ORGULHO ESPIRITUAL OCULTO e biografia de Edwards
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ORGULHO ESPIRITUAL OCULTO OCULTO Jonathan Edwards “Quanto ao soberbo e presumido, zombador é o seu nome; ele procede com insolente orgulho.”
A primeira e a pior causa de erro que prevalece nos nossos dias é o orgulho espiritual. Essa é a principal porta que o diabo usa para entrar nos corações daqueles que têm zelo pelo avanço da causa de Cristo. É a principal via de entrada de fumaça venenosa que vem do abismo para escurecer a mente e desviar o juízo. É o meio que Satanás usa para controlar cristãos e obstruir uma obra de Deus. Até que essa doença seja curada, em vão se aplicarão remédios para resolver quaisquer outras enfermidades. O orgulho é muito mais difícil de ser discernido do que qualquer outra fonte de corrupção porque, por sua própria natureza, leva a pessoa a ter um conceito alto demais de si própria. É alguma surpresa, então, verificar que a pessoa que pensa de si acima do que deve está totalmente inconsciente desse fato? Ela pensa, pelo contrário, que a opinião que tem de si está bem fundamentada e que, portanto, não é um conceito elevado demais. Como resultado, não existe outro assunto no qual o coração esteja mais enganado e mais difícil de ser sondado. A própria natureza do orgulho é criar autoconfiança e expulsar qualquer suspeita de mal em relação a si próprio. O orgulho toma muitas formas e manifestações e envolve o coração como as camadas de uma cebola – ao se arrancar uma camada, existe outra por baixo dela. Por isto, precisamos ter a maior vigilância imaginável sobre nossos corações com respeito a essa questão e clamar àquele que sonda as profundezas do coração para que nos auxilie. Quem confia em seu próprio coração é insensato. Como o orgulho espiritual é mascarado por natureza, geralmente não pode ser detectado por intuição imediata como aquilo que é mesmo. É mais fácil ser identificado por seus frutos e efeitos, alguns dos quais quero mencionar junto com os frutos opostos da humildade cristã. A pessoa espiritualmente orgulhosa sente que já está cheia de luz, não necessitando assim de instrução. Assim, terá a tendência de prontamente rejeitar a oferta de ajuda nesse sentido. Por outro lado, a pessoa humilde é como uma pequena criança que facilmente recebe instrução. É cautelosa no seu conceito de si mesma, sensível à sua grande facilidade em se desviar. Se alguém lhe sugere que está, de fato, saindo do caminho reto, mostra pronta disposição em examinar a questão e ouvir as advertências. As pessoas orgulhosas tendem a falar dos pecados dos outros: o terrível engano dos hipócritas, a falta de vida daqueles irmãos que têm amargura, a resistência de alguns crentes à santidade. A pura humildade cristã, porém, se cala sobre os pecados dos outros ou, no máximo, fala a respeito deles com tristeza e compaixão. A pessoa espiritualmente orgulhosa critica os outros cristãos por sua falta de crescimento na graça, enquanto o crente humilde vê tanta maldade em seu próprio coração, e se preocupa tanto com isso, que não tem muita atenção para dar aos corações dos outros. Queixa-se mais de si próprio e da sua própria frieza espiritual; sua esperança genuína é que todos os outros tenham mais amor e gratidão a Deus do que ele. As pessoas espiritualmente orgulhosas falam freqüentemente de quase tudo que percebem nos outros em termos extremamente severos e ásperos. É comum dizerem que a opinião, conduta ou
