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August 1, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Patologia – Prof.ª Beatriz Venturi   

Odontologia Marinha 2016  Patologia 4 D Determinação, eterminação, coragem e autoconfiança são fatores decisivos para o sucesso. Não importam quais sejam os obstáculos e as dificuldades. Se estamos possuídos de uma inabalável determinação, conseguiremos superá-los. Independentemente das circunstâncias, devemos ser sempre humildes, recatados e despidos de orgulho.   (Dalai Lama)  “ 

” 

MCA concursos - PAIXÃO PELO SEU FUTURO! 1 www.mcaconcursos.com

 

Patologia – Prof.ª Beatriz Venturi    Edital 2016 do CSM - Programa: ESTOMATOLOGIA E PATOLOGIA BUCAL - Diagnóstico, Exame clínico e Exames complementares, Variações de normalidade na cavidade bucal, Condições bucais comuns e importantes, Defeitos de desenvolvimento da região bucomaxilofacial, Avaliação e tratamento dos pacientes sistemicamente; Anormalidades dentárias: ambientais e de desenvolvimento; Infecções bacterianas, fúngicas e virais; Injúrias físicas e químicas; Patologia das glândulas salivares; Distúrbios hematológicos; Doenças do Osso; Cistos e tu tumores mores odontogênicos e não odontogênicos; Doenças dermatológicas; Manifestações orais de doenças sistêmicas; Neoplasmas malignos não odontogênicos dos maxilares; Doenças Vesículo-bolhosas; Condições ulcerativas; Lesões brancas; Lesões vermelhas-azuis; Pigmentação dos tecidos bucais e peribucais; Lesões verrucosas-papilares; Câncer oral: classificação, estadiamento e diagnóstico; e Lesões cancerizáveis.   cancerizáveis.

Bibliografia: NEVILLE, B. W.; et al. Patologia Oral e Maxilofacial . 3.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

CISTOS ODONTOGÊNICOS “Cavidade “Cavidad e anormal delimitada por epitélio, contendo material fluido ou semi -sólido”.       







Boca Epitélio de desenvolvimento facial Epitélio odontogênico

Classificação dos Cistos Odontogênicos   De acordo com a natureza Odontogênicos Desenvolvimento   De acordo com o estímulo Inflamatório Desenvolvimento Cistos Odontogênicos Inflamatórios   Radicular   Residual 



Cistos Odontogênicos de Desenvolvimento Cisto dentígero     Cisto de erupção   Ceratocisto odontogênico   Cisto odontogênico epitelial calcificante   Cisto periodontal lateral Cisto gengival do adulto   Cisto gengival do recém-nascido   













Odontogênese 1.  Invaginação 2.  Botão - Órgão do esmalte e Formação papila dental (dentina (denti na e polpa) 3.  Capuz – epit. interno e externo, retículo estrelado e papila dental 3.1 Capuz – Formação do folículo dental (dentina redicular, LP, cemento e osso alveolar) 4. Campânula– pré-ameloblastos, ativação odontoblastos – formação de matriz da dentina 4.1 Resto da lâmina dentária –  iniciais (proliferativos, ativos, em paliçada, se espalham por toda extensão da odontogênese) e restos de Serres (pouco proliferativo, próximo à raiz) 5. Formação da raiz: Bainha Hertwig – erupção – fragmentação - Restos de malassez (concentrado no ápice) 6. Epitélio reduzido do órgão do esmalte – entre a coroa e o folículo Restos odontogênicos Restos de Malassez   Epitélio reduzido do órgão do esmalte   Derivados da lâmina dental (iniciais e restos de Serres)   







Origem controversa Cistos Odontogênicos Inflamatórios  

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Patologia – Prof.ª Beatriz Venturi    Cisto periapical/radicular   Resto de malassez – ápice   Células paralisadas – estímulo   Inflamação   Geralmente precedido por um granuloma periapical   Mais comum dos cistos odontogênicos   Pode causar mobilidade e deslocamento dos dentes adjacentes   Associado a dentes NÃO VITAIS   RX- idêntico ao granuloma periapical   Reabsorção radicular é comum •

















