Os Sacramentos Da Umbanda

June 28, 2019 | Author: Iyanifa Ifatunmise Oyekanmi Oyekale | Category: Mediunidade, Espírito, Deus, Santo, Amor
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OS SACRAMENTOS DA UMBANDA A Umbanda trabalha com alguns sacramentos que são parecidos com os da Igreja Católica, que são: casamento, funeral e batismo. O casamento  reali!ado pelo guia chefe da casa ou pelo sacerdote respons"#el p$lo centro, e não  pertence só aos mdiuns da da casa, qualquer um que deseje deseje casar%se na Umbanda pode pode  pedir este sacramento. O funeral  reali!ado pelo sacerdote do terreiro e sofre altera&'es de acordo com a condi&ão do morto, se  iniciado na Umbanda ou não. O batismo  reali!ado sempre pelo guia chefe do terreiro e pode ser para crian&as ou adultos e tambm não se restringe apenas aos mdiuns da casa. Os outros sacramentos da Umbanda são referentes aos graus de inicia&ão dos mdiuns da casa, são eles: Amaci: ritual de la#agem da cabe&a do mdium, j" desen#ol#ido, com er#as e outros elementos rituais, que consiste na prepara&ão da #ibra&ão deste mdium para encorporar o seu guia protetor de umbanda, que se manifestar" no ritual e dir" qual o trabalho que aquele mdium ir" desen#ol#er na umbanda. Confirmação: ritual para mdiuns que completam () anos de idade carnal, e j" pertencem a umbanda e possuem o amaci. Deitadas: ritual em que o mdium da casa  recolhido com oferendas para o seu ori*" e e*+s para fortalecer a sua mediunidade. Feitura: ritual de inicia&ão na umbanda que consiste em #"rios rituais de limpe!a e em um recolhimento, que pode #ariar de  a - dias, de acordo com o ori*" da pessoa, e sada do ori*" principal e do guia protetor do mdium. Coroação: para mdiuns j" com feitura e que possuem a missão de se tornarem !eladores de umbanda. /odos estes rituais são reali!ados pelo !elador do terreiro acompanhado pelo pai pequeno da casa. Apresentação das Entidades 01orma e apresenta&ão dos 2spritos na Umbanda0 Ao penetrarmos neste assunto, sabemos, de antemão, que #amos contrariar uma grande parte do mo#imento umbandista, ainda aferrada a antigas #is'es, porm, nosso objeti#o  separar o joio do trigo, pela estranha confusão que o fanatismo, irmão do feiticismo, fa! das 1ormas ou 3oupagens 1ludicas que os Ori*"s, 4uias e 5rotetores usam nosso mo#imento U67A89I/A. U67A89I/A. 









 8ão de#emos, em absoluto, absoluto, aceitar as descri&'es fant"sticas fant"sticas que 0#identes0, into*icados into*icados de animismo, fa!em de supostas entidades Alguns Alguns #$em Oguns ;aponeses, 6ongóis, /ibetanos /ibetanos e at 3omanos, de coura&as, espadas ou cimitarras flamejantes, quando não  um 0ei regida por princpios e regras em harmonia que não podemos alterar pela simples #ontade? todos os que conscientemente, tentaram alter"%la, sofreram diferentes dissabores. 3epetimos e afirmamos: a Umbanda  o mo#imento do Crculo Inicial do /ri@ngulo e este,  o /ern"rio ou a /rade, que e*teriori!a suas #ibra&'es atra#s das /r$s 1ormas ordenadas pela >ei, que são msticas pois simboli!am: A pure!a, que nega o #cio, o egosmo e a ambi&ão? A simplicidade, simplicidade, que  o oposto da #aidade, do lu*o e da ostenta&ão? A humildade, humildade, que encerra os 5rincpios do amor, do sacrifcio, e da paci$ncia, ou seja, a nega&ão do  poder temporal... As tr$s formas que simboli!am estas #irtudes são as de Crian&as, Caboclos e 5retos%elhos, 5retos%elhos, que ainda tradu!em: o 5rincpio ou 8ascer, o 6eio ou a 5lenitude da 1or&a e a elhice elhice ou o 9escanso,