atitude de outra pessoa é do diabo ou do inferno. Muitas vezes, sua crítica é direcionada não só a pessoas ímpias, mas a verdadeiros filhos de Deus e a pessoas que são seus superiores. Os humildes, entretanto, mesmo quando recebem extraordinárias descobertas da glória de Deus, sentem sen tem-se -se esm esmaga agados dos pe pela la sua própri própriaa ind indign ignida idade de e imp impure ureza. za. Suas Suas exo exorta rtaçõe çõess a out outros ros cris cristã tãos os sã sãoo tran transm smititid idas as de fo form rmaa am amor oros osaa e hu hum milde ilde e, ao lida lidarr co com m se seus us irmã irmãos os e companheiros, eles procuram tratá-los com a mesma humildade e mansidão com que Cristo, que está infinitamente superior a eles, os trata. O orgulho espiritual comumente leva as pessoas a se comportarem de modo diferente na sua aparência exterior, a assumirem um jeito diferente de falar, de se expressar ou de agir. Por outro lado, o cristão humilde – mesmo sendo firme no seu dever, permanecendo sozinho no caminho do céu ainda que o mundo inteiro o abandone – não sente prazer em ser diferente só para ser diferente. Não procura se colocar numa posição onde possa ser visto e observado como uma pessoa distinta ou especial; muito pelo contrário, dispõe-se a ser todas as coisas a todas as pessoas, a ceder aos outros, a se adaptar aos outros e a agradá-los em tudo menos no pecado. Pessoas orgulhosas dão muita atenção à oposição e a injúrias; tendem a falar dessas coisas freqüentemente com um ar de amargura ou desprezo. A humildade cristã, em contraste, leva a pessoa a ser mais semelhante ao seu bendito Senhor, o qual, quando foi maltratado não abriu sua boca, mas se entregou em silêncio àquele que julga retamente. Para o cristão humilde, quanto mais clamoroso e furioso o mundo se manifestar contra ele, mais silencioso e quieto ficará, com exceção de quando estiver no seu quarto de oração: lá ele não ficará calado. Outro padrão de pessoas espiritualmente orgulhosas é comportar-se de forma a torná-las o foco de atenção. É natural que a pessoa sob a influência do orgulho tome todo o respeito que lhe é oferecido. Se outros demonstram disposição de se submeterem a ela e a cederem em deferência a ela, esta pessoa receberá tais atitudes sem constrangimento. Na verdade, ela se habituou a esperar tal tratamento e a formar uma má opinião de quem não lhe oferece aquilo que pensa merecer. Uma pessoa sob a influência de orgulho espiritual tende mais a instruir aos outros do que a fazer perguntas. Tal pessoa naturalmente assume ar de mestre. O cristão eminentemente humilde pensa que precisa de ajuda e todo o mundo, enquanto a pessoa espiritualmente orgulhosa acha que todos precisam do que ela tem para oferecer. A humildade cristã, sentindo o peso da miséria doss ou do outr tros os,, su supl plic icaa e im impl plor ora; a; o orgu orgulh lhoo es espi piri ritu tual al,, em co cont ntra rast ste, e, orde ordena na e ad adve vert rtee co com m autoridade. Assim como o orgulho espiritual leva as pessoas a assumirem muitas coisas para si mesmas, de forma semelhante as induz a tratar os outros com negligência. Por outro lado, a pura humildade cristã traz a disposição de honrar a todas as pessoas. Entrar Entrar em con conten tendas das a respei respeito to do cristi cristiani anism smoo po porr vez vezes es é des desaco aconse nselháv lhável; el; no ent entant anto, o, devemos tomar muito cuidado para não nos recusarmos a discutir com pessoas carnais por as acharmos indignas de nossa consideração. Pelo contrário, devemos condescender a pessoas carnais da mesma forma como Cristo condescendeu a nós – a fim de estar presente conosco na nossa indocilidade e estupidez. ... Jonathan Edwards era pastor congregacional nas colônias inglesas da América do Norte no século XVIII. Acompanhou e participou do Grande Despertamento, um grande avivamento que atingiu as colônias norte-americanas, norte-americanas, a Inglaterra e outros países, no qual George Whitefield e John John Wesley esley també também m foram foram instru instrumen mentos tos.. Foi Foi autor autor e um dos maior maiores es teólog teólogos os da sua geração. Este artigo foi traduzido e adaptado da sua obra: Some Thoughts concerning the Prese Present nt Reviva evivall of Religio eligion n in New New Englan England d ("Alg ("Alguns uns Pensame ensamento ntos s a Respei espeito to do Atual Atual Avivamento Religioso na Nova Inglaterra").
