PIM III - SISTEMA DE INFORMAÇÃO

March 21, 2019 | Author: Heleandro Ramos | Category: Relational Model, Databases, Sql, Waste, Consultant
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UNIP INTERATIVA INTERATIVA Projeto Integrado Multidisciplinar Cursos Superiores de Tecnologia

PIM  – PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR

São Gabriel da Palha  – ES 2011

UNIP INTERATIVA INTERATIVA Projeto Integrado Multidisciplinar Cursos Superiores de Tecnologia

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR-III MULTIDISCIPLINAR-III

Nome: Heleandro Ramos RA(s): 1132840 Curso: Gestão de Tecnologia de Informação Semestre: 2011

São Gabriel da Palha  – ES 2011

Resumo Este projeto tem como tema central demonstrar como as empresas estão atuando no mercado tão competitivo, correlacionando às matérias propostas pelo projeto, utilizando como ferramenta de apoio a Administração de banco de dados, ética e Legislação Profissional e Matemática Aplicada. Onde objetivo geral é desenvolver  um novo comparativo de sucesso aonde a tecnologia da informação vem aprimorando a forma das empresas operarem e obter lucro e em paralelo atuando de forma sustentável. Quanto à metodologia, trata-se de uma pesquisa quantitativa e qualidade, viabilizada por meio de análise de conteúdo. No referencial teórico foram abordados os seguintes temas: Administração de banco de dados, ética e Legislação Profissional e Matemática Aplicada.

Palavra-chave: Administração de banco de dados, ética e Legislação Profissional e Matemática Aplicada.

Abstract This Project is focused on demonstrating how companies are operating in very competitive Market, correlating to the matters proposed by the project, using as toll support for database management, ethics and professional legislation and Applied Mathematics. Where overall goal is to develop a new comparative success where information technology is improving the way companies operate and acting sustainably. Regarding the methodology, it is a quantitative research and quality, made possible through content analysis. In the theoretical framework covered the following topics: Database Administration, Law and Professional Ethics and Applied Mathematics.

Keyword: Database Administration, Professional Ethics and Law Applied Mathematics.

Sumário 1. Introdução -------------------------------------------------------------------------------6 1.1 Objetivo Geral ----------------------------------------------------------------6 1.2 Objetivos Específicos -------------------------------------------------------6 1.3 Justificativa --------------------------------------------------------------------6-7 1.4 Limitações ---------------------------------------------------------------------7 2. Administração de Banco de Dados ------------------------------------------------7-12 3. Ética e Legislação Profissional -----------------------------------------------------12-13 3.1. Higiene e Segurança do trabalho --------------------------------------13-18 4. Matemática Aplicada -----------------------------------------------------------------18-19 5. Conclusão -------------------------------------------------------------------------------20 6. Referências -----------------------------------------------------------------------------21-22

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1. Introdução Com a globalização e formação de blocos econômicos, observa-se a dimensão das oportunidades e ameaças a que as empresas são expostas. Foi dada a largada para uma grande maratona em busca das alternativas que lhes permitam serem competitivas num mercado globalizado. Outro fator decisivo na sustentabilidade das organizações diz respeito ao gerenciamento dos serviços frente a essas mudanças. No momento em que as fusões e aquisições entre grandes organizações estão se tornando constantes não só no Brasil, mas em todo o mundo, surgem dúvidas de qual a melhor estratégia de negociação para a empresa?

1.1 Objetivo Geral Desenvolver um projeto contendo uma análise de impacto, planejamento, desenvolvimento e implantar melhoras nos processos de TI da Software Developer.

1.2 Objetivos Específicos Desenvolver e aplicar os conhecimentos adquiridos em aula sobre  Administração de Banco de Dados, Ética e Legislação Profissional e Matemática  Aplicada. Evidenciar os pontos culminantes de sucesso ou fracasso, decorrentes do bom ou mau uso da Tecnologia da Informação como fonte para aquisição de vantagem competitiva.