isto  a consci$ncia em calma, o abandono das coisas materiais...o esquecimento do ilusório para o come&o da realidade.  8o entanto, o 2sprito, 2sprito, o nosso eu 3eal, jamais re#elou, re#elou, nem re#elar", a sua #erdadeira ess$ncia ess$ncia e 0forma0, compreenda%se bem, sua 0forma%essencial0. 2le e*terna sua consci$ncia, seu li#re arbtrio, por sua alma, pelo corpo mental, que engendra os elementos para a forma&ão do denominado Corpo Astral ou 5erisprito, que  uma 0forma dur"#el0, fi*a, podemos di!er. /entaremos então e*plicar, e*plicar, que o esprito não tem 5"tria, porm, conser#a em si ou forma a sua alma pelos caracteres psquicos de #"rios renascimentos, em diferentes 5"trias.  8o entretanto, o conjunto conjunto desses caracteres psquicos psquicos e*perimentais contribui contribui para formar a sua  personalidade moral e mental, mental, influindo decisi#amente decisi#amente na 0forma0 de seu corpo astral astral e mesmo na fsica quando encarnado. 5oder", pelo resgate, ele#ar%se ou e#oluir tanto, espiritualmente, que sua imediata condi&ão estando de tal forma purificada, anula completamente os caracteres pessoais de sua +ltima encarna&ão, e o seu corpo astral pode tomar uma 0forma etrica0 que apaga, em apar$ncia, aquela que caracteri!ou esta passagem pelo 0mundo da forma humana0. Assim, de#emos concluir que e*iste maior quantidade de formas astrais feias, bai*as, de aspectos  brutais, re#eladoras do atraso mental de seus ocupantes ocupantes espirituais, do que que formas belas que e*pressam a >UB, a consci$ncia e#oluti#a. Os ocupantes das formas que re#elam um arma limpo, uma ilumina&ão interior,  que são chamados a cumprir missão na >ei de Umbanda, e por seus conhecimentos e afinidades, são ordenados em uma das /r$s 1ormas j" citadas... #elando assim suas próprias #estimentas Darm@nicas. 2sta metamorfose  comum aos que tomam a fun&ão de Ori*"s ou 4uias que assim procedem, escolhendo por afinidade uma dessas formas em que muito m uito sofreram e e#oluram numa encarna&ão  passada. 5ara os que estão classificados como 5rotetores, em quase maioria, não se fa! necess"rio essa transforma&ão, porque conser#am ainda uma das tr$s formas em seus corpos astrais, quais sejam: CA7OC>O,C3IA8EA e 532/O% 2>FO. aibam todos que tudo isso não  mera concep&ão nossa? obedece a lógica, ao estudo e a e*peri$ncia, #erificadas em centenas de aparelhosGmdiunsH, atra#s das respostas de suas entidades sobre o assunto. enão, #ejamos na mais simples e clara das pro#as: perguntem, atra#s de um bom aparelhoGmdiumH que não seja do qualificado de 0consciente0 a qualquer 4uia, quer de ei, etc... e forem entidades que se apresentam como Crian&as, responderão por e*emplo: sou ariri, ariri, ori*" da #ibra&ão ou linha de ori, ori, ou então, sou 0egião ou 1alange. Como poderão compreender, tudo gira e se e*pressa nas /r$s 1ormas, ou seja, na /rade, /rade, que, por analogia,  o refle*o da /rilogia agrada, o /ern"rio Fumano, sinteti!ado na Unidade que  a manifesta&ão de 92U. 0O n+mero tr$s reina por toda parte no Uni#erso0 disse BO3OA/3O, e este Uni#erso  /rplice em suas tr$s esferas conc$ntricas ? o 6undo 8atural, o 6undo Fumano, e o 6undo 9i#ino. At At no homem são tr$s as partes que o formam: Corpo, Alma, 2sprito. 5orque foi da combina&ão de /r$s 1or&as 5rimordiais G2sprito, Alma, Alma, 6atriaH que surgiu a forma dos seres que po#oam os Uni#ersos dentro do Cosmo, limitado e ilimitado em si mesmo.

