Os Cristãos-Novos e o Comércio No Atlântico Meridional - José Gonçalves Salvador
February 6, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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s da Mar nhar nhar a, a, confeccãonado pox Ao L vro r volta de 1530, Ê para Eor entar É ã Ê c , Índ a, voluntár a no refer do cabo, juntaram-se rota à na e que suger a a escala o XP E d H E logo m a s os rote ros de André P res e o L vro de Rotear, E da Colomb na, de ESev lha, no século XVII é que eles se apr moraram, em razão do s conheem português. Mas Ma s e o õ e õ§ H EÉ a em 1608, fo6 o co mentos aufer dos. 0 Rote ro, de Manuel de F gue redo, mpresso e n d cava as trajetór as doHs ma s val osos às relações co m o Atlânt co Sul, o po s s E q para o ras l, R o da Prata, Angola, Gu né e Sã o Tomé e dele se t raram d versas
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erto ertoss auto autore ress têm tê m pretend do, com- base S ã o P au au lo vegetou na pobreza durante os pr me ros séculos da colon zação e, portanto, sem se m cond ções suf c entes para atra r os judeus, os qua s, no se seuu entender, buscam lugares prósperos e de fác l enr quec mento. Em termos de f losof a econôm ca, ser-lhes- arn propíc as as reg ões aur 'feras do alt plano and no e as da ndústr a açucare ra na Amér ca do Sul, mas ma s jama s os campos de P rat n nga. E, de fato, para lá acorn-ram às centenas, c o m o que concordamos. Argumentam que a serra de Paranap acaba,'cober acaba,'coberta ta de matar a ntensa e recortada po r desf lade ros quase n transponíve s, relegara Sã Sãoo Paulo ao s ola cnto. Nã o d ssera o padre Anch eta em 1584 que os cam nhos do l toral para a v la supra eram “dos ma s trabalhosos que qu e há em mu ta parte do mundo?“; «º no an o de 1628 d. Luís de nã o externara g ual juízo? O f dalgo Céspedes y Xer a não É espanhol prec sou ser conduz do numa rede po porr índ os de serv ço, porque até as cavalgaduras nã o pod am cruzar ta s cam nhosº. Donde se conclu que, à falta de boas v as de comun cação, segu r-se- arn a ausênc a de transportes, de produção
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na nterpretação l teral de uns poucos documentos, que qu e
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tór a, da U.S.P., nº 39 , p. 81 e segs.
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s terr g tór os bér cos no ultramar foram Emercant l smo, sem ç envolv dos pelo se m poss b l dades de escape. As cond ções ex sE cas em tentes em Portugal e na Espanha tão be m se ajustaram às dé as econôm Ê
fermentação no f m da Idade Méd al, que ambas ader ram de corpo e alma ao Emín mo, de mov ment mento. o. Dev am, am, nesse caso, exportar ao máx mo e m portar ao sorte que o saldo credor fosse em aumento sempre. Ora, para tanto, faz a-se rnpres— dasE s necess dades c ndível que as suas agr cultura e n dústr a produz ssem ac ma da do consumo n terno, mas, ao contr contrár ár o d ss sso, o, suced a co sa d versa, po s t nham qu quee m portar do exter or. A Espanha, pelo menos, dentro em breve Êcomeçou a lhee v nham da Amér ca em abundânc a, fel c desfrutar do ouro e da prata que lh dade essa que Portugal não contou, senão no século XVIII. Mas, em compensação, teve o ouro da M na, o marf m, a malagueta e escravos da Áfr ca, obt dos pelo escambo, que, entretanto, adotou nas na s transações com a Europa. Ao depo s soma-
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Êvo de todo descobr ndo e co m o apo o de bulas papa s2 a reservar para s o exclus Po r d re to o Atlânt co Su l const tuía-se em patr môn o seu, e também o comérc o. Por
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s do s arqu pélagos, do s Açores e Made ra, do s portugueses no Atlânt co, já adentrado o século XV, pr me ros descobr mentos dos prop c aram novas d retr zes ao modesto re no pen nsular, abr ndo-lhe hor zontes, alargando-lhe as fronte ras e projetando-o no cenár o mund al. Colocados, cada um de per s , a d stânc a relat vamente curta da mãe-pátr al, no longo cam nho a formar co m ela uma un dade quase perdo oceano a nda po porr desvendar, v eram marít mas. Pode-se d zer, até, que as refefe ta, nã o fora a n terpo terposs çã çãoo da dass águas r das l has tornaram-se o prolongamento de Portugal, po s l garam-se a o m es es m o não só pelo vínculo h stór co, m as também po porr laços étn cos, adm n strat vos c econôm cos. Desde que a colon zação lá se estabeleceu un ram seus dest nos ao da Metrópole. nã o permaneceram n te ramente alhe as As Canár as, embora m a s além, não à esfera lus tana. Arrebanhadas pelos espanhó s, nunca os v z nhos b ér cos as
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menosprezaram; ao contrár o, mant veram-nas sob a permanente cup dez do olhar. D spostas entre a Made ra e a Costa da M na, e const tu ndo-se em ponta de lança, quer para o Or ente, quer para todo o Hem sfér o Sul, nã o raro as embarcações
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portuguesas po r al passavam. A armada de Mart m Afonso de Sousa, em 1530, prefer u deter-se em Tener fe, ao n vés de na Made raº, e a nda nda ma s tar tarde de adotavaadotava-se se ll rota pelas mesmas e Cabo Verde, antes de velejar rumo ao cabo de Santo Agos-
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assum r a coroa portuguesa, d. Joao IV É Ê uma obra g gantesca ao desaf lãcom d ar-lhe o patr ot smo e o engenho_ Irontou-se por todo o exaur do m pér o, outrora pujante de v gor. Adema s, a agravar o estado rlfn co do enfermo, embat a-lhe sobre o corpo o halo nclemente da cr se europé a, É
então no seu áp ce. Esforços n aud tos terão que ser empregados a f m de res-
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taurar-lhe a saúde, e o monarca nã o os negará.
