 2 – 3 – 5: 20 + 20 + 30 = 70 - 1 – 3 – 5: 30 + 30 = 60 Portanto, a duração total do projeto será de 120 dias, pois é o tempo necessário até a finalização da atividade F. Gabarito: Errada
10) (80 – PF Adm/2014 – CESPE) Por meio da metodologia PERT-CPM, é possível, na programação de uma obra, que se identifiquem as folgas em atividades inerentes à execução do empreendimento, para posterior ajuste no cronograma físico. De
acordo
com
Matos
(2010),
os
diagramas
PERT/COM
permitem que sejam indicadas as relações lógicas de precedência (inter-relacionamento) entre as inúmeras atividades do projeto e que seja determinado o caminho crítico, isto é, a sequência de atividades que, se sofrer atraso em alguma de suas componentes, vai transmitilo ao término do projeto. Cálculos numéricos permitem saber as datas mais cedo e mais tarde em que cada atividade pode ser iniciada, assim como a folga de que elas dispõem. O caminho crítico reúne aquelas atividades cujo atraso se comunica diretamente com prazo total do projeto. As atividades não críticas
possuem
alguma
gem
de
tempo
que
lhes
garante
determinada flexibilidade. Essa gem é a folga total (ou apenas folga). 32
-
Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9 A folga livre é, portanto, a quantidade de dias que uma atividade pode atrasar sem afetar o início mais cedo de suas sucessoras. Portanto, a identificação das atividades que apresentam folga livre permitem ajustes em suas datas de início sem comprometer o início de atividades sucessoras e sem atrasar o empreendimento. Gabarito: Correta
(MS/2013
–
Cespe)
Considerando
que
a
figura
acima
representa a rede PERT-CPM de um projeto cujas atividades A, B, C e D tenham duração igual a cinco dias, julgue os itens a seguir. 11) 68 – As atividades representadas por setas tracejadas denominam-se atividades fantasmas. Exato, as atividades-fantasma são representadas por linhas tracejadas. De acordo com Matos (2010), a atividade-fantasma, também chamada de fictícia, muda ou virtual ou pelo termo em inglês dummy activity
(atividade
muda),
surge
para
resolver
problemas
de
numeração ou de lógica. Não se trata de uma tarefa física, algo que precise ser realizado no projeto – ela é apenas um recurso necessário de diagramação, com valor lógico, mas sem tradução no mundo real. 33
-
Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9 No
diagrama
da
questão, as atividades-fantasmas
foram
inseridas para evitar que as atividades A e B, assim como C e D possuam os mesmos eventos de início e fim, prejudicando a sua identificação. Gabarito: Correta 12) 69 – A duração desse projeto é de 20 dias. Na verdade a duração desse projeto é de 10 dias, as atividades A e B são paralelas, assim como C e D, sendo que cada atividade apresenta duração de 5 dias. Gabarito: Errada 13) 70 – A atividade B é finalizada antes da atividade A. Ambas as atividades ocorrem paralelamente. Gabarito: Errada 14) 71 – Todos os caminhos entre o início e o fim do projeto são críticos. Todos os caminhos possíveis: 1-3-5, 1-2-3-5, 1-3-4-5, 1-2-3-45 não apresentam folga livre, sendo, portanto, críticos. Gabarito: Correta
(MJ/2013
–
Cespe)
Com
relação
ao
planejamento
e
programação de obras, julgue os itens a seguir. 15) 76 – O caminho crítico de um diagrama PERT/CPM corresponde à sequência que une os eventos cujos tempos mais cedo são superiores aos eventos de tempos mais tarde.