Ainda  a for&a sagrada do n+mero tr$s que forma os cultos trinit"rios. 2*emplos: na Jndia com 73AF6A, I8U e FIA? a própria unidade do cristianismo com o 5AI, o 1I>FO e o 25J3I/O A8/O? no 24I/O  OJ3I, J3I e Fó3O? na CFI8A,  73AF6A, FIA e 7U9A? na 5K3IA de BO3OA/3O, era OB6U9, A3IF6A8 e 6I/3A? na primiti#a 4236L8IA, era O/A6, 13I4A e 9I8A3? os O31JCO, na 4rcia, apelida#am de B2U, 926K/23 e 9IO8IIU? na antiga CA8AA6 era 7AA>, A/A3/M e A9O8I 2CF26U8...e os CA7I3A, po#os de inconceb#el AntigNidade, regiam seus mistrios de forma trinit"ria, com 2A GpaiH, I/A3 GmãeH e /A6UB GfilhoH e por fim #amos chegar  Umbanda com IA67GBA67H 26A8;P e O3IP Gou OPH. Citamos tudo isso, para que possa conceber, com pro#as comparadas, que as formas na Umbanda de Crian&as, Caboclos e 5retos%elhos, obedecem a uma >ei. 8ão  simples imagina&ão de A ou 7. egue o mistrio do n+mero tr$s... a confirma&ão de uma trilogia religiosa. Quando  chamada apresenta&ão desses 2spritos, cremos ter ficado patente que o fa!em sempre e in#aria#elmente dentro dessas tr$s roupagens fludicas como Ori*"s, 4uias e grande percentagem dos que chamamos de 5rotetores, porque, parte destes, não necessita dessa adapta&ão, por j" conser#arem como próprias.  8esta altura, fa!%se necess"rio uma elucida&ão: sabemos, pelos ensinamentos dos Ori*"s, que essa >ei, essa Umbanda,  #i#ente em outros pases, tal#e! não definida ainda com este nome, porm, os  princpios e regras serão os mesmos. Quanto s 0formas0 são ou poderão ser as tr$s que simboli!em, nestes pases, os mesmos qualificati#os que os nossos, ou sejam os mesmos no 7rasilG5ure!a,implicidade e FumildadeH. Agora por suas apresenta&'es nos aparelhos GmdiumH de#emos compreender como:caractersticas trplices das manifesta&'es chamadas incorporati#as, que se e*ternam: 5elas fle*'es fision=micas, #ocais e psquicas? 5elo ponto cantado ou prece? 5elos sinais riscados, ou pontos de pemba? 2 essas caractersticas, sal#o situa&'es especiais, são inalter"#eis em qualquer aparelhos, cujo 9om real o qualifique como InconscienteGtotalmente dirigidoH ou emi%InconscienteGparcialmente dirigidoH. 2ntão #amos passar a identificar, de um modo geral, os sinais e*teriores, os fludos atuantes e as tend$ncias principais dos Ori*"s, 4uias e 5rotetores, atra#s de suas 0m"quinas transmissoras0  pelas ibra&'es ou >inhas, em n+mero de 2/2: !N"A OU #!BRA$%O DE OR!&A' ( 2stas 2ntidades usam roupagem de Caboclos. ão as mais perfeitas nas manifesta&'es. 8ão fumam, mesmo no grau de 5rotetores, e não gostam de ser solicitadas sem um moti#o imperioso alm das () horas. uas #ibra&'es fludicas come&am se fi*ando pela cabe&a, por cima, na altura da gl@ndula pineal e #ai at aos ombros, com uma sensa&ão de friagem pelo rosto, tóra*, e certo ner#osismo que se comunica de le#e ao 5le*o olar. A respira&ão fa!%se quase somente pela narina direita, entrecortada de suspiros longos. O mo#imento que indica o controle na matria #em com um sacolejo quase que geral no corpo. 1alam calmo, compassado e se e*pressam sempre com ele#a&ão, conser#ando a cabe&a do aparelhoGmdiumH, ora bai*a ora semi le#antada... eus pontos cantados são #erdadeiras in#oca&'es de grande misticismo, dificilmente escutados hoje em dia, pois  raro assumirem uma 0chefia de cabe&a0 e quase nunca uma fun&ão au*iliar efeti#a Gum dos Ori*"s Chefes, senão o mais antigo,  o Caboclo Urubatão? o autor, em seu eterno 0peregrinar0 em incont"#eis 0terreiros0, te#e momentos de #erdadeira 0agonia mental0 quando era obrigado a cumprimentar 0aparelhos0 com 0encosto0 de 2*u, di!endo%se, por #aidade ou puro animismo, ser aquela entidade. 2sta 0agonia0 era por #er as tremendas falhas da 0representa&ão0, #istas e sentidas por seus próprios companheiros, que olha#am a 0cena0 di#ertidos e ir=nicosH. 7ai*am raras #e!es e só o fa!em a mi+do, quando encontram a mediunidade de um ou outro em e*celente estado mental, e moral.

