Os Exús nas sete linhas de Umbanda.docx
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sofrimento dos filhos, recebendo obrigações presentes e solicitações no cruzeiro do cemitério, possuindo dois grandes colaboradores, Exu Caveira e Exu da Meia-Noite.
Exus Satânicos versus Espíritos Obsessores Saravá Pai Omolu, com licença Seu Exu Caveira e suas falanges para que através deste trabalho e da minha vivência possa eu aqui transmitir com este artigo alguns pontos da lei de quimbanda e dos seus queridos filhos a meus irmãos. A quimbanda não é simplesmente mais uma das linhas existentes dentro dos cultos afrobrasileiros; suas influências não são somente bantu, nagô e yorubá. Também abrangem em larga escala vários aspectos da religião indígena, católica, o espiritismo moderno, a alquimia e mesmo o estudo da natureza fundamental da realidade e correntes orientais.
É importante lembrar que apesar de existir o sincretismo entre exu e o diabo os Exus são intermediários entre os orixás e os homens! Quanta confusão se faz com eles. Quantos lhe confundem, sem ao menos o conhecerem. Consta na 3º lei de Newton: "a toda ação corresponde uma reação igual, de mesma direção e sentido contrário". E como se Newton falava de exu quando formulou sua lei, pois ele é a reação! Ele é o sentido contrário! Ele é a força que equilibra e mantém a todos que o invocam no caminho de evolução! O equilíbrio é alcançado quando conseguimos nos sobrepor às dificuldades pela vontade e aproveitamento das influências astrais ritualísticas. É fato que sem a ignorância não se chegaria ao conhecimento, sem a dor não se chegaria à cura e sem as trevas não se chegaria a luz. Exu é o momento inicial de tudo, onde a falta de conhecimento é superada pela evolução e então aparecem as soluções para os males.
Mas o Exu não é o diabo como muitos afirmam. Ele não é o sofrimento e nem a solidão. Ele é o vento, é o sorriso, é a rebeldia, é a luta pela vitória. Ele é a própria vitória e a alegria por tê-la conseguido. Ele é o trabalho e a evolução, é o respeito e a admiração. É a elegância, a arrogância, a cortesia, a gentileza, a dolência, a malemolência, a malandragem, é até mesmo o trabalho. Enfim ele é, o que se pedir para ele ser. Ele é o limiar da espiritualidade com a humanidade. Ele entende aos dois. Ele chora com a tristeza do filho e ri com a sua vitória. Ele bebe, ele fuma, ele dança, ele é a festa. Ele é exatamente como gostaríamos de ser ou já somos. Nos momentos de trabalho, trabalhamos; nas festas dançamos, sorrimos, nos alegramos somos e nos consideramos demônios ou diabos quando necessário ou para todo o sempre são os exus.
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