AVIVAMENTO NOS DIAS DE JONATHAN EDWARDS: RELEVÂNCIA RELEVÂ NCIA ATUAL ATUAL Alderi Souza de Matos
Introdução.
Jonathan Edwards, um pastor congregacional que viveu no século XVIII, é hoje considerado pelos historiadores um dos maiores teólogos e pensadores da história dos Estados Unidos. Ele foi não somente um dos instrumentos do primeiro grande reavivamento ocorrido naquele país, mas o maior estudioso e intérprete desse fenômeno. Atravé Atravéss de vários vários livros livros que escrev escreveu, eu, ele an anali alisou sou os eve evento ntoss cui cuidad dadosa osamen mente, te, em se seus us diferentes aspectos. Em essência, Edwards apoiou alegremente o reavivamento, vendo nele a manifestação genuína do Espírito de Deus, mas também foi um crítico severo dos desvios, exageros e impropriedades que por vezes ocorreram. Uma de suas principais preocupações foi mostrar em seus escritos quais os critérios pelos quais se pode reconhecer a autenticidade de uma experiência religiosa dessa natureza. 1. Cont Contex exto to Relig Religio ioso so
Quando Jonathan Edwards iniciou o seu ministério, a sua região, a Nova Inglaterra, já havia sido colonizada pelos ingleses há cem anos. Os colonizadores foram os famosos puritanos, calvinistas que lutaram por uma igreja mais pura no seu país de origem e que eventualmente foram para o Novo Mundo a fim de viverem sem impedimentos de acordo com as suas convicções. Ao chegarem a Massachusetts, primeiro a Plymouth in 1620 e depois a Salém e Boston em 162930, eles procuraram edificar uma comunidade verdadeiramente cristã e uma igreja composta de pessoas convertidas e consagradas a Deus. Apesar de alguns problemas, e de certa intolerância para com outras pessoas e grupos que pensavam de maneira diferente, eles conseguiram realizar esse ideal por algum tempo. Eventualmente, depois de um período inicial de sofrimentos e provações amargas, os colonos prosperaram materialmente na nova terra cheia de tantas oportunidades. No final do século XVII, a vida na Nova Inglaterra era em grande parte pacífica e confortável. A maioria das pessoas perte pe rtenc ncia ia à clas classe se mé médi diaa e qu quas asee nã nãoo ha havi viaa po pobr brez eza. a. O níve nívell ed educ ucac acio iona nall tamb também ém era era relativamente alto. Tod odoo esse esse progre progresso sso hav havia ia sid sidoo alc alcanç ançado ado po porr cau causa sa dos val valore oress religio religiosos sos e éti éticos cos dos puritanos, como o seu amor ao trabalho, sua disciplina de vida, sua rejeição de vícios e a preocupação em serem bons mordomos das bênçãos de Deus. Porém, juntamente com a prosperidade material, ocorreu um declínio no fervor religioso entre as novas gerações. O cristianismo de muitos tornou-se meramente nominal; o mundanismo e a apatia espiritual tornaram-se generalizados. Além disso, novas ideologias vindas da Europa, o racionalismo e o iluminismo, com sua ênfase na razão e na capacidade humana, também estavam influenciando muitas pessoas. Nesse ambiente desanimador, pastores e membros das igrejas oravam por um reavivamento das energias espirituais do povo de Deus. E isto ocorreu através do Grande Despertamento (1720s40s), o primeiro evento da história norte-americana a atingir pessoas das diferentes colônias com um interesse religioso comum.
