Pinheiro Concreto Armado

August 25, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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UNIVERSIDADE ESCOLA

E

E

SÃO PAULO

E

SÃO CARLOS

ENGENHARIA

Departamento de Estruturas

Concreto Armado Propriedades dos Materiais

Libânio Miranda Pinheiro José

Samuel

iongo

São Carl Carlos os

1986

Publicação 005

8

 

UNIVERSID DE ESCOL

DE

ENGENH RI

DE SÃO P ULO DE

DEP RT MENTO DE

C RLOS

ESTRUTUR S

CONCRETO RM DO DES DOS M TERI IS

PROPRIED

LIB NIO

MIR ND

JOSE

J

 

S O

PINHEIRO

S MUEL GIONGO

NEIRO

DE

1986

  PRESENT ÇÃO

Este c o n c r e t o armado

Carlos.

i n i c i a l do c u r s o de

texto corresponde ã parte

m i n i s t r a d o n a E s c o l a de E n g e n h a r i a de

 

Na f a s e

p r e l i m i n a r de e l a b o r a ç ã o , os a u t o r e s

ram c o n t r i b u i ç Õ e s

são

recebe

dos p r o f e s s o r e s P a u l o d o s S a n t o s N e t t o

Ana L Ú c i a Hornce d e C r e s c e E l D e b s ,

exnressando

aqui

seus

e

a-

gradecimentos. O

ais

curso ora

de e d i f Í c i o s

semestrais: SET 154

é

iniciado,

com r e l a ç ã o i s

constituÍdo pelas seguintes

disciplinas

Resistência

d o C o n c r e t o Armado

SET 155

R e s i s t ê n c i ~

do

SET 157

Estruturas Correntes

SET 158

E s t r u t u r a s C o r r e n t e s d e C o n c r e t o Armado

SET 159

Estruturas

SET 125

o ~ p l e m e n t o s

SET 156

Armado

~ n c r e t o

d e C o n c r e t o Armado

de F u n d a ç Õe s

de E s t r u t u r a s C o r r e n t e s de

C o n c r e t o Armado

 

e s t r u t u r a s usu

optativa)

Alvenaria Estrutural

optativa)

ÍNDICE

O ..... 1 1INTRODUÇ 1 HISTllRICO.

1 •

1

DO E S T U D O • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

5





• •



• •







• •



• •







• •











• •





• •

I M P O R T ~ N C I

1 3

C0NSTITUIÇÃO DO M A T E R I A L • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 1

1

oncreto

simples

3 2

oncreto

armado

•••••••••

6

•••••••••••••••

7



•••••





l. 3

3

Concreto protendid0 • • • • • • • • • • • • • • • • • •

9

l. 3

4

Ar Ramas s a armada • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

9

1 4

VANTAGENS E DESVANTAGENS

1 5

NORM S

1 6

BIBLIOGRAFIA • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

14

DO CONCRETO .........................

16

T ~ C N I C

)

DEFORM BILID DE

CONCRETO

DO

RM DO • • •

S • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

11

12

2 1

GENERALIDADES • • • • •

o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

16

2 2

ESTRUTURA INTERNA DO CONCRETO • • • • • • • • • • • • • • • • •

17

2 3

RETRAÇÃO E E X P A N S Ã O • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 2 0 2 3 1 C a u s a s d a r e t r a ç ã o e d a e x p a n s ã o • • • • • • 21 F a t o r e s que i n f l u e m n a r e t r a ç ã o • • • • • • •

21

RETRAÇÃO•••••••••••••••••••••••••••••

22

2 4 1

I d a d e f i c t i c i a do c o n c r e t o • • • • • • • • • • • •

22

2 4 2

Espessura f i c t í c i a • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

23

2 4 3

V a l o r d a r e t r a ç ã o c o n f o r m e o C EB /78 • • •

23

2 3 2 V LOR

2.4

D

DEFORMAÇÕES PROVOCADAS POR C RG

2 5

EXTERNA • • • • • •

24

24

2 5 2

Deformação i m e d i a t a • • • • • • • • • • • • • • • • • • • D e f o r m a ç ã o l e n t a ou f l u ê n c i a • • • • • • • • • •

24

2. 5 3

elaxação•••••••••••••••••••••••••••••

5

2.5.1

2 5 4

DeformaçÕes r e c u p e r ã v e i s e deformação residual

2.6

V LOR D

••

6

'

FLUÊNCIA•••••••••••••••••••••••••••••

 

OUTRAS CARACTERfSTICAS RELATIVAS Ã DEFORMABILI •

28

2. 7. 1

MÔdulo d e d e f o r m a ç ã o l o n g i t u d i n a l • • • • •

28

2.7.2

D e fo rm a ç Õ e s p r o v o c a d a s p o r v a r i a ç ã o d e

D D

E



temperatura

O

8

O

O

I

G

O

6

• • •

O

O

l

O

0

O

O

J

O



0



O

t

0



0



0



0



0



O



O

4

9

C o e f i c i e n t e de P o i s s o n • • • • • • • • • • • • • • • •

30

NOTAÇÃO DOS Ã B A C O S • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

30

2.7.3

2.8



1 2

l. 3

2.7



27

2.9

3-

2.8.1

Ábaco 2 . 1

2.8.2 2.8.3

Ãbaco 2 . 2 Ábaco 2 . 3

· • • • • • • • • • • • • • 30 •

BIBLIOGRAFIA • • • • • •

-

CARACTERISTICAS

e e

>

o

e

• • o • e

o

o

31

o

MEC NIC S DO CONCRETO

3.1

GENERALIDADES•••••••••••••••••••

3.2

R E S I S T ~ N C I

à COMPRESSÃO -

f

c

• o • e o o o o • o o •

o

o

36

• o

• o

36

• ••

37

o

o

e • • e • o

e

•• ••• •••• ••••

37

3.2.1

DefiniçÕes

3. 2. 2

C l a s s e s de r e s i s t ê n c i a • • • • • • • • • • • • • • • •

3.2.3

D osagem e x p e r i m e n t a l - NBR 6 1 1 8 -

o

• •

30 31

• • • •

o o

)

• •

r

39

item

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

40

3.2.4

Dosagem n ã o e x p e r i m e n t a l • • • • • • • • • • • • • •

42

3.2.5

C o n t r o l e d a r e s i s t ê n c i a do c o n c r e t o • • •

42

8•3•1•••

o o • • c • • • '

3.3

R E S I S T ~ N C I

à TRAÇÃO

3.4

R E S I S T ~ N C I

DO CONCRETO NO CASO DE SOLICITAÇÃO

M U L T I A X I A L . e.. 4

o

• •

e

• •

45

ft•••••••••••••••••••••

a

f

o

o

• • • •

o

• •

c o

o

49



• • •

49

••••••••••••••••••••• E s t a d o mÚ ltip lo de t e n s o e s . C r i t é r i o s

3.4.1

Generalidades

3.4.2

3.6

o • • 0 c • e • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 50 DEFORMAÇÕES DE RUPTURA.. • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 51 DIAGRAMA TENSÃO-DEFORMAÇÃO • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 5 3

3. 7

FATORES QUE INFLUEM NA RESISTrNCIA • • • • • • • • • • • • 5 6

da

3.5

NBR

6ll8.

3. 7. l

Qualidade dos M a t e r i a i s • • • • • • • • •• • • • • •

56

3. 7. 2

Qualidade da

5

3. 7. 3

I d a d e do c o n c r e t o no i n s t a n t e do

car-

regamento.

Q

execução•••••••••••••••c•

o

o

a

58

o

3 . 7 . 4 - I n f l u ê n c i a d a fo rm a e d a s d i m e n s Õ e s d o s corpos-de-prova•••••••••••••••••••••••

59

 

v

3.8

4

3.7.5

Fator âgua/cimento ••••••

60

3. 7. 6

D u r a ç ã o do c a r r e g a m e n t o .

61

AÇOS

CAR/\CTER Í ST I CAC 4 1 4 2

63

BIBLIOGRAFIA••••••••••••••••••••• •





• •







• •





• •







• •







• •





GENERALIDADES • • • • • • • • • • • • • • • • • PROCESSO

DE

OBTENÇÃO DOS AÇOS

64 64

• • • • • •

•••

• •

•••

65

65

4.2.1

Ob te n ç ã o d o p r o d u t o s i d e r Ú r g i c o .

4.2.2

Tra ta me nto dos

aços • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

65

4.2.3

P r o p r i e d a d e s m e c a n i c a s dos a ç o s • • • • • • •

66

4.2.4

4 3

Aços p a r a c o n c r e t o

CARACTERÍSTICAS D S O ~

R E T O

B RR S

rm

E FIOS

DE

ÇO

P R

•••••••••••••

71

71

4.3.1

ConsideraçÕes i n i c i a i s • • • • •

4.3.2

C a r a c t e r Í s t i c a s g e o m é t r i c a das b a r r a s

72

4.3.3

Aderência ••••••

73

4. 3. 4

Dia g r a ma s t e n s ã o d e f o r m a ç ã o a a d o t a r

e •

• •••

no c a l c u l o .

4 4

68

do

7

BIBLIOGRAFIA • • • • • • •

77

 

CAP TULO 1

INTRODUÇ O

l

l

HIST5RICO

,. s

tro de

mil

e

con

::

t ru

- :;·. in i;cn t.J< ::

c se ( Q

• c

rs



çoe s

em p e dr

a'Los,

f ue f r en

e

con1o

é

ex i

.s

t c

r

as

c o r : : ~ r o v i l n

ir-lu e r 1 n o s ) •

p e 1o

,

]

ue

me n o s ,

grandes f o r a rr:



qua-

pirâmides

construÍdas

2650

ntr

ga,

Neolitico

Per oJo

p r ~ - h i s t 6 r i a

da

t r u t u r a s m e t á l i c a s datam t r u

excnplo,

por

~ a ,

do

XIX,

França,

na

artificial

nas

dada

dade

veitar

aumentar

a

o

XVTT,

e p o c a em q u e

foi

cons-

Palácio

a

metade

da

partir

A desco

primeiras

As

uma

sua

se

de

durãvel

e

pedra

uma

criar

como

na tu -

pedra

a

Jurahilidade. dessa pedra

traçao;

alem de

e P a r k e r , no o c o r r e r no s e c u l o

poss vel

tornou-se

pesqu1sas

de

mento

de

surgiu

um p e q u e n o

Alguns morou

tra-se se

de

concreto

autores

o

no

hoje

de

agregado

aço

de

de

de

Joseph

gista,

construiu,

dos

argamassa

em

primeira

patente

requerendo

da

outras

data

na

de

e

chamado

em

1949.

na

França.

armada,

cimento,

de

ci-

cimento

Lambot

exposiçio

armado

de

quando

P o r ~ m

argamassa

pasta

um

produziu

Johnson

inicial

Brignoles,

co

de

Na

construiu

Paris,em

a

O

arma-

1855.

come-

França

encon-

barco

realidade, .es

material

constituf-

com

armadura

uma

patente

de

fios

para

exe-

~ i ~ n e t r o

l8A1 •

peças

de

1849,

exibido

ficou

atualmente.

epoca,

de

concreto

era

m i ~ d o

pequeno

fm

do

museu

Larnhot

por

foi

discordam

centenário

barco

cuçao

que

barco,

1845,

m

(na

ano

no

O material

Inglaterra.

utilizado

armado

França,

na

o

que

tipo

na

1824,

Portland.

cimento

mesmo

0

do

ern

s ~

veio A produçio industrial a d e c o r r e n t e de estudos e e x p e r i ê n c i a s

XVIII.

seguinte,

Aspdin,

como

nhecido

s ~ c u l o

François concreto

Monier, em

para

a

o b t ~ m

armado.

que

francês,

1861,

armada.

Coignet

vasos

Mais

construçio

~ e

para

em

e

horticultor

destinados

tarde,

p o s t e r i o r m e n ~ e

era

a

1967,

vasos

de

tubos

e

a p r ~

concreto protege-o,

das

a t r a v ~ s

aço,

de

o

artificial

cimento

do

i

principalmente

deste material,

c r i a ç ~ o

asso

a

motivada pela necessi

foi

~ r m a d u r a

seguida,

Em

empregam armaduras

r e s i s t ~ n c i a

sua

desejadas.

resistincia

se

d e s e n v o l v i ~ ~ n t o

ton

e

si-

e f e t i v a nas construçoes

-2-

Vicat

peças do

 

de

es

Kremlin,

do

superpostas.

recente.

desejo

o

c om

formas

a

que

er-

alta

aumentando co m

nas

e

d i m e n s ~ e s

geral,

caso

no

As

no

XX.

s ~ c u l o

econom1ca

resistente

se

de

do

surg1u

desse material

c i a ç ~ o

aC .

e

surgiram

a p r e s e o t a s s e · como v a n t a g e m a p o s s i b i l i d a d e d e s e r m o

que

e

4000

sua u t i l i z a ç ~ o

mas

O concreto

ral

10000

construÍdas

i n í c i o no l i m i a r

teve

s;

entre

mais

bem

foram

armado

~ o n c r e t o

culo

pAlafitas

c o b e r t u r a do a n t Í R O

a

b e r t a do c o n c r e t o arm ado de

s ~ c u l o

anti

ainda mais

sobrP

c o n s t i tu d a de b a r r a s d e f e r r o

Moscou,

em

madeira

em

na2eira

do

u t i l i z a ç ~ o

construçoes

as

po1s

aC.

