Oraculo Sagrado de Ifa 2

May 4, 2017 | Author: obaifa | Category: N/A
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O Oráculo Sagrado de Ifá

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O r ácul o 1

Èjìogbè O O dù Èj ì ogbe f al a de i l um i nação, bem est ar ger al , vi t ór i a sobr e os i ni m i gos, desper t ar espi r i t ual , vi da l onga e paz m ent al . O bser vação oci dent al : N ovos negóci os ou i nt ensi f i cações nos negóci os exi st ent es, novos r el aci onam ent os, ou exper i ênci as espi r i t uai s podem ser esper adas. Exi st e um a possi bi l i dade de com por t am ent o super z el oso que r equer bom senso par a ser super ado . Ej i ogbe é o O dù m ai s i m por t ant e. El e si m bol i z a o pr i ncí pi o m ascul i no e, por t ant o é consi der ado o pai dos odùs. N a or dem f i xada por Ò r únm ì l à, Ej i ogbe ocupa a pr i m ei r a posi ção. Em Ej i ogbe, os doi s l ados do O dù são i dênt i cos: O gbe est á em am bos os l ados di r ei t o e esquer do. O O dù dever i a ser cham ado “ O gbem ej i ” , m as el e é uni ver s al m ent e conheci do com o Ej i ogbe por que ej i t am bém si gni f i ca “ doi s” . H á um equi l í br i o de f or ças em Ej i ogbe, q ue é sem pr e um a boa pr of eci a. D ur ant e um a sessão di vi nat ór i a, o cl i ent e par a quem Ej i ogbe é di vi nado est á buscando por paz e pr osper i dade. O cl i ent e consul t ou I fá por que el e ou el a quer f i l hos ou desej a se engaj ar em um novo pr oj et o. I fá di z que se o cl i ent e f i z er um a of er enda, t odas as suas exi gênci as ser ão sat i sf ei t as e t odos os seus em pr eendi m ent os ser ão bem sucedi dos. É necessár i o o sacr i f í ci o par a obt er vi t ór i a sobr e os i ni m i gos que poder i am est ar bl oqueando os cam i nhos do cl i ent e. Se el e ou el a t em t r abal hado sem pr ogr esso ou f ei t o negó ci os sem l ucr o, I fá pr evê pr osper i dade ou r i quez a se a pessoa f i z er os sacr i f í ci os necessár i os. Em Ej i ogbe, I fá pr evê vi da l onga desde que o cl i ent e cui de m ui t o bem de sua saúde. Pessoas encar nadas pel o O dù Ej i ogbe devem sem pr e consul t ar o or ácul o de I fá ant es de t om ar qual quer deci são i m por t ant e na vi da. 1 – 1 ( t r adução do ver so) As m ãos per t encem ao cor po, os pés per t encem ao cor po, O t ar at ar a consul t ou o or ácul o de I fá par a El er em oj u, a m ãe de Agbonni r egun. Foi pedi do pa r a el a sacr i f i car D uas gal i nhas, duas pom bas, e t r i nt a e doi s m i l búz i os, a ser em usadas par a sat i sf az er o I fá de sua cr i ança. D i sser am que sua vi da ser i a pr ósper a. El a obedeceu e f ez o sacr i f í ci o. O w o t ’ar a, Ese t ’ar a, e O t ar at ar a são os nom es dos t r ês di vi nador es que consul t ar am o or ácul o de I fá par a El er em oj u, a m ãe de Agbonni r egun ( um dos t í t ul os de l ouvação de Ò r únm ì l à) . El er em oj u est ava enf r ent ando pr obl em as. El a concor dou em f az er o sacr i f í ci o e sat i sf az er o I fá de sua cr i ança ( i ki n I f á - dezessei s f r ut os de pal mei r a) . El a se t or nou pr ósper a por que sacr i f i cou as coi sas que I fá pr escr eveu. O sacr i f í ci o desem penha um papel essenci al no si st em a Yor ùbá de cr enças e t r adi ção r el i gi osa. D e m odo a vi ver l onga e paci f i cam ent e na t er r a, esper a- se que os ser es hum anos f açam os sacr i f í ci os necessár i os que at r ai r ão boa sor t e e af ast ar ão as desgr aças. 1 – 2 ( t r adução do ver so) O t i t o om i f i - nt e l e- i sa consul t ou I fá par a El er em oj u, a m ãe de Agbonni r egun. I fá di sse que o i ki n de sua cr i ança i r i a aj udá- l a.

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Por t ant o f oi pedi do a el a que sacr i f i casse um r at o aw osi n , um a gal i nha ou cabr a, e f ol has de I fá ( f ol has egbee, em núm er o de dez essei s, devem ser esm agadas na água e usadas par a l avar a cabeça do cl i ent e) . El a obedeceu e f ez o sacr i f í ci o. O ut r o di vi nador , cham ado O t i t ol om i f i - nt e l e- i sa t am bém consul t ou I fá par a El er em oj u, a m ãe de Agbonni r egun. I f á conf i r m ou que o i ki n de sua cr i ança ( f r ut o de pal m a sagr ado) a aj udar i a se el a cont i nuasse a f az er seus sacr i f í ci os. O s di vi nador es de I f á são t am bém especi al i st as em er vas. Supõe- se que el es est ej am bem f undam ent ados na m edi ci na t r adi ci onal . Acr edi t a- se que t odas as pl ant as, er vas, e f ol has do m undo per t encem a I fá. O s conheci m ent os sobr e seus val or es espi r i t uai s e m edi ci nai s podem ser encont r ados nos ensi nam ent os de I f á. Assi m , em m ui t as ocasi ões, os di vi nador es de I fá pr escr evem er vas e pl ant as par a a cur a ou pr evenção de doenças e enf er m i dades. Em seu ver so O dù, f ol has egbee são r ecom endadas par a l avar a cabeça do cl i ent e ( O r í ) , a qual se acr edi t a cont r ol ar o dest i no da pessoa. 1 – 3 ( t r adução do ver so) O t ot oot o O r or oor o Separ adam ent e nós com em os f r ut os da t er r a. Separ adam ent e nós com em os i m um u ( f r ut o especi al ) . N ós est am os com a cabeça aci m a dos cal canhar es em am or com O ba ‘M aki n. Todos el es di vi nar am par a Agbonni r egun. Foi di t o que se el e f i z esse sacr i f í ci o, el e ser i a abençoado com f i l hos; el e nem saber i a o núm er o de seus f i l hos dur ant e e após sua vi da. Foi pedi do a el e que sacr i f i casse um a cabr a e f ol has de I fá . Se el e of er ecesse o sacr i f í ci o, el e dever i a coz i nhar f ol has de I fá par a suas esposas com er em . El e obedeceu e f ez o sacr i f í ci o. Fol has de I fá: Fol has m oí das yenm eyenm e ( agbonyi n) , i r ugba, ou ogi r i ( condi m ent os) com cr avos e out r os condi m ent os. C oz i nhe- os j unt am ent e com os t r om pas de f al ópi o da cabr a. C ol oque o pot e de sopa em f r ent e ao t r ono de I fá e dei xe que suas esposas a com am al i . Q uando el as t er m i nar am de t om ar a sopa, el as t i ver am m ui t os f i l hos. As esposas de Agbonni r egun est avam t endo di f i cul dade em engr avi dar e dar a l uz . O s ci nco Aw o qu e di vi nar am par a Agb onni r egun enf at i z ar am a i m por t ânci a do sacr i f í ci o. El es di sser am que se el e concor dasse em f az er o sacr i f í ci o, el e t er i a m ui t os f i l hos dur ant e sua vi da e após a sua m or t e. Adi ci onal m ent e, os sacer dot es t i ver am que f az er uso de seu conheci m ent o sobr e m edi ci na t r adi ci onal par a coz i nhar f ol has de agbonyi n com as t r om pas de f al ópi o da cabr a sacr i f i cada. Est e r em édi o f oi consum i do pel as esposas de Agbonni r egun ant es que el e pudesse t er os f i l hos pr edi t os por I fá. 1 – 4 ( t r adução do ver so) O kunkun- bi r i m ubi r i m u consul t ou I fá par a Eni unkokunj u. D i sser am que não havi a ni nguém que l he t i vesse f ei t o um a gent i l ez a que el e não r et r i bui u com m al . N ós pedi m os a el e par a sacr i f i car um a al f anj e e um a escada. El e se r ecusou à sacr i f i car , Eni unkokunj u - o nom e com o qual cham am os o f az endei r o. Todas as boas coi sas que O gede ( a banana) f or neceu

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par a o f az endei r o não f or am apr eci adas. O f az endei r o por f i m decapi t ou O gede. I fá m ui t as vez es f al a por par ábol as. Est a est ór i a apr esent a um r el aci onam ent o ent r e a banana ( O gede) e, per soni f i cada com o al guém que f oi gent i l com o f az endei r o ( agbe) , um i ngr at o que r et r i bui u a gent i l ez a com o m al . N ão i m por t a o quão gr ande sej a o r el aci onam ent o, a banana é dest r uí da ao f i nal . N os t em pos ant i gos, qual quer um encar nado por est e O dù poder i a ser decapi t ado ao f i m de sua vi da na t er r a. Em t em pos m oder nos, i st o se r ef er e m ai s à “ per der - se a cabeça” e pagar um al t o cust o. O r ácul o 2

Oyekumeji O O dù O yeku M ej i si gni f i ca escur i dão e i nf el i ci dade, e adver t e sobr e m or t e, doenças, pr eocupações e um m au pr essagi o, m as t am bém car r ega com t udo i sso a sol ução de t odos esses pr obl em as. O bser vação oci dent al : O cl i ent e com m á sor t e encont r a bl oquei o; o cl i ent e com boa sor t e possui f or t e supor t e ancest r al . O yekum ej i é o segundo O dù ( ol odu) pr i nci pal . El e si m bol i z a o pr i ncí pi o f em i ni no. O s odùs Ej i ogbe e O yekum ej i der am nasci m ent o aos quat or z e odùs pr i nci pai s r est ant es. N o O dù O yekum ej i , há um O yeku no l ado di r ei t o, que é a f or ça m ascul i na, e out r o O yeku no l ado esquer do, que é a f or ça f em i ni na. As pessoas par a quem est e O dù é di vi nado dever i am f or m ar um hábi t o de of er ecer sacr i f í ci os e sat i sf az er suas cabeças ( or i ) de t em pos em t em pos de m odo à evi t ar est ados de depr essão. Adi ci onal m ent e, dever i am ouvi r e r espei t ar as opi ni ões de seus m ai s vel hos. El as necessi t am honr ar seus ancest r ai s r egul ar m ent e. N o O dù O yekum ej i , I fá adver t e cont r a o per i go de m ant er r el aci onam ent os com m ui t as m ul her es. As m ul her es se t or nar ão ci um ent as, e os pr obl em as ger ados i m pedi r ão o pr ogr esso do cl i ent e. D est e O dù, nós apr endem os que é m el hor t er um m ar i do, um a esposa. 2 – 1 ( t r adução do ver so) O ye dudu aw o or i B i j e consul t ou I fá par a O l of i n. N ós pedi m os par a el e of er ecer um t eci do pr et o, um a cabr a, e f ol has e sem ent es de bi j e. N ós di ssem os a el e que est a m or t e i m i nent e nã o i r i a m at á - l o, não i r i a m at ar seus f i l hos se el e f i z esse a of er enda. El e obedeceu e f ez sacr i f í ci o. Se est e O dù é l ançado, a f am í l i a do cl i ent e deve apl i car bi j e ( um a er va af r i cana) sobr e suas f aces e cobr i r o I f á dos m esm os com t eci do pr et o e f ol has de bi j e. El es est ão assegur ados de que m or t e, doenças, e t odos os out r os m al es não ser ão capaz es de r econhecê- l os, um a vez que a m or t e não r econhece O ni bi j e ( al guém que f az uso do r em édi o bi j e pr escr i t o pel o di vi nador ) . 2 – 2 ( t r adução do ver so) Eesi n gbona l ’ew e t ut u l ’egbo consul t ou I fá par a 165 ár vor es. A pal m ei r a e a ár vor e Ayi nr e sacr i f i car am um a gal i nha ent r e as ár vor es. Ent ão, se um t or nado est i vesse dev ast ando, a j ovem f ol hagem de pal m a af i r m ar i a: eu f i z sacr i f í ci o par a escapar do per i go.

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A f ol hagem de pal m ei r a nunca é af et ada por vent os ou t or nados por que el a r eal i z ou o sacr i f í ci o r equer i do nest e O dù. Todos os per i gos são desvi ados da pal m ei r a. 2 – 3 ( t r adução do ver so) Você é oye Eu sou oye D oi s oye consul t ar am I fá par a O l of i n. El es di sser am doi s de seus f i l hos i r i am f r at ur ar [ os ossos] das coxas, m as el e não dever i a f i car pr eocupado por que el es ser i am bem sucedi dos na vi da. Foi pedi do à el e que sacr i f i casse t eci do kel eku, par a ser usado com o um a pr ot eção par a as cr i anças. El e obedeceu e f ez o sacr i f í ci o. I fá pr edi sse que o aci dent e que os f i l hos de O l of i n i r i am sof r er não i m pedi r i a o sucesso dest es na vi da. Tudo o que el e necessi t ava f az er er a r eal i z ar um sacr i f í ci o e f or necer o t eci do especi f i cado com o cober t ur a pr ot et or a. 2 – 4 ( t r adução do ver so) Q uando eu acor dei de m anhã, eu vi um a gr ande quant i dade de cr i anças. Eu per gunt ei pel o r ei no da t er r a. Eu encont r ei os ant i gos em gr ande espl endor . Eu per gunt ei pel o r ei no do céu. O r i sa- nl a est ava i ndo vi si t ar Ò r únm ì l à El e per gunt ou: C om o est ão seus f i l hos que est ou l evando com i go par a o m undo? C a so haj a r esf r i ado, C a so haj a dor de cabeça, C a so haj a m al ár i a e out r as enf er m i dades, O que eu poder i a f az er por el es? Ò r únm ì l à or denou a el e que m ar casse O dù O yekum ej i sobr e pó de i ye- i r osun. Apanhe al gum as f ol has f r escas de per egun e as t r i t ur e. M i st ur e- as j unt am ent e com banha de Ò r í e use i sso par a esf r egar em seus cor pos. Per egun der r am ar á água sobr e a m or t e devast ador a. Per egun der r am ar á água sobr e as doenças devast ador as. O r ácul o 3

Iworimeji Est e O dù f al a das pessoas pr esent eadas com a habi l i dade de ver coi sas com suas pr ópr i as per spect i vas. El as m ui t as vez es sonham , t êm vi sões cl ar as, cr escem e t or nam - se " adi vi nhos" ou espi r i t ual i st as. C l i ent es com esse O dù devem ser aconsel hados a cul t uar I fá. I sso i r á l hes t r az er boas per spect i vas, vi da l onga ( i r e ai ku) , pr ospe r i dade ( i r e aj e) , um a esposa ( i r e aya) e f i l hos ( i r e O m o) .

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O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á cui dadosam ent e exam i nando e r eaval i ando t ant o os cam i nhos t em por ai s com o espi r i t uai s/em oci onai s. O dù I wor i m ej i ocupa o t er cei r o l ugar na or dem dos odùs. C om o um ol odu, I wor i m ej i consi st e de I wor i no l ado di r ei t o ( o pr i ncí pi o m ascul i no) e I wor i no l ado esquer do ( o pr i ncí pi o f em i ni no) . I fá di z que se al gum a coi sa f oi per di da, o cl i ent e ser á assegur ado de que a coi sa ser á vi st a ou r ecuper ada. As chances par a um a pr om oção no t r abal ho são boas, m as o cl i ent e necessi t a of er ecer sacr i f í ci o par a evi t ar que cal uni ador es causem sua dem i ssão. Se o cl i ent e desej a vi aj ar par a f or a da ci dade onde r esi de ou i r par a out r os paí ses, el e deve f az er sacr i f í ci o d e m odo que seus ol hos não vej am qual quer m al . Q uando o sacr i f í ci o cor r et o é r eal i z ado, um a pessoa enf er m a segur am ent e i r á f i car bem de novo. I fá conf i r m a no O dù I wor i m ej i que os dez essei s f r ut os da pal m a sagr ada ( i ki n I f á) são a r epr esent ação de Ò r únm ì l à e seu obj et o de ador ação na t er r a. Ei s o por que do sacer dot e de I fá ( B abal aw o) as ut i l i z a par a r evel ar os m i st ér i os da vi da. 3 – 1 ( t r adução do ver so) M uj i m uw a, B abal aw o de O paker e, consul t ou par a el e. Par a evi t ar que el e adoecesse, f oi or i ent ado a el e que sacr i f i casse vi nt e anz ói s de pesca e vi nt e pom bas. El e obedeceu e f ez o sacr i f í ci o. Fol has de I fá f or am pr epar adas par a el e par a ser em usadas par a l avar sua cabeça ( or i ) , par a ser em usadas par a l avar seu I fá . O paker e nunca f i car i a doent e. Par a af ast ar um a doença i m i nent e, M uj i m uw a aconsel hou O paker e a f az er um sacr i f í ci o. Adi ci onal m ent e, f ol has de I fá dever i am ser pr epar adas par a el e par a l avar sua cabeça e seu I fá. 3 – 2 ( t r adução do ver so) G begi j ebet e f oi aquel e que consul t ou par a O de quando Aw asa er a seu i ni m i go. Foi pedi do a el e ( O de) par a of er ecer um bor dão e um a car ga de i nham e. O de at endeu ao consel ho e f ez sacr i f í ci o. O i nham e f oi pi l ado. Todo o i nham e pi l ado f oi com i do à noi t e. El es f or am dor m i r . Q uando vei o a escur i dão, Aw asa vei o. O de usou seu bor dão par a m at ar Aw asa. N o di a segui nt e, pel a m anhã, o cadáver de Aw asa f oi encont r ado do l ado de f or a. O de consul t ou I fá a r espei t o do que el e poder i a f az er par a se l i vr ar de seu i ni m i go Aw asa. El e segui u o consel ho do di vi nador e of er eceu al guns i nham es e um bor dão, que f oi usado par a m at ar seu i ni m i go. 3 – 3 ( t r adução do ver so) Ò gún- r i bi t i consul t ou par a I wor i m ej i quando I wor i m ej i est ava par a se casar com a f i l ha de O pe O l of i n. Foi pedi do a el e que f i z esse um sacr i f í ci o. Sua esposa j am ai s ser i a est ér i l . U m a gal i nha f oi o sacr i f í ci o.

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Foi di t o que am bas as pal m ei r as m acho e f êm ea j am ai s ser i am est ér ei s. Por que I wor i m ej i r eal i z ou o sacr i f í ci o necessár i o, as pessoas nasci das por est e O dù j am ai s ser i am i nf ér t ei s ou est ér ei s. El as ser i am sem pr e abençoadas com f i l hos. 3 – 4 ( t r adução do ver so) Ti j ot ayo f oi aquel e que consul t ou par a O de. Foi di t o que el e dever i a vi r e sacr i f i car um a pedr a de m oi nho e um a est ei r a, par a f az er com que t odos que t i vessem vi ndo r egoz i j ar com el e sem pr e f i cassem com el e. O de r ecusou e negl i genci ou o sacr i f í ci o. El e f al ou que est ava sat i sf ei t o se el e pudesse apenas se l i vr ar de Aw asa. As pessoas vi r i am sem pr e r ego z i j ar ou cel ebr ar com O de. M as por que O de negl i genci ou o sacr i f í ci o necessár i o, ni nguém j am ai s f i car i a com el e. C onsequent em ent e, as pessoas que são encar nadas por est e O dù t em apenas sucesso t em por ár i o. N ada par ece dur ar m ui t o. Suas r i quez as e pr az er es t êm sem pr e cur t a dur ação. O r ácul o 4

Idimeji Est e O dù f al a dos que t em i ni m i gos secr et os t ent ando l ançar encant am ent os sobr e el es ou os que t êm sonhos r ui ns a m ai or par t e do t em po. El es pr eci sam apaz i guar I f á par a poder em vencer essas obst r uções m undanas. O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á sent i ndo aum ent o de pr essões t ant o nas quest ões t em por ai s com o em oci onai s. I di m ej i é o quar t o O dù na or dem f i xada por Ò r únm ì l à. Est e O dù é f undam ent al por que el e com pl et a os quat r o pont os car deai s do uni ver so: Ej i ogbe ( Lest e) , O yekum ej i ( O est e) , I wor i m ej i ( N or t e) , e I di m ej i ( Sul ) . O dù I di m ej i si m bol i z a a m at er ni dade. A i nt er ação de um I di m ascul i no no l ado di r ei t o com um I di f em i ni no no l ado esquer do r esul t a em r epr odução — o nasci m ent o de um a cr i ança. Se um a pessoa est i ver encont r ando di f i cul dade em se est abel ecer na vi da e est i ver se m udando de casa em casa sem r esi dênci a per m anent e, I di m ej i di z que a pessoa deve r et or nar à ci dade ou paí s de seu nasci m ent o. C om o sacr i f í ci o apr opr i ado ao or i ( cabeça) ou el eda ( cr i ador ) da pessoa, a vi da poder á f aci l m ent e r et or nar ao nor m al . Em O dù O di m ej i , I fá vê boa sor t e e vi da l onga par a um hom em ou um a m ul her . M as o cl i ent e necessi t a cul t uar I fá par a evi t ar m or t e súbi t a. O cl i ent e poder á se el evar à um a boa posi ção na vi da m as dever á ser cui dadoso com cal uni ador es. É possí vel t r abal har dur o no com eço da vi da e per der t udo no f i nal . Par a pr osper ar , devem ser f ei t as const ant es of er endas aos ancest r ai s do cl i ent e. Se al guém pl anej a vi aj ar , deve ser f ei t o sacr i f í ci o a Ò gún par a assegur ar um a j or nada segur a e f el i z . Q uando um a m ul her est i ver desesper ada par a t er um f i l ho, el a é aconsel hada a sat i sf az er Ò r únm ì l à. I fá di z que el a t er á um a cr i ança e que est a cr i ança ser á um a m eni na. Par a ser em bem sucedi das na vi da, as pessoas encar nadas por O dù I di m ej i dever ão ser conf i ávei s, honest as, e f r ancas em seus negóci os com os out r os. El as dever ão t er os pés no chão e ser em pr át i cas em sua at i t ude com r el ação à vi da. 4 – 1 ( t r adução do ver so) At el ew o- abi nut el u consul t ou I fá par a I ter e. Foi di t o que suas i déi as i r i am sem pr e se m at er i al i z ar ; por t ant o el e deve sacr i f i car

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pr egos, t r ês bodes, e t r ês gal os. I ter e obedeceu e f ez o sacr i f í ci o. For am pr epar adas f ol has de I fá par a el e beber . Ent r e os m at er i ai s pr escr i t os par a o sacr i f í ci o est avam os pr egos. Pr egos, que t em cabeças, capaci t ar i am os sonhos de I t er e a se r eal i z ar em ou suas i déi as a se concr et i z ar em . 4 – 2 ( t r adução do ver so) O pa- ar o abi di j egel ege consul t ou I fá par a as pessoas em I fe. Foi di t o que um a vez que a m or t e est ava m at ando as pessoas al i , el as dever i am sacr i f i car um a cor r ent e e um car nei r o. El es ouvi r am e sacr i f i car am . O B abal aw o di sse: U m úni co el o nunca quebr a. Assi m , as m ãos da m or t e não podem m ai s t ocá- l os. A m or t e per soni f i cada est ava m at ando a t odos em I le- I fe. I fá f oi consul t ado. O B a bal aw o aconsel hou os r esi dent es a f az er um sacr i f í ci o que i ncl uí a um a si m pl es cor r ent e que nunca pode ser quebr ada. Ei s com o a m ão m al évol a da m or t e pode ser det i da. 4 – 3 ( t r adução do ver so) O di di - af i di t i consul t ou I fá par a O di di m ade. Foi pedi do a el e que f i z esse um sacr i f í ci o: doi s agbon ol odu ( gr andes cocos) , doi s car acói s, e t r ês m i l e duz ent os búz i os. El e se r ecusou à of er ecer o sacr i f í ci o. O B abal aw o di sse: I fá di z , “ Seu f i l h o nunca f al ar á ao l ongo de sua vi da. ” I di m ej i di vi nou par a O di di m ade, m as el e se r ecusou a of er ecer o sacr i f í ci o r equi si t ado. Por t ant o, conf or m e o I fá, seu f i l ho per m anecer i a m udo ao l ongo de sua vi da. 4 – 4 ( t r adução do ver so) Eu sou eni - odi Você é eni - odi D oi s eni - odi di vi nar am par a o odi ( f or t al ez a) dur ant e host i l i dades pol í t i cas. Foi di t o: O odi ci r cundar á a ci dade. Por t ant o el e deve of er ecer doi s t eci dos de em bal ar . E assi m el e f ez . D ur ant e host i l i dades pol í t i cas ent r e duas ci dades, é de i ncum bênci a dos r esi dent es const r ui r um a f or t al ez a, que os pr ot eger á de seus i ni m i gos. I sso t am bém dever i a se apl i car à um i ndi ví duo ou um a f am í l i a que est ej a sendo am eaçada de al gum a f or m a. O r ácul o 5

Irosumeji Esse O dù f al a dos que são sem pr e popul ar es e que são t i dos em gr ande est i m a pêl os am i gos. El es pr eci sam t om ar cui dado com sua saúde, t ant o apl acando suas cabeças ( O r í ) , com o ocasi onal m ent e apaz i guando Èsù, ou o cor po de assi st ent es de I fá. Se el es se sent em desani m ados e com eçam a per der i nt er esse em qual quer coi sa que f açam , I fá deve ser consul t ado e apaz i guado par a el es. Esse O dù denot a di f i cul dades em oci onai s e f i nancei r as. M as não i m por t a o quant o di f í ci l a vi da possa par ecer , o cl i ent e pode t r i unf ar pel o

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of er eci m ent o dos sacr i f í ci os cor r et os e pel a r ecusa em guar dar o m al no cor ação em pensam ent os e i déi as. O bser vação oci dent al : As coi sas não est ão f l ui ndo f aci l m ent e — i sso r equer m ai s t r abal ho que o nor m al par a se r eal i z ar qual quer coi sa. I rosum ej i é o qui nt o O dù na or dem i nal t er ável de Ò r únm ì l à. El e pede por um a cui dadosa r ef l exão sobr e nosso f ut ur o. N ós não podem os f al har em per ceber que “ O hom em pr opõe, D eus di spõe” . Em O dù I r osum ej i , I fá pede que um r i t ual f am i l i ar sej a r eal i z ado anual m ent e. O cl i ent e dever i a cont i nuar a pr át i ca e t am bém honr ar e r espei t ar os ancest r ai s, par t i cul ar m ent e o pai , est ej a vi vo o u m or t o. Aquel es nasci dos por I rosum ej i dever i am f az er [ as coi sas ur gent es] devagar , apr ender [ a t er ] paci ênci a, e a aguar dar que os m om ent os di f í cei s se di ssi pem . El es dever i am sem pr e se l em br ar que nenhum a condi ção é per m anent e. O sacr i f í ci o apr opr i ado dever á ser execut ado por um a m ul her que est ej a ansi osa par a t er um bebê. I r osum ej i di z que el a engr avi dar á e t er á um bebê. A cr i ança ser á um m eni no, que dever i a se t or nar um B abal aw o. 5 – 1 ( t r adução do ver so) O l i yebe consul t ou I fá par a I na ( f ogo) . O l i yebe consul t ou I fá par a Eyi n ( f r ut o da pal m ei r a) . O l i yebe consul t ou I fá par a I ko ( r áf i a) . A cada um del es f oi pedi do par a sacr i f i car um a est ei r a ( eni - i f i ) e um t eci do am ar el o. Apenas I ko f ez o sacr i f í ci o. Q uando o pai del es ( um chef e) m or r eu, I ná f oi i nst al ado com o chef e. Vei o a chuva e dest r ui u I na. Ey i n f oi ent ão i nst al ado com o chef e. Vei o a chuva par a dest r ui r Eyi n t am bém . I ko f oi f i nal m ent e i nst al ado com o chef e. Q uando choveu, I ko se cobr i u com sua est ei r a. Q uando a chuva cessou, I ko r em oveu a est ei r a e, com o r esul t ado, não m or r eu. A chuva não poder i a dest r ui r I ko ( r áf i a) por que el e er a o úni co ent r e os t r ês i r m ãos que of er eceu a est ei r a com o sacr i f í ci o. I ko usava a est ei r a com o pr ot eção cont r a a chuva. I ko f oi , por t ant o capaz de m ant er o t í t ul o de seu pai por um l ongo t em po. 5 – 2 ( t r adução do ver so) O kakar aka- af ow ot i ku, I dasegber egber ew ’ako consul t ou par a I rosu quando I rosu est ava par a dar a l uz . Foi di t o que a vi da da cr i ança ser i a dur a e que ser i a di f í ci l ganhar di nhei r o par a a m anut enção da cr i ança. M as se I rosu desej asse r ever t er a si t uação, I rosu dever i a sacr i f i car doi s car acó i s. I rosu se r ecusou a f az er o sacr i f í ci o. Fi l hos de I rosum ej i sem pr e achar ão a vi da di f í ci l por que I rosu nest e ver so de O dù se r ecusou a f az er o sacr i f í ci o r equi si t ado. 5 – 3 ( t r adução do ver so) I seser ef ogbese’ye consul t ou I fá par a Akuko adi ye ( gal o) .

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Foi pedi do à el e par a of er ecer seu gor r o ver m el ho ( cr i st a de gal o) e doi s m i l e duz ent os búz i os com o sacr i f í ci o. El e se r ecusou à of er ecer seu gor r o ver m el ho. O B abal aw o di sse que o gal o ser i a m or t o. O gal o di sse, “ Q ue assi m sej a” . O gal o se r ecusou à sacr i f i car seu gor r o ver m el ho por que el e t i nha acei t ado a m or t e com o um a obr i gação da vi da 5 – 4 ( t r adução do ver so) Adei si consul t ou I fá par a At apar i ( cabeça) . At apar i i a r eceber um gor r o do O r i sa. Foi di t o que ni nguém poder i a ar r ancar o gor r o del e sem sangr am ent o; é i m possí vel t er doi s gor r os. Ei s o por que as pessoas nasci das por I rosum ej i sem pr e achar ão a vi da di f í ci l . O r ácul o 6

Owonrinmeji N a or dem est abel eci da de Ò r unm ì l á, est e é o sext o O dù. Esse O dù pede pel a m oder ação em t odas as coi sas. Est e O dù pr edi z duas gr andes bênçãos par a qual quer um que se encont r a na m i sér i a, pr ovendo el e ou el a os cor r et os sacr i f í ci os. A pessoa ser á benef i ci ada com di nhei r o e um a esposa ao m esm o t em po. I f á nest e O dù enf at i z a a i m por t ânci a do sacr i f í ci o. Q uando um sacr i f í ci o é of er eci do, el e não deve ser som ent e dest i nado aos Ò r ì sà ou par a os ancest r ai s, m as t am bém usado par a al i m ent ar a boca de di ver sas pessoas. Essa é um a m anei r a de f az er sacr i f í ci os acei t ávei s. O bser vação oci dent al : Pensam ent os cl ar os são necessár i os par a obt enção de sucesso. O cul t i vo da t er r a é a opor t uni dade m ai s gr at i f i cant e par a os f i l hos de O w onr i nm ej i . C ul t i vos bem sucedi dos e col hei t as com ganhos em di nhei r o auxi l i ar ão à pr om over suas f i nanças. Par a sucesso na vi da, os f i l hos de O w onr i nm ej i devem apr ender a pr opi ci ar sua s cabeças ( or i ) de t em pos em t em pos, ouvi r seus pai s, r espei t ar os m ai s vel hos, e r ever enci ar seus ancest r ai s ( egungun) . Se um a pessoa pl anej a vi aj ar , I fá di z que sacr i f í ci o deve ser r eal i z ado par a gar ant i r segur ança e um a vi agem pr az er osa. Par a l onga vi da, é necessár i o of er ecer sac r i f í ci o a I fá e t am bém sat i sf az er o el eda ( cr i ador ) . 6 – 1 ( t r adução do ver so) (...) A di vi nação de I fá f oi r eal i z ada por O l ogbo O j i gol o ( o gat o) , que i a vi si t ar a ci dade das br uxas ( Aj e) . Foi di t o a el e que el e r et or nar i a com segur ança se el e pudesse sacr i f i car um a ovel ha, duas pom bas, e f ol has de I fá ( t r i t ur e al guns f i l et es de m et al br onz e e chum bo com sem ent es de w er ej ej e, e esf r egue i st o sobr e um a i nci são f ei t a sob as pál pebr as) . El e at endeu ao consel ho e f ez o sac r i f í ci o. O r em édi o de I fá f oi apl i cado com o i ndi cado aci m a, depoi s de el e t er sacr i f i cado. 6 – 2 ( t r adução do ver so)

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G oor om aaf i yun G oor om aaf i bo consul t ou I fá par a 165 ani m ai s quando el es est avam em um a j or nada. Foi pedi do a el es que sacr i f i cassem um t eci do pr et o. O l ogbo ( o gat o) f oi o úni co que r eal i z ou o sacr i f í ci o. C hegando ao seu dest i no, el es se encont r ar am com as br uxas ( aj e) , que devor ar am t odos os ani m ai s que se r ecusar am à sacr i f i car o t eci do pr et o. O gat o f oi vi st o à di st ânci a se cobr i ndo com o t eci do pr et o. El e t i nha quat r o ol hos com o as br uxas, que deci di r am não m at á- l o por que el e er a um a del as. O gat o vol t ou par a casa cant ando: G oor om aaf i yun, G oor om aaf i bo. . . D os 165 ani m ai s que f or am na vi aj em , o gat o f oi o úni co que vol t ou par a casa sadi o e bem di spost o. I sso por que el e r eal i z ou t odos os sacr i f í ci os pr escr i t os por I fá. 6 – 3 ( t r adução do ver so) O l oi r ekoi r e O l oor unkoor un, consul t ou I fá par a O paket e quando el a est ava se di r i gi ndo à sal a de par t o. El a f oi aconsel hada à sacr i f i car duz ent os I kot i , duz ent as agul has, duz ent os r at os, e duz ent os pei xes. O paket e obedeceu e f ez o sacr i f í ci o. El a se t or nou f ér t i l com o I fá pr edi sse. O paket e f oi consul t ar I f á devi do à f al t a de f i l hos. Foi di t o à el a que r eal i z asse sacr i f í ci o. El a of er eceu o sacr i f í ci o e t eve m ui t os f i l hos com o pr edi t o por I fá. O r ácul o 7

Obarameji Est e O dù denot a [ que a pessoa est á em ] um est ado de i ncer t ez a ou suspense, i ncapaz de t om ar deci sões. O s f i l hos dest e O dù t êm um a t endênci a em com pr ar por i m pul so e m ui t as vez es t or nam - se ví t i m as de i l usões. El es l am ent am a m ai or i a de suas deci sões por t om a- l as ner vosam ent e e às pr essas. Par a pr osper ar na vi da, os f i l hos dest e O dù i r ão pr eci sar apl acar suas cabeças ( O r í ) de t em pos em t em pos. O bser vação oci dent al : B l oquei os ou espi r i t uai s/em oci onai s devem ser di scur sadas.

di f i cul dades

t em por ai s

ou

O dù O bar am ej i ocupa o sét i m o l ugar na or dem f i xada por Ò r únm ì l à. Par a um cl i ent e que est ej a l i dando com negóci os, I fá di z que par a t er um a casa chei a de cl i ent es e am i gos, el e ou el a t er á que of er ecer sacr i f í ci os e t am bém segui r Ò r únm ì l à. Se o O dù O bar am ej i f or apar ecer no j ogo par a al guém , el e di z que à par t e das di f i cul dades f i nancei r as, o cl i ent e est á r odeado de i ni m i gos que quer em f az er um a t ocai a cont r a el e ou f az er um at aque de sur pr esa em sua vi da ou na sua casa. A di f i cul dade f i nancei r a se am eni z ar á e os i ni m i gos ser ão der r ot ados quando o cl i ent e concor dar em r eal i z ar t odos os sacr i f í ci os pr escr i t os por I fá. Por f i m , a pessoa descobr i r á quem são seus i ni m i gos e ser á capaz de i dent i f i car o que ger ou seus pr obl em as.

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7 – 1 ( t r adução do ver so) O t unw esi n ( “ a m ão di r ei t a l ava a esquer da” ) . O si nw et un ( “ a m ão esquer da l ava a di r ei t a” ) . Ei s o que l i m pa as m ãos. El as f or am as que r eal i z ar am di vi nações de I fá par a a ár vor e Aw un quando Aw un i a l avar a cabeça ( or i ) de O nder o. Foi di t o que el e pr osper ar i a. El e dever i a, por t ant o of er ecer um a ovel ha, um a pom ba, e cont as de cor al . El e obedeceu e f ez o sacr i f í ci o. Foi pedi do à el e que am ar r asse as cont as na esponj a que el e usar i a par a se l avar . 7 – 2 ( t r adução do ver so) O t unw esi n, O si nw et un, ei s o que l i m pa as m ãos. For am el as que r eal i z ar am a di vi nação de I fá par a O nder o quando a ár vor e Aw un i a l avar sua cabeça ( or i ) . Foi pedi do à el e que sacr i f i casse de f or m a à t er um a boa pessoa que l avasse sua cabeça. O nder o di sse, “ Q ual é o sacr i f í ci o?” . O B abal aw o di sse que el e dever i a of er ecer t eci do br anco e um a pom ba. El e r eal i z ou o sacr i f í ci o. Por t ant o, qual quer um que r eceber est e O dù ser á or i ent ado a usar r oupas br ancas. 7 – 3 ( t r adução do ver so) O j i kut ukut u B ar agendengenden- bi - i gbá- el epo f oi quem r eal i z ou di vi nação de I fá par a Ej i - O bar a, que est ava vi ndo par a I fe . Foi or i ent ado a el e que sacr i f i casse um a ovel ha par a evi t ar doença. El e se r ecusou a of er ecer o sacr i f í ci o. Q uando Ej i - O bar a chegou em I fe, el e est ava ent r et i do com a car ne de um a ovel ha. El e a com eu e f i cou t ão t er r i vel m en t e doent e que seu t ór ax por f i m est ava gr ande de um a f or m a anor m al . D esde ent ão, aquel es que são nasci dos par a est e I fá sem pr e t er ão o t ór ax ext r aor di nar i am ent e gr ande. Tabu: Aquel es que são nasci dos por O dù O bar am ej i não devem com er car ne de ovel ha. 7 – 4 ( t r adução do ver so) O gi gi f ’oj u- i r an- w o’l e consul t ou I fá par a At aper e, a f i l ha de O w a- O l of i n. Foi pedi do à el a par a f az er um sacr i f í ci o de ogi - or i ( banha de òr í pur a) , oj o- ow u ( m ui t a l ã de al godão) , e um a ovel ha. El a obedeceu e sacr i f i cou. Foi ent ão assegur ado à el a que el a t er i a m ui t os f i l hos. El a est ava t endo sei scent as cr i anças t odos os di as após el a t er com i do o r em édi o de I fá coz i nhado par a el a. Fol has de I fá: C oz i nhe ogi - or i com f ol has bi yenm e, cr avos, e i r ugba; t r i t ur e j unt o com out r os i ngr edi ent es par a f az er um a sopa par a ser com i da por el a.

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D o m esm o m odo, est e r em édi o pode ser coz i nhado par a cl i ent es par a quem est e I f á sej a l ançado e que j á t enham r eal i z ado o sacr i f í ci o pr escr i t o por I fá. O r ácul o 8

Okanranmeji Est e O dù si gni f i ca pr obl em as, casos t r i bunai s, sof r i m ent os e m ás vi br ações. Fi l hos desse O dù, i r ão sem pr e acer t ar em chei o por f az er em ou di z er em o que é exat am ent e cer t o. As pessoas pensam f r eqüent em ent e que os f i l hos desse O dù são agr essi vos e m andonas devi do a el es t ent ar em pr eval ecer apesar de t odos as pr obabi l i dades. Em m ui t as si t uações el e s i r ão se r ebel ar cont r a as convenções da soci edade e consequent em ent e cr i am pr obl em as par a el es m esm os. Pr opensos a i nf ecções, os f i l hos desse O dù devem t om ar cui dado com sua saúde de f or m a a não se t or nar em doenças cr ôni cas. O bser vação oci dent al : É hor a de com pr om et er - se a al i vi ar pr obl em as. O kanr anm ej i é o oi t avo O dù na or dem i nal t er ável de Ò r únm ì l à. Se O kanr anm ej i é l ançado par a um cl i ent e, I fá di z que o cl i ent e est á sof r endo por f al t a de f i l hos, di nhei r o, e out r as coi sas boas da vi da. M as se o cl i ent e cr er em Ò r únm ì l à e cul t uar I fá, t odos os seus pr obl em as ser ão r esol vi dos. Par a vencer os i ni m i gos e t er cont r ol e sobr e t odas a s di f i cul dades, o cl i ent e t er á que of er ecer sacr i f í ci os à Sàngó e Èsù . 8 – 1 ( t r adução do ver so) O sunsun- i gbó- yi - kos’oj e, O bur okos’ej e f or am aquel es que consul t ar am I fá par a o povo na ci dade de O w á. Foi di t o a el es que f i z essem sacr i f í ci o de m anei r a que um est r anho f osse f ei t o r ei . Q ual quer coi sa que o B abal aw o qui sesse ser i a o sacr i f í ci o. El es at ender am o consel ho e of er ecer am o sacr i f í ci o. 8 – 2 ( t r adução do ver so) O sunsun- i gbó- yi - kos’oj e, O bur okos’ej e f or am aquel es que di vi nar am I fá par a Sakot o quando el e i a par a a ci dade de O w a. Foi or i ent ado a el e que sacr i f i casse um a pom ba, um a ovel ha e t r ês bol os de f ei j ão. El e at endeu ao consel ho e f ez o sacr i f í ci o. O s B abal aw o o aconsel har am ai nda a com er os bol os de f ei j ão e não dá- l os par a Èsù . Enquant o el e par t i a em sua j or nada, el e l evava os bol os de f ei j ão consi go. E l e encont r ou o pr i m ei r o Èsù e di sse, “ Se eu desse a você est e bol o de f ei j ão, você f ar i a a chuva m e at i ngi r at é que eu chegasse à ci dade de O w a” . Ent ão el e m esm o com eu o bol o de f ei j ão e pr ossegui u. El e passou pel o segundo Èsù , est i cou sua m ão com um bol o de f ei j ão par a Èsù, e r epet i u o que havi a di t o par a o pr i m ei r o. Ent ão el e com eu o bol o de f ei j ão. El e f ez a m esm a coi sa com o t er cei r o Èsù . Enf ur eci do, o t er cei r o Èsù f ez com que a chuva at i ngi sse Sakot o at é que el e c hegasse à ci dade de O w a. O s B abal aw o havi am pr edi t o que e pr óxi m a pessoa a ser i nst al ada com o r ei da ci dade de O w a chegar i a bast ant e m ol hada pel a chuva. O s habi t ant es de O w a f i z er am dest e est r anho enchar cado [ pel a chuva] seu r ei . 8 – 3 ( t r adução do ver so) M o daa per e o se per e consul t ou I fá par a O l u- i gbo ( r ei da f l or est a) . M o daa per e o se per e consul t ou I fá par a O l u- odan quando el es i am seduz i r Ew u, a esposa de I ná ( f ogo) .

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Foi or i ent ado à el es que sacr i f i cassem um f ei xe de gi est a e f ol has de I fá ( esm agar f ol has r enr en na água) , um a gal i nh a e um t eci do pr et o. O l u- odan se r ecusou a f az er o sacr i f í ci o. El e di sse: nã o na pr esença de seu Esusu oni ’gba- of on, W ar i w a oni ’gba, e I yor e oni gba- i t er e ( bast ão m ági co) . O l u- i gbo f oi o úni co que r eal i z ou o sacr i f í ci o. U m di a, Ew u, esposa de I ná, dei x ou a casa de seu esposo par a i r na casa de O l uodan. I ná se pr epar ou e f oi par a a casa de O l u- odan par a r esgat ar sua esposa. Q uando chegou l á, el e gr i t ou al t o o nom e de sua esposa: Ew u, Ew u, Ew u. I ná quei m ou Esusu oni ’gba- of on, W ar i w a oni ’gba- i da, e I yor e oni ’gba- i t er e. Ew u ent ão cor r eu par a O l u- i gbo, que t i nha r eal i z ado o sacr i f í ci o. I ná f oi at é l á e gr i t ou: Ew u, Ew u, Ew u. O l u- i gbo ent ão asper gi u o r em édi o de I fá sobr e I ná t al com o i nst r uí do pel o B abal aw o . El e r eci t ou t r ês vez es: M o daa per e o se per e. O f ogo ( I ná) se ext i ngui u, de f or m a que Ew u est ava di sponí vel par a O l u- i gbo. O l u- i gbo, a f l or est a densa, ai nda hoj e r et ém a escur i dão que el e sacr i f i cou. 8 – 4 ( t r adução do ver so) O ki t i bi r i ki t i f oi quem consul t ou I fá par a O l u quando el e t i nha apenas um f i l ho. Foi or i ent ado a el e par a sacr i f i car um a ovel ha br anca sem qual quer pont o negr o, um a cabr a nova, e um bode. Foi assegur ado a el e que seu f i l ho úni co se t or nar i a doi s. El e at endeu ao consel ho e r eal i z ou e sacr i f í ci o. Em br eve, seus f i l hos se t or nar am doi s. D esde ent ão, est e O dù t em si do cham ado O kanr anm ej i . Q ual quer um par a quem est e I fá f or l ançado sem pr e t er á um f i l ho a m ai s. O r ácul o 9

Ogundameji Est e O dù adver t e cont r a br i gas, di sput as e host i l i dades i m i nent es. D ur ant e um a sessão de di vi nação, se esse O dù apar ece par a um a pessoa el a deve ser avi sada par a t er cui dado com t r ai dor es ou am i gos enganador es. I f á di z que a pessoa deve t er conf i ado em al guém i ndi gno de conf i ança. Se o cl i ent e est á em bat al ha com pr obl em as f i nancei r os e oposi ção de i ni m i gos, est e O dù di z que a pessoa deve of er ecer o sacr i f í ci o cer t o a Ò gún e t am bém apl acar a sua cabeça ( O r í ) par a que t en ha êxi t o e pr osper i dade. O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á sobr ecar r egado com t r abal ho e pr obl em as pessoai s de out r as pessoas. N a or dem de Ò r únm ì l à, o O dù O gundam ej i ocupa o nono l ugar . El e é o O dù que encar na Ò gún, o deus do f er r o e da guer r a. A m ai or par t e dos f i l hos de O gundam ej i são ador ador es de Ò gún, que são r econheci dos por seu poder , cor agem e t al ent os cr i at i vos. C om suas habi l i dades i m agi nat i vas i ncom uns el es abr em por t as e cr i am opor t uni dades de em pr ego par a os out r os. Pessoas encar nadas por O gundam ej i são sem pr e abençoadas com m ui t os f i l hos. 9 – 1 ( t r adução do ver so) Al agbar a ni nsokun Ade f oi quem consul t ou I fá par a Ò gún. Foi or i ent ado a el e sacr i f i car um al f anj e, um gal o e um i nham e assado. I fá di sse que o al f anj e ser i a a chave par a a pr osper i dade de Ò gún. El e dever á sem pr e cam i nhar com el e j unt o.

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Foi pedi do à el e que com esse o i nham e. El e o com eu. Q uando el e f i cou com sede, el e f oi beber água do r i o. Após beber a água, el e vi u duas pessoas br i gando por causa de um pei xe que el as havi am pescado. Ò gún os acon sel hou a ser em paci ent es e di sse que el es dever i am i r par a casa e di vi di r o pei xe. El es se r ecusar am . O pr i m ei r o hom em di sse que el e vei o do l est e e o segundo hom em di sse que el e vei o do oest e. Após ouvi r as suas descul pas, Ò gún pegou o al f anj e o qual l he f oi or i ent ado par a sem pr e por t ar consi go e par t i u o pei xe em doi s par a el es. O pr i m ei r o hom em o agr adeceu e pedi u a el e que abr i sse um a t r i l ha de l á at é a ci dade onde r esi di a. O hom em pr om et eu enr i quecer a vi da de Ò gún se el e at endesse o seu desej o. O hom em gar ant i u a Ò gún que el e t am bém r eceber i a coi sas val i osas que i r i am el evar sua conf i ança. O segundo hom em i gual m ent e agr adeceu a Ò gún e f ez um pedi do si m i l ar . Ò gún concor dou em f az er t al com o el es pedi r am . Ò gún t em si do sem pr e cham ado de O gundam ej i desde o di a em que el e di vi di u um pei xe par a duas pessoas que est avam br i gando. 9 – 2 ( t r adução do ver so) Agogo- ow o- kosei f ’apokosi consul t ou I fá par a O l of i n quando O l of i n Aj al or un est ava pr opondo envi ar seu f i l ho, Ò gún, ao m undo par a abr i r o cam i nho da vi da. Ò gún f oi avi sado de que el e ser i a i ncapaz de cum pr i r a t ar ef a devi do à posi ção i nf l exí vel do m undo. M as el e dever i a r eal i z ar sacr i f í ci o cont r a a saúde pr ecár i a e a m or t e súbi t a: um car nei r o e um úni co el o de cor r ent e. El e f ez o sacr i f í ci o. El es di sser am : U m úni co el o nunca quebr a. 9 – 3 ( t r adução do ver so) O kel egbongbo- as’of un- ki l o consul t ou I fá par a Ò gún. À el e f oi gar ant i do que se el e pudesse r eal i z ar sacr i f í ci o, el e j am ai s m or r er i a. O m undo i nt ei r o sem pr e i r i a pedi r à el e par a aj udá- l os à r epar ar seus m odos de vi da. M as nenhum del es f i car i a a seu l ado par a r esol ver os seus pr ópr i os pr obl em as. Q uat r o car nei r os, quat r o bodes, e quat r o cabaças cober t as devem ser of er eci dos em sacr i f í ci o. El e r eal i z ou o sacr i f í ci o em cada um dos quat r o cant os do m undo. 9 – 4 ( t r adução do ver so) I koko- I di - s’akun- ber e consul t ou I fá par a Ò r únm ì l à. Foi pr edi t o que sua esposa dar i a a l uz à t ant os f i l hos que el e não os conhecer i a a t odos. El e f oi por t ant o or i ent ado a sacr i f i car um a G al i nha d’Angol a e duas m i l búz i os . Ò r únm ì l à f ez o sacr i f í ci o. Al ar e é o nom e pel o qual cham am os o pr i m ogêni t o de Ò r únm ì l à. Ai nda hoj e, nós ouvi m os as pessoas di z er em : O m o Al ar e ( o f i l ho de

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Al ar e — pr opr i et ár i o) . Q ual quer um par a quem est e I fá sej a di vi nado dever á t er m ui t os f i l hos. O r ácul o 10

Osameji Est e é um O dù que si gni f i ca f al t a de cor agem e f uga de br i gas ou oposi ções. Fi l hos desse O dù r eal i z am um a gr ande quant i dade de vi agens, ou a negóci os ou por pr az er . El es cr escem e t or nam - se bons adm i ni st r ador es se el es gest am os negóci os dos out r os. C om o el es são f aci l m ent e am edr ont ados, el es não i r ão cor r er r i scos. O bser vação oci dent al : O cl i ent e encar a m udança i nesper adam ent e t r anst or nos t ant o no ser vi ço quant o nos r el aci onam ent os .

em

O sam ej i é o déci m o O dù na or dem f i xa de Ò r únm ì l à. O dù O sam ej i r ei t er a a necessi dade por auxí l i o espi r i t ual cont r a m aus sonhos e f ei t i cei r as que i nt er f i r am com o sono da pessoa. D ever ão ser r eal i z ados sacr i f í ci os apr opr i ados par a sat i sf az er os f ei t i cei r as ( aj e) e par a assegur ar a pr ot eção necessár i a. Adi ci onal m ent e, se O sam ej i é l an çado par a um cl i ent e, I fá di z que o cl i ent e t em i ni m i gos que est ão pl anej ando pr ej udi cá- l o. Se o cl i ent e r eal i z ar sacr i f í ci o a Sàngó, el e ganhar á f or ça aum ent ada e event ual m ent e vencer á os i ni m i gos. Aquel es encar nados por est e O dù t endem a se descont r ol ar ou l hes f al t am l i m i t es. M ui t o esf or ço é exi gi do par a capaci t á- l os a se concent r ar no que est ão f az endo ou par a que el es se apl i quem di l i gent em ent e em seu t r abal ho. 10 – 1 ( t r adução do ver so) Kasa kaj a- kat et esa consul t ou I fá par a Ej i - O sa. Ej i - O sa est ava i ndo à I fe par a um pr oj et o. Foi di t o à el es que est es ser i am am edr ont ados por al go que poder i a evi t ar sua r eal i z ação do pr oj et o. Por est e m ot i vo el es dever i am sacr i f i car um car nei r o e um a pedr a de r ai o. El es se r ecusar am a f az er o sacr i f í ci o. Q uando el es chegar am a I fe , um a l ut a acont eceu. El es t ent ar am r esi st i r m as não pud er am e t i ver am que f ugi r . D esde aquel e di a, as duas pessoas que f ugi r am t em si do cham adas de O sam ej i . 10 – 2 ( t r adução do ver so) I gbi n ko ya pal aka esse consul t ou I fá par a um a O sa quando el a est ava per am bul ando pel o m undo soz i nha. Foi di t o à el a que el a encont r ar i a um par se el a f i z esse sacr i f í ci o: duas pom bas, doi s car acói s, e r em édi o de I fá ( m oer f ol has de bi yenm e e coz i nhá- l as com ovos de gal i nha) par a el a com er . El a obedeceu e f ez o sacr i f í ci o. Q ual quer um par a quem est e I fá é di vi nado t er á m ui t os f i l hos. 10 – 3 ( t r adução do ver so) O kan- ategun- kose- ir ode’ l e c onsultou If á para Ò r únm ì l à quando el e est ava pr opondo se casar com O l uyem i , a f i l ha de O l of i n. Foi di t o que se el e casasse apenas com O l uyem i , sua honr a ser i a gr ande. O sacr i f í ci o: duas gal i nhas, duas cabr as e t r ês m i l e duz ent os búz i os.

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É aconsel hável a qual quer um par a quem est e I fá sej a di vi nado se casar com um a e apenas um a m ul her . 10 – 4 ( t r adução do ver so) O l i yenm eyenm e consul t ou I fá par a Aj a. Foi or i ent ado a el e sacr i f i car doi s car acói s e f ol has de I fá ( t r i t ur ar f ol has de t et er egun na água, ent ão quebr ar a pont a da concha do car acol e dei xar o l í qui do f l ui r dent r o do pr epar ado) . El e dever i a se banhar com o r em édi o par a se acal m ar . Aj a se r ecusou a sacr i f i car . El e di sse que sua sal i va er a suf i ci ent e par a saci ar sua sede. I fá di sse: O cl i ent e par a quem est e I fá é l ançado não est á goz ando de boa saúde.

O r ácul o 11

Ikameji Est e O dù si gni f i ca m ui t as pr eocupações e, por t ant o pede por m oder ação. C om o cor r et o sacr i f í ci o é possí vel exer cer cont r ol e. Fi l hos desse O dù est ão sem pr e cer cados por pessoas que são pr edi spost as a i m por dor aos out r os ou que t em pr az er no sof r i m ent o dos out r os. El es t êm que est ar const ant em ent e pr eveni dos devi do a el es não poder em cont ar com f am í l i a ou am i gos par a aj udar . O bser vação oci dent al : Esse é um bom m om ent o par a concepção. O dù I kam ej i ocupa o déci m o pr i m ei r o l ugar na or dem f i xa de Ò r únm ì l à. U m a pessoa i r á sem pr e col her o que pl ant ou. O s f i l hos de I kam ej i necessi t am pr opi ci ar suas cabeças ( or i ) f r eqüent em ent e de f or m a a f az er as escol has cor r et as. Se I kam ej i é l ançado par a um cl i ent e, I f á di z que est e enf r ent a di f i cul dades. O cl i ent e t em i ni m i gos ci um ent os que est ão t ent ando bl oquear suas opor t uni dades. El e ou el a est á sof r endo com a f al t a de f i l hos conf i ávei s e com necessi dades f i nancei r as. M as se o cl i ent e r eal i z ar os sacr i f í ci os apr opr i ados par a I f á e Ò gún, el e ou el a t er á opor t uni dades i l i m i t adas par a se t or nar pr odut i vo ( a) e bem sucedi do ( a) . 11 – 1 ( t r adução do ver so) O dan- gej e aw o At a- nde consul t ou I fá par a Eyi n ( f r ut o da pal m ei r a) . El e f oi or i ent ado a f az er sacr i f í ci o por causa de abor r eci m ent os: um gal o e qual quer coi sa que o B abal aw o escol hesse t er com o sacr i f í ci o. Ey i n di sse que, com a m agní f i ca cor oa em sua cabeça, el e j am ai s adm i t i r i a i r à qual quer B abal aw o par a f az er sacr i f í ci o. El e se r ecusou abr upt am ent e a f az er sacr i f í ci o. I fá di z : Q ual quer um par a quem est e I fá f or di vi nado est ar á com pr obl em as. 11 – 2 ( t r adução do ver so) Et usesef i ’nu- i gbose’l e, O ni w akaw akaf i ’nu- i sase ‘budo quando aquel es que consul t ar am I fá par a B ar a Agbonni r egun, que est ava i ndo a I fe par a com eçar um par t o.