2. Jona Jonath than an Edwa Edward rds s
Jonathan Edwards nasceu em 1703, sendo filho de um consagrado ministro congregacional. Precoce e piedoso desde a sua meninice, aos 12 anos ele escreveu a uma de suas irmãs: "Pela maravi maravilho lhosa sa mis miseri ericór córdia dia e bon bondad dadee de De Deus, us, tem oco ocorrid rridoo nes neste te lug lugar ar uma ext extrao raordi rdinár nária ia atuação e derramamento do Espírito de Deus... tenho razões para pensar que isso diminuiu em certa medida, mas espero que não muito. Cerca de treze pessoas uniram-se à igreja num estado de plena comunhão." Depois de dar os nomes dos convertidos, ele acrescentou: "Acho que muitas vezes mais de trinta pessoas se reúnem às segundas-feiras para falar com o Pai acerca da condição das suas almas." Edwards obteve o seu grau de bacharel no Colégio de Yale em 1720, onde continuou seus estudos teológicos e trabalhou como professor assistente por algum tempo. Após um breve pastorado numa igreja presbiteriana de Nova York, York, em 1726, aos 23 anos de idade, ele foi auxiliar o seu avô, Salomão Stoddard, o famoso pastor da igreja de Northampton, Massachusetts. No ano seguinte, Jonathan casou-se com Sarah Pierrepont, então com 17 anos de idade, filha de um pastor bem conhecido e bisneta do primeiro Prefeito de Nova York. York. Os historiadores destacam a harmonia, amor e companheirismo que sempre caracterizou a vida do casal. Eles gostavam de andar a cavalo ao cair da tarde para poderem conversar e antes de se deitarem sempre tinham juntos os seus momentos devocionais. Jonathan e Sarah tiveram 11 filhos, todos os quais chegaram à idade adulta, fato raro naqueles dias. Em 1900, um repórter identificou 1400 descendentes do casal Edwards. Entre eles houve 15 dirigentes de escolas superiores, 65 professores, 100 advogados, 66 médicos, 80 ocupantes de cargos públicos, inclusive três senadores e três governadores de estados, além de banqueiros, empresários e missionários. Em 1729, com a morte do seu avô, Jonathan tornou-se o pastor titular da igreja de Northampton, na qual, através de sua poderosa pregação, ocorreu um grande avivamento cinco anos mais tarde (1734-35). O Grande Despertamento tivera os seus primórdios alguns anos antes entre os pres presbi bite teria riano noss e refo reform rmad ados os ho hola land ndes eses es na Pens Pensilv ilvân ânia ia e No Nova va Je Jers rsey ey,, cres cresce ceuu co com m as pregações de Edwards e atingiu o seu apogeu no ano de 1740, com o trabalho itinerante do gran grande de av aviva ivalilist staa ingl inglês ês Ge Geor orge ge Whit Whitef efie ield ld (171 (17144-17 1770 70). ). [Sob [Sobre re o av aviv ivam amen ento to en entr tree os presbiterianos, ver o recente artigo do Rev. Frans L. Schalkwijk, "Aprendendo da História dos Avivamentos," Avivamentos," em Fides Reformata II-2.] I I-2.] Em 1750, após 23 anos de pastorado, Jonathan Edwards foi despedido pela sua igreja, sendo a razão principal a sua insistência em que somente pessoas convertidas deviam participar da Ceia do Senhor, em contraste com a prática anterior do seu avô. No seu sermão de despedida, depois de advertir a igreja sobre as contendas que nela havia e os perigos que isto representava, ele concluiu: "Portanto, eu quero exortá-los sinceramente, para o seu próprio bem futuro, que tomem cuidado daqui em diante com o espírito contencioso. Se querem ver dias felizes, busquem a paz e empenhem-se por alcançá-la (1 Pe 3:10-11). Que a recente contenda sobre os termos da comunhão cristã, por ter sido a maior, seja também a última. Agora que lhes prego o meu sermão de despedida, eu gostaria de dizer-lhes, como o apóstolo disse aos coríntios, em 2 Co 13:11: "Quanto ao mais, irmãos, adeus! Aperfeiçoai-vos, consolai-vos, sede do mesmo parecer, parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz estará convosco." No ano seguinte, Edwards foi para Stockbridge, uma região remota da colônia de Massachusetts, onde trabalhou como pastor e missionário entre os índios. Em 1757, a sua excelência como educador e sua fama como teólogo e filósofo fez com que ele fosse convidado para ser o presidente do Colégio de Nova Jersey, a futura Universidade de Princeton. Um mês após a sua posse, Edwards faleceu devido a complicações resultantes de uma vacina contra varíola.