1.3 Justificativa  A velocidade das mudanças tecnológicas, a competição das empresas em uma economia globalizada, a crescente exigência dos consumidores por produtos e serviços personalizados e acessíveis tem provocado constantes mudanças nas organizações. O atual processo de globalização nada mais é do que a mais recente fase da expansão capitalista. Pode-se afirmar que a globalização ora em curso está para o atual período científico tecnológico do capitalismo como o colonialismo esteve para a sua etapa comercial ou o imperialismo para o final da fase industrial e início

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da financeira. Ou seja, trata-se de uma expansão que visa aumentar os mercados e, portanto, os lucros, que é o que de fato move os capitalistas, produtivos ou especulativos, na arena do mercado.  A maioria das empresas começa a testar a virtualização pelos sistemas que geram menos impacto aos negócios para depois ganhar maturidade e estender a tecnologia para as aplicações de missão crítica. Este projeto tem como missão implementar melhoras nos processos de TI para isso a empresa Software Developer  contratou uma consultoria chamada Consulting para solucionar possíveis problemas decorrentes dos sistemas de gestão e conseqüentemente das necessidades do mercado.

1.4 Limitações Desenvolver um novo comparativo de sucesso onde os administradores de banco de dados vem aprimorando a forma das empresas operarem e obter lucro e em paralelo atuando de forma sustentável. Aplicando os conhecimentos adquiridos nas matérias que estão co-relacionadas no projeto.  As informações foram coletadas em referências bibliográficas.

2. Administração de Banco de Dados  Atualmente os sistemas de banco de dados podem ser agrupados em modelos, os quais representam claramente os diversos estágios de evolução até chegar aos modelos atuais. Segundo Salemi (1994, p.7), os modelos de banco de dados possibilitaram dividir os sistemas em várias categorias. Podemos caracterizar o SGBD como um recurso de software composto por  programas e utilitários destinados às tarefas voltadas para o completo gerenciamento de um sistema de banco de dados. As principais tarefas a serem desempenhadas pelo SGBDs se constituem no armazenamento, organização, atualização e restauração de banco de dados de sistemas computacionais. O SGBD é considerado o componente mais importante do sistema de banco de dados, pois concentra todos os recursos que definem o que um sistema computacional deve possuir para gerenciar bases de informações, de modo a

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atender às necessidades de integração, exigidas pelas novas tecnologias. Sob o ponto de vista lógico, seu principal propósito era de estabelecer um modelo que representasse o mundo real, capturando os dados e dando a eles conteúdo e estrutura de forma a tornar possível ao banco de dados representarem logicamente os aspectos da vida real de cada elemento para um fim específico de um usuário ou grupo de usuários. Na pratica, além de cobrir estas necessidades, a utilização dos SGBDs tornou a administração do banco de dados mais segura, fazendo com que as aplicações não tenham acesso direto aos dados armazenados, como era o caso dos sistemas de arquivos convencionais. Todas as requisições feitas pelas aplicações passaram a ser analisadas e processadas pelo SGBD. Isso favoreceu a sua utilização como base de administração de dados para diversos tipos de aplicações. Com o passar dos anos, a evolução dos SGBDs vem contribuindo bastante para o surgimento de produtos cada vez mais sofisticados. Muitas empresas produtoras de software têm investido constantemente na criação e aprimoramento destes produtos. Um dos fatores que tem contribuído bastante é o aprimoramento dos modelos de representação de dados, que são considerados o principal elemento responsável pela evolução dos SGBDs. Segundo Silberschatz (1999, p.13 ), “uma das principais razões que motivaram o uso de SGBDs é o controle centralizado, tanto dos dados, quanto dos programas de acesso a esses dados”. Isso convém afirmar que o controle centralizado de um

sistema de banco de dados, em um ambiente cliente/servidor, consiste em um grande benefício para a segurança das informações. No entanto, ao fazer uma analogia com os sistemas de informação atuais, observamos que as empresas disponibilizam seus dados a vários tipos de usuários, dentro ou fora do seu ambiente físico. Por essa razão tem-se por definido que, para garantir a segurança do próprio banco de dados da empresa, não se deve levar em conta apenas o uso das ferramentas de administração incorporadas nos SGBDs. Deve-se considerar  também o fator humano, que determina qual pessoa tem o perfil necessário para