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Foi di t o a el e par a sacr i f i car doi s gr ãos de m i l ho e duas gal i nhas. El e r eal i z ou o sacr i f í ci o. El e pl ant ou o m i l ho, o qual el e col heu quando f i cou m adur o par a pr opi ci ar sua cabeça ( or i ) . El es di sser am : Aquel e que cor t ou d uas f ol has ( pal has) de m i l ho par a dei f i car sua cabeça dever i a ser cham ado I kam ej i . Q ual quer um par a quem est e O dù é di vi nado t er á m ui t os f i l hos. ou se t or nar á bem sucedi do no m undo. 11 – 3 ( t r adução do ver so) O j oj ose- i di ber e consul t ou I fá par a Ò r únm ì l à quando sua esposa est ava pr est es a com et er adul t ér i o. Foi pedi do a el e par a sacr i f i car duas cabeças de cobr a e um a cor da de escal ar par a evi t ar que as pessoas seduz i ssem sua esposa. El e segui u o consel ho e r eal i z ou o sacr i f í ci o. O ye e O w or e er am r i vai s de Ò r únm ì l à. El es er am i ncapaz es de seduz i r a esposa de Ò r únm ì l à por que Ò r únm ì l à t i nha r eal i z ado o sacr i f í ci o. A esposa de Ò r únm ì l à se cham a O pe. 11 – 4 ( t r adução do ver so) O m i pensen- akodun- kor o consul t ou I fá par a Ò gún quando el e i a at acar a ci dade de seu i ni m i go. Foi or i ent ado a el e sacr i f i car um pequeno bar r i l de vi nho de pal m ei r a, um i nham e assado, e az ei t e- de- dendê. Ò gún se r ecusou a f az er o sacr i f í ci o. O s B abal aw o s di sser am : I fá di z que el e ser á envenenado l á ant es de vol t ar par a casa por que el e se r ecusou a r eal i z ar o sacr i f í ci o pr escr i t o. El e f oi l á, l ut ou, e venceu a bat al ha. Em seu cam i nho de vol t a par a casa, um de seus hom ens l he of er eceu um pedaço de i nham e assado, que el e com eu. O i nham e gr udou em sua gar gant a e el e f i cou i ncapaci t ado de engol i - l o. Por f i m , el e n ão consegui a f al ar . Se você f al ar com el e, el e usar á sua cabeça e suas m ãos par a ar t i cul ar suas r espost as at é hoj e. O r ácul o 12

Oturuponmeji (Ologbonmeji) A car act er í st i ca m ai s i m por t ant e das pessoas nasci das nest e O dù é a per si st ênci a. El es são vi gor osos e r esol ut os e i r ão m ost r ar det er m i nação apesar de t r at am ent o r ude. O bser vação oci dent al : Q uest ões r el aci onadas aos f i l hos est ão na m esa . O t ur uponm ej i , t am bém cham ado de O l ogbonm ej i , é o déci m o segundo O dù p r i nci pal na or dem i nal t er ável de Ò r únm ì l à. Est e O dù si m bol i z a a cr i ação de f i l hos. Par a t er f i l hos saudávei s e bem com por t ados, O t ur uponm ej i di z que é necessár i o of er ecer sacr i f í ci os aos egungun ( ant epassados) e a O r i sa- nl a. O s f i l hos de O t ur uponm ej i

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t endem a se t or nar em com pl acent es. Par a t om ar deci sões sábi as, el es devem ouvi r e r espei t ar as opi ni ões de seus pai s e os pont os de vi st a dos m ai s vel hos em ger al . O s f i l hos de O t ur uponm ej i t êm f or ça par a supor t ar as necessi dades ou a dor . C onsequent em ent e, el es se t or nam dem asi ado i m pr udent es, t ei m osos, e f aci l m ent e conf usos. Se f or par a el es per m anecer em concent r ados e não per der em suas posi ções na vi da, dever ão ser f ei t os esf or ços per si st ent es par a pr opi ci ar suas cabeças ( or i ) e sacr i f í ci os a I fá r egul ar m ent e. 12 – 1 ( t r adução do ver so) O kar agba consul t ou I fá par a Ej i - O ge quando el es est avam pr est es a descer par a I fe. Foi pr edi t o que am bos i r i am se sobr essai r em I fe. Foi pedi do a el es par a sacr i f i car dez essei s car acói s, dez essei s t ar t ar ugas, dez essei s pedr a de r ai os ( doi s de cada é suf i ci ent e) , e f ol has de I fá ( f ol has de okunpal e e abo- i gbo ou agbosaw a e out r os condi m ent os, par a ser em m oí dos e coz i nhados com o sopa e dados ao cl i ent e par a com er ; qual quer um que desej asse usar o r em édi o par a pr osper i dade t am bém poder i a com ê- l o) . Após com er o r em édi o, o cl i ent e dever á deposi t ar os edun- aar a ( pedr a de r ai os) sobr e seu I fá . 12 – 2 ( t r adução do ver so) El ul use’di ber e consul t ou I fá par a O l of i n, Q ue i a se casar com Pupayem i , um a j ovem gar ot a do l est e. Foi or i ent ado a el e sacr i f i car duas cabr as. El e r eal i z ou o sacr i f í ci o. Foi di t o a el e que el e t er i a apenas doi s f i l hos do casam ent o m as que os doi s dever i am ser bem t r at ados por que el es ser i am gr andes na vi da. Tam bém f oi decl ar ado que os doi s f i l hos que f or am bem t r at ados em I fe dever i am ser cham ados de O ge- m ej i . 12 – 3 ( t r adução do ver so) Agba- i gbi n- f ’i di j el u consul t ou I fá par a O do. Foi di t o a el e que est e sem pr e encont r ar i a um assent o ( l ugar ) onde quer que el e f osse m as que sua i m pr udênci a o m at ar i a. O sacr i f í ci o: um car acol , um a sem ent e de pi m ent a- da- cost a, D oi s m i l e duz ent os búz i os, e f ol has de I fá ( m oer f ol has de gbegi com a pi m ent a- da- cost a, f er ver o car acol , e coz i nhá- l os j unt os; est e r em édi o deve ser dado ao cl i ent e par a com er ou par a qual quer out r o que quei r a usá- l o) . O do segui u o consel ho e f ez o sacr i f í ci o. O r em édi o de I fá f oi coz i nhado par a el e t al com o descr i t o aci m a, de f or m a que el e pudesse est ar segur am ent e assent ado. C om o o gbegi é pr of undam ent e enr ai z ado, O do sem pr e est ar á f i r m em ent e assent ado em qual quer l ugar . 12 – 4 ( t r adução do ver so) Kasakaj a Kat et esa consul t ou I fá par a O ge. Foi pedi do à el e f az er sacr i f í ci o de m odo a ser cui dadoso.

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B a nha de òr í e az ei t e- de- dendê dever i am ser of er eci dos com o sacr i f í ci o. El e se r ecusou a f az er sacr i f í ci o. Se el e t i vesse f ei t o o sacr i f í ci o, o r em édi o de I fá ( m i st ur a de banha de òr í e az ei t e- de- dendê) t er i a si do pr epar ado par a el e esf r egar em seu cor po por que: “ Ao m ei o di a o az ei t e- de- dendê est á al er t a. Est a é a r az ão de sua vi da l onga. Ao m ei o di a a banha de òr í est á vi gi l ant e. Est a é a r az ão da sua habi l i dade de vi ver at é a vel hi ce. ” O ge é o nom e de O do ( pi l ão) . O r ácul o 13

Oturameji Est e O dù suger e paz m ent al e l i ber dade de t odas as i nqui et ações ( ansi edades) . Fi l hos dest e O dù são m ei gos e m oder ados em car át er . O bser vação oci dent al : Est e é o m om ent o par a novos sucessos em negóci os e r el aci onam ent os. O t ur am ej i é o déci m o t er cei r o O dù na or dem f i xa de Ò r únm ì l à. As pessoas nasci das sob O t ur am ej i ser ão bem sucedi das nos negóci os, par t i cul ar m ent e na ar t e de com pr ar e vender . É i m por t ant e sat i sf az er Èsù f r eqüent em ent e por causa daquel es que t r ai r ão sua conf i ança ou pl anej ar ão enganar sua f am í l i a. O s f i l hos de O t ur am ej i pr eci sam apr ender a r eser var um t em po par a descansar e não di ssi par suas ener gi as at é o ext r em o de sof r er um col apso f í si co ou ner voso. Se O dù O t ur am ej i é l ançado par a um cl i ent e, I f á di z que o cl i ent e t em i ni m i gos que o t or nar am um a pessoa i m pr udent e. D a m esm a m anei r a que el e é pobr e, el e não t em esposa nem r el aci onam ent os f am i l i ar es. El e dever i a t ão r ápi do quant o possí vel of er ecer sacr i f í ci o. O t ur am ej i di z que el e dever i a f az er sacr i f í ci o à Ò gún, Yem onj a, e I fá. El e dever i a ent ão ser capaz d e vencer seus i ni m i gos, ganhar al gum di nhei r o, e f i nal m ent e t er um a esposa e f i l hos. 13 – 1 ( t r adução do ver so) Ar ugbo- nl a ni i se or i f egunf egun consul t ou I fá par a O t u quando el e i a par a I fe f az er t r abal h o de di vi nação. Foi di t o a el e par a sacr i f i car duas bengal as [ de cam i nhada] e duas ovel has. Foi di t o a el e que el e não r et or nar i a l ogo. O t u r eal i z ou o sacr i f í ci o e per m aneceu por um l ongo t em po. 13 – 2 ( t r adução do ver so) (...) consul t ou I fá par a Ò r únm ì l à quando el e i a descobr i r e est abel ecer um a ci dade. Foi di t o a el e par a sacr i f i car um gr upo de f or m i gas- sol dado ( ow o i j am j a) , sabão negr o, quar ent a búz i os j á pr epar ados em um cor dão no escur o, um pedaço de pano br anco, e um a ár vor e odan. Ò r únm ì l à at endeu ao consel ho e f ez o sacr i f í ci o. O s B abal aw o s aconsel har am Ò r únm ì l à a pl ant ar a ár vor e O dan num m at agal e am ar r ar as búz i os nel a. El e dever i a l avar seu cor po com o sabão negr o pr epar ado com f ol has de O dan e

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car r ei r as de f or m i gas. El e dever i a usar o pano br anco par a se cobr i r . Se est e I fá encar na al guém , deve s er di t o à est e al guém par a f az er da m esm a f or m a. O s B abal aw o s di r i am a el e com segur ança que o l ugar onde el e pl ant ou a ár vor e odan t al com o descr i t o aci m a event ual m ent e se t or nar i a um m er cado. 13 – 3 ( t r adução do ver so) O ki t i - ogan- af ’i di j ’ago consul t ou I fá par a O t u. Foi di t o a el e par a of er ecer duas t ar t ar ugas de m odo a se t or nar r i co. O t u ouvi u e f ez o sacr i f í ci o. O s B abal aw o s adver t i r am O t u par a não m at ar as t ar t ar ugas m as par a vendê- l as. Por m ei o de um sor t ei o, el e dever i a deci di r onde i r par a vendê- l as. Q uando el e chegou na ci dade, f oi of er eci do à el e oi t ent a bol sas de di nhei r o pel as t ar t ar ugas. Èsù aconsel hou O t u à não acei t ar o pr eço. Èsù est á sem pr e a f avor de qual quer pessoa que r eal i z e sacr i f í ci os. Q uando o pr eço f oi el evado par a vár i as cent enas de bol sas de di nhei r o, Èsù o aconsel hou a acei t ar a of er t a. Ei s com o O t u se t or nou r i co. O s B abal aw o s di sser am : O di a que O t u com pr ou duas t ar t ar ugas dever i a ser cham ado O t ur am ej i . 13 – 4 ( t r adução do ver so) (...) C onsul t ou I fá par a Ò r únm ì l à. Foi di t o a el e par a r eal i z ar sacr i f í ci o de m odo que el e pudesse gover nar sua ci dade adequadam ent e. Ò r únm ì l à di sse: “ Q ual é o sacr i f í ci o?” O s B abal aw o s di sser am : Sei s est ei r as, sei s penas de papagai o, sei s cabr as, e m i l e duz ent os búz i os. Foi di t o a el e que pessoas de t oda par t e do m undo vi r i am par a honr á- l o sobr e a est ei r a. Ò r únm ì l à r eal i z ou o sacr i f í ci o t ão r ápi do quant o possí vel , e pessoas de t oda par t e do m undo vi er am par a honr á- l o sobr e a est ei r a t al com o pr edi t o. D esde aquel e di a, os B abal aw os t em se sent ado sobr e a est ei r a par a r eal i z ar di vi nação de I fá . O r ácul o 14

Iretemeji Est e O dù di z que paga par a se i ncl i nar par a conqui st ar . H um i l dade é um a vi r t ude m ui t o i m por t ant e. Est e O dù avi sa cont r a i nt r i gas e i ni m i gos que est ão t ent ando despachar pr ont am ent e nossas chances de sucesso na vi da. O bser vação oci dent al : Est a pessoa m ar cha pel o seu pr ópr i o t am bor e t em pr obl em a em subm et er - se. N a or dem f i xa de Ò r únm ì l à, O dù I r et em ej i ocupa a déci m a- quar t a posi ção. Est e O dù pede por t ot al dedi cação a I fá. Todos os f i l hos de I r et em ej i devem ser devot os de Ò r únm ì l à. As cr i anças do sexo m ascul i no devem ser i ni ci adas par a se t or nar em

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B a bal aw os. Se as cr i anças cr er em em I fá, Ò r únm ì l à conceder á a el as boa sor t e par a di nhei r o, esposas, f i l hos, vi da l onga, e f el i ci dade. D e t em pos em t em pos el es dever ão pr opi ci ar suas cabeças ( or i ) de m odo a evi t ar est r esse em oci onal ou hum i l hação por f or ças m al éf i cas. Se I ret em ej i f or l ançado par a um cl i ent e que est i ver doent e, I f á di z que par a um a r ápi da r ecuper ação o cl i ent e dever á r eal i z ar os sacr i f í ci os cor r et os a O bal uw ai ye ( Sanponna) e aos f ei t i cei r os ( aj e) . O s f i l hos de I r et em ej i dever i am apr ender a r el axar , por que é f áci l par a el es f i car am f at i gados, abor r eci dos, e i m paci ent es quando est ão sob pr essão. 14 – 1 ( t r adução do ver so) O kan aw o O l ui gbo consul t ou I fá par a Ò r únm ì l à quando el e est ava i ndo par a I fe . Foi di t o a el e que qual quer pessoa que el e i ni ci asse não m or r er i a j ovem . Fol has de t et e e duas pom bas devem ser sacr i f i cadas. El e ouvi u e r eal i z ou o sacr i f í ci o. O t et e f oi am assado na água par a ser usado par a l avar sua cabeça. 14 – 2 ( t r adução do ver so) Ada- i l e- o- m ukankan consul t ou I fá par a I ren quando el e i a i ni ci ar doi s f i l hos de O l of i n. Foi di t o a el e par a f az er sacr i f í ci o. El e segui u o consel ho e f ez sacr i f í ci o. Foi assegur ado a el e que qual quer pessoa que el e i ni ci asse não m or r er i a j ovem . O di a que I ren i ni ci ou duas pessoas que não m or r er am deve ser cham ado I re- t e- m ej i . 14 – 3 ( t r adução do ver so) O dan- ab’or i pegunpegun consul t ou I fá par a Akon ( o car anguej o) . Foi di t o a el e que el e nunca i r i a se acost um ar com as pessoas no m er cado m as se el e qui sesse cor r i gi r est a f al ha em si m esm o, el e dever i a sacr i f i car um pot e de az ei t e ( at a- epo) e um xal e. Akon se r ecusou a f az er o sacr i f í ci o num di a de m er cado. Akon equi l i br ou seu pot e de az ei t e- de- dendê na sua cabeça. Q uando el e t ent ou se em br ul har com seu xal e, o pot e cai u de sua cabeça e o az ei t e m anchou suas r oupas. O az ei t e- de- dendê que m anchou o cor po de Akon naquel e di a per m aneceu nas suas cost as at é hoj e. Se qual quer um nascer por est e I fá, est e dever i a ser adver t i do a nunca usar um xal e par a cobr i r seu cor po. 14 – 4 ( t r adução do ver so) Adi l u- abi di su m usum u consul t ou I fá par a O l uw er i , que est ava i ndo com pr ar Akon ( o car anguej o) com o um escr avo. Foi di t o a el e que se el e com pr asse o escr avo el e j am ai s pr eci sar i a das pessoas. U m a baci a nova, um a cabr a, e ef un dever i am ser usados com o sacr i f í ci o. O l uw er i obedeceu e r eal i z ou o sacr i f í ci o. Akon t eve m ui t os f i l hos. Oluweri comprou inicialmente escravos humanos. Eles o destrataram e o abandonaram. Apenas o caranguejo (Akon) permaneceu com ele. Coloque o efun na bacia nova e ofereça a cabra à ela.

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Oráculo 15

Osemeji Est e O dù i m pl i ca em vi t ór i a sobr e i ni m i gos e cont r ol e sobr e di f i cul dades. O bser vação oci dent al : Est e é o m om ent o de i ncer t ez a ou de m udança de condi ções em negóci os e r el aci onam ent os. É um bom m om ent o par a am or e di nhei r o. O sem ej i é o déci m o- qui nt o O dù na or dem i nal t er ável de Ò r únm ì l à. Se os sacr i f í ci os cor r et os f or em execut ados, os f i l hos de O sem ej i vi ver ão at é um a i dade l onga, desde que el es cui dem de sua saúde. El es t am bém devem f or t al ecer sua cr ença em I f á e suas pr ópr i as capaci dades de m odo a pr osper ar na vi da. Par a am or , um casam ent o f el i z , e pr osper i dade f i nancei r a, sacr i f í ci os adequados devem ser r eal i z ados à O sun. Se O sem ej i é l ançado par a um cl i ent e, I fá di z que o cl i ent e t em m ui t os i ni m i gos e, par a vencer os i ni m i gos, deve of er e cer sacr i f í ci os a Sàngó e Ò r únm ì l à. Acr edi t a- se que Ò r únm ì l à t em enor m es poder es par a vencer t odos os i ni m i gos t ant o na t er r a com o no céu. Em O sem ej i , I fá nos ensi na que ap enas sacr i f í ci os podem sal var os ser es hum anos. A vi da é desagr adável sem sacr i f í ci o. Fal t a de f é ou aut oconf i ança é sem pr e um a t r agédi a. 15 – 1 ( t r adução do ver so) Ti t oni - nkun’l e t i - nm uk’aw ot o consul t ou I fá par a Ar ugbo ( os i dosos) . Foi pedi do a el es par a sacr i f i car em um a gal i nha, um a gai ol a chei a de al godão, e dez essei s pedaços de gi z ( ef un) de m odo que el es pudessem al cançar um a i dade avançada ent r e os odùs. El es segui r am o consel ho e sacr i f i car am . El es vi ver am at é envel hecer em com cabel os gr i sal hos. Q ual quer um que envel heça com cabel os gr i sal hos ent r e os odùs deve ser cham ado Agbam ej i ( os doi s anci ões) . 15 – 2 ( t r adução do ver so) O sekeseke ( al egr i a) consul t ou I fá par a Aj e ( r i quez a) . Foi di t o a el a que o m undo i nt ei r o est ar i a sem pr e em sua busca. El a per gunt ou, “ Q ual é o sacr i f í ci o?” Foi di t o a el a par a sacr i f i car t oda c oi sa com est í vel . Aj e segui u o consel ho e sacr i f i cou. O m undo i nt ei r o est á f el i z por est ar em busca de Aj e. 15 – 3 ( t r adução do ver so) Akuko f i O gbe or i r e se i na consul t ou I fá par a Aj e ( r i quez a) . Foi di t o a el a par a sacr i f i car qual quer ani m al m or t o sem [ uso de ] um a f aca ( eki r i apadaf a) de m odo a conduz i r um a vi da t r anqui l a. Aj e se r ecusou a sacr i f i car . Por causa de sua r ecusa, at é o di a de hoj e Aj e nunca se f i xa em um l ugar . 15 – 4 ( t r adução do ver so) O l uw ew egbe’nu- i gbo- t ef a consul t ou I fá par a Ej i - ose quando el e est ava i ndo par a a t er r a de I fe. Foi pedi do a el e que sacr i f i casse 160 r ol os de l ã de al godão e dez essei s bengal as [ de cam i nhada] .

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El e sacr i f i cou apenas doi s de cada i t em . Enquant o el e pr ossegui a, em seu cam i nho, as duas bengal as que el e sacr i f i cou se quebr ar am , m as el e não m or r eu. O B abal aw o di sse: D e t odos os odùs, qual quer um que quebr ou duas bengal as e não m or r eu dever i a ser cham ado de O sem ej i . Por t ant o, qual quer um nasci do por est e I fá car ece de f é. I sso é, el e vai sem pr e quest i onar os B abal aw os. Est a pessoa acha di f í ci l acr edi t ar na ver dade. O r ácul o 16

Ofunmeji (Orangunmeji) Est e O dù si gni f i ca boa f or t una. El e pede por paci ênci a e t r ansi gênci a — um a vi da de dar e r eceber . C om cer t os sacr i f í ci os, sucesso é gar ant i do. O bser vação oci dent al : As coi sas est ão f l ui ndo. O f unm ej i , t am bém conheci do por O r angunm ej i , é o déci m o- sext o O dù na or dem r econheci da de Ò r únm ì l à. Par a m ul her es j ovens, O f unm ej i i m pl i ca na possi bi l i dade de engr avi dar e dar a l uz . O s f i l hos de O f unm ej i são gener osos. El es podem não ser r i cos [ de di nhei r o] , m as el es são sem pr e r i cos em sabedor i a. El es não podem vi ver onde o ar é abaf ado por que el es podem suf ocar f aci l m ent e. A m ai or i a del es t em di f i cul dade em r espi r ar . Par a boa pr osper i dade f i nancei r a, os f i l hos de O f unm ej i t er ão que r eal i z ar sacr i f í ci os par a a Aj e ou par a O l okun. É i m por t ant e par a el es dem onst r ar gent i l ez a t ant o par a est r anhos quant o par a m em br os de sua f am í l i a, e especi al m ent e par a os necessi t ados e os pobr es. Se O f unm ej i f or l ançado par a um cl i ent e, o cl i ent e pode est ar assegur ado de que t udo dar á cer t o na vi agem se el e ou el a r eal i z ar os sacr i f í ci os pr escr i t os por I fá. 16 – 1 ( t r adução do ver so) O gbar agada consul t ou I fá par a O dù quando el e i a cr i ar t odos os di f er ent es t i pos no m undo. Foi or i ent ado a el e sacr i f i car quat r o pi l ar es e um a gr ande cabaça cont endo um a t am pa e um a cor r ent e. El e segui u o consel ho e sacr i f i cou. Foi gar ant i do a el e que ni nguém quest i onar i a sua aut or i dade. Assi m el e dever i a ar m ar os quat r o pi l ar es no sol o uni dos, col ocar a cabaça sobr e el es, e usar a cor r ent e par a at ar os pi l ar es às suas m ãos. El e obedeceu e r eal i z ou o sacr i f í ci o t al com o i nst r uí do. O di a em que O dù cr i ou t odos os t i pos no m undo t em si do cham ado desde ent ão O dudua ( O dù cr i ou t u do o que exi st e, O odua, O l odum ar e) . El e cr i ou t udo o que exi st i a na cabaça. N ós ( ser es hu m anos) est am os t odos vi vendo dent r o da cabaça. 16 – 2 ( t r adução do ver so) Ar ugbo- i l e- f i - i r e- sa- kej ekej e consul t ou I fá par a O l of i n quando el e i a f az er nascer os dez es sei s I rúnm al e ( odùs pr i nci pai s) . Foi pr edi t o que os f i l hos ser i am pobr es. Se el e qui sesse que el es consegui ssem di nhei r o, el e t er i a que sacr i f i car dez essei s cabaças de f ar i nha de m i l ho, dez essei s cabaças de ekur u, dez essei s ol el e ( f ei t o de f ei j ões ver m el hos) , e dez essei s ovel has. O l of i n se r ecusou à r eal i z ar o sacr i f í ci o.

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El e di sse que est ava sat i sf ei t o apenas por f az er nascer as cr i anças. El e sacr i f i cou apenas par a si m esm o e i gnor ou as cr i anças. Por t ant o, os B abal aw o nunca devem f i car ansi osos por j unt ar di nhei r o ao i nvés de adqui r i r sabedor i a e poder ao l ongo de suas vi das. 16 – 3 ( . . . ) consul t ou I fá par a Ej i ogbe e os r est ant es dez essei s odùs pr i nci pai s. Foi pedi do a el es par a pagar em o débi t o de sacr i f í ci o devi do por sua m ãe. El es se r ecusar am a r eal i z ar o sacr i f í ci o. Ei s o por que os B abal aw o nunca f or am r i cos, em bor a el es sej am r i cos em sabedor i a. 16 - 4 Agbagba- i l uf ’i di kodi consul t ou par a O r angunm ej i , à quem f oi pedi do sacr i f i car um a ovel ha, dez essei s pom bas, e t r ês m i l duz ent os búz i os. El e segui u o consel ho e sacr i f i cou. O B abal aw o di vi di u os m at er i ai s de sacr i f í ci o em duas par t es, r es er vando m et ade par a si pr ópr i o e dando a out r a m et ade par a O r angunm ej i par a usar par a pr opi ci ar sua cabeça ( or i ) quando e l e r et or nasse par a casa. Ao chegar em casa, f oi di t o a O r angunm ej i que sua m ãe gost ar i a de vê- l o e a seus i r m ãos m ai s vel hos na f az enda. Assi m , el e est ava i ncapaci t ado de r eal i z ar o sacr i f í ci o de pr opi ci ar seu or i em casa. C ar r egando os m at er i ai s com el e, el e se j unt ou à seus i r m ãos m ai s vel hos de f or m a que t odos pudessem vi si t ar sua m ãe com o di t o. Q uando el es chegar am na f r ont ei r a, o f unci onár i o da al f ândega pedi u a el es par a pagar em um a t axa de al f ândega. Ej i ogbe, o l í der dos odùs, não t i nha os duz ent os búz i os exi gi dos, e nenhum out r o dos quat or z e odùs t i nha di nhei r o par a pagar . Apenas O r angunm ej i , o déci m o- sext o O dù, t i nha o di nhei r o, que el e pagou por t odos el es ant es que el es pudessem at r avessar [ a f r ont ei r a] par a i r à f az enda. Assi m , quando el es chegar am à f az enda, os quat or z e odùs r est ant e s deci di r am t or nar a am bos Ej i ogbe e O r angunm ej i os chef es da f am í l i a. D esde aquel e di a, nós sem pr e cham am os O r angunm ej i de “ O f unm ej i ” . D esde aquel e di a, f al am os, “ N enhum I fá é m ai or do que Ej i ogbe, e nenhum I fá é m ai or do que O f unm ej i . ” Por est a r az ão, ao l ançar a sor t e ( i bo) na di vi nação de I f á, se Ej i ogbe ou O f unmej i f or em l ançados, nós sem pr e deci di m os a sor t e em f avor del es. O r ácul o 17

Ogbe‘Yeku N esse O dù som os aconsel hados a usar a i nt el i gênci a ao cont r ár i o da f or ça ou conf r ont ação par a super ar obst ácul os ou i ni m i gos. N ão i m por t a quant o i m por t ant e al guém sej a, est a pessoa necessi t a obt er e segui r os consel hos de um B abal aw o. C r ença i nabal ável em I fá i r á sem pr e r ecom pensar o " cl i ent e" . O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á ger al m ent e dedi cando m ui t a ener gi a a quest ões t em por ai s e pr eci sa se " abr i r " espi r i t ual m ent e e em oci onal m ent e. N o O dù O gbe’ Yeku, O gbe est á na di r ei t a, r epr esent ando o pr i ncí pi o m ascul i no, e O yeku est á na esquer da, r epr esent ando o pr i ncí pi o f em i ni no. Q uando O gbe vai vi si t ar com O yeku, as t r ansf or m ações r esul t ant es dest e m ovi m ent o são si m bol i z adas por O dù O gbe’Yeku. ( C om o ant er i or m ent e di scut i do, exi st em 256 odùs no si st em a I fá de di vi nação: dez essei s odùs pr i nci pai s e 240 r am i f i cações ou com bi nações de O dù. O dù O gbe’Yeku é o pr i m ei r o das com bi nações de odùs e el e ocupa o déci m o- sét i m o l ugar na or dem f i xa de Ò r únm ì l à. ) 17 – 1 ( t r adução do ver so) Ekum i ni , Ekum i ni consul t ou I fá par a O l ukot un Aj am l ol o,

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o pai de O i t ol u. Foi pr evi st o que el e ser i a gr andem ent e f avor eci do por I fá est e ano. Pouco depoi s, O l of i n pr ocur ou por O l ukot un par a que vi esse e consul t asse I fá par a el e. O l ukot un pedi u que di ssessem a O l of i n que el e est ava i ncapaci t ado de vi r i m edi at am ent e por que el e est ava cul t uando seu I fá naquel e m om ent o. O l of i n cham ou por O l ukot un pel a segunda vez . O l ukot un r espondeu r epet i ndo o que el e havi a di t o ant es. El e ai nda est ava cul t uando seu I fá . O l of i n r espondeu e di sse, “ Q ual I fá O l ukot un Aj am l ol o est á cul t uando? O I fá f avor eceu a el e?” M ai s t ar de, O l ukot un Aj am l ol o chegou par a r eal i z ar di vi nação de I fá par a O l of i n. I fá di sse que não havi a nada de er r ado com O l of i n; el e apenas est ava sent i ndo di f i cul dade par a dor m i r à noi t e. Por t ant o, com o par t e do sacr i f í ci o, el e dever i a conceder à O l ukot un: sua f i l ha m ai s vel ha ador nada com cont as em seus pul sos e t or noz el os, um a cabr a gr ande, e quat r o m i l e quat r ocent os búz i os. O l of i n r eal i z ou o sacr i f í ci o. Assi m que O l ukot un est ava i ndo par a casa com os m at er i ai s do sacr i f í ci o, as pessoas com eçar am a r i di cul ar i z á- l o e a O l of i n, per gunt ando, “ C om o pode O l of i n conceder sua f i l ha à est e pobr e O l ukot un?” . El es ar r ancar am a bel a gar ot a de O l ukot un e a der am par a um oba ( r ei ) . El a se t or nou a esposa do r ei . O oba t am bém não podi a dor m i r bem e f oi f or çado a pr ocur ar por O l ukot un Aj am l ol o par a vi r e consul t ar I fá par a el e. O l ukot un vei o e di sse ao oba que el e est ava i ncapaci t ado de dor m i r pr of undam ent e à noi t e. Por t ant o, se el e qui sesse af ast ar a m or t e súbi t a, el e t er i a que conceder ao B abal aw o que consul t ou I fá par a el e: sua j ovem r ai nha, duas cabr as gr andes, e quat r o m i l e quat r ocent os búz i os. O oba r eal i z ou o sacr i f í ci o. O l ukot un Aj am l ol o car r egou os m at er i ai s do sacr i f í ci o par a casa e cant ou a segui nt e canção: Ekum i ni , Ekum i ni , ei s com o I fá pode ser f avor ável , e assi m por di ant e. C om est e O dù nós apr endem os com o O l ukot un Aj am l ol o f oi bel am ent e r ecom pensado e f avor eci do devi do à sua i nabal ável cr ença em I fá. 17 – 2 ( t r adução do ver so) (...) ( . . . ) consul t ou I fá par a Al agem o ( cam al eão) quando el e i a cel ebr ar as f est i vi dades anuai s com O l okun. Foi pedi do a el e par a sacr i f i car vi nt e m i l búz i os, duz ent os pom bos, e um a var i edade de t eci dos. El e segui u o consel ho. O s di vi nador es pr epar ar am r em édi o de I fá par a el e. Al agem o ent ão envi ou um a m ensagem par a O l okun di z endo que el e i a par t i ci par das f est i vi dades. El e gost ar i a de com pet i r com O l okun ao usar r oupas i dênt i cas. O l okun r espondeu, “ Tudo bem ! C om o você se at r eve, Al a gem o?” El e di sse que aguar dar i a a chegada de Al agem o. Al agem o chegou no di a pr opost o. O l okun i ni ci ou a com pet i ção. Q ual quer r oupa que O l okun usasse, Al agem o usar i a a m esm a e as i gual ar i a. Após um cur t o t em po, O l okun f i cou z angado e deci di u que el e t ent ar i a bl oquear o cam i nho de f or m a que Al agem o achar i a i m possí vel r et or nar par a casa. El e f oi buscar o auxí l i o dos f ei t i cei r os e br uxas par a col ocar

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obst ácul os no cam i nho de Al agem o. Al agem o por sua vez f oi consul t ar os B abal aw os sobr e o que el e dever i a f az er par a evi t ar qual quer i m pedi m ent o em seu cam i nho par a casa. El e f oi or i ent ado a sacr i f i car eni - agbaf i ( um a est ei r a de r áf i a) , i gba- ew o ( um a cabaça [ com ] i nham es assados am assados) , e al gum as out r as coi sas. El e segui u o consel ho. O r em édi o de I fá f oi pr epar ado par a el e. Foi ensi nado a el e a segui nt e canção: O so i be e j ow o m i . Aj e i be e j ow o m i . B i I gun ba j ’ebo a j ooegba. ( Possam as f ei t i cei r as aqui m e dei xar em paz Possam as br uxas aqui m e dei xar em em paz Se um abut r e com e o sacr i f í ci o, el e dei xa a cabaça aqui ) . Foi ai nda pedi do a el e que est i casse a est ei r a no r i o e se sent asse sobr e el a. Al agem o f ez com o f oi di t o por seus B abal aw o e el e f oi capaz de vol t ar par a casa. Al agem o r eal i z ou os sacr i f í ci os pr escr i t os por seus B abal aw o e f oi por t ant o capaz de super ar os obst ácul os que O l okun am eaçou col ocar em seu cam i nho. Oráculo 18

Oyekulogbe Est e O dù suger e que o cl i ent e i r á encont r ar um conf l i t o. Ao i nvés se, o cl i ent e deve ser um m edi ador . E assi m f az endo, el e ou vant agem . Est e O dù t am bém nos pr evi ne par a ser m os cui dadosos que possam causar dest r ui ção da casa/f am í l i a. U m cam i nho de car r ei r a apar ecem bl oqueados ou di f i cul t osos.

de envol ver el a i r á t er com am i gos t r abal ho ou

N a f i l osof i a Yor ùbá, não há i da sem vol t a. O dù O yekul ogbe , o déci m o- oi t avo O dù na or dem f i xa de Ò r únm ì l à, r epr esent a a vi si t a de r et or no de O yeku, no l ado di r ei t o do O dù, à O gbe, agor a na esquer da. Por t ant o est e O dù com pl et a o ci cl o de m ovi m ent os de O gbe a O yeku e de O yeku de vol t a a O gbe. 18 – 1 ( t r adução do ver so) Agi l a Aw o, Agi l a Aw o, O pa gi l agi l a Aw o consul t ou I fá par a al ade M er i ndi l ogun ( dez essei s r ei s) e Ò r únm ì l à. I fá pr evi u a chegada de al guns est r anhos que i r i am l ut ar um cont r a o out r o. Foi , por t ant o or i ent ado a el es par a of er ecer sacr i f í ci os de f or m a a t er paz após a par t i da dos est r anhos. O sacr i f í ci o: dez essei s car acói s, duas cabr as, e t r i nt a e doi s m i l búz i os. Ò r únm ì l à f oi o úni co que r eal i z ou o sacr i f í ci o. Q uando os est r anhos chegar am , el es ent r ar am na casa de Al ar a e com eçar am a bat er um no out r o. Al ar a os col ocou par a f or a. O s est r anhos t am bém vi er am par a a casa de Aj er o e par a as [ casas] dos quat or z e r ei s r est ant es. Todos el es puser am os est r anhos par a f or a. M as quando os est r anhos chegar am à casa de Ò r únm ì l à e com eçar am a bat er um no out r o, Ò r únm ì l à t ent ou paci f i cá- l os. D i nhei r o e cont as est avam cai ndo dest es est r anhos em l ut a. Ò r únm ì l à est ava ocupado r ecol hendo t odo o di nhei r o e cont as e j ói as pr eci osas. A l ut a ent r e os est r anhos cont i nuou por di as, at é que a casa de Ò r únm ì l à est ava r epl et a de di nhei r o e t odas as coi sas boas. O yekul ogbe! Edu se t r anqui l i z ou. O s nom es dos dez essei s r eis pr inc ipais são: O l o wu , O l ib ini, Al ar a, Ajer o, O r angun, Ewi, Alaafin-Oyo, Owore, Elepe, Oba-Adada, Alaajogun, Olu-Oyinbo, Olu-Sabe, Olowo, Olu-Tapa, e Oloko ou Osinle. O s r ei s possuem r i quez as e t odas as boas coi sas, m as não t em paz . Ò r únm ì l à, o úni co a r eal i z ar o sacr i f í ci o, t eve paz com pl et a. Est a é a r az ão por que t odos os r ei s devem m ant er B abal aw o com o

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consel hei r os, especi al m ent e pr eocupações. 18 – 2 ( t r adução do ver so)

quando

el es

se

conf r ont am

com

pr obl em as

ou

Ar un- pose- i r eke consul t ou I fá par a O m o- nl e ( l agar t i xa) quando el e i a m or ar com O r o ( par ede de bar r o) . O m o- nl e f oi o r i ent ado a sacr i f i car quat r o pom bas de m odo a assegur ar um l ugar conf or t ável par a m or ar . El e f ez o sacr i f í ci o. O r o f oi aconsel hada a sacr i f i car de m odo a não acei t ar am i z ade com qual quer um que a escavasse. U m gal o f oi pedi do par a est e sacr i f í ci o. O r o se r ecusou a sacr i f i car . Por que O r o se r ecusou a r eal i z ar o sacr i f í ci o pr escr i t o por I fá, el a t eve que f or necer al oj am ent o par a O m o- nl e. Em out r as pal avr as, as l agar t i xas agor a vi vem em par edes de bar r o. Oráculo 19

Ogbewehin Est e O dù f al a de conf usão em oci onal . Tam bém assegur a concl usões sucedi das. El e nos f al a par a conf i ar em exper i ênci as ant er i or es.

bem

O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á f r eqüent em ent e com eçando ou t er m i nando um r el aci onam ent o. 19 – 1 ( t r adução do ver so) (...) r eal i z ou di vi nação de I fá par a O gbe quando el e i a vi si t ar com I wor i . Foi pedi do a el e par a sacr i f i car t r ês bodes, t r ês gal os, a r oupa que el e est ava vest i ndo, e um r at o do m at o ( o r at o deve ser m ant i do em pé at r ás de Èsù) . Por que el e r et or nar i a com r i quez as, el e dever i a se assegur ar que a r i quez a não escapar i a del e. El e f ez o sacr i f í ci o. Q ual quer pessoa par a quem est e O dù é l ançado deve sem pr e of er ecer sacr i f í ci o par a gar ant i r um f i nal f el i z ou bem sucedi do. 19 – 2 ( t r adução do ver so) O gbehof aaf aa consul t ou I fá par a Al ukunr i n ( o cor vo) . Foi di t o a el e par a sacr i f i car as duas úni cas r oupas que el e possuí a ( um a pr et a, um a br anca) , um bode, e um car nei r o de m odo à não enl ouquecer , e se el e desej asse ser t r at ado pel os B abal aw o. O r em édi o de I fá ( se el e f i z esse o sacr i f í ci o) : D er r am ar o sangue do bode dent r o de um pot e gr ande ant es de col ocar m asi nw i n ( ogbo e f ol has de esusu) dent r o do pot e. Adi ci one água par a el e se l avar . Al ukunr i n se r ecusou a f az er o sacr i f í ci o. Aquel es nasci dos por est e O dù ger al m ent e enl ouquecem . O r ácul o 20

Iworibogbe

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Est e O dù f al a pr i m ei r am ent e de f i l hos e encor aj a um a at m osf er a soci al posi t i va par a m ant er o bem est ar da f am í l i a. O bser vação oci dent al : O cl i ent e é m ui t o sér i o e pr eci sa de " r ecr ei o" — Ter al gum a di ver são si m pl es e puer i l par a r est aur ar o equi l í br i o. 20 – 1 ( t r adução do ver so) (...) El e di sse que al go dever i a ser of er eci do à cr i ança de f or m a que a cr i ança não vi esse a m or r er : i nham e am assado, um a gal i nha, e t r ês m i l e duz ent os búz i os. I fá di sse que el es dever i am coz i nhar a com i da e a gal i nha pr escr i t os, r euni r t odas as cr i anças, e per m i t i r que os com panhei r os de r ecr eação da cr i ança doent e com am da com i da of er eci da. I fá di sse que a cr i ança doent e i r i a f i car bem se um a f est a f osse f ei t a par a seus com panhei r o de r ecr eação. 20 – 2 ( t r adução do ver so) (...) consul t ou I fá par a Er ukuku- i l e ( pom bo) e Er ukuku- oko ( pom ba) . Am bos est avam sof r endo por f al t a de f i l hot es. Foi pedi do a el es par a sacr i f i car qui abo, bast ant e i nham e, um f ei xe de var et as, um pot e gr ande, e t r ês m i l e duz ent os búz i os. O pom bo r eal i z ou o sacr i f í ci o m as a pom ba se r ecusou. A pom ba t eve doi s f i l hot es e o pom bo t eve doi s f i l hot es. A pom ba di sse que el a não sacr i f i cou e ai nda assi m t eve doi s f i l hot es. El a f oi const r ui r seu ni nho na ár vor e egungun. Vei o um a t em pest ade, a ár vor e egungun f oi ar r ancada com r aí z es, e os f i l hot es da pom ba m or r er am . El a gr i t ou, “ O pr i m ei r o e o segundo eu não vi . ” O pom bo gr i t ou, “ Eu f i quei de cost as par a o pot e e não m or r i . ” O pot e er a um dos m at er i ai s que o pom bo t i nha sacr i f i cado. El e f oi capaz de pr ot eger seus f i l hot es com o pot e. El es sobr evi ver am . O r ácul o 21

Ogbedi Est e O dù f al a da necessi dade de execut ar o sacr i f í ci o cor r et o par a que se evi t e conf usões ou z om bar i a. O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á sent i ndo ou est á com m edo de pr essões em oci onai s. Possi bi l i dades pr at i cas não podem ser r eal i z adas at é que est a pr essão sej a al i vi ada. A pr essão vem m ui t as vez es de quest ões de r el aci onam ent os. 21 – 1 ( t r adução do ver so) Kukut e- agbon Kor oj i j i consul t ou I fá par a O gbe Q uando O gbe f oi caçar em um a expedi ção. Foi pedi do a el e que sacr i f i casse D e m anei r a que el e não encont r asse obst ácul os al i ;

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Tr ês cabr i t os, t r ês f r angos e 6 000 búz i os. El e se r ecusou a sacr i f i car . Q uando el e chegou à f l or est a, a chuva cai u Enquant o el e cor r i a, vi u um bur aco l ar go que pensou el e est ar em um a ár vor e ou em um f or m i guei r o El e ent r ou no bur aco e não soube que er a um el ef ant e que t i nha aber t o seu ânus. O el ef ant e f echou seu ânus com el e dent r o. El e não pôde descobr i r um a saí da. Seus com panhei r os com eçar am a pr ocur a- l o. D epoi s de um t em po, quando el es não o puder am achar , el es deci di r am execut ar o sacr i f í ci o que el e t i nha negl i genci ado. El e f oi excr et ado ent ão pel o el ef ant e. Por ém , el es di sser am : O O gbe que sai u de um ânus dever i a ser cham ado O gbedi . 21 – 2 ( t r adução do ver so) O gbedi kaka, O gbedi l el e consul t ar am I fá par a Èsù quando el e est ava sat i sf az endo um per í odo de t r abal ho dur o com Ò r únm ì l à, O r i sa- nl a, O r i sa- oko, e Ò gún. A Èsù f oi pedi do que of er ecesse Eesan, nove pom bos e oi t o m i l búz i os. O r em édi o de I f á dever i a ser pr epar ado par a per m i t i - l o pagar seus débi t os. Èsù se r ecusou a sacr i f i car . Èsù f oi um pescador naquel es t em pos. Sem pr e que el e pegava m ui t o pei xe em sua ar m adi l ha, os I runm ol e ( as quat r ocent as dei dades) sent i am i nvej a del e. El es pensar am que l ogo Èsù ganhar i a di nhei r o suf i ci ent e par a se af i ançar dest es di l em as f i nancei r os. Por est a r az ã o, el es deci di r am envi a- l o em m i ssão a l ugar es di st ant es no m esm o di a. Após o envi o da m ensagem Ò r únm ì l à pensou em consul t ar o or ácul o de I fá sobr e o assunt o. El e cham ou os babal aw o que consul t ar am I fá e di sser am O gbedi kaka. Ò r únm ì l à f oi or i ent ado a sacr i f i car sei s coel hos, sei s pom bos e doz e m i l búz i os . El e ouvi u e r eal i z ou o sacr i f í ci o. O r em édi o de I f á f oi pr epar ado par a el e am ar r ando os sei s coel hos na bol sa. El es o adver t i r am a sem pr e l evar a bol sa com el e. O r i sa- nl a pedi u a Èsù i r a at é Ì rànj e e t r az er seu bo r dão ( opa- osor o) e sua sacol a. Ò r ì sà- oko envi ou Èsù a Ò de- I r aw o. Ò gún pedi u a Èsù i r à Ò de- I r e e t r az er seu gbam dar i ( um al f anj e l ar go) . Rapi dam ent e Èsù se l evant ou e f oi at é um ar bust o per t o onde el e supl i cou e obt eve t odas as coi sas pedi das. Logo após Èsù par t i r , t odos os I r unm ol e f or am col et ar os pei xes da ar m adi l ha del e. Assi m que el e r et or nou, encont r ou el es par t i l hando seus pei xes. Q uando el e apar eceu i nesper adam ent e, t odo o m undo em bol sou o pei xe. El e ent r egou t odos os i t ens que el es pedi r am par a el e i r buscar . Èsù ent ão com eçou a quest i onar t odo m undo, “ O nde voces obt i ver am o pei xe que est avam r epar t i ndo?” . Al guns est avam se descul pando; out r os não souber am o que di z er . Ent ão i m pl or ando o per dão del e, deci di r am abr i r m ão do seus di r ei t os sobr e di nhei r o el e os devi a. El e não dever i a dei xar ni nguém ouvi r que el es o t i nham r oubado. Er a cost um e em I fe naquel es t em pos que ni nguém devi a r oubar . Ò r únm ì l à di sse que el e não r oubou o pei xe de È sù. Èsù di sse que Ò r únm ì l à devi a t er r oubado o pei xe que f oi col ocado na bol sa que el e est ava segur ando. Èsù pensou que o nar i z do pei xe est ava sai ndo par a f or a da bol sa. El es l evar am o assunt o par a cor t e na ci dade de I fe. El es di scut i r am . O t r i bunal deci di u pedi r par a Ò r únm ì l à que desvel asse o cont eúdo de sua bol sa. El e sol t ou a bol sa e el es vi r am os sei s coel hos que el e j ogou par a f or a. El es com eçar am a cul par Èsù. Èsù i m pl or ou per dão a Ò r únm ì l à. Ò r únm ì l à se r ecusou a descul pa- l o. Èsù em penhou sua casa e out r as possessões par a Ò r únm ì l à. Ò r únm ì l à ai nda r ecusou acei t ar o ar gum ent o del e. O s O t u I fe ( os anci ões de I fe) per gunt ar am par a Èsù o que el e pr et endi a f az er . Èsù r espondeu que el e i r i a par a casa com Ò r únm ì l à e cont i nuar i a l he ser vi ndo par a sem pr e. El es ent r egar am Èsù par a Ò r únm ì l à. Q uando el es chegar am à casa de Ò r únm ì l à, Èsù qui s ent r ar com Ò r únm ì l à. Ò r únm ì l à r ecusou e pedi u par a Èsù que se sent asse do l ado de f or a. Ò r únm ì l à di sse que o que el e com esse dent r o da casa, el e com par t i l har i a do l ado de f or a com Èsù . Èsù t em vi vi do ent ão desde aquel e di a do l ado de f or a.

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O r ácul o 22

Idigbe Est e O dù f al a do pr esent e ou pr obl em a i m i nent e e det er m i na o sacr i f í ci o necessár i o par a vencer . O bser vação oci dent al : M edos t em por ai s, m ui t as vez es r el aci onados a ser vi ços ou par t e m onet ár i a, devem ser t r at ados. M ui t as vez es r el aci onam ent os em oci onai s est ão causando i nqui et ação e desequi l í br i o. 22 – 1 ( t r adução do ver so) B a ba- aki ki bi t i , B aba- aki ki bi t i consul t ou I fá par a Ò r únm ì l à quando Tant o a M or t e ( I ku) quant o a M ol ést i a ( Àr ùn) am eaçar am vi si t ar sua casa. El e f oi or i ent ado a pr epar ar doi s si gi di am onu ( um a f or m a de Èsù- El egbar a) com doi s m i l eer u ( t i po de er va) f i xados nel es: Lhes dê al f anj es de m adei r a par a ser em cont i dos por suas as m ãos e ponha pedaços de obì nas su as bocas. Ent ão m at e um cabr i t o e ver t a o sangue del e sobr e el es. C ol oque um na por t a da f r ent e da casa e o out r o na por t a de t r ás. Ò r únm ì l à r eal i z ou o sacr i f í ci o. El e agi u de acor do com as i nst r uções de I fá. I kú vei o at é a por t a da f r ent e da casa e saudou o si gi di da segui nt e m anei r a: B a ba- aki ki bi t i , B aba- aki ki bi t i , por f avor dê passagem , que o Aw o at r avesse Si gi di nada r espondeu. I ku deu m ei a—vol t a. El e f oi par a t r ás da casa e r epet i u a m esm a coi sa. Àr ùn vei o e di sse as m esm as pal avr as. Si gi di nada r espondeu Foi i st o que Ò r únm ì l à f ez par a pr eveni r que I kú ( M or t e) e Àr ùn ( M ol ést i a) adent r assem sua casa. 22 – 2 ( t r adução do ver so) Ì di gba, Ì dí gbe consul t ou I fá par a Sàngó quando el e est ava r odeado por i ni m i gos. I fá assegur ou a el e vi t ór i a dobr e os i ni m i gos. U m car nei r o e 6. 600 búz i os f or am of er eci dos em sacr i f í ci o. Sà ngó r eal i z ou o sacr i f í ci o e f oi vi t or i oso dobr e seus i ni m i gos. O r ácul o 23

Ogbe’rosu Est e O dù det er m i na a sol ução par a a am eaça de m or t e, doença, casos j udi ci ai s, per das e i nf er t i l i dade. O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á sem pr e m et i do em al gum t i po de pr obl em a. Som ent e ação espi r i t ual pode r est aur ar o equi l í br i o. 23 – 1 ( t r adução do ver so)

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Ò nagbonr angondon- nt i - I fe- w a consul t ou I fá par a Abat i , o f i l ho de Àr a m f è, que f oi conf r ont ado por t odos os m al es. El e f oi assegur ado que a m or t e ( i kú) não i r i a der r ot a- l o, que a m ol ést i a ( àr ùn) i r i a der r ot a- l o, que casos j udi ci ai s ( ej o) não i r i a der r ot a- l o, que pr ej uí z o ( of o) não i r i a der r ot a- l o. A el e f oi pedi do sacr i f i car um car nei r o e f ol has de I fá. El e obedeceu e execut ou o sacr i f í ci o. O r ácul o 24

Irosu-ogbe Est e O dù enf at i z a que r el aci onam ent os espi r i t uai s pessoai s são cont r ár i os àquel es m onet ár i os ou com er ci ai s. O bser vação oci dent al : Em oções cam i nha a paços l ent os.

t êm

pr ef er ênci a

enquant o

t r abal ho

pesado

24 – 1 ( t r adução do ver so) O hun t i ose báal é i l é t i ko ni kongar a i de, oun l i o se i yal e i l e t i ko ni ’busun al a Foi aquel e que consul t ou I fá par a Agbe- I mor i m odor i quando el e f oi t om ar B i oj el a, a f i l ha de O l óf i n, com o sua esposa. O sacr i f í ci o: D oi s r at os, doi s pei xes, um a gal i nha e 3 200 búz i os. I fá di z : A j ovem dever i a ser dada a um babal aw o com o esposa. 24 – 2 ( t r adução do ver so) Ai gboni w onr a n aw o O l ú- O j e C onsul t ou I fá par a O dùgbem i , que f oi um hom em bast ant e r i co e popul ar na Ter r a. O dùgbem i f oi or i ent ado a f az er sacr i f í ci o par a evi t ar se t or nar um hom em bast ant e r i co e popul ar no Par aí so. U m pom bo dever i a ser sacr i f i cado se o O dù f osse di vi nado no esent aye de um r ecém - nasci do. U m a ovel ha dever i a ser sacr i f i cada se o O dù f osse di vi nado no I tef a. N ot a: Esent aye ( o pr i m ei r o paço na Ter r a) é r eal i z ado no t er cei r o di a após o na sci m ent o da cr i ança. I t ef á ( I ni ci ação em I fá) pode ser r eal i z ado em qual quer época excet o se a cr i ança é suscet í vel à doenças ou enf r ent a out r os pr obl em as.

O r ácul o 25

Ogbewonri (Ogbèwúnlé) Est e O dù f al a da escol ha ent r e m ar i dos ou esposas pot enci ai s. Sacr i f í ci os assegur am a escol ha cor r et a e a associ ação bem sucedi da.

