ORGANIZAÇÃO E LIDERANÇA ECLESIÁSTICA
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ORGANIZAÇÃO E LIDERANÇA ECLESIÁSTICA RESENHA DE ORGANIZAÇÃO E LIDERANÇA ECLESIÁSTICA Aplicação Prática na Igreja Local
KILINSKI, kenneth K. & WOFFORD, Jerry C. Organização e Liderança na Igreja Local. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1987. 222 p. Uma excelente parceria entre um pastor e um psicólogo, produz uma obra abarcadora no auxílio à administração, organização e liderança eclesiástica. O título da obra enfatiza, "Igreja "I greja local", desejando atingir carências existentes nos aspectos gerais do funcionamento da Igreja local, visível. Embora com certo tempo de existência, o assunto analisado não muda tanto, tanto, isto porque, busca embasamento embasamento psicológico para o trato com questões administrativas. O livro "Organização e Liderança na Igreja Local", interessará a todos que estão envolvidos nos processos internos da Igreja, seja de que tamanho, sistema eclesiástico, denominação for. Os autores não se limitam a "universos denominacionais". Utilizando-se de bastantes gráficos, a obra abrange basicamente o ser humano como objeto de preparação para uma boa Organização, administração e Liderança com êxito no serviço eclesiástico. Os autores dividiram a obra em três partes. A primeira trata do aperfeiçoamento dos santos, o desenvolvimento da pessoa para ser um bom líder e liderado. A Segunda o serviço propriamente dito, o desafio da liderança. E finalmente a terceira, aborda a edificação, a condução da organização da Igreja.
Quando analisa o aperfeiçoamento dos santos na primeira parte, procura, claro que especialmente o autor que é psicólogo, Jerry Wofford, avaliar o homem e suas necessidades. Só então trabalha a questão da seleção e treinamento para o serviço cristão de acordo com os dons identificados em todo o processo. Há um excelente apanhado dos tipos de dons encontrados na igreja e pesquisa que podem ser aplicadas, desde que adaptadas para tentar identificar os dons existentes na Igreja. Quando inicia a Segunda parte da obra, há preocupação em se definir quais os tipos de lideranças existentes, suas vantagens e desvantagens para o serviço cristão. Mediante a definição de que o sistema de realização e ordem do grupo são mais adequados ao êxito na Igreja cristã, busca-se apresentar propostas para a motivação correta dos que estão envolvidos no serviço cristão. Os conflitos interpessoais sempre existirão, mas os autores apresentam propostas e soluções para resolução ou pelo menos atenuação dos mesmos. A comunicação é eleita pelos autores como a chave para evitarse boa parte dos conflitos. Se a comunicação é inexistente ou ineficaz, as conseqüências imediatas serão os conflitos. Nos conflitos interpessoais, a presença do líder será importantíssima, na medida em que ele conduzirá seus liderados à maturidade mediante a comunicação eficaz, clara, objetiva e prática. O líder tem que estar preparado no processo de administração, organização e liderança, com as resistências às mudanças necessárias. O comodismo, a preguiça até, o medo do novo, são impecilhos para que se descubra novos métodos e maneiras de atuar no processo eclesiástico. Ao apresentar o perfil de uma Igreja inovadora, os autores preocupam-se em sugestões para vencer as resistências pessoais à mudança. Edificar o Corpo de Cristo, através da Igreja local, é o objeto de estudo da terceira parte da obra. Nela, os autores analisam o desafio que é conduzir a organização da Igreja, propriamente dita.
Definindo a Igreja como organismo e comunidade, traça os objetivos primários e secundários, preocupando-se também no ensino de como se traçar objetivos. Na formação estrutural da administração local, alguns modelos são sugeridos e associações e coordenações de funções. Para o êxito na liderança, os autores utilizam o capítulo 14 para tratar da autoridade e poder de influência e quais os tipos de poder e vantagens e desvantagens do uso do poder de autoridade. Como já proposto pelos autores, o sistema de realização e ordem do grupo é esmiuçado e o trabalho propriamente dito no processo de delegação e descentralização. O quadro vocacional é tido como muito importante pelos autores, no sentido de se estruturar as tarefas existentes. A necessidade de avaliação constante, ajudará sempre na proposição de novas tarefas e principalmente na maneira de como serão colocadas em prática para toda a equipe. Os conceitos de planejamento a longo prazo é trabalhado basicamente em quatro questões : onde estamos, para onde queremos ir, como chegar e quando chegar. Sempre devendo-se fazer a revisão ao final do processo. No planejamento anual da Igreja, é importante definir quem estabelece os alvos, onde são fixado e como fixá-los. Vários gráficos são apresentado para efetivação contábil e fixação dos relatórios da igreja. O penúltimo capítulo trata do processo decisório. De onde surgem as decisões, buscando soluções, como chegar a uma decisão e os problemas das indecisões, quando são adiadas e não estruturadas. Concluem a obra, tratando dos recursos existentes na Igreja e como utilizá-los e otimizá-los da melhor maneira possível. Uma das virtudes da presente obra é a sua pragmaticidade. Os conceitos apresentados, podem ser adotados sem dificuldades por todos que tiverem contato com a mesma. É recomendada a todos que estão envolvidos em liderança cristã, principalmente aos pastores e ministros da Igreja local. Como sugestão, pode-se apresentar a melhora da qualidade do
livro como um todo. Gráficos coloridos, melhor distribuídos, organizados e com clareza na exposição. A qualidade do papel pode ser melhorada, inclusive a capa e contracapa. Quanto ao conteúdo, por ser demasiadamente prático, deixa de confrontar a viabilização diante de métodos. Como crítica pode ser apontado a falta de resultados corroborando as técnicas apresentadas. O tema não é original, mas a maneira que foi abordado, usa de bastante criatividade e originalidade, até porque há dois autores na produção, por isso o conteúdo bem dosado entre o produto da técnica, o homem, e a técnica em si, administração e gerenciamento eclesiástico. Os autores contribuem no universo eclesiástico com uma obra agradável de ler, contextualizada e aplicável em qualquer contexto, por esse e outros motivos a recomendação para sua leitura e reflexão é uma constante. Pr. José Ricardo Ramos Pimentel
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