2 ~ S

plantas, Monier

pais aexecuta

o b t ~ m

cimento

sua

armado ,

r e s e r v a t ~ r i o s

Smea-

(1868),

placas

Yorque,

res,

de

casa

uma

existe

patente

1877,

e

aço

e

do

urna

por

no

(1873).

Ward,

americano

concreto

que,

segundo

t a m b ~ m

norte

armado,

em

construiu,

os

Nova

historiado

hoje.

a t ~

Thaddeus tivado

pontes

o norte

1873,

m

e

(1869)

Hyatt,

de

s ~ r i e

para

qu a 1

cisalbamento,

de

sistema

um

iniciados

ensaios

p os i ç i o

a

advogado,

execuç;o

b a r r as

das

o uso

sugerindo

em 1 8 5 0 ,

obtim,

de

de

prev j a de

v1gas

e

estribos

de

em

concreto

e f e i tos

os

mo-

americano,

da

traçio

barras

dobra

das.

a

Apresentam-se,

do

desenvolvimento

1880

-

Hennebique,

barras

com

1884

e

do

concre.to

na

França,

aço

de

-Firmas

1885

seguir,

rem

as

nha

e

de

patentes

na

datas

em

armado,

significativas

fase

sua

a

constroi

primeira

pioneira:

laje

armada

circular;

seçio

a1em;s,

outras

elas

entre de

e

Wayss para

Monier,

Freytag,

adqui

na

Alema-

e ~ p r e g o

Austria;

 

-3 -

1886 - K o e n e n

na Alemanha

escreve

p r i m e i r a p u b l i c a ç ã o so bre

a

c ã l c u l o de c o n c r e t o armado;

1888 -

D ~ h r i

t a m b ~ m

n g

na Alemanha

regis tra a pr1meira patente

so b re a p l i c a ç ã o de p r o t e n s a o e m p l a c a s

e

em p e q u e n a s

v i

gas;

1892 - H e n n e b i q u e r e g i s t r a p a t e n t e d a p r i m e i r a v i g a como a s a t u 

ais, •

1897 -

com e s t r i b o s ;

i n i c i a o primeiro curso sobre concreto

na Fr ança,

Rabut,

armado

na

11

1902 - M o r s c h

c o l e

des Ponts e t

C h

a u

s s ~ e s ;

e n g e n h e i r o d a f i r m a Wa y s s e F r e y t a g ,

p r i m e i r a e d i ç ã o de seu l i v r o , numerosas

apresentando

experiências e tornando-se

publica

a

r e ~ ~ l t a d o s

de

dos maiore s con

um

t r i b u i n t e s p a r a o p r o g r e s s o do c o n c r e t o a r m a d o ; 1904 - S u r g e n a A l e m a n h a p r i m e i r a norma s o b r e c o n c r e t o armado. se pode n o t a r ,

Como

do,

i n í c i o do novo s é c u l o .

podendo-se destacar

das,

bique,

que

genero:

a

Ponte

m

Grandes obras foram executa

p r o j e t a d a e c o n s t r u Í d a p o r He n n e -

um a

que m a r c o u e p o c a e

o i ~

durante muitos

Del Risorgimento .

c onstituÍ da por

m e t r o s de v ã o ,

de

passa

s ~ c u l o

o c o r r e u um g r a n d e d e s e n v o l v i m e n t o d o c o n c r e t o a r m a d o

c o n t i n u o u no

seu

n a Ú l t i m a d é c a d a do

um

-

anos   recorde

1 9 1 1 ) , em Roma

arco bastante

100

com

abatido

em

flecha

d é c i m o do v ã o ) . Se,

concreto

na formulação

armado

o

Br a s i l

i n i c i a l d a s t e o r i a s f u n d a m e n t a i s do

não a p r e s e n to u c o n t r i b u i ç Õ e s   face

o

a ~ ~ n ç o

das naçÕes

t e c n o l ~ g i c o

a p l i c a ç Õ e s do m a t e r i a l ,

criatividade,

e

s endo

p o d em o s g a r a n t i r q u e , n a s

c i t ~ d a s

a r r o jo

n o t ã v e i s e x e m p l o s de

dar

soube

n o s s a E n g e n h a r i a de E s t r u t u r a s

em C o n c r e 

i n t e r n a c i o n a lment e re c o n h e c id a e r e s p e i t a d a nos d i a s a t u a i s .

to

S e g u n d o VASCONCELOS

1985),

concreto armado,no Bra

o

co m eço u com F r a n ç o i s H e n n e b i q u e . H e n n e b i q u e f o i

sil

na Europa,

corretamente

a r m a ç ã o d e uma p e ç a

a

de

c o lo c a n d o ; alim da armadura de t r a ç i o ,

armado

concreto

barras

posicionar

a

o primeiro,

como d i a g o n a i s

pressao e estribos,

outras c om e ancor adas na zona de

prolongadas

de i m p o r t a n t e f u n ç ã o n a a b s o r ç i o do e s f o r ç o

cortante. o b r a no B r a s i l f o i

A primeira

e x e c u t a d a no Rio de J a n e i r o , com p r o j e t o

ria

1908

em

uma p o n t e d e

m

de vao,

empreiteiro Echever

pelo

c á l c u l o de Hennebique.

e

 

-4-

Riedlinger, 1912,

Rio

no

Janeiro,

de

Companhia C o n s t r u t o r a

a

Armado ,

executando diversas

sa firma

foi

1913),

contratou

experiência

gart,

que

cervo

imenso

de

l

cr.efe



primeiros

E s t a nova

firma,

obras

de

brasileiros

importantes,

obras

teriormente, ~ m

e

tiveram

que

original, via

sido

Emilio Henrique

o

R.io

1 9 8 3 :-e,

lei-ro,

nascido

trurdo

no

na

ipoca,

Rio o

por

suas

do

Foi

(68m)

e

Oeste,em

sucessivos.

balanços

c o ~

e T

de

maior

de

fortes

Janeiro,

edifício outros

assim esse

destaque

Hlumenau

obras,

Esta ponte

chuvas famosa

p n t r i m ~ n i o

foi

o

Eclifícjo

e n t r e 1928

e

1930,

-

em

SC,

concreto

eles:

armado

do

que

tambem

ano

ponte

h ~

de

foi

arras

h i s t ~ r i c o

engenheiro bras i

deste notivel

engenheiros

entre

a

pelo-

nacional e

E n g ~ n h a r i a

as

-

ao

construÍda por processo

patrimônio hi: tÕrico nacional,

norrendo

o ~ r a

Muitos que

pelo

de

Infelizmente,

Outra

Herval

c o n ~

 

iguas,

tada pelas

e

(1928)

de

Daumgart.

e n c h e n t e do Ri o do P e i x e ,

a

com

Peixe

o

recorde mundial

En:Ílio

pioneirismo para a

internacional.

a

um

pos-

denorinado

de

B a u ~

e,

tombada

representou

sua formaçio

i n i c i a l m e n t e d e n o m i n a d a P o n t e do l l e r v a l

Ponte

hoje

sua

diversos recordes mundi

com

sohre

ponte

él

r e t a de c o n c r e t o armado

viga

internacio

transferiram

que

t r u Í d a p a r a 1 i s a r os m u n i c í p i o s de J o a ç a r a Santa Catarina,

no

originalidade.

e

exerplo

T:m

porte

de

profissionais, deixou

formar numerosos

a le m de

tamanho

Concreto

têcnicos nacionais.

dos

de

em

Riedlinger

ficando

i nfl ue nc i a da por Riedlinger foi

fortemente

ais

fili

diversos mestres

para

Um

pela

de

fundou

i m p o r t a n t e s . Mais t a r d e , e s  d o R i o d e J a n e i r o ( a b e r t a em

obras

F r e y t a g da Alemanha,

e

d e   e n g e n t ,J E ' l r o

cargo

nal,

adquirida

Payss

da

t é c n i c o de n í v e l m ê d i o ,

alemão,

com

do

A

22

Noite ,

c o n ~

pavimentos,

mundo.

b r a s i l e i r o s merecem d e s t a 

Paulo

Rodrigues

Fragoso

(Pavi

de E x p o s i ç ~ e s

l h ~ o

Alves

ro);

Joaquim Cardoso Hi

e

arrojo

que

pÚblicos

necessidade

t a m b ~ m

~

Antonio

Rio

a r a c a n a ,

Janei

de

avanço

e

Brasília).

de

se destacar o desenvolvimen

de

que

r i q u e z a de formas

sua

com

e x i g i u da E n g e n h a r i a de E s t r u t u r a s

incomum,

forçaram seu

do

Janeiro);

de

( E s t r u t u r a s da Pampulha, Belo H o r i z o n t e

p a r a l e l o de n o s s a A r q u i t e t u r a ,

to

Rio

Futebol

de

edifícios

principais

os

Cristovio,

S ~ o

(Estádio

Noronha

de

de

cada vez maior.

s o l u ç ~ e s

d e s e n v o l v i m e n t o da Ar

O

 

-5 -

q u i t e t u r a v e l o também d i g n i f i c a r a s tirando-as

dos e s c o n d e r i j o s

em q u e

estruturas se

d o nome d e O s c a r

IMPORTÂNCIA

1.2

Quase e s t a o d i r e t a ou to

atrãs

encontravam

v e n a r i a s . l a d r i l h o s , t e t o s f a l s o s , etc. a u t ê n t i c a s o b r a s de a r t e . N e s s e s e n t i d o ,

citaçio

de c o n c r e t o ,

,

de

re al-

em transformando-as torna-se obrigatôria a

Niemeyer.

ESTUD0

O

as a t i v i d a d e s d e n t r o da En g e n h a r i a

todas

relacionadas

indiretamente

com o b r a s

Civil

de c o n c r e 

armado.

Nos

ereto

armado,

edifrcios,

al? uns

a e s t r u t u r a nao s e j a de c o n -

mesmo q u e

pelo

e l e m e n t o s ~

o s e r a o . Os

~ e n o s

de i n s t a l a ç Õ e s , p o r e x e m p l o , d e v e r i a a d o t a r d i s t r i b u i ç ã o de es c o n d u t o r e s que n ã o c o m p r o m e t a a s e e u r a n ç a d e s s e s e l e m e n t o s tos

truturais. Nas

obras hidráulicas e

do e s t a r ã p r e s e n t e n a s

tórios,

de

estruturas

saneamento

de b a r r a g e n s ,

o c o n c r e t o arma tubos,

reserva

etc.

canais

A c o n s t r u ç ã o d e e s t r a d a s e s t a r ã r e l a c i o n a d a com p o n  tes,

Nas

parecerio nas,

obras

ajnda

de

silos,

possuir

chaminés,

dormentes,

evidente,

em

obras

mouroes,

túneis,

etc.

coro f i n s d i v e r s o s , a 

pavimentos,

portanto,

fundaçÕes de mãqui

torres,

postes,

ele

a n e c e s s i d a d e do

engenheiro

conl 1eci m ent os b á s i c o s r e l a t i v o s ao c o n c r e t o a r m a d o .

CONSTITUIÇÃO

O

MATERIAL

O c o n c r e t o armado to

contençao,

cais, etc.

piscinas,

cobertura, Fica

de

obras

industriais e

muros de a r r i m o ,

mentos

1.3

galerias,

viadutos,

simples

com uma a r m a d u r a ,



obtido pela

de

tal

~ o J o

a s s o c 1 a ç a o do

concre

q u e ambos r e s i s t a m s o 

solicitantes.

aos e s f o r ç o s

lidariamente

solidariedade entre

os dois m a t e r i a i s é g a r a n t i d a p e l a a d e r ê n c i a .

 

-6-

1.3.1

Concreto Simples

-

o concreto simples e tuÍdo  

~

c o ;

~

eRETo

aglomerante hidriulico

com

glomerante

enpregado e

INERTES +

: tTERIA IS

s r : r u ~ s

estruturais.

a p l i c a ç ~ e s

címcnto F ortland

o

e

-g u a .

materi-

Denom i na- se

que e n d u r e c e p o r r e a ç a o com

aquele

h i d r ~ u l i c o

Nas

m a t e r i a l de c o n s t r u ç a o c o n s t i

c o n v e n i e n t e m e n t e n o r p o r c i o n a d a , de

pela mistura,

inertes

s

um

COTilUm,

agua.

a

HIDRÃULICO +

A G L O ~ · f E R A N T E

o

a

aglonerante

usualmente

enol,ora p o s s a m s e r

ernpre-

gados o u t r o s t i p o s de c i m e n t o . ,,ar-eriai.s

Os

m1uoos

agregRc,os

e

:I

inert,.;s

s;lo d;•sí.·:n.'Jdos

~ o r

os

agregados,

-

J

i . ~ r R u d o s .

nc a c o r d o com

a

7211

NnR

-

A ~ r e r a d o s

para

c o n c r e t o

c o ~

peneira s i d e r a - s e como a ~ r c r a d n ~ i G d o o m a t e r i a l que p a s s a p e l a -n9 4 , a q u r l t e r 01:tlha qn ldrélc1a com 1,8rr:r c1 c l:1do. A d m i t e - s e que un

ma t e

passa

~

5%

· a 1

p

a .s

s

.:1

p e n e i r a q•t?ndo

P -l ~

forma

l f a t e r i a l que f i c a

A

dos g r a Gd o s .