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O bser vação oci dent al : U m gr ande m om ent o par a capi t al i z ar , t ant o com er ci al com o em oci onal m ent e, nos at r at i vos dos cl i ent es par a os out r os. 25 – 1 ( t r adução do ver so) Aj aj e consul t ou I fá par a Koko quando el a est ava ponder ando casar ou com Apat a ou com Akur o. El a f oi aconsel hada a of er ecer um sacr i f í ci o de quat r o pom bos e quat r o ped aços de t eci do nodoso. El a ouvi u e at endeu o consel ho. Lhe f oi f al ado que Akur o ser i a o m ar i do f avor eci do. Se Koko t i vesse êxi t o, Akur o t am bém t er i a êxi t o. 25 – 2 ( t r adução do ver so) O ki t i - bam ba- t i i pekun- opopo consul t ou I fá par a O l of i n. El e f oi or i ent ado of er ecer sacr i f í ci o de m anei r a que O gbè dar i a a el e boas com apni as. Tr ês gal os, t r ês bol as de i nham e pi l ado, e sopa dever i a ser of er eci do. El e r eal i z ou o sacr i f í ci o. O r ácul o 26

Owonrinsogbe Est e O dù f al a de f ei t i çar i a ou vi br ações negat i vas i nt er f er i ndo com a paz m ent al do cl i ent e. O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á m ui t as vez es envol vi do r el aci onam ent o em oci onal que t em nubl ado seu j ul gam ent o.

em

um

26 – 1 ( t r adução do ver so) B onr onyi n aw o Ò de- I do, O gor onbi aw o Ò de- Esa, Er i gi dúdú aw o. I lú Sakon f oi que consul t ou I fá par a O l of i n O bel ej e quando el e f oi dor m i r e desper t ou com m ás vi br ações. Foi di t o a el e dor m i r f or a de casa e de suas r edondez as, m at ar um cabr i t o sobr e o l i xo, e l evar t udo i sso par a a f l or est a. D i sser am a el e que se um a pessoa l evasse o m al par a a f l or est a, el e vol t ar i a par a casa com o bem . A f ol ha se m o st r ou ser ol ow onr an- nsan- san. H oj e Al ade ex pul sou o m al par a a f l or est a. Sa cr i f í ci o par a Pr osper i dade ( Aj é) : 2 pom bos — um del es deve ser usado par a apaz i guar a cabeça ( or í ) do cl i ent e. Sa cr i f í ci o par a um a esposa ( aya) : 2 gal i nhas — um a del as deve ser usada usado par a apaz i guar a cabeça ( or í ) do cl i ent e, cont ant o que el e t enha sacr i f i cado um cabr i t o. O cl i ent e deve var r er sua casa com f ol has de ol ow onr an- nsan- san ( osokot u) com o pr escr i t o aci m a. 26 – 2 ( t r adução do ver so) Èsì - per ew e, Egba- per ew e consul t ou I fá par a O l ú O ge, Q ue é ext r em am ent e am ar go com a f ol ha j ogbo. O sacr i f í ci o: 3 gal os, 2 600 búz i os e f ol ha de Jogbo ( am ar go) . Se a pessoa par a quem est e I fá é di vi nado r eal i z ar o sacr i f í ci o,

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ent ão esm ague as f ol has am ar gas na água e adi ci one i yè—i r òsu ( pó) dest e O dù na sol ução, e peça ao cl i ent e par a beber . I fá r evel a que o cl i ent e não t em paz m ent al ou encar a oposi ção das pessoas. O r ácul o 27

Ogbe’bara Est e O dù f al a de enf er m i dades t al com o al er gi as per i ódi cas. O bser vação oci dent al : O cl i ent e t em se esf or çado m ui t o no ser vi ço. 27 – 1 ( t r adução do ver so) Kuom i , o di vi nador par a a gal i nha ( adi ye) , A el es pedi u par a of er ecer sacr i f í ci o com o um a f or m a de pr evenção a um a doença que os assol ou dur ant e a est ação de seca. D ez obì e 20 000 búz i os dever i am s er sacr i f i cados. Al guns del es r eal i z ar am o sacr i f í ci o; out r os não. 27 – 2 ( t r adução do ver so) I pal er o- ab’enum ogi m ogi m am o’ni l ow o consul t ou I fá par a Ò r únm ì l à quando a m or t e ( kaw okaw o) vei o f az er um a vi si t a vi ndo do Par ai so. El e f oi or i ent ado a sacr i f i car um a c abr a e dez essei s I ki n. A cabr a dever i a ser m or t a do l ado de f or a de m anei r a que a m or t e não est ar i a apt a a apr i si ona- l o com out r os. Ò r únm ì l à pr est ou at enção ao conse l ho e f ez o sacr i f í ci o. O r ácul o 28

Obarabogbe Est e O dù f al a de gr ande r espei t o e poder par a o cl i ent e que f i el m ent e segui r as pr evi sões de I fá. O bser vação oci dent al : O cept i ci sm o ger al do cl i ent e est á bl oqueando o sucesso. 28 – 1 ( t r adução do ver so) Obarabobo awo Eko consultou Ifá para Eko, o filho de Ajalorun. Foi pr edi t o que as pal avr as de Eko ser i am sem pr e r espei t adas com o sendo a pal avr a f i nal . U m a ovel ha f oi of er eci da com o sacr i f í ci o. I fá di z que par a qual quer um que est e I fá é di vi nado, exer cer á um a gr ande i nf l uênci a no m undo. El e vi ver á m ui t o t em po. 28 – 2 ( t r adução do ver so) I rof á- abeenúj i gi ni , o advi nho de Ò r únm ì l à, f oi quem consul t ou I fá par a Adi f al a, que est ava i ndo di vi nar par a O si n. Adi f al a pedi u a O si n f az er sacr i f í ci o de m anei r a a af ast ar m or t e r epent i na dent r o dos set e di as segui nt es. Set e car nei r os e 1. 000 búz i os dever i am ser of er eci dos. O si n não r eal i z ou o sacr i f í ci o, m as agar r ou Adi f al a e o am ar r ou. Adi f al a cant ou a segui nt e canção: Eu, um adi vi nho cuj as pr edi ções de I fá passar ão i m edi at am ent e na t ábua de adi vi nhação ( opon) , I bar at i el e, I bar at i el e. C er t am ent e O si n m or r er á am anhã, I bar at i el e, I bar at i el e. O si n pegar á um pot e e i r á

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at é o r i o, I bar at i el e, I bar at i el e. El e pegar á um a vassour a e var r er á o chão, I bar at i el e, I bar at i el e. El e pegar á um a escada e subi r á no t el hado, e assi m por di ant e. O babal aw o cant ou essa canção t odos os di as at é que um di a quando el es est avam t r az endo um a noi va nova ( i yàw ó) par a O si n de um l ugar di st ant e. O si n di sse que el e var r er i a a casa r api dam ent e ant es da chegada da noi va. El e pegou a vassour a e var r eu a casa. Assi m que t er m i nou, deci di u subi r no t el hado par a espi a- l os. El e pegou um a escada e f oi ao t el hado par a ver a noi va que vi nha ao l onge. El e cai u e a par ede desm or onou sobr e el e. El es envi ar am pessoas par a l i ber t ar e t r az er Adi f al a. Adi f al a di sse que el es dever i am of er ecer r api dam ent e um sacr i f í ci o de dez ovel has, dez gal os, dez vacas, e a esposa nova que est ava vi ndo a O si n. O si n desper t ou enquant o el es est avam execut ando o sacr i f í ci o. I fá di z que nós nunca devem os duvi dar das pr edi ções de um babal aw o. O r ácul o 29

Ogbe’kanran Est e O dù f al a de possí vel per da de l ucr os ant er i or es devi do à f al ha ao execut ar um com pl et o sacr i f í ci o. M ei as m edi das sem pr e r esul t ar ão em per das. O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á com m ui t a pr essa, el e pr eci sa cam i nhar m ai s devagar e com cui dado. 29 – 1 ( t r adução do ver so) O ki t i bam ba- t i i - pekun- opopo consul t ou I fá f or O gbè quando O gbè f oi a Ò t uuf è. A el e f oi pedi do que sacr i f i casse quat r o pr egos ( Ser i n) e 8 000 búz i os. El e sacr i f i cou apenas t r ês pr egos e 6 000 búz i os. O babal aw o di sse que el e dever i a cr avar os pr egos no chão da r ua pr i nci pal , um por vez . El e se di r i gi u à r ua pr i nci pal e pr egou o pr i m ei r o pr ego no chão. U m a por ção de di nhei r o apar eceu e el e a pegou. El e pr egou o segundo pr ego no chão. U m pequeno gr upo de gar ot as apar ecer am e el e as r euni u ao seu r edor . El e ent ão esper ou por um cur t o per í odo de t em po e pr egou o t er cei r o pr ego no chão. Vár i as cr i anças apar ecer am e el e as r euni u ao seu r edor . El e di sse: H á! O que acont ecer i a se eu t i vesse r eal i z ado o sacr i f í ci o com pl et am ent e? Eu t er i a t i do m ui t o m ai s. El e vol t ou e r et i r ou o pr i m ei r o pr ego. El e ent ão o cr avou de f r ont e a el e e casos j udi ci ai s ( ej o) , pr ej uí z os ( of o) e out r os m al es apar ecer am par a el e. A par t i r dest e di a O gbe encont r ou di f i cul dades, e est e odù t em si do cham ado de O gbe’Kanr an. O r ácul o 30

Okanransode Est e O dù f al a de sobr epuj ar nossos i ni m i gos ou com pet i dor es par a consegui r um a posi ção de pr oem i nênci a. O bser vação oci dent al : U m novo t r abal ho, um a pr om oção ou um aum ent o est ão em um f ut ur o pr óxi m o. 30 – 1 ( t r adução do ver so) Pander e- f ol u- om i - l i ki t i consul t ou I fá par a O l i t i kun, o f i l ho m ai s vel ho de Èw i ( r ei ) de Ado. A el e f oi pedi do di st r i bui r 180 akar a de m anei r a a obt er vi t ór i a sobr e os i ni m i gos. U m cabr i t o e 3 200 búz i os f or am t am bém sacr i f i cados. O l i t i kun r eal i z ou o sacr i f í ci o.

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30 – 2 ( t r adução do ver so) Pander e- f ol u- om i - l i ki t i consul t ou I fá par a O l i t i kun o f i l ho m ai s vel ho de Èw i ( r ei ) de Ado. Sei s gal os e 12 000 búz i os dever i am ser of er eci dos com o sacr i f í ci o. O l i t i kun r eal i z ou o sacr i f í ci o. El e f oi i nst al ado com o o T’ew i se ( por t a—voz de Èw i ) . O r ácul o 31

Ogbe’gunda (Ogbeyonu) Est e O dù f al a de em i nent e sucesso m onet ár i o ou m at er i al . O bser vação oci dent al : U m a opor t uni dade de negóci os i r á se apr ese nt ar . A pr i ncí pi o o cl i ent e i r á r ej ei t ar com o se não val esse a pena. U m a sér i a consi der ação da opor t uni dade l evar á a gr ande sucesso. 31 – 1 ( t r adução do ver so) Kuku- ndukun, Pet e- i noki For am os que consul t ar am I fá par a as pessoas de Egún M aj o. Foi pr edi t o que el es ser i am r i cos. Q uat r o por cos, 80 000 búz i os e quat r o bar r i s de vi nho dever i am ser sacr i f i cados. El es ouvi r am e r eal i z ar am o sacr i f í ci o. 31 – 2 ( t r adução do ver so) I bi nu, o advi nho de Al ár á, consul t o u I fá par a Al ár á. Edof uf u, o advi nho de Aj er ò, consul t ou I fá par a Aj er ò. Pel et ur u, o advi nho de Ò r àngún, consul t ou I fá par a Ò r àngún. I fá pr eveni u que al gum a coi sa ser i a envi ada a el es e que el es não dever i am r ecusar . Após al gum t em po, a m ãe del es envi ou a Al ár á um pr esent e em br ul hado com f ol has secas de Koko. Al ár á f i cou i r r i t ado e espant ado de com o sua m ãe poder i a envi ar al go em br ul hado em f ol has secas de Koko; El e r ecusou acei t a- l o. A m ãe del es f ez a m esm a coi sa com Aj er ò e el e t am bém r ecusou acei t a- l o. Ab or r eci dos, el es o l evar am a Ò r àngún, que acei t ou o em br ul ho. El e o desem br ul hou e encont r ou cont as. Ò r àngún j á t i nha r eal i z ado o sacr i f í ci o pr escr i t o pel o babal aw o. Ò r àngún of er eceu: t eci do de veado 1 , um pom bo e 16 000 búz i os. Ò r àngún f i ou um qui nt o das cont as e envi ou o col ar par a Al ár á por que el e sent i u que i sso o sat i sf ar i a. Al ár á com pr ou o col ar de Ò r àngún. Ò r àngún f i ou out r o col ar e o envi ou par a Aj er ò, que t am bém pagou a Ò r àngún por el e. Ò r àngún f oi capaz de ven der os col ar es por que el e os em br ul hou el egant em ent e. Ò r àngún f i cou com as cont as r est ant es par a si . O r ácul o 32

Ògúndábèdé Est e O dù enf at i z a a necessi dade de honest i dade e i nt egr i dade. O bser vação oci dent al : A quest ão r el aci onam ent o m ui t as vez es apar ece.

de

i nf i del i dade

m at r i m oni al

em

um

1

N o o r i g i n a l e m y o r ù b á e s t á e s c r i t o “ A s o e t u ” ; p e l o FA M A’s È d è Aw o Ò r ì s à Yo r ù b à D i c t i o n a r y , “ e t u ” a s s i m e s c r i t o s e t r a d u z p a r a o i n g l e s c o m o “ d e e r ” q u e e m p o r t u g u e s s e t r a d u z c o m o v e a d o ( N . d o T. ) .

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32 – 1 ( t r adução do ver so) O m ent i r oso vi aj ou por vi nt e anos e não f oi capaz de r et or nar . O m ent i r oso vi aj ou por m ai s sei s m eses e não f oi capaz de r et or nar . A H onest i dade- é- a- m el hor - di r et r i z consul t ou I fá par a B aba Ì màl e, que est ava t r aj ado em r oupões. Foi di t o par a el e que el e ser i a um m ent i r oso por t oda sua vi da. Par a el e f oi pedi do sacr i f i car m as el e se r ecusou. At é hoj e, os ì m àl e ( M uçul m anos) ai nda est ão m ent i ndo. El es est ão sem pr e di z endo que anual m ent e j ej uam por D eus. U m di a, Èsù os quest i onou do por que di z i am el es que j ej uavam a D eus anual m ent e. Vocês est ão di z endo que D eus est á m or t o? O u est á D eus t r i st e? Vocês não com pr eendem que D eus é a ver dade congêni t a? El e ( Èsù ) di sse: H en! vocês j ej uam por D eus; D eus j am ai s m or r er á. Edùm ar e nunca adoecer á. O l ódùnm ar è nunca f i car á t r i st e. Èsù f oi f or çado a di sper sa- l os. A canção que Èsù cant ou naquel e di a f oi : N ós nunca ouvi m os f al ar sobr e a m or t e de O l ódùnm ar è, senão aqui l o que pr ovem da boca dos m ent i r osos, e assi m por di ant e. 32 – 2 ( t r adução do ver so) Kanr angbada- Àkàr à- ngbada! Est ou na casa de O w á. Q ue di nhei r o novo m e pr ocur e. Q ue esposas novas m e pr ocur em . Q ue cr i anças novas m e pr ocur em . Se um a cr i ança vê Al àkàr à, el a j ogar á f or a seu pedaço de i nham e. Ò gúndásor í i r ef ’O gbè, t r aga- m e boa sor t e. Rem édi o de I fá: C om a sei s àkàr à f r escos com pó de i yè- i r òsù no qual o odù Ò gúndásor í i r ef ’O gbè t enha si do m ar cado e r ez ado com o m ost r ado aci m a. O r ácul o 33

Ogbèsá Est e O dù f al a de f al si dade de am i gos e da necessi dade de t er m i nar qual quer coi sa com eçada. O bser vação oci dent al : É um a si t uação di f í ci l que agor a est á chegando, m as se você nã o se ent r egar nem desi st i r t r i unf ar á no f i nal . 33 – 1 ( t r adução do ver so) Lekel eke, o advi nho de O gbè, consul t ou I fá par a O gbè, Q ue est ava vi aj ando par a Al ahusa. El e pr evi u que el e pr osper ar i a al i . Por essa r az ão, el e dever i a of er ecer um sacr i f í ci o de dez essei s pom bos e 3 200 búz i os. El e at endeu ao consel ho e f ez o sac r i f í ci o. 33 – 2 ( t r adução do ver so) Af ef el egel ege, advi nho da Ter r a, Ef uf ul el e, o advi nho do C éu, Kukut eku, o advi nho do Subt er r âneo. O O r ácul o de I fá f oi consul t ado por I ki , que f oi pr eveni do acer ca de um am i go t ão gr ande quant o um car nei r o. El e f oi or i ent ado a of er ecer um sacr i f í ci o de m anei r a a pr eveni r que seu am i go o enganasse e o f i xasse par a ser m or t o.

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um a por ção de obì , br acel et es de f er r o, 2 200 búz i os e um gr ande r eci pi ent e de m adei r a com t am pa onde ser á col ocada a of er enda. I ki f ez o sacr i f í ci o. U m di a; o car nei r o f oi vi si t ar O l of i n e r epar ou que o sant uár i o do egúngún del e est ava vaz i o. El e per gunt ou a O l of i n o que el e usava em seu cul t o de egúngún. O l of i n r espondeu que el e ut i l i z ava obì com o sacr i f í ci o. O car nei r o r i u e di sse que em bor a i sso f osse bom , el e t r ar i a I ki par a um sacr i f í ci o. O l of i n o agr adeceu. U m di a, o car nei r o f oi vi si t ar I ki . O car nei r o per gunt ou a I ki se o pai del e sem pr e cont ava par a el e sobr e um j ogo que el e e o car nei r o cost um avam j ogar . I ki per gunt ou que j ogo que er a. O car nei r o di sse a I ki que o j ogo er a dar vol t as um a car r egando o out r o por quat r o pé enquant o um est ava ocul t o dent r o de um r eci pi ent e de m adei r a. I ki di sse que seu pai nunca t i nha f al ado sobr e o j ogo apesar de par ecer di ver t i do. O car nei r o col ocou um r eci pi ent e de m adei r a no chão e ent r ou dent r o. El e pedi u a I ki que t am passe e ent ão o car r egasse por quat r o pés. Per cor r i da a di st ânci a, o car nei r o di sse que er a a sua vez . O car nei r o ent ão car r egou I ki por quat r o pés col ocou- o no chão e ao seu t ur no ent r ou no r eci pi ent e. E f oi a vez de I ki ent r ar no r eci pi ent e. O car nei r o o car r egou por quat r o pés, por ém quando I ki pedi u que o col ocasse no chão, o car nei r o o i gnor ou e cont i nuou cam i nhando. I ki i m pl or ou, m as o car nei r o t or nou a não dar ouvi dos a el e. I ki com eçou a cant ar a cant i ga que o babal aw o ensi nou- l he quando r eal i z ou o sacr i f í ci o: Af ef el egel ege, advi nho da Ter r a, Ef uf ul el e, o advi nho do C éu, Kukut eku, o advi nho do Subt er r âneo. O car nei r o est á m e l evando par a O l of i n par a ser m or t o. Eu não sabi a que est ava j ogando um j ogo de m or t e com o car nei r o. Af ef el egel ege, advi nho da Ter r a, Ef uf ul el e, o advi nho do C éu, Venham poder osam ent e l i ber t ar I ki do r eci pi ent e. Após al guns m om ent os, o car nei r o sacudi u p r eci pi ent e e ouvi u o som dos br acel et es de f er r o e pensou que f osse I ki . Q uando el e chegou na casa de O l of i n est e of er eceu aj uda com o r eci pi ent e. El e r ecusou e di sse que pr eci sava i r at é o qui nt al dos f undos. Q uando el es f or am par a os f undos, el es aj udar am o car nei r o com o r eci pi ent e. Abr i ndo o r eci pi ent e, el e descobr i u que i ki não est ava dent r o. O l of i n di sse que devi do o car nei r o t ent ar engana- l o, el e ser i a sacr i f i cado a Eegun. D esde esse di a, um car nei r o sem pr e é of er eci do a Eegun com o sacr i f í ci o.

O r ácul o 34

Oságbè Est e O dù f al a da necessi dade t om ar o seu t em po e do uso da per cepção espi r i t ual par a se apr eci ar os pr az er es da vi da. O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á ar r i scando t udo pôr dem asi adam ent e t em por al e per dendo seu equi l í br i o espi r i t ual .

est ar

sendo

34 – 1 ( t r adução do ver so) El e di sse O sa , eu di sse O sa’G be. El e di sse que o r at o que vem de O sa ser i a pr ot egi do por O sa. El e di sse que o pei xe que vem de O sa ser i a pr ot egi do por O sa. Pessoas pr oveni ent es de O sa ser i am pr ot egi do por O sa. 34 – 2 ( t r adução do ver so) At i ba m at ou um cão m as não t eve t em po par a com e- l o.

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At i ba m at ou um car nei r o m as não t eve t em po par a com e- l o. At i m um u m at ou um cabr i t o m as não t eve t em po par a com e- l o. Èsù- Ò dàr à per m i t i r i a- m e l evar m eus t esour os de casa. Pr opi ci ação par a est e I fá: Ver t a az ei t e- de- dendê no sol o dent r o ou f or a de casa ou em Èsù. O r ácul o 35

Ogbèká Est e O dù f al a de t er que super ar ci úm e e i nvej a par a al cançar f am a e r espei t o. O bser vação oci dent al : O cl i ent e pr eci sa i nj et ar m ai s senso com um e m enos i m agi nação nas at i vi dades cot i di anas. 35 – 1 ( t r adução do ver so) Esum ar e com um l i ndo dor so consul t ou I fá par a a C huva t or r enci al . A el a f oi pedi do que of er ecesse um sacr i f í ci o de um a enxada, um al f anj e e um cabr i t o par a evi t ar que as pessoas a l evassem par a dent r o da f l or est a. Q uando el a f i nal m ent e vei o a r eal i z ar o sacr i f í ci o, as pessoas com eçar am a dar at enção a el a. 35 – 2 ( t r adução do ver so) O w ó ni pebe, Esè ni pebe consul t ou I fá par a Ar i nw aka, que f oi o m édi co de O w oni . . A el e f oi di t o que t er i a f am a pel o m undo i nt ei r o. Ent ão, el e dever i a sacr i f i car um r at o, um pei xe e um a gal i nha. El e ouvi u e r eal i z ou o sacr i f í ci o. O r ácul o 36

Ikagbè Est e O dù f al a em t er que def ender nossos di r ei t os e exi gi r r espei t o. O bser vação oci dent al : O cl i ent e deve apr ender a m oder ar suas pal avr as e ações quando expor um pont o de vi st a. 36 – 1 ( t r adução do ver so) El e di sse gr o sser i a, eu di sse i nsol ênci a. El e di sse que nunca é possí vel r ol ar pano seco no f ogo. Eu di sse que não é possí vel ut i l i z ar um a cobr a com o ci nt o. El es não devem ser t ão r ude quant o o gol pe do f i l ho do chef e na cabeça. que eu sej a r espei t ado ent ão at é hoj e. I nvoque est e I fá no i yè- i r òsù que t enha si do m ar cado com o O dù Ì kágbè e esf r egue na sua cabeça ( or í ) . 36 – 2 ( t r adução do ver so) O r i r ot eer e, o advi nho da f l or est a, consul t ou I fá par a Adei l oye, que est ava l am ent ando sua f al t a de f i l hos. O sacr i f í ci o: doi s car nei r os e 44 000 ou 120 000 búz i os. El a pr est ou a t enão nas pal avr as e r eal i z ou o sacr i f í ci o. El a f i cou m ui t o r i ca e t eve f i l hos. C a nt i ga: D ei l oye, d’opagun.

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Vej a um m ont e de cr i anças at r ás de m i m / vej a um m ont e de cr i anças at r ás de m i m , e assi m por di a nt e. O r ácul o 37

Ogbètúrúpòn Est e O dù f al a sobr e o cl i ent e f i car par a t r ás em um a com pet i ção. El e pode vencer at r avés do sacr i f í ci o. O bser vação oci dent al : U m novo r el aci onam ent o ou desper t ar espi r i t ual i r á al i vi ar o f oco t em por al cor r ent e do cl i ent e. 37 – 1 ( t r adução do ver so) Ji gbi nni consul t ou I fá par a o caval o ( esi n) e t am bém par a a vaca ( er anl a) . A vaca f oi aconsel hada a of er ecer sacr i f í ci o de m anei r a que a el a ser i a dada a posi ção soci al do caval o. Tr ês enxadas e 6 600 búz i os dever i am ser usados com sacr i f í ci o. A vaca ouvi u por ém não r eal i z ou o sacr i f í ci o. O caval o ouvi u e r eal i z ou o sacr i f í ci o. N os t em pos que passar am , a vaca ocupava um a posi ção soci al super i or ao caval o. Èsù per suadi u as pessoas a t r at ar em o caval o com o um bom com panhei r o por que Èsù é sem pr e a f avor de qual quer um que r eal i z a seus sacr i f í ci os. I fá cant a: Ji gbi nni o ( sí m bol o de c ar go) est á no pescoço do caval o / est á no pescoço do caval o. 37 – 2 ( t r adução do ver so) Ò gbèt únm opon- Sunm osi , B i - om o- ba- nke- i yá- r e- ni - aagbef un. consul t ou I fá par a Al aw or o- Ò r ì sà, que est ava so f r endo com f al t a de f i l hos e est ava sai ndo com o abut r e. El a f oi aconsel hada a f az er sacr i f í ci o um pedaço de t eci do br anco col ocado no Ò r ì sà, 3 200 búz i os e duas gal i nhas. El a pr est ou a t enção nas pal avr as e r eal i z ou o sacr i f í ci o. O r ácul o 38

Òtúrúpòngbè Esse O dù f al a de pr obl em as que est ão por vi r ou i nqui et ação em casa causada pôr cr i anças. O bser vação oci dent al : Est e é um bom m om ent o par a concepção. 38 – 1 ( Tr adução do ver so) D o’ni doni - o- gbodo f or i - oko- ba- i ná, O sor o- o- gbodoyi - w o’nu- egun- sor o, O j opur ut upar at ani i l em okur o- l ’al ede consul t ar am I fá par a o cr i ado de O l of i n, um f am oso acr obat a ( at aki t i - gba- egbew á) . D i sser am que pr obl em as despont avam m ai s adi ant e; l ogo, dever i a sacr i f i car doi s gal os, 12 000 búz i os e um a cor da. El e ouvi u m as não r eal i z ou o sacr i f í ci o. A m ãe do r apaz r eal i z ou o sacr i f í ci o quando seu f i l ho t eve pr obl em as. A hi st or i a de I fá: Er a um a vez , um hom em ent r ou na casa do O l of i n e dor m i u com as esposa del e. Est e at o cr uel sur pr eendeu o O l of i n que desej ou saber com o al guém poder i a ser t ão cor aj oso a pont o de ent r ar no apar t am ent o de sua esposa, desde que ha vi a apenas um por t ão que l evava at é a sua ár ea. Por i sso, el e i ni ci ou um a

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i nvest i gação. A i nvest i gação f r acassou em r evel ar a pessoa m al i nt enci onada. El e convocou t odos os habi t ant es da ci dade, col ocou no chão 20 000 búz i os e um cabr i t o, e of er eceu ent ão um pr êm i o par a a pessoa que pudesse pul ar por sua par ede e chegar at é a sua ár ea. AS pessoas t ent ar am e f al har am ; por ém um r apaz da casa de O l of i n t om ou a f r ent e e f aci l m ent e pul ou at é a ár ea. O O l of i n agar r ou o r apaz , que f oi consi der ado com o sendo o seu of ensor , e o am ar r ou. Q uando a m ãe do r apaz s oube do acont eci do, r api dam ent e r eal i z ou o sacr i f í ci o que seu f i l ho havi a negl i genci ado. Tão r ápi do quant o el a r eal i z ou o sacr i f í ci o, Èsù col ocou as segui nt es pal avr as na boca dos f i l hos de O l of i n: Você. O l of i n, f oi o úni co que dor m i u com sua esposa. Por que am ar r ar i a o f i l ho de al guém e desej ar i a m at a- l o? O l of i n Q uando el e desam ar r ou o r apaz e f i nal m ent e l he deu o cabr i t o e os 20 000 búz i os. O r ácul o 39

Ogbètúrá Esse O dù f al a de sacr i f í ci o gar ant i ndo paz e f el i ci dade. O bser vação oci dent al : U m conf l i t o no ser vi ço ser á r esol vi do a f avor do cl i ent e. 39 – 1 ( Tr adução do ver so) Par a, o am i go da enxada ( oko) , e O debe, o am i go do f oi ce ( àdá) , consul t ar am I fá par a Ò r únm ì l à enquant o el e est ava vi ndo par a o m undo. El e [ I f á] di sse que Ò r únm ì l à nunca cai r i a em desgr aça. U m a cabr a, um r at o e um pei xe dever i am ser sacr i f i cados. Ò r únm ì l à ouvi u e r eal i z ou o sacr i f í ci o. Ent ão, desde a cr i ação do m undo at é os di as at uai s, Ò r únm ì l à nunca cai u em desgr aça. El e f oi quem pr i m ei r o nel e [ m undo] pi sou. El e t r ei nou os Advi nhos de I fá e si t uou os odù em suas r espect i vas posi ções. Apesar de t odas essas coi sas, el e nunca negl i genci ar i a os sacr i f í ci os pr escr i t os par a el e, por que el e dem onst r ou aos ser es hum anos que " não pode haver paz al gum a sem sacr i f í ci o" . Est a cl ar am ent e expr esso em vár i as l i ções em I fá que “ os ser es hum anos não vi vem em paz sem of er ecer sacr i f í ci os” . Al ém do m ai s, pequenos sacr i f í ci os pr evi nem a m or t e pr em at ur a. Q ual quer pessoa que desej a t er boa sor t e sem pr e of er ecer á sacr i f í ci os. Q ual quer um que cul t i va o hábi t o de f az er o bem , especi al m ent e ao pobr e, sem pr e ser á f el i z . 39 – 2 ( Tr adução do ver so) Aj i w oye- odede consul t ou I fá par a O l om o- Agbet i . Foi pr edi t o que t odas as suas aqui si ções vi r i am f aci l m ent e a el e nessa var anda. U m r at o, um pei xe e duas i m agens dever i am ser sacr i f i cados. El e ouvi u e r eal i z ou o sacr i f í ci o. O r ácul o 40

Òtùrà-Oríkò Est e O dù f al a que o cl i ent e est á necessi t ando de aut oconf i ança, poi s el e t em sof r i do per das. O bser vação oci dent al : Se a cl i ent e est á gr avi da, um a of er enda par a gar ant i r um a cr i ança saudável deve ser f ei t a. 40 – 1 ( Tr adução do ver so) Penr enm i yenm i , Penr enm i yenm i , Ò r àn m i d’et e, Ò r àn m i d’er o C onsul t ou I fá par a o m i l ho ( Àgbàdo)

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Q uando el e est ava vi ndo ao m undo pel a pr i m ei r a vez . Foi di t o a el e que of er ecesse sacr i f í ci o de m anei r a a pr eveni r que as pessoas vi essem com er seus der i vados. um t eci do novo e um cabr i t o dever i am ser sacr i f i cados. El e se r ecusou a sacr i f i car . Est á é a r az ão pel a qual as pessoas com em m i l ho e seus der i vados. 40 – 2 ( Tr adução do ver so) Al uker ese- f ’i r akor or i n consul t ou I fá par a O l ókun- Sonde, Q ue sent ou- se paci ent em ent e e f i cou ol hando a vi da passar . Foi pedi do a el a que of er ecesse sacr i f í ci o quando par eceu- l he i nút i l a sua vi da. Foi pr edi t o que el a se t or nar i a gr ande. D ez essei s pot es d’água, duas ovel has e 3 200 búz i os dever i am ser sacr i f i cados. El a se t or nou a r ai nha de t odas as cor r ent ez as. O r ácul o 41

Ogbèatè Est e O dù f al a sobr e evi t ar pr obl em as e pot enci al cr i at i vo em vi agens e esf or ços que est ão pôr vi r . O bser vação oci dent al : r el aci onam ent o.

O

cl i ent e

encar a

possí vel

per da

de

em pr ego

ou

41 –1 ( Tr adução do ver so) I yal et aj aj a consul t ou I fá par a Ew on. I yal et aj aj a consul t ou I fá par a I ro. I yal et aj aj a consul t ou I fá par a Ì gèdè, o f i l ho de Agbonni r egun. El es f or am adver t i dos a não i r em par a a r oça. Se f ossem at é l á i r i am encont r ar I kú ( a m or t e) . El es não ouvi r am . N a m anhã segui nt e el es f or am at é a r oça e encont r ar am I kú, que m at ou Ew on e I r o. El e t r agou Ì gèdè, o f i l ho de Agbonni r egun. Q uando as not í ci as chegar am aos ouvi dos de Agbonni r egun, el e f oi at é seu babal aw o, que consul t ou I fá par a el e. A el e f oi pedi do ascr i f i car penas de papagai o, cont as t ut u- opon, t r ês gr andes bol as de i nham e pi l ado e set e pom bos. El e t am bém f oi or i ent ado a l evar o sacr i f í ci o à r oça ao am anhecer . El e segui u a or i ent ação e r eal i z ou o sacr i f í ci o. C hegando à r oça, el e encont r ou o cor po de Ew on, no chão. El e encont r ou o cor po de I ro no chão. I kú cham ou Agbonni r egun. El e vom i t ou Ì gèdè nas m ãos de Agbonni r egun e pedi u par a que el e engol i sse Ì gèdè. El e di sse: Agbonni r egun sem pr e dever i a vom i t ar Ì gèdè em di as t er r i vel m ent e t r i st es. 41 – 2 ( Tr adução do ver so) Asai gbor o, Ar i nni gbor o, O bur i n- bur i n bu- om i bo’j u consul t ou I fá par a Ò r únm ì l à. Foi pr edi t o que Ò r únm ì l à ser i a enr i queci do na ci dade. Ent ão el e dever i a of er ecer um sacr i f í ci o: um r at o, um pei xe e um a gal i nha. El e segui u a or i ent ação e r eal i z ou o sacr i f í ci o. O r at o, o pei xe e a gal i nha f or am ut i l i z ados par a sat i sf az er I fá. O r ácul o 42

42

Ireteogbe Est e O dù f al a de pr osper i dade, f el i ci dade e sat i sf ação sexual . O bser vação oci dent al : U m novo r el aci onam ent o ou um aum ent o na i nt ensi dade do r el aci onam ent o cor r ent e é pr ovável . 42 – 1 ( Tr adução do ver so) At egbe, At egbe, o Advi nho de O l okun, consul t ou I fá par a O l okun. U m a ovel ha e 18 000 búz i os dever i am ser of er eci dos com o sacr i f í ci o. Foi pr edi t o que el e ser i a r i co e t er i a m ui t os f i l hos. El e ouvi u e r eal i z ou o sacr i f í ci o El e f i cou r i co e t eve m ui t os f i l hos. 42 – 2 ( Tr adução do ver so) I re- nt egbe, o Advi nho de Aki sa, consul t ou I fá par a Aki sa quando est e est ava a pont o de dar m el ao I fá del e. El e f oi or i ent ado a sacr i f i car m el , aadun ( m i l ho e az ei t e) e obi . El e segui u a or i ent ação e r eal i z ou o sacr i f í ci o. I fá ent ão deu- l he di nhei r o O r ácul o 43

Ogbese Est e O dù f al a de boas not í ci as e r eal i z ações que cham am por cel ebr ações. O bser vação oci dent al : O cl i ent e r el aci onam ent o em oci onal .

pode

esper ar

m udanças

posi t i vas

em

seu

43 – 1 ( Tr adução do ver so) Er o- i l é- kom opet ’ona- nbo consul t ou I fá par a O l oi de, que est ava i ndo se casar com Am i . Lhe f oi f al ado que o m undo sai r i a par a cel ebr ar com el es quando el es f i cassem m ui t o pr ósper os em vi da. U m a cabr a dever i a ser usada em sacr i f í ci o. El e ouvi u a or i ent ação e r eal i z ou o sacr i f í ci o. A hi st or i a de I f á: U m di a t odos os pássar os se j unt ar am par a pedi r a O l oi de que apr esent asse sua noi va Am i . O l oi de concor dou e or denou que el es se r euni ssem no m er cado, pr o vi denci assem vi nho de pal m a e out r as bebi das al coól i cas e assi m pôr di ant e. N o di a apont ado, t odos os pássar os da f l or est a se j unt ar am com o vi nho de pal m a r equi si t ado. D epoi s de t er em t er m i nado de beber e de com er , o papagai o ( O di der e) pôs- se de pé e m ost r ou a m ar ca em sua cauda ( am i ) par a t odos os pássar os. El e cant ou e dançou: Eu vi m par a l he m ost r ar am i , O l oi de. Eu vi m par a l he m ost r ar am i , O l oi de. Eu vi m par a l he m ost r ar am i aos pássar os da f l or est a. Fi car am t odos el es f el i z es e j unt ar am - se a el e a cant ar e dançar . 43 – 2 ( Tr adução do ver so) Seese W oow o consul t ou I fá par a I resu- el e, Q ue est ava vi ndo vi si t ar O de Aj al aye. Foi di t o que Ò gún ser i a o úni co a r epar ar sua cabeça ( or í ) . Logo, dever i a sacr i f i car um a cest a de i w en [ i ng. pal m ker nel shel l ] , t r ês gal os, um i nham e assado e 6 600 búz i os. El e r eal i z ou o sacr i f í ci o. O r ácul o 44

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Oso-Ogbe (Osomina) Est e O dù pr evi ne cont r a associ ações com pessoas m ás. U m l i gei r o sof r i m ent o ser á subst i t uí do pôr pr osper i dade. O bser vação oci dent al : At r ações em oci onai s r esul t am em r evol t a t em por ár i a. 44 – 1 ( Tr adução do ver so) Ar i nnaper anj e- Ese, O l ogbof ’osi ’or un- o- nj ar ege. Ò r únm ì l à di sse que el e ser i a ensi nado a sof r er no i ní ci o e pr osper ar no f i nal . U m a cabr a dever i a ser dada a Èdú ( Ò r únm ì l à) . El e di sse que el es com er am , el es não der am nada a I gal i yer e com er . El es beber am , el es não der am nada a I gal i yer e beber . I gal i yer e of uscou os ol hos del es. I gal i yer e é o nom e que nós cham am os a Èsù. 44 – 2 ( Tr adução do ver so) I re- yue consul t ou I fá par a O l oj a- er u. El e f oi or i ent ado a sacr i f i car um cabr i t o e 6 600 búz i os de m anei r a a evi t ar pessoas que r et r i bui r i am a el e com o m al . El e se r ecusou a of er ecer sacr i f í ci o. El e aj udou a car r egar peso at é a f ei r a e a sua gener osi dade f oi r et r i buí da com m al . O r ácul o 45

Ogbèfún Est e O dù f al a de i nst r um ent os que quando soam af ugent am a m or t e e os m aus espí r i t os. O bser vação oci dent al : C om po r t am ent o não m onógam o pode causar gr and e dano. 45 – 1 ( Tr adução do ver so) M osaa- l i - o- ni - opa, Er ogbonr e- o- m ese consul t ar am I fá par a O gbè. O gbè est a i ndo seduz i r a esposa de Ò f ún. El e f oi assegur ado do sucesso. U m a gal i nha, um r at o, e 4 400 búz i os dever i am ser sacr i f i cados. El e segui u a or i ent ação e r eal i z ou o sacr i f í ci o. 45 – 2 ( Tr adução do ver so) O l i w ow oj i , O l i w ow oj i w o. El es consul t ar am I fá par a a m or t e I kú ( a m or t e) . El e consul t ar am I fá par a Àr ùn ( doença) . Am bos quer i am desposar Lasunw ont an, a f i l ha de Ò r ì sà. Ò r ì sà di sse que dar i a sua f i l ha par a qual quer j ovem que pudesse cr i ar 201 novas cabeças ( or í ) . El es par t i r am e f or am pensar no que f az er . I kú f oi at é a r oça pr ocur ar 201 pessoas, que f or am m or t as i m edi at am ent e. Suas cabeças f or am pegas, am ar r adas j unt as e l evadas pôr el e. Assi m que el e f oi par a o cam i nho que l evava à casa de O r i sa , el e ouvi u al guém cant ando o segui nt e cant o: Se eu ver I kú, eu i r ei l ut ar com el e. O l i w ow oj i , O l i w ow oj i w o. Se eu ver I kú, eu i r ei l ut ar com el e. O l i w ow oj i , O l i w ow oj i w o. Q uando I kú , col ocou as 201 cabeças no chão e sai u cor r endo, espant ado que al guém ser i a suf i ci ent em ent e cor aj oso par a am eaçar a el e e a Ar un. El e não sabi a que Ar un est ava pôr t r ás dest e at o di aból i co. Ar un t i nha acabado de i r ver um babal aw o par a est e o auxi l i asse i m agi nar um a m anei r a de consegui r que Lasunw ont an f i l ha de O r i sa se t or nasse sua esposa. O babal aw o di sse a el e par a que consegui sse 200 conchas de

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car am uj o, os quai s el e pr ovi denci ou. O babal aw o f i ou as conchas, col ocou- as ao r edor do pescoço de Ar un e di sse ensi nou a el e a cant i ga que el e dever i a cant ar . Q uando I kú j ogou as 201 cabeças f or a e f ugi u, Ar un j unt ou as 201 cabeças e as l evou par a O r i sa. O r i sa por sua vez deu Lasunw ont an, sua f i l ha, a Ar un. Ent ão nós t em os um di t ado que di z : “ A M or t e t i nha sacr i f i cado par a a doença par a t er sucesso” . Est a hi st or i a nos cont a que qual quer i nst r um ent o sonor o af ugent ar á a m or t e ou out r os espí r i t os m al i gnos. Est a é a r az ão pel a qual a m edi ci na t r adi ci onal as pessoas col ocam i nst r um ent os dest a nat ur ez a no àbì kù ( nasci do par a m or r er ) ou nout r as cr i anças doent es. O r ácul o 46

Òfún’gbè Est e O dù f al a de um poder oso i ni m i go. U m a br i ga ou pr obl em a é est á par a acont ecer . O bser vação oci dent al : O cl i ent e f r eqüent em ent e encar a conf l i t os l egai s e/ou gover nam ent ai s. 46 – 1 ( Tr adução do ver so) I gi - r er e, I gi - i gbo, I gi - r er e, I gi - odan, Per egun nw ani ni , o Advi nho de Esum er i , consul t ou I fá par a Ò f ún quando Ò f ún est ava i ndo sur r ar O gbè at é a m or t e. O f un f oi or i ent ado a sacr i f i car , de m anei r a que O gbe sobr evi vesse à sur r a. U m car nei r o dever i a ser sacr i f i cado. El e segui u a or i ent ação e r eal i z ou o sacr i f í ci o. Est e I fá m ost r a que um a br i ga ou pr obl em a est á par a acont ecer . 46 – 2 ( Tr adução do ver so) Ò f ún no’r a, aj a no’r a consul t ou I fá par a a t ar t ar uga ( O l obahun Ì japá) quando el e est ava i ndo ao m er cado com os m onst r os ( ew el e) . El e f oi or i nt ado a of er ecer sacr i f í ci o de m anei r a a r et or nar a sal vo. Tr ês gal os, 6 600 búz i os e l agost a ( ede) dever i am ser sacr i f i cados. El e segui u a or i ent ação e r eal i z ou o sacr i f í ci o. O r ácul o 47

Oyekubiworilodo Est e O dù of er ece sol uções par a est er i l i dade e i m pot ênci a sexual . O bser vação oci dent al : É um m om ent o per f ei t o par a gr avi dez . 47 – 1 ( Tr adução do ver so) O yekubi r i consul t ou I fá par a o pom bo. Foi pr edi t o que o pom bo ser i a f ér t i l . Ent ão el e dever i a sacr i f i car 2 000 f ei j ões e 20 000 búz i os El e segui u a or i ent ação e f ez o sacr i f í ci o. O pom bo se t or nou f ér t i l . O O r ácul o de I fá f oi consul t ado par a a pom ba ( adaba) Foi pedi da a el a que f i z esse um sacr i f í ci o. A pom ba r eal i z ou o sacr i f í ci o

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El a se t r onou f ér t i l . 47 – 2 ( Tr adução do ver so) O yeku- aw o- om ode, I wor i - aw o- agbal agba consul t ou I fá par a o Pêni s ( O r om i na) , que est ava i ndo l ut ar em um a bat al ha na ci dade Aj at i r i . D i sser am que el e não penet r ar i a se f al hasse em r eal i z ar sacr i f í ci o. O sacr i f í ci o: Tr ês car nei r os, t r ês cabr i t os, t r ês cães m achos, t r ês gal os, t r ês t ar t ar ugas m acho e 6 600 búz i os. El e segui u a or i ent ação e r eal i z ou o sacr i f í ci o. El e penet r ou. O r om i na é o nom e pel o qual cham am os o pêni s ( okó) . O r ácul o 48

Iwori-Yeku Esse O dù f al a conseqüênci as.

sobr e

per i gos

i m i nent es

e

com o

evi t ar

ou

m i ni m i z ar

as

O bser vação oci dent al : B l oquei os em oci onai s pr eci sam ser el i m i nados at r avés do C ul t o Ancest r al ou of er endas. 48 – 1 ( Tr adução do ver so) O gun- agbot el e ki i p’ar o consul t ou I fá par a Ì wòr ì . A el e f oi pedi do est ar pr epar ado. A M or t e est ava chegando. M as, se el e sacr i f i casse, el a ser i a af ast ada. O sacr i f í ci o: um a cabaça cont endo i nham es coz i dos com ól eo ( ew o) , um a por ção de obì par a ser em di st r i buí dos às pessoas, um f r ango, um a ovel ha e 240 000 búz i os. El e ouvi u e r eal i z ou o sacr i f í ci o. 48 – 2 ( Tr adução do ver so) O hun- t i yooseni ki i gbai se’ni , Ènyì àn- kan- dandan- l i o- m aabi - Ayekun- om o consul t ou I fá par a O l of i n. El es di sser am que um r ecém - nasci do adoecer i a. Após um per í odo pr ol ongado de t r at am ent o, el e t er i a m el hor as m as f i car i a al ei j ado. El es aconsel har am par a que O l of i n não f i casse z angado; se el e of er ecesse sacr i f í ci o, o bebê ai nda pr osper ar i a. O sacr i f í ci o: um a ovel ha, 440 000 búz i os, e o r em édi o de I f á ( qui nar f ol has de i r oyi n e de ew ur o na água com sabão par a banhar a pessoa par a quem I fá f oi consul t ado) . O r ácul o 49

Oyekuf’oworadi Em i r e esse O dù f al a de sucesso pessoal e f i nancei r o com m ul her es. M as em i bi el e pede sacr i f í ci o par a evi t ar m or t e. O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á dando m ui t a i m por t ânci a em at i vi dade sexual am eaçando o bem est ar . 49 – 1 ( Tr adução do ver so)

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B i oyi n bi Ado consul t ou I fá par a Ò r únm ì l à. I fá est ava i ndo em um a vi agem de di vi naçaõ par a a ci dade das m ul her es. Foi pr edi t o que Ò r únm ì l à t er i a m ui t o sucesso al i . Ent ão el e dever i a of er ecer com o sacr i f í ci o dez essei s pom bos e 3 200 búz i os. El e ouvi u e r eal i z ou o sacr i f í ci o. 49 – 2 ( Tr adução do ver so) O gi dol ’Egba, Sagam o o Advi nho de Esa. Am bos consul t ar am I fá par a Ò r únm ì l à no di a em que a m or t e est ava per gunt ando pôr sua casa; a doença est ava per gunt ado pôr sua casa. El es di sser am que se Ò r únm ì l à f al hasse em r eal i z ar o sacr i f í ci o, m or r er i a. O sacr i f í ci o: doi s cães negr os e 4 400 búz i os. El e escut ou e r eal i z ou o sacr i f í ci o. O r ácul o 50

Idiyeku Em i r e, esse O dù f al a de sucesso f i nancei r o at r avés da pr opi ci ação do O r í . Em i bi , especi f i ca sacr i f í ci o par a evi t ar m or t e. O bser vação oci dent al : É necessár i o se com uni car auxi l i ar os negóci os ou al i vi ar pr essões quot i di anas.

com

os

Ancest r ai s

par a

50 – 1 ( Tr adução do ver so) I di yekuyeket e consul t ou I fá par a O l or i - oga. A el e f oi pedi do que of er ecesse um pedaço de t eci do br anca que el e t i nha em sua casa, um a ovel ha e 3 200 búz i os de m anei r a que seu cor po não ser i a envol vi do com o t eci do aquel e ano. El e ouvi u m as não r eal i z ou o sacr i f í ci o pr escr i t o. C a nt i nga de I fá: Edi - oyeye, Edi - oyeye / O l or i - oga cobr i u a si m esm o com seu t eci do / Edi - oyeye, Edi - oyeye. 50 – 2 ( Tr adução do ver so) Aw o- i r e- i r e- ni i t f i - ehi n- t an’na consul t ou I fá par a O kunkunsu, que se di r i gi a à ci dade de I fe. El e f oi or i ent ado a adent r ar à ci dade pel a noi t e, após Ter of er eci do um sacr i f í ci o — um r at o, um pei xe e um a gal i nha — par a pr opi ci ar sua cabeça. I fá di sse que el e ser i a m ui t o bem sucedi do al i . H i st or i a de I fá: C hegando na ci dade à noi t e, Èsù com eçou pôr vi si t ar t odas as casas par a anunci ar a chegada de O kunkunsu e di z er que um babal aw o havi a acabado de chegar . El e não i r i a na casa de ni nguém . As pessoas dever i am se esf or çar par a i r e vê- l o onde el e per m anecer i a, por que sej a o que f or que f i z esse pel a pessoa i r i a f az er com que el a est i vesse bem , ai nda que sua per sonal i dade não f osse gr ande. I st o f oi o que Èsù descr eveu par a as pessoas. O kun kunsu f i nal m ent e r et or nou par a casa com m ui t o di nhei r o e posses. O r ácul o 51

Oyeku’rosu Esse O dù f al a da i m por t ânc i a de se obedecer I fá par a obt er sucesso e evi t ar m or t e.

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O bser vação oci dent al : B om pensam ent o devem ser t r aduz i dos em boas ações par a evi t ar pr obl em as. 51 – 1 ( Tr adução do ver so) Aj aw esol a, At e- i ye- i r osu- se- ol a consul t ou I fá par a G ber ef u, o f i l ho m ai s vel ho de Ò r únm ì l à. El es di sser am que seus i ki n o enr i quecer i a. Foi pedi do que el e sacr i f i casse um r at o, um pei xe e um a cabr a. El e segui u a or i ent ação e f ez o sacr i f í ci o. 51 – 2 ( Tr adução do ver so) Aw okeker e- i l é- eni - kot n’ni j e consul t ou I fá par a O l of i n. Foi pedi do que el e sacr i f i casse um cão, um i nham e assado. vi nho de pal m a e 6 600 búz i os de m anei r a a evi t ar o despr az er de Ò gún. El e ouvi u e se r ecusou a sacr i f i car . Ò gún o m at ou. I fá adver t i u que nenhum babal aw o dever i a ser desr espei t ado, nem m esm o um j ovem Aw o. O r ácul o 52

Irosu Takeleku Esse O dù f al a de i nvej a e sedução e pede pôr sacr i f í ci os par a evi t ar gr aves conseqüênci as. O bser vação oci dent al : U m a m udança de ser vi ço i r á t r az er m el hor am ent o. 52 – 1 ( Tr adução do ver so) O r o dudu aw o i nú i gbó consul t ou I fá par a Am ur e, quando Am ur e est ava i ndo l evar a esposa de Sango par a casa. El es di sser am que se el e f al hasse em sacr i f i car , a m or t e o l evar i a. O sacr i f í ci o: t r ês cabr i t os e 6 600 búz i os. El e ouvi u e r eal i z ou o sacr i f í ci o. 52 – 2 ( Tr adução do ver so) I takut al i - ai t a- aso, I ri kur i l i - ai r i - of i consul t ar am I fá par a Ò r únm ì l à, que se di r i gi a à casa de O l oki n- sande. Foi di t o que a casa de O l oki n- sande ser i a m ui t o pr om i ssor a a el e; l ogo, dever i a el e sacr i f i car quat r o pom bos, i ye- i r osu, 8 800 búz i os. por que el e ser i a i nvej ado assi m que r ecol hesse seus honor ár i os. El e of er eceu o sacr i f í ci o. Foi pedi do pa r a sacr i f i car m ai s a f r ent e t r ês cabr i t os e 6 600 búz i os. El e segui u a or i ent ação e apr esent ou o sacr i f í ci o. El e f oi i nvej ado quando r ecol heu seus honor ár i os. El e cant ou a segui nt e cant i ga: Aw o est á i ndo par a casa par a se r eabast ecer com pó de i yè o pó de i ye do Aw o acabou. o pó de i ye do Aw o acabou. Aw o est á i ndo par a casa par a t or nar a encher seu pó de i yè o pó de i ye do Aw o acabou. O r ácul o 53

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Oyeku Wonrin Esse O dù of er ece cur a par a possí vei s conseqüênci as sér i as de adul t ér i o e per i go de vi agens di st ant es. O bser vação negóci os.

oci dent al :

Ações

i m pensadas

i r ão

r esul t ar

em

bl oquei os

nos

53 – 1 ( Tr adução do ver so) O ki t i bi - aket eki i t an- ni di - ope consul t ou I fá par a Law eni bu. Foi pedi do a el a que conf essasse se u adul t ér i o se não qui sesse m or r er . U m a cabr a dever i a ser of er eci da com o sacr i f í ci o, se el a não qui sesse m or r er devi do ao adul t ér i o. El a apr esent ou o sacr i f í ci o. I fá di z que a m ul her par a quem est e odù é di vi nado est á com et endo adul t ér i o. 53 – 2 ( Tr adução do ver so) Jaf i r i j af i Kem kej ade, Agadagi di w onu- odo- ef ’ar abo- om i consul t ou I fá par a o caçador ( ode) , consul t ou I fá par a Ò r únm ì l à. O caçador se di r i gi a à f l or est a de O l i kor oboj o. Foi pedi do a el e que sacr i f i casse de m anei r a a evi t ar que al i el e m or r esse: set e gal os e 14 400 búz i os. O caçador r eal i z ou o sacr i f í ci o. Ò r únm ì l à est ava em j or nada a um l ocal di st ant e. Foi pedi do a el e que sacr i f i casse de m anei r a a evi t ar que al i el e m or r esse: um bar r i l de az ei t e- de- dendê, nov e gal os, nove cabr i t os, nove r at os, nove pei xes e pom bos. Ò r únm ì l à segui u a or i ent ação e f ez o sacr i f í ci o. O r ácul o 54

Owonrin Yeku Esse O dù f al a da necessi dade de caut el a em nossas at i vi dades. O bser vação oci dent al : em oci onai s sér i as.

Pensam ent os

i r r aci onai s

r esul t ar ão

em

r eper cussões

54 – 1 ( Tr adução do ver so) Si pi si pi - l i - a- nr i ’gba- Aj e, D ugbedugbe- l i - anl u- a- gbee- Yeba, A ki i l u agbee Yeba ki om adun ker edudu ker edudu consul t ou I fá par a O r i sa- nl a por que sua esposa Yem ow o, est ava i ndo par a a r oça com et er adul t ér i o. Par a que el a não m or r esse devi do a sua i nf i del i dade, el a dever i a of er ecer um sacr i f í ci o de quat r o pom bos, 8 000 búz i os e quat r o car am uj os. El a r eal i z ou o sacr i f í ci o. O m esm o I fá f oi di vi nado par a Aj anaa- W er epe, que er a o am ant e de Yem ow o. Foi pedi do a el e que sacr i f i casse t r ês cabr i t os e sei s m i l búz i os par a evi t ar sua m or t e. El e segui u a or i ent ação e f ez o sacr i f í ci o. 54 – 2 ( Tr adução do ver so) Aj al or um I kukut eku aw o eba’no consul t ou I fá par a Kut er unbe, quando est e se di r i gi a à r oça de Al or o par a o f est i val anual .

