Os Prazos e A Companhia de Zambézia

July 27, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Os prazos e a companhia de Zambézia

 

Od declínio eclínio d desses esses praz prazos os n naa segunda metade do sséculo éculo xvII possibilitou, nos primórdios do

século xIx, o aparecimento de estados cujas dinasas reinant reinantes, es, profundamente envolvidas no comércio de escravos quesonam a soberania portuguesa. Pressionando pelas grandes potências imperialistas, Portugal Portugal procedeu a > da Zambézia e destruiu aqueles Estados, enquanto em 1890 fazia promulgar legislação que, repondo muitas caracteríscas dos angos prazos da coroa, atraiu o capital internacional e fomentou o desenvolvimento do sistema plantação desnadas as industrias Europeias.  

Recenseame Recenseamento, nto, trabalhou forcado, baixos salários salários,, exploração desenfreada dos recursos

naturais e migrações caracterizaram a penetração imperialista na Zambézia, entre 1890 e 1930. Recorda que pracamente toda margem direita do Zambeze, desde Tete até a foz do oceano indico, se encontrava encontrava parlhada pelo Estado de Massangano (da família Cruz) e pelo Estado de gorogosa (de Manuel António de Sousa). Na margem esquerda do mesmo rio, os Estados da Macanga (da família de caetano Pereira) e de Massingire (família Vaz dos Anjos) dominavam uma área que ia do rio Chire ao território UNDI, em Tete. Na Maganja, dominava João Bonifácio da silva (o «Mpasso,››), grande mercador de escravos, cujas ambições expansionistas o levaram a entrar em guerra com Mussa Quanto de Angoche.  

Exntos pela primeira vez em 1832 por um decreto régio, em 22 de D Dezembr ezembro o de 18 1854, 54, u um m

outro decreto «exnguia›› pela segunda vez, os prazos da coroa, mandando reverter para o Estado as terras possuídas em três gerações. Apesar de exntos na lei, os prazos exisam de facto. Por isso, o governo colonial em Moçambique procurou reverter a situação em seu favor, restruturando o velho esqueleto dos prazos e transformando-os em plantações.   Em 1888, o governo português nomeou uma comissão encarregada de estudar a introdução de reformas dos prazos. Um ano depois, a comissão idencava três pos de prazos no vale do Zambeze; 1

 

  

Os prazos de fazenda industrial, que fabricavam jolos e produziam bebidas alcoólicas; Os prazos scais que cobravam o mossoco; Os prazos feudais.

Perante este quadro, a comissão concluiu que Moçambique não reunia condições para ser uma colónia de povoamento ou colónia comercial, para colónia colónia  de de  plantação plantação.. Assim sugeriu que se manvesse o sistema de prazos para se incrementar o sistema de plantação e que parte do mossoco fosse fosse  cobrada cobrada  em em  trabalho trabalho.. Com  base nesse relatório, em 18 de Novembro de 1890 publicava-se um decreto do futuro Com comissário-régio de Moçambique, Moçambique, António Enes, que num dos argos dizia o seguinte: o arrendatário arrendat ário ca obrigado a cobrar dos colonos, em trabalho rural, pelo menos metade da capitação de 800 reis, pagando esse trabalho aos adultos na razão de 400 reis por semana e aos menores na de 200 reis. A companhia da Zambézia Fundada em 1892 (nasceu da fusão da sociedade dos fundadores da companhia geral da Zambezia, criada em 1880, com a central África and Zoutpamberg Exploraon company), company), a companhia da Zambezia não possuía direito majestácos. Era uma companhia arrendatária. A maior parte das acções foram compradas por sul-africanos, ingleses, alemães, francesas e pelos príncipes de Mónaco, encontrando-se encontrando-se as duas sedes principais em Lisboa e Paris. Exercendo as acvidades numa área de cerca de 110 000 km², cobria os terrenos agrícolas mais fért férteis eis de Moçambique. O decreto de 24 de Setembro de 1892 concedia a companhia da Zambézia a administração administração por conta própria e pelo período de dez anos dos prazos da coroa situados a norte do rio Zambeze e a oeste dos rios Luenha e Mozoi. O sistema de praz prazos, os, legislado em 1890, permiu a companhia um extenso controlo sobre a forca de trabalho (os camponeses nham de pagar metade do Mussoco em trabalho rural e a outra em dinheiro) e sobre os recursos naturais do seu território, bem como o monopólio de mercado sobre a produção camponesa.