-

considera-se

que,

g r a ~ d o

r e t i d o n a p e n e i r a n 9 4 . A d m i t e - s e que um a

o

r n a t ~

p 8 r t e que p a s s a p e l a p e n e i r a

', s

s

. 01

para '

o s a g r e g a d o s miGdos como p a r a o s a g r e g a -

obtidos artificialmente.

Brasil,

tem-se as

obtidos naturalnente

b r i t a d a . Como a g r e g a d o a r t i f i c i a l t ~ m que s e c o n s t i t u e m em a g r e g a d o s l e v e s . 0o

como a g r e g a d o

forma d e o b t e n ç i o dos a g r e R a d n s p o d e s e r n a t u r a l o u

e,

pedregulhos

mo

r e t i d a nio u l t r a

do t o t a l .

5 ~

tanto

artificial

a n ~ l o g a

pe l a p e n e i r a quando

retido

nao u l t r a p a s s a

cada,

parte

c

_

do t o t a l . De

rial;e

l

o

no e n t a n t o ,

- s e

pedrisco

o

encontrada

p o r exer:1plo n a R egi ão AmazÔnica. P a r a

beamento do-concreto, porim,

o

e

e

pedra

a

os

as a r g i l a s ex p an d id as,

a g r e g a d o graÚdo D a i s

nio

areias

em a

p e d r e g u l h o ~

usado e algumas

a

pedra bri

r e g i ~ e s

co

c o n c r e t a g e m p o r bom um

m a t e r i a l m ai s ade

quado. As

britada,

dimensÕes dos a g r e g a d o s g r a Ú d o s , g e r a l m e n t e

pedra

s a o c l a s s i f i c a d a s n a s s e g u i n t e s c a t e g o r i a s . conf or m e

s u a s d i m e n sÕ e s

n o m ~ n a ~ s ~

 

-7-

TIPO

DIMENSÔES (mm)

A

escolha

das

peças

fabricados

do



da

r

de

tipos

dois

50

a

g r

~ d o

BRITA

76

concretos

2 e 3.

1

por

0

5

a 100

76

depende

das

u•uais

sao

se

Freqüentemente

brit

sintético

modo

podem

ser

as

misturas

dos

exemplo

em

bri

ARGAMASSA

PASTA

CONCRETO

ARGAMASSA + AGREGADO

concreto

ã

resistência

Por

esta

de

aplicação

os

blocos

+ ÁGU

AGREGADO

apresenta

simples

e

tração

o

razão

fundação

concreto

de

~ I Ü D O

GRArnc

boa

pequena

resistência

ã

da

um d é c i m o

ordem de

e

simples

exemplos

r e s t r i ta ta . · c o m o

de

constitu

elementos

designadas:

assim

CIMENTO

anterior.

cit

britas

apenas

Os

concretadas.

serem

de

agregado

PASTA

sua

•trutural se

com

concreto

O sao;

a

4

BRITA

a 50

25

do

d i m e n s ~ e s

3

B ~ I T

2.

brit

De intes

das

misturas

com

pregam m i s t u r a s

1 e

E RITA 2

1

BRITA

a 9 5 9 , 5 a 19 1 9 a 25

4 8

d i m e n s ~ e s

ta

o

BRITA

de

um

material

aplicação

os

simples

concreto

c o m p r e ~

es

podem-

t u b u l Õ e s ~

etc. Para

deve

ples que

serão

1.3.2

-

ser

concreto

com

tam

solidariamente

tre

os

materiais

CONCRETO

RM DO

As

armaduras

o

correntes

alta

concreto

resistência

usuais

são

de

s1m

ã traçao

aço

armado

armado

concreto

simples

de

materiais

armaduras

Concreto

o

a

associado

suas

estruturais

a p l i c a ç ~ e s

é

=

uma

aos

e

obtido

armadura

esforços

garantida

CONCRETO

de

a

tal

que

modo

solicitantes.

pela

SIMPLES

.

através

A

ambos

RM DUR

+ ADER NCIA

Q

resis

solidariedade

aderência.

+

-

assoc1açao

en

 

-8-

Para se

sidere-se qual,

no

apos

o

viga um

4}' '

.servar

traços

i n t r o d u z uma b a r 

se

Figuro



Viga com armadura

1 2

de

encurtamento nas

um

fibras

acompanhando

nio

orifÍcio inferior

aderente

a p l i c a r uma c a r g a v e r t i c a l d e c i m a p a r a

alongamento nas

o

i n f e r i o r e s . Já

fibras

baixo,

superiores

armadura apenas

a

fibras

das

a l o n g a r n ~ n t o

na Figura 1.1.

r e f e r ~ n c i a

con

'=

sem aderência

se deforma sofrendo

encurva,

um

ver Figura 1.1)

RM DUR

Vig a c om a r m a d u r a

se

solta

portanto,

f i c a r ~

xl

Ao

com

e n d u r e c i m e n t o do c o n c r e t o ,

2:

Figura 1 . 1

s i g n i f i c a d o de s o l i d a r i e d a d e ,

o

uma v i g a m o l d a d a

inicialmente

r a de aço que

e

ilustrar

A

se

vizinhas

ob

armadura estando

s o l t a n ã o s o f r e e s f o r ç o s l o n g i t u d i n a i s , que s ã o r e s i s t i d o s

so

mente pelo c o n c r e t o . Se,

siao

todavia,

da concretagern,

b a r r a Ja e s t i v e r posicionada por

a

se

e

disso,

a l ~ m

uma i g u a l

d e f o r m a ç ã o do

concreto

imporá

que o f e r e c e r á

portanto

resistincia i

ria is

estarao

uma p e ç a d e

armado

Convem c h a m a r

c 1o c u j a a r m a d u r a f o i aplicação

da c a r g a ,

alongamento

P o r em a s

deformaçÕes

de

específicas

concreto

em

um

aç o

e

o

da v i g a .

orifÍ

t o t a l da b a r r a s e r ã i g u a l

ao

e

cada

a

armadura

seçoes

~ e s t e

concreto.

 

-9-

caso

trabalhará.

seçao da v i g a ,

ao longo das

as

d a v i g a com

a

deslizamento

todas

caso

ApÕs

em

serão diferentes

os d o i s mate

constituindo portanto

extremidades

alongamento

vendo p o r t a n t o s o l i d a r i e d a d e . r a m i s t a de

para

i armadura,

1.2).

i ~ u r a

atenção

a

fixada nas

H a v e r â : >or tanto

is fibras

solicitação

t o t a l das f i b r a s v i z i n h a s ,

tes na armadura,

cundam.

o

ver

aderincia,qualquer

deformaçio

solidariamente,

trabalhando

concreto

houver

oca-

fibras

d a a r m a d u r a em

constan

que

a

c i ~

relação

i n t e r m e d i á r i a s , não h ~ ter se ia

urna e s t r u t u 

1.3.3

pretendido

Concreto

-

Geralmente

isto

frouxa,

arrnado

P o r ~ r

de d a s , com

casos

CONCRETO

1.3.4

PROTElJD IDO

Argamassa

-

dias,

escrever,

Pode-se

-

a p l i c ~

Nestes

portanto:

CONCRETO

BY DUR

PASSIVA

CONCRETO

RM DUR

ATIVA

concreto

do

confunde-se

com

o

chamada

de

ferrocimento,

construÍdas

de

material misto:

b ~ m

utiliz

armada

A h i s t ~ r i a

nossos

a

ou

RH DO

CONCRETO

t o r n a - s e economica

casos,

pretendido.

concreto

t ~ m - s e

as-

constituindo

p r ~ v i a s

tensÕes previamente seja,corn de a u m e n t a r a r e s i s t i n c i a d a p e ç a .

ativas,

f i n ~ l i d a d e

a

c o n c r e t o com a r m a d u r a

de

co mu m

certos

em

armaduras

çao

peças

empregam

a r m a d u r a sem t e n s ~ e s

concreto

o

s ~ m

se

armado,

conhecida

i

como

nos

i n Í c i o da argamassa armada, o

primeiras

atestam as

corno

b a r c o d e T ambot

peças

vasos

os

e

tamde

Nonier.

esquecida,

face

ern

ro,

sobre

t r u ç o e s de b a r c o s

era

cemento

P i er Luigi Nervi

construtor,

edifícios.

de

constatação

armado

t

co

l

engenhei

I ~ i l i ~ ,

realizou experiên-

para ernpregâ-lo

conceitual

base

A

maior

da

1943

em

cons-

em

ferro-

do

materjal

do

a l o n ~ a b i l i d a d e

d e c o r r ê n c i a dn r naior s u b d i v i s i o

como

na

a

e

e

concreto

do

ferro-cemento ,

chamado

o

advento

que

a t ~

projetista

notâvel

cias

rápido

do

conhecido hoje,

m o ~

praticamente

t e c n o l o g i a da a r g a m a s s a armada f i c o u

A

d i s t r i b u i ç i o da armadura

e

argamassa. A

grande v e r s a t i l i d a d e

p ro v a da

consolidar

sa armada começaria

a

p e l a c o n s t a t a ç i o de

sua p au latin a

subdesenvolvidos,

los

mestico,

com

senvolvidos, gen

para

onde de

r e s e r v a t ~ r i o s

e

de

peças

a

p

aceitação

predominariam as pequena

r tir

onde

a

leveza

e

capacidade

amplas

argamassa armada,

sua u t i l i z a ç ; o

na

emprego da

e

da

.

t a n t o nos em

artefatos como

nos

p

~

fortes

de

uso

Engenharia Civil.

mel.ra vez na de S i o P a u l o , Frederico

E ~ c o l a

a argamassa

< ' ~ r m a d a

ser1.a a p l i c a d a

pela pri

de E n g e n h a r i a de s i o C a r l o s d a U n i v e r s i d a d e

em 1 9 6 0 ,

pelos

Schiele Lafael

professores

Petroni,

Dante

A.O.

Martinell:i

motivadospela necessidade

s

do

de

atrativos

-10..:

~ r a s i l ,

e

p r e - m o l d ~

 

l:o

s

barcos.si

paÍses

p o s s i b i l i d a d e s de

constituíram

a r g a m a ~

de c a da de 1 9 5 0 ,

aplicaçÕes

i n t e n s i v o de mio de o b r a ,

uso

de

se

de

de

se

d e l800m

cerca

o ~ r i r

dos de N e r v i e

I

de t e t o s

a motivaçio

c o ~

no

p r o c e d eu - s e

2

rlanos.

procurando

dos r e s u l t a -

partir

d e um p r o b l e m a r e a l

a h o r a t Õr i o d e r s t r u t u r a s

n1.ca c o n s t r u t i v a ,

A

resolver,

a

te c

a r e e1 ab o ração d a

adapti-la is disponibilidades

lo -

quer quanto a necesca1.s q u e r q u a n t o a o s p r o c e s s o s d e e x e c u ç ã o s i d a d e de b a r a t e a r o m a t e r i a l , r e o u z i n d o - s e o consumo de cimento

e,

especialmente,

procurando averiguar

de t e l a s

cornpatrvcl

sentasse

elevada A

cialmente

terrados

ao n i v e l

galerias,

pontes,

rios enterrados

principais

dem-se

-

estudos

sucederam-se

e

p1.sc1.nas,

em c o b e r t u r a s ,

do s o l o ,

P A ~ A I

aplicaçÕes,

essen

reservatÓrios en-

l a j e s de p i s o e c o b e r t u r a ,

s i l os

dRs c o b e r t u r a s

l 9 8 l ) , a l ~ m

e

r e s e r v a r ~ -

entre

e x i s t e n t e s n o Campus d e s ; o C a r l o s - USP, realizadas

a p l i c a ç ~ e s

Estudos

Edif cios

2 nas

fissuraç;o.

pelo

grupo

de s i o C a r l o s ,

p ~

citar: 1

sos

a p r ~

c a n a i s e muros de a r r j m o .

Seg u n r lo as

daÍ,

terrestres

e

que a i n d a

com a n e c e s s i d a d e d e m a t e r i a l

r e s i s t ~ n c i a

pa r t i r

a mÍnima q u a n t i d a d e

qual

das

Qurmicas

-

Cidade

3

p ~

U n i v e r s i t i r i a de São P a u l o .

Horizonte,

Belo

Coberturas

dos pa vilhÕe s

Cooperativa de L a t i c Í n i o s

4

em

da Asse mbl e i a L e g i s l a t i v a de

C:obertur;;. d o p r e d i o

Gerais -

de p e r f i s prê -molda dos

para aplicaçio

Cobertura

i ndus t ri al e comercial

da

de são C a r l o s .

do T e r m i n a l R o d o v i á r i o de F l o r i a n ó p o l i s -

Santa Catarina.

5 sas

SP,

Cobertura

em C a s c a s P i r a m i d a i s

do Cacau de I t a b u n a - B a h i a . 6 Dois R e s e r v a t ó r i o s ao n í v e l 3 com c a p a c i d a d e p a r a 900m c a d a um. 7

capacidade

reservatÓrio 3 p a r a 2.700m • Un

8

ReservatÕrio

3.000m 3   co / \ r a r a q u a r a ,

-

Centro

do s o l o

enterrado

para

agua,

Americana,

em

a o n Í v e l d o s o l o em s ã o

Pesqui-

de

Carlos,

com

com c a p a c i d a d e d e

SP.