34
-
Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9 Conforme ensina Matos (1997), os eventos cujos Tempos Mais Cedo e Mais Tarde são idênticos são chamados de eventos críticos. A sequência de atividades que unem os eventos críticos é aquela que define o prazo total do projeto. A essas atividades se dá o nome de atividades críticas e o caminho que as une constitui o caminho crítico. Gabarito: Errada 16) 77 – Ao final de uma obra construída, os custos de execução
de
cada
projeto,
quando
ordenados
sistematicamente, formam o orçamento do produto. Esse orçamento,
de
forma
indireta,
engloba
o
orçamento
empresarial, haja vista que, com a venda do produto, são cobertos todos os custos diretos e indiretos que constituem os custos de produção. De acordo com Limmer (1997), os custos de execução de cada projeto, ao final do qual se tem a obra construída, quando ordenados sistematicamente, formam o orçamento do produto, sendo que este, de forma indireta, engloba o orçamento empresarial, pois é com a venda do produto que são cobertos todos os custos, diretos e indiretos, incorridos na produção e que constituem os custos de produção. Ainda de acordo com o mesmo autor, os custos indiretos empresariais
relacionam-se
com
as
atividades
necessárias
ao
funcionamento da empresa como um todo, custos esses que deverão ser rateados entre todas as obras que a empresa tem em andamento. Portanto, estes custos referem-se à Administração Central. Gabarito: Correta
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-
Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9 17) (90 – TRT-9/2007 – Cespe) No cronograma de barras, cada barra representa uma etapa da construção. O cronograma de barras é a representação dos serviços programados numa escala cronológica de períodos expressos em dias corridos, semanas, ou meses, mostrando o que deve ser feito em cada período. Ele é construído listando-se as atividades de um projeto em uma coluna e as respectivas durações, representadas por barras horizontais, em colunas adjacentes, com extensão de acordo com a unidade de tempo adotada no projeto, de acordo com a figura a seguir:
Portanto, as barras representam as durações das atividades. Gabarito: Errada
18) (193 – TCU/2007) A curva de classificação ABC, pelo princípio de Pitágoras, aproxima os componentes de custos às relações de um triângulo retângulo.
36
-
Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9 O princípio que se relaciona com a classificação ABC é o princípio de Pareto, também conhecido como princípio dos “pouco significativos e muitos insignificantes”. Gabarito: Errada
19) (67 – PF Regional/2004) A curva ABC é um instrumento de planejamento e controle exclusivo da mão-de-obra e fornece preços em ordem decrescente. A curva ABC decorre da classificação dos itens em ordem decrescente de importância relativa, expressa de forma percentual. Baseado
no
princípio
de
Pareto,
ou
princípio
dos
“pouco
significativos e muitos insignificantes”, F. Dixie criou a classificação ABC, aplicada ao controle de estoques nos processos industriais de produção. Essa classificação compõe-se de três faixas: a faixa A, que abrange cerca de 10% do total de todos os itens considerados e corresponde a cerca de 70% do valor total desses itens; a faixa B, com cerca de 30% dos itens, correspondendo a cerca de 25% do valor total, e a faixa C, com aproximadamente 60% dos itens, equivalendo a apenas cerca de 5% dos itens totais. Pessoal, em auditoria, para análise dos custos de uma obra pública, costuma-se considerar como faixa A o grupo de itens que representam 80% do valor total. De acordo com Limmer (1997), os itens do conjunto devem ser ordenados por sua importância relativa, determinando-se o peso do valor de cada um em relação ao valor do conjunto, calculando-se em seguida os valores acumulados desses pesos. O número de ordem do item e o respectivo valor acumulado definem um ponto e, com uma série de pontos, a classificação ABC pode ser representada de forma gráfica, conforme figura a seguir:
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Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9
A classe A reflete os itens mais importantes e que merecem tratamento especial por parte do gerenciamento da obra, em termos de acompanhamento e controle. No caso de obras de construção civil, o processo da curva ABC pode ser aplicada tanto para os itens de serviço como para os itens de insumos (materiais, mão de obra e equipamentos). Gabarito: Errada 20) (68 – PF Regional/2004) O diagrama de Pareto, sobre o qual se baseia a curva ABC, é uma ferramenta estrutural e, portanto, não-estatística. O diagrama de Pareto ou princípio de Pareto é uma ferramenta estatística. Gabarito: Errada
(TCU/2007) Planejamento e controle são etapas importantes no acompanhamento de edificações, principalmente no que se refere a elaboração e acompanhamento de orçamentos. Para
38
-
Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9 tanto, são utilizadas técnicas e conceitos que permitem certa homogeneidade nos resultados.