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El e f oi adver t i do que se el e não t om asse pr ecauções aquel e ano, el e ser i a m or t o pel o pr odut o de sua r oça. O sacr i f í ci o: t odo o pr odut o da r oça. set e gal os e 14 000 búz i os. El e se r ecusou a sacr i f i car . O r ácul o 55

Oyekubara Esse O dù pede por sacr i f í ci os par a evi t ar as conseqüênci as de at i vi dades nor m ai s do di a- a- di a. O bser vação oci dent al : Esse O dù of er ece ao cl i ent e a opor t uni dade de e vi t ar as conseqüênci as de m ás ações ant er i or es. 55 – 1 ( Tr adução do ver so) O yeku- pabal a, O yeku- pabal a consul t ou I fá par a a t ar t ar uga ( aw un) quando el a est ava ser vi ndo Esi pôr di nhei r o que a el e devi a. El es di sser am que se el a of er ecesse sacr i f í ci o — 3 600 búz i os e um a cabr a dever i am ser of er eci dos — el a evi t ar i a o r eem bol so dest e em pr ést i m o. El a segui u a or i ent ação e f ez o sacr i f í ci o. A hi st or i a de I fá: Pôr l ongo t em po, a t ar t ar uga t em est ado a ser vi ço de seu cont r at o de r eem bol so de dí vi da. el a deci di u f i car em casa e f al t ar com seu cr edor pôr ci nco di as. El a em br ul hou um pacot e de pedr as com um a cont a especi al e o l evou at é a casa de Esi . Q uando Esi chegou em casa, o pacot e f oi dado a el e, o qual el e j ogou f or a em um ar bust o. Aw un per gunt ou se el e vi u o pacot e que el e t i nha dei xado em sua casa. Esi di sse que vi u e que o j ogou f or a em um ar bust o. Aw un di sse, “ H á! você j ogou f or a cont as de cor al ( i yun) em um ar bust o?” . Par a encur t ar a hi st or i a, o hi st or i a vi r ou caso j udi ci al . El es f or am at é os anci ões na ci dade que agi r am em j uí z o. Esi f oi j ul gado cul pado. Foi pedi do a el e que usas se as cont as com o r eem bol so pel o di nhei r o que el e em pr est ou a Aw on. 55 – 2 ( Tr adução do ver so) O yeku- pabal a, O yeku- pabal a, o Advi nho de Esi n ( caval o) , consul t ou I fá par a Esi n. Foi pedi do que el a of er ecesse um sacr i f í ci o par a que evi t asse puni ção após Ter um bebê; 2 000 var as, um cabr i t o e 2 600 búz i os. Esi n ouvi u. Esi n se r ecusou a sacr i f i car . Sua hi st or i a: Esi n f oi vi si t ar O yo quando el e t eve um bebê. Èsù pesi u par a as pessoas a caval gar . El es di sser am , “ H á! el a acabou de t er um bebê” . Èsù di sse que i sso não si gni f i cava q el a não pudesse andar . El e di sse que el es dever i am usar um a var a par a açoi t ar . El es a m ont ar am . El a andou. Toda vez que el a não andasse cor r et am ent e, el a er a açoi t ada. Esi n l am ent o u não Ter f ei t o o sacr i f í ci o pr escr i t o pôr O yeku- pabal a, O yeku- pabal a, O yeku- pabal a, pabal a, e assi m por di ant e. O r ácul o 56

Obara Yeku Esse O dù pr evi ne cont r a i nsubor di nação no l ar e no t r abal ho. O bser vação oci dent al : O cl i ent e é encar ado com o sendo o par cei r o dom i nant e. 56 – 1 ( Tr adução do ver so)

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Al ukoso O ba ( r ei ) di sse que el e pr ovavel m ent e não ser vi r i a ao r ei . I bar a- O yeku, você al gum a vez ouvi u coi sa assi m ? Al u’l u- O ba ( o per cussi oni st a do r ei ) di sse que el e possi vel m ent e não ser vi r i a ao r ei . O bar a- O yeku você al gum a vez ouvi u coi sa assi m ? Er ú ( um escr avo) di sse que el a possi vel m ent e não ser vi r i a seu m est r e. I fá dever i a ser pr opi ci ado com um a gal i nha. Se nós apaz i guássem os I fá com um a gal i nha, I fá acei t ar i a nossa of er enda. 56 – 2 ( Tr adução do ver so) I fá f oi consul t ado par a Ò r únm ì l à quando seus cl i ent es se r ecusar am a pat r oci na- l o. D ez r at os ( eku- aw osi n) , f ol has de i r e e sabão f or am sacr i f i cadas. El e ouvi u as pal avr as e r eal i z ou o sacr i f í ci o. O babal aw o pi l ou t odos o m at er i al j unt o par a el e se banhar com o pr epar ado. O r ácul o 57

Oyekupelekan Esse O dù f al a de com o o sacr i f í ci o pode nos pr ot eger cont r a m ás i nt enções e per da de pr est í gi o. O bser vação oci dent al : O cl i ent e é t ei m oso e r ecusa bons consel hos. 57 – 1 ( Tr adução do ver so) Kabekukut ekur ol ona- kar i bi pade- i j apeki peki consul t ou I fá par a Aki bol a quando est e se di r i gi a à r oça par a o f est i val anual m at ar o f i l ho de O yi ( m acaco) . El e pl anej ou exi bi r sua pel e. Foi pedi do que O yi of er ecesse um sacr i f í ci o: t r ês l anças, t r ês gal os e 6 600 búz i os. El e se r ecusou a f az er o sacr i f í ci o. El e f oi m or t o. 57 – 2 ( Tr adução do ver so) At or i r or ayo- I lel aba- I roko- ngbe consul t ou I fá par a I raw osasa, escr avo de O l odunm ar e. Foi pr edi t o que se el e f al hasse em segui r o cam i nho de O l uw a, sua r eput ação ser i a bani da. U m a cabr a e 2 000 búz i os dever i am ser of er eci dos em sacr i f í ci o. I raw o ( a est r el a) se r ecusou a sacr i f i car . Ent ão, o di a que O l odunm ar e r ef l et i r i a na vai dade de um a est r el a, nós ver í am os um a est r el a r epent i nam ent e cai r do céu par a dent r o da escur i dão. O r ácul o 58

Okanran Yeku Esse O dù f al a de sacr i f í ci os pr opor ci onando r i quez as e sacr i f í ci o não r eal i z ados t r az endo dest r ui ção. O bser vação oci dent al : O cl i ent e gost a de cor r er r i scos ou " cam i nhar ext r em os" e deve t r abal har com seus ancest r ai s par a evi t ar di f i cul dades.

por

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58 – 1 ( Tr adução do ver so) Tekut u, o Advi nho f az cr i anças, Tekat a o Advi nho dos adul t os, O ku i ka kan ki o di Ej i - O ye consul t ou I fá par a as pessoas em I gbeyi n- odo, e t am bém na casa de I tor i . Foi pedi do a el es que sacr i f i cassem dez gal os e 20 000 búz i os. As pessoas de òde I tor i não sacr i f i c ar am . A guer r a que t er i a m at ado as pesso as de I gbeyi n- odo f oi par a a casa de I tor i . 58 – 2 ( Tr adução do ver so) O kanr an’Yeku di sse r i quez as. Eu di sse m ai s r i quez as. Assi m com o é bom par a um a cabaça de dendê, Assi m com o é bom par a um a cabaça de banha de òr í , Assi m com o é bom par a um a cabaça de adi n, o conf or t o de um a casa f aci l i t ar á a um i dade do banhei r o e em vol t a de um pot e d’água. Sa cr i f i que oi t o car am uj os e 16 000 búz i os. Se o cl i ent e r eal i z ar o sacr i f í ci o, I fá di z que t udo cor r er á bem com el e. O r ácul o 59

Oyeku-Eguntan Esse O dù of er ece pr ot eção cont r a m or t e i m i nent e. O bser vação oci dent al : U m ser vi ço ou r el aci onam ent o per i ga t er m i nar devi do a bat al has em oci onai s. 59 – 1 ( Tr adução do ver so) Eni l ’oj a Ew on, O l a l ’oj a O w e consul t ou I fá par a O yeku, cuj a a m or t e f oi pr edi t a em quat r o di as. Foi pedi do a el e que sacr i f i casse um car nei r o. El e ouvi u as pal avr as e f ez o sacr i f í ci o. O di a pr edi t o não vei o passar . A r evol t a sobr e a m or t e de O yeku n ão se m at er i al i z ou. O r ácul o 60

Ogunda’Yeku Esse O dù f al a de bondade e gener osi dade t r az endo conf or t o, cr esci m ent o e pr osper i dade. O bser vação oci dent al : U m f or t e auxi l i o ancest r al pr opor ci ona um f i m par a di f i cul dades. 60 – 1 ( Tr adução do ver so) Por oki por oki m o l e hun’so, Kekeke m o l e r ’er ù, M o t a m o j er e, I di eni l i ai w o bi ot i l ’ar o si .

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I fá f oi consul t ado par a Tet er egun quando el e est ava par a ent r egar a “ água do conf or t o” a O l okun. Foi pedi do a el e que sacr i f i casse banha de òr í , doi s car am uj os, e 16 000 búz i os. El e segui u as i nst r uções e r eal i z ou o sacr i f í ci o el e ent r egou a água a O l okun. O l okun di sse Você, Tet er egun! de agor a em di ant e, você sem pr e est ar á em conf or t o. Você nunca sent i r á f al t a de r oupas. Eu cont i nuar ei a abençoa- l o. C a nt i ga de I fá: Tet er egun pr osper ou / el e ent r egou a “ água do conf or t o” a O l ok un. 60 – 2 ( Tr adução do ver so) Eki kan- i l é- abar agbar adodogbar adodo consul t ou I fá par a Enu- ona- i l é, Ar i n- ker e- kan’bi . Foi pedi do a el e que of er ecesse sacr i f í ci o [ de m anei r a] que el e nunca t i vesse f al t a de pessoas: quat r o pom bos e 3 200 búz i os. El e segui u a or i ent ação e f ez o sacr i f í ci o. O r ácul o 61

Oyeku Gasa Esse O dù suger e com pr om i sso par a evi t ar per da t ot al . O bser vação oci dent al : Esse O dù m ui t as vez es denot a conf l i t o na soci edade ou no r el aci onam ent o. 61 – 1 ( Tr adução do ver so) I le- ew u- ab’oj usokot o consul t ou I fá par a as pessoas em O ger e- egbe. Foi pedi do que el es sacr i f i cassem de m anei r a a evi t ar pesar es em suas vi das. O sacr i f í ci o: um a cabaça de vi nho de pal m a, quat r o pom bos e 8 000 búz i os. El es se r ecusar am a r eal i z ar o sacr i f í ci o. 61 – 2 ( Tr adução do ver so) U m el ef ant e m or r eu na r oça de O l i j ede, m as sua cal da f i cou na r oça de O ni t i yo. O s habi t ant es da ci dade de O ni t i yo di sser am que o el ef ant e per t enci a a el es. O s habi t ant es da ci dade de O l i j ede di sser am que o el ef ant e per t enci a a el es. O el ef ant e que m or r eu sobr e as duas t er r as adm i ni st r adas si m bol i z a a guer r a. El es f or am adver t i dos a r eal i z ar em sacr i f í ci o, poi s i r i am l ut ar por al gum a coi sa. U m cabr i t o e 12 000 búz i os dever i am ser of er eci dos em sacr i f í ci o. Após t r ês m eses, el es r eal i z ar am o sacr i f í ci o que havi am i gnor ado. O el ef ant e se decom pôs. Èsù ent ão di vi di u o m ar f i m ent r e as duas par t es e os aconsel hou a desi st i r em da guer r a. O r ácul o 62

Osa Yeku Esse O dù pede sacr i f í ci o par a assegur ar l ongevi dade e par a evi t ar p ossí vei s t ur bul ênci as. O bser vação oci dent al : Pr ocessos j udi ci ai s ou ser vi ços duvi dosos com bi nam com bl oquei os em oci onai s cr i ando si t uações caót i cas.

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62 – 1 ( Tr adução do ver so) O sayeku consul t ou I fá par a O nat oo r o. O sayeku consul t ou I fá par a O nagboor o. Foi pr edi t o que os di as de est r ada da vi da ser i am pr ol ongados. Logo dever i a of er ecer sacr i f í ci o: um pom bo, um a ovel ha e 4 200 búz i os. el es ouvi r am e r eal i z ar am o sacr i f í ci o. 62 – 2 ( Tr adução do ver so) O sayeku: I sakusa- I yakuya ni i m uni i ye’kun consul t ou I fá par a o gal ho de um a ár vor e. Foi pedi do que of er ecesse sacr i f í ci o par a assegur ar sua segur ança no di a em que um t or nado vi esse. Foi pedi do que of er ecesse um a t ar t ar uga, um pom bo e 2 000 búz i os. El e se r ecusou a sacr i f i car . O r ácul o 63

Oyekubeka Esse O dù f al a da necessi dade do babal aw o di vi di r seus sacr i f í ci os com Esu e out r os. Sacr i f í ci os gar ant i ndo segur ança. O bser vação oci dent al : O cl i ent e pr eci sa dar m ai s ênf ase em sua nat ur ez a espi r i t ual e m enos nas " coi sas" ou di nhei r o. 63 – 1 ( Tr adução do ver so) G bi ngbi n er eke, Adi vi nho do l ado do cór r ego, consul t ou I fá par a O yeku e Eka. Foi pedi do que sacr i f i cassem duas gal i nha, m i l ho e 3 200 búz i os. O yeku não r eal i z ou o sacr i f í ci o. A hi st or i a de I fá: Tant o O yeku quant o Eka f or am em um a per egr i nação di vi nat ór i a. Eka t eve sucesso m as O yeku não. Eka di sse, “ Vam os par a casa” . Assi m que el es est avam r et or nando, el es cont r at ar am um bar quei r o. O yeku, o pr i m ei r o em chegar l á, pedi u par a o bar quei r o que aj udasse a em pur r ar Eka no r i o. A pr i m ei r a pessoa pagou ao bar quei r o 2 000 búz i os. Q uem or denou Er i nw o I fè f osse j ogado na água? A água nunca l evar i a um car anguej o em bor a. El e nadar i a par a segur ança. O yeku i nst i gou o bar quei r o a dei xar Eka cai r na água. Edun ( m acaco) f oi aquel e quem r esgat ou Eka. 63 – 2 ( Tr adução do ver so) Ader om okun o Advi nho de I jesa. Adebor i o Advi nho de Egba. Kokof akokoyer e- o- baw on- pi n- er u- l ’ogboogba- or un- ni i t i i - w a que é o nom e dado a Èsù- Ò dàr à. O yeku e Eka consul t ar am I fá par a O w á, que ut i l i z ou ci nco búz i os par a consul t ar em nom e das m ul her es i nf ecundas na casa. D evi do a f r acassar em i nt er pr et ar cor r et am ent e, O w a m at ou a am bos na encr uz i l hada. Kokof akokoyer e desceu do C éu par a o l ocal do acont eci m ent o. el e puxou um a f ol ha e esf r egou nos ol hos e nas cabeças del es. El e cant ou: Er i r ugal e- gbende, gbende o. G bende. Er i r ugal e- gbende. El es desper t ar am . El e os escol t ou at é O w a. El e pr escr eveu sacr i f í ci o par a O w a em 2 000. El es di sser am , “ o pr opósi t o de sua consul t a a I fá f oi a i nf er t i l i dade das m ul her es em sua casa. Você pr ef er i r i a que el as f ossem f ér t ei s” . Foi pedi do que el e sacr i f i casse se não qui sesse

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m or r er naquel e m esm o di a. O w á f ez o sacr i f í ci o. El es di vi di r am o m at er i al do sacr i f í ci o e der am a Èsù sua pr ópr i a par t e. Èsù di sse que el e não sabi a que er a pôr i sso que os babal aw o est i ver am sof r endo. El e t om ou sua por ção, e el e di sse que el e f i car i a par t i cul ar m ent e no céu z el ando por el es. M as el es dever i am separ ar pr i m ei r o sua pr ópr i a por ção de t odas as coi sas sacr i f i cadas. Èsù f oi bom par a os babal aw o. D esde aquel e di a, os babal aw o r esol ver am r epar t i r seus pr i vi l égi os sacr i f i ci ai s com Èsù. O r ácul o 64

Ika yeku Esse O dù of er ece um a sol ução par a posi t i vi dade na nat ur ez a do cl i ent e.

est er i l i dade

m ascul i na

e

pede

m ai s

O bser vação oci dent al : U m r el aci onam ent o est á acabando ou acabou. El e pode ser r est abel eci do. 64 – 1 ( Tr adução do ver so) Akusaba- I yanda, o Advi nho de O ni m er i - apal a, consul t ou I fá par a O ni m e r i - apal a quando el e est ava est ér i l e t odas m enos um a de suas 1 440 m ul her es o havi a abandonado. Foi pedi do um sacr i f í ci o de dez essei s pom bos, dez essei s car am uj os, dez essei s gal i nhas e f ol has de I fá ( com 12 000 búz i os pr eço do sabão, vá e t am bém col et e as f or m i gas de Al adi n e um a par t e do f or m i guei r o; pi l e j unt o com as f ol has de ol usesaj u, saw er epepe e or i j i ; ponha sabão em um a cabaça que t enha um a t am pa; m at e um a ga l i nha e ver t a seu sangue ni st o, par a t om ar banho) . I sso per m i t i r á que t odas suas m ul her es que o abandonar am r et or nar par a el e, cont i nuem f ér t ei s e dêem a l uz a cr i anças. El e segui u a or i ent ação e r eal i z ou o sacr i f í ci o. O r em édi o de I f á ci t ado aci m a f oi pr epar ado par a el e banhar - se. N um i nst ant e, a úni ca m ul her que per m aneceu com el e engr avi dou e t eve um bebê. Aquel as que o havi am dei xado r et or nar am à casa de O ni m er i quando ouvi r am as boas novas. El as t am bém engr avi dar am e t i ver am f i l hos. 64 – 2 ( Tr adução do ver so) Ar i sa- i ná, Akot a- gi r i - ej o consul t ou I fá par a a cobr a e par a um ani m al da f l or est a especi al ( ai ka) quando as pessoas os r i di cul ar i z ar am pel a f al t a de cor agem del es. f ossem desaf i ados par a um com bat e, el es f ugi am par a evi t ar desgr aça, i nj ur i as e m or t e. Se f ossem am eaçados pel as pessoas e pel a m or t e, el es se encol her i am . er a assi m que el es pr ot egi am a si m esm o cont r a at aques e m or t e. D evi do a essa condut a el es er am despr ez ados pel as pessoas. D epoi s de al gum t em po, el es com eçar am a sent i r - se i nsat i sf ei t os e m ui t o i nf el i z es com a si t uação. el es convi dar am os Advi nhos par a consul t ar o or ácul o par a el es. O s Advi nhos di sser am que se el es desej assem ser em r espei t ados na vi da. dever i am of er ecer sacr i f í ci os e r eceber o r em édi o de I fá. El es per gunt ar a, “ qual é o sacr i f í ci o?” . O s Advi nhos di sser am que el es dever i am of er ecer um a f l echa, um a f aca, um a pedr a de r ai o, um gal o, pi m ent a- da- cost a, 2 400 búz i os e r em édi o de I fá ( pul ver i z ar l i m al ha de f er r o com pi m ent a- da- cost a que ser i a t om ado com um m i ngau; a pedr a de r ai o aqueci da at é f i car ver m el ha, deve ser col ocada no m i ngau, que deve ser cober t o com koko – f ol has de i nham e na cabaça; o r em édi o deve ser bebi do pel o cl i ent e. Apenas a cobr a r eal i z ou o sacr i f í ci o, por ém sem a f l echa. C er t o di a t eve el a l ut ou com al gum as pessoas. U m a del as agar r ou a cobr a de m anei r a a der r uba- l a com o de cost um e. Èsù per gunt ou à cobr a, “ Por que você sacr i f i ca a f aca?” . Se al guém i a der r uba- l o ou t ocar sua cal da, el e devi a cont i nuar o at aque seus assal t ant es com a f aca que el e sacr i f i cou. A cobr a at acou ent ão. Q uando duas das pessoas caí r am ao sol o, o s dem ai s f ugi r am . O ani m al da f l or est a ( ai k a) , após pr ol ongado sof r i m ent o, f oi ao f i m par a r eal i z ar par t e do sacr i f í ci o pr escr i t o. El e of er eceu um caco de l ouça e out r as coi sas. Seu cor po f oi cober t o com escam as dur as

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que t or nar am i m possí vel às pessoas i nf r i ngi r al gum puni m ent o a el e. N ão havi a nenhum per i go par a ai ka no passado. O r ácul o 65

Oyeku Batutu Esse O dù of er ece f uga de cast i go por m ás ações m as i nsi st e no com por t am ent o m or al no f ut ur o. O bser vação oci dent al : O cl i e nt e encar a pr obl em as l egai s, possi vel m ent e com o gover no. 65 – 1 ( Tr adução do ver so) Ò r únm ì l à m e per doar á. O C l em ent e per doar á. Se a água m at a um a pessoa, el a ser á per doada. Se um r ei m at a um a pessoa, el e ser á per doado. Ò r únm ì l à! que possa eu ser per doado nest e caso. Em t odos os casos, a chuva ( eej i ) f oi per doada pel a com uni dade. D oi s gal os e 12 000 búz i os devem ser of er eci so em sacr i f í ci o. Rem édi o de I fá: pi l ar f ol has de t ude e m i st ur ar com i ye- i r osu dest e I fá. Ponha a m i st ur a em doi s búz i os, em br ul he com f i o de al godão e ut i l i z e com o col ar de pr ot eção. 65 – 2 ( Tr adução do ver so) O yi n- w onyi nw onyi n, o Advi nho da casa de O l uf on, j unt o com I bar aj uba. I bar aj uba consul t ou I fá par a Ar i bi j o, o j ovem pr oveni ent e de O ke- Apa. El e f oi aconse l hado a nunca f az er acor dos secr et os com r el ação a di nhei r o ou out r os assunt os par a sem pr e. C a da acor do m onet ár i o deve ser f ei t o aber t am ent e e em públ i co. U m cabr i t o, um r at o, um pei xe duas gal i nhas, vi nho, obì e 6 000 búz i os devem ser sacr i f i cados. O r ácul o 66

Oturupon yeku Esse O dù f al a que o cl i ent e sacr i f i cou al egr i as em sua busca pôr di nhei r o. O bser vação oci dent al : Fi xação por negóci os r esul t am em desavença f am i l i ar . 66 – 1 ( Tr adução do ver so) O kebeebee, o Advi nho do m undo, consul t ou par a o j ogo ayo e par a as cr i anças. el es f or am aconsel hados a sem pr e j ogar em o j ogo ayo. Jogando com as cr i anças a pessoa pode par t i l ha r de sua al egr i a. Foi i sso que f oi di vi nado por I fá, a um hom em r i co que er a m ui t o i nf el i z . O sacr i f í ci o: U m a cabaça de i nham e pi l ado, um pot e de sopa, vár i os i t ens de com er , 2 000 búz i os e sem ent es de ayo em suas bandej as. C onvi de var i as pessoas par a um a f est a par a j ogar ayo com você em sua casa par a bani r a t r i st ez a e evi t ar a m or t e. O r ácul o 67

Oyeku Batuye Esse O dù f al a sobr e r em oção de cul pa e r est aur ação da l i ber dade de at i vi dades. O bser vação oci dent al : di ver t i m ent o soci al .

Q uest ões

l egai s

são

r esol vi das

e

sucedi das

por

67 – 1 ( Tr adução do ver so) O r opot o consul t ou I fá par a Sor angun.

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el e f oi or i ent ado a f az er sacr i f í ci o de m anei r a a ser exoner ado. O sacr i f í ci o: doi s gal os, r at os i gbégbé, 2 600 búz i os e r em édi o de I fá ( em br ul he um r at o i gbégbé com oi t o f ol has de gbégbé e ent er r e na f l or est a) . 67 – 2 ( Tr adução do ver so) I yan- bi - at ungun, O be- bi - at unse, O kel egbongbo- di - at unbu- baal e consul t ou I fá par a O ni - al akan- esur u, Q ue ser i a af or t unado em Ter duas esposas um di a. f oi pedi do que el e sacr i f i casse duas gal i nhas e 16 000 búz i os. El e segui u a or i ent ação e r eal i z ou o sacr i f í ci o. O r ácul o 68

Òtúrá-àikú Esse O dù nos pr evi ne cont r a a t ent ação de ent r ar em um r el aci onam ent o dest r ut i vo. O bser vação evi t adas.

oci dent al :

Apar ent em ent e

opor t uni dades

at r at i vas

devem

ser

68 – 1 ( Tr adução do ver so) For i l aku, o Advi nho de Ò t ú, Ò t ú um bar quei r o. Foi pr edi t o que um a m ul her , j unt o com seus passagei r os, vi r i a a bor do. A m ul her er a m ui t o boni t a e el e qui s desposa- l a. Se el e f i z esse um a pr opost a a el e, est a a acei t ar i a. A m ul her se cham ava O ye. El e dever i a execut ar sacr i f í ci o t ão depr essa quant o possí vel par a i m pedi r Èsù de i nst i gal o a f al ar à m ul her que poder i a causar a m or t e del e. O sacr i f í ci o: D endê à vont ade, 2 400 búz i os e r em édi o de I f á ( qui nar f ol has de ol usesaj u e eso na água e m i st ur a- l as com sabão par a banhar - se) . Ò t ú se r ecusou a sacr i f i car . el e acr edi t ou que seus sacr i f í ci os pr évi os f or am acei t os. El e não pôde f az er sem casar com um a m ul her boni t a. O r ácul o 69

Oyeku-Irete Est e odù of er ece um a sol ução par a doença. O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á ou f i car á doent e. 69 – 1 ( Tr adução do ver so) Af i nj uyel e, O kunr un- koj ekew af uyi , e Aw ow onsan, o Advi nho da casa de Kuser u, f or am os t r ês Advi nhos que consul t ar am I fá par a Kuser u. O s Advi nhos di sser am que em sua casa havi a um j ovem que est eve f r aco. El e f oi at acado por um a doença que f ez suas m ãos, per nas, ol hos e nar i z i nchassem . Foi pedi do a Kuser u que of er ecesse um sacr i f í ci o por que I fá pr edi sse que aquel e r apaz i r i a se r est abel ecer . O sacr i f í ci o: quat r o pom bos, 4 400 búz i os e r em édi o de I fá ( água de chuva em casca de um a ár vor e aye, f ol ha de asunr un, um pouco de sal e al gum as pi m ent as ver m el has pequenas; coz i nhe em um a panel a e use o r em édi o com o banho e t am bém par a beber ) . O r ácul o 70

Irete’yeku Esse O dù pede pôr i ni ci ação e r i gor oso com por t am ent o m or al .

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O bser vação oci dent al : O cl i ent e pr ovavel m ent e com por t ou- se aut om edi t at i va que agor a am eaça dest r ui r seu negóci o.

de

m anei r a

70 – 1 ( Tr adução do ver so) O r i f usi , o pai de El u, di sse que el e est ava pr ocur ando um m ei o par a pr eveni r que a m or t e l evasse el e, seus f i l hos e sua esposa de sur pr esa, ao paço que el es est avam se t or nando f am osos e r enom ados. M uj i m uw a o Advi nho de O paker e, B onr onyi n o Advi nho do Est ado de I do, O gor om bi , o Advi nho de do Est ado de Esa, G bem i ni yi o Advi nho de I luj um oke, Kuyi nm i nu o Advi nho da pal m ei r a, consul t ar am I fá par a O r i f usi e Per egun, am bos quer endo escapar da m or t e. O s Advi nhos di sser am : Se você desej a escapar da m or t e deve of er ecer sacr i f í ci o e se i ni ci ar . O sacr i f í ci o consi st e de dez pom bos, dez gal i nhas, 20 000 búz i os e az ei t e- de- dendê em gr ande quant i dade ao l ado de Èsù. I fá i r á sem pr e l he m ost r ar com o se conduz i r e a condut a que af ast a a m or t e de você. Al ém di sso, você r eal i z ar á o sacr i f í ci o, você com eçar i a cul t i vando o hábi t o desf az er o bem com o n unca t enha f ei t o an t es. Ser i a i nút i l se após você Ter r eal i z ado os sacr i f í ci os r eduz i sse sua benevol ên ci a; você m or r er i a. Você deve pegar os pom bos e as gal i nhas, e sol t a- l os e se abst enha dos m at a- l os, m as l hes dê com i da sem pr e que el es vol t ar em à sua casa. C om eçando por hoj e, você deve se abst er de m at ar qual quer coi sa, poi s qual quer um que não desej a ser l evado pel a m or t e, não deve l evar a m or t e a ni nguém , com exceção das cobr as venenosas. Per egun segui u a or i ent ação e r eal i z ou o sacr i f í ci o. A cant i ga de I fá: M or t e, não l eve m i nha casa à r uí na. Eu não pr at i quei o m al . D oença, não l eve m i nha casa à r uí na. Eu não pr at i quei o m al . Eu sou bom par a com am i gos e i ni m i gos. Eu nã o pr at i quei o m al . Q uando as pessoas f or am envol vi das em l i t í gi o em Ake, m e api edei e os aj udei . Eu não pr at i quei o m al . Q uando as pessoas f or am envol v i das em l i t í gi o em O ko, m e api edei e os aj udei . Eu não pr at i quei o m al . Li t i gi o, não l eve m i nha casa à r uí na. Eu não pr at i quei o m al . Eu encont r ei duas pessoas br i gando; m e api edei e os aj udei . Eu não pr at i quei o m al . M i sér i a, não l eve m i nha casa à r uí na. Eu nunca f ui pr egui çoso. Èsù- Ò dàr à não com e pi m ent a. Èsù- Ò dàr à não com e adi n. Eu dei az ei t e- de- dendê par a o m ol est ador da hum ani dade. Eu não pr at i quei o m al . Pr ej uí z o, nã o l eve m i nha casa à r uí na. Eu nunca f ur t ar ei . O r ácul o 71

Oyeku-Ise Esse O dù expl i ca a necessi dade da m or t e com o par t e da or dem nat ur al . O bser vação oci dent al : O cl i ent e r el aci onam ent o ou soci edade.

est á

r el ut ant e

em

acei t ar

o

fim

de

um

71 – 1 ( Tr adução do ver so) K’am at et eku, o Advi nho da casa da al egr i a, Ai t et eku- i se o Advi nho da casa da t r i st ez a, B i - i ku- ba- de- ka- yi n- O l uw a- l ogo, o Advi nho de I gboya ew a Al ogbon- on- m aku- ni nu, M asi m al e ni n m eyeni yi , Advi nho de Af i nj u- m aku- m ase- baj e O yekeseni yi , consul t ou I f á par a os sábi os que convi dar am os babal aw o a consi der ar em sobr e os pr obl em as da M or t e per gunt ando: Por que a m or t e deve m at ar as pessoas e ni nguém al gum a vez a super ou? O s babal aw o di sser am : I fá i ndi cou que Am uni w ayé cr i ou a m or t e par a o bem da hum ani dade. A água que não f l ui se t r ansf or m a em açude — um açude com água pol uí da; um açude com água que pode causar doenças. A água car r ega as pessoas f aci l m ent e e água os devol ve f aci l m ent e. Q ue o doent e r et or ne à casa par a cur a e r enovação do cor po, e o m au par a r enovação do car át er . O l ouco se pr eocupou com sua f am í l i a. O s babal aw o per gunt ar am : O que é desagr adável sobr e i st o? O s sábi os se cur var am par a I fá di z endo: Ò r únm ì l à! I bor u, I boye, I bosi se. Todos el es se di sper sar am

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e nunca m ai s consi der ar am m ai s a m or t e com o um pr obl em a. Ò r ì sà- nl a é aquel e cham ado Am uni w ayé. O r ácul o 72

Ose-Yeku Esse O dù of er ece pr osper i dade e popul ar i dade. O bser vação oci dent al : O di a- a- di a na vi da do cl i ent e est á f l ui ndo. 72 – 1 ( Tr adução do ver so) Aj i segi r i , Ani kansekosunw on consul t ou I fá par a O se, que pedi u par a el e sacr i f i car de m anei r a a t or nar - se popul ar e não pobr e. El e f oi or i ent ado a sacr i f i car : U m a cabaça com az ei t e- de- dendê, um a cabaça de banha de òr í , 3 200 búz i os e r em édi o de I fá ( pi l ar a casca da r ai z da ár vor e i r oyi n com o i nt er i or do ar i dan) ; m i st ur ar o co m post o com sabão- da- cost a; col oque um pi ngo de dendê e de òr í na base do sabão na cabaça) . O r em édi o deve ser ut i l i z ado par a banhar - se. El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou. O r ácul o 73

Oyeku’fuu Esse O dù pr evi ne de um a enf er m i dade i m i nent e e of er ece pr ot eção cont r a el a. O bser vação oci dent al : O cl i ent e encar a um obst ácul o i nesper ado no di a- a- di a nos negóci os. 73 – 1 ( Tr adução do ver so) Adur ogangan o Advi nho do bor dão, Ayegi r i danu o Advi nho da pr at el ei r a. Am bos consul t ar am I fá par a Abar i l e- osi se- osabo, que nunca adoeceu. El e f oi pr eveni do sobr e um doença que est ava por vi r , um a doença i m pr evi st a que o dei xar i a al ei j ado. El e per gunt ou, “ Q ual é o sacr i f í ci o?” Foi di t o: um car am uj o, um pei xe, az ei t e- de- dendê, 20 000 búz i os e r em édi o de I fá. El e segui u a or i ent ação e r eal i z ou o sacr i f í ci o. A doença ocor r eu por ém não de m anei r a sever a. El e se r ecuper ou. O r ácul o 74

Ofun’yeku Esse O dù assegur a l ongevi dade, r espei t o sacr i f í ci os e com por t am ent os apr opr i ados.

e

bons

r el aci onam ent os

com

os

O bser vação oci dent al : O cl i ent e pode aguar dar um per í odo de cal m a e de r eal i z ação. 74 – 1 ( Tr adução do ver so) O Advi nho de Am oosem at e, Am ul udun I si m i bakal e consul t ou I fá par a I si m i bakal e, Ani m asaw u, Af oj ooj um o f unni ni j i j em i m u, O r eoni l e, O r e- al ej o, Eni al ej i kan- ko- gbodoki . El e di sse: Se você est á com f om e, venha e com a; se você est á com sede, venha e beba.

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Após r eal i z ar o sacr i f í ci o, el e f oi or i ent ado par a que t ent asse evi t ar as pessoas par t i ndo par a a r oça e vi aj ando r ar am ent e. El e deve ser sem pr e bom com os pobr es. El e ouvi u as pal avr as e r eal i z ou o sacr i f í ci o. O r ácul o 75

Iwori wo’di Est e O dù det er m i na o concei t o de r enasci m ent o e i m or t al i dade em I fá. O bser vação oci dent al : O cl i ent e pr eci sa de f i l hos par a encont r ar equi l í br i o espi r i t ual . 75 – 1 ( Tr adução do ver so) N ã o exi st e um a só m ul her gr ávi da que não quei r a dar a l uz a um sacer dot e de I fá. N ão exi st e um a só gr ávi da que não quei r a dar a l uz a Ò r únm ì l à. N osso pai , se el e deu- nos o nasci m ent o, i nevi t avel m ent e ao seu t em po nós em t r oca dar em os nasci m ent o a el e. N ossa m ãe, se el a deu- nos o nasci m ent o, i nevi t avel m ent e ao seu t em po nós em t r oca dar em os nasci m ent o a el a. O or ácul o de I f á f oi consul t ado par a Ò r únm ì l à, que af i r m ou que el e dever i a t r az er os céus par a a t er r a, que el e dever i a l evar a t er r a de vol t a aos céus. A f i m de cum pr i r com sua m i ssão, f oi pedi do a el e que of er ecesse t udo em par es, um m acho e um a f êm ea — um car nei r o e um a ovel ha, um cabr i t o e um a cabr i t a, um gal o e um a gal i nha e assi m por di ant e. Ò r únm ì l à segui u a or i ent ação e r eal i z ou o sacr i f í ci o. Assi m a t er r a t or nou- se f ér t i l se m ul t i pl i cou gr andem ent e. O r ácul o 76

Idi’wori Esse O dù f al a da necessi dade de desenvol ver nosso i nt el ect o e pr evi ne cont r a associ ações com m al f ei t or es. O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á i gnor ando os r i vai s pot enci ai s em negóci os ou em um a r el ação. 76 – 1 ( Tr adução do ver so) Ì dí aw o ej ur i , Ì dí aw o ej um o, O kunkun de’ni m ol e- bi - or u, o Advi nho da casa de Edu. I fá est á f az en do al go al ém do i nt el ect o hum ano? É necessár i o r eal i z ar sacr i f í ci o de m anei r a a não ser r el egado a um a posi ção de m enor i m por t ânci a. sacr i f í ci o: quat r o pom bos, 8 000 búz i os e r em édi o de I fá ( f ol has de om o e aw un pi l adas j unt as; m i st ur ar com sabão) El e ouvi u as pal avr as e r eal i z ou o sacr i f í ci o. 76 – 2 ( Tr adução do ver so) Se nós t em os sabedor i a e f al ham os em apl i ca- l a, nos t or nam os i gnor ant es. Se nós t em os poder e f al ham os em apl i ca- l o, nos t or nam os i ndol ent es. I fá f oi consul t ado par a as pessoas do subm undo que não est ão associ ando com os hom ens sábi os e t r abal hador es. I fá adver t e, você não est á se r el aci onando com pessoas de bom car át er . . I st o f r eqüent em ent e t r ás m á sor t e par a a pessoa.

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O sacr i f í ci o: duas gal i nhas e 4 400 búz i os.

O r ácul o 77

Iwori’rosu Esse O dù f al a da necessi dade de paci ênci a par a obt er sol uções e al cançar obj et i vos. O bser vação oci dent al : G er al m ent e o cl i ent e est á " encal hado" , i ncapaz de segui r em f r ent e na vi da. 77 – 1 ( Tr adução do ver so) B i oj um o- banm o- akoni i y’ogber i bi - oj o- ano consul t ou I fá par a Kom o, que est ava pensando em com o f az er al go ont em . El e m edi t ou e dor m i u. N o di a segui nt e el e ai nda não sabi a o que f az er . Par a r esol ver o pr obl em a, você deve ponder ar di a- a- di a, se possí vel , m ês- a- m ês, at é que f i nal m ent e sai ba o que f az er . O sacr i f í ci o: quat r o gal os, 8 000 búz i os e r em édi o de I fá ( col oque quat r o car am uj os em água f r i a par a beber ) . El e ouvi u e r eal i z ou o sacr i f í ci o. el e assegur ou que suas i déi as sem pr e vi r i am à sua cabeça) . 77 – 1 ( Tr adução do ver so) I fá pr evi u que el a se t or nar i a m ãe. Eu com pr ar i a um pouco de sândal o ( osù 2 ) par a esf r egar em m eu bebê. U m a m ãe não pôde aj udar com pr ando sândal o por t er cui dado com o cor po de seu bebê? I fá f oi consul t ado par a Ò r únm ì l à, que di sse que sua esposa engr avi dar i a e t er i a um bebê. O sacr i f í ci o: duas gal i nhas, osù e 4 400 búz i os. D ê a ar vor e osù par a m ant er a esper ança que el a a usar á par a passar no bebê. O r ácul o 78

Irosu wori Esse O dù f al a sobr e não exi st i r pr az er , paz ou ganho genuí no pr oveni ent e de m ás ações. D i f i cul dades e m udanças são par t e do cr esci m ent o e conheci m ent o. O bser vação oci dent al : O cl i ent e pr eci sa concent r ar - se nos obj et i vos e desej os de l ongo pr az o do que nas sat i sf ações de cur t o pr az o. 78 – 1 ( Tr adução do ver so) Façam os as coi sas com al egr i a. Aqui l o que desej a que se vá, i r á. Aqui l o que desej a que r et or ne, r et or nar á. D ef i ni t i vam ent e os ser es hum anos t em escol hi do t r az er boa sor t e ao m undo. O ni sci ênci a o Advi nho de Ò r únm ì l à, consul t ou I f á par a Ò r únm ì l à, que di sse que os ser es hum anos vi r i am e f ar i am um a per gunt a a el e. El e f oi aconsel hado a of er ecer um sacr i f í ci o de pei xes e de 2 000 gr ãos de f ar i nha de m i l ho ( agi di ) . Ò r únm ì l à segui u a or i ent ação e r eal i z ou o sacr i f í ci o.

2

o sù , o sù n: p ó e xt ra íd o da Ba ph ia n it id a , p ap ilio n á ce a, o u P te ro ca rpu s o su n , p ap ilio n á ce a. 61

C er t o di a t odo t i po de pessoas, i ncl ui ndo l adr ões e out r o m al f ei t or es, se r euni r am e f or am t er com Ò r únm ì l à par a r ecl am ar em que el es est avam “ cansados de dar em cabeçadas pel a t er r a; Ò r únm ì l à! Per m i t a- nos r ef ugi ar m os nos C éus” . Ò r únm ì l à di sse que não podi a evi t ar que dessem cabeçadas pel a t er r a at é que el es conqui st assem a boa posi ção que O dudua or denou par a cada i ndi ví duo; s ó ent ão poder i am el es r esi di r em nos céus. El es per gunt ar am , “ o que é boa posi ção?” . Ò r únm ì l à pedi u a el es que conf essassem sua i gnor ênci a. El es di sser am , “ nós som os i gnor ant es e gost ar í am os de obt er conheci m ent o de O l odunm ar e” . Ò r únm ì l à di sse: A boa posi ção é o m undo. U m m undo no qual haver á conhe ci m ent o com pl et o de t odas as coi sas, al egr i a em t odos l ugar es, vi da sem ansi edade ou m edo de i ni m i gos, at aque de ser pent es ou out r os ani m ai s per i gosos. Sem m edo da m or t e, doença, l i t í gi o, per das, br uxos, br uxas ou Esu, per i go de aci dent es com água ou f ogo, sem o m edo da m i sér i a ou pobr ez a, devi do ao seu poder i nt er no, bom car át er e sabedor i a. Q uando você se abst ém de r oubar por causa do sof r i m ent o pel o qual o dono passa e a desonr a com est e com por t am ent o é t r at ado na pr esença de O dudua e out r os espí r i t os bons no céu que são sem pr e am i gávei s e f r eqüent em ent e nos desej am o bem . Est as f or ças podem r et or nar sobr e vocês e per m i t i r com que r et or nem à escur i dão do m undo. Tenham em m ent e que vocês não r ecebem nenhum f avor e t udo que é r oubado ser á r eem bol sado. Todos at os m al i gnos t em suas r eper cusões. I ndi vi dual m ent e o que ser á necessár i o par a al cançar a boa posi ção é: sabedor i a que pode gover nar adequadam ent e o m undo com o um t odo; sacr i f i que ou cul t i ve o hábi t o de f az er coi sas boas par a os pobr es ou par a àquel es que necessi t am de sua aj uda; um desej o de al m ent ar a pr osper i dade do m undo m ai or do que dest r ui - l o. As pessoas cont i nuar ão a i r aos céus e vi r par a a t er r a após a m or t e at é que t odos al cancem a boa posi ção. H á um a gr ande quant i dade de coi sas boas no par ai so que ai nda não est ão di sponí vei s na t er r a e ser ão obt i das ao devi do cur so. Q uando t odos os f i l hos de O dudua est i ver em r euni dos, aquel es sel eci onados par a t r ansf er i r as boas coi sas par a o m undo ser ão cham ados de èni yàn ou ser es hum anos. 78 – 2 ( Tr adução do ver so) U m a vi da de doçur a sem am ar gur a é m assant e. Q ual quer um que não t enha esper i m ent ado pr i vação nunca apr eci ar á a pr osper i dade. Est as f or am as pal avr as de I fá aos f az endei r os, que di sser am que se t odas as est ações f osse est ações de chuva, o m undo ser i a agr adável . D i sser am el es que of er ecer i am ascr i f í ci o e cl am ar i am a B ar a Agbonni r egum por auxí l i o. Ò r únm ì l à di sse que el es dever i am r eal i z ar sacr i f í ci o deavi do à l oucur a del es e que o m undo per m anecer i a i nal t er ado com o or denado por O òdua: a est ação chuvosa e a est ação seca. O sacr i f í ci o: quat r o cabr as, 8 000 búz i os e assi m por di ant e. El es se r ecusar am a sacr i f i car . Ò r únm ì l à f ez com que chovesse pesado dur ant e o ano i nt er i o sem nenhum a l uz do sol . As pessoas adoecer am e vár i as m or r er am aquel e ano; as col hei t as não vi ngar am . El e f or am de vol t a a Ò r únm ì l à par a se descul par em e r eal i z ar o sacr i f í ci o. Ò r únm ì l à di sse que o m at er i al de sacr i f í ci o f or am dobr ados. O sacr i f í ci o t or nou- se oi t o cabr as e 16 000 búz i os. O r ácul o 79

Iwori’wonrin Esse O dù f al a de pr ot eção cont r a desast r es nat ur ai s e r ecuper ação de qual quer coi sa que se t enha per di do. O bser vação oci dent al : U m vel ho r el aci onam ent o pode ser r eacendi do. 79 – 1 ( Tr adução do ver so)

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O l ugbem i r o, o Advi nho de O ke- I lè, Em i baj o, o Advi nho de O j u- om i . I fá voi consul t ado par a Jow or o, que est a i ndo em um a vi agem . El e f oi aconsel hado a sacr i f i car cam ar ões, um a ovel ha e 4 000 búz i os. El e ouvi u as pal avr as e r eal i z ou o sacr i f í ci o. O s Advi nhos di sser am que Jow or o nunca ser i a m or t o pel a água; el e sem pr e nadar á e sem pr e f l ut uar á. 79 – 2 ( Tr adução do ver so) I wor i ’w onr i n f oi o I fá di vi nado par a o povo de O t u- I fè quando pr ocur avam por cer t a pessoa. El es est avam segur os de si que el es sor r i r i am no f i nal , poi s a pessoa ser i a encont r ada. O sacr i f í ci o: quat r o pom bos e 8 000 búz i os. El es r eal i z ar am o sacr i f í ci o. O r ácul o 80

Owonrin’wori Esse O dù f al a de t r abal ho ár duo com o o r em édi o que cur a a pobr ez a. El e t am bém of er ece r em édi os par a enf er m i dades em oci onai s. O bser vação oci dent al : Fr equent em ent e o cl i ent e é pr egui çoso com o r esul t ado da i nqui et ação espi r i t ual . 80 – 1 ( Tr adução do ver so) I nham es er am car os, dendê er a car o, m i l ho e out r as com i das er am car os. Foi r eal i z ado um j ogo di vi nat ór i o par a I wor i , Foi obser vado que t odos os i t ens er am car os. Lhe f oi r ecom endado que of er ecesse sacr i f í ci o de f or m a que os i t ens se t or nassem acessí vei s. O sacr i f í ci o: 2 000 enxadas, 2 000 f oi ces, r at os, pei xes e 12 000 búz i os. El e r eal i z ou o sacr i f í ci o. O babal aw o di sse que t odos os hom ens dever i am pegar suas enxadas e f oi ces e i r t r abal har na r oça de f or m a que os i t ens se t or nassem acessí vei s. Apenas t r abal ho ár duo pode m oder ar a i ndi gênci a. 80 – 2 ( Tr adução do ver so) W er e- nse- el eyaka’de- w onnr er i n consul t ou I fá par a O j uogbebi kan, que f oi or i ent ado a sacr i f i car par a pr ot eger sua esposa cont r a l oucur a ou s e el a j á f osse l ouca, r ecuper ar sua sani dade. O sacr i f í ci o: quat r o car am uj os, 8 000 búz i os e r em édi o de I fá. O r ácul o 81

Iwori’bara Esse O dù i nsi st e na boa condut a e of er ece sol uções par a a educação de cr i anças conf i ávei s.

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O bser vação oci dent al : O f oco do cl i ent e dever i a ser quest ões pr át i cas. 81 – 1 ( Tr adução do ver so) I wor i bar abar a, I wor i bar abar a. consul t ou I fá par a os l adr ões e par a os m ent i r osos. el es f or am aconsel hasdos a r eal i z er sacr i f í ci o e abr i r m ão de m al com por t am ent o de m anei r a a evi t ar t er r í vei s pr obl em as. O sacr i f í ci o: um a por ção de obì , dendê, 44 000 búz i os, pom bos, e assi m por di ant e. O s obì e os búz i os dever i am ser doados. El es se r ecusar am a r eal i z ar o sacr i f í ci o. 81 – 2 ( Tr adução do ver so) I ná- kuf ’eer ub’oj ú, O gbedekuf ’om or er o’po consul t ou I fá par a Abow oaba, o f i l ho de Af esosaye. Foi pr edi t o que el e vi ver i a por m ui t o t em po e ser i a capaz de cont ar hi st ór i as sobr e sua f am í l i a. M as de m anei r a a t er f i l hos r esponsávei s. dever i a sacr i f i car sei s pom bos, 12 000 búz i os e r em édi o de I fá. El e ouvi u as poal avr as e r eal i z ou o sacr i f í ci o.

O r ácul o 82

Obara’wori Esse O dù est abel ece o concei t o de di nhei r o com o sendo i m por t ant e, m as nunca t ão i m por t ant e quant o a sabedor i a, conheci m ent o, saúde e bom car át er . O bser vação oci dent al : O cl i e nt e necessi t a pôr m ai s ênf ase no desenvol vi m ent o espi r i t ual e equi l í br i o em oci onal . 82 – 1 ( Tr adução do ver so) O r obant a- aw uw obi - ow u consul t ou I fá par a o m undo no di a em que as pessoas do m undo decl ar ar am que o di nhei r o é a coi sa m ai s i m por t ant e no m undo. el e i r i am desi st i r de t udo e cont i nuar i am cor r endo at r ás do di nhei r o. Ò r únm ì l à di ss e: Suas i déi as acer ca do di nhei r o est ão cor r et as e não est ão. I fá é o que nós devem os honr ar . N ós dever í am os cont i nuar a adr or a a am bos. D i nhei r o exaut a um a pessoa; di nhei r o pode cor r om per o car at er da pessoa. Se al guém m ui t o apr eço pel o di nhei r o, seu car at er ser á conr r om pi do. B om car át er é a essêci a da bel ez a. Tem di nhei r o não quer di z er que a pessoa est á i sent a de f i car cega, l ouca, al ei j ada ou doent e. Vocês podem ser i nf ect ados por enf er m i dades. Vocês dever i am i r e aum ent ar vossa sabedor i a, r eaj ust ar vossos pensam ent os. C ul t i var o bom car at er , adqui r i r sabedor i a, r eal i z r sacr i f í ci o de m anei r a que vocês po ssam est ar t r anqui l os. El e per gunt ar am , “ qual é o sacr i f í ci o?” . O sacr i f í ci o i ncl ue r at os, pei xes, cabr i t os, um a cabaça de f ar i nha de m i l ho ( ew o; cor nm eal ) , um a cabaça de ekur u e 20 000 búz i os. el es se r ecusar am a sacr i f i car . El es i nsul t ar am e r i cul ar i z ar am os babal aw o e out r os pr at i cant es da m edi ci na t r adi ci onal . Após al gun s m om ent osel es com eçar am a passar m al . El es est avam doent es e t r i st es e não t i ver am ni nguém par a cui dar del es. El es f or am m or r endo a cada di a. El es se def r ont ar am com pr obl em as f í si cos e não puder am pedi r auxí l i o aos babal aw o e par a os out r os. Q uando não puder am m asi supor t ar a af l i ção,

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f or am se descul par com os babal aw o. D esde aquel e di a, os babal aw o t em si do sem pr e t r at ados com honr a no m undo. O r ácul o 83

Iwori-Okanran Esse O dù est abel ece a necessi dade de pr i vaci dade ent r e o babal aw o e o cl i ent e. I sso ênf at i sa a i m por t ânci a de pl anej am ent o pr évi o. O bser vação oci dent al : O cl i ent e m ui t as vez es não é si ncer o com o babal aw o. 83 – 1 ( Tr adução do ver so) Ar i m asakoka- I wogbe o Advi nho de Ò r únm ì l à, consul t ou I fá par a Ò r únm ì l à. El e f oi aconsel hado a sacr i f i car par a evi t ar se m et er em pr obl em as com as pessoas que vem a el e se consul t ar . C onver sa descui dada nor m al m ent e m at a um a pessoa i gnor ant e. N ã o há nada que um babal aw o não possa ver . N ã o há nada que um babal aw o não possa saber . U m babal aw o não pode ser t agar el a. O sacr i f í ci o: quat r o car am uj os, um a cabr a e 3 200 búz i os. El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou. 83 – 2 ( Tr adução do ver so) O bel ew obel ew o, se um a cabr a dor m i sse el a exam i nar i a o sol o, consul t ou I fá par a M akanj u- huw a I ri n- gber e- ol a. Foi pr edi t o que o que el e est ava pl anej ando i ni ci ar não cr i ar i a di f i cul dade par a el e se el e execut asse sacr i f í ci o. O sacr i f í ci o: um a cabr a, um a gal i nha, 8 000 búz i os e r em édi o de I fá ( col oque quat r o car am uj os em água l i m pa par a o cl i ent e beber e di ga a el e que seus pensam ent os sem pr e vi r ão à cabeça) . El e segui u a or i ent ação e r eal i z ou o sacr i f í ci o. O r ácul o 84

Okanran-Iwori Esse O dù avi sa o cl i ent e par a di vi di r seus pr obl em as com os out r os. Tam bém f al a de um vi si t ant e i m i nent e . O bser vação oci dent al : M edos e um a i ncapaci dade de di vi di - l os est ão bl oqueando o cam i nho do cl i ent e. 84 – 1 ( Tr adução do ver so) B i a dake t ’ar a eni a bani dake. B i a ko w i t ’enu eni f ’Aye gbo a ki i n’agbor andun consul t ou I f á par a o l agar t o e par a t odos os dem ai s r épt ei s. El e [ o l agar t o] que não expr essar i a seus pr obl em as a ni nguém . El e bat eu com a cabeça cont r a a pal m ei r a e cont r a a par ede. Foi di t oent ão que ni nguém si m pat i z ar i a com el e. O sacr i f í ci o: um cabr i t o, um gal o, um pom bo e 8 000 búz i os. El e se r ecusou a sacr i f i car .

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84 – 2 ( Tr adução do ver so) Ayunbol i - ow o - nyun- enu consul t ou I fá M oyebo. M oyebo f oi em um a vi agem e não consegui u vol t ar a t em po. Sua m ãe est ava esper ando por el e. Seu pai est ava esper ando por el e. Foi di t o que M oyebo r et or nar i a se el es f i z essem sacr i f í ci o: um a gal i nha, um pom bo, um a l agost a e 12 000 búz i os. El es ouvi r am as pal avr as e r eal i z ar am o sacr i f í ci o.

O r ácul o 85

Iwori-Eguntan Esse O dù f al a sobr e ação adequada com o sendo i m por t ant e par a um a m udança posi t i va na sor t e. O bser vação oci dent al : A i ncapaci bi l i dade do cl ent e em " puxar o gat i l ho" est á causando per da da di r eção. 85 – 1 ( Tr adução do ver so) O gun t án, ot è t án, Eni - nbam i i j a- o- si w o- i j a consul t ou I fá par a O l úl at ej a Abat aseker eker egb’oko. Foi pr evi st o que o desaf or t unado se t or nar i a af or t unado. O sacr i f í ci o: um pom bo, um pedaço de t eci do br anco e 80 000 búz i os. El e segui u a or i ent ação e f ez o sacr i f í ci o. 85 – 1 ( Tr adução do ver so) I wow ot i r i w o consul t ou I fá par a O l oba, cuj o di a de ani ver sár i o f oi a ci nco di as. El e f oi aconsel hado a sacr i f i car dez r at os, dez pei xes e 2 000 búz i os de m anei r a a t er t em po par a cel ebr ar seu f est i val . O l oba se r ecusou a sacr i f i car . El e deci di u i r r api dam ent e à f l or est a e m at ar os r at os r equer i dos. Q uando O l oba adent r ou à f l or est a, Èsù obst r ui u sua vi são e el e não pôde encont r ar o cam i nho de r et or no par a casa. N o di a ant er i or ao f est i val , seus f i l hos vi er am r eal i z ar o sacr i f í ci o. na m anhã do di a do f est i val , el es se r euni r am e m ar char am par a par a a f l or est a I m al e O l oba cant ando: I wow ot i r i w o o , hoj e é o ani ver sár i o de O l oba. A ci dade i nt ei r a ouvi u a cant i ga e j unt ar am - se à pr oci ssão em di r eção à f l or est a. Foi quando Èsù r em oveu a escur i dão dos ol hos de O l oba. El e ent ão pode segui r o som da cant i ga at é chegar na f l or est a I mal e.

O r ácul o 86

Ògúndá’wòrì Esse O dù f al a de enf er m i dades em oci onai s e m ent ai s causadas por espí r i t os m al i gnos. O bser vação oci dent al : O cl i ent e necessi t a de l i m pez a espi r i t ual .

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86 – 1 ( Tr adução do ver so) O l ouco est á segur ando um a f aca, um a f oi ce, pr aguej ando e per segui ndo as pessoas. N ós não gost am os da l oucur a. Ò gún est á l ouco. O que podem os nós f az er por Ò gún? Vam os à casa de Ò r únm ì l à e per gunt ar . Q uando chegam os ` a casa de Ò r únm ì l à, Ò r únm ì l à consul t ou o O r ácul o de I fá e di sse Ò gúndá W òr ì . Ò r únm ì l à di sse: Ò gúndá W òr ì ! est a é um a vi br ação negat i va. U m a vi br ação negat i va nunca pode t er a chance ar r ancar a f r ut a de I rókò. O m undo é r epl et o de vi br ações negat i vas, um t i po de vi br ação negat i va. N ada é m el hor do que ser m ai s f or t e que t oda vi br ação negat i va. D evem os nós ser t ão f or t es quant o Ò gún e t ão sábi os quant o I fá. I fá di z : Tr aga o l ouco par a ser t r at ado, poi s ser á cur ado. O sacr i f í ci o: um car am uj o, um a cabr a, 80 000 búz i os e f ol has de I fá.

O r ácul o 87

Iwori-Osa Esse O dù f al a at i vi dades.

da

necessi dade

de

se

t er

r esponsabi l i dade

pel as

nossas

O bser vação oci dent al : O cl i e nt e t em o conheci m ent o ou habi l i dade de r esol ver seu pr o bl em a m as se r ecusa a ver ou a ut i l i z ar i sso. 87 – 1 ( Tr adução do ver so) Eni a Sa, O l a a Sa consul t ou I fá par a a t ar t ar uga ( obahun i j apa) que f ugi u par a a f l or est a devi do à sua m á condut a. Foi deci di do que quando a t ar t ar uga f osse capt ur ada ser i a el a pr esa l evada de vol t a par a casa. El a f oi aconsel hada a sacr i f i car de m anei r a que ser pr esa e l evada de vol t a par a casa. O sacr i f í ci o: um pom bo, 3 200 búz i os e f ol has de I fá. El a ouvi u as pal avr as por ém não f ez o sacr i f í ci o. 87 – 2 ( Tr adução do ver so) At i kar eset e o advi nho do C éu, consul t ou I fá par a O l odunm ar e e par a o m undo quando as pessoas cor r er am at é O l odunm ar e pedi r consel ho sobr e vár i os pr obl em as, chor ando, “ Papai , Papai , eu vi m . Sal ve- m e por f avor ” . El e di sse, “ qual o pr obl em a?” “ Aquel es que Eu dei poder não usam o poder . Aquel es que Eu dei sabedor i a não usam sua sabedor i a i nt er na que Eu l he dei ” . O sacr i f í ci o: Teci do pr et o, ovel ha pr et a, 20 000 búz i os e f ol has de I fá. El e ouvi u e f ez o sacr i f í ci o.