 

-11-

9)

res,

cujos

projetos

em

detalhados

clubes podem

e

residências particula

ser encontrados

em

M

CH

DO

1980).

JR

êm

-se: do

Varias piscinas

outros centros

construçao

Camurujipe,

derico

Schiel;

em

de

canais

Salvador,

de e

p e s q u i s a , no B r a s i l ,

destacam-

e s c a d a r i a s na u r b a n i z a ç i o

Bahia,

c om

c o n s t r u ç o e s de b a r c o s

e

projeto

do

veleiros;

do

Vale

professor pesquisas

r ~ e

a

plicaçÕes

1.4

obras rurais,

em

VANTAGENS

E

DESVANTAGENS

nunero

O

no

Brasil atesta

de

e x e c u ç i o de

estruturas

de

viabilidade

grandes

qualidades

possui

na u t i l i z a ç ã o

relativo,

sao as 1)

pos

de

de

gerais,

linhas

material

um

r

Economia

agregados

os

material de

concreto ar

o

desvantagens,

e

sempre

tem

dom nio

um

caráter

adotado.

ar

concreto

do

seguintes: boa r e s i s t ê n c i a

de

solicitação, exigindo

2)

vantagens

grandes vantagens

as

execução,

de

g r a ~ d o s

armaduras

pois,

ti-

e

peça.

na

na maio ria

são obtidos

m i ~ d o s )

e

m a i o r i a dos

ã

conveniente dimensionamento

um

e s t u d o da melhor d i s p o s i ç i o das

un

As

Embora

mundial,

mercado

no

padrão de r e f e r ê n c i a

do

existentes

armado

estruturas.

defeitos.

e

DO

t e c n i c o - e c o n Ô n i c a como

determinado m a te r ia l,

um

dependendo Em

mado,

tambem

RM

concreto

de

pequenas

e

praticamente absoluto, mado

CONCRETO

DO

dos do

p r ~ x i m o

casos,

l o cal da

obra. 3)

forem

Facilidade

u tilizad as reças

rapidez

e

concreto

de

t e d i f u n d i d a s no momento a t u a l . ças

de

pre-moldadas,

arP.ado

vantagem de

A

p r i n c i p a l m e n t e se

execuçao,

bastan

utilizarem pe

se

r e l a t i v a , envolvendo outros f a t o r e s economi t r a n s p o r t e , equipamentos necessários na o b r a , e t c .

pre-moldadas

cos,

como:

t a ~

leradores armaçao,

O

de

pega,

ele,

e durável.

concreto

4)

que

que

se

não

utiliz

p r o d u t o s quÍmicos que

possuem

inclusive,

Desde

protege

a

armaçao

contra

corroem

corrosao.

a

 

-12-

5) mitindo

a

grande va r ia bilida de

6) conjunto

Adaptabilidade

A

estrutura

trabalhe 7)

Os

ê

qualquer

per

c o n s t r u ç ~ o

de concepçÕes a r q u i t e t ô n i c a s .

monolÍtica

q u a n d o uma p e ç a

gastos

fo rma de

ê

de m a n u t e n ç a o

fazendo

com q u e

todo

o

solicitada. sao

reduzidos

que

desde

a

es t rut ura seja convenientemente construÍda. 8) do

em

boas

concreto

condiçÕes

9) dura

O

um

e

pouco permeável

de p l a s t i c i d a d e

material

seguro

ã

água

adensamento

contra fogo

quando e

e x e c u t ~

cura.

desde

que

a

arma

seja convenientemente protegida pelo cobrimento. 10) r r e s i s t e n t e

a

choques

e

vibraçÕes

efeitos

ace

térmi

a

atmosféricos

cos

e

desgastes mecânicos.

a

1)

O

o r d e m d e 25KN/m ral

no

cujo

custo

peso

prÕprio ê elevado

3

d e 12

e

20KN/m

a

3

se u t i l i z a m agregados

qual

de o b t e n ç ã o 2)

armado s a o :

do c o n c r e t o

As d e s v a n t a g e n s

reformas

As

para leves

adaptaçÕes

e

concreto

o

como

estrutu

leve

argila

a

da

e x p ~ n d i d a

q u e o - d a b r i t a comum.

maior

ê

específico

com p e s o

execuçao

d e difÍcil

são

n a m a i o r i a d o s c a s o s . Com a u t i l i z a ç ã o de praticamente concreto este inconveniente

tornando-se inviáveis p e ç a s p r é - m o l d a d a s de

desaparece.

fissuração

3) Em

g e r a l nao c a u s a danos na r e s i s t ê n c i a

estéticos. vam o s



nar

1.5

m a t e r i a l que

um

esses

gerando

contenção

ã

aparente.

apenas

problemas

de l Í q u i d o s

agra

permeabilidade.

especÍficos

casos

a

transmite

calor

exigindo

sons

e

c o m b i n a ç ã o com o u t r o s m a t e r i a i s

para sa

problemas.

NORM

T ~ C N I C A S

S

Governo F e d e r a l

v

de

f

destinadas

peças

p r o b l e m a s de

4) em

em

e

quando o c o r r e

concreto

do

~ e t r o l o g i a

Kormalização

em 1 9 7 3 e

c r ~ o u

o

SINMETRO),

Industrial

Qualidade

Nacional

Sistema

 

-13-

com a

f i n a l i d a d e de r e g e r a s

ao M i n i s ti r io da to

por

zaçio

dois

nal

-

coordenar

de M e tr ologia ,

Esse

subordinada i

~ i s t e m a

o Conselho N acio n al de M e t r o l o g i a ,

e Qualidade Industrial

de n o r m a l i z a r ,

normativas,

e do C o m e r c i o .

I n d ~ s t r i a

orgias:

atividades

CONMETRO),

Nórmali

que tem a f i n a l i d a d e

e supervisionar

e o Instituto

e Qualidade

o r ~ a l i z a ç i o

c o m p o ~

Nacio-

Industrial INMETRO)

ue e orgao e x e c u t i v o .

A ASSCCIACÃO BRASILEIRA

DE

c r i a d a p e l a i n i c i a t i v a p r i v a d a em 1937 e que

gao de n o r m a l i z a ç ã o te r permanente, da

na condição de n9 14/83, . de

pela resolução

rio

I n d ~ s t r i a

finitivamente

t e c n i c a no B r a s i l ,

ao

F6RUM

30 d e

e do C o m e r c i o . SINMETRO,

foi

dronização

NB),

passando

PB),

especificaçio

terminologia

o primeiro o r

credenciada, DE

do M i n i s t i 

a ABNT i n t e g r o u - s e

d ~

a f a z e r p a r t e n o CONMETRO. de normas

técnicas:

EB), m e t o d o d e e n s a i o

TB),

em c a r a

NORMALIZAÇÃO

dezembro de 1983,

A ABNT p r o d u z o s s e g u i n t e s t i p o s procedimento

foi

NACIONAL

Com 1 s s o ,

ABNT),

T ~ C N I C A S

NORM S

simbologia

SB),

M B ) , p ~

classifica

CB).

çao

Q ua ndo uma n o r m a e r e g i s t r a d a n o

chamada de nor ma b r a s i l e i r a r e g i s t r a d a

ser

b e um tras

NBR.

NBR)

q u e a i d e n t i f i c a e que_ e e s c r i t o

n ~ m e r o

A ABNT e o INMETRO

el a passa a

I N ~ E T R O ,

e,

logo

d e N or m a s e o C a t a l o g o de Normas B r a s i l e i r a s

rece

as

le 

ap6s

o

regularmente

p ~ b l i c a m

ainda,

Catilogo

Registradas,

r e s p e ~

nos q u a i s e n c o n t r a - s e a c o r r e s p o n d ê n c i a e n t r e as nor

t i v a ~ e n t e ,

Mas ABNT e NBR.

A p r i n c i p a l norma u t i l i z a d a

a

j e t ~

e E x e c u ç i o de Obras

~ d e

1978. A p r i m e i r a e d i ç i o da N B - l , f o i

A rm ad o ,

de C o n c r e t o

6118

NBR

cuja ~ l t i m a

f e ~ t a

- Pro

NB-1)

edição

p e l a ABNT

em

1939. As

p

r

n

c

NBR 6 1 1 8

a

~

que rer,ulamentam o

normas,

s

de c o n c r e t o ,

de o b r a s

xecução

p

e e-

a seguir:

e e x e c u ç a o de o b r a s de c o n c r e t o a r

Projeto

NB-l/78)

relacionadas

são

p ~ o j e t o

ma do NBR

NB-2/70)

7187

Cálculo e

execuçao

de p o n t e s

execuçao

de

de

concreto

armado NBR

6119

NB-4/78)

CálcJlo e

NBR

6120

NB-5/78)

Cargas

lajes mistas

o c á l c u l o de e s t r u t u r a s

para

de e -

dificaçÕes

 

4

NBR 7 1 8 8

(NB-6/60)

Cargas moveis

em

pontes

rodoviárias

i\BR

7189

(:\TR-7 / 4 3 )

Cargas

em

pontes

ferroviárias

NBR

5984

(NE-8/70)

Norma

NBR

7191

(NB-16/51)

Execução

to ~

(: B-49/73)

R

moveis

geral de

tecnico

desenho

de

desenhos para

obras

de

concre

s i m p l e s ou armado

P r o j e t o e e x e c u ç ã o de o b r a s de c o n c r e t o simples

XER

7197

~ B - 1 1 6 / 7 0 )

Calculo

execuçao

e

de

o b r a s de

concreto

pro tendido NBR

6123

BR

74 8O

l\

~ B - 5 9 9 / 8 0 ) :

( EE

3 / 8 O)

Forças

devidas

Barras

e

fios

ao

vento

destinados

edificaçÕes

em

armaduras

a

de

concreto arnado. NBR

(EB-4/39)

7211

1.6 -ABST

Agregados

para Concreto

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Associaçao

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-15-

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Pouco -

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Pelo Rio -

1.

1977

p.

Dirigente Constru

38/56.

noticias -

Ano

II

-

n9s

10

e

 

CAPITULO

2

DEF RMARILIDADE Dn cnNCPETn

2.1

GENERALIDADES

A

tanto sobre peças

dos

e s t r u t u r a i n t e r n a do c o n c r e t o e x e r c e p r a n d e i n f l u ê n c i a r e s i s t e n c i a m e c â n i c a como s o b r e

a

de c o n c r e t o a r M ~ d o o p r o c e s s o d e a m a s s a m e n t o d o c o n c r e t o . com

g ra Ú d o s

a ~ r e ~ a d o s

ces.sar

deformabilidade &s

a

a

e

miÚdos com c i m e n t o

r e a ç i o q u Í m i c a d o c i m e n t o com

água,

a

começa

a

se

resultando

a

forma

â ~ u a

e

mistura

a

p r ~

ção de gel de c i m e n t o . O

hidratado,

gel

de c i m e n t o c o r r e sp o n d e ã massa c o e s i v a de

i n c l u i n d o o s p o r o s ·do g e l ,

sendo

porosidade

a

cimento

caracte-

r Í s t i c a d e a p r o x i m a d a m e n t e 28 . Segundo NEVILLE ( 1 9 8 2 ) , a v e r d a d e i  ra

o r i ~ e m

da r e s i s t ê n c i a do g e l n a o e s t â c o m p l e t a m e n t e e s c l a r e c i d a .

m a s, p r o v a v e l m e n t e , d e r i v a d e d o i s t i n o s d e f o r ç a s d e c o e s ã o .

meiro tipo

a

atraçio fÍsica entre superfícies

s o m e n t e p e l o s d i m i n u t o s p o r o s de g e l tem o r i g e m n a s forças

ligaçÕes

e

2,0nm).

são muito mais

o

a m a s s a m e n t o do c o n c r e t o ,

dos a g r e g a d o s . e n d u r e c e n d o g r a d u a l m e n t e quais

a

separadas

s ~ l i d a s O

segundo t i p o

fortes

que

as

tipo.

do p r i m e i r o Durante

quÍmicas

1,5

O P r ~

v a o s e a s s o c i a n d o com

o

tempo.

O

e

o

g e l e n v o l v e o s rraos

fo rm a n d o

pel,

cristais

ao e n d u r e c e r ,

lipa

os

os

resultando

agregados

resistente

material

um

e

monolítico

o

con-

ereto. A

quantidade

de â g u a n e c e s s á r i a p a r a d a r s u f i c i e n t e

tra-

da b a l h a b i l i d a d e n o a m a s s a m e n t o d o c o n c r e t o ê d a o rd e m d o d o b r o cimento. q u a n t i d a d e c o n s u m i d a n a r e a ç ã o q u Í m i c a de h i d r a t a ç ã o do Uma

nentes ros

da água e x c e d e n t e e n t r a

parte e

menos

ativos

em

c o m b i n a ç ã o q u í m i c a com c o m p o fo rm a o s n u m e r o s o s p o 

Outra p a r t e

do c i m e n t o .

c a p i l a r e s do ? e l do c i m e n t o ; e s t a p a r t e p o d e e v a p o r a r - s e .