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Os prazos e a companhia da Zambézia A acção do Estado colonial e a transformação dos prazos em plantações Segundo António Enes, o mestre da colonização em África, era necessário tornar as terras dos prazos mais rentáveis para a coroa. coroa. A formula encontrada foi passa-las para as mãos das companhias agrícolas e agro-indus agro-industriais. triais. [O decreto de 1890 deixava claro a necessidade do] desenvolvimento desenvolvimento da agricultura industrial na terra dos prazos e para isso converter o imposto do mossoco em meio indirecto de obrigar de quem o paga e quem o cobre a ampliar-se a exploração do solo porque a Zambézia ‘’agricultura da e retaliadas em propriedade parcular, fcara mais sujeita a autoridade da coroa do que q ue ocupada miliariamente`.` 

Foi na base do decreto de 1890 que grandes extensõ extensões es de terra das províncias nortenhas da Zambézia e de Tete foram entregues a indivíduos e a empresas privadas. A falta de capitais por parte dos capitalistas portugueses levou as autoridades portuguesas a transferirem os direitos de exploração a grandes companhias estrangeiras. Sem capital, Portugal nunca conseguiria assegurar a ocupação efecva de territórios tão vastos como Tete e a Zambézia. A criação de companhia acabou por ser a estratégia possível, no entanto, demorou bastante tempo a operar em pleno.

O surgimento da companhia

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Na sequência do decreto de 1890, criaram-se varias companhias arrendatárias. arrendatárias. Uma delas foi a companhia da Zambézia.

Tabela das companhias da Zambézia Nomes das

Fun unda daçção

companhias

Pra razzos e da dattas de com ompr pra, a, ar arre ren nda dam mento ou ou subarrendamento

Zambézia

1892

Massingire, Andone, Anquaze(1897) e Timbué (1900)

Boror

1898

Boror, macuse, Licungo, Tirre (1898) e Nameduro (1916)

Societedu Madal

1904

Madal (1903 pelos predecessores Gonzanga, Bo Bovay e C,ª), Tangalane, cheringone (1903), Maindo (1904) e Inhassunge (1916)

A

Empresa Agrícola do Lugela

1906

Lugels, Milange (1906) e lomue (1910)

Sena su sugar es estates

1920

Maganja d` d`Aquem Ch Chire ((1 1894,pela pr predecessora cco ompanhia do Acucar de Mocambique); Luambo (1911, pela segunda predecessoraa Sena Sugar Factory) e meral(1922,ssf) predecessor

companhia da Zambézia foi constuída em 1892 com direitos arrendatários. A sua área até 1894 cobria cerca de 100 mil hectares de terra, que foram entregues a chea de Paiva de Andrade. O seu território cava a norte da companhia de Moçambique, ocupando as terras de

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Chire, a fronteira co a Niassalandia e a Rodesia do Norte (Zâmbia), as quais se juntavam as terras da margem direita do Zambeze, entre o Zumbo e o Luenha (idênca a actual província de Tete). Ao longo dos anos, a companhia apoderou-se de áreas territoriais no curso do Zambeze. Acabou mesmo por car na posse de vários prazos da coroa, quer Tete quer em Quelimane. Por volta de 1897, incluiu os praz prazos os de massingir massingir,, Milange, Lugela e Lomue. A companhia, para além da posse das terras dos prazos no quadro da legislação de prazos de 1890, passou também a controlar toda a forca de trabalho e os recursos naturais no seu território, bem como o monopólio do mercado sobre a produção camponesa.

O impacto do mussaco e do trabalho nas plantações para a população camponesa O mossoco foi o principal responsável no atraso das forcas produvas no seio das comunidades camponesas locais. Devido a sua práca, houve varias mortes na bacia do Zambeze e foi a principal causa da fuga da mão-de-obra local para regiões distantes. A destruição das forcas produva produvass locais connuou quando a companhia introduz introduziu iu a exploração exploraçã o das propriedade desnada as plantações, sendo os principais alvos os camponeses locais. Para além dos problemas de mão-de-obra local, alguns arrendatários da companhia da Zambézia confrontaram-se com aspectos negavos, negavos, tais como: fraca densidade populaciona populacional,l, falta de vias de comunicação e transpor transporte, te, carência de culturas e minerações lucravas. Havia várias formas de pagar o mossoco mossoco:: Do simples pagamento em género até aos trabalhos trabalhos   forcados,, como o transporte da carregas pesadas as costas durante vários quilómetros. A forcados violência e a injusça do mussoco acabaram por levar muitos habitantes habitantes da Zambézia a emigrar para regiões menos exigentes.