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Foi assum i do que se um a cr i ança não vê seu pai , el a se def ender á por si só.

O r ácul o 88

Osa’wòrì Esse O dù f al a de boa sor t e excepci onal . E t am bém expl i ca a posi ção sagr ada do I gún em I fá. O ser vação oci dent al : O cl i ent e i r á encont r ar sucesso m at er i al at r avés de ação espi r i t ual . 88 – 1 ( Tr adução do ver so) Tem i gbusi , o Advi nho de Aj et unm obi , pr edi ce boa sor t e vi nda do m ar ou l agoa par a Aj et unm obi . D i nhei r o, vi r i a par a sua casa. Sor r i ndo, el e ol hou par a o babal aw o e di sse, “ Você não sabe que é por i sso que t enho m e esf or çado ?. Foi pedi do que el e sacr i f í ci o par a obt er a com pl et a f el i ci dade: um a ovel ha, pom bos, banana m adur a e 4 400 búz i os. El e segui u a or i ent ação e f ez o sacr i f í ci o. Lhe f oi dado al gum as das bananas que el e of er eceu e f oi pedi do que el e as com ece. Foi - l he r ecom endado a com er bananas f r equent em ent e. 88 – 2 ( Tr adução do ver so)

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O sa w oo, I wor i w oo consul t ou I f á par a o abut r e. O m undo i nt ei r o vei o esper ando par a com er I gún. O hom em sábi o f oi envi ado ao C éu par a quest i onar , I gún f oi aconsel hado a sacr i f i car um pacot e de obì um a ovel ha e 86 000 búz i os par a evi t ar que seus i ni m i gos o com esse t al qual os out r os pássar os. El e segui u a or i ent ação e r eal i z ou o sacr i f í ci o. Q uando O m o chegou ao C éu, el e ent r egou a O l odum ar e as m ensagem sas pessoas. O l odunm ar e di sse que não est ava ápt o a r esponder por est ar m ui t o ocupado e que necessi t ava de al gum obì par a t er m i nar sua t ar ef a. El e ent ã or denou a O m o que f osse pr ocur ar por obì . Q uando chegou à encr uz i l hada ent r e os C éus e a Ter r a, ao l ado de Èsù el e encont r o al guns obì que I gún havi a of er eci do em sacr i f í ci o. El e l evou os obì par a O l odunm ar e. Após al guns i nst ant es, o pr ópr i o I gún f oi at é o par ai so vi si t ar O l odunm ar e, que o r ecepci onou com al guns dos obì que O m o t i nha t r az i do. I gún exam i nou o obì e di sse que est e se par eci a com o que el e havi a of er eci do no out r o di a. Ent ão el e nar r aou a O l odunm ar e a segui nt e hi st ór i a: El e f oi ao babal aw o par a um a consul t a quando ouvi u que as pessoas est avam di scut i ndo se I gún dever i a ser m or t o e com i do com o os dem ai s pássar os. El e di sse, “ D evi do à cont r over ci a que se segui u, as pessoas f or am f or çadas a envi ar O m o ao C éu per gunt ar a você se I gún dever i acom i do ou m ant i do i nt act o. Após eu r eal i z ar o sacr i f í ci o, Èsù m e i nt r ui u a vi r ao par ai so vi si t a- l o. ” . O l odum ar e p edi u que I gún r et or nasse à Ter r a. El e di sse , “ Se as pessoas f r acassar am em ver O m o, não são capaz er de m at ar você. Seu sacr i f í ci o f oi acei t o. O m o ent r egou a m ensagem del es m as não haver á nenhum a r espost a. O m o per m anecer á no C éu. Você pode r et or nar à Ter r a” . Enquant o as pessoas esper avam em vão pel o r et or no de O m o, Èsù or gul hosam ent e f oi anunci ando que “ ni nguém com er i a I gún na Ter r a” . Èsù auxi l i a t odo aquel e que of er ece sacr i f í ci o. Foi por i sso que Èsù f oi at r ás de I gún pr ot egendo- l he. D esde aquel e di a, o segui nt e pr ovér bi o t em si do usado: Se nós não vem os O l um o, nós não com em os I gún; I gún est á na t er r a, O l um o no C éu.

O r ácul o 89

Iworioka Esse O dù adver t e cont r a r oubo e vi ol ênci a. O bser vação oci dent al : O f oco do cl i ent e é m onet ár i o em um m om ent o em que novos r el aci onam ent os ou ní vei s de um r el aci onam ent o cor r ent e of er ecem gr ande opor t uni dade. 89 – 1 ( Tr adução do ver so)

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Ani kanj a- ol e- ej o, Aj um oj a- ol e- ej o, I jot i abam ’ol e O l e- a’- ka´ r aw on consul t ou I fá par a Kusi ka e seu bando, que t i nhao o hábi t o de f ur t ar à noi t e sob o m ant o da escur i dão. El es f or am adver t i dos que em br eve ser i am pr esos. Se el es não desej assem ser em pr esos, t er i am que sacr i f i car t odos os bens f ur t ados que t i nham em suas casas, um a gr ande cabr a e 8 000 búz i os. Se el es r eal i z asse o sacr i f í ci o, ser i am or i ent ados a deposi t ar t odos os bens f ur t ados na encr uz i l hada à m ei a noi t e. D ever i am el es abr i r m ão de pr at i car at os m al dosos.

O r ácul o 90

Ika’wori Esse O dù adver t e sobr e as r eper cussões de at os m al évol os. Tam bém f al a sobr e pr ot eçã o dos ent es f am í l i ar es cont r a a di ssi m i nação de enf er m i dade. O bser vação oci dent al : O cam i nho m undano do cl i ent e est á bl oqueado por cól er a. 90 – 1 ( Tr adução do ver so) Ser ar e- Ser ar e. Aquel e que j o ga f or a as ci nz as é per segui do pel as ci nz as. Ser ar e- Ser ar e. U m m al f ei t or ar r ui na a si m esm o pel a m et ade dos seus cr i m es. I fá f oi consul t ado par a I núkogun, que pr anej ava pr at i car o m al . El e f oi adver t i do de que suas m ás ações pl anej adas t r ar i am r eper cusões danosas a el e. El e f oi or i ent ado a of er ecer sacr i f í ci o e abr i r m ão de seu f ei t o m al i gno. O sacr i f í ci o: doi s pom bos, 4 000 búz i os e f ol has de I fá. 90 – 2 ( Tr adução do ver so) O kakar aka- af ’ow o- t i - i kú consul t ou I fá par a Ì kà el e est ava pr ocur ando por um a pessoa def i ci ent e em sua casa. A pessoa def i ci ent e cer t am ent e i r i a m or r er . El e f oi or i ent ado a of er ecer sacr i f í ci o par a evi t ar que out r as pessoas em sua casa f ossem i nf ect ados pel a doença: um a cabr a, um a gal i nha, um pouco de bebi da e f ol has de I f á ( t r i t ur ar f ol has de cebol a e m i st ur ar com dende; ut i l i z ar o cr em e r esul t ant e par a esf r egar pel o cor po) .

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O r ácul o 91

Ìwòrì’túrúpòn Esse O dù f al a sobr e gr avi dez bem sucedi da e da t r ansf or m ação de si t uações noci vas em sucesso at r avés de sacr i f í ci o. O bser vação oci dent al : O " nasci m ent o" espi r i t ual ou em oci onal i r á t r az er f i m a m edos m undanos. 91 – 1 ( Tr adução do ver so) Ì wòr ì [ f oi ] o m ar i do de Ò t úr úpòn, que t eve um bebê que m or r eu. I fá di sse que est a m ul her engr avi dar i a novam ent e e que car r egar i a o bebê em suas cost as. Ì w òr ì f oi or i ent ado a of er ecer sacr i f í ci o par a evi t ar que seu f i l ho m or r esse pr em at ur am ent e: um a gal i nha, um a cabr a, pei xe ar o, 80 000 búz i os e f ol has de I fá ( t r i t ur ar de z f ol has de el a com um pouco de sem ent es i yer é; coz i nhe em um a sopa j unt o com o pei xe; a sopa deve ser consum i da ao al vor ecer daí a gr avi dês vi r á em ci nco m eses) . el e vouvi u as pal avr as e r eal i z ou o sacr i f í ci o. Foi obser vado que el a j am ai s dei xar i a cai r suas f ol has, quando a out r as [ pl ant as] si m . 91 – 2 ( Tr adução do ver so) Eki t i bababa consul t ou I fá par a Ò r únm ì l à quando el e est ava econom i z ando di nhei r o par a com pr ar um escr avo. El e f oi or i ent ado a sacr i f i car um a cabr a e 3 200 búz i os. El e se r ecusou a sacr i f i car . Ò r únm ì l à com pr ou o escr avo sem r eal i z ar o sacr i f í ci o pr escr i t o. O escr avo er a um a m ul her . El a m or r eu t r ês di as após a aqui si ção. As

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pessoas da casa de Ò r únm ì l à com eçar am a chor ar . Èsù vei o at é a casa e ouvi u a l am ent ação. El e per gunt ou, “ por que vocês est ão chor ando dest a m anei r a?” . Ò r únm ì l à di sse, “ a escr ava que com pr ei t r ês di as at r ás acabou de m or r er ” . Èsù di sse, “ m eu senhor , você consul t ou o O r ácul o de I fá ant es de com pr ar ?. Ò r únm ì l à r espondeu que el e consul t ou I fá. Èsù di sse, “ m eu senhor , Àbi kúj i gbo! Você execut ou o sacr i f í ci o cer t o? Ò r únm ì l à di sse, “ ai nda não r eal i z ei o sacr i f í ci o” . Èsù di sse, “ Você não f ez o que s e er a esper ado que f i z esse ent ão. Você deve i r e r eal i z ar o sacr i f í ci o se não qui ser p er der o di nhei r o que gast ou com a escr ava” . Ò r únm ì l à f ez o sacr i f í ci o. Èsù pegou o cadáver da escr ava e o l avou e o vest i u el egant em ent e. El e l evou o cor po par a o m er cado e o sent ou em um encr uz i l hada. C ol ocou em sua m ão um gr avet o de m ast i gar e em sua f r ent e col ocou um t abul ei r o cont endo pequenas m er cador i as. O di a er a um di a de , ei r a. C om m ui t as pessoas i ndo ao m er cado. El as saudavam est a m ul her com o se el a est i vesse vi va. C om o el a não r espondi a, r api dam ent e as pessoas f ugi am del a. Èsù se escondeu em um ar bust o. M ai s t ar de, Aj é se apr oxi m ou do m er cado com seus 200 escr avos , que usual m ent e car r egavam a s m er cador i as que el a com pr ava. El a chegou at é o cor po m or t o e par ou par a com pr ar al gum a m er cador i a. Apos de f al ar com o cor po por al guns i nst ant es sem obt er r espost a, Aj é f i cou z angada. El a t om ou um a var a que est acom com um de seus escr avos e bat eu com a m esm a no cor po, o qual f oi ao sol o. Èsù pul ou par a f or a do ar bust o que el e est ava escondi do. El e di sse, H á! Aj é o que f oi que você f ez ? m at ou a escr ava de Ò r únm ì l à! . Aj é com eçou a i m pl or ar a Èsù, que r ecusou sua al egação. El e di sse que Aj é devi a pegar t odos os seus escr avos e i r com el e at é a casa de Ò r únm ì l à. Aj é com eçou a pr opor a Èsù que el a i r i a r epor o escr avo de Ò r únm ì l à com um de seus pr ópr i os escr avos. Èsù não acei t ou. El a of er eceu m ai s um par a que f ossem doi s escr avos seus a r essar ci r Ò r únm ì l à. Èsù i nsi st i u par a que Aj é f osse j unt o com os escr avos. Aj é f i nal m ent e concor dou e Èsù os l evou par a a casa de Ò r únm ì l à par a r epor a escr ava m or t a. Foi assi m que Aj é se t or nou escr ava de Ò r únm ì l à.

O r ácul o 92

Òtúrúpòn’wòrì Esse O dù f al a de m or t e r esul t ant e da f al t a de cum pr i m ent o do sacr i f í ci o pr escr i t o. O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á se pr eocupando dem ai s acer ca de um novo f i l ho ou negóci o. 92 – 1 ( Tr adução do ver so) Abam o- ni - ngbehi n- or an, I gbá l i - a- nm u- r e- er i , Aki m u- aw o- r e- er i f oi o I fá di vi nado par a as pessoas em O t u- I fe no di a em que el es i am l evar um pot e de cer âm i ca par a o r i o. El es f or am aconsel hados a l evar de pr ef er ênci a um a cabaça do que um pot e de cer âm i ca que i r i a cai r . El es i gnor ar am o consel ho e l evar am um pot e. Q uando el es est ava apanhando água, um del es dei xou cai r o pot e. N o desej o de sal va- l o, el e cai u

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no r i o e af undou. El es di sser am , “ H á! N ós sabi a- m os que dever i am os t er t r az i do um a cabaça par a apanhar água! ” . D esde aquel e di a um a cabaça t em si do ut i l i z ada par a apanhar água. El es sacr i f i car am 16 000 búz i os e f ol has de I fá; el es nunca devi am t er f ei t o l am et ável coi sa. As f ol has de I fá devem ser pr epar adas: Tr i t ur ar f ol has de eso em água e quebr ar um car am uj o nel a. Todas as pessoas da ci dade dever i am esf r egar seus cor pos com a m i st ur a par a evi t ar al go que el es vi essem a l am ent ar . 92 – 2 ( Tr adução do ver so) Agber upon consul t ou I fá par a Àgbàdo ( m i l ho) . El a f oi or i ent ada a of er e cer sacr i f í ci o de m anei r a a t er um par t o segur o. O sacr i f í ci o: um pom bo, 3 200 búz i os, um ci nt ur ão ( oj a- i kal e) e f ol has de I fá. El a ouvi u e se r ecusou a sacr i f i car .

um

O r ácul o 93

Ìwòrì Wotúrá Esse O dù f al a sobr e desar m oni a f am i l i ar . O bser vação oci dent al : O s cl i ent es est ão t endo pr obl em as com seus f i l hos. Per cebendo el es i sso ou não. 93 – 1 ( Tr adução do ver so) U m a ár vor e t or t a di sper sa o f ogo. U m a pessoa l ouca se di sper sa em sua pr ópr i a casa. Est e f oi o I fá di vi nado par a pai cobr a e seus f i l hos. Lhe f oi f al ado que seus f i l hosnunca concor dar i am em r epel i r um at aque j unt os. Se o pai cobr a desej asse uni - l os, dever i a of er ecer um sacr i f í ci o: dez essei s car am uj os, pom bos. veneno e dez essei búz i os. Esse se r ecusou a sacr i f i car .

O r ácul o 94

Òtúrá’wòrì Esse O dù f al a de não agi r i m pet uosam ent e, com o se t odas as coi sas boas est ej am em nosso cam i nho. O bser vação oci dent al : O cl i ent e não deve acei t ar de car a a pr i m ei r a of er t a.

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94 – 1 ( Tr adução do ver so) Lucr o na casa, l ucr o na f az enda per t encem a Ar uko. A cr i ança dever i a com er de t udo. A cr i ança dever i a t er um a m ul her l i vr e de car ga. I fá f ou consul t ado por Ò r únm ì l à. Foi di t o que el e t er i a t odas as coi sas l i vr es de car ga. O sacr i f í ci o: um a ovel ha, um pom bo e 20 000 búz i os. El e segui u a or i ent ação e r eal i z ou o sacr i f í ci o. 94 – 2 ( Tr adução do ver so) N ós náo devem os l am ber um a sopa quant e por causa da f om e. Se nós l am bessem os sopa quent e devi do a f om e, quei m ar í am os a boca. I fá f oi consul t ado par a Aki nsuyi . Foi di t o a el e, “ est e é um ano de pr osper i dade” . El e deve sacr i f i car um a cabr a, um a gal i nha, um r at o, um pei xe e 18 000 búz i os. El e ouvi u as pal avr as e f ez o sacr i f í ci o.

O r ácul o 95

Ìwòrì-Ate Esse O dù sobr e i ni ci ação em I fá com o um m odo de m el hor ar a vi da. O bser vação oci dent al : O cl i ent e deve consi der ar ser i am ent e sua i ni ci ação. 95 – 1 ( Tr adução do ver so) O s i ni ci e cui dadosam ent e, os i ni ci e cui dadosam ent e de f or m a que as pessoas do m undo não se por t em m al . Q ual quer um que f az o bem , o f az por si só. Q ual quer um que f az o m al , o f az por si só. . Est e f oi o I fá di vi nado par a o M undo. Vocês l adr ões devem pr i var - se do f ur t o. El es di sser am que não podem se abst er do f ur t o. Q ual quer um que r oube ser á t r at ado com z om bar i a. Q ual quer um que r oube um m i l per der á doi s m i l em sua vi da. Q ual quer um que ver um m endi ngo dever i a dar - l he esm ol as. Q ual quer um que f aça m i l boas ações obt er á duas m i l . O òduà At er í gbej i , m eu senhor , r ecom pensar á boas ações. El es f or am aconsel hados a sacr i f i car em car am uj os, bagr e e 3 200 búz i os. 95 – 2 ( Tr adução do ver so) Ì wòr ì t ej úm ó’hun- t i i se’ni . Se você f or i ni ci ado em I fá, você deve r ei ni ci ar seu pr ópr i o espí r i t o. Ì wòr ì t ej úm ó’hun- t i i se’ni . Aw o! N ão escal e a pal m ei r a com um a cor da def ei t uosa. Ì wòr ì t ej úm ó’hun- t i i se’ni . Aw o! não m er gul he na a´ gua se não sabe nadar . Ì wòr ì t ej úm ó’hun- t i i se’ni . Aw o! N áo desem bai nhe um a f aca com r ai va. Ì wòr ì t ej úm ó’hun- t i i se’ni .

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Aw o! não use o avent al de Aw o. Ì wòr ì t ej úm ó’hun- t i i se’ni . El es pedi r am que sacr i f i casse bagr e, 3 200 búz i os e f ol has de I fá ( coz i nhe o bagr e com f ol as de eso f az endo um a sopa e dando ao cl i nt e par a que t om e) . O r ácul o 96

Irete’wòrì Esse O dù adver t e cont r a i nt r i gas e f al a da pr at i ca de I fá par a um a vi da pr ósper a. O bser vação oci dent al : Paci ênci a ao i nvés de r ai va ou f r ust r ação i r á pr oduz i r sucesso m at er i al . 96 – 1 ( Tr adução do ver so) A guer r a pr ej udi ca o m undo. I nt r i gas ar ui nam as pessoas. Est e f oi o I fá di vi nado par a O l of i n I wat uka. O l of i n f oi adver t i do que a guer r a er a i m i nent e. Se O l of i n desej asse ser vi t or i oso, el e dever i a sacr i f i car dez essei s ovos, um car nei r o, um cabr i t o, um gal o e 2 200 búz i os e f ol has de I fá. O l of i n ouvi u as pal avr as m as não sacr i f i cou. 96 – 2 ( Tr adução do ver so) Pr i m ei r o, eu ouvi um bar ul ho r essonant e. Eu per gunt ei o que est ar i a acont ecendo. El es di sser am que I ret e est ava i ni ci ando I wor i . I fá é o Pr oponent e. O r i sa é o C om andant e. Agbe negr o usa de sua aut or i dade par a t r az er ovos br ancos. Al uko ver m el ho usa de sua aut or i dade par a t r az er ovos br ancos. I fá f oi consul t ado por Ò r únm ì l à B ar a Agbonni r egun. El e f oi or i ent ado a sacr i f i car 2 000 pi m ent as- da- cost a, obì e 20 000 búz i os. El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou. Lhe f oi assegur ado que el e ser i a um com andant e. D esde ent ão I fá se t or nou Pr oponent e e o C om andant e. G ber ef u deve se t or nar um Aw o ( Advi nho de I fá) par a se t or nar r i co. Aw o! O r ácul o 97

Iwori-Ose Esse O dù sobr e t r ansf or m ar desgr aça em sucesso. O bser vação oci dent al : M ul her de m ei a i dade pode engr avi dar . 97 – 1 ( Tr adução do ver so) Sof r i m er nt o não vem sem seus bons aspect os. . O bem e o m al sem pr e est ão j unt os. I fá f oi consul t ado par a O w okosi - enyi an- kosunw on. Lhe aconsel har am que não f i casse abat i do por que el e est ava na pobr ez a. el e dever i a m ant er seu bom nom e. D oçur a nor m al m ent e t er m i na o gost o de um a f ol ha am ar ga. Foi f al ado par a el e of er ecer sacr i f í ci o de m anei r a que sua desgr aça pud esse se t r ansf or m ar em pr osper i dade: pom bos, 3 200 búz i os e f ol has de I fá ( pi l ar as f ol has am ar gas de ol useaj u; adi ci onar ao sabão) .

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97 – 2 ( Tr adução do ver so) Aum a m ul her boni t a que não m enst r ua, com o pode t er f i l hos? Est e f oi o I fá di vi nado par a O j u- oj e deusa da bel ez a. El a f oi or i ent ada a sacr i f i car de m anei r a a poder t er f i l hos. O sacr i f í ci o: um a gal i nha, um a cabr a, 2 400 búz i os e f ol has de I fá. O r ácul o 98

Ose’wori Esse O dù f al a de poder e gr andez a, por ém adver t e que o m au em pr ego desses pode dest r ui r o l ar ou f am í l i a. O bser vação oci dent al : M ui t o t em po ou ênf ase no t r abal ho est á am eaçando o r el aci onam ent o e a f am í l i a do cl i ent e. 98 – 1 ( Tr adução do ver so) Tem i - a- set i w on consul t ou I fá par a O se e par a I wor i . Q ual quer um que desaf i asse Apa ser i a m or t o por Apa. Q ual quer um que desaf i asse I roko ser i a conf r ont ado com I roko. Foi pr edi t o que O se’w or i se t or nar i a um gr ande hom em . El e t er i a cont r ol e sobr a as di f i cul dades e vi t ór i a sobr e os i ni m i gos. O sacr i f í ci o: um car nei r o, 2 000 pedr as, 2 200 búz i os, e f ol has de I f á ( m oer gr ani t o e pi m ent a- da- cost a at é vi r ar pó par a ser t om ado no m i ngal ) El e ouvi u e r eal i z ou o sacr i f í ci o. 98 – 2 ( Tr adução do ver so) Tul et ul e- Ega const r ui u e dest r ui u sua pr ópr i a t enda. I fá f oi consul t ado par a O l uf i j abi Abi nut anf i - ogbungbun- t u- i l e- ka. Foi pedi do que sacr i f i casse de m anei r a que sua casa não f osse dest r ui da: um car am uj o, banha de òr í , az ei t e- de- denê, 16 000 búz i os e f ol has de I fá. El e ouvi u as pal avr as m as não sacr i f i cou. Se el e t i vesse f ei t o o sacr i f í ci o, dever i am t er - l he aconsel hado a com er f r eqüent em ent e babanas m adur as, ver t er az ei t e- de- dendê em El egbar a, e dever i a t er si do post o banha de òr í em I fá. O r ácul o 99

Iwori-Ofun Esse O dù f al a sobr e m el hor i as nos negóci os e sucesso. O bser vação oci dent al : As pr eocupações m onet ár i as ou com er ci ai s do cl i e nt e i r ão l ogo desapar ecer . 99 – 1 ( Tr adução do ver so) U m bom Aw o consul t ou I fá par a Ò r únm ì l à. I fá segui a em um a per egr i nação di vi nat ór i a par a a l agoa e par a o m ar . Foi pr evi st o que I fá cont i nuar i a adqui r i ndo pr est í gi o e honr a. El e r et or nar i a a sua casa com f i nancei r am ent e bem . El e dever i a sacr i f i car ovel ha br anca, pom bos br ancos e 8 000 búz i os. El e segui u a or i ent ação e r eal i z ou o sacr i f í ci o.

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O r ácul o 100

Ofun’wori Esse O dù expl i ca que o uso c or r et o do di nhei r o assegur a r eal i z ação na vi da. O bser vação em oci onal .

oci dent al :

Q uest ões

m onet ár i as

podem

causar

cont r over si a

100 – 1 ( Tr adução do ver so) O l akanm i consul t ou I fá par a Aj é. Aj é f oi or i ent ada a of er ecer sacr i f í ci o de f or m a que as pessoas do m undo cont i nuar i am a pr ocur ar por el a pr a ci m a e pr a b ai xo. Fei j ões br ancos, sal , m el e 2 000 búz i os ser i am of er eci dos. El a segui u a or i ent ação e sacr i f i cou. U m di a, Aj é i r r i t ada f oi at é o r i o e as pessoas z el osam ent e pr ocur ar am por el a no f undo do r i o. 100 – 2 ( Tr adução do ver so) Se t em os bom cor ação nos podem os adot ar os f i l hos de out r as pessoas consul t ou par a O bonhunbonhun, que f oi r i co m as despr ovi do de f i l hos, e por est a r az ão f i cou m al af am ado. Foi pedi do que el e sacr i f i casse dez r at os, dez pei xes, dez pom bos e 2 000 búz i os. Assi m el e f ez . M asi t ar de, Èsù que sem pr e apoi a aquel es que r eal i z am o sacr i f í ci o, o encont r ou no cam i nho da r oça e di sse a O bonhunbonhun ( besour o) que pegasse qual quer um dos j ovens i nset os que el e at r ai u at é sua casa e cobr i sse com ar ei a. El e di sse que O dudua os t r ansf or m ar i am em cr i anças par a el e. O bonhunbonhun segui u est e consel ho e i sso é o que el e ai nda f az at é hoj e. O r ácul o 101

Ìdí-Rosù Esse O dù adver t e cont r a um a enf er m i dade na ár ea da ci nt ur a ou nádega. Tam bém pr ognost i ca um i ncr em ent o nos negóci os. O bser vaçaõ oci dent al : U m a m enst r uai s ou ut er i nas.

cl i ent e

f r equent em ent e

encont r ar á

di f i cul dades

101 – 1 ( Tr adução do ver so) El a pi ca, m e dói — a nádega do anci ão l he causa di f i cul dades. Foi consul t ado par a Agba Kuom i , que t em al gum t i po de enf er m i dade e m suas ná degas. El e f oi or i ent ado que se sacr i f i casse e r eceber f ol has de I fá el e f i car i a cur ado. O sacr i f í ci o: nove car am uj os, 18 000 búz i os e f ol has de I fá. El e f ez o sacr i f í ci o. 101 – 2 ( Tr adução do ver so) Est a é a csa do babal aw o. Est a é a var anda do babal aw o. O sù- gagar a ( al t o O sù) , o Advi nho de At ande, consul t ou I fá par a Ò r únm ì l à. Ò r únm ì l à f oi or i ent ado a sacr i f i car .

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O sù o f ar i a popul ar no m undo. O papagai o é conheci do por sua cal da ver m el ha. U m a gal i nha, az ei t e- de- dendê, um r at o, um pei xe, 20 000 búz i os e um osù ( bor dão de of í ci o de I fá) dever i am ser sacr i f i cados. El e r eal i z ou o sacr i f í ci o. O osù f oi pl ant ado de f r ont e À casa de Ò r únm ì l à. O ut r os m at er i ai s de sacr i f í ci o f or am col ocados al i , nos quai s o az ei t e- de- dendê er a ver t i do. O r ácul o 102

Ìrosù’dí Esse O dù f al a de um a pessoa que t em um t al ent o par a cur a e of er ece sol uções par a co ncepção. O bser vação oci dent al : O cl i ent e deve m edi t ar sobr e um a car r ei r a di f er ent e. 102 – 1 ( Tr adução do ver so) B i m obaw ondi - a- san consul t ou I fá par a Ì rosù que t i nha assum i do que t odas as f er i das enf ai xadas por el e ci cat r i z ar i am . Foi pedi do que el e sacr i f i casse bandagem , um pei xe ar a, quat or z e m i l búz i os e f ol has de I fá ( esm agar f ol has de Ì rosù em água; ut i l i z ar a m i st ur a par a l avar os i ki n do cl i ent e) . el e se t or nar i a m édi co. Se esse I f á é di vi nado em um esent aye ou I tef á, o cl i ent e o cl i ent e sse t or nar á um especi al i st a em cur ar m achucados. 102 – 2 ( Tr adução do ver so) O j a- abi am o- adi t u consul t ou I fá par a Ì rosù. Foi pedi do a el ea sacr i f í ci o de m odo que el a se t or nasse m ãe. doi s r at os, doi s por qui nhos da i ndi a e 20 000 búz i os. El a sacr i f i cou. O r ácul o 103

Ìdí’owonrin Esse O dù f al a da chegada do r econheci m ent o e da i m por t ânci a da car r ei r a do cl i ent e. O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á sendo pr essi onado no t r abal ho. 103 – 1 ( Tr adução do ver so) I di w onr i nw on- I di w onr i nw on consul t ou par a O bahun I japa. Foi pedi do a el a que sacr i f i casse de m anei r a de f or m a que el e f osse honr ado em t odo l ugar que f osse t ocar . O sacr i f í ci o: cont as de cor al , quat r o pom bos e 8 000 búz i os. El e f ez o sacr i f í ci o. O bahun se t or nou um i m por t ant e t ocador . El e sacr i f i cou cor al devi do ao i nt er t eni m ent o. 103 – 2 ( Tr adução do ver so) Em i kom aaku- Yi yenni nm aaye consul t ou I fá par a O pe, que f oi or i ent ado a f az er sacr i f í ci o de f or m a que el e pudesse t er t er um a base f i r m e e evi t asse a m or t e. O sacr i f í ci o: um a ovel ha, um agogo, 4 400 búz i os e f ol has de I fá. El e ouvi u as pal avr as e sacr i f i c ou. O pe f oi assegur aco com um base f i r m e e vi da l onga. Fol has de I fá: Lave os i ki n I fá com

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f ol has de kut i e col oque o agogo no i ki n de I fá. C ant i ga de I fá: Eu est ou enver gonhado da m or t e; em l ugar de m or r er eu m e t r ansf or m ei na f ol ha kut i ( r epet i r quat r o vez ) . O agogo deve acom panhar est a cant i ga O r ácul o 104

Owonrin’di Esse O dù f al a da gener osi dade e honest i dade com o f ór m ul a de sucesso e am or . O bser vação oci dent al : O s negóci os apar ent am est ar de " per nas par a o ar " . 104 – 1 ( Tr adução do ver so) O w or i n- di m ow o, O w onr i n- di m ese f oi aconsel hado a pr at i car a car i dade de f or m a a r eceber bênsãos. El e não agi r i a assi m . I fá f oi consul t ado par a O bahun I japa, que f oi or i ent ada a sacr i f i car de f or m a que el a não f i casse desam par ada: um a pacot ede obì , um a gr ande t i gel a de i nham e pi l ado, um gr ande pot e de sopa, quat r o pom bos e 2 000 búz i os. 104 – 2 ( Tr adução do ver so) Segur e est a coi sa, m ant enha segur o. Se você é quest i onado, a coi sa dever i a ser pr oduz i da em dem anda. I f á f oi consul t ado par a cest as e sacol as. C ada um a del as f oi or i endada a dar sacr i f í ci o de f or m a que as pessoas cont i nuar i am as am ando. O sacr i f í ci o: doi s pom bos e 2 400 búz i os. El as sacr i f i car am . Foi decl ar ado que qual quer um que devol vesse coi sas a seus pr opr i et ár i os i r i a sem pr e pr osper ar . O r ácul o 105

Ìdí’bàrà Esse O dù f al a sobr e a nece ssi dade de r em over obst ácul os e m au ent endi dos at r avés de sacr i f í ci o. O bser vação oci dent al : O cl i ent e se depar a com pr obl em as no r el aci onam ent o. C om pr om i ss é necessár i o par a sal va- l o. 105 – 1 ( Tr adução do ver so) Edi di os at r apal ha, O bar a os dá cober t ur a f oi di vi nado par a a ár vor e em um ar bust o espi nhoso que f oi aconsel hado par a sacr i f i car os segui nt es m at er i ai s de f or m a que et i ( di f i cul dades) ser i am r em ovi das de seu cam i nho. Tam bém f oi di vi nado pr a O pe e f oi pedi do que sacr i f i que: um a f oi ce, um m achado, um ci nt o par a supor t e ( i gba) , um a pr eá, um pei xe ar o, pom bos e 18 000 búz i os. El a[ a ár vor e em um ar bust o espi nhoso] se r ecusou a r eal i z ar o sacr i f í ci o dest as coi sas, m as O pe sacr i f i cou. Fol has de I fá f or am pr epar adas par a O pe e f oi d i t o que el e não ser i a at r asado pel os ar bust os. Èsù est á sem pr e ao l ado de quem sacr i f i ca. U m di a, Èsù di sse ao f az endei r o pegar seus apet r echos e i r a O pe e vest i r O pe, por que Èsù de agor a em di ant e t or nar i a O pe benéf i co ao f az endei r o. O f az endei r o segui u a or i ent ação e vest i u O pe. O pe ao seu t em po se t or nou benéf i co às pessoas. 105 – 2 ( Tr adução do ver so) Edi di o Advi nho de O ko ( o ar bust o) , O bar a o Advi nho de I lé ( a casa) . I fá f oi consul t ado par a am bos e f oi pedi do par a sacr i f i car em de f or m a a evi t ar em m al - ent endi dos ent r e el es par a sem pr e. O sacr i f í ci o: duas aves( um gal o e um a gal i nha) , um a cabr a, um cabr i t o e 20 000 búz i os. Edi di se r ecusou a sacr i f i car , m as O bar a não. C om o de

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cost um e, Edi di f oi a casa de seus par ent es, na casa de O l of i n, par a cum pr i m ent a- l os após um di a de t r abal ho na r oça. Event ual m ent e el e f oi aconsel hado a vi r e pedi r sua noi va em casam ent o, assi m que el a pudesse casar . Sua pr om et i da, O bar a, não gost a de Edi di , o qual el a r i di cul ar i z a com o sendo um l enhador . El a per gunt ou, “ o que devo eu f az er com um l enhador ?” . Em segui da, el e com eçou a supl i car O bar a par a encar al o com bons ol hos. O bar a não qui s vê- l o. Edi di , f i nal m ent e r eal i z ou o sacr i f í ci o que l he f oi pedi do, poi s de out r a m anei r a per der i a sua esposa. O r ácul o 106

Obara’di Esse O dù adver t e cont r a per da de nossa i ndependenci a e i nt egr i dade. O bser vação oci dent al : O r el aci onam ent o do cl i ent e est á se desequi l i br ando devi do a r ecl am ações do par c ei r o. 106 – 1 ( Tr adução do ver so) Eesi n- w ar a consul t ou I fá par a O l of i n, que f oi adver t i do que al gum ext r angei r os est avam por vi r . El es pr ender i am as pessoas nas casas e na f az enda e os l evar i a pr a ci dades ext r angei r as. Foi pedi do que O l of i n sacr i f i casse az ei t e- de dendê a ser ver i t do sobr e Èsù, e dez essei s pom bos, um del es par a ser usado par a a pr opi ci ação da cabeça do cl i ent e. Esm ague as f ol has de ol usesaj u e or i j i em água; per m i t a que o sangue do pom bo got ej e na m i st ur a; l eve est e pot e de r em édi o de I fá ao m er caado de f or m a que t odas as pessoas da ci dade possam esf r ega- l a em seus cor pos. 106 – 2 ( Tr adução do ver so) I gbá or í - am i , o Advi nho das m ul her es, consul t ou I fá par a um a pr ost i t ut a que est ava i ndo pr a cam a com t odos os hom ens. El a f oi adver t i da que est ava f az endo um a coi sa ar r i scada. U m a pr ost i t ut a per de o r espei t o. N enhum a m ul her pode pr osper ar pr a sem pr e na pr ost i t ui ção. El a f oi aconsel hada a conf essar sua i gnor ânci a e a sacr i f i car doi s pom bos, doi s car am uj os, banha de òr í , 8 000 búz i os, e f ol has de I f á ( esm ague f ol has de eso com i yr e; coz i nhe a m i st ur a com um car am uj o f az endo um a sopa par a el a com er ; você t am bém pode m i st ur ar eso m oi do com banha de òr í par a esf r egar na vagi na; as f ol has de eso podem ser pi l adas com sabão par a banhar - se) . O r ácul o 107

Idi-Okanran Esse O dù adver t e que qual quer um que pr at i ca at os desonest os i r á cer t am ent e ser pego e puni do. O bser vação pr obl em as.

oci dent al :

Tr ai ção

por

aquel es

que

o

cl i ent e

conf i a

l evar á

a

107 – 1 ( Tr adução do ver so) I di konr andi konr an, I di konr an am ar r ou doi s i nham es j unt os di vi nou par a doi s l adr ões que se di r i gi am à sua r onda nor m al . El es f or am aconsel hados a sacr i f i car em par a evi t ar ser em pr esos por f or t e cor da enquant o pr ocur avam sua avent ur a. A t er r a pr ende o l adr ão em nom e do dono. Roubo é um at o desonr oso. El es f al ar am , ‘qual é o sacr i f í ci o?’. Foi di t o: quat r o car am uj os, 3 200 búz i os e f ol has de I fá ( esm agar f ol has de eso e ol usesaj u em água e l av ar o cor po com i sso) . O s l adr ões se r ecusar am a sacr i f i car . el e f or am capt ur ados e am ar r ados com cor das e l am ent ar am por não t er em f ei t o o sacr i f í ci o.

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O r ácul o 108

Okanran-Di Esse O dù f al a de um r el aci onam ent o que i r á event ual m ent e dar a cer t o. O bser vação oci dent al : U m a soci edade ou r el aci onam ent o ant er i or é r eace so. 108 – 1 ( Tr adução do ver so) U m a panel a pr et a t om a cui dado com t odo o m undo al ém de si m esm a. I fá f oi consul t ado par a Ò r únm ì l à, que est ava i ndo desposar Ehi nm ol a. Todas as dei dades ( I r únm al e) t ent ar am seduz i r Ehi nm ol a sem sucesso. Ò r únm ì l à f oi aconsel hado a sacr i f i car po m bos e 12 000 búz i os. Ò r únm ì l à ouvi u at ent am ent e o consel ho e sacr i f i cou. El e m ai s a di ant e f oi aconsel hado a não per der a paci ênci a se a m ul her nã o l he desse at enção i m edi at am ent e. El a buscar i a por el e onde quer que el e pudesse est ar . El a am al di çoar á o di a em r ecusou a pr opost a de Ò r únm ì l à. Ò r únm ì l à par t i u par a Ado Ayi w o. U m ano depoi s depoi s que Ò r únm ì l à par t i u, Ehi nm ol a m udou sua opi ni ão. El a desej ou se casar . El a f oi por t oda par t e com as dei dades, m as ni nguém consegui u a m al di ção que Ò r únm ì l à j ogou sobr e el a. Todos os esf or ços se m ost r ar am i nút ei s. Ehi nm ol a event ual m ent e ar r um ou suas m al as e se di r i gi u à casa de Ò r únm ì l à em Ado. Ò r únm ì l à est ava f est ej ando o Fest i val do I nham e N ovo quando Ehi nm ol a chegou. O az ei t e- de- dendê e o sal de Ò r únm ì l à t i nham se esgot ado, o que Ehi nm ol a pr oveu al egr em ent e quando el a desf ez suas m al as. Q uando Ò r únm ì l à t er m i nou a of er enda, el e per gunt ou a Ehi nm ol a, “ o que você f az aqui ?” . Ehi nm ol a r espondeu, “ é você” . Ent ão Ò r únm ì l à apanhou duas f at i as de i nham e que el e sacr i f i cou. El e esf r egou um a na out r a e as deu a Ehi nm ol a di z endo, “ el e est á pr ont o par a ser com i do, Ehi nm ol a. El e est á pr ont o par a ser bebi do, Ehi nm ol a” . Foi assi m que Ehi nm ol a se t or nou esposa de Ò r únm ì l à. D esde ent ão, se quest i onam os acer ca de quem conhece o f ut ur o, el es di r i am , “ Ò r únm ì l à conhece o f ut ur o” . O r ácul o 109

Ìdí-Ògúndá Esse O dù f al a da necessi dade de sabedor i a e car át er par a equi l i br ar a f or ça f í si ca. O bser vação oci dent al : Pr om i scui dade sexual l evar ão ao desast r e. 109 – 1 ( Tr adução do ver so) Ò r únm ì l à di sse Ì dì - Ò gún- dá Eu di sse Ì dì - Ò gún- dá. Ò r únm ì l à aconsel hou Ò gún a sacr i f i car um a ovel ha, um pom bo, 4 400 búz i os e f ol has de I fá de f or m a que sua cabeça f osse t ão boa quant o o r est o do cor po. El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou. Tudo est avam bem com el e. 109 – 2 ( Tr adução do ver so) Ò r únm ì l à di sse que a r esi dêci a de Ò gún est ava abandonada, Eu di sse que a r esi dênci a de Ò gún est ava abandonada. Por que nós chegam os à r esi dênci a de Ò gún e não encont r am os ni nguém ? A casa f oi t ot al m ent e abandonada. El es di sser am que o car át er de Ò gún est ava apavor ando [ t odo m undo] .

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Ent ão se nós desej ássem os que a casa de Ò gún f osse abar r ot ada [ de pessoas] com o esper am os, el e dever i a sacr i f i car um a cabr a, 20 000 búz i os, e f ol has de I fá. O r ácul o 110

Ògúndá’Dí Esse O dù f al a de um a j or n ada bem sucedi da, por ém adver t e sobr e possí vel desconf or t o i nt est i nal . O bser vação oci dent al : U m a cl i ent e gr ávi da t em hem or r agi a pl acent al . Sacr i f í ci o i r á cur ar o pr obl em a.

f r eqüent em ent e

al gum a

110 – 1 ( Tr adução do ver so) Ò gún est a i ndo vi aj ar . El e f ez suas m al as. Ò r únm ì l à di sse que a vi aj em de Ò gún ser i a di ver t i da e queel e r et or nar i a com segur ança. O sacr i f í ci o: um gal o, az ei t e- de- dendê. obì e 4 400 búz i os. El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou. 110 – 2 ( Tr adução do ver so) O j o- sur usur u ( vaz am ent os const ant es) , Advi nho do par aí so, consul t ou I fá par a um a cabaça nova ( ker egbe) . Foi pr edi t o que a cabaça i r i a vaz ar . Par a bl oquear o vaz am ent o, el a f oi or i ent ada a sacr i f i car past a de cal ef ação ( at e) , espi nhos, 3 200 búz i os e f ol has de I fá ( esm ague f ol has de dagur o e coz i nhe com pei xe ar o par a o cl i ent e com er ) . I fá di z : se esse odù f or di vi nado, o cl i ent e sof r e de di sent er i a. O r ácul o 111

Ìdí’sá Esse O dù f al a de i nqui et ação e desej o de f ugi r de suas r esponsabi l i dades. O bser vação oci dent al : Pr essões di ár i as est ão causando t r anst or no em oci onal . 111 – 1 ( Tr adução do ver so) Ì dí ( as nádegas) ent r ou, Ì dí f oi sent ar - se, Ì dí não pode sent ar - se, Ì dí se l evant ou, Ì dí nã o pôde descansar . Foi pedi do a Ì dí sacr i f i casse par a poder descansar . O sacr i f í ci o: um pom bo, 3 200 búz i os e f ol has de I fá ( esm ague f ol has de esò e j okoj e e m i st ur e com sabão- da- cost a; par a o cl i ent e usar sem pr e par a l avar seu cor po) . 111 – 1 ( Tr adução do ver so) Ò r únm ì l à di sse Ì dí - Ò sá, eu di sse Ì dí - Ò sá. Ì dí cor r eu par a t ão l onge que el a est ava sendo pr ocur ada par a se t or nar um a chef e. Ì dí ( as nádegas) par a l onge; ni nguém a pr ocur ou m ai s. El a se t or nou m ot i vo de desonr a e de ver gonha. Ì dí f oi aconsel hada a sacr i f i car dez f ol has de ow a, dez pom bos, dez ovel has, 20 000 búz i os e f ol has de I f á que el a dever i a pr ocur ar . El a f ez com o f oi aconsel hado. É por i sso que t odo m undo est a a pr ocur a de Ì dí . O r ácul o 112

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Osa’di Esse O dù sobr e r em oção de bl oquei os par a obt er um r el aci onam ent o bem sucedi do. O bser vação oci dent al : O m edo da car êci a de r el aci onam ent o t er m i nar á com o apar eci m ent o de um a nova pessoa.

do

cl i ent e

112 – 1 ( Tr adução do ver so) O s cam i nhos de Ò sá não est ão aber t os. O s cam i nhos de Ò sá est ão bl oqueados. Ò r únm ì l à di sse que um sacr i f í ci o t em que ser execut ado par a abr i r os cam i nhos par a Ò sá. U m a l am par i na de bar r o, az ei t e- de- dendê, 8 000 búz i os e f ol has de I fá ( pul ver i z ar f o l has de qui abo e m i st ur ar com são par a banhar - se) . A l am pada deve ser acesa no m om ent o do sacr i f í ci o. 112 – 2 ( Tr adução do ver so) Ò r únm ì l à di sse que boas not í ci as são m ot i vo de al egr i a. Eu di sse boas not í c i as. Por f avor di aga a ot do m undo que a pessoa que est ávam os pr ocur ando chegou. O bì , or ogbo, pi m ent a- da- cost a, vi nhi de pal m a e 3 200 búz i os devem ser sacr i f i cados. O s com ponent es do sacr i f í ci o devem ser ut i l i z ados par a i nt r et er a pessoa. O r ácul o 113

Ìdí’ká Esse O dù adver t e cont r a puni m ent os sever os por m ás f açanhas. O bser vação oci dent al : O cl i e nt e se depar a com possí vei s t r ai ções em negóci os ou segr edos pessoai s. 113 – 1 ( Tr adução do ver so) N ós i nvest i gam os f ei t i cei r os, br uxas e quem causa danos a out r em ; Ai da f or m i ga que t em f er r ão e f er r oa quando f or pêga. I st o f oi di vi nado par a Abat eni j e, O si kapa- adi yeadugbo- r un, At ’eni yan- at ’er anko- kon’eew o, que di sse que seu f i m est ava pr óxi m o. O sacr i f í ci o: Q u al quer coi sa que o babal aw o peça e f ol has de I fá ( esm ague f ol has de or i j i e ol usesaj u em água; ut i l i z e um a esponj a kanr i nkan nova e sabão- da- cost a par a l avar o cor po do cl i ent e) . O cl i ent e t am bém t êm que at ender a a adver t ênci a e dar a m ai or i a de suas posses com o esm ol as ou se i ni ci ar em I fá. 113 – 2 ( Tr adução do ver so) Asi r i bom om o consul t ou I fá par a O l okun e O l osa. For am or i ent ados a cada um del es sacr i f i car quat r o pot es de bar r o, dez essei s pom bos, 80 000 búz i os e f ol has de I fá. Assi m f i z er am . El es f or am assegur ados de que ni nguém ver i a ou conhecer i a os segr edos del es. O r ácul o 114

Ìká’dí Esse O dù f al a sobr e m ost r ar r espei t o par a evi t ar pr obl em as na vi da. O bser vação oci dent al : A f al t a de espi r i t ual i dade do cl i ent e est á bl oqueando as at i vi dades m undanas. 114 – 1 ( Tr adução do ver so)

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B i aba- r o- l i - ar oj u, Lai se- l ai r o- bi - om i nu- nko’ni , I ya Ki i gbai j e’ni consul t ou I fá par a Kodunm i - Agba. Foi pedi do que el e sacr i f i casse de m odo que não sof r esse puni ção nã vi da. O sacr i f í ci o: dez ovos ce gal i nha, banha de òr í , pedr as de r ai o, 4 400 búz i os e f ol has de I f á ( t r i t ur ar or i j i e ol usesaj u com pi m ent a do r ei no; f az er um a sopa com essa m i st ur a com um ovo; col oque as pedr as de r ai o na sopa após el a est ar pr ont a; Acor dar aao r om per do di a e t om ar esse r em édi o) . Agba se r ecusou a sacr i f i car . 114 – 2 ( Tr adução do ver so) Se um j ovem hom em que é descar ado encont r a um vel ho aw o, el e o bof et ear á. Se el e encont r a um vel ho her bol ár i o, el e o cast i gar á sever am ent e. Se el e encont r a um vel ho sacer dot e que se aj oel ha em pr ece, aci dent al m ent e el e o l ançar á ao sol o. I fá f oi consul t ado par a os desobedi ent es, que di sse que ni nguém poder i a r ef or m a- l os. “ Por quê? Você não sabe que um a cr i ança que bat e em um sacer dot e que est á r ez ando est á pr ocur ando por sua pr ópr i a m or t e? Ver m es m or r em r api dam ent e, m ui t o r api dam ent e” .

O r ácul o 115

Idi-Oturupon Esse O dù gr avi dez .

f al a

de

sol uções

par a

pr obl em as

m édi cos

que

i m possi bi l i t am

a

O bser vação oci dent al : O cl i ent e pode exper i m ent ar um desper t ar em oci onal ou espi r i t ual . 115 – 1 ( Tr adução do ver so) I di t i r i pon, I di t i r i pon, I di abi yam o t i r i pon- t i r i pon f oi consul t ado par a O l u- O gan, Q ue f oi or i ent ada a sacr i f i car dez e ssei s sem ent es de okor o, dez essei s i nham e s f êm ea ( ew ur a) , quat r o cabr as e 3 200 búz i os de m odo que el a possa par i r m ui t os f i l hos. El a f ez o que f oi pedi do. 115 – 1 ( Tr adução do ver so) O sunsun, o aw o de O l úi gbo, consul t ou I fá par a O dungbe, que f oi pedi u par a sacr i f i car de m odo que el e não sej a at acado por doenças nas nádegas. O sacr i f í ci o: doi s gal os, um cão, 6 600 búz i os e f ol has de I fá. E, se el e j á t i vesse si do at acado, que el e poder i a ser cur ado. O r ácul o 116

Oturupon’Di Esse O dù f al a de um a pessoa que est á espi r i t ual m ent e abandonada e em necessi dade de um a r enovação espi r i t ual . O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á se aut oconsum i ndo e sof r endo devi do a i st o.

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116 – 1 ( Tr adução do ver so) O m undo é bel o. O par ai so é m ar avi l hoso. O dùdùa a or i ent ou as pessoas do m undo vol t ar em a el e at r avés da r eencar nação. as cr i anças se r ecusar am a i r . As pessoas i dosas t am bém se r ecusar am a i r . el e per gunt ou a r az ão. El es di sser am , “ N ão é f áci l i r ao par ai so e vol t ar ” . Ò r únm ì l à sai d, “ O par ai so é gr aci oso e é o l ar da bel ez a” . O dùdùa j am ai s vi ver i a em um l ugar despr ez í vel . O O r i sa é sem pr eencont r ado em l ugar es descent es. Q ual quer um que é cham ado deve r esponder ao cham ado. . N enhum a m ãe cham ar i a seu f i l ho par a sof r er . As pessoas do m undo ai nda est avam esi t ant es. El es f or am or i ent ados a sacr i f i car de m odo que seus véus de ecur i dão pudessem ser r em ovi dos. Se el es est ão t r abal hando, el es devem sem pr e ol har par a o par ai so. O sacr i f í ci o: Ef un, um pedaço de t eci do br anco, 20 000 búz i os e f ol has de I fá. Se o sacr i f í ci o pr escr i t o f osse r eal i z ado, el es se abst er i am de sangue. El es se r ecusar am a sacr i f i car . 116 – 2 ( Tr adução do ver so) H oj e você r ecl am a que O t ur upon'D i é cul pado. Am anhã você r ecl am ar á que Èl à não est á adm i ni st r ando o m undo cor r et am ent e. El e f ez O dundun o r ei do t odas as f ol has e Tet e seu r epr esent ant e. Você ai nda est á r ecl am ando que Èl à não adm i ni st r a o m undo cor r et am ent e. N o f i m . , Èl à est i r ou a sua cor da e ascendeu aos C éus. Èl à est i r ar i a a sua cor da e descer i a par a r eceber bênçãos, Èl à! O sacr i f í ci o: um pom bo, um pei xe ar o e f ol has de I f á ( t r i t ur ar f ol has de or i j i com sabão e dar ao cl i ent e ao qual est e I f á f oi di vi nado; el e dever á se l avar com essa m i st ur a após r eal i z ar o sacr i f í ci o de m odo que suas boas f açanhas no m undo não sej am vi st as com o m ás) . O r ácul o 117

Ìdí-Òtúrá Esse O dù f al a de r est r i ções di et ét i cas par a saúde e sacr i f í ci o par a har m oni a f am i l i ar . O bser vação oci dent al : O cl i ent e f r eqüent em ent e t em pr obl em as de saúde t al com o pr essão al t a ou col est er ol . 117 – 1 ( Tr adução do ver so) U m pai desej a o bem ao seu f i l ho. U m a m ãe desej a o bem ao seu f i l ho. Longevi dade e i dade avançada depende de Èdú. I f á f oi consul t ado par a O l uyem i , que f oi or i ent ado a sacr i f i car par a pr eveni r doença nas nádegas. O sacr i f í ci o: um pom bo, um a gal i nha, um gal o, um pei xe ar o, 18 000 búz i os e f ol has de I fá. N o esent aye ou i t ef á, essa cr i ança não deve se uni r em m at r i m ôni o sem o consent i m ent o de seu pai ou de sua m ãe. Eew o: O cl i ent e não deve com er noz de col a ou car nem as deve ut i l i z ar pi xe ou car am uj os em sua sopa. 117 – 2 ( Tr adução do ver so) O ko ( a pá) , o úni co que pr ocur a o bem - est ar da t er r a, consul t ou par a Al ár á, que f oi or i ent eado a sacr i f i car par a que sua f am í l i a se uni sse ao i nvés de se di sper sar . O sacr i f í ci o: um f ei xe de vassour as, um par de pom bos j ovens e 16 000 búz i os. Al ár á f ez o sacr i f í ci o. Lhe f oi assegur ado que ser i a f el i z p ar a sem pr e. Al ár a se t or nou bem sucedi do. O r ácul o 118

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Òtúra’dí Esse O dù f al a sobr e um a cr i ança sucedendo seu pai e um r el aci onam ent o com um par cei r o dom i nant e. O bser vação oci dent al : O out r o par cei r o no r el aci onam ent o é cont r ol ador em dem asi a. 118 – 1 ( Tr adução do ver so) Ar i ba de nádegas ver m el has consul t ou I fá par a O r í - Aw o, que f oi saudado por O m uko- egi . Foi pr edi t o que el e usar i a a cor oa de seu pai , l ogo dever i a sacr i f i car um a ovel ha par a t er vi da l onga. 118 – 2 ( Tr adução do ver so) O Al vor ecer ( i j i m j i kut u) consul t ou I fá par a Adi . Adi est ava i ndo desposar o N ascer - do- sol ( i yal et a) . El es di sser am que el e sem pr e t r em er i a à vi st a de sua esposa. O sacr i f pi ci o: t r ês gal os e 6 600 búz i os. El e se r ecusou a sacr i f i car . O r ácul o 119

Ìdí-Irete Esse O dù f al a da necessi dade de t r abal ho ár duo par a al cançar um a posi ção el evada. O bser vação oci dent al : O cl i ent e t em um a pr om oção ou novo t r abal ho em seu cam i nho por ém o m edo pode bl oquea- l o. 119 – 1 ( Tr adução do ver so) O m oyi n, o Advi nho de bom cor ação, l avou out r a cabeça do hom em . A cabeça f i cou l i m pa. O m oyi n l avou out r o cor po do hom em . O cor po f i cou br i l hando. I fá f oi consul t ado par a Aw er or ogbol a. Foi pr edi t o que Adegbi t e se t or nar i a r ei no f ut ur o. D ez pom bos, penas de papagai o e 2 000 búz i os El e ouvi u e sacr i f i cou. 119 – 2 ( Tr adução do ver so) I ji m er e, o Advi nho da apt i dão f í si ca e da bel ez a, consul t ou I fá par a Ar i sem ase Ì dí r et er et e. El e f oi or i ent ado a sacr i f i car de m anei r a a t r abal har e não t er m edo de t r abal har . O sacr i f í ci o: um car nei r o, um a enxada, um a f oi ce e um cão. N ós per gunt am os a r az ão. I fá di sse: U m a enxada nunca f al t a ao t r abal ho. U m a f oi ce nunca adoece. U m cão pega no t r abal ho dur am ent e. U m car nei r o não t em e nenhum a oposi ção. O r ácul o 120

Irete’di

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Esse O dù al a de r esi st ênci a à m udança, m as da necessi dade da m esm a. O bser vação oci dent al : O cl i ent e pr eci sa r eaval i ar um r el aci onam ent o que não est á dando m ai s cer t o. 120 – 1 ( Tr adução do ver so) I joko- agba- bi i k’eni - m a- di de- m o, Agba- m ’opa- l ’ow o. consul t ou I fá par a a M ó ( ol o) . O l o não quer i a se l evant ar do l ugar onde el a est ava. Foi pedi do que el a sacr i f i casse doi s pom bos, 4 400 búz i os e f ol has de gbégbé. El a ouvi u o consel ho e sacr i f i cou. O l o sem pr e t er i a al guém par a car r ega- l a. O r ácul o 121

Ìdí-Ose Esse O dù f al a m i cr oscópi cos.

sobr e

possí vei s

pr obl em as

pr oveni ent es

de

or gani sm os

O bser vação oci dent al : Pr om i scui dade i r á r esul t ar em doença. 121 – 1 ( Tr adução do ver so) O s ol hos pr ot egem a cabeça; um a pequena coi sa pode causar conf usão i ncal cul ável . I fá f oi consu l t ado par a 165 ár vor es. El as f or am or i ent adas a f az er sacr i f í ci o par a evi t ar r eceber um est r anho per i gosos. Q uat r o f acas, az ei t e- de- dendê, banha de òr í e 18 000 búz i os dever i am ser sacr i f i cados. El as ouvi r am o consel ho, por ém não sacr i f i car am . O pe sacr i f i cou m et ade do que f oi pedi do e Per egun segui u a or i ent ação e r eal i z ou pl enam ent e o sacr i f í ci o. Àquel es que sacr i f i car am f or am dadas f ol has de I fá. Ent ão f oi decl ar ado que par asi t as nunca ar r ui nar i am O pe e nem Per egun. Par asi t as t ei m osos que t ent am at acar Per egun não sobr evi vem . 121 – 2 ( Tr adução do ver so) El es sof r er am um desast r e e qui ser am saber qual f oi a causa, m as ni nguém soube com o el a vei o at é que r eal i z ar am sacr i f í ci o pr evi st o por B aal e- er o, que aconsel hou a sacr i f i car quat r o gal i nhas, 8 000 búz i os e f ol has de I fá par a per m i t i r a descover t a. O r ácul o 122

Ose’dí Esse O dù adver t e cont r a ser m ui t o am ável , par a que um i ni m i go der r ot ado não r et or ne. O bser vação oci dent al : O cl i ent e com por t ar agr essi vam ent e.

encar a

um

conf l i t o

ao

qual

el e

deve

se

122 – 1 ( Tr adução do ver so) N ós não apanham os um gat uno e o dei xam os sem um a úni ca m ar ca. Se nós som os vi t or i osos, nós devem os pr ender o t r ai dor . Se nós não pr ender m os o t r ai dor , a pessoa que nós coqui st am os, depoi s de descançar um pouco, cl am ar á vi t ór i a sobr e nós. I fá f oi consul t ado par a Saanu- ot e, que f oi or i ent ado a sacr i f i car par a evi t ar de t r at ar um a f al t a com com pai xão. D eus am a a t odas as coi sas não em excesso. O sacr i f í ci o: quat r o gr andes sacol as, 3 200 búz i os e Fol has de I fá; U m a sacol a pr ende seu cont eudo.