 

-17-

do v o lu m e de c i m e n t o ; r o s i d a d e do

~ e l

1980), os por os ocupam c e r c a de

B YKOV

S e ~ u n d o

um t e r ç o

com a d i m i n u i ç ã o d o f A t o r â g u a / c i m e n t o a p o  e

d i ~ i n u e

resistência

a

do c o n c r e t o aumen

~ e c â n i c a

ta. A estrutura

fo rm a d e r e t í c u l o s e s n a c i a i s

adquire

genea:

d o , de g r a o s de

i n t e r n a do c o n c r e t o r e s u l t a b a s t a n t e h e t e r o 

a ?

de c i m e n t o e n d u r e c i 

graÚdo e miÚdo d e v â r i a s d i m e n s Õ e s e f o r

r e ~ ~ d o s

m a s, e n v o l t o s p o r g r a n d e q u a n t i d a d e d e p o r o s e c a p i l a r e s res

d e âr.ua que n ã o

ãgua

ar.

e

poroso,

entrou

Fisicamente,

o

em r e a ç ã o

material

um

ESTRUTURA

INTERNA

DO

C o n s i d e r a n d o os

do g r a ú d o

de

capilar

sem c o n t i n u i d a d e d a m a s s a , n o q u a l s e acham n r e s e n t e s

t r ê s e s t a d o s de a r r e g a ç ã o - - s Ó l i d o ,

2.2 -

e, ainda,vapor

quÍmica,

concreto representa

portado

os

lÍouido e gasoso.

CONCRETO

concretos correntes,

volume de

o

é da ordem de

( r e t i d o n a n e n e i r a d e m a l h a 4,8mm)

a ~ r e r a 

7 0 ~

do

v o l u m e t o t a l do c o n c r e t o e n d u r e c i d o . A e s t r u t u r a i n t e r n a do c o n c r e to uode en tão s e r

i ~ a ? i n a d a

como s e n d o f o r m a d a u e l o a g r e p a d o g r a ú 

do e n v o l v i d o p e l a m a t r i z de a r g a m a s s a

(Figura 2.1).

  GREG DO

~ - - -

~

Figura 2 . 1

Agregado

graúdo

envolvido

E s t e modelo é s u f i c i e n t e

fe n ô m e n o s dos,

lipados

ã

pela

para

m at r iz

M

A

T

de

justific

R

I

Z

DE

GR ÚDO

RG M SS

argamassa

r

a

maioria

r u p t u r a do c o n c r e t o , n o s c h a m a d o s e n s a i o s

c u j a d u r a ç ã o mâxima e d a o r d e m d e 1 0 a 2 0 m i n u t o s .

dos râp

e s t u d o da d e f o r m a b i l i d a d e

No

do c o n c r e t o ,

considerada

h e t e r o g e n e i d a d e da m a t r i z de

ê constituÍda

p e l o a R r e p a d o miÚdo

envolvido

porem,deve A

a r ~ a m a s s a .

a r ~ a m a s s a

( p a s s a n a p e n e i r a d e m a l h a 4,8mm

p e l a m a t r i z de p a s t a de

2.2).

F i ~ u r a

c i ~ e n t o

 

-18-

AGREGADO

~

Figuro 2

_2

As

envolvido

caracterfsticas

e s s e n c i ~ 1 m e n t e

decorrem

ja

miúdo

Agregado

heterogeneidade

pelo

constituição

~

condicionada

~

P

A

S

T

A

N IÚDO

CIMENTO

DE

m a t r i z de posta de cimento

referentes

pelas

i

d e f o r m ~ b i l i d

dessa

2.3),

F i ~ u r a

matriz

reacoes

do c o n c r e t o

d e

de h i d r a t a c i o

do

cu c1-

rento.

- - - ~ -

HIOROGEL R{GIDO (DIMENSÃO DE IOf-l A 100 f-l l

POROS CHEIOS DE AR

REDE

P R

D

o

Figura

Os

licato quais

tricâlcio

por

dratado

tência

~ r i n c i ~

do

3Caü.Siü

3Caü.Siü

2

 

e

o

~ l o m e r

silic

to

hidrataçio 3Ca0.2Si0

2 concreto.

ÁGU

E

POR

n t e s

2

do

cimento

d i c ~ l c i d o

formam m i c r o c r i s t a i s de .3B ü ) , p r i n c i p a l e l e m e n t n

dissilic

2Caü.Siü to

2

),

tricilcio

- c ::- - é :- ts â ve l p e l a

si-

os hi

resis-

n

2

Silicato

tricãlcio

dicãlcio

Ãg u a

M i c r o - c r is t a is silic

to

dratado água

o

sao

A

S í l i c a to

A n

AR.

Detalhe microsco pio do concreto endurecido

coDponentes

i s

CAPILAR, PREENCHIDA

AGREGADO

2.

nao

evaporâvel)

=

água

fixada

ser

quimicamente.

de e i s

tricãlcio

hi

 

-19-

de

E s s a ~. A r c e l a água não

ca de

7,5

de

é denominada

de volume de

cer-

de a r ,

cheios

cujo volume é

em

t o t a l da p a s t a e n d u r e c i d a .

do vol ume

P a r a a r e a c a o q u Í m i c a de h i d r a t a c ã o do c i m e n t o , s e r i a s u uma r e l a ç i o i ~ u a / c i m e n t o em p e s o , d a o r d e m d e a / c • 0 , 2 8 .

ficiente A

An

fenômeno de r e t r a ç ã o q u í m i

Esse

de poros

ca provoca o aparecimento

torno

uma c o n t r a ç ã o

s e u volume o r i g i n a l .

do

25

sofre

qual

a

e v a ~ o r â v e l

fixada quimicamente

á ~ u a

trabalhabilidade

en tre 0 45

sultando usualmente a/ c Uma

parte

micro-cristais

no e n t a n t o ,

concreto,

do

muito mais,

re

0,60.

de ápua

do e x c e s s o

(ligaçÕes

e

exige

fixada por adsorção

é

fÍsico-quÍmicas),

resultando

um

aos

h i d r o ~ e l

r Í g i d o de e s t r u t u r a m u i t o complexa.

E s s a p a r c e l a de água a d s o r v i d a

constitui

Ae •

estufa

a

r

A

c

pois

pode s e r removida

em

105°C.

a

O l

c h a m a d a ÃRua evap . . orãvel

restante

d i s p e r s a na m a t r i z de h i d r o g e l

permanece

rÍgido,

Essa água c a p i l a r pode e v a p o r a r .

capilar.

uma r e d e

da á g u a de a m a s s a m e n t o , chamada de á g u a c a p l -

formando

em f u n ç ã o

do

ambiente. e q u i l Í b r i o h i g r o m é t r i c o d a m a s s a d e c o n c r e t o com o m e i o isop ~ o d u z i n d o - s e f o r ç a s c a p i l a r e s e q u i v a l e n t e s a uma c o m p r e s s ã o

t r Õ p i c a d a m a s s a do c o n c r e t o

igura

Essas a

2

do,

-

Tensão

capilar

capilares

forças

e va por a ç ã o da água.

diâmetros

menores.

Al é m d o s

microcristais

  ta m be m s a o

formados

na

massa

do

concreto

pedida que se p r o c e s s a

aumentam

os meniscos caminham p a r a c a p i l a r e s

pois

cada vez

s e n t e s no c i m e n t o .

 

4

(ver Fipura 2.4).

.

.

c r ~ s t a ~ s

de

dissilic

de o u t r o s

to

tricâlcio

compostos

. .

q u ~ m

de

hidratac o s

pre-

-20-

De p a r t i c u l a r i m p o r t â n c i a s a o o s c r i s t a i s d e h i d r ó x i d o d e c ã l c i o Ca OH) 2 • que em c o n t a c t o com o g ã s c a r b Ô n i c o d ã o ori gem a o c a r b o n a t o d e c ã l c i o . com r e d u ç ã o do volume d a m a s s a . E s t e

fenômeno d e r e t r a ç ã o p o r c a r b o n a t a ç ã o

não pode s e r d e s p r e z a d o

te e s c l a r e c i d o

ain d a não to talm en

e ~ b o r

p o 1 s a l ê m do

hidróxido

também o s s i l i c a t o s d e c á l c i o h i d r a t a d o s r eagem

de c á l c i o

com

o gãs carbÔnico.

Reação com r e d u ç ã o d e v o l u m e : r e t r a ç a o p o r c a r b o n a t a çao. Em

to

a m a t r i z que e n v o l v e o s a g r e r - a d o s p o d e s e r

com pos t a p o r tes

p a r a o e s t u d o da d e f o r m a b i l i d a d e

r e s u ~ o

um

hidrorel

rÍpido.

no q u a l e x i s t e m p o r o s

re d e de p o r o s c a n i l a r e s

u ~

como

i ~ a g i n a d a

da c o n t r a ç ã o q u Í m i c a d a ã r u a não e v a n o r ã v e l

bém n e s t a m a t r i z

do c o n c r e decorren

existindo

preenchidos

tam por

a g u a e p o r a r . p o d e n d o h a v e r p e r m u t a d e s s e s e l e m e n t o s com o m e i o ambiente.

2.3

RETRAÇÃO E EXPANSÃO D e n o m i n a - s e r e t r a ç a o a r e d u ç ã o d e volume oue o c o r r e n o mesmo n a a u s e n c 1 a d e t e n s o e s m e c a n i c a s e d e

concrêto

de t e m p e r a t u r a .

Embora s e j a m ai s comum a r e d u ç ã o

variaçÕes

d e v o l u m e , tam

bêm p o d e o c o r r e r o fenômeno

inverso

e s t i v e r m e r g u l h a d a em

a ~ u a .

A Figura 2.5 mostra o progresso

r e t r a ç ã o com a i d a d e

onde se n o t a aue e l a é

pois

de e x p a n s ã o ~

i o r

quando a no i n í c i o

a s s i n t o t i c a m e n t e a um v a l o r f i n a l .

tende

0

Retração

O , 15

/oo l

o oo

VALOR DA

NBR

6116

id a d e meses l

expansão

Figura

2 5

Progresso

0

/ool

do retração e

da

 

-21-

expansão

com a

idade

peca

da de

A

F i p u r a 2 . 5 m o s t r a tam bém

d a e x p a n s a o com

progresso

o

no c a s o de p e c a s s u b m e r s a s . N o t a - s e q u e , no i n í c i o ,

idade,

retraçao.

Somente d e p o i s que as t e n s o e s

causadas

ocorre

de

fluxo

~ e l o

de r e t r a ç ã o é que

no s e n t i d o o p o s t o s o b r e p u j a m a s t e n s o e s

a

â ~

ocorre

exnansao.

2.3.1

Causas da r e t r a ç a o

da expansao

e

Nas p e ç a s d e c o n c r e t o c u r a d a s a o a r

três

camente

vocada p e la

causas

d i s t i n t a s da r e t r a ç ã o :

contração

retraçao quÍmica pro

a

da ãgua não e v a p o r â v e l que v a i sendo

d a com

o

cimento

creto,

a

r e t r a ç ã o d e c o r r e n t e da

que permanece

existem b as i 

livre

durante

todo

ap Õs

no c o n c r e t o

de e n d u r e c i m e n t o do

processo

o

con

n a r c i a l da âgua c a o i l a r

e v a p o r a ç ~ o o

c o m b i n ~

seu endurecimento

e

ev en tu al re

a

t r a ç a o p o r c a r b o n a t a ç ã o dos p r o d u t o s d e c o r r e n t e s da h i d r a t a ç ã o

do

cimento.

curadas eMbaixo d á g u a ,

caso das peças

No

de s e r j u s t i f i c a d a n e l a a b s o r ç ã o de

a

expan1ic po

oue v a i o c u p a r , p e l o me-

ã ~ u a

ocor nos p a r c i a l m e n t e , os v a z i o s d e c o r r e n t e s de r e t r a ç a o ~ u í m i c a r i d a d u r a n t e o p e r Í o d o de p e g a do c o n c r e t o e o s v a z i o s p r e e n c h i d o s pelo ar incorporado durante nio puderam se r eliminados

F a t o r e s que

2.3.2

durante

que

e

seu adensamento.

o

influem na retraçao

que

r e t r a ç a o sao os s e g u i n t e s :

Os

fatores

a

C o m p o s i ç ã o q u Í m i c a do c i m e n t o

na

i n f l u e ~

Os c i m e n t o s m a i s

resistentes

mais

os de e n d u r e c i m e n t o

e

apresentam maior r e tr a ç a o.

rãpido

b A

de c ime nto tam bém a u m e n t a com

Quantidade

retração

funda me nta lme nte por c a u s a da

a

cimento,

o u a n t i d a d e de

retração quÍMica.