3. Jonath Jonathan an Edward Edwards s e o Av Avivamen ivamento to
A maior contribuição de Jonathan Edwards para a igreja evangélica está nos importantes livros que escreveu como teólogo e intérprete do avivamento. Curiosamente, sua obra mais conhecida é po pouc ucoo repr repres esen enta tativ tivaa do se seuu pe pens nsam amen ento to co como mo um todo todo.. Trata rata-s -see do cé céle lebr bree se serm rmão ão "Pecadores nas mãos de um Deus irado ," que ele pregou na cidade de Enfield em 1741. A ênfase ênfase maior dos seus escritos e sermões não está na ira de Deus, e sim na sua majestade, glória e graça. Além Além de mu muita itass co conv nver ersõ sões es e sa sant ntifific icaç ação ão de vida vidas, s, o Gran Grande de De Desp sper erta tame ment ntoo tamb também ém aprofundou uma divisão entre os líderes que eram favoráveis ao avivamento e aqueles que não eram. O problema ficou mais sério quando, após a obra de pregadores sérios e equilibrados com Edwards e Whitefield, surgiram imitadores sensacionalistas que manipulavam emocionalmente as pessoas. O Dr. Lloyd-Jones diz que Edwards lutou em duas frentes: contra os adversários do avivamento e contra os extremistas; contra o perigo de extinguir o Espírito e contra o perigo de deixar-se levar pela carne e ser iludido por Satanás. Nesse contexto, Edwards propôs-se a defender o avivamento como obra do Espírito de Deus, ao mesmo tempo em que combateu os excessos e desvios que muitas vezes ocorriam. Foi nesse sentido que ele escreveu vários livros de grande valor, o primeiro deles sendo a Narrativa Fiel da Surpreende Surpreendente nte Obra de Deus (1736-37), (1736-37), em que descreveu descreveu o recente recente desp despertam ertamento ento em sua cidade e regiões vizinhas. Alguns anos depois, ele escreveu Alguns Pensamentos sobre o Atual Reavivamento da Religião na Nova Inglaterra (1742), analisando o movimento mais amplo. Esta obra obra bas baseia eia-se -se parcia parcialme lmente nte em alg alguma umass profun profundas das exp experi eriênc ências ias esp espirit irituai uaiss da su suaa esp esposa osa Sarah. Em 1746, Edwards publicou a sua obra mais amadurecida sobre o assunto, o seu Tratado sobre as Afeiçõ Afeições es Re Reliligi gios osas as (res (resul ulto touu de um umaa sé séri riee de se serm rmõe õess so sobr bree 1 Pedr Pedroo 1:8) 1:8),, no qu qual al argumentou que o cristianismo verdadeiro não se evidencia pela quantidade ou intensidade das emoções religiosas, mas por um coração transformado que ama a Deus e busca o seu prazer. Ele faz uma análise rigorosa das diferenças entre a religiosidade carnal, que produz muita comoção, e verdadeira espiritualidade, que toca o coração com a visão da excelência de Deus e o liberta do egocentrismo. Como bom calvinista, Edwards também escreveu algumas obras em defesa das convicções reform reformada adass ace acerca rca da inc incapa apacid cidade ade mo moral ral e esp espirit iritual ual do doss seres seres hum humano anoss e su suaa profun profunda da necessida nece ssidade de da graça transforma transformadora dora de Deus: Deus: A Liberdade Liberdade da Vontad ontadee (1754) (1754) e O Pecado Pecado Original (1758). 4. A Genuí Genuína na Expe Experiê riênci ncia a Religio Religiosa sa
Nos seus escritos, Jonathan Edwards avaliou a experiência religiosa à luz das Escrituras e das suas convicções reformadas. O ponto de partida da sua pregação e da sua teologia foi o Deus soberano, em sua majestade, graça e glória. Esse Deus criou o universo e o ser humano para manifestar a sua grandeza e o seu amor. A majestade e a graça de Deus também se revelam de modo supremo no envio de Cristo para redimir os pecadores. Nenhum avivamento ou experiência religiosa é genuína se não realçar esse Deus sublime em sua soberania, graça e amor. O critério principal é este: se quem está no centro das atenções é Deus ou o ser humano. Para que Deus esteja no centro é necessário, em primeiro lugar, que haja nos corações um profundo senso de incapacidade, de dependência de Deus, e de convicção da nossa pecaminosidade. Além disso, é preciso que haja a consciência de que toda genuína experiência religiosa é fruto da atuação do Espírito de Deus, que transforma e santifica os pecadores, capacitando-os a amar e honrar a Deus em suas vidas.