Com
relação
a
análise
orçamentária,
julgue
os
itens
subseqüentes.
21) 192 - A representação de um recurso, como mão-deobra, pela curva S, mostra a distribuição desse recurso de forma cumulativa.
De acordo com Limmer (1997), a curva S mostra a distribuição de um recurso, de forma cumulativa, podendo representar o projeto como
um
todo,
em
termos
de
homens-hora
ou
de
moedas
necessários à sua execução, assim como permite visualizar o ritmo de andamento previsto para a sua implementação. O ritmo é definido pelo coeficiente angular da curva.
Gabarito: Correta 39
-
Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9
22) (43 – MPU/2004 – ESAF) A curva S é uma ferramenta gráfica utilizada para controle da aplicação e consumo de recursos ao longo da execução de um empreendimento. Com relação a esta ferramenta, é incorreto afir que
a) a curva S depende da existência de um planejamento adequado para o consumo de recursos durante a execução da obra. b) a curva S pode ser utilizada como ferramenta no controle do consumo de concreto durante a execução da obra. c) a curva S caracteriza os recursos a serem utilizados apenas em termos monetários, relacionando-os às datas previstas de utilização. d) a curva S pode ser utilizada na avaliação do progresso físico da obra em função do custo apropriado. e) a curva S apresenta sempre o consumo acumulado de recursos ao longo do tempo de construção.
De acordo com Limmer (1997), a curva S mostra a distribuição de um recurso, de forma cumulativa, podendo representar o projeto como um todo, em termos de homens-hora ou de moedas necessários à sua execução, assim como permite visualizar o ritmo de andamento previsto para a sua implementação. Portanto, o item C está incorreto ao restringir o uso da curva S apenas para os recursos em termos monetários. Os demais itens acabam sendo didáticos, por estarem corretos. Gabarito: C
40
-
Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9 23) (193 – TCU/2007) A curva de classificação ABC, pelo princípio de Pitágoras, aproxima os componentes de custos às relações de um triângulo retângulo. A curva ABC se baseia no Princípio de Pareto em vez de Princípio de Pitágoras. Gabarito: Errada
24) (156 – TCU/2005) A curva ABC é elaborada para determinação do impacto das despesas indiretas no preço da obra. A curva ABC é uma ferramenta de controle estatística que permite distinguir os insumos ou serviços de uma obra mais significativos. Gabarito: Errada 25) (19 – CGU/2008 – ESAF) A curva ABC representa os insumos em ordem decrescente de preço de um determinado serviço ou serviços de uma obra. Assinale a opção incorreta. a) A curva ABC é baseada no princípio de Pareto. b) O princípio de Pareto, no qual a curva ABC se baseia, indica que poucas causas usualmente concorrem para a maioria dos resultados. c) Apesar do nome, a curva ABC é um relatório, podendo ser representada graficamente. d) Em um gráfico hipotético da curva ABC, a tangente deve ser maior no início da curva. e) A curva ABC permite avaliar as variações significativas de custo em função da variação de preços de insumos.