Ág u a d e a m a s s a m e n t o

c)

Quanto de c a p i l a r e s ,

d

~ a i o r

numero

maior

relação água/cimento,

a

resultando nortanto maior r e tr a ç ã o. F i n u r a do c i m e n t o

Quanto ca,

m e c â n i c a do c o n c r e t o

m ~ s t u r a

a

~ a 1 s

fino

o

e

das p a r t í c u l a s

grão maior

é

dos a g r e g a d o s .

sua s u p e r f Í c i e

necessitando nortanto maior quantidade

de

específi

de amassamento;

ã ~ u a

 

-22-

  l ~ m

res

disso. mais

ma1s

finos

numerosos

e)

e

Umidade

O aumento

minuindo

a

retraçao.

serao

ma1s

os

capilares.

finos,

aumentando

Resultam portanto

uortanto

a

c a p i l ~

retração.

ambiente da

umidade

Pode

t ~

ambiente

dificulta a

provocar exoans;o,

no

evaporaçao, caso

de

di-

peças

iT lersas

agua.

er.

Esnessura

f

A retracio

ao

lacio

volume d reca. g) T e r n e r a t u r a

portanto

de

nossibilitando

com

favorece

a

ele-

do

ambiente

o

maior

nnrtanto

ambiente

do

temperatura

de

cnntacto

espessura

da

em

re

evaporação.

evaporaçao,

aumentan

retraçao.

a

Idade

h)

concreto

~ o

n Auf ento da

resistência d o

c o n c r e t o com o

tempo

di f i cul -

das

soluçÕes

retraçao.

ta

i)

0uantidade armadura

para

eT lnrer,adas

dificulta a

combater

A retraçao

to,

armadura

de

retraç;o.

sendo

u ma

retraç;o.

a

VALOR DA RETRAÇÃO

·4 -

pode

necessârios

tornam-se

2.4.1-

a)

idade

b)

espessura

Idade

do

n t

=

x

E

a

tan

de:

concreto;

idade

a

real

endurecimento normal

c ~ s o s

uando

idade

f i ct í ci a

T

e

houver

nao dada

t

e

,

em

dias,

e s t e se cura

a

faz

quando

à

vapor,

o

t e m p e r ~

a

idade

por

10

n

\t

30

l

Para

CEB- 78.

concreto

considerar

a

demais

considerar serã

conceitos

os

o

fictÍcia.

de c i m e n t o empre?,ado t u r a a m b i e n t e de 20°C. Nos

s e r calculAda conforme

f i c t í c i a do

fictícia

A idade

a

diT linuiç;o

a

sunerfície

a

O aumento do

com

u ~ e n t

ser ra1or

por

mento,

elementos

dos

en

 

-23-

onde: t

'

=

l

idade

n

tlt

en

em d i a s

c o e f i c i e n t e d e p e n d e n t e da v e l o c i d a d e de e n d u r e c i m e n t o do c i

menta T

fictícia

Tabela 2.1)

=

temperatura midia

=

perÍodo,

em d i a s .

do a m b i e n t e ,

diiria

do a m b i e n t e

°C)

d u r a n t e o qual a t e m p e r a t u r a media d i á r i a

Tn• p o d e s e r a d m i t i d a c o n s t a n t e .

2.4.2

Espessura

-

fictÍcia

D e f i n e - s e como e s p e s s u r a f i c t Í c i a o s e g u i n t e v a l o r : h

.

A

y

flc:

c

u

onde

= c o e f i c i e n t e d e p e n d e n t e da umidade r e l a t i v a do a m b i e n t e

Tabela

2.2)

d a p e ç a em c e n t Í m e t r o s q u a d r a d o s

á r e a da s e ç a o t r a n s v e r s a l

A

c

u

e x t e r n o d a s e ç ã o t r a n s v e r s a l d a p e ç a em c o n -

p a r t e do p e r Í m e t r o



t a c t o com o a r ,

em c e n t r m e t r o s .

2 . 4 . 3 - - v a l o r d a r e t r a ç a o c o n f o r m e o CEB/78 instantes

E n tr e os €

cs

x



t

t

=

o



soo

t

[

t

a

retração

t)

-

ss

e

o

6s

onde: ~





8

ls 2s s



15

2

s

= valor final da retraçao

= coeficiente

dependente

...

t)

concreto

do

c o n s i s t ~ n c i a

da umidade r e l a t i v a do a m b i e n t e e Tahela 2.2) fictícia

espessura da coeficiente ou t ) = cveficientes relativos ã retração. dependente

s

o

ou

t

da peça. nos i n s t a n t e s

Ãbaco 2 .1 )

o

 

-24-

t

e

t

o

idade5

fict cias

O coeficiente 33,0 E2

2.5

-

2h

20,8

2

dias.

s sera

c e f o r ~

por:

.

h f

c o e s

:o::o

f1c 1C

DEFO DEFORM RMAÇ AÇÕE ÕES S PROV PROVOC OCAD ADAS AS POR POR As

dois

s

E

em

C

RG

provocadas

EXTERNA

p o r c a r g a e x t e r n a podem s e r

de

tipos: a)

d e f o r ~ a ç ; o

i ~ e d i a t a

da

que

se observa quando se

anlica

t

a carra,

correpondendo

comnortamento

concretoco

do

sÕlido verdadeiro;

mo

l e n t a ou f l u ê n c i a ,

deformação

b

ao

que

corresponde

a c r é s c i m o d e d e f o r m a ç ã o c om o t e m o o s e

ao

a carga perma-

necer.

A deformação imediata e causada por que

cristais

formam

a

força

uma

por exemplo,

s Ó l i d o s o f r e uma c o n t r a ç ã o

2.5.2

à

corresoonde

que

exemplo

no

da

âp,ua

poraçao.

Se

carga permanecer,

os

meniscos

finos,aumentando

a acomodação

dos

c a p i l a r , aumentando a eva-

p r o v o c a uma c o m p r e s s a o

cada vez mais

imediata.

deformação

peça comprimida,

da

cristais

res

o esqueleto

l e n t a ou f l u ê n c i a

Deformação

Ainda

caminham p a r a

c::apila-

a tensao c a p i l a r e provocando a

lenta.

deformação

Da

forma

mesma

r i p i d a no i n t c i o ,

dos

p e ç a de c o n c r e t o s u b m e t i 

uma

Ao s e r a p l i c a d a a f o r ç a ,

compressão.

de

acomodação

o material.

Considere-se, da

uma

que

diminuindo

a retraçao, depois

com

a deformação l ent a

e

mais

o temoo, tendendo a s s i n t o -

 

-25-

ticamente

a

u

valor limite.

A

i ~ u r a

2.6

ilustra

o

comportamento

d e uma p e ç a c o m p r i m i d a n o i n s t a n t e t o s e n d o a t e n s ã o o c c o n s t a n t e a o l o n g o do t e m p o

t

e

e

e

-

o

ce

cc,

Z

CC 00

Com e s t a

ce

ficam cl ar as

as d e f i n i ç Õ e s :

i n s t a n t e de a p l i c a ç ã o da c a r g a , que permanece

a o lori go d o t e m p o deformação e l á s t i c a

.n s t-n e a anta

c



constante

concreto,

elástica).

deformação l e n t a deformação e

e

figura,

mantida

+e:

cc

oo

E

ce

c

c •

lenta final

concreto,

c



creep



lenta)

e

t

tempo

0

Deformações em uma peço submetida

Figura 2

A deforMação e l á s t i c a

t

c

ce

E

t

c

o

mÓdulo



o

de

tante

2.5.3 -

dada p o r :

ê

)

da d ef o r m ação l e n t a

ê posteriormente acrescida

qual

E

ce

c

e

a

e

a uma compressão constante

t

deformação

l o n ~ i t u d i n

e

CC

do c o n c r e t o no i n s -

l

o

Relaxação

longa duração, c o n s i d e r a ç ã o d e açÕes d e alêrn d a d e f o r m a ç ã o l e n t a tambéM d e v e s e r c o n s i d e r a d o o fenÔmeno d a r e l a x a Para a

-a o .

ê o fenÔ meno d a d i m i n u i ç ã o d a t e n s ã o com

A relaxação

t e m p o num m a t e r i a l s u b m e t i d o a

e s t a d o de d e f o r m a ç ã o c o n s t a n t e .

u

-26 

C o n fo rm e é i l u s t r a d o

pela

Figura

a p l i c a d o no imposto c i n i c i a l de c o mp r e s s ã o • . Cl.

tensao

tensao

Essa

parcela

de r e l a x a ç ã o ,

f u n ç ã o do t e m p o

é p r o ~ r e s s i v

inicial a

aum ent a com

qual

tendendo

a

tensão

2.7,

instante

encurtamento

t

o

m e n t e

sob

a

para

a ç a o de

reduzida

o

d e

r e s

valor

um

uma

produz-se

velocidade

residual

por

uma

e n ~

em

c,t•eo

relaxação

::O

tensão

residual

to

tempo

Figuro

2 . 5 . 4 - D e fo rm a ç Õ e s Numa p e ç a

do i n s t a n t e

t

gramas

t

c

x

o



se

e



submetida

a

t

serão

os

deformação

urna t e n s a o

num i n s t a n t e t x

elaxação

2.

e

recuperáveis

essa

o

constante

tensão

indicados

na

residual

a

c desaparecer,

Figura

2.8.

partir

os

dia

tempo

r

: €:e

RECUPERAÇÃO

ELAsTICA

INSTANTÂNEA

- 1 €:d- f

RECUPERAÇM

ELÁsTICA

DEFORMAÇAO

RESIDUAL

-t--1



ce

Figura 2 8

(to )

tempo def or m ação

recupero veis ·e

Deformações

residual

 

-27-

p a r t i r do i n s t a n t e

A

tes

p a r c e l a s de deformação:

Ee

• •

Ed



deformação

VALOR

le n ta permanente com e s t a s

acordo

e:cc •

DA

E:d

+

No

~ d ~

CC

definiçÕes,

tem-se:

também p o d e s e r c a l c u l a d a

instante t t,t



o

)

..

O 9

c28 secante) O coeficiente

C E B -78.

o

c ~ n f o r m e

deformação devidR à f l u ê n c i a é:

a c

do E

c

definido

de f l u ê n c i a

e ~

~

t , t

8.2.5 o

)

é

da

NBR

6118

dado por :

.- v a l o r f i n a l do c o e f i c i e n t e de f l u ê n c i a r e v e r s f v e l que e c o n  siderado igual

sd

flow • f luê nc ia )



E:f

cr E

f

F L U ~ N C I

A fluência

com E

s e g u i ~

d • delayed e la s tic ity)

De

2.6 -

devem s e r d i s t i n g U i d a s a s

recuperação e lá s tic a instantânea d e f o r m a ç ã o e l á s t i c a r e c u p e r á v e l ou d e f o r m a ç ã o e l á s t i c a r e t a r

dada Ef

t.

-

a

0,4

coeficiente relativo

ã fluência reversível,

função

do

tempo

t -

~ f ~



~ l c

t

x

o



~ Z c

reversível lc

de

acordo em

com o HB-256

e m)

100 7

30 ,o

0-2 +O, 8

907.

5,0

-0,8

70 7

1,5

-1,5

-2

,s

-3,1

1,5

2,0

2,5

40

1,0

-3

,o

-4

o

-5,0

2,3

3,0

3,8

6-15 +1,3

0-2

3-5

0,6

0,8

6- 15 1,0

o

-1,3

0,8

1,0

1,3

3-5 +1

muito

imediatamen

acima

fictrcia

·

endurecimento

ta

idade

DEFORMAÇÃO LENTA

RETRAÇÃO

O

da

I

1

d âgua ·

Ao a r l i v r e ,

er.l

geral ----------

Em

ambiente

seco

 

Ábaco 2.1

Valores

de

poro

cálculo

de

retração.

t

I

000-

T ·

100

30

lO

----

----

---

--····

---

i

i

--L---r i I

I.

t 1

j o

O

I

0.3

0 2

Obs:

0 .4

0 5

0 6

ver notação no pÓ I no

0 7

0 8

30

 

 

Aboco

2.2

4

Valores I

de

uência.

para

cá leu lo

da

0.9

1.0

1000

100

lO

+- - + - - · · - : +---   - ~ - - -

~ - - - t - - - - - - r - - - t - - - - - t - - - - . .

.........

l

:---+-I

~ -

: - - - · r - - - ·

-

1

.  .;



~ ~ - ~

-1

- - t + - - - - - + - - - + - ·--

I

- -

- - - -

1

  i i

I

bs

:

ver

0.3

nota

0.4

- - - - ~ r - ~

çóo

0.5

~

r

-

I

- - ~

----

I

1

I

1 0.7

0 6

na pa glna

1

-r----t---- ---l

1

I 0.2

r - - .

- - - r - · - - - ~ r

1-

i

0.1

---;

j ~ = ~ -

I o

-----t----;

0 8

I

·pt

n

MP

a

e dado p e l o q u a d r o s e g u i n t e ,

onde e ~ s a i o s .