eus sinais riscados são quase sempre cur#os e formam desenhos de grande bele!a: dão a 1lecha, Cha#e e 3ai!. As entidades apresentam%se in#aria#elmente calmas, quase não falam, consultam pouco e não assumem 0chefia de cabe&a0, porm são sempre au*iliares. !N"A OU #!BRA$%O DE )EMAN*' ( 1a!em sentir seus fludos de liga&ão pela cabe&a,  bra&os e joelhos. 7alan&am o corpo do aparelho GmdiumH sua#emente, le#antando os bra&os em sentido hori!ontal, fle*ionando e tremulando as mãos, arfando um pouco o tóra*, pela ele#a&ão respiratória e balan&ando a cabe&a, tomam o controle do mdium. 8ão dão gemidos lancinantes nem fa!em corrupios com um copo de "gua seguro pelas mãos no alto da cabe&a como se esti#essem em e*ibi&ão circense. 4ostam, isso sim, de trabalhar com "gua salgada ou de mar, fi*ando #ibra&'es, porm serenos sem encena&'es. uas preces cantadas ou 0pontos0 tem o ritmo triste, falam sempre no mar e em Ori*"s de sua linha. eus pontos riscados são de contornos longos e dão a 1lecha, a Cha#e e a 3ai!. !N"A OU #!BRA$%O DE )OR! ( 2ssas entidades, altamente e#oludas, e*ternam pela m"quina fsica, maneiras e #o!es infantis, mas de modo sereno, s #e!es apenas um pouco #i#as.  8unca essas ridicularias, onde certos 0ca#alos0, usando e abusando do chamado 9om 0consciente0, e*pelem seus subconscientes atulhados de superti&'es e #cios de origens, com gritos e 0 representa&'es f+teis.0 Atiram seus fludos sacudindo ligeiramente os bra&os e as pernas e tomam rapidamente o aparelho  pelo mental. 4ostam quando no plano de 5rotetores, de sentar no chão e comer coisas doces, mas sem desmandos. 9ão consultas profundas e são os +nicos que adiantam algumas pro#a&'es que ainda temos que  passar, se insistirmos nisso. /ornamos a lembrar, isso, apenas se esti#erem em aparelhosGmdiunsH de e*celente grau medi+nico. uas preces cantadas falam muito em 5apai e 6amãe do Cu e em mantos sagrados. ão melodias alegres, umas #e!es, tristes , e não esses ritmos estili!ados que  comum ou#irmos. eus pontos riscados são curtos e bastante cru!ados pela 1lecha, Cha#e e 3ai!. !N"A OU #!BRA$%O DE &AN+, ( 2ssas entidades usam a forma de Caboclos, e se entrosam no Corpo Astral de maneira semibrusca, refletindo%se em arrancos no fsico? suas #ibra&'es atingem logo o consciente do aparelho GmdiumH, for&ando%o do tóra* a cabe&a, em mo#imentos de meia rota&ão e pela insufla&ão de suas #eias do pesco&o, com acelera&ão pronunciada do ritmo cardaco, na respira&ão ofegante, at normali!arem seu domnio fsico. 2mitem não um urro histrico alucinado que tradu!em como 0A%R0, acentuando as slabas, e sim uma espcie de som sil#ado, da garganta para os l"bios, que parece e*ternar o rudo de uma cachoeira ou de um surdo tro#ejar...  8ão gostam de falar muito. eus pontos cantados são srias in#oca&'es, de imagens fortes e podem ser cantados em #o!es bai*as. eus pontos de pemba ou sinais riscados fi*am o mistrio da 1lecha, Cha#e e da 3ai!. !N"A OU #!BRA$%O DE O+UM ( /$m a forma de Caboclos. 2stas entidades #ibram tambm com for&a sobre o Corpo Astral, fi*ando seus fludos pelas costas e cabe&as, precipitam a respira&ão e tomam o controle do fsico, quando o alteram para um porte desempenado.4eralmente dão uma espcie de 0brado0 que, num bom aparelho, se entende bem as duas slabas da pala#ra O4%U6, como in#oca&ão  ibra&ão que o ordena. ;amais esses brados podem ser confundidos com certos 0ui#os e latidos0 que se escutam em 0alguns0 lugares, em pessoas que se di!em mediuni!adasGencorporadasH, com esgar e olhos injetados de #ermelho, que indicam bebida alcoólica ou auto sugestão. 2sses espritos gostam de andar de um lado para outro e falam de maneira forte, #ibrante e em todas suas atitudes demonstram #i#acidade. uas preces cantadas ou pontos tradu!em in#oca&'es para a luta da f, demandas, etc. eus pontos riscados são semicur#os e re#elam a for&a da >ei de 5emba pela 1lecha, Cha#e e 3ai!.