  Mais comum odontogênico   Cárie/trauma

• •

Cisto Residual Tecido periapical não curetado no momento da exo     Pode exibir redução do tamanho   Pode ocorrer resolução espontânea Ocasionalmente pode ocorrer calcificação distrófica   







Cistos odontogênicos de Desenvolvimento Cisto dentígero = cisto folicular   Origem: separação do folículo da coroa de um dente incluso Cisto de desenvolvimento odontogênico mais comum (20%)   





                       

Envolve a coroa de um Está unido ao dente na dente JAC incluso Patogênese desconhecida: acúmulo de liquido entre a coroa e o epitélio reduzido do órgão do esmalte Locais mais freqüentes: 3M inf, CAN sup Ocasionalmente podem estar associados a dentes supranumerários ou odontomas Faixa etária: 10 a 30 anos + comum em homens brancos Geralmente são totalmente assintomáticos Descobertos em RX de rotina Cistos grandes são raros e podem estar associados à expansão indolor do osso Acúmulo líquido entre o dente e o epit reduzido (hipoplasia) Cisto que circunda a coroa

   

Mais comum dos cistos de desenvolvimento odontogênico Pode ser infectado secundariamente – causa?



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Patologia – Prof.ª Beatriz Venturi   

Folículo espessado (de 3 a 4mm) Ameloblastoma?

   





Radiograficamente:   Lesão radiolúcida unilocular bem delimitada associada à coroa de um dente incluso   Os cistos dentígeros podem deslocar o dente envolvido para distâncias consideráveis   Reabsorção radicular comum (50%) DO diferencial com folículo dentário dilatado- cisto dentígero deve ter + de 3/4 mm   

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Diagnóstico diferencial:   Ceratocisto odontogênico 



Ameloblastoma Cisto odontogênico epitelial calcificante Tumor odontogênico epitelial calcificante Tumor odontogênico adenomatóide Fibroma ameloblástico

         









Tratamento:   enucleação com a remoção do dente incluso   Em alguns casos pode se tentar salvar o dente   Marsupialização + enucleação Prognostico excelente   Recidiva rara   Transformação em ameloblastoma, CA de células escamosas, CA mucoepidermóide intra-ósseo ?   











Cisto  d de  EErupção   = hematoma de erupção CORRESPONDENTE NO TECIDO MOLE AO CISTO DENTÍGERO   Origem: separação do folículo dentário que envolve um dente em erupção que está no tecido mole sobre o osso alveolar   Tumefação mole translúcida na mucosa gengival recobrindo a coroa de um dente decíduo ou permanente em erupção   Local + freqüente: molares inferiores Quando há traumatismo associado: presença de sangue – cor purpúrea ou castanha   







Tratamento:   Na maioria das vezes não é necessário: cisto se rompe espontaneamente Excisão da cobertura do cisto   



Ceratocisto     Origem nos remanescentes da lâmina dentária antes do desenvolvimento dos tecidos dentários calcificados 

CISTO PRIMORDIAL = CERATOCISTO ODONTOGÊNICO   10 a 12% de todos os cistos odontogênicos   Predileção pelo sexo masculino   Pico de incidência entre a 2 e 3a décadas   + freqüente em mandíbula (região posterior e ramo ascendente): 60 a 80%   Quando em maxila, geralmente associado ao 3M   Assintomáticos   Descobertos em exames radiográficos de rotina   Ceratocisto grandes podem estar associados à dor, tumefação e drenagem   Crescimento no sentido antero posterior, pelos espaços medulares do osso, sem causar expansão óssea 

















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Patologia – Prof.ª Beatriz Venturi    Aspectos radiográficos: Área radiolúcida bem delimitada com margens regulares radiopacas   multiloculações são vistas nas lesões maiores   20 a 40% - dente incluso associado, sugerindo diagnostico de cisto dentígero     Radiograficamente pode simular: cisto dentígero, radicular, residual ou periodontal lateral. 