Portanto, todas as teorias de salvação que dão ênfase às obras humanas ou à capacidade humana só desmerecem a grandeza do amor de Deus revelado a nós em Cristo Jesus e tornado real em nossos corações somente pela iluminação do Espírito Santo. Edwards crê na necessidade de transformação do ser humano. A moralidade externa não é suficiente, daí a importância da conversão. Por outro lado, para aqueles que já são crentes, uma fé simplesmente racional ou intelectual não basta. É preciso que a pessoa se aproxime de Deus não só com o entendimento, mas com os sentimentos. Cabeça e coração (luz e calor) devem funcionar juntos na vida conduzida pelo Espírito. O próprio Edwards era um exemplo disso. [Ver D.M. Lloyd-Jones, Jonathan Edwards e a Crucial Importância de Avivamento , PES, 12-18.] Em todas as suas obras Edwards insistiu na importância dos afetos profundos na vida espiritual. Por "hábitos" ou "afeições" ele se referia às disposições do coração que nos inclinam para certas coisas e nos afastam de outras. Todas as nossas ações derivam dos nossos desejos: ou nos comprazemos no Deus vivo e buscamos servi-lo e honrá-lo, ou somos cativos de desejos voltados para alvos menores. Edwards advertiu contra dois grandes erros no avivamento. Primeiro, o mero emocionalismo: os avivalistas podem simplesmente excitar as emoções das pessoas e produzir falsas conversões. Emoções intensas não são uma evidência clara acerca de uma experiência religiosa. No seu grande tratado sobre as Afeições Religiosas, Edwards delineou cuidadosamente testes bíblicos quanto a uma experiência religiosa genuína; eles incluíam uma ênfase na obra graciosa de Deus, doutrinas consistentes com a revelação bíblica, e uma vida marcada pelos frutos do Espírito. O segundo erro é dar ênfase não a Deus, Deus, mas às respostas humanas humanas a Ele, algo muito comum hoje ho je co com m to toda da a ce cele lebr braç ação ão do eu eu,, as ex expe peri riên ênci cias as pe pess ssoa oais is,, os test testeemu munh nhos os au auto to-congra con gratul tulató atórios rios.. Edward Edwardss ins insist istiu iu em que a essênc essência ia da verdad verdadeir eiraa esp espirit iritual ualida idade de é ser dominado pela visão da beleza de Deus, ser atraído para a glória das suas perfeições, sentir o seu amor irresistível. Port Portan anto to,, na ve verd rdad adei eira ra ex expe peri riên ênci ciaa cris cristã tã,, o co conh nhec ecim imen ento to de De Deus us é algo algo se sens nsív ível el,, experimental. A verdadeira experiência cristã consiste não somente em conhecer e afirmar doutrinas cristãs verdadeiras, por importantes que sejam, mas é um conhecimento afetivo, ou a consciência das verdades que a doutrina descreve. Difere do conhecimento especulativo, assim como o sabor do mel difere do mero entendimento de que o mel é doce. O cristão, diz Edwards, "não apenas crê racionalmente que Deus é glorioso, mas tem em seu coração o senso da majestade de Deus." Se nossos corações são transformados pelo amor de Deus, assim devem ser transformadas as noss no ssas as aç açõe ões. s. Se so somo moss mu muda dado doss ao co cont ntem empl plar armo moss a be bele leza za do am amor or de De Deus us,, en entã tãoo amaremos de maneira especial todo ato de virtude que reflete o caráter amoroso de Deus.
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