!N"A OU #!BRA$%O DE O&OSS! ( /$m a forma de Caboclos? os Ori*"s, 4uias e 5rotetores são sua#es em suas apresenta&'es ou incorpora&'es. ;ogam seus fludos pelas pernas, com tremores e ligeiras fle*'es das mesmasGnesta altura daremos um alerta aos irmãos de todos os graus que forem aparelhos em fun&ão de chefia: de propor&ão assustadora que se obser#a na maioria dos aparelhos que di! incorporar caboclos, principalmente de O*ossi , um #cio ou uma propensão oriunda do subconsciente, fortemente influenciado por 0conhecimentos e*ternos0, em simularem um aleijão da perna, geralmente a esquerda, como se todos os espritos, na forma de caboclos, fossem ou ti#essem sido defeituosos da dita perna. Um Ori*" de lu!, um 4uia e#oludo, não conser#a em sua forma astral, essa ma!ela, que dei*ou atra#s do resgate purificador dos erros que geraram aquela encarna&ão, que ficou apenas como e*peri$ncia de uma fase escura de seu  passado...tal#e! que, um ou outro, no grau de 5rotetores, por necessidade de seu próprio A36A, conser#e essa conseqN$ncia, mas da generali!ar o h"bito, não passa de infantilidade, ou então, acham que de#em conser#ar uma perna fle*ionada, conforme a tem a imagem de . ebastião, supondo que todos os caboclos são seus en#iados e obrigados a manter a mesma postura...H Assim, como #nhamos di!endo, essas entidades fluem sua#emente pela cabe&a at a posse total ou  parcial. 1alam de maneira serena e seus passes são calmos, assim como seus conselhos e trabalhos. uas preces cantadas tradu!em bele!a nas imagens e na m+sica: são in#oca&'es, geralmente tristes, as for&as da 2spiritualidade e da 8ature!a. Os pontos riscados são de sinais elegantes, pela 1lecha, Cha#e e 3ai!. !N"A OU #!BRA$%O DE )OR!M' ( 2ssas entidades são #erdadeiros magos, senhores da e*peri$ncia e do conhecimento em toda espcie de magia. ão os Ori*"s%elhos da >ei de Umbanda % ão donos dos mistrios da 05emba0 nos sinais riscados, da nature!a e da Alma Fumana. /$m a forma de pretos%#elhos e se apresentando humildemente, falando um pouco embrulhado, mas, sendo necess"rio, usam a linguagem correta do aparelhoGmdiumH ou do consulente. 4eralmente gostam de trabalhar e consultar sentados, fumando cachimbo, sempre numa a&ão de fi*a&ão e elimina&ão, atra#s de sua fuma&a. 1alam compassados e pensando bem no que di!em. 3arssimamente assumem chefia de cabe&a, mas in#aria#elmente são os au*iliares dos outros 4uias, ou seja, o 0bra&o%direito0. eus fludos são fortes , porque fa!em questão de 0pegar bem0 o aparelhoGmdiumH. Come&am suas #ibra&'es fludicas de chegada, sacudindo com certa #iol$ncia a cabe&a. Cansam muito o corpo fsico, pela parte dos rins e membros inferiores, com a posse do aparelho, conser#ando%o sempre cur#ado. eus fludos de presen&a #em como uma espcie de choque ner#oso sobre a matria e emitem um resmungado da garganta aos l"bios, quando se consideram firmes na incorpora&ão. Os pontos cantados são os mais tristes entre todos e re#ela um ritmo compassado, dolente, melancólico? tradu!em #erdadeiras preces de humildade. Os pontos riscados obedecem a uma srie de sinais entrela&ados, as #e!es reto, outros em @ngulo. /emos encontrados neles, semelhantes a certas letras dos alfabetos primiti#os ou templ"rios e dão logo os tr$s sinais riscados e*pressi#os da 1lecha, Cha#e e 3ai!. Outrossim: nas 0formas0 de pretos e pretas%#elhas, e*istem os que se apresentam, por afinidade, como um angola, um cambinda, um congo,etc, e costumam at conser#ar em sua 0forma astral0, certa reprodu&ão de caractersticas que identifica#am chefia, fun&ão,etc, entre os po#os da ra&a negra, muito comum entre os que são qualificados como 5rotetores. 2stas afinidades tambm são semelhantes nos espritos que t$m a forma de caboclos, comum aos que possuem ainda o e#oluti#o de protetores. Quanto a 0forma0 ser no#a ou #elha, não altera a ess$ncia da coisa, pois no fundo,  o mesmo. 