Aspectos histopatológicos:   Cápsula fina e friável difícil de ser enucleada sem se fragmentar   Luz do cisto: liquido claro, material caseoso (restos de ceratina) ceratina ) – ASPECTO DE VELA DERRETIDA   Epitélio escamoso estratificado delgado com 6 a 8 células de espessura (8 a 10)   Junção epitélio – tecido conjuntivo plana, sem a formação de projeções epiteliais 









   



Camada de paraceratina Camada basal: células epiteliais colunares ou cúbicas, dispostas em PALIÇADA, com hipercromatismo

CISTO Odontogênico Ortoceratinizado = ceratocisto odontogênico variante ortoceratinizada   20% dos ceratocistos   Menos agressivo   Índice baixo de recidiva (2%)   Não está associado à síndrome   Camada em paliçada é menos proeminente Geralmente associado ao 3M inf   











Diagnóstico diferencial: Cisto dentígero     Ameloblastoma Cisto odontogênico epitelial calcificante   







        









Tumor adenomatóide Fibromaodontogênico ameloblástico Granuloma central de células gigantes Cisto ósseo traumático Cisto ósseo aneurismático

Tratamento: Enucleação com curetagem óssea severa   Recidiva freqüente- 30% (5 a 62%): fragmentação da cápsula com cistos satélites   Prognostico é bom   Pode sofrer transformação maligna  maligna     





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Síndrome  d de  G Gorlin   = síndrome do carcinoma nevóide basocelular = síndrome de Gorlin-Goltz Está presente em 7% dos pacientes com o ceratocisto   

     



Hereditária autossômica dominantevariável Alta penetrância e expressividade Múltiplos CA basocelulares de pele, cistos dos maxilares, anomalias das costelas e vértebras e calcificações intracranianas 



Alguns achados da síndrome: Bossa temporoparietal e frontal que resulta no aumento da circunferência craniana   40% dos pacientes tem hipertelorismo ocular   Prognatismo mandibular brando   





CA BASOCELULARES   Aparecem na puberdade ou na segunda ou terceira décadas da vida   Terço médio da face 



ANOMALIAS ÓSSEAS 60 a 75% dos pacientes   

       

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– alteração Costela bífida– 50% óssea + comum. Pode envolver varias costelas e ser bilateral Cifoescoliose dos pacientes Metacarpos diminuídos Calcificação da foice cerebral (radiografia antero posterior do crânio) 5 www.mcaconcursos.com

 

Patologia – Prof.ª Beatriz Venturi    CISTOS DOS MAXILARES 75% dos pacientes   CERATOCISTOS ODONTOGÊNICOS   São múltiplos     Muitas vezes associados a dentes inclusos simulando cistos dentígeros   HP: tendem a apresentar + cistos satélites, proliferação de ilhas de epitélio e restos de epitélio odontogênico na cápsula fibrosa 









Cisto  ggengival  d do rrecém  n nascido   = cisto alveolar do recém – nascido = cisto da lâmina dentária 

Pequenosrestos cistosda superficiais que contêm ceratina encontrados na mucosa alveolar de recém – nascidos Origem: lâmina dentária Pápulas brancas múltiplas na mucosa de recobrimento dos processos alveolares Menores que 2 mm + comum em maxila Resolução espontânea

           



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Cisto  p periodontal  llateral     Raro: 2%   Cisto de desenvolvimento não ceratinizado que ocorre adjacente e lateralmente à raiz de um dente   Diagnostico de exclusão: na região periodontal lateral, descartando se a hipótese de ceratocisto odontogênico, de cistos inflamatórios e tumores odontogênicos   Etiopatogenia desconhecida   Assintomático   Radiografia de rotina déc adas)   Pacientes com + de 30 anos (5 e 6 décadas) 