K

f u n ç ã o d o nÚmero

em

de

n

n

 

-41-

20

n

K

1,35

n

saios

guais

organizaçao

de

indicará. conduzir

padrão sd a

pelo

lizado

em em

tidades

çÕes

resistência

de

200

1,10

e determinado

considerada o

en-

em

ou d e o u t r a

obra

mesmo e q u i p a m e n t o

e

qualidade. o

desvio

padrão

s

n



eonstru

o

d a dosagem i n i c i a l , o modo como d e a c o r d o com o q u a l f i x a - s e o

efeito

tecnologia

p r

t

~

desvio

critério

de

do

profissional habilitado,

concreto,

todos o s

e s p e c i ~

forem

materiais

me

p e s o e h o u v e r me didor d e a g u a , c o r r i g i n d o - s e a s quan d e a g r e g a d o miÚdo e d e água em f u n ç ã o d e determina

garantia

n e i d a d e dos

e

precisas

materiais

quando houver

d o t e o r d e umidade dos

de m a n u t e n ç ã o , no

decorrer

da

agregados,e

obra,

da

h o m o g ~

ser em e mpre ga dos:

a

s

b

1,20

obra

assistência

frequentes

houver

1,25

conhecido

for

seguinte

quando h o u v e r

didos

da

construção,

a

da

n

controle

e

para

50

e x e c u t a d o com

sido

tenha

Quando não tor

s

corpos-de-prova

com

concreto

cujo

1,30

padrão

o desvio

30

5

d

assistência

MP



de

a

profissional

legalmente h

b i l i t ~

d o , e s p e c i a l i z a d o em t e c n o l o g i a do c o n c r e t o . o c ime nto f o r me . dido em p e s o e o s a g r e g a d o s em volume , e h o u v e r me didor d e a g u a , com c o r r e ç a o d o volume d o a g r e g a d o miÚdo e d a q u a n t i d a d e d e â g u a em f u n ç ã o d e d e t e r m i n a ç Õ e s f r e q u e n t e s e p r e c i s a s do t e o r d e u mid a d e dos a g r e g a d o s :

e

c i m e n t o f o r medido em pe so e o s a g r e g a d o s em volume a gua e h o u v e r me didor d e â g u a , c o r r i g i n d o - s e a q u a n t i d a d e d e em f u n ç ã o da umi dade dos a g r e g a d o s simplesmente estimada:

quando

o

No

tência

do

decorrer

concreto

da obra deve

como d e s c r i t o

em

ser

feito

3.2.5

da

controle

o

deste

texto.

 

-42-

3 . 2 . 4 - Dosagem

-a o

experimental

6118 p e r m i t e a u t i l i z a ç ã o d e c o n c r e t o com d o s a  gem nao e x p e r i m e n t a l , f e i t a n o c a n t e i r o d a o b r a . u t i l i z a n d o r ~ A

N R

cesso rudimentar,

apenas pa r a obras de pequeno v u l t o , r e s p e i t a 

da s a s s e g u i n t e s c o n d i ç Õ e s : a ) a q u a n t i d a d e mínima d e c ime nto p o r m e t r o cÚbico de

concreto

s e r ã de 300kg;

b ) a p r o p o r ç a o d e a g r e g a d o miÚdo n o volume t o t a l d o

agregado

m a n e i r a a o b t e r - s e um c o n c r e t o d e t r a b a l h a b i e 50 ; l i d a d e a de qua da a s e u empr ego, d e v e n d o e s t a r e n t r e 30

s e r á f i x a d a de

c ) a q u a n t i d a d e d e â g u a s e r á a mÍnima c o m p a t í v e l com a t r a b a l h a bilidade necessária.

-

c a s o d e c o n c r e t o com dosagem nao e x p e r i m e n t a l . 6118 d i s p e n s a o c o n t r o l e d a r e s i s t ê n c i a . o

N R

a

3 . 2 . 5 - C o n t r o l e da r e s i s t ê n c i a do c o n c r e t o 15cm o c o r p o - d e - p r o v a u t i l i z a d o e o c i 1 Í n d r i c o 9 com d e d t â m e t r o d a b a s e e 30cm d e a l t u r a . A moldagem e o e n s a i o s ã o f e i t o s s e g u n d o a N R 5 7 3 8 e 5739, r e s p e c t i v a m e n t e . A idade p ~ r m i t i

d e r u p t u r a , nor mal ment e a d o t a d a . i

a v a l i a r a r e s i s t ê n c i a p r e v i a m e n t e , com

o

de

8

dias.

resultados

d e e n s a i o s com i d a d e me nor, d e s d e que s e j a c o n h e c i d a a

relação

n e s t a i d a d e e na idade p r e v i s t a .

c onve 

en tr e as r e s i s t ê n c i a s

n i e n t e u s a r 7 d i a s p a r a a i d a d e menor .

6118 i n d i c a d o i s t i p o s d e c o n t r o l e d a r e s i s t ê n controle c i a do c o n c r e t o ã c o m p r e s s a o : c o n t r o l e s i s t e m á t i c o e A

N R

a s s i s t e m â t i c o . E s t a d i v i s ã o ê p a r a a t e n d e r ã d i v e r s i d a d e d e con

diç Õ e s c o n s t r u t i v a s

e

a

i m p o r t â n c i a r e l a t i v a das d i f e r e n t e s e s 

t r u t u r a s de c o n c r e t o .

deve o c o n t r o l e s i s t e m á t i c o e re c ome ndá ve l s empr e e s e r o b r i g a t ó r i o quando f o r a d o t a d o c o n c r e t o c l a s s e aci ma d e C-16 o u s e o c o e f i c i e n t e de ponderação d a r e s i s t ê n c i a d o c o n c r e t o y ) c f o r menor que 1 , 4 . Em c a s o c o n t r á r i o , o u s e j a , p a r a c l a s s e de r e s i s t ê n c i a não s u p e r i o r a trole assistemâtico

C-16 e y

e

1,4,

e

permitido o con

resis

 

-43-

p e r m i t i d o c o n t r o l e d i f e r e n t e dos c i t a d o s em

f

obras

3

p r o d u ç ã o d i á r i a d e ma is d e 500m d e c o n c r e t o , mas n a o i n f e r i o r q u a n t o à s u a c r e d i b i l i d a d e . E s t e c o n t r o l e deve s e r e s t a b e  l e c i d o em f u n ç ã o d a v a r i a b i l i d a d e d o c i m e n t o , dos demai s m a t e  r i a i s empregados n o c o n c r e t o e d o p r Õ p r i o c o n c r e t o . com

C o n t r o l e S i s t e m á t i c o - fc k

a

>

16MPa e y c < 1 , 4

todo

P a r a e f e i t o de c o n t r o l e e a c e i t a ç ã o ,

da e s t r u t u r a s e r á d i v i d i d o Os

em

concreto

o

lotes.

l o t e s nao d e v e r a- o t e r

m

.

~ s

d e r a á r e a d e c o n s t r u ç ã o d e ma is d e 500m

d e 100m 3 2

nem

c o r r e s p o ~

exe cuçao d e ma is d e 2 s e m a n a s . Nos e d i f Í c i o s c a da l o t e não p o d e r ã c o m p r e e n d e r mais d e 1 a n d a r . Nas e s t r u t u r a s d e g r a n d e volume , o l o t e p o d e r â a t i n g i r 500m

3

t e não p o d e r á s u p e r a r

s e ma n a .

A

1

e

nem a tempo d e

mas o tempo d e e x e c u ç ã o

o r r e s p o n d e ~

ca da l o t e de c o n c r e t o c o r r e s p o n d e r á 1 a m o st r a

com n

e x e m p l a r e s , r e t i r a d o s d e m a n e i r a que a a m o s t r a s e j a r e p r e s e n t a 

t i v a d o l o t e t o d o . Cada e xe mpla r s e r á c o n s t i t u Í d o p o r 2 c o r p o s  d e - p r o v a d a mesma amas sada e mo ld a d o s n o mesmo a t o ,

como r e s i s t ê n c i a d o e x e m p l a r o m a i o r dos

tomando-se obtidos noen

2 valores

saio. E x c e p c i o n a l m e n t e , e x c l u Í d o o c a s o do Í n d i c e

d e a mostra ge m, quando

a

moldagem,

a

reduzido

cura i n i c i a l e o transporte

dos c o r p o s - d e - p r o v a forem r e a l i z a d o s p o r p e s s o a l e s p e c i a l i z a d o ,

d e Í a b o r a t Õ r i o , c a da e xe mpla r p o d e r á s e r c o n s t i t u Í d o p o r

um

Úni

co c o r p o - d e - p r o v a . deverá caso de c o n c r e t o p r ê m i s t u r a d o , a amostra c o n t e r p e l o menos um e x e m p l a r d e c a da c a m i n h ã o - b e t o n e i r a r e c e b i do n a o b r a . o c o n t r o l e s i s t e m á t i c o , o v a l o r estimado da r e s i s t ê n ..,. . ... c i a c a r a c t e r 1 s t 1 c a a c ompre ssa o s e r a d a d a p o r o

-

f

onde

m

ck,est

'

2

fl

f2 m-1

+ f m- 1

f

ê a met ade do nÚmero n d e e x e m p l a r e s , d e s p r e z a n d o - s e

v a l o r mai s a l t o s e e s t e nÚmero f o r i m p a r , e f f f

 

n

m

1

~

f

2

•••

~

f m •••

s ã o a s r e s i s t ê n c i a s dos e x e m p l a r e s ; não s e t o m a r á p a r a v a l o r menor que wf w 6 n a T a b e l a 3 . 2 ) nem m a i o r que 6

ck,est

1

o

f

n

n

l i m i t e s f o r m a i o r que o

Quando o p r i m e i r o d e s t e s g u n

s e r á e s t e s e g u n d o l i m i t e a d o t a d o como v a l o r d e

o ~

f

controle sistemático serão admitidos três

No

de amostragem:

reduzido

(n

normal (n

6),



12)



c

k

se-

es t



Índices

rigoroso

n•l8).

i n Í c i o da p r o d u ç ã o de c a d a t i p o de c o n c r e t o d e v e r ã

No em

g er al s er adotado o Índice normal;

quando as condiçÕes p ecu 

l i a r e s d a o b r a ou de s u a e x e c u ç ã o a c o n s e l h a r e m , i n i c i a l m e n t e s e r a a d o t a d o o Í n d i c e r i g o r o s o . O Í n d i c e s e r ã m a n t i d o ou a l t e r a d o n o p r o s s e g u i m e n t o d a p r o d u ç ã o d e a c o r d o com a s

in d icaçÕ es da Ta

bela 3.1. Tabela 3.1 -

Controle Sistemático

n d i c e de

valor estimado da r e s i s tência caracteri:stica -

f

l,lfck

> f

f

<

ck.est

~

f

ndice a

ck

-

Passar para o reduzido

o

Passar para o normal

ck

b)

18) (n ' 12) (n a d o t a r no l o t e s e g u i n t e :

6)

reduzido

ck,est

f

'

Manter

l,lfck

ck,":st

n o l o t e em exame Rigoroso Normal

Reduzido

(n

amostragem empregado

I

Passar para

Manter o normal

o

i

Manter o rigoroso

Passar para o rigoroso

Controle assistemâtico-

normal

16MPa e Yc

fck

1,4

N e st e caso o c o n c r e t o de t o d a a e s t r u t u r a s e r ã c o n s i -

derado globalmente. A a m o s t r a p o d e r á s e r f o r m a d a d e modo a s s i s t e m â t i c o .

mas com p e l o menos

concreto.

m

um

e x e m p l a r p o r semana

p a r a c a d a 30m

e x c e t o n o c a s o d e p e q u e n o s v o l u m e s d e a t e- 6 m3

bricados

c o n d i ç Õ e s h o m o g ê n e a s , quando

de apenas 0,89.

Os

amassada plar será

um

todos de

m o l d a d o s n o mesmo a t o ; o

a

m a i o r dos

2

a-

ser

w  -

adotando-se

da

mesma

r e s i s t ê n c i a de cada

ex em-

2 corpos-de-prova a

6 f

amostra poderá

ex emp lar , de 2 c o r p o s - d e - p r o v a ,

exemplares serão e

de

nenhum c a s o a a m o s t r a s e r â f o r m a d a p o r menos d e

exemplares, em

3

v a l o r e s o b t i d o s no e n s a i o .

 

-45-

Conhecidas

as

resistincias

f

1

f

2

•••

fn

de n

e

ensaiados,

xemplares

tica

compressão,

à

v a l o r estimado da r e s i s t i n c i a c a r a c t e r í s

o

assistemãtico,

caso de c o n t r o l e

no

s e r ã dado

por f

ck,est que 0, 85 da media a r i t m é t i c a das

se

to m a n d o v a l o r m a i o r r e s i s t ê n c i a s dos n ex em p l ares .

nao

mas

Tabela 3.2 n

6

Va l o r e s de 7

I

I

0,91

IP

0,89

3.3

R E S I S T ~ N C I A

8

I

0,93

à TRAÇÃO

10

12

14

16

18

0,96

o 98

1,00

1 , 02

1,04

f

t

D e f i n e - s e r e s i s t ê n c i a c a r a c t e r Í s t i c a do c o n c r e t o ( f t k ) como s e n d o o v a l o r d a r e s i s t ê n c i a q u e tem 5

tração

? r o b a b i l i d a d e d e n ã o s e r a t i n g i d o p e l o s e l e m e n t o s d e um A

determinação de f t k segue, portanto»

para

r o t e i r o adotado

c o r p o s - d e - p r o v a são os c i l Í n d r i c o s moldados

NBR 5 7 3 8

a

lote.

obtenção de fck"

a

Os

do

mesmo

o

de

gamassas

e

e n s a i a d o s s e g u i n d o o s c r i t é r i o s d a NBR 7 2 2 2 - A r 

de C o n c r e t o s

da

D e t e r ~ i n a ç ã o

C o m p r e s s ã o D i a m e t r a l de

Resistência ã Tração

ro, professor d i a l m e n t e como

e

por

Corpos-de-Prova C,ilÍndricos.

processo de ensaio f o i desenvolvido pelo

O

segun

engenhei-

em 1 9 4 3 . c o n h e c i d o e n s a i o b r a s i l e i r o ; c o n s i s t e em s u b m e t e r r ~ p e s q u i s a d o r LOBO

CARNEIRO

m u ~ s -

- d e - p r o v a , i d ê n t i c o s aos us a dos p a r a d e t e r m i n a r a r e s i s t ê n c i a compressao, uma c o m p r e s s ã o d i a m e t r a l ( F i g u r a 3 . 2 ) . A

coe

a

história

do d e s e n v o l v i m e n t o

n e c e s s i d a d e de s e p r e s e r v a r

d ad e do Rio de J a n e i r o .

t r u Í d o em 1 7 4 0 , f o i

a

a

do

proces.so tev e

o

inÍcio

I g r e j a de são P e d r o , na c i 

E s t a c o n s t r u ç ã o . um p e q u e n o t e m p l o con.

p r i m e i r a i g r e j a da America L a t i n a

t o r n o c u r v i l Í n e o . Alem d e s e p r e t e n d e r p r e s e r v a r

havia

i n t e r e s s e de p r e s e r v a r

a

memoria

cultural

com

e

histórica.