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g d plomát co fo do me ros a que se devotou, porquanto a O setor É afastado do tronodossa prCasa tendo dos do s Habsburgos obr gava a sol c tar revolução das nações cont nenta s e da Santa Sé o m ed ato reconhec mento do novo Estado
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E o que lheEÉ Ê m ster, sobretudo, consefaltar am segurança e durab l dade. Era Er a Ê dass relações com a França, com un r no ma s breve lapso de tempo o reatarnento da
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Provínc as do Norte e com a Inglaterra, tornadas n m gas de Portugal po porr atos de Iª l pe II, as qua s, al ás, se achavam envolv das, agora", em luta contra a Espanhal. a'.
l v ssso so obt ver d. João, tanto melhor, po s l vrar-se-áÊ de certas frentes de batalha E ãl e no Or ente,§poupará v das e reduz rá os gastos do Erár o. Atlânt co Su
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vara-. também, o me o para v tal zar o comérc o, restabelecer as f nanças e salvaguardar, provavelmente, o que resta do majestoso m pér o ultramar no. IRefer
, o \o 6 \o \ d = o também c o (1618-164 o o 8) , qu e envolveu mo-nos à,d Guerra dos F Tr nta Anos a Suéc a.
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enhum estudo sobre relações sóc o-econô=mu'usi no Atlânt co'Sul durante o século-XVII poderá gnorar asã que ex st ram na Iulxu mer d onal desse oceano. Melhor d remos, entre Angola e as áreas t i ã ã «mudas no bordo fronte r ço amer cano, do Espír to Santo ao R o da Prata, mu to :
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= umhora eba x o d a hegemon a portuguesa e a últ ma so sobb o as pr me ras est vessem d eba = «lum n o castelhano As três v veram em mútua nterdependênc a, não obstante = «Instânc a que as separava e o t po de econom a prevalecente em cada uma. Elas, = ,umªm nã o se conjugaram formando um reg onal smo fechado. Ao contrár o, :"Humm-no a outras esferas do mundo luso-espanhol, pelo que exerceram pondeulvvl nfluênc a na s f nanças de ambas as Coroas.
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É u mpossível olv dar a atuação que os hebreus sefard ns desemÊ
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pvnlmram nas na s refer das áreas, as qua s faz am parte tegrante do plan sfér o b ér co, vezz que eles se achavam presentes em todos os recantos da Península, Ilhas .- um a ve n - conqu stas do ultramar, encontravam-se ualmente em Angola e reg ões plat nas. Desenvolveu-se, po s, ass m, um novo c rcu to no Atlânt co Mer d onal, ;= «lw» d verso daquele que se estabeleceu ma s ao norte, abrangendo as costas da doss vért ces -All lca e as Cap tan as de C ma, no ras l. No século XV I teve ele um do + Sã o V cente, mas, no segu nte, vê-lo-emos deslocar-se para S. Sebast ão do um São Hm de Jane ro. seu clímax at ng do no decên o de 1630, graças ao m pulso .h—rmrente da queda de Pernambuco e às relações que a nda v goravam entre Portuuul uu l :- Espanha. Ocupemo-nos, po porr ora, com Angola.
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$ :ã § :Ê Ê - $ §óbv o, formar É *estas, E ã ã us possessões da Coroa bragant na. C om 1 Ea umdotodo cone tínuo, decorrer n corporada, jama s pr me ro sucedeu fosse caso o no que E século da colon zação, sobretudo po mot vos sent menta s. porr E f cultou, po de Portugal de lado, a A sub da de F l pe II ao trono É porr um 3 mas, po unexação, dev do aos comprom ssos subscr tos em Tomar, porr outro, poss áreaâ ras l. bE l tou o rel relac ac oonament namentoo sóc o-econôm o-econôm co entreg supra, : Angola s etambém § a São lªo ele be bem m at vo, a pr ncíp o, co m a Cap tan a de Sã o V cente e depo Ê
* enca xava-se mu to reg ão do Prata ma s no domín o português do que no de Castela, po r su suaa pos ção geográf ca e do cont nente b eroe cond ções de sobrev vênc a. Fazendo parte n tegrante -umer cano, era a ún ca voltada para o Atlânt co Sul, ao E redor do qual perf lavam
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Ê e É É Ê Imed atamente fundação de uenos A res], do s lustres portugueses, E g g o tráf valendo-se das c rcunstânc as, encetaram tráf co pla plattcno-bra no-brass le ro. ro. Um deles, outro, embora Ê Salvador Corre a de Sá , governava o R o Ê de Jane ro. ã al enígena Ê clér go, res d a em Tucumã. Era o conhec do b spo fre V§tór a. co m o R o de Jane ro.
Ê dades. ambas as nac onal Em breve o rote ro ganhou frequentadores de Ê Ê m a s A Afonso Sard nha e a D ogo Lopes de Cád s, tantos lhes segu ram os rastros. z .-c : V a Eãt o H o mov mento 9 ( ,1o t 3 À ü Ê o lustre 5ôN 5 o x (ü o ( d k o ) E- dade 0 ^ E o do Qu nhentos certa mo já de( ex st a regular no No últ o É L v ã o J H H
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