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O r ácul o 123

Ìdí-Òfún Esse O dù f al a r em oção de bl oquei os e de um a vi agem i nesper ada. O bser vação oci dent al : O s negóci os do cl i ent e est ão i ndo m al ; é r ecom endado a t om ada de um a nova l i nha de ação. 123 – 1 ( Tr adução do ver so) O j i j i f i r i consul t ou I fá par a Ì dí e Ò f ún. Foi di t o a el es que um a i nesper ada vi aj em est ava por vi r e que dever i am sacr i f i car de m anei r a que t i vessem sucesso nessa j or nada. O sacr i f í ci o: um a ovel ha, um pom bo, 18 000 búz i os e f ol has de I fá ( f az er um a sopa com f ol has de ai kuj egunr e t r i t ur adas, um pom bo e um pei xe ar o; t eve ser com i da bem cedo pel a m anha pel a pessoa ou por qual quer um na casa) . 123 – 2 ( Tr adução do ver so) Edi di os segur a em casa. Ò f ún os bl oquei a na f l or est a. Q uem i r á sal va- l os? Apenas Ò r únm ì l à os l i ber t ar á; Apenas Ò r únm ì l à. I st o f oi di vi nado às pessoas de I fe- O oye no di a que el es f or am si t i ados. El es f or am or i ent ados a sacr i f i car um pent e, um pom bo e 2 400 búz i os poque so o cabel o est á em bar açado, apenas um pent e pode ar r um a- l o.

O r ácul o 124

Òfún’dí Esse O dù adver t e cont r a gul a e egoí sm o. O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á se pr ocupando dem ai s com seus negóci os; i sso r esul t a em di f i cul dades de r el aci onam ent o. 124 – 1 ( Tr adução do ver so) Ò f ún l i m i t a sua bondade, W àr àgbà age depr essa de f or m a que Ò f ún não possa nos m at ar . I f á f oi consul t ado par a O l or í - O ga. El e di sse: Q ual quer um que l i m i t e a beneval ênci a em sua casa nunca r eceber á bondade da out r a par t e. El e f oi or i ent ado a sacr i f i car um pom bo, um a ovel ha, um a por ção de ob` e 20 000 búz i os par a per m i t i r que a bondade f l ua par a dent r o da casa. O r ácul o 125

Ìrosù’wonrin Esse O dù adver t e par a desf r ut ar a pr osper i dade que chega, devem os conser var a paz e har m oni a.

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O bser vação oci dent al : O sucesso que chega pode causar pr obl em as f am i l i ar es ou de par cer i a. 125 – 1 ( Tr adução do ver so) Ì rosù w ónr í n, Ì rosù w ór i nw on consul t ou I f á par a as pessoas de Al ede- O w a. Foi pedi doa a el es que sacr i f i cassem d ez essei s pom bos, um a ovel ha, dez essei s car am uj os e 16 000 ou 160 000 búz i os de m odo que pudessem apaz i guar a m ent e e evi t ar em guer r a ci vi l . 125 – 2 ( Tr adução do ver so) Er i nt unde, nós est am os pr osper ando. I fá f oi consul t ado par a as pessoas de I fe- O oye. El e di sse: Est e é um ano de di nhei r o e f i l hos. U m a ovel has, um pom bo e 16 000 búz i os dever i am ser sacr i f i cados. Assi m el es f i z er am . O r ácul o 126

Oworin’rosu Esse O dù f al a da i m por t ânci a dos sonhos. O bser vação oci dent al : O cl i ent e necessi t a de cont at o i nt i m o com sua ener gi a ancest r al par a cor r i gi r di f i cul dades m undanas. 126 – 1 ( Tr adução do ver so) Er i nm uye o Advi nho de bom cor ação, consul t ou I fá par a O l aw unm i quando O l aw unm i dor m i u e sonhou. Pel a m anhã, pedi u que um sacer dot e de I fá vi sse di vi nar par a el e. Er i nm uye o Advi nho de bom cor ação, vei o, consul t ou I fá e encont r ou O w onr i n’r osu. Após cur t a r ef l exão, el e di sse: O l aw unm i ! você t eve um sonho na ul t i m a noi t e. Est a é a r az ão de t er convi dado um babal aw o. N o sonho você ouvi u o som de si nos de dança e vi u al guém sor r i do par a você. O sonho que você t eve t r ás bons augúr i os. Logo, voê deve sacr i f i car : doi s pom bos, duas gal i nhas, doi s pacot es de obì , 2 400 búz i os. El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou. Sua cabeça f oi cul t uada com um pom bo. Foi decl ar ado que “ O l aw um i sem pr e ser i a r espei t ado” . O r ácul o 127

Ìrosù-Obara Esse O dù f al a de di vi di r com os out r os de m anei r a a gar ant i r pr osper i dade e f el i ci dade. O bser vação oci dent al : U m encont r o de negóci os ou opor t uni dade que est á por vi r ser á bem sucedi do. 127 – 1 ( Tr adução do ver so) U m a vi da de pegar —e—l evar f ar i a o m undo um l ugar pr az ei r oso par a se vi ver . I fá f oi di vi na do par a Ò r únm ì l à, que se di gi r i a a O t u- I f e par a ensi nar as pessoas a convi ver em bem t ant o em casa quant o na r oça. Foi pr edi t o que Ò r únm ì l à est ar i a apt o a i nt r ui - l os. El es acei t ar i am seus ensi nam ent os. M as ant es de em bar car em sua j or nada, el e dever i a sacr i f i car um a por ção de or ogbo, f ol has de ogbo, bananas e 16 000 búz i os. Assi m f ez Ò r únm ì l à.

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127 – 2 ( Tr adução do ver so) O m o ko Al aj é, ot a nt a w àr à consul t ou I fápar a O yi nbo. O yi nbo f oi aconsel hado a sacr i f i car de m odo a capaci t a- l o a com er ci ar abundant em ent e. O sacr i f í ci o: um a quant i dade de sal equi val ent e ao val or de 200 búz i os, um a gal i nha br anca, um pom bo br anco e 20 000 búz i os. O yi nbo sacr i f i cou e se t or nou pr osper o. O r ácul o 128

Obara-Ìrosù Esse O dù pede por i ni ci ação em I fá par a assegur ar benção. O bser vação oci dent al : O sucesso do cl i ent e depende de cr esci m ent o espi r i t ual . 128 – 1 ( Tr adução do ver so) O r ei t eve um f i l ho; el e o cham ou de Ade ( a cor oa) . O r i co t eve um f i l ho; o cham ou de Aj é ( di nhei r o) . N ós ol ham os em nosso qui nt al ant es de nom ear m os um a cr i ança. Você nã o sabe que o f i l ho de O bar a- Ì ro sù é um babal aw o? Est e f oi o I fá di vi nado ár a as pessoas no di a que nós vi m os O bar a- Ì rosù no sant uár i o de I fá. Foi pedi do que sacr i f i cassem dez r at os, dea pei xes, osùn e 20 000 búz i os. O cl i ent e deve sr i ni ci ado em I f á. Enquant o el e se t or na t ot al m ent e ver sado em I f á, um osùn deve ser pl ant ado par a el e. 128 – 2 ( Tr adução do ver so) I fá nos f avor eceu, que cul t uem os ent ão a I fá. O r i sa nos f avor eceu, que cul t uem os ent ão O r i sa. O r i sa- nl a nos f avor eceu com f i l hos. I fá f oi consul t ado par a Esusu. Foi pr edi t o que Esusu ser i a f avor eci do com f i l hos. Logo el e dever i a sacr i f i car um a cab r a, 3 200 búz i os e f ol has de I fá. O r ácul o 129

Ìrosù’kanran Esse O dù cham a pôr aut o- af i r m ação. O bser vação oci dent al : O cl i ent e é t i m i do e f aci l m ent e dom i nado no t r abal ho. 129 – 1 ( Tr adução do ver so) O l ukonr an- i w osi , O l ukoya- i w osi . Q ual quer um que l evar i nsul t os par a casa cont i nuar á sof r endo. I fá f oi consul t ado par a O l ogbo, o f i l ho de um sacer dot e. Foi det er m i nado que O l ogbo super ar i a t odos os obst ácul os e conqui st ar i a seus i ni m i gos. Foi pedi do que sacr i f i casse um a f aca, pi m ent a- da- cost a, 2 200 búz i os e f ol has de I fá. O r ácul o 130

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Okanran’rosù Esse O dù adver t e sobr e os per i gos de ações i r r esponsávei s e decl ar a que ar r ependi m ent o genuí no sem pr e ser á per doado. . O bser vação oci dent al : com panhei r o ou f i l hos.

O

cl i ent e

f r equent em ent e

t em

pr obl em as

com

seu

130 – 1 ( Tr adução do ver so) O r an- ki i ba’ni ki aye- or i , Eni bar i - or an- H eepa- onada, O nani yi adur i t i w on consul t ou I fá par a a gal i nha e seus pi nt os quando el es est avam per am bul ando l i vr em ent e. Foi pedi do que el es sacr i f i cassem se desej assem cont i nuar se m ovendo l i vr em ent e sem m or r er . O sacr i f í ci o: um osùn, um r at o, um pei xe, 2 800 búz i os e f ol has de I fá. 130 – 2 ( Tr adução do ver so) M á ação pr oposi t al não é bom . Se um a pessoa m á se descul pa, não haver á nenhum pr obl em a. As pessoas sem pr e per doar ão o i gnor ant e. I m or an- se- i bi kosunw on consul t ou I f á par a O s’or an- s’aki n M ebel uf e. Todo o m undo est ava se quei xando del e. Se el e se descul passe ser i a per doado. As br uxas, os f ei t i cei r os e Èsù o pai del es est ava bl oqueando sua boa sor t e pr oveni ent e de O l odunm ar e. el e f oi cont udo or i ent ado a sacr i f i car quat r o pom bos, um a ovel ha, noz es de col a, 3 200 búz i os e f ol has de I fá ( pi l ar f ol has de ol usesaj u e or i j i com sabão- da- cost a; usar est e r em édi o par a banho) . El e r eal i sou o sacr i f í ci o. Lhe f oi assegur ado que O l odunm ar e pedi ar i a a Èsù que o per doasse. O r ácul o 131

Ìrosù-Egúntán Esse O dù enf at i z a a necessi d ade de sacr i f í ci o e do uso da m edi ci na her bal . Pede par a que a pessoa se cont enha em f az er m al e se dedi car ao cul t i vo do bom car át er . O bser vação oci dent al : As coi sas não est ão f l ui ndo par a o cl i ent e. 131 – 1 ( Tr adução do ver so) U m cachor r o é agr adável at é os dent es em sua boca. U m car nei r o é agr adável at é seus chi f r es. I fá f o i consul t ado par a a pessoa m al vada. D eus i nst r ui u às pessoas do m undo a r eal i z ar em sacr i f í ci o. Ò r únm ì l à i nst r ui u no uso da m edi ci na. El e di sse que se as pessoas r eal i z am sacr i f i ci o e of er endas, el as dever i am i m pl or ar a El egbar a par a que est e l eve os sacr i f í ci os at é O l odunm ar e. D eus não t or na o sacr i f í ci o obr i gat ór i o. Q ual quer um que desej a t er sucesso f ar á o sacr i f í ci o. O r i sa- nl a i nst r ui u as pessoas a pr i var - se de envi ar a Èsù m ensagens m al i gnas, devi do às suas r eper cusões. Q uat r o pom bos, sabão- da- cost a, osùn e 3 200 búz i os dever i am ser sacr i f i cados. El as r eal i z ar am o sacr i f í ci o e desde ent ão. Ò r únm ì l à t em f al ado às pessoas o hábi t o de t om ar em seus banhos a cada quat r o di as e o uso de osùn par a esf r egar no cor po. 131 – 2 ( Tr adução do ver so) Eki t i pet e consul t ou I fá par a O de- aye e par a O de- O r un, que f or am or i ent ados a sacr i f i car quat r o pom bos e 8 000 búz i os de m odo que a caçada del es t er i am sucesso.

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O de- aye se r ecusou a f az er o sacr i f í ci o, O de- O r un r eal i z ou o sacr i f í ci o. A H i st ór i a de I fá: U m di a enquant o caçavam , O de- O r un deu de car a com ci nco gr andes ovos sob al gum as f ol has. el e os pegou. Q uando el e al cançou um a encr uz i l hada, el e cham ou por por seu col ega e di sse, “ O de- aye, venha e pegue o que eu dei xei par a você aqui ” . El e ent ão r et or nou à sua caçada. O de- aye não consegui u nada aquel e di a. Q uando el e r et or nou à encr uz i l hada e encont r ou doi s gr andes ovos, el e os pegou com al egr i a. I medi at am ent e após el e vol t ar à caçada, el e coz i nho os ovos e os com eu. N o di a segui nt e, O de- O r un f oi par a o l ocal que el e havi a col et ado os ovos. Par a sua gr ande sur pr esa, el e encont r ou 20 000 búz i os debai xo de cada ovo. El e r api dam ent e em bol sou as t r ês por ções de di nhei r o no pr i m ei r o, segundo e t er cei r o di a. Ent ão el e encont r ou O de- aye e per gunt ou a el e, “ o que você f ez com os ovoos do out r o di a?” O de- aye r espondeu, “ eu os coz i e com i ” . “ C om o?” “ El es est avam del i ci osos” . Ent ão O de- O r un di sse, “ H á! est á t er m i nado. Você est á m or t o. Você O de- aye nunca pr osper ar á” . H oj e nos di z em os: “ Ò r únm ì l à” , que si gni f i ca “ Só D eus possui pr osper i dade. El e é aquel e que poder i a dar a qual quer pessoa de acor do com sua vont ade" . O r ácul o 132

Ògúndá-Rosù Esse O dù f al a do f i m das di f i cul dades e o com eço da boa sor t e. O bser vação oci dent al : Esse é o m om ent o par a um novo negóci o, um novo r el aci onam ent o e novo sucesso. 132 – 1 ( Tr adução do ver so) A m al di ção t er m i nou, eu est ou f el i z . Eu f ui pobr e, agor a sou r i co. A m al di ção t er m i nou, eu est ou f el i z . Eu est ava só, agor a est ou casado. A m al di ção t er m i nou, eu est ou f el i z . Eu nunca t i ve um f i l ho, agor a eu t enho vár i os. A m al di ção t er m i nou, eu est ou f el i z . Eu est ava doent e, agor a est ou cur ado. I fá f oi consul t adso par a a ovel ha, que f oi am al di çoada pel os m ut i l ados e al ei j ados. Foi pedi doque sacr i f i casse de m odo que as m al di ções sobr e sua cabeça f ossem bani das. O sacr i f í ci o: pom bos, obì , pi m ent a- as- cost a, or ogbo e 2 800 búz i os. El a segui u a or i ent ação e sacr i f i cou. 132 – 2 ( Tr adução do ver so) Ò gún est ava pr ocur ando por sua esposa. El e a encont r ar i a. I fá f oi consul t ado par a Ò r únm ì l à. Ò r únm ì l à f oi or i ent ado a sacr i f i car e l he f oi gar ant i do que encont r ar i a sua esposa queest ava desapar eci da. O sacr i f í ci o: um r at o, um cam ar ão. um car am uj o e 2 000 búz i os. Foi decr et ado que, da m esm a m anei r a que a pessoa bat e em um car acol , Ede t r ar i a de vol t a a sesposa de Ò r únm ì l à. O r ácul o 133

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Ìrosù-Osa Esse O dù f al a do i m por t ânci a do sacr i f í ci o par a vencer obst ácul os e i ni m i gos. O bser vação oci dent al : H á pessoas que est ão const ant em ent e conspi r ando par a at r apal har o cl i ent e. 133 – 1 ( Tr adução do ver so) Af ef ese- or i - i gi - her eher e, Ef unf unl el eni i t i - ew é- agbon- ni kor oni kor o consul t ou I fá par a Ò r únm ì l à. Foi pedi do que el e sacr i f i casse um cabr i t o de m odo a ser vi t or i oso sobr e seus i ni m i gos e vencer t odos os obst ácul os. El e segui u a or i ent ação e f ez o sacr i f í ci o. O r ácul o 134

Osa-Rosù Esse O dù f al a de paz e di nh ei r o com o sendo os i ngr edi ent es essenci ai s par a o sucesso e pr osper i dade. O bser vação oci dent al : O cl i ent e se depar a com um a m udança r epent i na em casa ou nos negoci os. 134 – 1 ( Tr adução do ver so) Paz per f ei t a, O sa’Rosu. O car am uj o vi ve um a vi da pací f i ca. O sa’Rosu con sul t ou I fá par a Al agem o. Foi pedi do a el e que vi vesse um a vi da pací f i ca e qui et a. A vi da de Al agem o ser i a cal m a. Foi pedi do que el e sacr i f i casse az ei t e- de- dendê, banha de òr í , um gr ande pei xe ar o e 18 000 búz i os. El e f ez o sacr i f í ci o. 134 – 2 ( Tr adução do ver so) Q ual quer um que t em di nhei r o est á apt o a com pr ar coi sas boas. I fá f oi consul t ado par a Eeka- Al aj e. Eki ka f oi assegur ado que se t or nar i a pr ósper o. El e t eve m ui t os f i l hos. Q uat r o gal i nhas e 3 200 búz i os ser i am sacr i f i cados. El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou. O r ácul o 135

Ìrosù’Ká Esse O dù f al a de paz m ent al e sacr i f í ci o par a evi t ar doença- do- sono. O bser vação oci dent al : O s negóci os est ão m ai s di f í cei s do que dever i am ser . M i ut o t r abal ho par a consegui r r esul t ados m i ni m os. 135 – 1 ( Tr adução do ver so) O som de um si no é ouvi do m undi al m ent e.

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I fá f oi consul t ado par a Ò r únm ì l à. f oi pr edi t o que o nom e de Ò r únm ì l à ser i a ouvi do m undi al m ent e e t odo m undo aspi r ar i a conhece- l o. El e f oi or i ent ado a f az er sacr i f í ci o par a apaz i guar seu espí r i t o. O sacr i f í ci o: um pei xe ar o, um pom bo e 20 000 búz i os. El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou. 135 – 2 ( Tr adução do ver so) Ar oka- Agboka consul t ou I fá par a O sù. O sù f oi or i ent ado a sacr i f i car pr a se pr eveni r cont r a a doença do sono que pode r esul t ar em m or t e. O sacr i f í ci o: um a f l echa em seu est oj o, um a ovel ha e 4 400 búz i os. El e ouvi u e sacr i f i cou. Foi decr et ado que “ um a f l echa nunca dor m e em seu est oj o” . O r ácul o 136

Ìká’rosù Esse O dù f al a de vi da l onga e popul ar i dade. O bser vação oci dent al : C om pet i ção em um r el aci onam ent o pode ser r esol vi do a f avor do cl i ent e. 136 – 1 ( Tr adução do ver so) Ayi nka, o Adi vi nho de Ì rosù, consul t ou I fá par a Ì rosù. Foi pedi do a Ì rosù que sacr i f i casse de m odo que el a f osse apont ada com o a m ai s popul ar das ár vor es. O sacr i f í ci o: um pom bo, um a gal i nha br anca e 12 000 búz i os. El a segui u a or i ent ação e sacr i f i cou. 136 – 2 ( Tr adução do ver so) Ayi nka, o Adi vi nho de Ì rosù, consul t ou I fá par a Ì rosù. Foi pedi do a Ì rosù que sacr i f i casse de m odo que t i vesse vi da l onga. O sacr i f í ci o: ovel ha, peper eku e 3 200 búz i os. El a sacr i f i cou. Foi decr et ado : “ Peper eku vi ver á l on gam ent e” . O r ácul o 137

Ìrosù’Túrúpòn Esse O dù adver t e cont r a m al car at er e of er ece um a sai da par a se t er f i l hos saudávei s. O bser vação oci dent al : Esse O dù aj uda as m ul her es a evi t ar abor t os. 137 – 1 ( Tr adução do ver so) Pupadam of unf un consul t ou I fá par a Sòpònná Af ’ol ugbor oda’j u- or an- r u, cuj o car át er não dei xava que as pessoas f al assem de seu nom e. Foi pedi do a el e que sacr i f i casse de f or m a que Ò r únm ì l à pudesse aj uda- l o a am eni z ar seu car at er . O sacr i f í ci o: um pom bo ( sem m anchas) , 1 800 búz i os e f ol has de I fá. Sòpònná se

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r ecusou a sacr i f i car . Se el e t i vesse f ei r o o sacr i f í ci o, Ò r únm ì l à t er i a am eni z ado seu car át er de f or m a que seu nom e f osse bem f al ado no m undo. 137 – 2 ( Tr adução do ver so) Ì rosù’ Tur upon consul t ou I fá par a Abi m oku. Abi m oku f oi or i ent dado a f az er sacr i f í ci o. Abi m oku sem pr e dar i a a l uz a cr i naças que sobr evi ver i am . O sacr i f í ci o: um a t ar t ar uga e 16 000 búz i os. El a sacr i f i cou. Foi aconsel hado que o nom e del a f osse m udado par a M ol a ( um a cr i ança sobr evi ve) . " É pr oi bi do. U m a t ar t ar uga j ovem nunca m or r e" . O r ácul o 138

Oturupon’Rosù Esse O dù adver t e cont r a desar m oni a em um r el aci onam ent o. O bser vação oci dent al : Esse O dù pede por m ai or i nt i m i dade, r el ação abe r t a com o com panhei r o da pessoa. 138 – 1 ( Tr adução do ver so) O t ur upon’Rosu, Ar i w o ni consul t ou I fá par a D el um o. El a f oi pr eveni da de que seu m ar i do a per t ubar i a. Por ém , se el a f i z essa sacr i f í ci o, seu m ar i do l he dar i a paz m ent al . O sacr i f í ci o: doi s car am uj os e 4 400 búz i os. El a sacr i f i cou. Foi decl ar ado: “ doi s car am uj os nunca se chocam ” . 138 – 2 ( Tr adução do ver so) Esur u aw o I re consul t ou I fá par a O t ur upon quando est e est ava i ndo desposar Ì rosù. Lhe f oi assegur ado que el e t er i a m ui t os f i l hos e net os pel o casam ent o. U m a por ção de obì , um a gal i nha e 3 200 búz i os dever i am ser sacr i f i cados. El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou. O r ácul o 139

Ìrosù’Túrá Esse O dù f al a de coi sas que são- nos boas m esm o que não gost em os del as. O bser vação oci dent al : O cl i ent e t em um a desagr adável por ém necessár i a t ar ef a a cum pr i r . 139 – 1 ( Tr adução do ver so) H á di as em que nós l ouvam os as pessoas m ás. I f á f oi consul t ado par a O l odunm ar e, que f oi aconsel hado a sacr i f i car par a assegur ar que a pessoa que el e pl anej ava envi ar em m i ssão não r ecusasse a t ar ef a de f az er do m undo um l ocal pací f i co. D uas t ar t ar ugas, f ol has de ogbo e 6 600 búz i os f or am sacr i f i cados. Após o sacr i f í ci o, el e envi ou Ì rosù’ Túr á ao m undo. As pessoas quei xar am - se que o car át er de Ì rosù’Túr á não er a bom . O dùdùa di sse que el e en vi ou Ì rosù’ Túr á par a o bem da hum ani dade; ent ão el e não o subst i t ui r i a por out r o qual quer . El e di sse: Se um gr upo de pessoas se r eune, após al gum t em po o m esm o se di sper sa. Q ual i m pr essão dar i a se as pes soas se r euni ssem dur ant e um t em po m ui t o l ongo, at é f i car em i m possi bi l i t ados de se di sper sar e i r par a suas r espect i vas casas?

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O r ácul o 140

Òtúrá-Ìrosù Esse O dù f al a de a honest i dade ser o úni co cam i nho par a se consegui r paz - deespí r i t o e har m oni a. O bser vação oci dent al : Fr eqüent em ent e, as r el ações com er ci ai s do cl i ent e est ão em per i go. 140 – 1 ( Tr adução do ver so) G basi di gbar a consul t ou I fá par a O ni koyi . O ni koyi t om ar i a a pr opr i edade de al guém . O ni koyi se deci di r i a a ut i l i z ar a pr opr i edade par a si . Foi pr edi t o que o caso ger ar i a cal or osa di scussão. Ent ão el e dever i a f az er um sacr i f í ci o de dez car am uj os e 3 200 búz i os. Foi pedi do que devol vesse t udo que não l he per t encesse. 140 – 2 ( Tr adução do ver so) Ò t úr á descançou, Ì rosù di scançou: el a consul t ou I fá par a O l ú- I wo. O l ú- I wo e sua esposa f or am assegur ados da paz - de- espí r i t o. U m pom bo e 4 400 búz i os ser i am of er eci dos em sacr i f í ci o. El e ouvi u e sacr i f i cou. O r ácul o 141

Irosu-Ate Esse O dù pede por i ni ci ação em I fá par a consegui r sucesso e vi da l onga. O bser vação oci dent al : O cl i ent e pr eci sa segui r um cam i nho espi r i t ual . 141 – 1 ( Tr adução do ver so) Ì rosù- At e con sul t ou I fá par a Ò r únm ì l à. f oi pr edi t o que Ò r únm ì l à i ni ci ar i a pessoas por t odo o m undo. Foi pedi do que sacr i f i casse um a gal i nha, f ol has de t et e, 3 200 búz i os. El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou. 141 – 2 ( Tr adução do ver so) Ài kú- egbon- Ì wa consul t ou I fá par a Ì rosù e Ì r et e, que f or am avi sados a sacr i f i car par a que cont i nuassem a ser em f avor eci dos por Ò r únm ì l à e não per ecer em . U m a cabr a e 20 000 búz i os ser i am sacr i f i cados. El es sacr i f i ca r am . Foi decl ar ado que Ò r únm ì l à sem pr e vi ver i a no i yè- i r òsù. O r ácul o 142

Irete’Rosù Esse O dù f al a de em peci l hos e di f i cul dades i nesper adas.

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O bser vação oci dent al : O cl i ent e com f r eqüênci a est á sent i ndo pr essão — sem um a causa f aci l m ent e i dent i f i cável . 142 – 1 ( Tr adução do ver so) I ret e’Rosu consul t ou I fá par a O l of i n. O l of i n f oi aconsel hado a of er ecer sacr i f í ci o devi do pr obl em as i nesper ados. U m pom bo br anco, um a gal i nha br anca e 20 000 búz i os. dever i am ser sacr i f i cados. O r ácul o 143

Irosu-Ose Esse O dù f al a de vencer di f i cul dades e m el hor ar os negóci os. O bser vação oci dent al : C am i nhos novos ou apr oxi m ações r esul t am em sucesso. 143 – 1 ( Tr adução do ver so) N ós ouvi m os o som do osù de O se saudando as pessoas. N ós per gunt am os o que O se est ava f az endo, soando seu osù. O se est ava conqui st ando seus i ni m i gos. O se est ar i a pr eocupado com seu t r abal ho de di vi nhação. O sacr i f í ci o: um pom bo, um r at o, um pei xe e 2 800 búz i os. El e obedeceu e sacr i f i cou. O r ácul o 144

Ose-Rosù Esse O dù f al a da r em oçaõ da dor e da t r i st ez a. O bser vação oci dent al : i nf el i ci dade.

At i vi dade

m undana

caót i ca

est á

r esul t ando

em

144 – 1 ( Tr adução do ver so) A bat al ha é dol or osa, a ci dade é m i ser ável . I fá f oi consul t ado por O se. O se f oi aconsel hado a sacr i f i car de f or m a que el e est ar i a sem pr e f el i z . O sacr i f í ci o: um si no, um a por ção de obì , um a gr ande t i j el a de i nham e pi l ado, um a t i j el a de sopa , 2 000 búz i os e f ol has de I fá. El e se r ecusou a sacr i f i car . 144 – 2 ( Tr adução do ver so) O bi yenm eyenm e consul t ou I fá par a o gal o e par a a gal i nha. As aves cont i nuar i am a ser pr odut i vas. Foi pedi do que sacr i f i cassem um a cabr a e 20 000 búz i os. El es sacr i f i ca r am .

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O r ácul o 145

Ìrosù’fún Est e O dù f al a de pr ot eção cont r a enf er m i dades de f or m a a t er boa sor t e. O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á r el aci onam ent os pr ej udi cando os negóci os.

se

pr eocupando

dem ai s

com

145 – 1 ( Tr adução do ver so) Ì rosù’f ún, o som da chuva é ouvi do em t odo l ugar . I fá f oi consul t ado par a Ekun ( o l eopar do) . Lhe f oi pedi do que sacr i f i casse de f or m a quenão pudesse ser at acado por Sònpònná. O sacr i f í ci o: ver t a az ei t e- de- dendê em um a t i j el a, m i l ho t or r ado e eko m i st ur ado com água em um a cabaça. Ekun sacr i f i cou m as não f ez cor r et am ent e. El ese gabou que não t i nha cer t ez a que al guém poder i a der r ot a- l o em com bat e. El e f oi i nf or m ado que Sònpònná o at acar i a m as não poder i a m at a- l o. 145 – 1 ( Tr adução do ver so) Ì rosù’f ún, um a i nocent e cr i ança nasceu. Ì rosù’f ún, nós devem os l avar a cabeça do cl i ent e. I fá f oi consul t ado por Ò r únm ì l à. El e f oi assegur ado que boa sor t e es t ava em seu cam i nho. U m pom bo e 2 000 búz i os dever i am ser sacr i f i cados. El e ouvi u e f ez o sacr i f í ci o. O r ácul o 146

Òfún’Rosù Esse O dù f al a de sacr i f í ci o par a r em over t r i st ez a par a um a vi da l onga e f el i z . O bser vação oci dent al : Esse O dù é um a boa i ndi cação par a novos e i nt i m os r el aci onam ent os. 146 – 1 ( Tr adução do ver so) Ò f ún’Rosùn consul t ou I fá par a Ew a- ol ú. Foi pr edi t o que Ew a- ol ú ser i a t er i a um a vi da f el i z . O sacr i f í ci o: U m a gar r af a de m el e 14 000 búz i os. El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou. 146 – 2 ( Tr adução do ver so) Ò f ún est á di st r i bui ndo bondade. Ò f ún não f az nenhum al ar de sobr e i sso. Pessoas com o Ò f ún são di f í cei s de se encont r ar na t er r a. Q ual quer um que desej a r eal i z ar m ar avi l has deve ol har par a o par ai so. O Par ai so é o l ar da honr a.

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I fá f oi consul t ado par a os ser es hum anos, que f al ar am que a m or t e sem pr e os l evar i am a ver as m ar avi l has em céu. Foi pedi do que sacr i f i cassem de m anei r a que a escur i dão e a t r i st ez a f ossem bani das de seus cam i nhos. O sacr i f í ci o: quat r o gal i nhas, quat r o t ar t ar ugas, quat r o pedaços de t eci do br anco e quat r o pacot es de obì . El es ouvi r am m as não sacr i f i car am . O r ácul o 147

Owonrin’Bara Esse O dù pede par a ol har m os dent r o de nós m esm os par a obt er m os r espost as par a nossos pr obl em as. O bser vação oci dent al : O cl i ent e pode esper ar um a m udança posi t i va na sor t e. 147 – 1 ( Tr adução do ver so) El e m e ve, Eu não o vej o. O w onr i n’B ar a di vi nou par a O w a. Foi di t o que o que pr ocur am os est á per t o de nós, m as por ci r cunst anci as i nesper adas. Foi pedi do sacr i f í ci o par a que B ar a Agbonni r egun possa m ost r ar - nos. Ò r únm ì l à, Test em unha do D est i no, Segundo Ser Supr em o de O l odunm ar e di sse: O que est am os pr ocur ando est á per t o de nós; nada nos i m pede de ver que el e sal va da i gnor ânci a. O sacr i f í ci o: um a gal i nha, 20 000 búz i os e r em édi o de I fá ( duas O r í aw onr i w on) . El e sacr i f i cou. Foi di t o ent ão que O ow a sem pr e encont r ar i a o que el e pr ocur asse. 147 – 2 ( Tr adução do ver so) As r edes abundam par a o pescador I bada di vi nou par a D e’do. Foi pr edi t o que el e dever i a ser um pescador . Foi pedi do que f i z esse sacr i f í ci o par a vi da l onga e saúde. O sacr i f í ci o: peper eku, um a ovel ha, um pom bo e 2 800 búz i os. El e f ez o sacr i f í ci o. O r ácul o 148

Obara’Wonrin Em i bi , esse O dù f al a de um a pessoa agi ndo i r r aci onal m ent e; em i r é f al a de pr osper i dade pot enci al . O bser vação oci dent al : O cl i ent e pr eci sa se t r anqui l i z ar - se par a obt er suc esso. 148 – 1 ( Tr adução do ver so) Agbe t em a voz de j ogo. Al uko t em a voz de veneno, O bar a’W onr i n t em a voz de m asor om asor o ( eu f ar ei o m al , eu f ar ei o m al ) f oi di vi nado par a Egbi n- ol ’or un- gogor o, que est ava i ndo se encont r ar par a dançar e l he f oi pedi do que sacr i f i casse duas gal i nhas e 3 200 búz i os. Egbi n ouvi u e sacr i f i cou. quando el e chegou ao l ocal , el e

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ul t r apassou t odos os out r os na dança com o pr edi t o. Seus com panhei r os f i car am f ur i osos e envi ar am Esi n par a buscar um veneno que el es pudessem ut i l i z ar par m at ar Eg bi n. Q uando Esi n est ava r et or nando, com eçou a chover e a r oda de dançar i nos di sper sou- se. A chuva um edeceu a dr oga no cor po do caval o ( esi n) . O veneno f ez Esi n f i car f ur i oso e cor r er . D esde ent ão, o veneno f ez esi n f ugi r r epent i nam ent e com m edo e cor r er sem ni nguém o gui ar . 148 – 2 ( Tr adução do ver so) O que sabem vocês sobr e i st o? N ós conhecem os i st o com o al egr i a. I st o f oi di vi nado par a Ò r únm ì l à Al ade quando est ava el e em di f i cul dade. El es di sser am : O ano de r i quez as chegou. Foi pedi do que sacr i f i casse um pom bo, sal e 2 000 búz i os. El e sacr i f i cou. O r ácul o 149

Owonrun’Konran Em i bi esse O dù f al a da necessi dade de sacr i f í ci o par a evi t ar acusações cont r a o cl i ent e. Em i r é f al a de m om ent os de pr az er par a o cl i ent e. O bser vação oci dent al : assunt os cot i di anos.

O

cl i ent e

necessi t a

ser

m ai s

r eal i st a

com

r espei t o

149 – 1 ( Tr adução do ver so) H á um di a, um di a de al egr i a; há um out r o di a, um di a de l ágr i m as. Q ual di a é est e? D i sser am el es que est e é um di a de t r i st ez a. I st o f oi di vi nado par a O bahun- I japa ( t ar t ar uga) af ’or an- bi - ekun- s’er i n. El es di sser am : H oj e é di a de acusações i nj ust as. Ent ão el a f oi aconsel hada a sacr i f i car ef u n, osùn, um pom bo, f ol has de al godoei r o e 2 200 búz i os. El a ouvi u as pal avr as m as ná f ez o sacr i f í ci o. El a di sse que não i m por t a quão gr ande t r i st ez a pudesse r ecai r sobr e seus om br os que el a não pudesse m ant er o sor r i so em seus l ábi os. El a sacr i f i cou depoi s, quando f al sas acusações se t or nar am m ui t os pesadas par a el a. Ant es que f ol has de I fá f ossem pr epar adas par a Ì japá, f oi - l he di t o que a of er enda dobr ou. El a ouvi u e sacr i f i cou. Lhe f or am dadas f ol has de I f á ( t r i t ur ar as f ol has com out r os i ngr edi ent es m enci onados aci m a com sabão par a o cl i ent e ut i l i z ar no banho) . 149 – 2 ( Tr adução do ver so) H á um di a, um di a de al egr i a; há um out r o di a, um di a de l ágr i m as. I st o f oi di vi nado par a Egasese, o pássar o no al godoei r o. El e per gunt ou, “ que di a é esse?’. Lhe f oi di t oque é o di a de al egr i a e de f ol guedo. El e f oi aconsel hado a sacr i f i car um pom bo, um a cabaça cont endo i nham e pi l ado, um a t i j el a de sopa, vi nhode pal m a e 3 200 búz i os. El e ouvi u o consel ho e sacr i f i cou. O r ácul o 150

Okanra’wonrin Esse O dù f al a sobr e pr obl em as j udi ci ai s e de suas r eper cussões. C r i m es ser ão puni dos.

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O bser vação oci dent al : C om f r equênci a, o cl i ent e encar a pr obl em as j udi ci ai s — com o gover no ou com a Rece i t a Feder al , por exem pl o. 150 – 1 ( Tr adução do ver so) Sof r i m ent o pr ol ongado f oi di vi nad o par a O kanr an cont r a quem pr ocessos j udi ci ai s f or am i nst i gados. El es di sser am que sacr i f í ci o dever i a ser f ei t o de f or m a que O kanr an nã o f al ecesse dur ant e o pr ocesso. O sacr i f í ci o: um pom bo, um a ovel ha e 2 200 búz i os. El e sacr i f i cou. Foi di t o que: O kanr an descançar á. Pom bos j unt am bênçãos a t or t o e a di r ei t o em casa. Longo é o t em po de vi da da ovel ha; el a r ecebeu a bênção de um a exi st ênci a pací f i ca. O m undo i nt ei r o gost a de di nhei r o. N ot a: A m ai or par t e do di nhei r o de sacr i f í ci o deve ser dada aos out r os; apenas um a pequena por ção ser á do babal aw o. 150 – 2 ( Tr adução do ver so) Jekoseka ( l he dei xe f az er m al ) apoi a O si ka; Jekosebi ( l he dei xe pr at i car cr uel dade) apoi a Asebi . I fá f oi consul t ado par a o pet ul ant e, que di z que Ò r únm ì l à é chei o de adver t ênci as m as que f ar á o q ue l he der na t el ha. El es est ão pr at i cando o m al ; el es est ão f az endo m al dade; as coi sas m undanas são boas par a el es. I st o f oi r el at ado a Ò r únm ì l à, que di sse, “ Por ém , quant o t em po possa l evar , vi ngança est á por vi r , da m esm a m anei r a que as ondas d’oceano quebr am , suavem ent e ar r uí na a car ga e os negoci os enquant o t r abal ha. Q uando a hor a chegar , el es f ugi r ão" . U m sacr i f í ci o deve ser f ei t o par a i m pedi r Jekoseka e Jekosebi aden t r ar em em nós, de f or m a que sem el hant es não nos escar neça no f i m . O sacr i f í ci o: dez essei s car am uj os, az ei t e- de- dendê e 18 000 búz i os. El es ouvi r am e sacr i f i car am .

101

O r ácul o 151

Oworin-Egúntán Esse O dù f al a de conf l i t os e di f i cul dades nos negóci os e no l ar . O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á envol vi do em um conf l i t o que não pode vencer . D eve cor t ar gast os. 151 – 1 ( Tr adução do ver so) O w onr i n- Egúnt án di vi nou par a O dan que est ava em m ei o a i ni m ogos ( ou sej a, t odas as ár vor es da f az enda er am host i s à ár vor e Edan) . El es cont r at ar am um m onst r o que poder i a bat er em O dan que est á di a e noi t e ao ar l i vr e. Foi pedi do a O dan sacr i f i car de m anei r a que o m onst r o náo pudesse pega- l o. O sacr i f í ci o: um r at o, um pei xe ar o, dendê, banha de òr í , 2 400 búz i os e f ol has de I fá. El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou. El es di sser am : “ o m onst r o não pode pegar O dan ao ar l i vr e. O dan sem pr e ser á r espei t ado” .

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151 – 2 ( Tr adução do ver so) Per egun- susu consul t ou par a O w on e Egúnt án. Foi pedi do que sacr i f i cassem de m anei r a que est ar i a bem com O w on e Egúnt án sua esposa. O sacr i f í ci o: um pom bo, um a ovel ha, 4 400 búz i os e f ol has de I fá. ( esm agar f ol has ol oyi nw i n em água par a o cl i ent e l avar sua cabeça com sabão) . El e sacr i f i cou.

O r ácul o 152

Ogunda Wonrin Esse O dù f al a depossí vel i nvej a, ci úm es e conf l i t os devi do ao sucesso do cl i ent e. O bser vação oci dent al : O cl i ent e evi t ou um a conf r ont ação. A conf r ont ação deve se r eal i z ar . 152 – 1 ( Tr adução do ver so) U m a pessoa pr egui çosa dor m e enquant o um oper ár i o t r abal ha; o t r abal hador f i nda sua j or nada e out r os com eçam a i nvej a- l o. I st o f oi di vi nado par a Ò gún. Foi pedi do que el e sacr i f i casse de m odo que aquel es que o i nvej avam f ossem dest r ui dos. O sacr i f í ci o: um pot e d’água, um car nei r o, 2 400 búz i os e f ol has de I f á. El e sacr i f i cou. Foi di t o que “ A cabaça que f az do pot e d’água um i ni m i go, quebr ar á a cam i nho do r i o; aquel es que t em aver são por você m or r er ão” . 152 – 2 ( Tr adução do ver so) M ar que o O dù Ò gúndá W onr i n no i ye- ì r osù e i nvoque I fá dest e m odo: “ Ò gúndá W onr i n! Q ue a bat al ha que eu l ut ar ei sej a par a m i nha honr a. Vi t ór i a após a l ut a per t ence ao l eão. Vi t ór i a após a l ut a per t ence a Ààr á. Ò gúndá! Você os j oga ao chão no com bat e t odos os di as, em t odos os l ugar es. Q ue a bat al ha que eu l ut ar ei sej a par a m i nha honr a. Aj agbuyi ” . Ponha o i ye- ì r osù no dendê e l am be i st o ant es de sai r par a o cam po de bat al ha. O u m oa j unt o com i pe- el e ( l i m al ha de f er r o) , i yi - ekun ( pel e de l eopar do) e pi m ent a- da- cost a de ai j a com edun- ààr á, m ar que o O dù Ò gúndá W onr i n nel e, e i nvoque com o assi m a. Esf r egue na cabeça ant es de l ut ar .

O r ácul o 153

Owonrin-Osa Esse O dù f al a da necessi dade de cor agem em conf l i t os que est ão por vi r e t er caut el a com novos r el aci onam ent os. O bser vação oci dent al : O cl i ent e deve t om ar cui dado no r el aci onam ent o com um a pessoa ” pobr e” . 153 – 1 ( Tr adução do ver so)

103

O w onr i n- O sa: El egbar a não f ugi r á no di a de um a bat al ha. U m a gl or i osa bat al ha par a El egbar a. Ààr á não f ugi r á no di a de um a bat al ha. U m a gl or i osa bat al ha par a Ààr á . Ekun ( o l eão) não f ugi r á no di a de um a bat al ha. U m a gl or i osa bat al ha par a Ekun. Eu nã o f ugi r ei no di a de um a bat al ha; que m eus sol dados não f uj am no di a de um a bat al ha. N ot a: Pr onunci e as pal avr as aci m a sobr e o i ye- ì r osù m ar cado com O w onr i nO sa. Tr i t ur e i pe- el e, col oque em um a cabaça e m i st ur e com agi di ( f ubá) e beba com seus sol dados. 153 – 2 ( Tr adução do ver so) I kun, o Aw o da est r ada, di vi nou par a O w onr i n, al er t ando- o que um a m ul her f ugi t i va vi r i a a ser sua esposa. Foi pedi do que sacr i f i casse par a que el a pudesse adent r ar à sua casa com cui dado. O sacr i f í ci o: car am uj o, 2 000 búz i os e f ol has de I fá ( coz i nhar um cal do com f ol has de èso com car am uj os par a ser t om ado pel o cl i ent e) . el e ouvi u e ascr i f i cou.

O r ácul o 154

Osawonrin Esse O dù f al a ver gonhosas.

sobr e

a

i nut i l i dade

de

se

f ugi r

de

pr obl em as

e

quest ões

O bser vação oci dent al : O cl i ent e pode encont r ar m udanças subi t as desagr adávei s nos r el aci onam ent os. 154 – 1 ( Tr adução do ver so) Ew é O m o di vi nou par a O sa, al er t ando- o que f ugi r ser i a i nút i l por que o m undo o ver i a e r i r i a del e. Lhe f oi aconsel hado f az er sacr i f í ci o de m odo que os assunt os ver gonhosos nã o pudessem sobr evi r . O sacr i f í ci o: um car am uj o, um pom bo e 3 200 búz i os. El e f ez com o aconsel hado. Após o sacr i f í ci o, o babal aw o ouvi u a segui nt e cant i ga de I fá: O sa nã o r oubou, hen! O sa não ut i l i z ou f ei t i ços m al éf i cos, hen! O sa não cont ou os segr edos de seus am i gos, he! O sa não m ent i u, hen! M i nha quest ão se t or nou honr ada; Eu of er eci um pássar o em sacr i f í ci o ( t r ês vez es) . M i nha quest ão se t or nou honr ada, e assi m por di a nt e. Todas as pessoas que est avam al i cant ar am em cor o. 154 – 2 ( Tr adução do ver so) At ew ogba ( consent i m ent o) di vi nou par a Asol e ( sent i nel a; cão) . Asol e f oi or i ent ado a sacr i f i car de m anei r a que seu car át er pudesse ser acei t ável pel as pessoas do m undo. O sacr i f í ci o: m el , um a gal i nha e 2 000 búz i os. El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou.

O r ácul o 155

104

Owonrin’Ká (Erinsija) Esse O dù gar ant e sucesso at r avés da m oder ação. Em i bi , el e pr evê sol uções at r avés de sacr i f í ci os, par a m or t e e host i l i dade. O bser vação oci dent al : O cl i ent e deve pensar cui dadosam ent e ant es de agi r . 155 – 1 ( Tr adução do ver so) Ò r únm ì l à di sse O w onr i n’Ká, eu di sse O w onr i n’Ká. Eu per gunt ei por que O w on est á r i ndo ani m adam ent e. Ò r únm ì l à di sse: H á di nhei r o, um a esposa, f i l hos e coi s as boas em sua casa. A vi da de O w on é per f ei t a. O w on col ocou t udo em equi l í br i o. O w on não com e sem ant esaval i ar aqui l o que com e. O w on não bebe água sem ant es aval i ar aqui l o que bebe. O w on não usa r oupas sem ant es aval i ar aqui l o que vest e. O w on não const r oi um a casa sem ant esaval i ar aqui l o que const r oi . I st o f oi di vi nado por Af i w onse- ohun- gbogbo em I fe- O oye, e t am bém par a O yi nbo. Foi pedi do que el es sacr i f i cassem par a que nunca per desse o equi l í br i o. O sacr i f í ci o: quat r o pi m ent as- dacost a, quat r o bol sas, f ol has de m eu, quat r o m or cegos e 4 200 búz i os. El es sacr i f i car am . Lhes f or am dadas f ol has de I fá com a gar ant i a que qual quer coi sa que el es segur assem , não dei xar i am cai r . U m a m or cego não se pr ende em um a ár vor e par a depoi s desi st i r e cai r . 155 – 2 ( Tr adução do ver so) Kar i nl o, Kar i m bow al e. Se um a cr i ança não cam i nha, não par ecer á exper t a. I st o f oi di vi nado par a par a Adem oor i n Ayankal e. Lhe f oi pedi do que sacr i f i casse de m anei r a a nã o t r opeçar nas m ão da m or t e, ou se el e se sent i sse nas m ãos da m or t e, que est a não pudesse l eva- l o. O sacr i f í ci o: um a t ar t ar uga, eso- i ku ( um t i po de sem ent e) e 20 000 búz i os. El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou. 155 – 3 ( Tr adução do ver so) O w onr i n’Ká di vi nou par a Ò r únm ì l à, que est ar i a cam i nhando ao r edor do m undo. Foi pedi do que sacr i f i casse par a que as m ãos daquel es que o m enospr ez a não t i vessem poder sobr e el e. O sacr i f í ci o: noz es de kol a secas, or ogbo, om o- ayo ( um t i po de sem ent e) , um pom bo, um a gal i nha, 20 000 búz i os e f ol has de I fá. El e ouvi u e sacr i f i cou. El es di sser am : as unhas dos hom ens não i nf ect am as noz es de kol a, or ogbo, om o- ayo; as m ãos dos que m enospr ez am a t i não t e af et ar ão.

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O r ácul o 156

Ìká’wonrin Esse O dù pede par a evi t ar ações pr eci pi t adas par a que se evi t ar desgost os. O bser vação oci dent al : D esequi l í br i o em oci onal causar á per das a t r abal ho. 156 – 1 ( Tr adução do ver so) A pessoa m á não pesa suas ações. I st o f oi di vi nado par a Al abam o ( aquel e que pesa) , que f oi or i ent ado a sacr i f i car quat r o car am uj os, 3 200 búz i os e f ol has de I fá par a que el e possa f az er coi sas boas. El e ouvi u as pal avr as m as não sacr i f i cou. 156 – 2 ( Tr adução do ver so) Ì ká- npoyi nka’w on ( m al f ei t or es são dando vol t as em t or no de si ) ; Ò w on est ava gar gal hando. I st o f oi di vi nado par a as pessoas em I fe- O oye. El as f or am or i ent adas a sacr i f i car de m anei r a que seus i ni m i gos não as r et i r assem de sua posi ção ou as r el egassem a t ar ef as secundár i as. O sacr i f í ci o: ef un, osùn, um pom bo, um a ovel ha e 2 400 búz i os. El es ouvi r am e sacr i f i car am . O babal aw o di sse: Foi Abar i w on que di sse que I fe não dever i a se expandi r na t er r a poi s ser i a dest r uí da. Ò r únm ì l à! N ós não di ssem os que I fe não se expandi r i a. Q ue vi vam os l onga vi da. Q ue nossas pegadas no m undo não sej am apagadas.

O r ácul o 157

Owonrin-Oturupon Esse O dù pr opõe t ant o sol uções par a m or t es pr em at ur as de cr i anças, quant o par a o sucesso de um a vi agem que est á por vi r . O bser vação oci dent al : Esse O dù of er ece ao cl i ent e pr evenção cont r a abor t o. 157 – 1 ( Tr adução do ver so) Si m pat i z ant es di vi nar am par a Eku- de’de ( o l am ur i ant e não f az nada) devi do ` m or t e pr em at ur a de seu f i l ho. El e f oi or i ent ado a f az er sacr i f í ci o par a capaci t a- l o a f i ndar as

106

m or t es pr em at ur as de seus f i l hos. O sacr i f í ci o: quat r o gal i nhas, 2 800 búz i os e f ol has de I fá. 157 – 2 ( Tr adução do ver so) O w or i n est ava i ndo em um a j or nada; el e encont r ou O t ur upon pel o cam i nho. I st o f oi di vi nado por Ò r únm ì l à. El es di sser am : Ò r únm ì l à r et r i bui r á com bondade. O sacr i f í ci o: doi s pom bos e 4 000 búz i os. El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou.

O r ácul o 158

Oturupon-Owonrin Esse O dù f al a de al egr i a que est á por vi r e da necessi dade de pr ot e ger sua r eput ação. O bser vação pr obl em as.

oci dent al :

Um

r el aci onam ent o

não

m onogâm i co

pode

causar

158 – 1 ( Tr adução do ver so) O t ur upon- O w onr i n, nós est am os dançando, nós est am os nos r egoz i j ando. O t ur upon- O w onr i n nós est am os br i ncando. I st o f oi di vi nado par a aquel es em O yo. El es di sser am : Al go que cont ent ar á os cor ações del es est á pr óxi m o. Se apr oxi m ando r ápi do, m as el es dever i am sacr i f i car quat r o pom bos, bast ant e az ei t e- de- dendê e 8 000 búz i os. El es ouvi r am e sacr i f i car am . El es di sser am : Èsù não ser á capaz de t i r ar sua al egr i a. 158 – 2 ( Tr adução do ver so) O di nhei r o m e vê e m e segue, O t ur upon- O w onr i n. U m a esposa m e vê e m e segue, O t ur upon- O w onr i n. U m f i l ho m e vê e m e segue, O t ur upon- O w onr i n. I sso f oi di vi nado par a O l asi m bo At epam ose- Kol am al el o, que f oi aconsel hado a sacr i f i car de m anei r a que sua honr a não l he f osse t i r ada. O sacr i f í ci o: um a ovel ha e 4 200 búz i os. El e sacr i f i cou.

O r ácul o 159

Owonrin-Òtúrá Esse O dù f al a sobr e evi t ar conf l i t os com um f or t e oponent e.

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O bser vação oci dent al : O cl i ent e deve evi t ar um conf l i t o f í si co ou um desej o de " i r a desf or r a" com al guém . 159 – 1 ( Tr adução do ver so) I ja m j a sem pr e est á pr epar ado di vi nou par a Ì gbí n ( car am uj o) O m eso quando el e est ava i ndo l ut ar com Ekun ( l eopar do) . El es di ser am : O l eopar do est á sem pr e pr epar ado e o car am uj o não dever i a se avent ur ar [ a desaf i a- l o] . N ós dei xam os por cont a daquel e que é m ai s poder oso que nós, O l or un. El e f oi aconsel hado a f az er sacr i f í ci o de f or m a que dest i no poder i a l ut ar por el e. O sacr i f í ci o: um abahun- ì j apá ( t ar t ar uga) e 3 200 búz i os. O car am uj o sacr i f i cou. 159 – 2 ( Tr adução do ver so) N ós pr ocur am os m ui t o por i st o; nós o acham os. I st o f oi di vi nado par a a f ol ha gbégbé, a qual f oi or denada a sacr i f i car de f or m a que podesse t er boa sor t e em conf i ar . O sacr i f í ci o: dez essei s or ogbo e 4 400 búz i os. El a ouvi u as pal avr as e sacr i f i cou. El es di sser am : A m or t e não l evar á gbégbé, doença não a j ogar á ao sol o. G bégbé sem pr e est ar á ver de.