-46-

n o p r o j e t o a a t u a l Av. P r e s i d e n t e V a r g a s p a s s a v a p e l a i g r e 

ja, foi tentado

um

meio d e J t r a n s l a d â - l a .

S e g u n d o VASCONCELOS ( 1 9 8 5 ) , a i g r e j a p o s s u í a

paredes

d e a l v e n a r i a com e s p e s s u r a s v a r i a n d o e n t r e 1 , 5 e 2m, com uma mas s a t o t a l de 6 . 9 0 0 t o n e l a d a s .

Foram p r o j e t a d a s v i g a s d e

con

construçao,

a

 

Como

à

concreto

a r m a d o , que s e r i a m e x e c u t a d a s p o r s e g m e n t o s a l t e r n a d o s n a s b a s e s

das p ar ed es da i g r e j a ;

seriam intercalades

de c o n c r e t o

100 r o l o s

d e 30cm d e d i â m e t r o e 120cm d e c o m p r i m e n t o . Os r o l o s s e r i a m vestidos

com

chapa de aço de

mm

d e e s p e s s u r a com a

re-

finalidade

sobre de aumentar a r e s i s t ê n c i a e d i m i n u i r o a t r i t o . A i g r e j a , o s c i l i n d r o s , s e r i a t r a n s p o r t a d a p a r a uma d i s t â n c i a d e 100m da p o s i ç ã o o r i g i n a l p e l a a ç ã o d e uma f o r ç a h o r i z o n t a l

t o t a l de

f o r n e c i d a por macacos h i d r á u l i c o s .

3800KN

Posta a situação o prof.

L obo C a r n e i r o i n i c i o u um e s t u

do p o r m e n o r i z a d o do p r o b l e m a da r u p t u r a do c o n c r e t o s u b m e t i d o um e s t a d o m Ú l t i p l o

de t e n s o e s ,

Esse ensaio foi

a

estudo inédito ate aquela data.

logo acei t o internacionalmente

denominado de

e n s a i o de t r a ç ã o i n d i r e t a

fendilhamento

ou

sendo

o u e n s a i o d e t r a ç ã o por

Br a z ilia n Testn. O método. foi apresentado

l a p r i m e i r a v e z no B r a s i l

em s e t e m b r o

de 1943. na

a Reun1ao •-

~

da

5-

ABNT.

Submetido

uma c o m p r e s s a o d i a m e t r a l ( F i g u r a 3 . 2 )

a

o

c o r p o - d e - p r o v a r e c e b e uma c a r g a q u e v a i s e n d o a u m e n t a d a p a u l a t i  namente,

a t ê que h a j a a r u p t u r a do c i l i n d r o ,

n ã o hã esmagamento do c i l i n d r o ) . A

ao l o n g o de

a b r i n d o - s e em um

plano d i a m e t r a l .

r e s i s t ê n c i a à t r a ç ã o do c o n c r e t o ê c a l c u l a d a p e l a e x p r e s s ã o :

ti

-

F.

2

d n

 IT  IT

onde. d e h sao respec

po-de-prova

F.

e

a

namômetro da máquina As

ti

vamen t e d i â m e t r o d a b a s e e a l t u r a d o c o r

c a r g a mâx ima 1

i n d i c a d a p e l o p o n t e i r o do d i -

a o c a s.. 1ao da r u p t u r a .

tensÕes de t r a ç ã o na d i r e ç ã o pe r pe ndic ula r à

dire longo

çao de a p l i c a ç ã o da c a r g a sã o p r a t i c a m e n t e c o n s t a n t e s ao do d i â m e t r o . A F i g u r a 3 . 2

a pr e se nta os diagramas de tensÕes nas

d i r e ç Õ e s do c a r r e g a m e n t o ( y ) a

dois

e

p e r p e n d i c u l a r a e l e ( x ) , s e n d o que

r u p t u r a o c o r r e com um e s t a d o d e t e n s Õ e s t a l q u e

t

o

• 1:3.

c

 

-47-

F

,.. T

COMPRESSlO

I

I

I

 

J

_.

DIAGRAMA

0E

TENSÕES

....

Determinação da resistência à tração por fendilhamento em c tl indros de concreto.

Figura 3.

A resistência

modo d i r e t o , ereto

corno

o

axial

mostrado na

çÕes c e n t r a i s s ã o r e t a n g u l a r e s ,

são

extremidades

ê

dada

pode

traçao

ã

tração

aplicando

simples,

tração

(] 2

jl

F

quadradas,

3.3,

nos

quais

dimensÕes

9crn

e

Figura

lScrn d e

com

de

determinada

corpos-de-prova

em

com

ser

ainda

con-

de

as

15cm,

se

as

e

-

A resistência

lado.

 

por:

F. f

.

ti

1 = A

c

_. '-·

_ _ __

SOem

··i

6 0 em

Figura 3.3 -

da

outro

Um

ereto

simples

resistência

i

submetidas

nos

aplicadas

distribuição

resistência

no e n s a i o de v i g a s de con

posição

viga

da

que

ê

igual

tensao

a

depende das

carga.

Figura

de t e n s Õ e s ao l o n g o d a

tração,

à

da

e

axial

O resultado

f l e x i ~

medios da

terços

linear

tração

à

consiste

processo

mensÕes dos c o r p o s - d e - p r o v a

gas

determinação

Co r po - de prova para a

Com

3.4)

e

duas car supondo

transversal,

seção

de r u p t u r a , v a l e :

 

-48-

F•

w

-

fti

__.t

M

bh

2

DIAGRAMA

OE

TENSIÍES

"' b

15 · 1>

1

·-

I•

.5

+ - - ~

i

--···r·--·-----

F i g u r a 3.

A

I

) _ _ J _ 20_-+I e = 60 em

4

_

1

70

I

_.::2:..::0_--+ -

-=---

 

1

5 . I

di

~

Cor pos de pr ova para a determinação da resistência à tração na flexão

r e s i s t ê n c i a ã traçao determinada por ensaio

diame

a

t r a l ê m aio r que m eça no i n t e r i o r ~ â v

c a s o de

do

à tração obtida

determinada pelos dois

sao ocorre menos

a i n d a te m o e f e i t o f a v o 

corpo-de-prova e

A resistência a

tração a x i a l . pois a fissuração co

tensoes de compressão oriundas da r e t r a ç a o .

das

l

no

outros processos,

apenas na f i b r a mais

e maior

por flexão porque

que

ten

a maior

t r a c i o n a d a , sendo que as f i b r a s

s o l i c i t a d a s colaboram na r e s i s t ê n c i a . A N R

6118,

no

item 5.2.1.2,

p e r m i t e que na f a l t a

de

determinação ex p eri m en t a1 ,s e adote as se guinte s rel açÕes :

ftk = 0,06fck

O valor

0,7MPa

da r e s i s t ê n c i a

para

fck

para

f c k > 18MPa

~

18MPa

caracterÍstica ã tração estima

( f t k , es t) deve s er determinado p e l o s c r i t é r i o s da c a p Í t u l o 1 5 , c o n f o r m e e x p o s t o em 3 . 2 . 5 d e s t e t e x t o . do

ensaios,

diversos

6118.

obtidas

relaçÕes e n t r e as r e s i s t ê n c i a s ã t r a ç ã o .

As

nos

N R

e s t a o i n d i c a d a s na Tab ela 3 . 6 , i t e m

3.7.4

deste texto.

 

-49-

3 4

R E S I S T ~ N C I A ~ D O

3.4.1 -

CONCRETO

NO

C

SO

DE

SOLICITAÇÃO MULTIAXIAL

Generalidades

O e s t u d o da r e s i s t ê n c i a do c o n c r e t o s u b m e t i d o a e s t a  dos

de s o l i c i t a ç Õ e s

t r i a x i a i s o u b i a x i a i s tem a p l i c a b i l i d a d e d i 

r e t a nas p eças e s t r u t u r a i s d e c o n c r e t o armado.

C i t a m

~ e

por

e x e ~

a d i m i n u i ç i o de r e s i s t ê n c i a i compressio na s o l i c i t a ç ã o b i a x i a l d e c o m p r e s s i o - t r a ç ã o n as mesas co mp r i mi d as d e v i g a s T e o plo:

a c r é s c i m o d e r e s i s t ê n c i a ã c o mp re s s a o b i a x i a l em p i l a r e s c i n t a dos e á r e a s p a r c i a l m e n t e c a r r e g a d a s . Do e s t u d o d o co mp o r t amen t o d o c o n c r e t o p a r a estados t r i a x i a i s o b s e r v a - s e que a r e s i s t ê n c i a a x i a l c r e s c e com a

pres

são de c o n f i n a m e n t o , a p r e s e n t a n d o c a r a c t e r í s t i c a s de f r a g i l i d a d e p l á s t i c a . O g r â f i c o da F i g u r a 3 . 5 a p r e s e n t a d o por

CHEN

m o s t r a o co mp o r t amen t o d o c o n c r e t o s u b m e t i d o a e n s a i o

d e c o m p r e s s ã o , o n d e n o t a - s e o aumento d a t e n s ã o aumento d a s p r e s s Õ e s d e c o n f i n a m e n t o 0

1

e 0 • 2

cr

3

em

1982) • triaxial

função

do

0'"3

( MPo l

12

=0'"2

1

= 2 8 2 MPo

1

eo 60 40

I

2

Figuro

3

4

5

Ensaio

5

uando s u b m e t i d o

i

trloxlol

ção a

2

a

2

e

• 0 5 e

 

e de

d e 16

co mp re ssõ c

-

e s t a d o b i a x i a 1 de c o m p r e ssa o , a t e n -

s a o d e c o mp re s s a o mãxima, a t u a n t e aumenta. Este acréscimo

de

em

c o r p o s - d e - p r o v a de c o n c r e t o .

ap r o x i mad amen t e

para a

d e co mp r es s ão a r e s i s t ê n c i a i

25

para a r e la 

/a • 1 . 0 . Com 1 d e t r a ç ã o e 2 1 c o mp re s s a o d e c r e s c e l i n e a r m e n t e

com o a c r é s c i m o l i n e a r d a t e n s ã o d e t r a ç ã o .

 

50-

c a so de t r a ç a o b i a x i a l

No

r e s i s t ê n c i a do

a

concreto,

n o e s t a d o d u p l o d e t e n s Õ e s , é p r a t i c a m e n t e a mesma que a medi da na t r a ç a o p u r a .

d i a g r a m a o b t i d o com r e s u l  t a d o s d e p e s q u ~ s s d e RUSCH 1 9 7 5 ) . O c a r r e g a m e n t o f o i r e a l i z a  do com a i n t e r p o s i ç ã o d e e s c o v a s d e aço e n t r e o c o r p o - d e - p r o v a e a b a s e d o e quipa me nto d e e n s a i o , com a f i n a l i d a d e d e e v i t a r a A

Figura 3.6, apresenta

i n t r o d u ç ã o de e s f o r ç o s

um

t a n g e n c i a i s o r i u n d o s do c o n t a t o

direto

(ver Figura 3.6)

-1,4

-1,2

C O ~ P R E ~ ~ ~ - - -

-1,0

-

CARREGAMENTO APLICADO ATRAVÉS DE ESCOVAS DE

-Q,6

0, 8

f

j

~ ç o

TRAÇÃO

- - ~ ~ - - - - ~ - - - - ~ - - ~ ~ ~ 4 T

- ' - - - - - , . - - - + - - - - - - - - . 1 ' - - - - i l - - - i - + - -o

.-

~ - % - - o -

J_ '

- ~ I

1,15

/ I

/I

.

/

7

r 6 t 6

+ -

i

r - / - - - + - - - - - - c J - + - - o ,

. +-+-+-0,

~ - 2 b ' 1-

-

I

ta

I

= 15

0,65

Ensaio gas nos vão)

a

flexão ga cen t rad a)

Ensaio

Valor médio

1,00 1,03

1 5 ou 20

cubo de

da

a a

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