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administrar os recursos primários (banco de dados) e secundários (SGBD e ferramentas relacionadas) do sistema. O Administrador de Banco de Dados (DBA) é a pessoa que possui a competência técnica para gerenciar todo o sistema de banco de dados de uma organização. Suas principais funções envolvem um conjunto de atividades que partem, desde a definição da estrutura e do conteúdo do banco de dados, até atividades relacionadas à administração dos componentes principais do sistema. Dentre esses componentes são mencionados os servidores, estruturas de armazenamento e métodos de acesso, mecanismos de medição de desempenho, backup e recuperação de dados, administração de usuários e restrições de integridade. Outra tarefa importante do DBA é também servir de elo entre os bancos de dados e os usuários. DBA define os critérios de autorização através de mecanismos que permitam criar contas de usuário, implementando o critério de segurança apropriado. Além disso, o DBA pode fornecer aos analistas e programadores, todas as informações necessárias para viabilizar o desenvolvimento de aplicações de banco de dados específicos, que serão utilizadas pelos usuários finais. Com relação à tecnologia utilizada para resolver as questões de segurança ao nível de usuário, o DBA pode através do SGBD, implementar mecanismos de segurança baseados em esquemas de login e senha, e também em níveis de privilégios. Os mecanismos de controle de acesso baseados em login e senha, permitem aos SGBDs, não só garantir ou restringir o acesso dos usuários, como também registrar todas as operações a partir do período em que o usuário acessa o banco de dados até o momento em que ele encerra suas atividades. O DBA é o profissional que administra as bases de dados e conhecimento da instituição. É responsável por auxiliar na modelagem de dados, validar modelos, integrar modelos com modelos corporativos, definir e manter padrões e normas de segurança, instalar e manter SGBD e criar e manter instâncias de banco de dados.  A responsabilidade básica para quase todos os administradores de banco de

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dados envolve a instalação de novas bases de dados. Como parte da instalação do banco de dados, administrador de banco de dados irá criar as credenciais de login para pessoas autorizadas, definir os privilégios associados com cada usuário autorizado, e garantir que cada estação de trabalho conectada à rede está configurada para acessar o novo banco de dados. Este processo geralmente envolve um período de resolução de problemas, em que o administrador de banco de dados irá abordar e resolver os problemas que a experiência dos usuários com o novo produto. Os administradores de banco de dados muitas vezes têm que lidar com o processo de criação de registros backup das informações contidas nos bancos de dados no sistema. Isso envolve mais do que a criação de um backup automático e assumindo que o processo de backup é de acordo com o plano. O administrador de banco de dados competente irá verificar os arquivos de backup para garantir que a informação seja completa, a integridade dos dados é segura, e que os arquivos salvos podem ser facilmente acessados e carregados no caso de algo acontecer ao banco de dados principal. Com quase todos os softwares, novas versões e atualizações são disponibilizadas ao longo do tempo. O administrador de banco de dados estar ciente de quaisquer novas versões ou upgrades de versões existentes que poderiam melhorar a eficiência de um banco de dados atualmente instalada. Geralmente, um administrador de banco de dados está autorizado para enviar atualizações gratuitas e instalá-los à vontade. No caso de uma nova versão está disponível, o administrador pode trabalhar com outras pessoas na empresa para determinar se o custo da substituição do software de banco de dados existente vale a pena o investimento. Em anos mais recentes, o papel do administrador de banco de dados tem se expandido em algumas empresas. O administrador pode ser chamado a assumir um projeto básico e personalizar os campos ou funções para servir mais eficazmente as necessidades da corporação. Embora esses tipos de projetos são mais comumente associado com um analista de banco de dados ou designer, não é incomum para um administrador de banco de dados em uma pequena empresa para assumir essas funções.

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 A Consulting é uma empresa de desenvolvimento de software de dados localizada na cidade de São Paulo a mesma presta serviço de consultoria para empresas desenvolvedoras de softwares onde os seus principais produtos são Sistema de Consórcio, Sistema de Financiamento e Sistema para Empréstimos. A proposta deste projeto solicitado pela Software Developer é que o estudo de consultoria da Consulting obtenha uma análise de impacto, planejamento, desenvolvimento e como implementar melhoras nos processos de TI da Software Developer. E consequentemente soluções para os problemas que vem acontecendo com a Software Developer. Qualquer organização ou empresa que tenha um sistema informatizado que utilize bancos de dados como parte de suas operações. Os principais requisitos são ter os conhecimentos, as capacitações e a experiência certa para a função, além de ter a atitude e as aptidões adequadas. As qualificações são parte importante da comprovação de sua capacidade. Nos dias de hoje é praticamente impossível imaginar um cenário no qual uma aplicação ou sistema de aplicações, não precise em ao menos uma de suas etapas, consultar, manipular ou armazenar as informações resultantes dos seus processos lógicos. De nada adiantaria todo o poder de processamento dos computadores atuais, as redes de altíssima velocidade e os softwares desenvolvidos com tecnologia de ponta se não fosse possível armazenar os dados de forma efi ciente e segura. Os dados precisam estar disponíveis, consistentes, íntegros, definidos, confiáveis, compartilhados e em segurança para que as decisões gerenciais sejam ágeis, precisas e oportunas. Para isso foi solicitado um DBA que conhecesse a área de desenvolvimento para auxiliar na modelagem dos esquemas e monitorar as SQL criadas pelos desenvolvedores.  Após análises feitas pela a empresa de consultoria e a abordagem de problemas dos físicos no DBA da Software Developer a Consulting resolveu elaborar  um plano estratégico junto com o DBA da empresa para que o mesmo passasse a

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desenvolver e não mais continuar tentando encontrar uma maneira para montar um ambiente de teste compatível com o ambiente de produção. Onde os principais pontos relevantes apresentados pela Consulting e que a partir deste momento a Software Developer junto com o seu DBA constantemente passará relatórios identificando todos os problemas existentes na mesma e com isso seguir os seguintes itens para melhorar o desenvolvimento da empresa. O DBA da Software Developer é de grande importância para a empresa e neste momento ele é o principal no fator de administrar os problemas existentes. Onde os seus deveres são: 

Dar suporte técnico aos bancos de dados existentes;



Personalizar os bancos de dados existentes na empresa para as devidas necessidades específicas da desenvolvedora;



Planejar e projetar os bancos de dados para necessidades específicas;



Ter sempre soluções para os problemas para atender às necessidades dos clientes;



Desenvolvimento de BD para uma ampla variedade de aplicações;



Supervisão da instalação de novos SGBD;



E o principal fator para manter a Software Developer treinara equipe no uso de bancos de dados novos e existentes.

Outro requisito solicitado pela Software Developer e de grande importância em uma empresa de banco de dados foi a segurança dos mesmos.Para Terra (2007), a vulnerabilidade das redes corporativas cresce em ritmo mais acelerado do que as atualizações e correções dos Sistemas de Informação. Apesar dos antivírus e firewall (para barrar invasões externas) estarem em todas as empresas, isso não é suficiente para que o sistema esteja livre de vírus, cavalos de tróia, ataques combinados, vazamento de informações ou f raudes.  A complexidade das estruturas das corporações em função dos números de periféricos, redes, banco de dados e outros aplicativos, exige proteção de toda a infra-estrutura. Pois cada usuário é um ponto fixo nas redes IP de alta velocidade,

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pois estão sempre conectados on-line e acabam nem percebendo quando são vitimas de um ataque. Por esse motivo o gerenciamento e a gestão da segurança são duas modalidades apontadas como as principais fontes de negócios nesse mercado e andam na contra mão da queda de investimentos da área de Tecnologia de Informação.

3. Ética e Legislação Profissional  A ética empresarial vem a ser a tentativa de buscar o maior grau de realização possível dentro da empresa dos valores nos quais os seus membros crêem, por  convicção, gerando responsabilidade, externa e interna, por parte da alta administração e de toda comunidade empresarial pelas conseqüências possíveis de cada ação (MARINHO 1999).  Assim, se uma empresa é regida por critérios comunitários, todos os seus membros devem estar dispostos a compartilhar uma série de exigências comuns que possibilitem a esta comunidade empresarial manter a sua boa reputação frente à sociedade, evitar contingências e regular a convivência das pessoas na organização (CORTINA, 1994). Um instrumento utilizado para transmitir estes valores é o código de conduta, que vem ganhando importância e, sendo utilizado com uma freqüência cada vez mais alta por empresas no mundo todo (CARASCO; SINGH, 2003; CLEGG; KORNBERGER; RHODES, 2006). Neste sentido, o código de ética pode ser utilizado como uma importante ferramenta para se obter uma congruência de objetivos junto aos funcionários, administradores, clientes, fornecedores, investidores e demais interessados, funcionando assim como instrumento de controle gerencial. Nesta mesma linha de raciocínio Atkinson et al. (2000, p.767- 768) adiciona que “um sistema de controle gerencial bem projetado deve conter os princípios do código de conduta ética da empresa”.