O r ácul o 160

Otura-Wonrin Esse O dù f al a da m or t e com o par t e da or dem cósm i ca com o t am bém da necessi dade de consci ent i z ação f í si ca e espi r i t ual . O bser vação oci dent al : O cl i ent e suf i ci ent e com seus f i l hos.

não

est á

sendo

at enci osos

ou

am or oso

o

160 – 1 ( Tr adução do ver so) O O ni sci ent e conhece aquel es que t r at am o pr óxi m o com m al dade. Pessoas do cam po r econhecem pessoas da ci dade. Vi aj ant es da Ter r a e vi aj ant es do C éu, nós ver em os cada um del es novam ent e. C upi ns não se di sper sam sem l ogo em segui da se r eagr upar em . I st o f oi di vi nado par a nós ser es hum anos que se l am ent am pel o o m or t o. As pessoas da t er r a est ão r et or nando par a onde el es vi er am . Par a quê as l agr i m as? Par a quê t r i st ez a? Par a quê m over a si m esm o par a ci m a e par a bai xo? Par a quê j ej uar ? Aquel e que nos envi a é o m esm o que nos cham a de vol t a à casa. Aqui l o que nos agr ada na t er r a não agr ada a Edùm ar è. As pessoas na t er r a se r eunem e f az em o m al . Edùm ar è não gost a di sso; Edùm ar è não acei t a i sso. Ent ão, se eu di go vai , você vai e se eu di go vem , você vem . Se um a cr i ança não conhece seu pai , a t er r a não est á cer t a. A m or t e é aqui l o que l eva um a cr i ança a conhecer o C éu. Q uem est á pensando em Edùm ar è? Se não houvesse Èsù, o que pensar i am os pobr es? Todo m undo est á pensando em si m esm o; el es est ão pr ocur ando com i da e bebi da. M i st ér i o da escur i dão! U m a cr i ança não conhece seu pai ! Fal e com i go par a que eu f al e com você; por nossas voz es r econhecem os um ao out r o na escur i dão. Se um a cr i ança não conhece seu pai , a t er r a não est á cer t a. O sacr i f í ci o: quat r o pom bos br ancos, quat r o ovel has e 8 000

108

búz i os. El es ouvi r am e sacr i f i car am de m odo que puder am t er vi da l onga e ver a bondade e bênçãos.

O r ácul o 161

Owonrin-Irete Esse O dù f al a de não ser sup er st i ci oso ou par anói co. O bser vação oci dent al : É necessár i o que o cl i ent e m edi t e sobr e seus obj et i vos e aj a de m anei r a a at i ngi - l os. 161 – 1 ( Tr adução do ver so) N ã o há bat al ha no cam po; não há c onspi r ação na ci dade. I st o f oi di vi nado par a O l of i n I waj o. El es di sser am que o m andat o del e com o chef e ser i a bom . El es di sser am que O l of i n dever i a sacr i f i car par a que a al egr i a de seu r ei nado não t or nar i a as pessoas pr egui çosas ou m ás. O sacr i f í ci o: dez essei s car am uj os, um cão e 14 000 búz i os. El e ouvi u as pal avr as e sacr i f i cou. 161 – 2 ( Tr adução do ver so) O w on r i u desdenhosam ent e de I re t e, o desaf i ando a agi r , per gunt ando, " o que f ar á I ret e?” . El es di sser am que I ret e pode pi sot ear e pode o subm er gi r . I st o f oi di vi nado por Af i ’ni s’egan ( z om bet ei r o) , Q ue f oi aconsel hado a sacr i f i car de m odo que Èsù não o j ogasse cont r a al guém m ai s poder oso. O sacr i f í ci o: um a cabaça de i gba ew o ( i nham e pi l ado e assado) e nove car am uj os. El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou.

O r ácul o 162

Irete Wonrin Esse O dù f al a de se conser var um a posi ção de honr a. O bser vação oci dent al : O cl i ent e ganha; oponent e per de! 162 – 1 ( Tr adução do ver so) I ret e W onr i n di vi nou par a Ò r únm ì l à, que di sse que t odos aquel es que conspi r am cont r a el e, cai r i am em ver gonha e que nós não ouvi r í am os m ai s os seus nom es, m as si m , nós ouvi r em os par a sem pr e com honr a o nom e de Ò r únm ì l à pel o m undo. O sacr i f í ci o: um a ovel ha, um a gal i nha d’angol a e 3 200 búz i os. El e sacr i f i cou.

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162 – 2 ( Tr adução do ver so) Agbe est á t r az endo bondade à casa; I ret e est á apent ando- os na m ão. I st o f oi di vi nado par a Tem i t ayo, a quem f oi pedi do sacr i f i car par a t er vi da l onga na t er r a. O sacr i f í ci o: um a ovel ha, um pom bo, peper eku ( t i po de e r va) e 4 400 búz i os. El e ouvi u e sacr i f i cou.

O r ácul o 163

Owonrin-Se Esse O dù f al a de vi t ór i a sobr e adver sár i os. O bser vação oci dent al : O cl i ent e sem pr e ser á acusado de pr om i scui dade sexual . 163 – 1 ( Tr adução do ver so) O w onr i n- Se di vi nou par Ò r únm ì l à. El es di sser am : Ò r únm ì l à e as pessoas de sua casa nunca t i vessem do q ue se l am ent ar . El e f oi or i ent ado a sacr i f i car um pom bo e 3 200 búz i os. el e sacr i f i cou. 163 – 2 ( Tr adução do ver so) O w onr i n não peca; O w onr i n não pr at i ca o m al ; O w onr i n est a sendo f al sam ent e acusado. Foi di t o que O w onr i n vencer i a e que el e dever i a sacr i f i car um gal o, um edùn- ààr á e 2 200 búz i os. El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou e col ocou a pedr a de r ai o em seu I fá.

O r ácul o 164

Ose-Owonrin ( Ose-Oniwo, Ose-Oloogun ) Esse O dù f al a de sacr i f í ci os par a r epar ar nossa f or ça e pr ot eção. O bser vação oci dent al : D esassossego no negóci o ou car r ei r a do cl i ent e pode ser equi l i br ado at r avés de r enovação espi r i t ual .

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164 – 1 ( Tr adução do ver so) Eu est ou desgost oso, aw o da Ter r a; eu est ou cansado aw o do C éu. I st o f oi di vi nado par a Pokol aka quando est e est ava i ndo cur ar O gi r i ( par ede) . El e f oi or i ent ado a sacr i f i car de m odo que O gi r i não m or r esse sobr e el e. O sacr i f í ci o: t r ês gal os e 6 600 búz i os. El e ouvi u por ém não sacr i f i cou. Pokol aka é o nom e pel o qual cham am os um a f or qui l ha. 164 – 2 ( Tr adução do ver so) C ol oque i ye- ì r osù que f oi m ar cado com o O dù O se- O ni w o em em um pot e gr ande; adi ci one um a quant i dade gener osa de r ai z es de i t o e de eenu ( t i po de f r ut a) ; ver t er água dent r o e cobr i r o pot e; m i st ur e ci nz as à água e l acr ar a m i st ur a por set e di as. Am ar r e nove eer u com l i nhas pr et as e br ancas no pescoço do pot e. Abr a o agbo ( i nf usão) no sét i m o di a par a t om ar banho. Seu ef ei t o: Enquant o você est á usando est e agbo, nenhum f ei t i ço nem encant o o af et ar ão, e t odas suas bênçãos ser ão r ecebi das.

O r ácul o 165

Owonrin Fú Esse O dù f al a de cal am i dade i m i nent e e a supr em aci a de I fá. O bser vação oci dent al : O cl i ent e não pode f i car f ocando em qual quer coi sa. 165 – 1 ( Tr adução do ver so) O w onr i n Fú, O w onr i n Fú di vi nou par a as pessoas de I fe- O oye. El es di sser am : Tem po vi r á no qual as cr i anças do m undo cam i nhar ão a m ei o cam i nho do C éu e da Ter r a ( com o um pássar o) . Foi pedi do às pessoas de I f e que f i z essem sacr i f í ci o de m anei r a a evi t ar que sof r essem um a gr ande per da naquel e t em po. N áo com eçar i a em I le- I fe m as ser i a m undi al . O sacr i f í ci o: òw ú egúngún, quat r o pom bos br ancos, quat r o vacas br ancas, quat r o ovel has br ancas, i ye- àgbe ( t i po de pássar o) e 3 200 búz i os. El es ouvi r am as pal avr as m as não sacr i f i car am . El es di sser am que el es j á t i nham sacr i f i cado par a andar no sol o. El es não andam pel o ar . 165 – 2 ( Tr adução do ver so) O w onr i n sopr a a t r om bet a di vi nou par a Ò r únm ì l à. El es di sser am que a casa de Ò r únm ì l à não f i car i a desocupada ( vár i as pessoas est ar i am pr ocur ando por el e) . Todas as pessoas ouvi r i am f al ar de sua f am a e est ar i am a sua pr ocur a. O sacr i f í ci o: um car am uj o e 20 000 búz i os al ém de f ol has de I fá ( eso) . El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou. Fol has de I fá f or am pr epar adas par a el e e el e f oi assegur ado de que t odas as bênçãos vi r i am f aci l m ent e.

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O r ácul o 166

Òfún-Wonrin Esse O dù f al a de boas ações que t r az em suas pr ópr i as r ecom pensas. O bser vação oci dent al : O cl i ent e se sent e depr eci ado em l ugar de sat i sf ei t o. 166 – 1 ( Tr adução do ver so) Ò f ún dá par a ser acar i ci ado; Ò f ún dá par a ser cui dado. I st o f oi di vi nado par a O dùdùa, que f ar á bem ao m undo i nt ei r o. El e di sse que f az er bem m undi al é a m el hor car act er í st i ca do car át er . El es di sser am : U m a par t e do m undo não o agr adecer á. Al guns nem m esm o saber ão o bem que el e f ez a el es. El es não conhecer ão seu uso. El e di sse: U m pai não dá senão coi sas boas aos seus f i l hos. A m ãe de um a cr i ança não dá senão coi sas boas à sua cr i ança. Foi pedi do a O dùdùa que sacr i f i casse de m odo que t oas as coi sas bouas dadas a el es, se não apr ovei t adas, pudessem r et or nar - l he. O sacr i f í ci o: um pom bo, um ew i ( t ar t ar uga do r i o) , 16 000 búz i os e f ol has de I fá. El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou. 166 – 2 ( Tr adução do ver so) Ò f ún os deu a acar i ci ar ; Ò f ún os deu a r i r . I st o f oi di vi nado par a O l akanm i , que di sse que Edùm ar è t r ar i a coi sas boas. Foi pedi do que el e sacr i f i casse de m odo que seus i ni m i gos nã o t i vessem poder sobr e el e e f i z essem com que el e per desse sua pr opr i edade. O sacr i f í ci o: t r ês f acas, t r ês gal os e 6 000 búz i os. O l akanm i sacr i f i cou. O r ácul o 167

Òbàràkànràn Esse O dù f al a de um a possí vel di scor dânci a com am i gos e sóci os e de sol uções par a as cont r ol ar . O bser vação oci dent al : O cl i ent e encar a conf l i t os no t r abal ho. 167 – 1 ( Tr adução do ver so) Ò bar àkànr àn di vi nou par a I wo ( o papagai o) , que f oi aconsel hado a sacr i f i car de m odo a evi t ar cai r em desgost o com os out r os pássar os. O sacr i f í ci o: m i l ho, pi m ent a- da- cost a e 2 000 búz i os. El e ouvi u as pal avr as m as di sse que não sacr i f i car i a. 167 – 2 ( Tr adução do ver so) El e desej ou f al ar m as f oi i m pedi do por Ò bàr àr àkànr àn. Aquel e que eu of endi ! El e qui s f al ar m as não pôde;

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Ò bàr àr àkànr àn i m pedi u- l he de se quei xar de m i m par a o m undo. A var a i m pede ao pei xe de f al ar ; A var a i m pede ao r at o de f al ar . El em ber un nunca f al ar á aos ou vi dos das pessoas. As f ol has de I fá ut i l i z adas: A var a na qual um pei xe f oi t ost ado, a var a na qual um r at o f oi t ost ado, um or ogbo e f ol has de El em ber un. Est es el em ent os devem ser am ar r ados em f az enda de al godão com l i nhas pr et as e br ancas. O pacot e deve f i car bem aper t ado. A pr epar ação deve ser m ant i da no bol so do dono, e o usuár i o sem pr e deve m ast i gar pi m ent a- da- cost a, nove gr ãos em núm er o, par a os encant am ent os.

O r ácul o 168

Òkànràn-Bàrà Esse O dù f al a de af ast am ent o de m or t e pr em at ur a e da pr evenção de desast r e nat ur al que pode abat er noss as casas. O bser vação oci dent al : Esse O dù i ndi ca um a f or t e possi bi l i dade de conf l i t os com cr i anças e pai s. 168 – 1 ( Tr adução do ver so) Ò kànr àn- B àr à di vi nou par a O l asoni , que f oi or i ent ado a sacr i f i car um a ovel ha e 4 400 búz i os de m odo que t i vesse vi da l onga e saudável . el e não sacr i f i cou. 168 – 2 ( Tr adução do ver so) Ò kànr àn- B àr à di vi nou par a O l a- Ò gún, que f oi or i ent ado a sacr i f i car de m odo que o r ai o não di st r ui sse sua casa. O sacr i f í ci o: um car nei r o, gener osa quant i dade de az ei t e- de- dendê, pequenas bananas m adur as, 2 400 búz i os e f ol has de I fá. C ave um bur aco no chão da casa, ver t a o az ei t e- de- dendê nel e e col oque o r est ant e dos i t ens descr i t os aci m a. C ubr a t udo com ar ei a e suavi se o l ugar com água. O r ácul o 169

Òbàrà-Ògùndà Est e O dù f al a da necessi dade de se r epar ar um a m á r eput ação de f or m a a gar ant i r sucesso. O bser vação oci dent al : O t r abal ho espi r i t ual i r á conser t ar i sso.

do

cl i ent e

est á

f i cando

pr a

t r ás.

Ação

169 – 1 ( Tr adução do ver so) N ós ol ham os à f r ent e e ni nguém é vi st o; nós ol ham os at r ás e ni nguém é vi st o. I st o f oi di vi nado par a O l of i n I wat uka, a quem f oi pedi do sacr i f i car se desej asse t er um a casa chei a. El e per gunt ou, “ qual é o sacr i f i ci o?” El es di sser am : um pom bo, 20 000 búz i os, f ol has de I fá ( t r i t ur e j unt o f ol has de ol usesaj u e saw er epepe com um pequeno f or m i guei r o com al gum as f or m i gas dent r o; m i st ur e t udo com sabão- da- cost a [ o sabão no val or de 1 200 ou 2 000 búz i os ] ; que o sangue do pom bo sej a ver t i do em t odo o pr epar o; use par a l avar o cor po do cl i ent e) .

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O cl i ent e ser á aconsel hado a m udar de nom e após o sacr i f í ci o. 169 – 2 ( Tr adução do ver so) A casa de O l u é boa; sua var anda é t ão boa quant o. I st o f oi di vi nado par a O l u- I wo, que f oi di t o que el e nunca cai r i a em descr édi t o. Lhe f oi t am bem aconsel hado a sacr i f i car de m odo a evi t ar m or t e pr em at ur a; um a ovel ha, um a t ar t ar uga, 4 400 búz i os e f ol has de I fá. El e sacr i f i cou. Fol has de I fá f or am pr epar adas par a seu uso ( t r i t ur ar f ol has de i f osi e or i j i , i yer e e i r ugba; f aça um cal do com a car ne da i j apa; i sso é par a ser com i do de m anhã bem cedo) . Eles disseram: O ruído de ifosi (semente) não danifica eleti (folha). Você não será movido pelas fofocas da terra. O r ácul o 170

Ògúndá-Bàrà Esse O dù f al a da necessi dade de sacr i f í ci o par a m ant er um r el aci onam ent o. O bser vação oci dent al : r el aci onam ent o.

O

cl i ent e

est á

envol vi do

em

um

i nt enso

m as

f út i l

170 – 1 ( Tr adução do ver so) O di di - Af i di t i di vi nou par a Ò gún quando el e est ava i ndo t om ar Ò bàr à por esposa. Er a de conheci m ent o ger al que Ò bàr à nunca f i cou m ui t o t em po com um hom em ant es de m udar - se. Ò gún di sse que el e est ava f asci nado por el a. El e f oi or i ent ado a sacr i f i car um a gal i nha epi pi ( um a ave com penas escassas) , um vi vei r o de gal i nha, 4 400 búz i os e f ol has de I fá. El e ouvi u e sacr i f i cou. 170 – 2 ( Tr adução do ver so) U m sol o em que há dança sem pr e est á i r r egul ar ; um cam po de bat al ha t am bém é desar r um ado. I st o f oi di vi nado par a Ò gún quando el e est ava i ndo l ut ar com Ò bàr à. El e f oi assegur ado que t er i a sucesso m as que dever i a sacr i f i car de m odo a evi t ar a m or t e de Ò bàr à na br i ga. O sacr i f í ci o: doi s cest os com papel sol t o e f ol has, duas gal i nhas e 4 000 búz i os. El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou. El es di sser am : D uas gal i nhas não m or r em por l ut ar . C est os chei os de papel e f ol has nã o m or r e quando car r egados. O r ácul o 171

Òbàrà-Òsá Esse O dù adver t e cont r a f r eguesi a f r audol ent a. O bser vação oci dent al : D esassossego em oci onal conduz a er r os pr át i cos. .

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171 – 1 ( Tr adução do ver so) Ò bàr à- Ò sá di vi nou par a Et a, que f oi i nf or m ado que um de seus cl i ent es est ava pl anej ando f ugi r com seu di nhei r o. El e f oi or i ent ado a sacr i f i car de m odo que seu cl i ent e pr ovavel m ent e pagasse seus débi t os. O sacr i f í ci o: pom bos, um a gal i nha, 2 200 búz i os e f ol has de I fá ( pi l ar j unt o f ol has de eesi n e t agi r i com sabão- da- cost a; que o sangue da gal i nha sej a ver t i do na m i st ur a) . El e sacr i f i cou. Foi - l he di t o que Eesi n não f r acassar i a em obt er seu di nhei r o na dem anda. Est e sabão é par a banho. 171 – 2 ( Tr adução do ver so) Tr i t ur e f ol has de j àsókè com sabão- da- cost a. C ol oque a m i st ur a em um a cabaça l i m pa e espar r am e sobr e el e o pó da pl ant a seca er un ( obo) . Tr ace o O dù Ò bàr à- Ò sá nel e e r eci t e o segui nt e encant am ent o: Q uando o f ei t i cei r o m e vi u, per gunt ou que eu er a. Eu di sse, “ eu sou o f i l ho de Ò bàr à- Ò sá” . Q uando a br uxa, a m or t e e Èsù m e vi r am e quest i onar am que eu er a, eu di sse a cada um del es, “ eu sou o f i l ho de Ò bàr à- Ò sá” . O f i l ho de Ò bàr à- Ò sá não cor r e; O f i l ho de Ò bàr à- Ò sá nunca m or r e; el e nunca adoece; ” . “ O f i l ho de Ò bàr à- Ò sá nunca l eva m á r eput ação” . N ot a: Ponha a cabaça em um a sacol a de pano br anco e pendur e- a no t et o se você pr ef er i r . I st o é par a ser usado no banho.

O r ácul o 172

Òsá-Bàrà Esse O dù f al a do per i go de pat r oci nador es per di dos ou de um i ndi ví duo. O bser vação oci dent al : Esse O dù m ost r a par a o cl i ent e com o r eacender cham as apar ent em ent e m or t as. 172 – 1 ( Tr adução do ver so) O s covar des cedem ao sof r i m ent o f oi di vi nado par a Aker egbe ( a cabaça) , que dependeu das m ul her es e cr i anças j ovens. El e f oi or i ent ado a sacr i f i car um pom bo, um a gal i nha e 6 600 búz i os de m anei r a que el e não se decepci onasse de r epent e com seus par t i dár i os enquant o el e est ava em gl ór i a. El e ouvi u as pal avr as m as não sacr i f i cou. 172 – 2 ( Tr adução do ver so) Ò sá r et or na r api dam ent e se el e f ugi u; el e r et or na à casa r api dam ent e; despr ez í vel vol t a à casa r api dam et e. U m a cr i ança pequena sai cor r endo r api dam ent e do cam po eesi n. D espr ez í vel r et or na à casa r api dam ent e. Fol has de I fá; Par t a um obì de sei s gom os; pegue sei s f ol has de eesi n br ancas ( eesi n- w àr à) ; t r ace o O dù Ò sábàr à no t abul ei r o de I fá com i ye- ì r osù. com o m enci onado aci m a, usando o nom e da pessoa que par t i u. Ent ão col oque um pouco de I ye- ì r osù na f ol ha de eesi n com um dos gom os do obì e l evar i st o a Èsù f or a ou no por t ão da ci dade. Repi t a i sso sei s vez es. I st o é ut i l i z ado par a t r az er um f ugi t i vo de vol t a à casa. A coi sa sur pr eendent e acr ca di st o é que, não i m por t a a di st ânci a do f ugi t i vo, el e é obr i gado a ouvi r seu nom e sendo cham ado. U m a f ol ha de eesi n, um gom o de obì e um pouco de i ye- ì r osù usado sei s

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vez es é suf i ci ent e a esse pr opósi t o. Ver t er az ei t e- de- dendê assi m que com pl et ar a oper ação. O r ácul o 173

Òbàrà-Ká Esse O dù f al a f al a de m ant er poder e i nf l uênci a. . O bser vação oci dent al : D i f i cul dades m undanas podem ser evi t adas at r avés de um a no va exper i ênci a espi r i t ual ou em oci onal . 173 – 1 ( Tr adução do ver so) Ò bàr à- Ká di vi nou par a O l ubol aj i , que f al ou que que el e ser i a um a p essoa i m por t ant e e am ada por vár i as pessoas m as que dever i a f az er sacr i f í ci o de m odo a evi t ar per da de bens. O sacr i f í ci o: um pom bo, um a gal i nha, um a t ar t ar uga e 3 200 búz i os. El e sacr i f i cou. Após sacr i f i car el e cant ou: Eu est ou f el i z , Ò bàr à- Ká. N ós est am os dançando e r egoz i j ando, Ò bàr à- Ká. 173 – 2 ( Tr adução do ver so) Kow ee, o Adi vi nho da t er r a; O gbi gbi , o Adi vi nho dos C éus. Se Kow ee, i ndi ca a chegada do j ovem em t er r a. O pé do Rei é com um ; O pé do Rei é com um . El es ut i l i z ar am encant am ent o par a Ò r únm ì l à, que f oi r odeado por ant agoni st as. El e f oi assegur ado da vi t ór i a sobr e el es. Foi decr et ado que as f ol has ew o dr agar i am seus ant agoni st as par a o C éu, e eer u l evar i a a desgr aça a seus i ni m i gos. Ò bàr à- Ká segur ar i a as m ãos del es. As f ol has de I f á: Leve f ol has de ew o de casa ( as pequenas, ar r ancadas com seus dent es, não suas m ãos) . C onsi ga t am bém eer u aw oi ka ( aquel e que pi nga sem ar r ancar , um só) e um car am uj o. Tor r ar t udo j unt o, pul ver i z e e guar de em um a àdó. Se você t em um ou m ai s i ni m i gos, espal he o pó no chão l i m po de sua casa. Tr ace o O dù Ò bàr à- Ká e r eci t e a i nvocação aci m a. Espar r am e em genuf l exão. Fei t o i sso, você deve pi ngar az ei t e- de- dendê em vol t a da m edi ci na. Faça i sso por um m ês. O r ácul o 174

Ìká-Bàrà Esse O dù f al a de m ei os de se t or nar ador ável e at r at i vo ao out r os. O bser vação oci dent al : H á a pr obabi l i dade de concepção. O cl i ent e deve ser cui dadoso se a concepção não f or desej ada; gr at o se f or . 174 – 1 ( Tr adução do ver so) C a m i nhe r api dam ent e que nós podem os f ugi r ao t em po. Voe r api dam ent e que nós podem os r et or nar no t em po. I st o f oi di vi nado t ant o par a Asa quent o par a Aw odi . For am - l hes pedi do que sacr i f i cassem de m odo que f ossem am ados por t odos os hom ens. O sacr i f í ci o: oi t o car am uj os, 16 000 búz i os e f ol has de I fá. El es ouvi r am as pal avr as m as não acr i f i car am . 174 – 2 ( Tr adução do ver so)

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Keke pode dançar , o pássar o pode voar f oi di vi nado par a Lekel eke e sua esposa. Lhes f oi f al ado que o pom bo sem pr e os consul t ar i a em qual quer coi sa que el e qui sesse f az er , se el es sacr i f i cassem doi s Ef un, doi s m ecani sm os de f i ação e 2 400 búz i os. El es sacr i f i ca r am . N ot a: D esde ent ão, nós di z em os, “ você não vê a bel ez a de Lekel eke, cuj a el egânci a af et ou a pom ba?” . O r ácul o 175

Òbàràtúrúpòn Esse O dù f al a das sol uções par a i nf er t i l i dade e abor t os. O bser vação oci dent al : Sacr i f í ci o ao Ò r ì sà é i ndi cado par a a concepção. 175 – 1 ( Tr adução do ver so) O l adi pupo di vi nou par a Ar oko ( qui abo) , que est ava chor ando por que sua esposa não t i nha f i l hos. Lhe f oi di t o que sacr i f i casse um a cabr a e 16 000 búz i os de m odo que seus desej os f ossem concedi dos. El e ouvi u e sacr i f i cou. 175 – 2 ( Tr adução do ver so) O m o- M aar a di vi nou par a O l of i n, que est ava i ndo com pr ar um a escr ava. el e f oi adver t i do a sacr i f i car de m odo que não per desse di nhei r o com a escr ava devi do a const ant e per da de cr i anças del a. O sacr i f í ci o: um a t ar t ar uga, um a ovel ha e 16 000 búz i os. El e sacr i f i cou. El e f oi assegur ado que a m ul her ser i a f ér t i l e que el e ganhar i a por el a sem pesar es. O r ácul o 176

Òtúrúpòn’Bàrà Esse O dù f al a da i m por t ânci a de m ant er a saúde par a assegur ar um a vi da l onga. O bser vação oci dent al : O s Fi l hos são host i s a um novo r el aci onam ent o dos pai s. 176 – 1 ( Tr adução do ver so) H onr a vai , ho nr a vem di vi nou par a I yam ool e, que di sse que sua f i l ha ser i a saudável m as que não desej ar i a est ar em sua com panhi a quando el a cr escer . O sacr i f í ci o: um pom bo ( eyel é- ej i gber e) e 12 000 búz i os. El a ouvi u e sacr i f i cou. 176 – 2 ( Tr adução do ver so) M ar i dos l ouvam as suas esposas; os m ar i dos de out r as pessoas nunca nos l ouvar i am . I st o f oi di vi nado par a Teni m aasunw on, o m ar i do de Aj em oor i n. Foi di t o a Teni m aasunw on que a m ul her que el e est ava pr opondo casam ent o se r i a um a boa esposa m as que dever i a sacr i f i car de m odo que el a não m or r esse j ovem . O sacr i f í ci o: um a ovel ha, um car am uj o e 3 200 búz i os. El e ouvi u as pal avr as e sacr i f i cou.

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O r ácul o 177

Òbàrà-Túrá Esse odù f oca no r espei t o em nosso l ar e no t r abal ho. O bser vação oci dent al : U m r el aci onam ent o est á causando desar m oni a. 177 – 1 ( Tr adução do ver so) O pequeno adi vi nho de O l oyo di vi nou par a o r ei de O l oyo, que pr opos com pr ar a m ul her que el e gost ou com o escr ava. El e f oi adver t i do par a não com pr ar a m ul her poi s el a er a um di sper di sar or a. O l oyo di sse, “ qual o sacr i f í ci o par a pr eveni r que el a di sper di ce se eu a com pr ar ?” . O sacr i f í ci o: oi t o car am uj os, um a cabaça de ew o, quat r o pom bos, 16 000 búz i os e f ol has de I fá. El e não sacr i f i cou. 177 – 2 ( Tr adução do ver so) Apapat i ako, At uw on- ni l et uw on- l oko di vi nou par a a gal i nha e seus pi nt os. Lhe f oi di t o que um f or t e i ni m i go est ava vi ndo at aca- l os; se sai ssem de casa par a o cam po, el e os per segui r i a, m as m as se sacr i f i cassem , t r i um f ar i am . O sacr i f í ci o: um car am uj o, 3 200 búz i os e f ol has de I fá ( f az er um cal do com f ol has de ow o m oi das e com o car am uj o e t om ar ) . f oi decl ar ado que: O f al cão não dani f i car i a um car am uj o; t udo que el e pode f az er é obser va- l o. Você ser á r espei t ado. O r ácul o 178

Òtúrá-Bàrà Esse O dù f al a da necessi dade de se não vi ol ar t abus. O bser vação oci dent al : A opi ni ão ou deci são do cl i ent e ser ão quest i onados. 178 – 1 ( Tr adução do ver so) Paar akoda di vi nou par a O l obede I pet u, que di sse par a sacr i f i car um cabr i t o e a f aca em suas m ãos ant es de i r par a a r oça. El e se r ecusou e f oi par a o cam po. Assi m que est ava r et or nando par a casa após seu t r abal ho na r oça, el e t ent ou col her al gum as ber i ngel as. Par a a sur pr esa del e, um cr âni o seco per t o da ber i nj el a f al ou a e l e, “ não m e t oque, não m e t oque, você não m e vê?” O l obede I pet u f i cou com m edo e cor r eu par a r el at ar o ocor r i do ao r ei . El e i m pl or ou ao r ei que m andasse al guém de vol t a com el e, di z endo que se el es encont r assem al gum a coi sa cont r ar i a ao que el e di sse, el e poder i a ser m or t o. O r ei apont ou doi s hom ens par a i r com el e. C hegando ao l ocal , O l obede f ez exat am ent e com o t i nha f ei t o na pr i m ei r a vez , m as par a seu hor r or não houve nenhum a r espost a. El e f oi m or t o no l ocal de acor do com a pr om essa de O l obede e as i nst r uções do r ei . Assi m que os hom ens est avam se pr epar ando par a r et or nar ao r ei par a cont ar o que f i z er am , o cr âni o seco di sse, “ M ui t o obr i gado, eu est ou m ui cont ent e” . El es f or am nar r ar o acont eci do. O r ei envi ou out r os oi t o hom ens com os doi s pr i m ei r os. O s doi s hom ens di sser am exat am ent e com o f i z er am , e par a o hor r or del es o cr êni o seco nada f al ou. El es t am bém f or am m or t os no l ocal . Par a encur t ar a hi st or i a. vár i as pessoas m or r er am desas m anei r a, quase cem pessoas. Event ual m ent e,

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o ocor r i do f oi r el at ado a Ò r únm ì l à, a quem f oi pedi do consel ho sobr e o que dever i a ser f ei t o par a t er m i nar est a cat ást r of e. Ò r únm ì l à or i ent ou a sacr i f i car um a cabr a, um a gal i nha, 4 400 búz i os e f ol has de I f á. El es segui r am a or i ent ação e sacr i f i car am . Ò r únm ì l à em segui da os or i ent ou a i r ao l ocal e r em over o cr âni o e ent er r a- l o com o um ser hum ano, em conf or m i dade com os r i t os f uner ár i os. El e t am bém os aconsel hou a não t ocar qual quer coi sa onde quer que el es achassem m ar cada com aal e ( um a m ar ca par a um a coi sa não ser t ocado por ni nguém com excessão do dono) . A m esm a adver t ênci a f oi passada ao r edor da ci dade, que el es nunca dever i am m exer com qual quer coi sa m ar cada com aal e. O r ácul o 179

Òbàrà-Retè Esse O dù f al a de sucesso e est abi l i dade se sacr i f í ci o f or r eal i z ado. O bser vação oci dent al : O cl i ent e t em boas per spect i vas par a um novo t r abal ho ou negóci os. 179 – 1 ( Tr adução do ver so) O bar a- r et e, boas coi sas vi r ão at é m i nha m ão. I st o f oi di vi nado par a Agbonni r egum , que f oi di t o que al gum a coi sa boa e st áva r eser vado a el e e que el e dever i a sacr i f i car um pom bo, um car am uj o e f ol has de I fá. El e ouvi u as pal avr as e sacr i f i cou. 179 – 2 ( Tr adução do ver so) O bar a- r et e di vi nou par a Ò r únm ì l à, a quem f oi di t o que dever i a sacr i f i car de m odo que não encont r asse gr andes pr obl em as e sem pr e podesse est ar por ci m a onde quer que el e f osse. O sacr i f í ci o: um car am uj o, t eci do br anco, 3 200 búz i os e f ol has de I fá. El e sacr i f i cou. Foi ent ão decr et ado que nada de de t ão di f í ci o at r avessar i a seu cam i nho. Ò r únm ì l à i ni ci uo a si m esm o em I fá, e el e sem pr e i ni ci ar i a t odos os est udant es de I fá.

179 – 2 ( Tr adução do ver so) O bar a- r et e di vi nou par a Aki nt el u a quem f oi di t o que dever i a sacr i f i car de m odo que o vi l ar ej o que el e f undou t i vesse sucesso. O i t o car am uj os, um a ovel ha, 16 000 búz i os e f ol has de I fá dever i am ser sacr i f i cados. El e sacr i f i cou. O r ácul o 180

Irete-Òbàrà Esse O dù f al a do uso de f ei t i ço par a cont r ol ar di f i cul dades. O bser vação oci dent al : C ui dado com pessoa t r apacei r a. 180 – 1 ( Tr adução do ver so)

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N i nguém est á al ém da r egr a do r ei ; ni nguém est á al ém da i m pr essão de Tet e. I st o f oi di vi nado por Ò r únm ì l à ao r ei quando est e se encont r ava cer cado de i ni m i gos. Foi - l he assegur ada a vi t ór i a sobr e el es. O sacr i f í ci o: um cabr i t o e 6 600 búz i os. El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou. 180 – 2 ( Tr adução do ver so) Asej ej esaye, Asej ej esaye, Asej ej esaye, W ar aw ar am ase, W ar aw ar am ase, W ar aw ar am ase, I ret e- O bar a t r aga t oda bondade par a as f ol has de I fá. C oz i nhe f ol has de t et e at et edaye com o um a sopa par a ser com i da em t oda com i da. O u t r i t ur e f ol has de w or o e i yer e e as coz i nhe em um a sopa par a vel hacos, com pei xe ar o par a com i da. Q uando a sopa esf r i ar , t r ace o odù I ret eO bar a no i ye- ì r osù, r eci t e a i nvocação aci m a e acr escent e à sopa. O r ácul o 181

Òbàrà-Òsé Esse O dù f al a de m ei os de cont r ol ar as f or ças nat ur ai s. O bser vação oci dent al : O cl i ent e necessi t a de pur i f i cação par a se l i vr ar de ener gi as negat i vas. 181 – 1 ( Tr adução do ver so) El es di sser am , “ onde est á m eu pai ?” . Eu di sse “ m eu pai m or r eu” . “ O nde est á m i nha m ãe?” . Eu di sse “ M i nha m ãe est á na cat acum ba e f al a r ui dosam ent e” . El es di sser am , “ você é f i l ho de quem ?” . Eu di ss e ” eu sou o f i l ho de O bar a- O se, que i gnor ou as r egr as” . Eu f ui espancado sever am ent e e f ui esbof et eado aqui e l á, l i vr em ent e com o as cabr as com em . O f i l ho de O bar a- O se nunca sof r e, O bar a- O se não per m i t e que seu f i l ho padeça sem necessi dade. Fol has de I fá: Pul ver i se f ol has de ej a ( har i ha) e f ol has de àr èr e que f or am col hi das da ár vor e m ãe. Ponha o pó na f ace de um car am uj o e t r ace o odu O bar a- O se nel e. Reci t e o encant am ent o aci m a e o em br ul he com um pedaço de t eci do pr et o e com l i nha pr et a. Feche os ol hos e j ogue em um ar bust o. 181 – 2 ( Tr adução do ver so) Ai si r e f ’agbon i sal e pal e. Se a chuva f oi i nvocada, el a deve cai r . Se a pausa da chuva é i nvocada, el a deve cessar . I st o f oi di vi nado par a Ò r únm ì l à, que f oi assegur ado que Er i nw o O si n nunca ser i a m ol hada pel a chuva. O bar a- O se, eu t e i nvoco, sal ve est e boni t o vest i do de ser abat i do pel a chuva. C ant i ga: N ão dei xe chover , não dei xe chover , O bar a- O se não dei xe chover . Fol has de I fá: Pegue um pedaço de t eci do br anco e t r ace o odù O bar a- O se com i ye- ì r osù e m sol o seco do l ado de f or a [ do l ocal ] . Reci t e o encant am ent o aci m a e ent ão am ar r e est e i ye- ì r osù com o t eci do br anco e pendur e a t r ouxa em um a ar vor e. N ão chover á nesse di a. Se ni nguém j ogar água naquel e m esm o l ugar onde o I fá f oi pl ant ado, não c hover á aquel e di a. O r ácul o 182

Òsébàrà Esse O dù f al a de m ei os de gar ant i r o f ut ur o sucesso de um a cr i ança e adver t e adul t os sobr e qual quer j or nada que possa apar ecer . O bser vação oci dent al : H á m ui t a bagunça nas at i vi dades quot i di anas dos cl i ent es. El e ou el a pr eci sa vol t ar passo e r econsi der ar suas at i vi dades.

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182 – 1 ( Tr adução do ver so) Ò sébàr à di vi nou par a um r ecém - nasci do, cuj os pai s f or am or i ent ados a f az er um sacr i f í ci o de m odo que a cr i ança não sof r esse por f al t a de m or adi a quando cr escesse. O sacr i f í ci o: bagr e, 2 400 búz i os e f ol has de I f á que a cr i ança de f or m a que a cr i ança possa l evar um a vi da pr ósper a. 182 – 2 ( Tr adução do ver so) Ò sébàr à di vi nou par a o est al aj adei r o que est ava i ndo à r esi dênci a de out r o hom em em um a t er r a ext r angei r a. Foi - l he di t o que sua j or nada não t er i a sucesso; l ogo, não dever i a i r . Foi - l he pedi do que sacr i f i casse duas gal i nhas, 8 000 búz i os e f ol has de I fá. O r ácul o 183

Òbàrà-Òfún Esse O dù f al a de um gr ande sucesso f i nancei r o. O bser vação oci dent al : Esse é um ót i m o m om ent o par a um novo t r abal ho ou um r i sco com er ci al . 183 – 1 ( Tr adução do ver so) Ar al em i kaka aw o O bar a- Ò f ún ( t r ês vez es) ! O r o m i gbedegbede aw o O l i pom oj e ( t r ês vez es) ! O r o m i po kel e ( t r ês vez es) ! I fá f oi consul t ado par a Agbonni r egun. C a nt i ga: H á um a gr ande quant i dade de di nhei r o nest e l ugar ; nenhum cont ador cont ar á os l ucr os do m i l ho no sol o. Fol has de I fá: t r i t ur e sem ent es de aj é e gr ãos de sor go 3 at é vi r ar pó. Tr ace o odù O bar a- O f un no pó. Reci t ar a i nvocação aci m a e m i st ur e o pó com sabão- as- cost a; col oque al guns i koode e um t ant o de sabão em um a l am par i na de bar r o nova. Q ue a pena de papagai o f i que apoi ada no bi co da l am par i na e som ent e um a par t e sobr essai a. O sabão é par a l avar as m ãos t odas as m anhãs. Faça um ar r anj o de búz i os [ sem cont ar quant os] ao r edor da l am p ar i na de bar r o. Q ue o sangue de um pom bo sej a ver t i do no sa bão; m et a t am bém a cabeça do pom bo no sabã. Abr a um obì de quat r o gom os e di sponha ao r edor da l am par i na. Ent oe a cant i ga de I f á enquant o f az essa pr epar ação. 183 – 2 ( Tr adução do ver so) I tun est á r ef or m ando- m e, I f á est á os at r ai ndo com seus di nhei r os. Vi si t ant es de um a l onga di st ânci a est ão pr ocur ando- m e. I st o f oi di vi nado por Ò r únm ì l à, que or i ent ou a sacr i f i car de m odo que el e vi sse coi sas boas t odos os di as de sua vi da. O sacr i f í ci o: um pedaço de pano br anco, um pom bo br anco um a gal i nha br anca e 4 400 búz i os. El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou. 183 – 3 ( Tr adução do ver so) 3

É uma planta de origem africana, da mesma família botânica do milho, que é utilizada na alimentação animal, principalmente de bovinos (guinea corn).

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di nhei r o ci ngi ndo, esposa cer cando. di vi nou par a Tew ogbol a, que f oi or i ent ado a sacr i f i car quat r o pom bos, um a gal i nha e 16 000 búz i os, poque f oi pr evi st o que um pássar o t r ar i a bondade a el e. El e ouvi u e sacr i f i cou. O r ácul o 184

Òfún’Bàrà Esse O dù f al a da necessi dade de pr ot eger nossos bens. O bser vação oci dent al : C ondi ções de negóci o f avor ávei s podem sof r er por causa de um i ndi ví duo i ndi gno de conf i ança. 184 – 1 ( Tr adução do ver so) O f un’B ar a di vi nou par a O l u- O t a, que di i se que m ui t as pessoas o pat r oci nar i am e consequent em ent e el e f i car i a r i co. El e f oi aconsel hado a sacr i f i car cont r a m al f ei t or es. O sacr i f í ci o: quat r o pom bos, 4 400 búz i os e f ol has de I fá. El e ouvi u e sacr i f i cou. 184 – 2a ( Tr adução do ver so) Ò f ún est ava dando O bar a, Ò f ún est ava dando car i nho à um a i ngr at a. I st o f oi di vi nado par a um hom em a quem f oi di t o que um a cer t a m ul her que el e gost ou, pl anej ou f ur t al o e abandona- l o. El e dever i a sacr i f i car um cabr i t o, az ei t e, obì e f ol has de I fá. 184 – 2b ( Tr adução do ver so) Ò f ún est ava exi gi dos por obì e f ol has per t ences ao

dando O bar a di vi nou par a um hom em cuj os per t ences est avam sendo um i m post or . El e f oi or i ent ado a sacr i f i car um cabr i t o, axei t e- de- dendê, de I fá de m odo que el e não f osse seduz i do por Èsù a conc eder os i m post or .

O r ácul o 185

Òkànràn-Egúntán Esse O dù est abel ece a cr i ação da Ter r a. O bser vação oci dent al : Est e é um m om ent o auspi ci oso par a um novo t r abal ho ou r el aci onam ent o se f or i ni ci ado com caut el a. 185 – 1 ( Tr adução do ver so) U m a cor r ent e cai e f az o som w or oj o. I st o f oi di vi nado par a Ò r únm ì l à e os quat r ocent os I rúnm al e quando O l odunm ar e r euni u t oda sua r i quesa em um úni co l ugar . El e convocou t odos os I rúnm ol e par a que el es a l evassem par a t er r a. Foi pedi do a el es que f i z essem sacr i f í ci o por que O l odunm ar e desej ou i ncum bi - l os de um a t ar ef a. O sacr i f í ci o: um a gener osa quant i dade de i nham e pi l ado, um a panel a chei a de sopa, bast ant e obì , ovel ha, um pom bo, gal i nha e 3 200 búz i os. El es d ever i am ent r et er os vi si t ant es com a com i da usada par a o sacr i f í ci o. Apenas Ò r únm ì l à r eal i z ou o sacr i f í ci o. Após al guns di as, O l odunm ar e j unt ou seus per t ences e os envi ou par a os

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quat r ocent os I rúnm al e. O m ensagei r o de O l odunm ar e pr ocur ou os quat r ocent os I rúnm al e e ent r egou a m ensagem , por ém nenhum del es o r ecepci onou com com i da. Q uando el e f oi à casa de Ò r únm ì l à, ent r et ant o, Ò r únm ì l à ani m adam ent e deu- l he boas vi ndas e o r ecepci onou com com i da. D evi do a essa gent i l ez a o m ensagei r o r evel ou a Ò r únm ì l à que el e não dever i a f i car ansi oso em l evar as car gas r euni das na f r ent e de O l odunm ar e, desde que a car ga m ai s i m por t ant e est ava debai xo do assent o de O l odunm ar e. Q uando t odso os I rúnm al e se r euni r am , r eceber am a m ensagem de O l odunm ar e. El es se l evant ar am e com eçar am a br i gar pel as car gas; al guns pegar am di nhei r o, out r os al gum as r oupas e assi m sucessi vam ent e, m as o m ensagei r o de O l odunm ar e est ava f al ando pel a sua t r om bet a a Ò r únm ì l à, di z endo, " Ò r únm ì l à, apenas f i que qui et o sent ado. A coi sa m ai s i m por t ant e est á na concha do car acol ” . Assi m Ò r únm ì l à se sent ou e paci ent em ent e assi st i u os out r os I r únm al e que l ei vavam par a t er r a t oda a r i quez a, pr osper i dade, e out r os ar t i gos de vár i os t i pos. Assi m que t odos os I rún m al e par t i r am , Ò r únm ì l à se l evant ou e f oi di r et am ent e par a a cadei r a de O l odunm ar e; el e pegou a concha do car acol e par t i u em di r eção à t er r a. Ò r únm ì l à encont r ou os out r os I rúnm al e ao f i nal da est r ada que conduz ao céu e per gunt ou- l hes o que est ava er r ado. El es l he f al ar am que a t er r a est ava cober t a com água e não havi a nenhum l ugar seco onde el es pudessem at er r i ssar . Ò r únm ì l à m et eu a m ão del e na concha do car am uj o, t i r ou um a r ede, e a l ançou em ci m a da água. El e m et eu a m ão del e novam ent e e t i r ou t er r a que el e l ançou em ci m a da r ede. Ent ão el e m et eu a m ão del e um a t er cei r a vez , el e t i r ou um a gal i nha de ci nco dedos, e a l ançou na r ede par a espar r am ar a t er r a na r ede e na água. A água est ava r et r ocedendo e o sol o est ava se expandi ndo. Q uando par eceu que o t r abal ho cam i nhava m ui l ent o, o pr ópr i o Ò r únm ì l à desceu e m andou a pequena quant i a de t er r a aum ent ar : Se espal he depr essa, se espal he depr essa, se espal he depr essa! ! ! " . El e par ou, e o m undo se expandi u. H avi a gr ande al egr i a em céu. O l ugar onde Ò r únm ì l à m andou o m undo se expandi r é at é hoj e cham ado de I fe- W ar a, em I le- I fe. Todos os dem ai s I r únm al e descer am após Ò r únm ì l à. Fo i Ò r únm ì l à quem cr i ou a t er r a e f oi el e quem pr i m ei r o nel a cam i nhou. C om o t al , el e não per m i t i u naque nenhum dos I rúnm al e descesse na t er r a at é que el e t i vesse pêgo t udo el es t r ouxer am e dado a cada um del es o que el e j ul gou j us t o. El es r eceber am al egr em ent e as suas por ções. Ent ão Ò r únm ì l à com eçou a cant ar , " O m undo exi st i u, exi st ênci a na f r ent e, exi st ênci a at r ás" . N ot a: O 256 odù são cham ados I rúnm al e nest e caso; at é m esm o um úni co i m al e ser i a cham ado I rúnm al e, com o el e est á f or a dos quat r ocent os I mal e. 185 – 2 ( Tr adução do ver so) Q uem é r ápi do ger al m ent e é auxi l i ado por Ò gun a ser vi t or i oso dur ant e as l ut as. Aquel e que não consegue l ut ar n em f al ar não pode cam i nhar na t er r a por m ui t o t em po. O com bat e pode t r az er r i quez a e honr a. I st o f oi di vi nado par a Ò gún- gbem i , que f oi or i ent ado a não f ugi r , m esm o que não sent i sse cor agem o bast ant e par a desaf i ar al guém dur ant e um a br i ga. É o poder oso que desf r ut a o m undo; ni nguém r espei t a um a pessoa f r aca. É o var oni l que cont r ol a a t er r a; as pessoas não dão at enção aos covar des. Lhe pedi r am que f i z esse sacr i f í ci o de f or m a que el e não r el axasse e pudesse ser f i si cam en t e f or t e. O sacr i f í ci o: um gal o, t r ês f acas, um a pi m ent a- da- cost a, 3 200 búz i os e f ol has de I fá ( ponha um gr ão de pi m ent a- da- cost a na água em um a cabaça; dê a água par a o gal o beber ; o cl i ent e deve ent ão beber a água r em anescent e na cabaça e com er a pi m ent a- da- cost a e m ai s al guns gr ãos) . O r ácul o 186

Ògúndá-Kànràn Esse O dù f al a de se usar as capaci dades t ant o espi r i t uai s com o i nt el ect uai s par a se obt er sucesso. O bser vação oci dent al : Esse é o m om ent o par a o cl i ent e m udar de t r abal ho.

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186 – 1 ( Tr adução do ver so) Ò gúndá kan, Ò kànr àn kan, Ò kànr àn- kàngún- kànge di vi nou par a Egúngún, que est ava em um com ér ci o i m pr odut i vo. El e di sse que o sof r i m ent o del e t er i a f i m aquel e ano. el e dever i a sacr i f i car um a cest a de obì e um pacot e de chi cot es. El e ouvi u e sacr i f i cou. 186 – 2 ( Tr adução do ver so) Ò gúndá o aw o das m ãos. Ò kànr àn o aw o dos pés. Foi di t o que am bos t r ar i am boa sor t e à Ter r a, l ogo, el es dever i am sacr i f i car um a ovel ha. El es ouvi r am e sacr i f i car am . O r ácul o 187

Òkànràn-Sá Esse O dù f al a de se saber quando evi t ar conf r ont ações. O bser vação oci dent al : paci f i cam ent e.

C onf l i t os

em

um a

soci edade

devem

ser

deci di dos

187 – 1 ( Tr adução do ver so) Aki n é associ ado com o pr i ncí pi o do " com bat er e evi t ar " . Q ual quer aki n ( pessoa val ent e) que sabe com o l ut ar m as não se evadi r de cer t as l ut as, ser á capt ur ado por out r o aki n. I st o f oi di vi nado par a Aki nsuyi , que f oi aconsel hado a sacr i f i car de m odo a sem pr e ser r espei t ado. O sacr i f í ci o: um a gal i nha d’Angol a, 3 200 búz i os ef ol has de I fá ( ew é i m o- ope, oj el eew é, ew é O l usesaj u par a f az er um a i nf usão que ser á usada par a banhar o cl i ent e, que dever á sem pr e se cobr i r com t eci do et u) . El e ouvi u e sacr i f i cou. 187 – 2 ( Tr adução do ver so) Enxadas não cul t i vam um a r oça por si só. N ós, ser es hum anos som os a f or ça por det r ás del as. M achados não podem em pr eender nada com êxi t o. N ós, ser es hum anos som os a f or ça que os põem a t r abal har . O s al f anges não podem por si só abr i r um a cl ar ei r a. N ós, ser es hum anos som o s o seu auxí l i o. U m i nham e col ocado dent r o de um pi l ão não pode m oer a si m esm o, m as nós ser es hum anos o aj udam os. M as, quai s f or ças est ão t r abal hando no auxí l i o à hum ani dade, di f er ent es de O l or un e dos pr ópr i os ser es hum anos? I st o f oi di vi nado par a o el ef ant e e par a os ser es hum anos. Foi pedi do ao el ef ant e que f i z esse sacr i f í ci o de m odo que os ser es hum anos não pudesse capi t ur a- l o. O sacr i f í ci o: dez essei s car am uj os, 660 búz i os e f ol has de I f á ( as f ol has de ow o e os car am uj os devem ser coz i dos e c om i dos de m anhã, ant es que o cl i ent e f al e com qual quer out r a pessoa) . O el ef ant e se r ecusou a f az er o sacr i f í ci o. O s ser es hum anos segui r am a or i ent ação e sacr i f i car am . O r ácul o 188

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Òsákànràn Esse O dù f al a t r anqui l i dade.

do

sacr i f í ci o

de

f or m a

a

evi t ar

i nf or t úni o

e

assegur ar

O bser vação oci dent al : O cl i ent e é pr openso à i r r i t ação 188 – 1 ( Tr adução do ver so) O sakanr an f oi di vi nado par a o ant í l ope, que pedi u um sacr i f í ci o par a que el e não m or r esse com o r esul t ado de i nci dent es i nsul t ant es. O sacr i f í ci o: um gal o, um a quant i dade de al j avas, ar cos, f l exas e 2 200 búz i os . El e ouvi u m as não sacr i f i cou. El e al egou que seus chi f r es gar ant i am sua i m uni dade a i nsul t os. El es di sser am que i ni m i gos t r ar i am - l he pr obl em as de l ugar es di st ant es. El e di sse el e depender i a dos seus c hi f r es. 188 – 2 ( Tr adução do ver so) A pessoa que não pode sof r er i nsul t os deve const r ui r sua casa em um a ár ea separ ada. I st o f oi di vi nado par a o Ì gbí n ( car am uj o) , a quem f oi pedi do que sacr i f i casse um a t ar t ar uga e 18 000 búz i os. Ì gbí n sacr i f i cou, e el e f oi assegur ado que el e goz ar i a de paz e t r anqui l i dade na casa queel e const r ui u. É di t o que as pessoas nunca j ej uam na casa do car am uj o e que ni nguém chor a na casa de Ahun ( t ar t ar uga) .

O r ácul o 189

Òkànràn-Ká Esse O dù f al a de cor agem e honest i dade par a se pr eveni r de i nf or t úni o. O bser vação oci dent al : O cl i ent e t em que sust ent ar o que el e acr edi t a. 189 – 1 ( Tr adução do ver so) Lut ando na f r ent e, l ut ando na r et aguar da, se não r esul t a na m or t e da pessoa, nor m al m ent e f az del a um com panhei r o val ent e que, por l ut ar , adqui r e honr a e r i quez a. I st o f oi di vi nado par a a t ar t ar uga, a quem f oi pedi do que sacr i f i casse um car nei r o, 2 400 búz i os e f ol has de I f á de m anei r a a não m or r er com o r esul t ado de um a l ut a. El a ouvi u e sacr i f i cou. Fol has de I fá f or am pr epar adas par a el a com a pr om eça de que el a nunca m or r er i a dur ant e um a bat al ha. Foi di t o que el a nunca ser i a m or t a dur ant e l ut as que são conheci das pel o m undo. N unca f or am m or t os car nei r os dur ant e br i gas. 189 – 2 ( Tr adução do ver so) N ã o há ni nguém cuj a casa sej a i n capaz de se t or nar um a f az enda. N ão há ni nguém cuj a f az enda sej a i ncapaz de se t or nar um a f az enda enor m e e vel ha. A honest i dade em m i m não per m i t i r á que a f az enda se t or ne um t er r eno bal di o. N ão há ni nguém cuj a m or t e não possa l evar , e não há ni nguém cuj o o f i l ho a m or t e não possa l evar , excet o

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O r unm i l a, m eu senhor , àbi kú- j i gbo, e aquel es dent r e os f i l hos de Edùm ar è que são honr ados. I fá f oi consul t ado par a Apat a ( r ocha) , que pedi u um sacr i f í ci o par a que el e nunca pudesse m or r er , de f or m a que as gr am a poder i a cr escer . O sacr i f í ci o: um a ovel ha, 2 200 búz i os e f ol has de I fá. El a segui u a or i ent ação e sacr i f i cou. O r ácul o 190

Ìká-Kònràn Esse O dù f al a da necessi dade de sacr i f í ci o par a evi t ar as conseqüênci as de ações m al i gnas. O bser vação oci dent al : U m a i m por t ant e escol ha est á pendent e — U m a deci são deve ser t om ada sobr e o que é cer t o e bom . 190 – 1 ( Tr adução do ver so) Ì ká- Kònr àn f oi di vi nado par a Eka, a quem f oi di t o que a m or t e est ava chendo par a el e devi do aos seus m aus at os. Se Eka não desej asse m or r er , dever i a el e sacr i f i car um a ovel ha e as r oupas pr et as que est ava usando. El e dever i a t am bém par ar de ser m au e vest i r r oupas br ancas dal i pr a f r ent e. El e ouvi u as pal avr as m as se r ecusou a sacr i f i car . 190 – 2 ( Tr adução do ver so) I to di vi nou par a O w ó ( as m ãos) , que f or am or i ent adas a f az er sacr i f í ci o de m odo a sem pr e t er em coi sas boas e nunca exper i em et ar o m au. O sacr i f í ci o: um pom bo br anco, um a gal i nha br anca, 20 000 búz i os e f ol has de I fá. El as ouvi r am m as não sacr i f i car am . El es ent ão di sser am : As m ãos sem pr e exper i m ent ar ão do bem e do m al . O r ácul o 191

Òkànràn’Túrúpòn Esse O dù f al a do conheci m ent o de Ò r únm ì l à sobr e t odas as coi sas, i ncl ui ndo a ar t e da m edi ci na t r adi ci onal . O bser vação oci dent al : O cl i ent e não est á sendo honest o com o B abal áw o. 191 – 1 ( Tr adução do ver so) È at r avés do est udo de I f á que a pessoa ent ende I fá. É per dendo- se pel o cam i nho que a pessoa se f am i l i ar i z a com o m esm o. A pessoa sem pr e per am bul a ao l ongo de um a est r ada que el a nunca passou. I f á f oi consul t ado par a O sanyi n no di a em que O l odunm ar e cobr i u um a cabaça e convi dou a O r unm i l a i r e descobr i r - l a at r avés da consul t a ao or ácul o. O sanyi n i nsi st i u em acom panhar O r unm i l a, m esm o sendo aconsel hado a f i car por que el e est ava em di f i cul dade. O sanyi n, por ém , f oi i nf l exí vel . Ant es que el es chegassem l á, O l odunm ar e t ocou o sangue de sua esposa com um t eci do br anco de al godão, guar dou em um a cabaça sobr e a est ei r a na qual O r unm i l a f oi se sent ar enquant o consul t ava I f á. O r unm i l a consul t ou I fá e di sse, “ O kanr an’ Tur upon” . Após a di vi nação O r unm i l a soube o que t i nha dent r o da cabaça

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br anca. O l odunm ar e o l ouvou. O r unm i l a ent ão pedi u que O l odunm ar e sacr i f i car um cão e um a cabr a. O l odunm ar e sacr i f i cou. O sanyi n em oci onadam ent e se j unt ou a O r unm i l a na pr ocur a dos m at er i ai s par a o sacr i f í ci o. Enquant o est ava se esf or çando par a aj udar a m at ar o cachor r o, a f aca que el e est ava segur ando escapou de sua m ão e cai u sobr e a sua per na f ez endo um a f er i da m ui t o gr ande. O r unm i l a pedi u que l evassem O sanyi n par a a casa de O r unm i l a. O r unm i l a o cur ou, m as O sanyi n nunca poder i a usar novam ent e a per na par a t r abal hos ár duos. O r unm i l a t eve pena del e e deu- l he vi nt e f ol has de I fá par a cada t i po de enf er m i dade, par a pr opor ci onar - l he um a f ont e de r enda. Foi assi m que O sanyi n se t or nou um her bol ár i o. O r ácul o 192

Òtúrúpòn Kòràn Esse O dù f al a de se evi t ar possí vei s di f i cul dades com as cr i anças e i ni m i gos. O bser vação oci dent al : em pr esar i ai s.