2ssas são, em sntese, a 0milonga0 das /r$s 1ormas em suas apresenta&'es na U67A89A. omente os 2/2 O3Iei sendo chafurdada e confundida na idolatria, como o est" sendo nos tempos presentes... Certa maioria continua 0re#erenciando0 est"tuas a granel, de bru*os e bru*as e de supostas representa&'es de 2O4IA... /udo isso, em crescendo assustador e deprimente, pois que, j" são e*istentes em de!enas e de!enas de 0terreiros0, sendo cultuados com 0comes e bebes...0 2  então que essas #ibra&'es diretas se fa!em ou#ir atra#s das #o!es dos pequeninos que se tornam grandes, quando se trata de recompor as 239A92 5239I9A que refletem a própria >2I do 237O. Obs: 2ste Captulo, pertence a 5ortentosa obra U67A89A de /O9O 8S, terceira 2di&ão de )TT, escrita pelo 4rande 6estre e profundo conhecedor dos 6I/K3IO de U67A89A, V.V. da 6A//A e I>A. ejam, caros irmãos, a quantos anos foi escrita esta obra que continua atuali!adissma. 8ós não  poderamos nos furtar de colocar este captulo, para discernimento e estudo de nossos irmãos, que tanto anseiam por conhecimento e lu!, esperando ter contribudo um pouco , le#ando estes conhecimentos a todos os irmãos. e algum irmão, desejar estudar, aconselhamos se for poss#el as obras de V.V. da 6atta e il#a, que se encontram para #ender, assim como de seu discpulo 1. 3i#as 8etto, assim como outros. Agradecemos a leitura destas p"ginas e esperamos que muitos possam tirar pro#eito, pedindo a OP, que ilumine todos os nossos passos, derramando sobre nós a sua >u! 9i#ina. Caboclos

ão geralmente espritos de ci#ili!a&'es primiti#as, tais como ndios: Jncas, 6aias, Astecas e afins. 1oram espritos de terras recm formadas e descobertas, eles formaram sociedades Gtribos e aldeiasH, com perfeita organi!a&ão estrutural, tudo era fabricados por eles, desde o culti#o de alimentos at a moradia. Como foram primiti#os conhecem bem tudo que #em da terra, assim caboclos são os melhores guias para ensinar a import@ncia das er#as e dos alimentos #indos da terra, alm de sua utili!a&ão. Assim como os 5reto%#elhos, possuem grande ele#a&ão espiritual, e trabalham 0incorporados0 a seus mdiuns na Umbanda, dando passes e consultas, em busca de sua ele#a&ão espiritual. ão subordinados aos Ori*"s, o que lhes concede uma for&a mestra na sua personalidade e forma de trabalho, igual aos 5reto%#elhos. Quando falamos na personalidade de um caboclo ou de qualquer outro guia, estamos nos referindo a sua forma de trabalho. Costumam usar durante as giras, penachos e fumam charutos. 1alam de forma r+stica lembrando sua forma primiti#a de ser, dessa forma mostram atra#s de suas dan&as muita bele!a, própria dessa linha. eus 0brados0, que fa!em parte de uma linguagem comum entre eles, representam quase uma 0senha0 entre eles. Cumprimentos e despedidas são feitas usando esses sons. Costumamos di!er que as diferen&as entre eles estão nos lugares que eles di!em pertencer. 9ando como origem ou habitat natural, assim podemos ter: Ca-oc.os da mata % 2sses #i#eram mais pró*imos da ci#ili!a&ão ou ti#eram contato com elas. Ca-oc.os da mata /ir0em  % 2sses #i#eram mais interiori!ado nas matas, sem nenhum contato com outros po#os. Assim #"rios caboclos se acoplam dentro dessa di#isão. /orna%se de grande import@ncia conhecermos esses detalhes para compreendermos porque alguns falam mais e*plicados que outros. 6ais ainda e*iste as particularidades de cada um, que permitem diferenciarmos um dos outros. A primeira  a 0especialidade0 de cada um, são elas: curandeiros, re!adeiros, guerreiros, os que culti#a#am a terra GagricultoresH, parteiras, entre outros.

A segunda  diferen&a criada pela 0for&a da nature!a0 que os rege. K o Ori*" para quem eles trabalham. 5ara nós da Umbanda,  importantssimo saber que a 0personalidade0 de um caboclo se d" pela  jun&ão de sua 0origem0, 0especialidade0 e 0for&a da nature!a0 que o rege. 2  nessa 0personalidade0 que centramos nossos estudos. Assim como os 5reto%#elhos, eles podem dar passe, consulta e correntes de energi!a&ão ou participarem de descarrego, contudo sua pr"tica da caridade se d" principalmente com a manipula&ão. Quando falamos em manipula&ão, estamos nos referindo desde preparo de remdios feitos com er#as, emplastos, compressas e banhos em geral at manipula&ão fsica, como por re!ar 0espinhela cada0. 