      







+65% freqüente sexo masculino dos casosno– entre CAN e PM(2) infH : 1 (F) Mais raramente na região de incisivos Quando em maxila- região de incisivo lateral

ASPECTOS RADIOGRÁFICOS:   Área radiolúcida bem circunscrita, lateral à raízes de dentes COM VITALIDADE, redondo ou em forma de lágrima   Margem radiopaca   Divergência radicular pode ser observada Menor que 1 cm   







Tratamento:   Enucleação sem prejuízo dos dentes adjacentes Recorrência rara   



CISTO GENGIVAL DO ADULTO CORRESPONDENTE NO TECIDO MOLE AO CISTO PERIODONTAL LATERAL   Rara   Entre CAN e PM inf (60 a 75%)   5 e 6 décadas de vida Mucosa alveolar ou gengival vestibular   Tumefação indolor   Menor que 0,5 cm /1 cm   Pode causar reabsorção óssea EM TAÇA     Coloração azulada quando grande Tratamento: excisão cirúrgica   

















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Patologia – Prof.ª Beatriz Venturi   

CISTO ODONTOGÊNICO BOTRIÓIDE = Cisto periodontal lateral multilocular   Pode ser periodontal lateral ou gengival do adulto. O periodontal lateral botrióide é o mais comum. Maior tendência a recorrência •

Cisto  oodontogênico  e epitelial  ccalcificante   = Cisto de Gorlin = Cisto odontogênico epitelial ceratinizante = Tumor cístico ceratinizante = Tumor odontogênico de células- fantasmas   Alguns autores o classificam como uma neoplasia pelo seu comportamento c omportamento agressivo   Raro   + comum no sexo feminino   Muito freqüentemente associado ao odontoma e menos freqüentemente ao ameloblastoma e TOA   Pode ser intra ou extra – ósseo (25%)   Mesma freqüência na mandíbula e maxila (mais de 70% ocorrem em maxila)   + comum na região anterior   Idade média: 33 anos (2a década)   Extra –  ósseo: massa gengival sem nenhum aspecto clinico característico, em pacientes com + de 50 anos e anterior ao 1M.   Central: lesão radiolúcida unilocular bem definida. Ocasionalmente multilocular   50% dos casos: estrutura radiopacas presentes –aspecto de mistura de sal e pimenta do reino   1/3 dos casos: lesão associada a dente incluso, geralmente o canino 























Diagnóstico diferencial:   Cisto dentígero   Ceratocisto   Ameloblastoma   Tumor odontogênico adenomatóide   Odontoma   Tumor odontogênico epitelial calcificante   Fibro-odontoma ameloblástico 













HP: Cápsula fina Células basais basais similares a ameloblastos ameloblastos Retículo estrelado Presença de células fantasmas – epitélio Células epit. Alt. eosinofílicas com contorno preservado Calcificação (dentinóide   CÉLULAS FANTASMAS –  são células epiteliais alteradas eosinofílicas caracterizadas pela perda do núcleo com preservação do contorno celular 

Tratamento: Enucleação   Recidivas não são raras   Acompanhamento pós remoção   Extra-óssea: apenas excisão resolve   







Resumo:   Cistos Odontogênicos   Restos de Malassez Periapical Residual   Epitélio reduzido do órgão do esmalte 7 www.mcaconcursos.com

 

Patologia – Prof.ª Beatriz Venturi    Dentígero Erupção (restos de Serres)   Derivados da lâmina dental (restos Ceratocisto Periodontal lateral Cisto gengival do adulto e do recém-nato   Origem controversa Cisto de Gorlin

1. (CSM 2008) De acordo com a classificação de cistos odontogêni odont ogênicos, cos, segundo Neville Nev ille et al.(2004), afirmar que cistos 

é

correto

a) periodontal periodontallateral lateralee periapical são cistos cistos inflamatórios. de desenvolvimento. Gengival, periapical e periodontallateral periodontal lateral são b)   Dentígero, c)  Da bifurcação vestibular, periapical residual eceratocist e ceratocistoo odontogênico odontogênico são cistos cistos de desenvolvimento. desenvolviment o. d)  Dentígero, periodontal lateral eodontog eodontogênico ênico glandular são são cistos cistos de desenvolvimento. desenvolvimen to. e)  Periapical, periapicalresidual periapicalresidualeeperiodonta periodontall lateral são cistos cistos inflamatórios.

TUMORES ODONTOGÊNICOS TO EPITELIAIS Neville = Regezi: Ameloblastoma   TO epitelial calicificante   TO escamoso   TO de células claras   Tumor odontogênico adenomatóide   •









TO MESENQUIMAIS (ectomesêmquima) Neville: Fibroma odontogênico   Mixoma odontogênico   Cementoblastoma  

Regezi:          

















Fibroma odontogênico Mixoma odontogênico Cementoblastoma Displasia Cemento-óssea Periapical Fibroma cementificante

TO MISTOS Neville = Regezi: Fibroma ameloblástico   Fibrodontoma ameloblástico   Odontoma   •





 



AMELOBLASTOMA = adamantinoma = adamantoblastoma = cisto multilocular Sólido convencional (86%)   = multicístico Unicístico (13%)   Periférico (1%)   = extra – ósseo •





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Patologia – Prof.ª Beatriz Venturi    Ameloblastoma m multicístico  = sólido convencional Sem predileção por sexo   Assintomático     Radiografia de rotina   Tumefação indolor ou expansão óssea   40 anos Crescimento lento     85% em mandíbula: região de molares e ramo ascendente   15% em maxila: região posterior   Neoplasma benigno • 

















         









Localmente Deformante agressivo Crescimento lento Mandíbula Expansão de cortical – cavidades – crepitação

Aspecto radiográfico: Lesão RADIOLÚCIDA multilocular   Multiloculação - Bolhas de sabão   Imagem mista - Favos de mel   Demarcação não muito nítida   Expansão da cortical   Reabsorção radicular   Dente incluso associado   •













Aspectos histopatológicos Aspectos comuns colunares em paliçada Epitélio – células Polaridade reversa - Pré ameloblastos Áreas de retículo estrelado Tipo Folicular: + comum Ilhas de epitélio que lembram o epitélio do órgão do esmalte em um estroma de tecido conjuntivo fibroso   maduro •

Aspectos histopatológicos Tipo Plexiforme: Não tem estágio odontogênico reconhecido Rede de peixe – longos cordões ou placas de epitélio Os cordões/placaspor células colunares ou cúbicas semelhantes a ameloblastos, envolvendo células epiteliais arranjadas circundados mais frouxamente. O estroma é mais frouxo e mais vascular áreas similares a cistos – menor que no folicular Aspectos histopatológicos Tipo Acantomatoso: = fusiforme Quando há formação de ceratina na porção central dos ninhos do subtipo folicular   Não é agressivo, entretanto pode ser confundido com o tumor odontogênico escamoso ou com o carcinoma de   células escamosas •



Aspectos histopatológicos Tipo Células Granulares = células granulosas      



Transformação de um grupovolumosas de célulascom epiteliais em células granulares Células granulares: células citoplasma abundante e grânulos eosinofílicos Quando foi descrito, acreditava-se que este subtipo representasse o envelhecimento da lesão. Porém esta variante tem sido observada em pacientes jovens e em tumores agressivos. •



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Patologia – Prof.ª Beatriz Venturi    Aspectos histopatológicos Tipo Desmoplásico Último subtipo descrito.   Ilhas e cordões de epitélio em estroma colagenoso denso.   Acentuada predileção pela região anterior   Radiograficamente, este tipo raramente sugere o diagnóstico de ameloblastoma e freqüentemente lembra uma   lesão fibroóssea, devido à imagem mista e mal definida •







Aspectos histopatológicos Tipo Basalóide Subtipo mais raro   •



  



Ninhos de células basalóides uniformes As células que revestem os ninhos tendem a ser cúbicas e não colunares

Tratamento: Várias formas de tratamento já foram preconizadas   curetagem: recidiva de 55/90%   ressecção em bloco com margem de segurança: 1 cm além dos limites radiográficos   Radioterapia não se mostrou comprovadamente eficaz até o momento   •







Ameloblastoma u unicístico   Geralmente associado ao dentígero Área radiolúcida que circunda a coroa de um 3M inf incluso ou apenas área radiolúcida isolada Cisto que virou ameloblastoma? Rx – unilocular / define o diagnóstico  





        

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10 a 15% dos casos de ameloblastoma PACIENTES JOVENS: segunda década de vida (e terceira) 90%: mandíbula – região posterior Assintomática Área radiolúcida que circunda a coroa de um 3M inf incluso ou apenas área radiolúcida isolada Diagnóstico diferencial: ceratocisto odontogênico (bordas festonadas), cisto radicular, residual ou dentígero

Tratamento: Enucleação + curetagem – recidiva: 10 a 20%   •

Ameloblastoma P Periférico   = extra – ósseo 1% dos casos   Lesão de mucosa alveolar ou da gengiva não-ulcerada e indolor ou mucosa jugal   Sem características clinicas específicas   Um pouco + comum em mandíbula na região posterior   Tratamento: excisão cirúrgica local   •









Tumor O Odontogênico  E Epitelial  C Calcificante   = tumor de Pindborg Rara: 1% dos tumores odontogênicos   30 a 50 anos de idade   Sem predileção por sexo   75% dos casos em mandíbula   Tumefação indolor   Crescimento lento   Agressividade – amelo   RX - Unilocular ou multilocular – calcificações   Difere do amelo – sem pré ameloblastos e com calcificações   •

















RADIOGRAFICAMENTE: Lesão radiolúcida unilocular   Às vezes multilocular   •



       









Margens festonadas Estruturas calcificadas no interior da lesão Associação com dentes inclusos (3M inf) Menos agressivo que o ameloblastoma 10 www.mcaconcursos.com

 

Patologia – Prof.ª Beatriz Venturi    Tratamento: ressecção local conservadora

TO  A Adenomatóide   = adenoameloblastoma = tumor adenomatóide ameloblástico Alguns consideram hamartoma - crescimento lento e circunscrito 3 a 7% dos TO   Antigamente era considerado um tipo de ameloblastoma   Pacientes jovens: 10 a 19 anos (5 a 30 anos)   + comum na região anterior de maxila   •









      







+Pode freqüente em mulheres ter variante extra-óssea rara Assintomáticos, RX de rotina 75% dos casos – área radiolúcida unilocular associada a coroa de um dente incluso (canino)

Diagnóstico diferencial: cisto dentígero, cisto odontogênico epitelial calcificante e tumor odontogênico epitelial calcificante Ultrapassa a JAC   Muitas vezes há a presença de calcificações fina (FLOCOS DE NEVE)   •



Tratamento: Enucleação   Recorrência rara   Prognóstico excelente   •





MIXOMA ODONTOGÊNICO == fibromixoma mixofibroma odontogênico Deriva do ectomesênquima Adultos jovens: 25 a 30 anos   Sem predileção por sexo   + freqüente em mandíbula (sem predileção)   Expansão indolor da cortical   Deslocamento radicular   Crescimento as vezes é rápido   Infiltração - observação   • •