41
-
Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9 O gabarito preliminar forneceu o item D como incorreto, contudo esta questão foi anulada. Limmer (1997) apresenta um exemplo de gráfico hipotético da curva ABC, conforme a seguir:
A curva ABC advém do custo total de cada item, em ordem decrescente
de
valor.
acumulado
desses
As
custos.
ordenadas Logo,
correspondem as
primeiras
ao
valor
ordenadas
corresponderão a acréscimos maiores de valores, acréscimos estes que vão decrescendo item a item (abscissa). Logo, a tangente à curva vai reduzindo de um máximo inicial até um mínimo final. Logo, não consegui visualizar de que forma a tangente não seria maior no início da curva. Gabarito: Anulada
42
-
Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9
(MS/2013
–
Cespe)
Considerando
a
tabela
acima,
que
apresenta o cronograma físico-financeiro de uma obra cujas atividades são indicadas pelas letras A, B, C e D, e que os valores apresentados nessa tabela sejam dados em reais, julgue os próximos itens, relativos a acompanhamento e controle de obras. 26) 72 – O cronograma físico-financeiro acima apresenta todas as informações necessárias para se gerar a curva S do valor planejado. De acordo com Limmer (1997), a curva S mostra a distribuição de um recurso, de forma cumulativa, podendo representar o projeto como um todo, em termos de homens-hora ou de moedas necessários à sua execução, assim como permite visualizar o ritmo de andamento previsto para a sua implementação. Matos (2010) apresenta o seguinte exemplo:
43
-
Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9
Portanto,
verifica-se
que
o
cronograma
físico-financeiro
apresentado no comando da questão apresenta todos os dados necessários para a curva S: o custo acumulado ao longo do tempo. Gabarito: Correta 27) 73 – O custo final da obra será de R$ 120.000,00. Verifica-se que o custo final da obra é o custo acumulado total, de R$ 500.000,00. Gabarito: Errada 28) 74 – No mês de ço, o custo orçado dos serviços estimados (COSE) é de R$ 60.000,00.
44
-
Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9 De acordo com Limmer (1997), o COSE resulta do somatório do produto do custo unitário estimado de cada serviço que compõe as atividades do projeto, pela respectiva quantidade estimada. O COSE é determinado para cada período do projeto, em função das atividades que nele ocorrem, sendo acumulado período a período, a fim de traçar a curva S correspondente. Portanto, o COSE no mês de ço corresponde ao custo estimado acumulado, de R$ 60.000,00. Gabarito: Correta 29) 75 – Se a realização da atividade B atrasar um mês, o custo real dos serviços realizados (CRSR) em fevereiro será de R$ 10.000,00. O CRSR, segundo Limmer (1997), é o resultado do somatório do produto do custo unitário real apurado durante o período de sua execução, pela respectiva quantidade real executada no período. Os dados do cronograma físico-financeiro correspondem a valores estimados, portanto, conforme vimos na questão anterior, o COSE é que será de R$ 10.000,00. Gabarito: Errada 30) 76 – O cronograma físico-financeiro acima permite identificar a relação de dependência entre as atividades. Seria necessária a representação do cronograma PERT/CPM para que fosse possível a visualização das interdependências entre as atividades. Gabarito: Errada
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Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9 5 – LISTA DE QUESTÕES APRESENTADAS NESTA AULA
1)
(89 – TRT-9/2007 – Cespe) O cronograma em rede de
atividades compreende a rede PERT/CPM.
2)
(66 – ANTAQ/2009 – Cespe) Em uma rede PERT/CPM, só
pode existir um caminho crítico. 3)
(105 – ANA/2006 – Cespe) Se houver atraso em uma das
atividades críticas, a duração de todo o projeto atrasará necessariamente.
(Hemobras/2009 – Cespe) Considerando a figura acima, que mostra um esquema de um trecho de uma rede PERT/CPM, julgue os itens a seguir. 4)
92 - Os números nos círculos indicam o grau de
dificuldade de execução de cada etapa da rede. 5)
93 - As letras indicam as atividades a serem realizadas.