O

cl i ent e

deve

t er

cui dado

em

pr oced i m ent os

192 – 1 ( Tr adução do ver so) O m ot ol am oyo, I yow ukode- m aar ’eni s’ehi n- dem i f oi di vi nado par a Ef unbunm i , a quem f oi di t o que t er i a vár i os f i l hos, m as que el a dever i a sacr i f i car de m odo que a cr i ança que el a est ava car r egando em suas cost as não se t or nasse um cr i m i noso quando cr escesse. O sacr i f í ci o: um pom bo, 4 400 búz i os e f ol has de I fá. El a ouvi u as pal avr as por ém não sacr i f i cou. Se t i vesse sacr i f i cado, a el a ser i am dadas f ol has de I fá par a banhar a cr i ança. Fol has de I fá: M ascer e ol usesaj u e eso em água, ou pi l e as f ol has e m i st ur e com sabão- da- cost a par a o uso da cr i ança quando el a f or m ai s vel ha. 192 – 2 ( Tr adução do ver so) O t ur upon Konr an, O t ur upon Kor an f oi di vi nado par a O r unm i l a. D oi s de seus i ni m i gos est avam f az endo um r el at ór i o sobr e el e par a Èsù e pedi ndo a Èsù par a os aj udar a m at ar O r unm i l a. Foi pedi do a O r unm i l a que f i z esse um sacr i f í ci o com duas cabaças, duas gal i nhas e 480 búz i os. El e ouvi u e sacr i f i cou. El e am ar r ou as duas cabaças em seus om br os e pô- se em m ar cha em di r eção ao sant uár i o de Èsù par a f az er o sacr i f í ci o. Enquant o el e i a, as duas cabaças bat i am um a cont r a a out r a com o se el as est i vessem di z endo, " eu m at ar ei O kanr an, eu m at ar ei O t ur upon" , e assi m por di ant e. Assi m que el e se apr oxi m ou do sant uár i o de Èsù, os doi s i ni m i gos ouvi r am esse vot o f ei t o pel as cabaças e per gunt ar am a si m esm os o que acont ecer i a se O r unm i l a os vi sse, um a vez que ant es de os ver j á est ava f az endo t al j ur a. El es ent ão f ugi r am ant es que O r unm i l a chegasse ao sant uár i o de Èsù. Foi i sso que O r unm i l a f ez par a der r ot ar os seus i ni m i gos. O r ácul o 193

Òkànràn-Òtúrá Esse O dù f al a de conf l i t os em f am í l i a e em out r os r el aci onam ent os. O bser vação oci dent al : O cl i ent e enf r ent a um conf l i t o com par ent es com r el ação a possessões m at er i ai s.

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193 – 1 ( Tr adução do ver so) “ O que você f az par a m i m , eu f aço par a você” sem pr e di f í cul t a a r esol ução r ápi da de um a di sput a. I st o f oi di vi nado par a O l úkoya, que f oi aconsel hado a sacr i f i car par a que a di sput a ent r e el e e seus paent es não pr ej udi casse suas am i z ades. O sacr i f í ci o: quat r o gal i nhas, az ei t e- de- dendê e 16 000 búz i os. El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou. 193 – 2 ( Tr adução do ver so) Ò kànr àn- Ò t úr á f oi di vi nado par a a l í der das cobr as, que f oi avi sado a não ent r ar em um a br i ga que r esul t ar i a em não t er m ai s am i gos ent r e seus pr ópr i os par ent es. Se a l í der das cobr as desej asse est ar em condi ções am i gávei s com os seus par ent es, dever i a sacr i f i car venenos e f l exas, um a al j ava, f ei t i ços per i gosos, um cabr i t o e 2 000 búz i os. El a ouvi u as pal avr as m as não sacr i f i cou. C om o r esul t ado, as cobr as nunca f or am am i gas um as das out r as.

O r ácul o 194

Òtúrákònràn Ésse O dù f al a de se evi t ar as conseqüênci as de m aus com por t am ent os. O bser vação oci dent al : A " boca gr ande" do cl i ent e t em causado pr ej uí z o. 194 – 1 ( Tr adução do ver so) Ò t úr ákònr àn, a ci dade a ci dade est á t r anqüi l a f oi di vi sada par a Al af ur a. el es di sser am : O s ani m ai s no bosque nunca ar gum ent am com o l eopar do; os pássar os no bosque nunca ar gum ent am com o f al cão. O s ser es hum anos nunca ar gum ent ar ão com i go acer ca de m eu car át er t am pouco acer ca sobr e m eu t r abal ho. As pessoas não m at ar ão os cães por causa de seus l at i dos t am pouco os car nei r os por seus bal i dos. As pessoas nunca ent r ar ão em l i t í gi o com i go. Fol has de I fá: Tr ace o O dù Ò t úr ákònr àn no i ye- ì r osù e r eci t e o encant am ent o aci m a nel e ant es de m i st ur ar - l o com az ei t e- dedendê e l am be- l o ( par a ser usado sem pr e que houver um caso j uduci al ) . 194 – 2 ( Tr adução do ver so) O r i j i , o Adi vi nho das coi sas boas, consul t ou I fá par a Ò t ú, que desej ava desposar Ò kòr àn, a f i l ha do O l of i n. As pessoas est avam di z endo que i st o causar i a um a di sput a. O hom em a quem Ò kòr àn f oi pr om et i da com o esposa t i nha gast ado m ui t o nel a. M as O r i j i , o Adi vi nho das coi sas boas, di sse que Ò t ú casar i a com Ò kòr àn; no ent ant o, el e dever i a sacr i f i car oi t o car am uj os. um pom bo, 16 000 búz i os e f ol has de I fá. El e sacr i f i cou. O r ácul o 195

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Òkànràn-Atè Esse O dù f al a da necessi dade do cl i ent e ser i ni ci ado. O bser vação oci dent al : O cl i ent e deve t r abal har sua espi r i t ual i dade. 195 – 1 ( Tr adução do ver so) Ò kànr à- At è di vi nou par a Eni ayew u, que f oi aconsel hado a se i ni ci ar em I f á, de m odo que sua vi da no m undo pudesse ser agr adável . O sacr i f í ci o: doi s pom bos, um r at o, um pei xe e 3 200 búz i os. O r ácul o 196

Irete-Okanran Esse O dù f al a da necessi dad e de caut el a com r el ação a um a conspi r ação ent r e pessoas da m esm a i dade da pessoa. O bser vação oci dent al : O cl i ent e deve t er cui dado com com pet i ções no t r abal ho. 196 – 1 ( Tr adução do ver so) I ret e- O kanr an f oi di vi nado par a O r unm i l a no di a em que os babal aw o se r euni r am na casa do O l of i n par a pr epar ar veneno com o qual o m at ar i am quando al i chegasse. Foi l he pedi do que j ej euasse ao l ongo daquel e di a par a evi t ar ser envenenado. El e dever i a sacr i f i car 3 200 búz i os e az ei t e- de- dendê. El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou. N a quel e di a, os babal aw o que se r euni r am na casa deo O l of i n cham ar am O r unm i l a par a que f osse par t i ci par com el es de um banquet e. Tendo conspi r ado j unt o com o O l of i n, el es col ocar am veneno nos vi nhos e t am bém puser am at ar agba ( veneno que causa m or t e) no t eci do e na est ei r a par a O r unm i l a. Q uando O r unm i l a chegou na casa de O l of i n, el es l he der am vi nho par a beber . El e ol hou par a aqui l o por al guns m om ent os e di sse, “ o que est á boi ando no pot e ( or u) ? É veneno que est á boi ando no pot e. I ret eO kanr an, não beber á hoj e, I ret e- O kanr an” . Após um cur t o espaço de t em po, el es t r ouxer am ogur o ( vi nho) par a el e, m as O r unm i l a ol hou e di sse a m esm a coi sa. Após i sso, o O l of i n col ocou seu I fá no chão par a consul t a em nom e do f i l ho pr i m ogêni t o del e que est ava f i ngi ndo est ar doent e. Todos os babal aw o pr esent es di sser am que a cr i ança não m or r er i a. Q uando o O l of i n per gunt ou a opi ni ão de O r unm i l a, e l e di sse que a cr i ança m or r er i a a m enos que O l of i n ent r egasse seu vest uár i o r eal e a est ei r a que habi t ual m ent e est ende em seu t r ono de f or m a que el es poder i am ser ut i l i z ados na f abr i cação de um m edi cam ent o par a a cr i ança. O l of i n que est ava pr ocur ando por m ei os de m at ar O r unm i l a, penso u t er encont r ado um a chance, poi s poder i a pôr at ar agba den t r o do vest uár i o e na est ei r a ant es dos ent r egar par a O r unm i l a. M as assi m que el es f or am t r az i dos, um pássar o com eçou a gr i t ar m per si st et em ent e, di z endo a O r unm i l a, “ O r unm i l a, não sent e- se na est ei r a hoj e, não sent e- se na est ei r a hoj e. Sent e- se no i f i n, sent e- se no i f i n! ” . Q uando el es t er m i nar am de t r az er o vest uár i o e a est ei r a, O r unm i l a pedi u que el es usassem a est ei r a par a se sent ar em . El es obedecer am e f or am envenenados. O r unm i l a dei xou o l ocal sem ser pr ej udi cado. O r ácul o 197

Okànràn’Se Esse O dù f al a da necessi dade angust i a e t r i bul ações.

de

desenvol vi m ent o

espi r i t ual

par a

evi t ar

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O bser vação oci dent al : O cl i ent e sof r eu um r evés f i nancei r o. 197 – 1 ( Tr adução do ver so) Q uest ões de angúst i a não são bons; um a quest ão pr obl em át i ca é um m au espet ácul o. I st o f oi di vi nado par a o f i l ho de um hom em abast ado, a quem f oi pedi do sacr i f i car de m odo que el e não sof r esse t r i bul ações. O f i l ho do hom em r i co per gunt ou, “ o que é sof r i m ent o?” El es di sser am : O at o de abr anger é sof r i m ent o; a vont ade das pessoas é angúst i a. El e di sse que i sso er a bast ant e. O f i l ho do hom em r i co per gunt ou qual ser i a o sacr i f í ci o. El es di sser am : um t eci do br anco, um pom bo, um a ovel ha, um a gal i nha e 20 000 búz i os. 197 – 2 ( Tr adução do ver so) Lem br e- se do Possessor . N ós nos l em br am os do Possessor , nós ai nda est am os vi vos. Lem br e- se do Possessor . N ós nos l em br am os do Possessor , nós est am os r egoz i j ando. O Possessor nunca apal pa no escur o; Edum ar e nunca t em pr ej ui z os. N ã o há nenhum a t r i st ez a l á na casa do Possessor , nenhum a pobr ez a ou penúr i a. O r unm i l a O l ow a Ai yer e di sse que se nós nos depar ássem os com qual quer t r i bul ação, dever í am os nos l em br ar do Possess or . O Possessor nunca se ent r i st eceu. O Possessor sacr i f i cou um pom bo, duas cabeças de i guana, 20 000 búz i os e f ol has de I fá ( a ser em dadas À pessoa que é apl i cada em seu t r abal ho) . O r ácul o 198

ÒséKòràn Esse O dù f al a da necessi dade de um a com panhei r a na vi da do cl i ent e. O bser vação oci dent al : C ondi ções de t r abal ho equi l i br i o em oci onal par a se har m oni z ar em .

i nconst ant es

necessi t am

de

198 – 1 ( Tr adução do ver so) Você não gost a del e, Eu não gost o del e. A pobr ez a cam i nhou por si m esm a. I st o f oi di vi nado par a um a pessoa desaf or t unada, que f oi aconsel hada sacr i f i car par a que pudesse adi qui r i r um a com panhei r a. O sacr i f í ci o: duas gal i nhas, doi s chapéus ou doi s t ur bant es f em i ni nos, 2 000 búz i os e f ol has de I fá. El e não sacr i f i cou. 198 – 2 ( Tr adução do ver so) Sa sam ur a di vi nou par a O seKonr an, A quem f oi di t o que t er i a i ni m i gos e sucesso sobr e el es. O sacr i f í ci o: um a t ar t ar uga, ef un, osùn, 2 400 búz i os e f ol has de I fá. El e sacr i f i cou. O r ácul o 199

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Okanran-Òfún Esse O dù f al a do f i m de pr obl em as e t r i bul ações. O bser vação oci dent al : O cl i ent e i r á exper i m ent ar um novo r el aci onam ent o ou aum ent ar a i nt ensi dade de um r el aci onam ent o cor r ent e. 199 – 1 ( Tr adução do ver so) Se al guém t eve m á sor t e por l ongo t em po, i st o ser á m udado par a boa sor t e. I st o f oi di vi nado par a O kanr an- Abasew ol u, que f oi aconsel hado a sacr i f i car um pom bo, um a gal i nha e 12 000 búz i os. El e sacr i f i cou. 199 – 2 ( Tr adução do ver so) Àr àbà- nl á ( gr ande al am o) di vi nou par a O kanr an e O f un. Foi - l hes cont ado que el es nunca ser i am suj ei t ados a sof r er sem vi ngança. Al guém sem pr e se r ecusar i a a vê- l os sof r er sem vi ngança. Foi pedi do que sacr i f i cassem um car nei r o e 2 200 búz i os. El es sacr i f i ca r am par a que nunca sof r essem sem vi ngança. O r ácul o 200

Òfún’Konran Esse O dù adver t e sobr e abuso de poder . O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á sendo pr esunçoso. 200 – 1 ( Tr adução do ver so) Ò f ún’Kònr àn f oi di vi nado par a O l odunm ar e quando el e est ava se pr epar ando par a envi ar as pessoas par a a Ter r a. El es di sser am que O l odunm ar e est ava r ef l et i ndo no cast i go que os poder osos i nf l i gi r i am ao s f r acos, no cast i go que os r ei s e chef es i nf l i gi r i am às pessoas que f or am di st i t ui das ou em per i go. El e vi u pessoas i nocent es sendo m or t as na Ter r a e desej ou def ender aquel es que não t i nham chance de se vi ngar . Foi pedi do par a El e sacr i f i car um a t ar t ar uga, um a f aca, um ar co e um a f l echa, um a pi m ent a e 18 000 búz i os. Se El e sacr i f i casse, poder i a os dei xar l i vr e na Ter r a. El e sacr i f i cou. O r ácul o 201

Ògúndá’Sá Est e O dù f al a de ganho m onet ár i o par a a pessoa ver dadei r am ent e espi r i t ual . O bser vação oci dent al : For ça no t r abal ho conduz a ganho si gni f i cant e. 201 – 1 ( Tr adução do ver so)

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C el i bat o f oi di vi nado par a I fá quando o m undo t odo est ava di z endo que i f á est ava só. Foi pedi do a I fá que escol hesse um a com panhei r a. I fá di sse que escol heu di nhei r o com o sua com panhei r a. Foi pedi do a el e que sacr i f i casse um pom bo e 24 000 búz i os. El e sacr i f i cou. 201 – 2 ( Tr adução do ver so) Ò gúndá’Sá f oi di vi nado par a o r ecém - nasci do. El es di sser am que sacr i f í ci o er a necessár i o se o bebê f osse vi ver e apr eci ar a vi da. O sacr i f í ci o: um a gal i nha d’Angol a, um pom bo e 24 000 búz i os. El e ouvi u e sacr i f i cou. O r ácul o 202

Òsá’Gúndá Esse O dù f al a de boa sor t e que não vem sem sacr i f í ci o. O bser vação oci dent al : H á al guém que o cl i ent e não deve conf i ar . 202 – 1 ( Tr adução do ver so) O sa’G unda pode l ut ar . O i der e, o aw o de I gbado, Al uko, o aw o de I gbado, Ai j agogor ogo, o aw o de O l i bar a, t odos di vi nar am par a O l i bar a. O i der e, o aw o de I gbado, di sse que descobr i u boa sor t e par a O l i bar a. ent ão O l i bar a dever i a sacr i f i car um pom bo, um a ovel ha e 44 000 búz i os. El e sacr i f i cou. Al uko, o aw o de I gbado, di sse que el e vi u na sci m ent o de f i l hos ( t ant o O i der e quant o Al uko er am ext r angei r os) ; ent ão, O l i bar a dever i a sacr i f i car um a gal i nha, um a cabr a e 32 000 búz i os. O l i bar a sacr i f i cou. Ai j agogor ogo, o aw o da casa de O l i bar a, que pr evi u um a guer r a. El e t am bém pedi u que O l i bar a sacr i f i casse: um car nei r o e 66 000 búz i os. el e di sse que se O l i bar a não of er ecesse o sacr i f í ci o, haver i a guer r a em onz e di as. O l i bar a não of er eceu o sacr i f í ci o. N o déci m o pr i m ei r o di a, a guer r a vei o. O l i bar a f ugi u da ci dade. 202 – 2 ( Tr adução do ver so) Sun- m i s’ebe, Sun- m i s’apor o consul t ou par a Ai kuj egunr e ( t i po de er va) e O l oko ( f az endei r o) . Ai kuj egunr e f oi aconsel hado a sacr i f i car um car am uj o, um a gal i nha e um car nei r o. El es di sser am a Ai kuj egunr e que não m or r er i a m as est ar i a enr ai z ado e col ocado em um al t o obj et o aci m a do chão. Ai kuj egunr e sacr i f i cou. Ao f az endei r o f oi pedi do que of er ecesse em sacr i f í ci o um car nei r o, um al f ange e 66 000 búz i os de m odo que el e não m or r esse. El e sacr i f i cou. Q uando o f az endei r o est ava capi nando, el e j unt ou Ai kuj egunr e com o al f ange em um l ugar . Ai kuj egunr e di sse, “ Eu m e f aço not ar sendo r euni do, assi m m e aj ude a f al ar par a m eus pai s no C éu” . Q uando o f az endei r o f i nal i z ou a capi nagem e j unt ou a er va cham ada Ai kuj egunr e com um al f ange e o col ocou em um t r onco, a er va di sse, “ di gam e pai do C éu que eu sou not ável ” . Ent ão, as ul t i m as pal avr as usual m ent e f al adas pel a er va são : “ que of az endei r o não m or r a. Q ue eu t am bém não m or r a, de f or m a que am bos per m aneçam par a sem pr e” . O r ácul o 203

Ògúndá’Kaa Esse O dù f al a da necessi dade de caut el a e sacr i f í ci o par a sol uci onar pr obl em as m onet ár i os.

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O bser vação oci dent al : O cl i ent e se depar a com conf l i t os ou acusações no t r abal ho. 203 – 1 ( Tr adução do ver so) O r unm i l a di sse O gunda’Kaa, Eu di go O gunda’Kaa. I st o f oi di vi nado par a O m ot ade. el es di sser am que est am os supl i cando a O r unm i l a par a i m pedi r que O m ot ade f osse cont ado com o l adr ão. O sacr i f í ci o: quat r o gal i nhas, r at os, pei xe, az ei t e- de- dendê e 8 000 búz i os. El e sacr i f i cou.

203 – 2 ( Tr adução do ver so) O gunda’Kaa f oi di vi nado par a O r un m i l a, o r ei , que est ava com pr obl em as. Foi - l he assegur ado que consegui r i a al gum di nhei r o l ogo. O sacr i f í ci o: doi s pom bos e 2 000 búz i os, el e sacr i f i cou. O r ácul o 204

Ìká-Ògúndá Esse O dù f al a de sacr i f í ci o a O gun par a desenvol ver cor agem em al guém t í m i do. O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á f i ngi ndo um pr obl em a que não exi st e. 204 – 1 ( Tr adução do ver so) Ò gún pr ova m i nha i nocenci a Ò gún, por f avor m e apói e. N ã o há ni nguém com pr obl em as que não peça auxí l i o a Ò gún. Q uem quer que sej a que f aça o bem r eceber á o bem . É um a pessoa em par t i cul ar que Ò gún auxi l i ar á. I st o f oi di vi nado par a Adet ut u, o f i l ho do covar de que r espi r a m edr osam ent e, que er a m ei o- m or t o ant es da br i ga. El e f oi aconsel hado a sacr i f i car um cão, az ei t e- de- dendê, i nham e assado e vi nho de pal m a. El e ouvi u m as não sacr i f i cou. O r ácul o 205

Ògúndá-Òtúrúpòn Esse O dù f al a de boa f or t una r esul t ant e de m el hor a de com por t am ent o. O bser vação oci dent al : D i f i cul dades desenvol vi m ent o espi r i t ual .

e

bl oquei os

são

di ssol vi dos

com

205 – 1 ( Tr adução do ver so) Ò gún di r eci onou boa sor t e par a a casa de O t ur upon. I st o f oi di vi nado par a as pessoas em I fe- O oye.

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El es di sser am que um ano de r i quez as t i nha vi ndo, um ano de abundânci a, um ano de nasci m ent o de m ui t as cr i anças. Foi - l hes pedi do que sacr i f i cassem dez pom bos, dez gal i nhas e 20 000 búz i os de f or m a que el es não di sput ar i am novam ent e. El es of er ecer am o sacr i f í ci o. 205 – 2 ( Tr adução do ver so) As ár vor es est ão sent i ndo dor es de cabeça na f l or est a. O I roko est á sent i ndo dor no pei t o. A ár vor e cur at i va est á r em edi ando a t odos. I st o f oi di vi nado par a Ò gún e O t ur upon. D e m anei r a a com por t ar - se bem , f oi - l hes pedi do que sacr i f i casse um cão, az ei t e- dedendê, um gal o e 18 000 búz i os. El es of er ecer am o sacr i f í ci o. Ò gún ent ão deu O t ur upon boa sor t e. Ò gún l i ber t o u O t ur upon da escr avi dão. N ós est am os r egoz i j ando, nós est am os dançando. O r ácul o 206

Òtúrúpòn-Egúntán Esse O dù f al a do pr esent e, sendo um m al m om ent o par a um a nova cr i ança, m as m ant ém um a gr ande pr om essa par a o f ut ur o. O bser vação oci dent al : O cl i ent e t eve r ecent em ent e per deu um a cr i ança, ant es ou l ogo depoi s do nasci m ent o. Al gum a coi sa est ava er r ada com a cr i ança. 206 – 1 ( Tr adução do ver so) O s r am os do i r oko dever i am ser podados enquant o a ár vor e é j ovem . Q uando f i ca vel ha e al t a, seus gal hos j á não podem ser f aci l m ent e cor t ados. I st o f oi di vi nado par a Ò t ú, a m ãe de um bebê novo. El es di sser am que a cr i ança ser i a um l acr ão quando cr escesse. Foi pedi do par a que os pai s of er ecessem sacr i f í ci o par a que a cr i ança pudessem obedece- l os. O sacr i f í ci o: um car am uj o, um pei xe ar o, um pom bo, um a banana, 66 000 búz i os e f ol has de i f á. Se o sacr i f í ci o f or r eal i z ado, as f ol has eso são as f ol has de I fá a ser em usadas. Espr em er as f ol has em água com f l ui do do car am uj o e banhar a cr i ança. Se a cr i ança cr escer , dar - l he um a sopa f ei t a com f ol ha eso, car am uj o ou pei xe ar o par a com er . El a t am bém deve com er bananas. 206 – 2 ( Tr adução do ver so) O t ur upon- Egunt an f oi di vi nado par a O r unm i l a. El es di sser am que a esposa de O r unm i l a conceber i a. Foi pedi do que O r unm i l a of er ecesse sacr i f í ci o par a que a cr i ança vi esse em um m om ent o m ai s pr opí ci o a el es. O sacr i f í ci o: um a gal i nha gr ande, um a cabr a e 66 000 búz i os. El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou. O r ácul o 207

Ògúndá-Túrá

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Esse O dù f al a da saúde do cl i ent e, el e sent i ndo- se f i si cam ent e doent e com o r esul t ado de pr essão e i ni m i gos. O bser vação oci dent al : O cl i ent e é hi pocondr í aco. 207 – 1 ( Tr adução do ver so) Sa kam da ( Eu sou bast ant e l i m po) f oi di vi nado par a O t a ( pedr a) na água. N ós t em em os a doença. Foi pedi do a O t a- m i não t em ar a doença e l he f oi pedi do que of er ecesse sacr i f í ci o de f or m a que el e per m anecesse f i xo. O sacr i f í ci o: um car am uj o, um pom bo, 32 000 búz i os e f ol has de I fá. El e sacr i f i cou e se vi u l i vr e de doenças. 207 – 2 ( Tr adução do ver so) O gunda- Tur a. É bom que per m i t e à pessoa super ar um i ni m i go. U m a pessoa m al f avor eci da pode ser f aci l m ent e at r ai da pel o seu i ni m i go. Q uem m e par i u? Ò gúndát at úr ápa, f aça com que m eus i ni m i gos cai am um após o out r o e m at e- os em gr ande quant i dade. Eu não dever i a conhecer qual quer i ni m i go ou qual quer oponent e. Q uem é um a pessoa m al f avor eci da? U m a pessoa m al f avor eci da é aquel a a quem a m ai or i a das pessoas acr edi t a est ar ar r ui nada e el a ai nda pensa que é m ui t o am ado. Em vent os f or t es, pl ant a egbee cai um a sobr e as out r as; de cer t a f or m a, m eus i ni m i gos m or r er ão um após out r o. El es nunca se aj u dar ão m ut uam ent e; os l agar t os m achos não aj udam uns aos out r os em um cur t o espaço de t em po. Fol has de I fá: Tr ace o O dù O gunda- Tur a no pó de ì r osù e i nvoque I fá com o det er m i nado aci m a. U m a pequena por ção do pó deve ser col ocado no t opo da cabeça e esf r egado da t est a à par t e i nf er o- post er i or da cabeça. I st o deve ser f ei t o pel a m anhã, à t ar de ou a noi t e at é o pó acabar . É par a ser ut i l i z ado apenas um a vez ao di a. O r ácul o 208

Òtúrá-Egúntán Esse O dù f al a da necessi dade de r em over ener gi as negat i vas do cl i ent e. O bser vação oci dent al : O cl i ent e necessi t a de pur i f i cação par a r em over ener gi a espi r i t ual negat i va. 208 – 1 ( Tr adução do ver so) El es f i z er am m ui t o m al a m i m . Eu não sou m acul ado; el es não m e podem super ar ; el es est ão am al di çoando, j ur ando, e m e desej ando m al . O t ur a- Egunt an di sse que eu não dever i a t er m edo nem se pr eocupar com el es. El e pr om et eu cor r i gi r m eus cam i nhos de f or m a que eu possa vi ver um a vi da m el hor . El e di sse que m i nha vi da ser i a pr ósper a. É O t ur a- Egunt an que que l ava m i nha cabeça de m anei r a que nenhum a m al di ção, m al edi cênci a, f ei t i ço ou encant o m e af et e. Fol has de I fá: Q uei m ar j unt o f ol has ol usesaj u, i f en e eso. M i st ur e o pó com sabão- dacost ae col oque- o em um a cabaça. Jogue um pouco de pó de i yè- ì r osù sobr e o sabão, t r ace o odù sobr e el e e i nvoque o encant am ent o aci m a. U t i l i z ar par a t om ar banho.

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O r ácul o 209

Ògúndáketè Esse O dù f al a de doi s concei t os i m por t ant es: o papel de El egbar a ( E s u) com o um m ensagei r o ent r e os ser e s hum anos e D eus; e Egúngun ( ancest r ai s) com o o cam i nho dos ser es hum anos par a a supr em aci a. O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á sendo dom i nado por um a f em ea. 209 – 1 ( Tr adução do ver so) O s pescador es não sabem em qual l ugar o m ar obt em suas águas nem a or i gem da l agoa. I st o f oi di vi nado par a El egbar a, a quem f oi di t o que el es dever i am supl i car a el e um a var i edade de coi sas de m odo que el e car r egasse seus sacr i f í ci os par a o C éu. O r unm i l a per gunt ou com o El egbar a consegui r i a m ost r ar par a el es que os seus sacr i f í ci os t i nham al cançado o C éu. El egbar a di sse que qual quer um cuj o sacr i f í ci o t enha si do acei t o saber i a por si só que el e f oi acei t o. Q uando as pessoas que nunca of er ecer am sacr i f í ci o f i z er em um a of er t a, el es t êm que di z er : M eu sacr i f í ci o chegou ao m ar e à l aguna. El e ser á acei t o. M as qual quer um que t enha of er eci do sacr i f í ci o, e o sacr i f í ci o f oi acei t o, t em que di z er : M eu sacr i f í ci o al cançou o C éu. Foi p edi do a El egbar a que sacr i f i casse de f or m a que as pessoas do m undo o obedecessem . O sacr i f í ci o: um a pal m ei r a, um a cor da de escal ar , um gal o, um òkét é e 66 000 búz i os. el e ouvi u e acei t ou. 209 – 2 ( Tr adução do ver so) Se nós desej am os m ent i r , nós par ecer em os est ar agi t ados. Se nós desej am os di z er a ver dade, nós par ecer em os est ar co nf or t ávei s. N ós não podem os enganar um ao out r o quando est am os car a a car a. I st o f oi di vi nado par a Ò gún, que est ava i ndo r eal i sar os r i t uai s pr escr i t os pel a I yal ode nas r uas. Todas as m ul her es est avam cast i gando t odos os hom ens. Foi pedi do que Ò gún sacr i f i casse um boné, um cão, 14 000 e al gum as out r as coi sas desconheci das por não i ni ci ados. El e sacr i f i cou. D epoi s di sso, o m i st ér i o de Egúngún e de out r os cul t os que cobr em as suas f aces, cabeças ou cor pos i nt ei r os t i ver am i ní ci o. As m ul her es er am ant i gam ent e as cont r ol ador as dest e m i st ér i o. El as assust ar am os hom ens com el e e não obedecer am os hom ens m ui t o. O s hom ens, especi al m ent e Ò gún, descobr i r am um m odo m el hor que o m odo das m ul her es.

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O r ácul o 210

Irete-Egúntán Esse O dù f al a da necessi dade de i ni ci ação. O bser vação oci dent al : D esenvol vi m ent o espi r i t ual az - seé necessár i o par a paz e pr osper i dade. 210 – 1 ( Tr adução do ver so) Tet e, venha e aj a de f or m a que el es possam ser conf or m ados. I st o f oi di vi nado par a Pèr ègún ( pl ant a de cer ca) , a quem f oi pedi do of er ecer sacr i f í ci o de f or m a que pudesse sent i r - se bem sendo i ni ci ado em I fá. O sacr i f í ci o: um a banana, m ant ei ga de car i t é e 44 000 búz i os. El e sacr i f i cou. El e f oi i ni ci ado. El es di sser am que el e se sent i r i a bem . D e f at o, Pèr ègún se sent i a m ui t o t r anqui l o e conf or t ável . 210 – 2 ( Tr adução do ver so) B oa sor t e vei o par a m i m . I st o f oi di vi nado por O r unm i l a ao r ei quedo el e est ava em desgr aça. El e di sse que um ano de sor t e est ava por vi r . Foi - l he pedi do que sacr i f i casse um pom bo, um a gal i nha, um cam ar ão ( ede) e 2 000 búz i os. El e sacr i f i cou.

O r ácul o 211

Egúntán’sé Esse O dù f al a par a não cast i gar pessoas por suas car act er í st i cas f í si cas. O bser vação oci dent al : O cl i ent e m ar cha pel a t oque de seu pr ópr i o t am bor .

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211 – 1 ( Tr adução do ver so) Ò gúndá of endeu a ni nguém , Ò gúndá não m achucou ni nguém . É pr oi bi do, não é bom cast i gar Ò gúndá. I st o f oi di vi nado par a O l ów ó, a quem f oi pedi do que of er ecesse sacr i f í ci o par a não ser puni do dur ant e sua vi da. O sacr i f í ci o: um pom bo, um a ovel ha e 44 000 búz i os. El e ouvi u e sacr i f i cou. H onr ai s e r espei t ai s os out r os; é m el hor dei xar o f i l ho de um hom em honr ado i m pune. U m a ár vor e é r espei t ada por causa de seus nós [ de m adei r a] ; Ent ão t am bém é um r espei t ado um hom em al bi no por causa do Ò r ì sà. Você deve t oda a honr a m i m .

O r ácul o 212

Òsé-Egúntán Esse O dù f al a do i m pedi m ent o de boa f or t una. O bser vação oci dent al : M udanças r ápi das em at i vi dades t em por ai s i r ão r esul t ar em ganhos. 212 – 1 ( Tr adução do ver so) Pobr ez a e sof r i m ent o t er m i nam f oi di vi nado par a Tot o. Foi pedi do a Tot o of er ecer sacr i f í ci o de f or m a que el e ser i a sem pr e r i co. O sacr i f í ci o: um pom bo, um a ovel ha, um a gal i nha e 32 000búz i os. El e ouvi u e sacr i f i cou. 212 – 2 ( Tr adução do ver so) Ì sé- Egúnt án, nós conhecem os bom t r aj e em Àgbe. Ì sé- Egúnt án, nós conhecem os bom t r aj e em Àl ùkò. Ì sé- Egúnt án, nós conhecem os bom t r aj e em O di der e. Toda boa sor t e est á nas m ãos de O l ókun — O l ókun o chef e de t oda água. Ì sé- Egúnt án Tot o com anda a t oda boa sor t e venha a m i m . Fol has de I fá: pul ver i z e as penas àgbe, àl ùkò e i koode com f ol has de t ot o; col oque em um a quant i dade de sab ão- da- cost a cor r espondent e a 2 000 búz i os e t r ace o odù Ò sé- Egúnt án nel e; usar par a banho. N ot a: Em qual quer m om ent o que a pena de um àgbe é m enci onada, sai ba que um a pena de r abo dever á ser usada. Todos os m at er i ai s a ser em usados par a aw ur e ( m edi cam ent o par a sor t e boa) deve est ar l i m po, per f ei t o e em bom est ado.

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O r ácul o 213

Ògúndá-Fú Esse O dù f al a de possí vei s di sput as sobr e posses. O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á se depar ando com al gum a espéci e de di st r i bui ção de her ança ou cr i anças que sent em que os pai s não os est ão t r at ando i gual m ent e. 213 – 1 ( Tr adução do ver so) Ò gúndá, dê o cont r at o ao dono. Se você não der o cont r at o ao dono, t om al o- ei de t i à f or ça e br i gar ei , em bor a eu não t er adent r ado à sua casa pr ocur ando br i ga. I st o f oi di vi nado par a um vi aj ant e que se hospedar i a na casa de um hom em avar o. Foi pedi do que el e of er ecesse sacr i f í c i o par a que não per desse seus per t ences par a o pat r ão avar o. O sacr i f í ci o: um a gal i nha, 12 000 búz i os e f ol has de I fá ( pi l ar f ol has de t agi r i e eesi nw ar a e um a q uant i dade de sabão- da- cost a equi val ent e a 12 000 búz i os: col ocar em um cant o da casa e ver t er o sangue da gal i nha nel e; usar par a banho) . 213 – 2 ( Tr adução do ver so) D ê par a m i m , eu não vou dá- l o a você. N ós não podem os l ut ar em ci m a de cont as t odo o cam i nho par a O yo e at é que nós chegam os à casa do O l of i n. Se nós l ut am os secr et am ent e, nós devem os f al ar a ver dade no di a em que a br i ga al cança o r ei . . I st o f oi di vi nado par a o r ei quando um saco de cont as f oi t r az i do por guar di ões e que m ai s t ar de deci di r am envenenar o pr opr i et ár i o das cont as de m odo que as m esm as f i cassem par a el es. Foi pedi do que sacr i f i casse um pom bo e 2 000 búz i os. A hi st ór i a da quest ão: H avi a um hom em com doi s f i l hos. É um cost um e em nossa t er r a que os f am i l i ar es não per m i t am aos f i l hos de um pai f al eci do t er qual quer coi sa f or a do pr opr i edade do pai del es. Por est a r az ão, a f am í l i a do pai dos doi s f i l hos f al eci do t om ar am a pr opr i edade e a di vi di r am t ot al m ent e ent r e el es. Est es doi s f i l hos r oubar am um a bol sa de cont as e a m ant i ver am escondi da em al gum l ugar , e vender am as val i osas cont as um a a um a. quando a bol sa f i cou quase vaz i a, e m ai s da m et ade j á se f or a, o f i l ho m ai s vel ho qui s enganar seu i r m ão. El e l evou as cont as r est ant es ao r ei par a cust ódi a e f al ou par a seu i r m ão que as cont as t i nham si do r oubadas. Al ém di sso, o r ei t am bém est ava pensando em um m odo de m at ar o f i l ho m ai s vel ho de f or m a a poder m ant er as cont as consi go.

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O r ácul o 214

Òfún-Egúntán Esse O dù sacr i f í ci o.

f al a

das

consequênci as

de

se

i gnor ar

com por t am ent o

m or al

e

O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á envol vi do ou desej oso de um possí vel r el aci onam ent o sexual noci vo. 214 ( Tr adução do ver so) O supaj er ej er e, advi nho de O ni bar a, di vi nou par a O ni bar a, a quem f oi pedi do que sacr i f i casse um car nei r o e 22 000 búz i os de m odo que el e não ent r asse em pr obl em as por causa de um a m er et r i z . O ni bar a não of er eceu o sacr i f í ci o. El e per gunt ou que t i po de pr obl em a poder i a of er ecer um a m er et r i z a el e, o l í der de um a nação? A hi st or i a de O ni bar a após el e t er r ecusado sacr i f i car : N o ano que I fá f oi consul t ado par a O ni bar a, um a m ul her chegou de um a t er r a l ongí qua par a desposa- l o. A m ul her f oi pr ost i t ut a. Vár i as pessoas que a conheci am e aquel as que ouvi r am f al ar sobr e el a vi er am par a pr eveni - l o a não se casar com el a. O ni bar a sendo um r ei , r egei t ou a adver t êci a das pessoas. El e se r ecusou a despr ez ar a m ul her poi s el a er a m ui t o boni t a. A i m agem dest a m ul her ocupou a m ent e do r ei de m anei r a que el e não er a capaz de r epel i r ou m udar os pedi dos da m ul her . A m ul her di sse ao r ei que não com i a out r a coi sa senão car ne, ent ão o r e i m at ou t odas as aves, car nei r os e capr i nos que el e t i nha par a a causa da m ul her . Ent ão o r ei com eçou a ar m ar ar apucas par a as aves, car nei r os e capr i nos que pudessem ent r ar no seu pal áci o. Q uando o dono vi esse pr ocur ar o ani m al no di a segui nt e, o r ei di r i a que el e l he est ava cham ando de l adr ão. M as quando não t i nha m ai s aves, car nei r os e capr i nos na vi z i nhança, o r ei pensou em um a out r r a m anei r a par a obt er car ne par a a m ul her . ent ão el e consegui u um f ei t i ço com o qual as pessoas se t r ansf or m avam em t i gr es. Após i sso, o r ei i a t oda m anhã at é os post es onde os ani m ai s er am pr esos par a ao abat e e os l evavam dal i . C onsequent em ent e, as pessoas com eçar am se cansar am com os hor r or es que o t i gr e est ava causando pel o assassí ni o de seus ani m ai s dom ést i cos. O s caçador es da vi z i nhança f i z er am um a vi gi l i a e at i r ar am no t i gr e. Q uando el e f oi at i ngi do pel as f l exas, f ugi u e f oi cai r na f r ent e da casa de O ni bar a. I nt o ocor r eu nas pr i m ei r as hor as da noi t e à l uz da l ua. Q uando am anheceu, O ni bar a f oi encont r ado na pel e do t i gr e; t odas as f acas que el e usou par a per f ur ar as ví t i m as est avam em suas m ãos e o ani m al que el e havi a abat i do est ava ao l ado del e. As pessoas se sur pr eender am em ver que o r ei del as t eve t al hábi t o r ui m . Ent ão el as achar am um l ugar depr essa par a o ent er r ar secr et am ent e. El as l evar am cabo da m ul her , a m at ar am , e a ent er r ar am na abóbada de O ba. D esde est e t em po, se um t i gr e é m or t o, sua f ace é cober t a, e ser á l evado par a um l ugar secr et o ant es de ser esf ol ado. I sso é por que um t i gr e é cham ado de r ei . Pr ovér bi o: U m t i gr e, apesar de sua m al dade, pedi u par a as pessoas que não dei xem sua f ace descober t a.

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O r ácul o 214

Òsá-Ká Esse O dù pr evê um novo bebê e f al a da pr ot eção do segr edo de al guém . O bser vação oci dent al : U m com ent ár i o sobr e um ant i go em pr egado pode causar pr obl em a par a o cl i ent e. 215 – 1 ( Tr adução do ver so) Ò sá cam i nha ao r edor di vi nou par a um r ecém - nasci do. Foi pr edi t o que el e ser i a um apai xonado por vi aj ar pel o m undo quando el e f osse m ai s vel ho. el es di sser am : U m sacr i f í ci o deve ser f ei t o de m odo que el e possa t er um a habi t ação em t er r a e possa est ar m ui t o bem . O sacr i f í ci o: um car am uj o, um ai ka ( ani m al especi al do m at o) , sabão- da- cost a, 32 000 búz i os e f ol has de I fá. As f ol has de I fá devem ser m oi das e coz i das na sopa com ai ka ou car am uj o par a o cl i ent e beber e as f ol has de I fá devem ser m i st ur adas no sabãoda- cost a. 215 – 2 ( Tr adução do ver so) Pal avr as par t i cul ar es t or na- se- ão públ i cas f oi di vi nado por Ayékogbej e. U m conf i dent e est á r evel ando segr edos. Foi pedi do que sacr i f i casse par a que não f i z esse coi sas ver gonhosas em segr edo, e que seus segr edos não f ossem di vul gados. O sacr i f í ci o: um car am uj o, az ei t e- de- dênde, banha de òr i , um pom bo, 66 000 búz i os e f ol has de I fá. El e ouvi u e sacr i f i cou.

O r ácul o 216

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Ìká-Sá Esse O dù adver t e às pessoas a não f az er em nada desonest o. O bser vação oci dent al : C onf usão em oci onal pode l evar a deci sões per i gosas. 216 – 1 ( Tr adução do ver so) U m m al car át er ger a um covar de f oi di vi nado par a um l adr ão. El es di sser am que um l adr ão não ser i a t ão br avo quat o o pr opr i et ár i o. O l adr ão f oi adver t i do a sacr i f i car de m anei r a a adqui r i r coi sas f aci l m ent e ou honest am ent e. O sacr i f í ci o: quat r o car am uj os, 8 000 búz i os e f ol has de I fá ( w or o e èso par a ser em coz i das e com i das com os car am uj os) . el e não sacr i f i cou. 216 – 2 ( Tr adução do ver so) O m undo é f r i o. N ós est am os descançando; pessoas f r acas dei xam a ci dade. I sso f oi di vi nado par a Jokoj e que desej ou descançar , el e dever i a sacr i f i car pano br anco, um pom bo, um a ovel ha e 20 000 búz i os. El e sacr i f i cou. El es f al ar am que el e est ar i a usando ver de com o pano pr ot et or .

O r ácul o 217

Òsá-Òtúrúpòn Esse O dù f al a de i nf er t i l i dade e de sacr i f í ci o par a vi da l onga. O bser vação oci dent al : Esse é o m om ent o par a sacr i f i car a Ò gún par a concepção. 217 – 1 ( Tr adução do ver so) El a- não- car r ega- cr i ança- em - suas- cost as f oi di vi nado par a Ò sá At i nusoj o, a quem f oi pedi do que sacr i f i casse de m odo a poder dar a l uz . O sacr i f í ci o: um a cabr a, um a gal i nha, 16 000 búz i os e f ol has de I fá. El a se r ecusou a sacr i f i car . 217 – 2 ( Tr adução do ver so) Ò sá- Ò t úr úpòn, Ò sá- Ò t úr úpòn f oi di vi nado par a a pel e de um ani m al . el es di sser am que a pel e ser i a saudável e vi ver i a m ai s que qual quer out r o ani m al no m undo. O sacr i f í ci o: um pom bo, um a ovel ha, obì e 44 000 búz i os. A pel e sacr i f i cou.

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O r ácul o 218

Òtúrúpòn-Òsá Esse O dù f al a de t i r ar um a cr i ança do per i go. O bser vação oci dent al : U m a nova cr i ança ou novas r esponsabi l i dades est ão cr i ando um a pr eocupação t em por ár i a. 218 – 1 ( Tr adução do ver so) I gbokegbodo f oi di vi nado par a Konkon El es di sser am que el e dever i a f az er sacr i f í ci o par a que um r ecém - nasci do não envol vesse os pai s em pr obl em as ou desassossego. O sacr i f í ci o: um pi l ão, um car am uj o, az ei t e- de- dendê em abundânci a, 32 000 búz i os e f ol has de I fá ( j okoj e e èso) . Konkon m ayi kan se r ecusou a sacr i f i car . 218 – 2 ( Tr adução do ver so) Ò t úr úpòn- Ò sá f oi di vi nado par a as pessoas na ci dade cham ada I lar a. El es di sser am que t odos os bebes nasci dos naquel e ano ser i am car r egados nas cost as de suas m ães enquant o est as f ugi r i am de um a bat al ha. As pessoas per gunt ar am o que dever i am sacr i f i car e f oi r espondi do: az ei t e- de- dendê, bananas m adur as, banha de or i , f ol has I fen, f ol has j okoj e, f ol has w or o e 42 000búz i os. El es não sacr i f i car am .

O r ácul o 219

Òsa-Òtúrá Esse O dù f al a dos deuses f avor ecendo aquel es que f al am a ver dade. O bser vação oci dent al : O cl i ent e deve conf r ont ar um pr obl em a que el e vem evi t ando. 219 – 1 ( Tr adução do ver so) Ò sá- Ò t úr á di z , o que é ver dade? Eu di go, o que é ver dade?

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Ò r unm i l a di z : Ver dade é o Senhor do Par ai so gui ando a t er r a. Ò sá- Ò t úr á di z , o que é ver dade? Eu di go, o que é ver dade? Ò r unm i l a di z : Ver dade é o I nvi sí vel gui ando a t er r a, a sabedor i a que O l odunm ar e est á usando — gr ande sabedor i a, m ui t as sabedor i as. Ò sá- Ò t úr á di z , o que é ver dade? Eu di go, o que é ver dade? Ò r unm i l a di z : Ver dade é o car át er de O l odunm ar e. Ver dade é a pal avr a que não cai . I fá é a ver dade. Ver dade é a pal avr a que não se cor r om pe. Poder que ul t r apassa a t udo. B ênção per pét ua. I st o f oi di vi nado par a a Ter r a. El es di sser am que as pessoas do m undo dever i am ser ver dadei r as. Par a capaci t a- l os a ser em ver dadei r os e honest os que i dabo ( m edi ci na de I fá) sej a apl i cada por m ar car o O dù Ò sá- Ò t úr á no i yè- ì r osù. Após r eci t ar o I f á aci m a sobr e o pó, m i st ur e- o com eko e beba- o, ou col óque- o no az ei t e- de- denê e o c om a, de m odo que sr á f áci l ser honest o e ve r dadei r ao. C a nt i ga de I fá: Fal e a ver dade, di ga os f at os. Fal e a ver dade, di ga os f at os. Aquel es que f al am a ver dade são aquel es a quem as dei dades auxi l i am .

O r ácul o 220

Òtúrá-Sá Esse O dù f al a das consequenci as de se r ecom pensa daquel es que f az em sacr i f i ci o.

f al har

com

os

sacr i f í ci os

e

da

O bser vação oci dent al : O t em per am ent o do cl i ent e est á causando pr obl em as. 220 – 1 ( Tr adução do ver so) Eu não t enho m edo, eu não sou m edr oso. M eu cor po é f r esco. I sso f oi di vi nado par a O l ókun a quem f oi pedi do sacr i f i c ar de m odo que seu cor po pudesses est ar sem pr e f r esco. O sacr i f í ci o: um a cabaça de az ei t e- de- dendê, um a cabaça de banha de or i , um a cabaça de adi n, um car am uj o, um a ovel ha, um pom bo, um car nei r o, um a pedr a- de- r ai o, 44 000 búz i os e f ol has de I fá. El e sacr i f i cou. 220 – 2 ( Tr adução do ver so) C om pr ar e f ugi r , com pr ar e f ugi r . U m a pessoa m á f ugi u com m eu di nhei r o. I sso f oi di vi nado par a o pat o. El es di sser am que a pessoa m á chegou par a com pr ar del e e f ugi r i a sem pagar . Foi - l he pedi do que sacr i f i casse de m odo que não per desse seu di nhei r o. O sacr i f í ci o: 18 000 búz i os, um pom bo e f ol has de I fá ( eesi n e cascas de car oço de pal m ei r a) . El e não sacr i f i cou. O assunt o se t or nou de âm bi t o i nt er j ect i vo: H á! H á! H á! esse é a pr át i ca do pat o par a esse di a. Se t i vesse sacr i f i cado com o or i ent ado, f ol has de I f á ser i am pr epar adas par a el e. Ent ão que ni nguém se una à soci edade de agbebom ar ú ( esses que f or am or i ent ados à sacr i f i car m as assi m não pr oceder am ) . O r ácul o 221

Òsá-Retè

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Esse O dù i ndi ca que a úni cas sol ução par a os pr obl em as cor r ent es vem das dei dades. O bser vação oci dent al : O cl i ent e não est á r ecebendo supor t e pr át i co nem m or al de seu com panhei r o. 221 – 1 ( Tr adução do ver so) Se a pessoa que dor m e soz i nha dor m e m al , som ent e deus pode di sper t a- l a. I sso f oi di vi nado par a um est r angei r o que est ava i ndo par a o cam po ( ej uj u) par a esper ar . D e f or m a que a consegui r al guém par a l he aj udar a l evar o f ar do em sua cabeça, l he pedi r am que sacr i f i casse um a ave, 3 200 búz i os e f ol has de I fá ( f ol has ol usesaj u par a ser em espr em i das em água par a banho com sabão) . El e ouvi u o consel ho e sacr i f i cou. O est r anho f oi ao cam po e pr epar ou o seu f ar do. El e ol hou par a di r ei t a e par a a esquer da, par a f r ent e e par a t r ás, e não vi u ni nguém . El e di sse, “ Est e f ar do é agor a o f ar do de D eus. Ent ão, Ef uf ul el e auxi l i a- m e a car r egar est a car ga em m i nha cabeça, Ef uf ul el e. Você não sabe que aquel es que não t êm pessoas deposi t ar ão sua conf i ança no Senhor t eu D eus?” .

O r ácul o 222

Ìretè-Sá Esse O dù f al a que pr eveni r é m el hor que r em edi ar . O bser vação oci dent al : O r el aci onam ent o am or oso.

cl i ent e

pode

se

depar ar

com

com pet i ção

no

seu

222 – 1 ( Tr adução do ver so) Aquel e que guar da cont r a m ot i m não é um covar de. As abel has par t i r am m as dei xar am o seu f avo de m el ; as f or m i gas sol dado par t i r am e dei char am seus r em anescent es. I st o f oi di vi nado par a o povo da t er r a e no par ai so quando ent r ar am em gue r r a. Foi pedi do que am bos sacr i f i cassem um j ar r o de m el e um a cabaça de eko. Apenas as pessoas do C éu sacr i f i car am ; as pessoas da t er r a não. A hi st ór i a: As pessoas da t er r a f or a par a um a bat al ha com as pessoas do C éu, m as assi m que chegar am ao por t ão do C éu, el es vi r am um pot e de eko m i st ur ado col m el . N ã o sabendo que el e est ava m i st ur ado com veneno, el es beber am a m i st ur a, e t odos aquel es que beber am m or r er am al i m esm o. As pessoas do C éu m ar char am at é os por t ões do out r o l ado do C éu e encont r ar am cor pos no chão. El es bat er am em set e cor pos com um a var a aos quat r o cant os da cabana del es. El es m andar a aquel es set e car r egar em os cor pos dos out r os m or t os par a l onge do por t ão. Após os set e t er em car r egado seus cam ar adas par a l onge do por t ão as pessoas do C éu com eçar am a cant ar e escar necer - l os ver gonhosam ent e assi m : “ N ós bebem os m el e não com bat em os as pessoas do C éu; nós bebem os m el . Todos os povos pr egui çosos est ão em bat al ha. N ós bebem os m el e não com bat em os as pessoas do C éu. Todos os povos

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pr egui çosos est ão em bat al ha. N ós bebem os m el e não com bat em os as pessoas do C éu; nós bebem os m el ” . At é hoj e, você não vê as pessoas na t er r a car r egando seus m or t os aqui e al i ? O s m or t os est ão car r egando os m or t os.

222 – 2 ( Tr adução do ver so) Ì ret è- Ò sá f oi di vi nado par a Adur oj à- Abayako. El es pedi r am par a el e vi r e f az er sacr i f í ci o de m anei r a a sobr epuj ar os i ni m i gos. O sacr i f í ci o: um car nei r o, um gal o e 22 000 búz i os. El e sacr i f i cou. El es di sser am que Adur oj à- Abayako vencer i a seus i ni m i gos.

O r ácul o 223

Òsá-Sé Esse O dù adver t e cont r a f al sas acusações. O bser vação oci dent al : O cl i ent e pode se depar ar r epent i nam ent e com m udanças em seu ser vi ço ou t r abal ho. 223 – 1 ( Tr adução do ver so) O sá- sé, O r i n- sé, o f i l ho segue o exem pl o do pai . I sso f oi di vi nado par a O l úi gbó e O l úodàn. Foi pedi do a am bos sacr i f i car um a cabr a. O l úi gbó sacr i f i cou soz i nho. El es pedi r am a O l úi gbó que t odas as boas coi sas est i vessem em suas m ãos e pessoas vi r i am supl i car por el es.

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223 – 2 ( Tr adução do ver so) Ò sá não of endeu. Ò sá não m aguou. A pessoa que pensam os t er nos of endi do, não nos of endeu. I st o f oi di vi nado par a O w a que est ava pr ocur ando por um hom em com o se f osse um l adr ão m as na ver dade er a i nocent e. Foi - l he pedi do que sacr i f i casse de m odo que Èsù não o i m pul si onasse a acusar f al sam ent e um hom em i nocent e. O sacr i f í ci o: doi s pom bos, um a cabaça de i nham e pi l ado e t or r ado ( ew o) e 4 400 búz i os.

O r ácul o 224

Òsé-Sá Esse O dù f al a f al a de conci l i ação em l ugar de conf r ont ação par a r esol ver di sput as. O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á num a di sput a — m ui t as vez es com o gover no. O pagam ent o est á em or dem . 224 – 1 ( Tr adução do ver so) Ò sé- