P.09.Execução e Inspeção de Pintura

April 17, 2019 | Author: Maira M Camargo | Category: Paint, Humidity, Paintings, Química, Engineering
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Execução e Inspeção de Pintura 1. ÍNDICE: ITEM ---------------------------------------------------- DESCRIÇÃO 1. ------------------------------------------------------------------------------------------------------- ÍNDICE ÍNDICE 2. ------------------------------------------------------------------------------------------------------- OBJETI OBJETIVO VO 3. ------------------------------------------------------------------------------------------------------- DEFINI DEFINIÇÕE ÇÕES S 4. -------------------------------------------------------- DOCUMENTO DOCUMENTOS S DE REFERÊNCIA REFERÊNCIA 5. -------------------------------------------------------- CONDIÇÕES CONDIÇÕES GERAIS GERAIS Recebimento de Tintas e Diluentes 5.1. 5.2. Preparação da Superfície. 5.3. Mistura, Homogeneização e Diluição. Processos de Aplicação da Tinta. 5.4. 5.5. Aplicação da Tinta. 6. -------------------------------------------------------- CONDIÇÕES CONDIÇÕES ESPEC ESPECÍFICA ÍFICAS S 6.1. Tintas 6.2. Retoques 6.3. Esquema de Pintura Pintura de Substrato Revestido com Alumínio ( Aspersão térmica) 6.4. 7. -------------------------------------------------------- INSPEÇÕE INSPEÇÕES S E TESTES TESTES 7.1. Recebimento de Tintas e diluentes 7. 7.1. 1.1. 1. Tabe Tabela la de de Amos Amostr trag agem em e Nú Núme mero ro de de Ace Aceititaç ação ão e Rej Rejei eiçã çãoo 7.2. 7.2. Prep Prepaaro da Sup upeerfíc rfície ie 7.3. Mistura, Homogeneização e Diluição 7.4. 7.4. Um Umid idad adee Rela Relativ tivaa do do Ar e Tem Temper perat atura ura 7.5. Película 7.6. Aderência 7. 7.7. 7. Espe Espess ssur uraa de Pelí Pelícu cula la Úm Úmid idaa 7. 7.8. 8. Espe Espess ssur uraa de Pelí Pelícu cula la Seca Seca ------ -------------------------------------------------------------------------------------- CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO 8. ------------8.1. Recebimento de Tintas e Diluentes 8.2. Preparação da Superfície 8.3. Aplica icação de de tin tinttas 8.4. 8.4. Um Umid idad adee Rela Relativ tivaa do do Ar e Tem Temper perat atura ura 8.5. Película 8.6. Aderência 8. 8.7. 7. Espe Espess ssur uraa de Pelí Pelícu cula la Úm Úmid idaa 8. 8.8. 8. Espe Espess ssur uraa de Pelí Pelícu cula la Seca Seca 9. ----------------------------------------------------------------------------------------------------- SEGUR SEGURANÇ ANÇA A 9.1 Meio Ambiente e Maiores Perigos 9.2 Saúde

Execução e Inspeção de Pintura 2. OBJETIVO: Este procedimento tem por objetivo estabelecer as diretrizes a serem seguidas na preparação da superfície, pintura e inspeção de máquinas, equipamentos e instrumentos fabricados com chapa de aço e que operam em ambiente contendo ou não gases derivados de enxofre, situados em orla marítima ou em áreas sob influência da orla marítima, com temperatura de operação de 15° a 60° C, sem isolamento.

3. DEFINIÇÕES R – Rolo T – Trincha P – Pistola Convencional A – Pistola Airless As definições acima, referem-se ao processo de aplicação das tintas, conforme item 5.4 deste procedimento.

4. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA: NORMA ISO NBR ISO 9001:2008. NORMAS PETROBRÁS Petrobrás N-13: Requisitos Técnicos para Serviços de Pintura. Petrobras N-1204: Inspeção Visual de Superfície de Aço para Pintura. Petrobras N-1219: Cores. Petrobras N-1288: Inspeção de Recebimento de Recipientes Fechados. Petrobrás N-1735: Pintura de Máquinas, Equipamentos Elétricos e Instrumentos. Petrobrás N-2004: Inspeção de Pintura Industrial – Qualificação de Pessoas. Petrobrás N-2135: Determinação de Espessura de Película Seca de Tintas. Petrobrás N-2198: Tinta de Aderência Epóxi-Isocianato-Óxido de Ferro. Petrobrás N-2677: Tinta de Poliuretano Acrílico. Petrobrás N-2747: Uso da Cor em Instalações Industriais, Terrestres e Marítimas. NORMAS ABNT ABNT NBR 10443: Tintas – Determinação da Espessura da Película Seca. ABNT NBR 11003: Tintas – Determinação de Aderência. ABNT NBR 12311: Segurança no Trabalho de Pintura. ABNT NBR 14847: Inspeção de Serviços de Pintura em Superfícies Metálicas. ABNT NBR 14951: Sistema de Pintura em Superfícies Metálicas – Defeitos e Correções. ABNT NBR 15156: Pintura Industrial – Terminologia. ABNT NBR 15185: Inspeção Visual de Superfície para Pintura Industrial.

Execução e Inspeção de Pintura ABNT NBR 15442: Pintura Industrial – Inspeção de Recebimento de Recipientes Fechados. NR – 26: Sinalização de Segurança.

5. CONDIÇÕES GERAIS 5.1 Recebimento de Tintas e Diluentes. A data de validade de utilização e a marcação das embalagens das tintas e diluentes, devem estar de acordo com as normas PETROBRÁS específicas para cada tipo de tinta. O estado de conservação e o grau de enchimento da embalagem devem estar de acordo com o item 7.1 deste procedimento. É de responsabilidade do Inspetor de Pintura Nível 1 ou 2, a realização da inspeção de recebimento de tintas, as quais devem estar acompanhadas dos seus respectivos certificados de qualidade e os resultados comparados, com as especificações das normas Petrobrás específica para cada tinta. 5.1.1 Armazenamento de tintas e diluentes. Os locais de armazenamento das tintas e diluentes devem ser cobertos, bem ventilados, não sujeitos a calor excessivo, protegidos contra centelhas, descargas atmosféricas e raios diretos do sol. Devem ser locais exclusivos e providos de sistemas de combate a incêndio. O empilhamento máximo dos recipientes deve obedecer a seguinte forma: a) 20 galões; b) 5 baldes; c) 3 tambores (200 L). O armazenamento deve ser feito de forma tal que possibilite a retirada, em primeiro lugar, do material mais antigo no almoxarifado e permita uma movimentação que evite danos. Levar sempre em consideração a data de chegada do lote recebido, caso tenha mais de um lote recebido na mesma data, utilizar primeiro os lotes em ordem crescente. Após a realização da inspeção de recebimento, identificar os lotes que estão liberados para uso. Para os lotes reprovados deverá ser providenciada a troca dos mesmos. Os locais de armazenamento de tintas deverá ter acesso controlado por pessoal qualificado e previamente autorizado. Deverá ser disponibilizado aos pintores a quantidade de tinta necessária para a realização dos trabalhos de pintura. As sobras deverão ser devolvidas ao estoque, com os recipientes devidamente limpos e fechados. 5.2 Preparação da Superfície. Executar Inspeção Visual em toda a superfície metalizada, com a finalidade de se averiguar a existência de óleo, gordura ou graxa. Caso seja observado vestígio de contaminação, a superfície deve ser limpa com solvente. Os solventes recomendados são: o álcool n-butil, a nafta aromática, ou tipo Thinner ;

Execução e Inspeção de Pintura 5.3 Mistura, Homogeneização e Diluição. Verificar na etiqueta de identificação dos recipientes de tinta, se a mesma está de acordo com o especificado no esquema de pintura, bem como o componente B e o solvente, os quais devem ser especificados pelo fabricante e estar dentro dos prazos de validade. Respeitar rigorosamente a proporção de mistura recomendada pelo fabricante da tinta. Respeitar a quantidade de solvente, o qual deve ser especificado pelo fabricante. Toda tinta deve ser homogeneizada antes e durante a aplicação, a fim de manter o pigmento em suspensão. As tintas de 2 ou mais componentes devem ser  homogeneizadas separadamente antes de se fazer a mistura. Após misturadas, não devem ser observados veios ou faixas de cores diferentes e a aparência deve ser uniforme. A homogeneização deve se processar no recipiente original, não devendo a tinta ser  retirada do recipiente enquanto todo o pigmento sedimentado não for incorporado ao veículo. Entretanto, admite-se que uma parte do veículo possa ser retirada temporariamente para facilitar o processo de homogeneização. Caso haja dificuldade na dispersão do pigmento sedimentado, a tinta não deve ser utilizada. [Prática Recomendada] A mistura e a homogeneização devem ser feitas por misturador mecânico, admitindo-se a mistura manual para recipientes com capacidade de até 18L, sendo que as tintas pigmentadas com alumínio, exceto a tinta da norma PETROBRÁS N-2231, devem ser  misturadas manualmente. Caso se tenha formado nata, pele ou espessamento, em lata recentemente aberta, a tinta deve ser rejeitada. A mistura, homogeneização e diluição só devem ser feitas por ocasião da aplicação. As tintas a serem pulverizadas, se não tiverem sido formuladas especificamente para essa modalidade de aplicação, podem requerer diluição, quando não for possível por meio de ajustagem ou regulagem do equipamento de pulverização e de pressão de ar, obter  aplicação satisfatória. Toda tinta deve passar por um processo de peneiramento após a mistura, para evitar que corpos estranhos sejam pulverizados sobre o substrato, salvo nos casos em que o equipamento possua filtros que sejam capazes de separar os corpos estranhos e liberar a passagem dos pigmentos. Observar o prazo de vida útil da mistura, para não ser aplicada mistura vencida. Todo o trabalho de mistura, homogeneização e diluição deverão ser acompanhadas e inspecionadas por Inspetor de Pintura qualificado. 5.4 Processos de Aplicação de Tinta 5.4.1 Trincha Deve ser construída de fibra natural vegetal ou animal, de maneira que não haja desprendimento de fibras durante a aplicação das tintas. Devem ser mantidas convenientemente limpas, isentas de qualquer resíduo.

Execução e Inspeção de Pintura Deve ser usada, preferencialmente, para a pintura de regiões soldadas, superfícies irregulares, cantos vivos e cavidades. A largura deve ser de, no máximo, 125 mm (5”). A aplicação deve ser feita de modo que a película não apresente marcas acentuadas de trincha após a secagem. É também utilizada para a correção de escorrimento ou ondulações.

5.4.2 Rolo Para aplicação de tinta epóxi deve ser utilizado rolo específico de pêlo curto. Os materiais de construção devem possuir resistência adequada aos solventes das tintas. Deve ser usado rolo para a pintura de extensas áreas planas, cilíndricas ou esféricas de raio longo, exceto quando se tratar de tintas ricas em zinco a base de silicatos. A aplicação da primeira demão deve ser feita em faixas paralelas e a demão seguinte deve ser dada em sentido transversal (cruzado) à anterior. Sempre que possível, iniciar a pintura pela parte superior. Nota: As partes da superfície acidentadas ou inacessíveis ao rolo devem ser pintadas à trincha ou pistola. Entre 2 faixas adjacentes de uma mesma demão deve ser dada uma sobreposição mínima de 5 cm (“overlap”). A aplicação deve ser feita de modo que a película não apresente bolhas, arrancamento da demão anterior ou impregnação de pelos removidos do rolo. 5.4.3 Pistola Convencional Deve ser usada em pintura de extensas áreas e onde uma grande produtividade é desejada. O ar comprimido utilizado na pistola deve ser isento de água e óleo. Os separadores devem ser de tamanho e tipo adequados e devem ser drenados periodicamente durante a aplicação de pintura. O equipamento deve operar em linha de ar comprimido provida de separadores, contendo sílica gel e carvão ativado, para retirada de água e de óleo respectivamente. O equipamento de pintura deve possuir reguladores e medidores de pressão de ar e da tinta. As capas de ar, bicos e agulhas devem ser os recomendados pelo fabricante do equipamento para a tinta a ser pulverizada. A pressão sobre a tinta no depósito e a pressão do ar na pistola, devem ser ajustadas em função da tinta que está sendo pulverizada. A pressão sobre a tinta no depósito deve ser ajustada sempre que necessário, para compensar as variações da elevação da pistola acima do depósito. A pressão de ar na pistola deve ser suficientemente alta para atomizar a tinta, porém não tão alta que venha causar excessiva neblina, excessiva evaporação do solvente ou perdas elevadas por excesso de pulverização.

Execução e Inspeção de Pintura Durante a aplicação, a pistola deve ser mantida perpendicular à superfície e a uma distância constante que assegure a deposição de uma demão úmida de tinta, devendo a tinta chegar à superfície ainda pulverizada. Este método de aplicação não deve ser usado em locais onde existam ventos fortes e em estruturas extremamente delgadas que levem a perdas excessivas de tinta.

5.4.4 Pistola sem Ar (“Air Less”) Deve ser usada na aplicação de tintas com baixo ou nenhum teor de solvente ou de elevada tixotropia, principalmente quando se deseja alta produtividade e elevada espessura por demão. Exemplos: tinta de acabamento epóxi sem solvente e tintas com alto teor de sólidos por volume (≥ 80 %) normas PETROBRÁS N-2628, N-2629 e N-2630. Os bicos devem ser os recomendados pelo fabricante para a tinta a ser aplicada. O equipamento de pintura deve possuir reguladores e medidores de pressão de ar e da tinta. A pressão da bomba pneumática do equipamento de pintura deve ser ajustada em função do tipo de tinta a ser aplicada. Durante a aplicação, a pistola deve ser mantida perpendicular à superfície e a uma distância constante que assegure a deposição de uma demão úmida de tinta, devendo a tinta chegar à superfície ainda pulverizada. 5.5 Aplicações de Tinta Toda a superfície, antes da aplicação de cada demão de tinta, deve sofrer um processo de limpeza por meio de aspirador, escova, vassoura de pêlo, sopro de ar ou pano úmido (exceto para aplicação da primeira demão de tinta de fundo) para remover a poeira. O processo de limpeza deve ser definido em função das condições específicas de cada trabalho. Não deve ser feita nenhuma aplicação de tinta quando a temperatura ambiente for inferior  a 5 °C, exceto quando se tratar de tintas cujo mecanismo da formação de película seja por  evaporação de solventes. Tais tintas podem ser aplicadas desde que a temperatura ambiente seja igual ou superior a 2 °C. Nenhuma tinta deve ser aplicada se houver a expectativa de que a temperatura ambiente possa cair até 0 °C antes da tinta ter secado. Não deve ser feita nenhuma aplicação de tinta em tempo de chuva, nevoeiro ou bruma ou quando a umidade relativa do ar for superior a 85 %, nem quando haja expectativa deste valor ser alcançado. A aplicação de tinta de fundo em arestas, cantos, rebaixos, fendas e soldas deve ser  sempre feita por meio de trincha. Cada demão de tinta deve ter uma espessura uniforme de película seca, isenta de defeitos, tais como: porosidade, escorrimento, enrugamento, empolamento, fendimento, crateras, impregnação de abrasivo e outros materiais contaminantes, pulverização seca, sangramento e manchas.

Execução e Inspeção de Pintura As áreas com espessura insuficiente ou com defeitos devem ser repintadas e deixadas secar antes da aplicação da demão seguinte. As espessuras recomendadas são aquelas mencionadas nas normas PETROBRAS específicas para cada esquema de pintura. Os intervalos de tempo (máximo e mínimo) entre demãos devem ser aqueles citados nas normas PETROBRAS específicas para cada esquema de pintura. Se os intervalos de tempo não forem informados no esquema de pintura, o fabricante da tinta deve ser  consultado. Os equipamentos, estruturas metálicas e tubulações pintadas antes da montagem, não devem ser manuseados sem ter sido alcançado o tempo mínimo de secagem para repintura. O manuseio após o tempo de secagem, deve ser efetuado de forma a minimizar danos à pintura, utilizando-se cabos de aço com proteção ou cintas de couro para pequenas peças. Caso ocorram danos na pintura de equipamentos, estruturas metálicas ou segmentos de tubulação, após a montagem ou transporte, devem ser retocados utilizando-se o esquema originalmente aplicado, sempre que operacionalmente aceitável. No caso de tintas epóxi, quando os intervalos para repintura forem ultrapassados, a demão anterior deve receber um lixamento leve para quebra de brilho (lixa com grana na faixa de 120 a 180) seguida de limpeza com solventes não oleosos para permitir a ancoragem da demão subseqüente. Durante a aplicação e a secagem da tinta deve-se tomar todo o cuidado para evitar a contaminação da superfície por cinzas, sal, poeira e outras matérias estranhas. As estruturas metálicas, as tubulações e os equipamentos pintados, ainda não montados, devem ser mantidos afastados entre si e do solo e devem ser posicionados de modo a minimizar a quantidade de locais coletores de água de chuva, terra, contaminação ou deterioração da película da tinta. Deverá ser executada a inspeção na tinta aplicada, após o intervalo especificado.

6. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 6.1 Tintas Os fabricantes de tintas devem assegurar a qualidade de seus produtos de acordo com as Normas especificadas da Petrobrás. O esquema de pintura é composto por tintas de fundo e acabamento as quais devem ser obtidas todas do mesmo fornecedor, conforme listados abaixo: Tinta de Aderência Epóxi Isocianato Óxido de Ferro – N-2198 Sumadur SP 530 > Sumaré Tintas Interplate 341 – Akzo Nobel Revran PAA 540 – Renner  •





Execução e Inspeção de Pintura •

Lackpoxi Shop Primer N-2198 – Weg

Tinta de Poliuretano Acrílico – N-2677 Sumathane HS BR – Sumaré Tintas Interthane 582 – Akzo Nobel Rethane FLV 653 – Renner  Lackthane N-2677 Acabamento – Weg •







6.2 Retoques No caso de retoques na pintura deverá ser repetido o esquema original. 6.3 Esquema de Pintura Ambiente: Máquinas, equipamentos e instrumentos fabricados com chapas de aço e revestidas por Aspersão Térmica conforme N-2568 e que operem em ambiente, contendo ou não gases derivados de enxofre, situados em orla marítima ou em áreas sob influencia da orla marítima. Temperatura de Operação: da ambiente até 60°C Intervalo de Espessura Método de Repintura Demão Tinta Cor   Seca Aplicação Mín. Máx. 1ª 2ª

Tinta de Aderência Epóxi Isocianato Óxido de Ferro – N-2198 Tinta de Poliuretano Acrílico – N-2677

Vermelho Óxido

15 a 20 µm

8

24

R, T, P

Amarelo Segurança

50 a 70 µm

----

----

R, P

6.4 Pintura de Substrato Revestido Com Alumínio (Aspersão Térmica) Nos casos em que a pintura for realizada sobre superfícies revestidas com Alumínio (Aspersão Térmica), deve ser seguido a preparação e condicionamento da superfície em conformidade com o item 5.2, desse procedimento. 1° Aplicar uma demão de tinta de aderência epóxi isocianato óxido de ferro N-2198 de 15 a 20 µm. 2° Aplicar uma demão de tinta de poliuretano acrílico N-2677 de 50 a 70 µm. 7. INSPEÇÕES E TESTES As inspeções devem ser realizadas por inspetores certificados conforme a norma PETROBRAS N-2004. Para a realização das inspeções que levem em conta a espessura, considerar a espessura mínima de película seca especificada nas normas de procedimento de pintura. 7.1 Recebimento de Tintas e Diluentes

Execução e Inspeção de Pintura Para a realização da inspeção de recebimento de recipientes fechados, deverá ser  providenciada uma cópia do documento de compra, para certificarmos de que o material recebido é o especificado neste documento. Para efeito de inspeção visual, objeto deste item, os defeitos a serem considerados são os seguintes: insuficiência de enchimento, fechamento imperfeito, vazamento, exsudação, amassamento, rasgos, cortes, falta ou insegurança de alça, mau estado de conservação e marcação insuficiente. De cada lote, devem ser retiradas ao acaso, distribuídas por todo o lote, amostras consistindo de um número determinado de recipientes, de acordo com a faixa que corresponde o tamanho do lote, em conformidade com a tabela do item 7.1.1. O recipiente amostrado conforme o item acima deverá ser examinado para verificação de qualquer defeito, tais como: A – Deficiência e / ou Excesso de enchimento A verificação deste defeito deve ser feita de preferência pela pesagem e dedução do peso do recipiente, ou tara. A tolerância para aceitação é de ±5% em relação à quantidade de produto prevista para cada recipiente. B – Fechamento imperfeito A verificação deste defeito deve ser feita através da inspeção das tampas de lata ou baldes insuficientemente apertadas ou soltas, da costura, ou seja, qualquer irregularidade que permite a imediata saída do conteúdo ou a evaporação dos componentes voláteis. C – Vazamento e ou Exsudação A verificação de sinais de passagem do conteúdo para exterior em latas, baldes, tambores, deve ser efetuada através do expediente de limpá-las e colocá-las sobre folha de papel limpo durante o tempo suficiente para que a folha de papel se apresente manchada pelo conteúdo (ver nota), ou através da variação do peso. Nota: O tempo depende da natureza do produto e da passagem permitida pelo(s) ponto(s) de vazamento. D – Amassamento A verificação deste defeito deve ser feita através da observação do grau de deformação apresentado, que pode tornar a embalagem insegura para manuseio. E – Rasgos e Cortes A verificação destes defeitos em embalagens de metal deve ser feita observando-se a existência de rasgos ou cortes que venham a possibilitar danos do conteúdo durante o seu manuseio ou transporte. F – Falta ou Insegurança de Alça A verificação da falta de alça deve ser feita através de inspeção visual. A insegurança de alça deve ser observada através de seu manuseio. G – Mau estado de conservação

Execução e Inspeção de Pintura A verificação do mau estado de conservação como ferrugem, sujeira, sinais de ataques de insetos e roedores, que comprometam o produto embalado, deverá ser feita visualmente, levando-se em consideração a segurança, o manuseio e a qualidade. H – Marcação deficiente A verificação da marcação ilegível ou fracamente legível, errada, aplicada de modo indevido, podendo ser facilmente desfeita, incompleta em face das exigências especificas ou normais para o produto, em local impróprio (na tampa ou no fundo de latas), em desacordo com o pedido ou especificações do produto, deve ser feita visualmente.

7.1.1 Tabela de Amostragem e Número de Aceitação e Rejeição Tamanho Tipo de Amostra Tamanho da Número de Número de do Lote Amostra Amostra Aceitação Rejeição Até 25 100% 26 a 50 Simples Única 5 0 1 51 a 150 Dupla 1ª 13 0 2 2ª 13 1 2 151 a 280 Dupla 1ª 20 0,0 3 2ª 20 3 4 281 a 500 Dupla 1ª 32 1 4 2ª 32 4 5 Notas: 1) Na coluna “Tamanho da Amostra” os números referem-se aos tamanhos individuais da 1ª e da 2ª amostra. A amostra total corresponde à soma dos 2 valores. 2) Nas colunas “número de Aceitação” e “Número de Rejeição” os valores para a 2ª amostra correspondem à soma de defeituosos da primeira com os da segunda amostra. 7.2 Preparo de Superfície Examinar visualmente se a superfície está isenta de poeira, óleo, pontos de corrosão e outras substâncias de acordo com a norma PETROBRÁS N-1204. 7.3 Mistura, Homogeneização e Diluição Todo processo de mistura, homogeneização e diluição das tintas a serem aplicadas devem ser acompanhadas por um inspetor qualificado. 7.4 Umidade Relativa do Ar e Temperatura Efetuar medições de umidade relativa e de temperatura do ambiente antes do início dos trabalhos de aplicação de tintas. Repetir as medições ao longo da jornada de trabalho sempre que houver modificações ambientais, tais como: vento, neblina e queda de temperatura. 7.5 Película Examinar se cada demão de tinta (durante a aplicação e após a exposição) está isenta de falhas e/ou defeitos, tais como: a) escorrimento;

Execução e Inspeção de Pintura b) empolamento; c) enrugamento; d) fendimento; e) crateras; f) impregnação de abrasivo e/ou materiais estranhos; g) descascamento; h) oxidação/corrosão; i) inclusão de pelos;  j) poros; k) sangramento; l) manchamento; m) pulverização seca.

7.6 Aderência O teste de aderência deve ser efetuado após decorrido o tempo mínimo de secagem para repintura de cada demão. Sempre que possível, o teste de aderência deve ser realizado em corpos-de-prova (réplicas) representativos da superfície que está sendo revestida. Desta forma, evita-se danificar a pintura aplicada sobre os equipamentos ou estruturas. Caso isto não seja possível, o teste pode ser realizado na superfície que está sendo revestida, desde que, posteriormente, a área danificada seja adequadamente retocada. O teste deve ser executado com base na norma ABNT NBR 11003, obedecendo aos critérios descritos a seguir: Para tintas com espessura de película seca por demão até 100 µm deve-se utilizar o teste de corte em grade (método B), utilizando sempre o dispositivo de corte tipo “c”, mostrado na norma ABNT NBR 11003, cujo intervalo entre gumes é de 2 mm. Para tintas com espessura de película seca por demão maior do que 100 µm deve-se utilizar o teste de corte em “X” (método A). Deve ser realizado um número de testes correspondente, em valor absoluto, a 10 % da área total pintada. Por exemplo, para uma área pintada de 25 m2 (10 % de 25 é igual a 2,5) devem ser feitos, pelo menos, 3 ensaios de aderência, distribuídos uniformemente por  toda a área pintada; para uma área de 300 m2 (10 % de 300 é igual a 30), devem ser  feitos pelo menos 30 ensaios. 7.7 Espessura de Película Úmida (EPU) Durante a aplicação da tinta, a espessura de película úmida deve ser criteriosamente acompanhada pelo inspetor de pintura, de modo a evitar variações inaceitáveis na espessura de película seca. Deve ser realizado um número de medições correspondente, em valor absoluto, a 20 % da área total pintada. Por exemplo, para uma área pintada de 25 m2 (20 % de 25 é igual a 5), devem ser feitos pelo menos 5 medições de espessura, distribuídas uniformemente por 

Execução e Inspeção de Pintura toda a área pintada; para uma área de 300 m2 (20 % de 300 é igual a 60), devem ser  feitas pelo menos 60 medições de espessura de película seca.

7.8 Espessura de Película Seca (EPS) A medição da espessura deve ser efetuada após decorrido o tempo mínimo de secagem para repintura de cada demão. Deve ser executada conforme a norma PETROBRÁS N2135. A determinação do número de pontos para medição de espessura deve ser feita conforme abaixo: - deve ser realizado um número de testes correspondente, em valor absoluto, a 10 % da área total pintada. Por exemplo, para uma área pintada de 25 m2 (10 % de 25 é igual a 2,5) devem ser feitos, pelo menos, 3 ensaios de aderência, distribuídos uniformemente por  toda a área pintada; para uma área de 300 m2 (10 % de 300 é igual a 30), devem ser  feitos pelo menos 30 ensaios. 8. CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO 8.1 Recebimento de Tintas e Diluentes Cada recipiente portador de um ou mais defeitos deve ser considerado defeituoso e registrado pormenorizadamente em Boletim de Inspeção ou em Relatório de Inspeção de Recebimento. Se o número de recipientes defeituosos for igual ou menor do que o número de aceitação correspondente na tabela do item 7.1.1, o lote deverá ser aceito. Se for igual ou maior do que o número de rejeição correspondente na tabela do item 7.1.1, o lote deverá ser  rejeitado. No caso em que a tabela indicar o tipo de amostragem dupla, proceder da seguinte maneira: retirar a primeira amostra na quantidade indicada na tabela do item 7 .1.1; se o número de recipientes defeituosos revelados pela inspeção dessa primeira amostra for igual ou inferior ao seu número de aceitação, aceitar o lote imediatamente; se o número de recipientes defeituosos for igual ou superior ao número de rejeição, rejeitar o lote imediatamente; se o número de recipientes defeituosos ficar compreendido entre o número de aceitação e rejeição, efetuar a coleta da segunda amostra e examiná-la, sem reincorporar os recipientes que constituem a primeira amostra ao lote, antes de retirar a segunda amostra; se os recipientes defeituosos da segunda amostra totalizarem, com os recipientes defeituosos da primeira amostra, um número inferior ao número de aceitação correspondente à segunda amostra, aceitar o lote; •









Execução e Inspeção de Pintura •



ao contrário, se o número de recipientes defeituosos totalizados for igual ou superior ao número de rejeição da segunda amostra, rejeitar o lote. os recipientes defeituosos encontrados nas amostras deverão ser eliminados do lote e substituídos por outros perfeitos.

8.2 Preparação de Superfície A superfície examinada não deve apresentar vestígios de poeira, óleo, pontos de corrosão e outras substâncias. 8.3 Aplicação de Tintas A proporção de mistura para a aplicação das tintas, deverá estar conforme as recomendações de seus respectivos fabricantes. O controle de película úmida deverá ser feito pelos pintores, para evitar variações inaceitáveis na espessura de película seca. Conforme item 7.5 desse procedimento. 8.4 Umidade Relativa do Ar e Temperatura Os serviços de pintura devem ser realizados dentro das seguintes condições de umidade e temperatura: a) umidade relativa do ar (UR) máxima: 85 %, exceto no caso das tintas formuladas especificamente para aplicação sobre superfícies com condensação de umidade, com umidade residual ou úmidas; b) temperatura máxima da superfície: 52 °C, exceto para as tintas de fundo ricas em zinco à base de silicatos que, neste caso, é de 40 °C; c) temperatura mínima da superfície: 3 °C acima do ponto de orvalho, exceto no caso das tintas formuladas especificamente para aplicação sobre superfícies com condensação de umidade, com umidade residual ou úmidas; d) temperatura ambiente: não deve ser feita nenhuma aplicação de tinta quando a temperatura ambiente for inferior a 5 °C, salvo quando se tratar de tintas cuja secagem se opera exclusivamente pela evaporação dos solventes; tais tintas podem ser aplicadas se a temperatura não for inferior a 2 °C. 8.5 Película Não devem ser aceitos falhas e/ou defeitos, tais como aqueles citados no item 7.4. 8.6 Aderência O resultado do teste de aderência deve ser comparado com os padrões visuais da norma ABNT NBR 11003, obedecendo aos seguintes critérios: Quando o teste de aderência a ser realizado for o método A (corte em “X”), os critérios técnicos qualitativos para aceitação devem ser os seguintes: a) avaliação ao longo das incisões: X1 (máximo) b) avaliação na interseção dos cortes: Y1 (máximo). Quando o teste de aderência a ser realizado for o método B (corte em grade), o máximo para aceitação deve ser o GR1. •



Execução e Inspeção de Pintura Caso algum teste for reprovado, deve ser repetido em 2 pontos distanciados de 1 m do teste anterior. Estes 2 testes não devem ser computados nos critérios do item 7.5deste procedimento. Se os 2 testes não acusarem falta de aderência reparar a película de tinta nas regiões testadas. Se um dos testes acusar falta de aderência, toda a pintura correspondente à esta inspeção deve ser rejeitada.

8.7 Espessura de Película Úmida (EPU) A espessura mínima de película úmida é obtida pela divisão da espessura especificada de película seca pelo valor do percentual de sólidos por volume (EPU = EPS / SV). Qualquer  medida encontrada abaixo deste valor deve ser corrigida imediatamente. 8.8 Espessura de Película Seca (EPS) Nenhuma medição de espessura, deve apresentar valor inferior a espessura mínima de película seca especificada no esquema de pintura. Onde houver constatação de espessura mínima inferior à especificada, a área deve ser  mapeada por meio de novas medições e em seguida ser aplicada uma demão adicional. São aceitas áreas com aumento de até 40 % da espessura prevista por demão no esquema de pintura (As tintas mencionadas nesse procedimento N-2198 e N-2677).

9. SEGURANÇA Na operação de pintura deve ser usada máscara com filtro mecânico (contra pó), ou no caso de trabalhar com solventes tóxicos, usar máscara com filtro químico (contra gases). Cremes de proteção podem ser usados para proteger as áreas expostas da pele, nunca devem ser usados depois de ter ocorrido contato com os produtos químicos. Usar luvas de PVC ou de borracha. Usar óculos de proteção com protetor lateral. Devem ser observadas as recomendações constantes na norma ABNT NBR 12311. Devem ser observadas as recomendações constantes nas fichas de informações de segurança de produtos químicos - FISPQ dos produtos utilizados. Devem ser observadas as recomendações constantes na norma regulamentadora NR 18 da Portaria 3214 do Ministério do Trabalho.

9.1 Meio Ambiente e Maiores Perigos Tintas e diluentes são produtos inflamáveis, liberam vapores orgânicos, manter as embalagens bem fechadas após o uso, armazená-los em local fresco e arejado. Embalagens fechadas, quando submetidas à alta temperatura, podem romper, ou projetar  a tampa, devido à formação de vapores internos.

Execução e Inspeção de Pintura No caso de derramamento, eliminar todas as fontes de ignição, evitando fagulhas ou chamas. Anule qualquer entrada na rede de esgoto, dreno, cursos de água ou mananciais. Estancar o vazamento, se isso puder ser feito sem risco. Não permita a entrada de material em esgotos, drenos de água de chuva, águas de superfície, e solo. O descarte desses produtos deve ser feito de acordo com a regulamentação: Federal, Estadual e Municipal vigente e deve ser encaminhado para aterro ou incineração, com o conhecimento e permissão do órgão ambiental local.

9.2 Saúde A Ingestão pode causar irritação na boca e garganta, distúrbios gastrintestinais, dores de cabeça, fraqueza, desmaios e náuseas. Absorção de líquidos pelo pulmão pode causar pneumonia. Pode causar anemia. O contato com os olhos pode causar queimadura ou irritação e conjuntivite química. A inalação pode causar irritação da garganta e nariz, vias respiratórias (asmas), náuseas, dores de cabeça, hemorragia pulmonar, perda de consciência. O contato com a pele pode causar ressecamento, irritações e dermatite de contato. 9.3 Medidas de Primeiros Socorros Em caso de ingestão, não provocar vômito. Procurar atendimento médico imediatamente. Em contato com os olhos, lavá-los com água corrente em abundância por pelo menos 15 minutos, mantendo as pálpebras separadas. Remova lentes de contato, se tiver. Procurar  assistência médica imediatamente, levando o rótulo do produto sempre que possível. Se necessário consulte um oftalmologista. Em caso de inalação, remover a vítima para local arejado mantendo-a em repouso e aquecida. Se a respiração for irregular ou ocorrer uma parada respiratória, aplicar  respiração artificial. Não ministrar nada oralmente. Procurar assistência médica imediatamente, levando o rótulo do produto sempre que possível. Em contato com a pele, remover o material contaminante. Retirar o produto com óleo vegetal (óleo de cozinha) e em seguida lavar cuidadosamente a pele com água abundante, não utilizar solventes ou diluentes. Estes produtos destroem a oleosidade da pele. Procurar atendimento médico caso apresentar irritação ou outros sintomas.

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