Radiograficamente: lesão uni/multilocular radiolúcida   Margens festonadas   Com finas trabéculas ósseas arranjadas em ângulo reto: RAQUETE DE TÊNIS ou DEGRAUS DE ESCADA   •







Bolha de sabão, favos de mel Diagnóstico diferencial: Ameloblastoma   Ceratocisto   Hemangioma intra-ósseo    







Tratamento: Consistência gelatinosa contra indica a curetagem   Ressecção em bloco   Mixomas não são encapsulados   Recorrências podem ocorrer   •







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Patologia – Prof.ª Beatriz Venturi    TO  M Mistos   Fibroma ameloblástico Raro Primeira década Mandíbula Associado a dente incluso Radiolúcido Alta proliferação Transformação maligna: 50% Ressecção

Fibro-odontoma ameloblástico Raro Primeira década Mandíbula/maxila Associado a dente incluso Misto Baixa proliferação Baixa transformação maligna Enucleação/curetagem

Odontoma Mais comum Primeira década Maxila Associado a dente incluso Radiopaco Proliferação nula Sem transformação maligna Excisão simples

Odontoma Hamartoma   TO MAIS COMUM   Consistem basicamente de esmalte e dentina, e pouca quantidade de cemento e polpa   2 tipos: COMPOSTO e COMPLEXO   Composto – dentes rudimentares (anterior)   Complexo – massa amorfa (posterior)   Mesma freqüência   Terceiro tipo: composto-complexo     Média de idade: 14 anos Assintomáticos   RX de rotina   + freqüentes em MAXILA   Tratamento: excisão cirúrgica simples   Prognostico excelente   •



























Odontoma  C Composto  Múltiplas estruturas semelhantes a dentes   + comum na região anterior de maxila   Diagnóstico é dado pelo aspecto radiográfico   •





Odontoma  C Complexo  Massa conglomerada amorfa de esmalte e dentina   Massa calcificada com radiopacidade dentária circundada por área radiolúcida   + comum na região de molares (superiores ou inferiores)   Diagnóstico é dado pela RX + HP   •



• •

Diagnóstico diferencial: Osteomielite esclerosante focal   Osteoma   Displasia cementária periapical   Fibroma ossificante     Cementoblastoma •









Tumor  odontogênico  

Aspecto  R RX   Só  rradiolúcido   Só  rradiopaco  

Só  m misto  

Epitelial  

Amelo  





mesenquimal  

Mixoma  

Cementoblastoma  -  

misto  

Fibroma  Odontoma  ameloblástico 

Fibroodontoma   ameloblástico 

Radiolucido   e/ou m misto   Pindborg   TOA Fibroma   odontogênico   - 

2. (CSM 2008) Segundo Regezi e Sciubba 2000), é correto afirmar que o ameloblastoma afeta: a)  principalmente crianças do gênero masculino. b)  principalmente crianças do gênero feminino. c)  somente adultos adul tos do gênero masculino. d)  desde a meninice até a velhice, parecendo não existir preponderância de sexo. e)  somente adultos e crianças do sexo feminino. 12 www.mcaconcursos.com

 

Patologia – Prof.ª Beatriz Venturi    3. (CSM 2008) É correto afirmar que os odontomas (A) são os tipos de tumores odontogênicos mais raros. (B) são considerados anomalias de tecido inflamatório. (C) complexossão complexossãoformados formados por muitas es estruturas truturas pequenas semelhantes a dentes. (D)são verdadeiras neoplasias. neopl asias. (E) apresentam em estágios iniciais proliferação de epitélio odontogênico e mesênquima em qquantidade uantidade variável.

4. (CSM (CSM 2009) Segundo Neville et al. al. (2004), qual das opções opções abaixo representa repr esenta um tumor do ectomesênquima ec tomesênquima odontogênico?   a)  Odontoameloblastoma.

b)  Ameloblastoma.  

complexo.  c) Odontoma composto. d)   Odontoma e)  Cementoblastoma

5. CMS 2015

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