 As decisões tomadas dentro das organizações não são neutras, quem decide faz escolhas entre diferentes cursos de ação e deflagra conseqüências, aí entra a reflexão ética. Não há como se desvincular moral e interesses na empresa, ou moral

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e pressões operadas pela sociedade. Assim, o importante não é saber se a empresa dispõe de uma “essência moral”, mas se as conseqüências das decisões tomadas

nesta são ou não benéficas para a maioria das partes envolvidas. As empresas não mais desempenham uma função econômica, mas também uma função ética na sociedade. Assim, a ética empresarial deve se refletir sobre as normas e valores de uma companhia, funcionado como um contrato social segundo o qual os membros se comportam de maneira harmoniosa, levando em conta os interesses dos outros (MONTEIRO; ESPIRITO SANTO; BONACINA, 2005). Isto exigiria um etos empresarial que sem considerar a rentabilidade, vise o lado humanitário, que diga sim à eficiência, mas inclua também a responsabilidade e o compromisso (LEISINGER; SCHIMITT, 2001).  Atualmente, o comportamento ético por parte da empresa é esperado e exigido pela sociedade. O único lucro moralmente aceitável é aquele obtido com ética. São também razões para a empresa ser ética: custos menores, a possibilidade de avaliar com precisão o desempenho da sua estrutura, a legitimidade moral para exigir comportamento ético dos empregados, a geração de lucro livre de contingências, a obtenção de respeito dos parceiros comerciais, o cumprimento de dever inerente à responsabilidade social da organização (MOREIRA, 1999). Muito têm a ganhar as empresas que institucionalizam orientações efetivamente partilhadas sobre os seus membros ou os que convencionam valores que foram previamente negociados. As normas de comportamento, materializados em códigos de conduta, derivam dessas providências (SROUR, 2000). De acordo com Schwartz (2002), os códigos de ética devem ser regidos por seis princípios básicos: confiabilidade (honestidade, integridade, lealdade), respeito.

3.1. Higiene e Segurança do trabalho  A realização pessoal e profissional encontra na qualidade de vida do trabalho, particularmente a que é favorecida pelas condições de segurança, higiene e saúde, uma matriz fundamental para o seu desenvolvimento.  A origem do Direito do Trabalho está vinculada a um acontecimento marcante da história, a máquina a vapor, descoberta por Thomas Newcomen em 1712 e

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aperfeiçoada por James Watt em torno do século XVIII. Seu aperfeiçoamento foi, certamente a causa de um mais rápido processo da industrialização, que deu início a um fenômeno conhec ido como “Revolução Industrial”, acarretando desde então importantes conseqüências econômicas e

algumas modificações na estrutura social dos povos. A partir daí iniciou-se, o movimento operário, impulsionando o aparecimento do Direito do Trabalho utilizado até hoje. De acordo com o artigo 19 da lei n 8213 de 24 de julho de 1991: “Acidente de

Trabalho é aquele que ocorre no exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, ou perda, ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho”. (NASCIMENTO, 2001) Existe uma série de normas regulamentares, relativas à segurança e medicinado trabalho, que devem ser seguidas tanto pela empresa, quanto pelo empregado. Cabem as empresas, dar as condições necessárias para que o trabalhador  tenha o mínimo de riscos possíveis no exercício de sua função, instruí-los sobre a importância da prevenção de acidentes, tanto para preservação da integridade física e mental do mesmo, quanto aos danos materiais que envolvem máquinas, equipamentos e instalações, que constituem um valioso patrimônio das empresas.  A higiene e a Segurança no trabalho fazem parte do processo interno de Recursos Humanos, cujo objetivo maior é reconhecer que o trabalhador é muito mais que uma mão de obra é um ser que pensa que tem sonhos, desejos, expectativas, inteligência e vontade. Acredita que as pessoas são dotadas de entusiasmo e de desejo por crescimento e novas responsabilidades: e que querem ser parceiras das organizações as quais fazem parte.  Através dos Recursos Humanos, e segurança no trabalho, o trabalhador se sentirá mais valorizado, mais seguro e respeitado, conseqüentemente, seu rendimento será maior, terá além do sustento e conforto de sua família, um ambiente prazeroso e harmonioso, junto aos companheiros de jornada. Trazendo um grande

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retorno para o empregador, bem como qualidade a seus produtos, novos clientes reconhecimento no mercado por sua diversificação. Resumindo, lucros cada vez maiores e a expansão empresarial.  As ocorrências de acidente de trabalho, doenças ocupacionais e incidentes críticos devem ser considerados enfermidades que podem interferir na saúde das empresas. Os agentes causadores destas “moléstias” são os elementos não

conformes à segurança e higiene do trabalho, que podem ser considerados micróbios que se desenvolveram por encontrarem condições favoráveis e, em conseqüência, causarem danos, inclusive de grande monta, nos casos de septicemia. Adquirindo a capacidade de planejar e desenvolver ações contínuas para satisfazer está necessidade, obter-se a qualidade na segurança e higiene do trabalho.  As empresas privadas e públicas e os órgãos governamentais que possuam empregados registrados pela Consolidação das Leis do Trabalho  – CLT ficam obrigados a organizar e manter em funcionamento, por estabelecimento, uma comissão interna de prevenção de acidentes a CIPA.  A CIPA tem por objetivo observar e relatar condições de risco nos ambientes de trabalho e solicitar medidas para reduzir até eliminar os riscos existentes e ou neutralizar os mesmos, discutir os acidentes ocorridos, encaminhando aos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho. E ao empregador o resultado da discussão, solicitando medidas que previnam acidentes semelhantes e, ainda, orientar os demais trabalhadores.  A determinação de atuar com ética promove mudanças significativas nas organizações, quer sejam públicas ou privadas, em suas bases culturais, em sua filosofia e práticas gerenciais, conduzidas por profissionais, evitando-se assim ações apenas filantrópicas e iniciativas isoladas e sem continuidade.  A filosofia empresarial da Software Developer está voltada à valorização do ser humano pela educação e pelo trabalho, tendo como premissas a disposição p ara servir, a capacidade e o desejo de evoluir e a vontade de superar resultados. O alcance dessa visão sobre a missão empresarial se estende além do território da Companhia.

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Esta cartilha do código de ética foi repassada para todos os funcionários da empresa e a mesma passou a administrar palestras com estes assuntos demonstrando para os funcionários o quão é importante estar ciente do que rege este código. Após estas determinações a Software Developer passou a não aceitar  funcionários que haja em desacordo a este código sem pretensão de cargo. Este Código de Conduta tem por objetivo estabelecer os princípios éticos e normas de conduta que devem orientar as relações internas e externas de todos os Integrantes da Software Developer, independentemente das suas atribuições e responsabilidades. Espera-se que todos os Fornecedores e Integrantes de sociedades controladas pela empresa tenham ciência deste Código de Conduta e observem os seus termos em todas as negociações com ou em nome da Software Developer. O objetivo principal dessa gestão é a busca contínua de melhora da qualidade ambiental dos serviços, produtos e ambiente de trabalho de qualquer organização pública ou privada. Essa busca de qualidade é um processo de aprimoramento constante do sistema de gestão ambiental global em conformidade com a política ambiental traçada pela organização. Para seguir a estas políticas a empresa deve estar de acordo com a NBR-ISO 14.001. Complementando essas normas ISO, há outros objetivos que podem ser  atingidos pela gestão ambiental, tais como: gerir as tarefas da empresa no que diz respeito a políticas, diretrizes e programas relacionados ao meio ambiente externo da companhia; manter, em geral, em conjunto com a área de segurança do trabalho, a saúde dos trabalhadores; produzir, com a colaboração da direção e dos trabalhadores, produtos ou serviços ambientalmente compatíveis; colaborar com setores econômicos, a comunidade e com os órgãos ambientais para que sejam desenvolvidos e adotados processos de produção que evitem ou minimizem danos ao meio ambiente juridicamente consideram-se danos todos os impactos sobre o meio ambiente, inclusive à saúde humana, decorrentes da obtenção, transporte e transformação da matéria prima.  Adotar um Sistema de Gestão Ambiental é uma escolha da empresa, mas ela deve saber que depois de feita essa escolha não há como voltar atrás sem ter sua