6)
94 - A seta tracejada indica a etapa que consome maior
quantidade de recursos financeiros. 7)
(41 – MPU/2004 – ESAF) Diversas ferramentas de
planejamento podem ser utilizadas para a montagem de um cronograma físico para execução de obras. Com relação às ferramentas
utilizadas
para
incorreto afir que: 46
-
planejamento
de
obras,
é
Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9
a) a aplicação do método da Linha de Balanço se restringe a projetos de construção com serviços não repetitivos. b) os métodos PERT e CPM fundamentam-se na montagem de uma rede de trabalho que retrate o projeto real. c) o caminho crítico representa a seqüência de atividades que definem o prazo mínimo para realização de uma obra. d) o Diagrama de Gantt é um recurso gráfico que permite a visualização
direta
das
datas
de
início
e
término
das
atividades previstas. e) a apresentação do planejamento PERT pode ser feita com o uso de diagramas de flechas ou de diagramas de blocos.
(INSS/2008) O resumo das atividades previstas para o primeiro
período
da
construção
de
um
edifício,
cujo
planejamento global inclui uma área total de construção igual a 5.000 m2 distribuídos em um terreno com 40.000 m2 de área, é apresentado na figura e na tabela seguintes.
47
-
Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9 Tendo em vista esse resumo de atividades e sua composição usual nas obras de engenharia, julgue os itens que se seguem, relativos
ao
planejamento
das
atividades
para
acompanhamento da obra em questão. 8)
114 - A execução de fundações com estacas pré-
fabricadas tem como evento de início o nó 3 e depende do término
das
atividades
de
instalação
provisória
e
de
drenagem.
9)
115 - A duração total do projeto com evento de início no
nó 1 e com evento de término no nó 5 é de 60 unidades de tempo. 10) (80 – PF Adm/2014 – CESPE) Por meio da metodologia PERT-CPM, é possível, na programação de uma obra, que se identifiquem as folgas em atividades inerentes à execução do empreendimento, para posterior ajuste no cronograma físico.
(MS/2013
–
Cespe)
Considerando
que
a
figura
acima
representa a rede PERT-CPM de um projeto cujas atividades A, B, C e D tenham duração igual a cinco dias, julgue os itens a seguir.
48
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Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9 11) 68 – As atividades representadas por setas tracejadas denominam-se atividades fantasmas. 12) 69 – A duração desse projeto é de 20 dias. 13) 70 – A atividade B é finalizada antes da atividade A. 14) 71 – Todos os caminhos entre o início e o fim do projeto são críticos.
(MJ/2013
–
Cespe)
Com
relação
ao
planejamento
e
programação de obras, julgue os itens a seguir. 15) 76 – O caminho crítico de um diagrama PERT/CPM corresponde à sequência que une os eventos cujos tempos mais cedo são superiores aos eventos de tempos mais tarde. 16) 77 – Ao final de uma obra construída, os custos de execução
de
cada
projeto,
quando
ordenados
sistematicamente, formam o orçamento do produto. Esse orçamento,
de
forma
indireta,
engloba
o
orçamento
empresarial, haja vista que, com a venda do produto, são cobertos todos os custos diretos e indiretos que constituem os custos de produção. 17) (90 – TRT-9/2007 – Cespe) No cronograma de barras, cada barra representa uma etapa da construção. 18) (193 – TCU/2007) A curva de classificação ABC, pelo princípio de Pitágoras, aproxima os componentes de custos às relações de um triângulo retângulo. 19) (67 – PF Regional/2004) A curva ABC é um instrumento de planejamento e controle exclusivo da mão-de-obra e fornece preços em ordem decrescente.
49
-
Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9 20) (68 – PF Regional/2004) O diagrama de Pareto, sobre o qual se baseia a curva ABC, é uma ferramenta estrutural e, portanto, não-estatística.
(TCU/2007) Planejamento e controle são etapas importantes no acompanhamento de edificações, principalmente no que se refere a elaboração e acompanhamento de orçamentos. Para tanto, são utilizadas técnicas e conceitos que permitem certa homogeneidade nos resultados.
Com
relação
a
análise
orçamentária,
julgue
os
itens
subseqüentes.
21) 192 - A representação de um recurso, como mão-deobra, pela curva S, mostra a distribuição desse recurso de forma cumulativa. 22) (43 – MPU/2004 – ESAF) A curva S é uma ferramenta gráfica utilizada para controle da aplicação e consumo de recursos ao longo da execução de um empreendimento. Com relação a esta ferramenta, é incorreto afir que
a) a curva S depende da existência de um planejamento adequado para o consumo de recursos durante a execução da obra. b) a curva S pode ser utilizada como ferramenta no controle do consumo de concreto durante a execução da obra. c) a curva S caracteriza os recursos a serem utilizados apenas em termos monetários, relacionando-os às datas previstas de utilização.
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Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9 d) a curva S pode ser utilizada na avaliação do progresso físico da obra em função do custo apropriado. e) a curva S apresenta sempre o consumo acumulado de recursos ao longo do tempo de construção. 23) (193 – TCU/2007) A curva de classificação ABC, pelo princípio de Pitágoras, aproxima os componentes de custos às relações de um triângulo retângulo. 24) (156 – TCU/2005) A curva ABC é elaborada para determinação do impacto das despesas indiretas no preço da obra. 25) (19 – CGU/2008 – ESAF) A curva ABC representa os insumos em ordem decrescente de preço de um determinado serviço ou serviços de uma obra. Assinale a opção incorreta. a) A curva ABC é baseada no princípio de Pareto. b) O princípio de Pareto, no qual a curva ABC se baseia, indica que poucas causas usualmente concorrem para a maioria dos resultados. c) Apesar do nome, a curva ABC é um relatório, podendo ser representada graficamente. d) Em um gráfico hipotético da curva ABC, a tangente deve ser maior no início da curva. e) A curva ABC permite avaliar as variações significativas de custo em função da variação de preços de insumos.
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Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9
(MS/2013
–
Cespe)
Considerando
a
tabela
acima,
que
apresenta o cronograma físico-financeiro de uma obra cujas atividades são indicadas pelas letras A, B, C e D, e que os valores apresentados nessa tabela sejam dados em reais, julgue os próximos itens, relativos a acompanhamento e controle de obras. 26) 72 – O cronograma físico-financeiro acima apresenta todas as informações necessárias para se gerar a curva S do valor planejado.
27) 73 – O custo final da obra será de R$ 120.000,00. 28) 74 – No mês de ço, o custo orçado dos serviços estimados (COSE) é de R$ 60.000,00. 29) 75 – Se a realização da atividade B atrasar um mês, o custo real dos serviços realizados (CRSR) em fevereiro será de R$ 10.000,00. 30) 76 – O cronograma físico-financeiro acima permite identificar a relação de dependência entre as atividades.
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Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9 6 – GABARITO
1) Correta
9) Errada
17) Errada
25) Anulada
2) Errada
10) Correta
18) Errada
26) Correta
3) Correta
11) Correta
19) Errada
27) Errada
4) Errada
12) Errada
20) Errada
28) Correta
5) Correta
13) Errada
21) Correta
29) Errada
6) Errada
14) Correta
22) C
30) Errada
7) A
15) Errada
23) Errada
8) Correta
16) Correta
24) Errada
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Engenharia Área IV Parte I MPOG 2015 Teoria e Questões Prof. cus V. Campiteli Aula 9
7 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Bernardes, M. M. S. Planejamento e controle da produção para empresas de construção civil. Rio de Janeiro: LTC, 2003.
- Gonzáles, co Aurélio Stumpf. Noções de Orçamento e Planejamento de Obras. Unisinos, 2008.
- Jardim, Cibele Coelho Godinho. Gestão da Qualidade e Prazos no Projeto. Monografia. UFMG, 2007.
- Limmer, Carl Vicente. Planejamento, Orçamentação e Controle de Projetos e Obras. Rio de Janeiro: LTC, 1997.
- Mattos, Aldo Dórea. Planejamento e Controle de Obras. São Paulo: PINI, 2010.
- Melhado, Sílvio B; Fabricio, Márcio; Rocha, Ana; Grilo, Leonardo. Gestão e Coordenação de Projetos de Edifícios. 2004.
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