2sses guias por conhecerem bem a terra, acreditam muito no #alor terap$utico das er#as e de tudo que #em da terra, por isso as usam mais que qualquer outro guia. 9esen#ol#eram com isso um conhecimento qumico muito grande para fa!er remdios naturais. Como são espritos da mata propriamente dita, todos recebem forte influ$ncia de O*ossi, no sentido apenas do conhecimento qumico das er#as, independente do Ori*" que trabalhe. ão espritos que tambm trabalham muito com passe. Acreditamos ser pela facilidade de locomo&ão, j" que normalmente trabalham em p. ão tambm bastante necess"rios na hora de um descarrego, pois conseguem acoplar no mdium em qualquer posi&ão. 1ormas incorporati#as e especialidade de caboclos: CABOCOS DE O&UM 4eralmente são sua#es e costumam rodar, a incorpora&ão acontece primeiro ou quase simult@neo no cora&ão GinternoH. /rabalham mais para ajuda de doen&as psquicas, como: depressão, desanimo entre outras. 9ão  bastante passe tanto de dispersão quanto de energi!a&ão. Aconselham muito, tendem a dar consultas que fa&am pensar? eus passes quase sempre são de al#io emocional. CABOCOS DE O+UM ua incorpora&ão  mais r"pida e mais compactada ao chão, não rodam. Consultas diretas, geralmente gostam de trabalhos de ajuda profissional. eus passes são na maioria das #e!es para doar for&a fsica, para dar @nimo. CABOCOS DE )EMAN*' Incorporam de forma sua#e, porm mais r"pidos do que os de O*um, rodam muito, chegando a dei*ar o mdium tonto. /rabalham geralmente para desmanchar trabalhos, com passes, limpe!a espiritual, condu!indo essa energia para o mar. CABOCOS DE &AN+, ão guias de incorpora&'es r"pidas e contidas, geralmente arriando o mdium no chão. /rabalham para : emprego? causas na justi&a? imó#el e reali!a&ão profissional. 9ão tambm muito passe de dispersão. ão diretos para falar. CABOCOS DE NAN% Assim como os 5reto%#elhos são mais raros, mas geralmente trabalham aconselhando, mostrando o carma e como ter resigna&ão. 9ão passes onde le#am eguns que estão pró*imos. ua incorpora&ão igualmente  contida, pouco dan&am. CABOCOS DE !N"AS% ão r"pidos e deslocam muito o mdium. ão diretos para falar e r"pidos tambm, muitas das #e!es pegam a pessoa de surpresa. 4eralmente trabalham para empregos e assuntos de prosperidade, pois Inhasã tem grande liga&ão com inha de O*óssi Caboclo AWmor % 3epresentante de O*al" na >inha de Ogum Caboclo 4uaracW % 3epresentante de O*al" na >inha de inha de enhoras Caboclo Urubatão da 4uia % Comando da >inha de O*al" !N"A DAS SEN"ORAS Cabocla ;anaina % 3epresentante das enhora na >inha das Almas Cabocla ;upissiara % 3epresentante das enhoras na >inha de O*óssi Cabocla ;upiara % 3epresentante das enhoras na >inha de Ogum Cabocla ;ussara % 3epresentante das enhoras na >inha de inha de Ibeji Cabocla ;andira % Comando da >inha das enhoras Cabocla ;upira % 3epresentante das enhoras na >inha de O*al" !N"A DE !BE*! arir % 3epresentante de Ibeji na >inha das Almas Crispiniano % 3epresentante de Ibeji na >inha de O*óssi Crispim % 3epresentante de Ibeji na >inha de Ogum Or % 3epresentante de Ibeji na >inha de inha de Ibeji 9amião % 3epresentante de Ibeji na >inha das enhoras Cosme % 3epresentante de Ibeji na >inha de O*al" !N"A DE &AN+, inha das Almas Caboclo 5ena erde % Comando da >inha de O*óssi Caboclo Araribóia % 3epresentante de O*óssi na >inha de Ogum Caboclo Cobra Coral % 3epresentante de O*óssi na >inha de inha de Ibeji Cabocla ;urema % 3epresentante de O*óssi na >inha das enhoras Caboclo 5ena 7ranca % 3epresentante de O*óssi na >inha de O*al" !N"A DAS AMAS o#ó 6aria Conga % Comando da >inha das Almas o#ó Arruda % 3epresentante das Almas na >inha de O*óssi 5ai 7enedito % 3epresentante das Almas na >inha de Ogum 5ai /om % 3epresentante das Almas na >inha de inha de Ibeji 3ei Congo % 3epresentante das Almas na >inha das enhoras 5ai 4uin % 3epresentante das Almas na >inha de O*al" A linha de 2*us,  outra linha independente, assim como Ibeji, engloba%se no plano n+mero ) da Umbanda, atra#s do qual tem se acesso aos planos positi#os, por mrito e e#olu&ão, conseguidos atra#s do trabalho de sapa. 2*+  a 5olcia de Choque da Umbanda,  quem cobra na hora e tambm  quem tem maior liga&ão com os seres encarnados. 2*istem tr$s tipos de 2*u,  saber:

E&U 3A+%O:  aquele que não sabe distinguir o 7em do 6al, trabalha para quem pagar mais.  8ão  confi"#el, pois se pego,  castigado pelas falanges do 7em, então #olta%se contra quem o mandou. E&U BAT!5ADO:  todo aquele que j" conhece o 7em e o 6al, praticando os dois conscientemente? são os capangueiros ou empregados das entidades,  cujo ser#i&o e#oluem na  pr"tica do bem, porm conser#ando suas for&as de cobran&a. E&U COROADO:  aquele que após grande e#olu&ão como empregado das 2ntidades do 7em, recebem por mrito, a permissão de se apresentarem como elementos das linhas positi#as, Caboclos, 5retos elhos, Crian&as, Oguns, osna, Comigo 8ingum 5ode, 1olhas de 3omã, 2spada de . ;orge, 1lecha de Ogum, Cinco 1olhas, 6aca, 1olhas de ;urubeba. Ama. )[ #elas branca e #ermelha ou - brancas e #ermelhas, cer#eja branca ser#ida em coit, charutos, pei*e de escama e de "gua doce, ou camarão seco, amendoins e frutas, de prefer$ncia, dentre elas, uma manga Gmelhor a espadaH. oca. de entre0a:uma campina. !EMAN*' Er/as para o Ban?o de Descarre0o 5ata de aca, 1olhas de >"grima de  8.enhora, 2r#a Quaresma, /re#o e chapu de couro, Alfa!ema. Ama. - #elas brancas e - a!uis, champanhe, manjar  branco, rosas brancas ou outrO tipo de flor  branca. oca. de entre0a:na praia. O&1SS! Er/as para o Ban?o de Descarre0o 6al#a 3osa, 6il 1olhas, ete angrias, 1olhas de Aroeira, 1olhas de fa#a de Quebrante, 1olhas de amambaia, 1olhas de 5almeira, 1olhas de >aranjeira, 2r#a Cidreira, 1olhas de ;urema, 1olhas de 6aracuj",

1olhas de 5almito, 1olhas de Abacateiro.

Ama. - #elas #erdes e - brancas, Cer#eja branca ser#ida em coit, - charutos,  pei*e com escama de "gua doce ou uma moganga bem assada com milho dentro coberto com mel. oca. de entre0a:na entrada da mata. &AN+, Er/as para o Ban?o de Descarre0o 1olhas de >imoeiro, 2r#a 6oura, 2r#a >rio, 1olhas de Caf, 1olhas de 6angueira, 2r#a de ocal da Assist$ncia, 3oncó, Casa de 2*us, Cru!eiro das Almas, /ronqueira, e Casas ou Quartos dos Ori*"s, assim como Casa de matan&as Gopcionais só na 8a&ãoH. O STAD!UM:  o local onde os mdiuns Gca#alinhosH fa!em suas e#olu&'es, e quando incorporados, os atendimentos. K nesse local que são efetuadas as 9an&as de anto Gtambm as  brincadeiras para o antoH, o desen#ol#imento, os atendimentos e as aulas, quando hou#er esco.a, dirigida pelo Orientador 2spiritual.

O 3E+:  o altar sagrado dos rituais GO3PCU>OH O RONC1: altar ou 5eg particular do chefe do terreiro, onde são feitos todos os 3ituais Fermticos dos seus filhos de terreiro, tais como: amacs, bati!ados, confirma&'es e as demais obriga&'es. K e*clusi#o, para a troca de roupa do chefe do terreiro, e nele tambm são praticados os trabalhos de 3ituais 2speciais, quando necess"rio no atendimento de assistentes.

CASA DE MATAN$AS:   o local de uso e responsabilidade do Mão de Faca para fa!er as matan&as de animais, quando necess"rio. G8a&ãoH CASA DE E&U:  o local destinado  guarda dos apetrechos dos Compadres, das obriga&'es dos mesmos, e da troca de roupa dos mdiuns, quando incorporados com os 2*us. CRU5E!RO DAS AMAS:  uma l"pide de m"rmore ou madeira, com  degraus, encimada por uma Cru!, a Cru7 das A.mas , e destina%se  queima de #elas para as Almas, pro#enientes de  promessas, compromissos, etc. TRONGUE!RA: local destinado  ser feita a se0urança primeira do terreiro e locali!a%se de frente para a rua, do lado esquerdo de quem entra. 5or direito, do lado direito do terreiro de#em ser erigidas tantas salas ou quartos quantos sejam os Ori*"s, onde de#erão ser implantados as for&as I73A/S3IA e 3I/UA>J/ICA de cada um, assim como, apetrechos e ferramentas, etc. K nestas salas, que se fa!em os trabalhos especiais, com os mdiuns ou para assistentes necessitados, de acordo com a necessidade #ibratória.  8a Umbanda, não se de#e utili!ar Imagens ou 2st"tuas de outras religi'es, apenas #ultos de 5reto% #elhos, Caboclos, Crian&as e 2*us? Quanto aos O3I
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