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imagem altamente comprometida. O processo de implantação de um SGA começa com a “avaliação ambiental inicial” que pode ser feita pelo pessoal da empr esa, se ela contar com técnicos da

área de saúde e segurança do trabalho ou controle de riscos; caso contrário a firma deve contratar serviços de terceiros, seja de consultores autônomos ou de firmas de consultoria. Que neste caso foi desenvolvido pela Consulting.  A avaliação ambiental inicial permite às organizações conhecer seu perfil e seu desempenho ambiental; adquirir experiência na identificação e análise dos problemas ambientais; identificar pontos fracos que impeçam a obtenção de benefícios ambientais e econômicos; tornar mais eficiente a utilização de matérias primas e insumos; servir de subsídios para fixara política ambiental da organização.  A política ambiental fixa um rumo para as organizações e estabelece princípios de ação pertinentes aos assuntos e à postura empresarial relacionadas ao meio ambiente. A avaliação ambiental inicial permite à organização saber onde está em relação às questões ambientais e aonde ela quer chegar. Portanto para a implantação da coleta seletiva na Software Developer foi necessária a tomada de decisão da direção e o envolvimento de todos.  A Software Developer tem em vista a Certificação como Empresa Cidadã ao aderir ao processo de ecologizar as suas práticas. Esse processo se inicia com a vontade da direção, mas não pode ser implantado com sucesso a partir de uma simples imposição, que pode até resultar na certificação, mas que não garante a manutenção e a melhoria do processo, que são etapas indispensáveis a uma Gestão  Ambiental de qualidade. É imprescindível sensibilizar e motivar os funcionários e prestadores de serviço para que eles percebam a importância do processo, queiram participar e dar sua contribuição à melhoria da qualidade do espaço de trabalho. Uma vez conseguido este objetivo, os funcionários tornam se multiplicadores das atitudes ecologicamente corretas, ampliando-as para seus espaços devidos e contribuindo para conscientizar outras pessoas e ambientes onde se relacionam.  Assim multiplicam-se atitudes de cuidado com o meio ambiente que podem resultar  na diminuição dos resíduos poluidores da terra, da água e do ar. O Projeto de Educação Ambiental desenvolvido na Empresa tem justamente

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como objetivo geral promover a tomada de consciência ambiental dos funcionários, para que adotem atitudes cotidianas ecologicamente corretas. Os objetivos específicos são a implantação da coleta seletiva de lixo. A tomada de consciência ambiental dos funcionários se iniciou com a aplicação do questionário referente ao processo de implantação ambiental na empresa. Esta fase inicial de sensibilização e motivação dos funcionários foi seguida pela implantação da coleta coletiva na empresa. Esse tipo de coleta é o processo de separação de resíduos recicláveis na fonte geradora, configurando-se como parte de projeto de reciclagem que permite a redução da quantidade de lixo destinado aos aterros sanitários. Em um local apropriado na empresa foram dispostos tambores coloridos de acordo com o material de coleta. Foram colocados, inicialmente, oito tambores com tampas, sabendo que os tambores estão ilustrados de acordo com o lixo produzido pela empresa. Destacando como maior importância o “roxo” que é destinado para

resíduos radioativos.

4. Matemática Aplicada O modelo relacional foi criado por Codd em 1970 com o propósito de tornar o mundo mais simples na visão dos usuários e dar aos SGBDs a capacidade de processar os dados de forma mais eficiente. O modelo relacional se baseia em representar os dados em forma de tabelas, que se relacionam através de um elemento comum que atenda às restrições impostas pelo próprio modelo, garantindo a integridade dos dados. O sucesso atual dos SGBDs que usam o modelo relacional fez com que estes produtos dominassem cerca de 90% do mercado de bancos de dados corporativos. Juntamente com a linguagem SQL e as interfaces de comunicação, este modelo facilitou a implementação de vários processos disponíveis na vida dos usuários. Hoje é comum encontrar aplicações de bancos de dados relacionais cliente/servidor em diversos ambientes de sistemas empresariais, sejam na Internet ou em ambientes corporativos mais restritos. Uma expressão básica em SQL consiste em três clausulas: select, from e

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where.  A cláusula Select corresponde à operação de projeto de álgebra relacional. É usada para relacionar os atributos desejados no resultado de uma consulta. O resultado de uma consulta SQL é, obviamente, uma relação. SQL permite duplicidade nas tuplas de resposta. Quando desejamos forçar a eliminação de duplicidade, podemos inserir a palavra chave Distinct depois de Select. Para especificar especificamente que as duplicidades não serão eliminadas a SQL nos permite usar a palavra- chave all depois de select. Uma vez que a manutenção de duplicidade é padrão, o uso de all é facultativo. O asterisco “*” pode era usado para denotar todos os atributos.

 A cláusula FROM corresponde à operação de produto cartesiano de álgebra relacional. Ela associa as relações que serão pesquisadas durante a avaliação de uma expressão.  A cláusula WHERE corresponde à seleção do predicado da álgebra relacional. Consiste em um predicado envolvendo atributos da relação que aparece na cláusula FROM.  A cláusula where pode conter expressões aritméticas envolvendo os operadores de comparação =,= e , e operando constantes. SQL possui o operador de comparação between and para simplificar a cláusula where que especifica que um valor pode ser menor ou igual a algum valor e maior ou igual a algum outro valor. Uma consulta típica de SQL tem a forma: Select: A1, A2,...,An From: r1, r2,....,RN Where: P Cada A1 representa um atributo e cada R1 uma relação. P é um predicado a ser satisfeito.

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 A SQL forma um produto cartesiano das relações indicadas na cláusula FROM, executa uma relação em AR usando o predicado e a cláusula Where e, então, projeta o resultado nos atributos da cláusula SELECT. Na prática, ela pode converter em outra expressão equivalente que seja mais eficiente no processamento.  A empresa é organizada em departamentos. Cada departamento tem um nome, um número e um empregado que gerencia o departamento. Armazena-se a data de inicio que o empregado começou a gerenciar o departamento correspondendo à operação de produto cartesiano de álgebra relacional.

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5. Conclusão Podemos concluir que os Sistemas de Informações atuais devem atender a todas as necessidades de uma empresa, desde áreas como recursos humanos até ao chão de fábrica. Os gestores das empresas só tomaram uma decisão, apoiados em relatórios bem elaborados em com uma informação precisa. É de fundamental importância os funcionários estarem integrados ao ambiente e políticas de trabalho da empresa para que o Sistema de Informação seja planejado e implantado na organização. Com a busca constante por soluções gerenciais, pois vivemos em um mundo em constante evolução, onde as transformações são cada vez mais rápidas, uma grande parte das empresas desloca-se entre uma e outra abordagem aleatoriamente, deixando seus empregados sem saber o que fazer. Nota-se assim, a necessidade de uma visão estratégica associada ao gerenciamento dos recursos ligados a tecnologia de informação. O uso da administração do banco de dados para a aquisição da vantagem competitiva só é possível com a implementação de sistemas da qualidade, porém, o fator humano deve ser adicionado a este contexto, pois as mudanças na Tecnologia da Informação só ocorrerão em conjunto com mudanças culturais. Deste modo, o gerenciamento “ideal” é o resultado da aplicação de conceitos associados à melhoria

contínua. Como fator positivo a Software Developer sempre prezou ao longo do caminho de sucesso: a qualidade e tecnologia. Não é à toa que a mesma contratou um serviço de consultoria para solucionar possíveis problemas existentes na empresa. Com isso a empresa conseguiu atualizar todos os seus bancos de dados  junto com o seu DBA e solucionar as questões de relatórios e envios dos mesmos. Outro fator importante foi à implantação de um código de ética na empresa onde todos os funcionários devem estar cientes dos mesmos tanto em relação aos seus direitos e deveres.

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