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A companhia da Zambézia e seus arrendatá arrendatários, rios, incapazes de dinamizar a sua acumulação com a exploração agrícola ou mineira, enveredaram pela coerção e cobranças de mussoco, provocando a fuga da população para a Rodesia do Sul, onde as condições eram melhores, embora não maravilhosas. Para estes êxodos contribuíram signicavamente as pressões exercidas sobre a população para o trabalho de construção de estrada, cobranças de impostos, comercio fraudulento e transporte das carregas pesado

Impactos do mussoco e trabalho nas plantações: 

Emigração maciça de produtores para ares de companhias menos exigentes, para territórios sob controlo do Estado ou para o exterior. As causas da migração foram, fundamentalmente, as seguintes: diferença entre os montantes dos impostos cobrados em Moçambique e foram de Moçambique; serviços forcados após a liquidação do Mussoco; serviços gratuitos a prestar ao Estado; vexames sofridos no recrutamento de



voluntários. Destruição da infra-estrutura económica Africana local.

REFERENCIA BIBLIOGRAFICA PEREIRA, José Luís Barbosa, História da 12ª classe 1ª edição, 3ª edição, Lisboa, plural editoras, 167-169 págs.

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NHAPULO, jelesfero jelesfero de jesus, História da 12ª cl classe, asse, 3ª edição, Lisboa, plural editora, 167-169 págs.

Introdução

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Certamente o presente trabalho fala sobre a os prazos da Zambézia, companhia da Zambézia, o surgimento da companhia, impacto do mussaco e do trabalho para plantações da população camponesa e impactos do Mussoco nas plantações. O modelo de gestão de competências são processo de gerenciamento que visam reconhecer, manter e ampliar conhecimento conhecimentos, s, habilidades e atudes posivas no trabalho. As orga organizações nizações dotam este modelo de busca de aprimoramento, inovação e aprendizagem organizacional, acreditando que os recursos humanos são peҫas estratégicas e representam oportunidades de invesmentos, invesmen tos, especialmente quando o objecvo é a compeção. A premissa básica é a da que o aluno saiba ou pode aprender a idencar suas próprias competências, necessidades, necessidades, pontos fortes, pontos fracos e metas, assim, ele e a pessoa mais capaz de determinar o que é melhor pra si.

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Conclusão Ao nal do presente trabalho o grupo chegou a falar sobre os prazos da Zambézia, companhia da Zambézia, o surgimento da companhia, impacto do mussaco e do trabalho para plantações da população camponesa a que é de Meira importância ter o conhecimento sobre a disciplina História seja elas competências prossionais. Também. Porque a competência de estudo em grupo ajudam também para que possamos relacionar da melhor maneira com os nossos colegas de trabalho consequentemente consequentemente tendo bom desempenho naquilo que são as funções no seu posto de trabalho.

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ESCOLA SECUNDARIA DE maparra

TRABALHO TRABALHO DE PESQUISA DE HISTÓRIA

  Tema: Os prazos e companhia da Zambézia

 

O presente trabalho é de carácter avaliavo da disciplina de geograa, leccionado por: Docente: Mussa chiporo  chiporo 

12ª Classe Turma A1

  Nampula, Agosto 2019

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ESCOLA SECUNDARIA DE maparra

TRABALHO TRABALHO DE PESQUISA DE HISSTÓRIA

  Tema: Os prazos e companhia da Zambézia  

Nome e número do elemento do trabalho              

 

Bento Agosnho Nº8 Graça orlando Nº 23 Isac Lemos Nº23 Momade Saide Nº39 Saleiro Gabriel Nº51 Valdimiro Domingos Nº59 Zainabo Biche Nº 62

12ª Classe Turma A1

  Nampula, Agosto 2019

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Índice

Introdução---------------------------------------------------------------------------------------------------1

Os prazos e a companhia da Zambézia-----------------------------Zambézia--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------2 ----2 Companhia da Zambézia--------------------------------Zambézia--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------3 -------------------3 O surgimento surgimento da companhia-----------------------------companhia--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------5 ----------------5

 Impacto do mussaco e do trabalho para planta plantações ções da população camponesa-------------------6 Impacto do mussaco e do trabalho para plantações----------------------------------------------------7

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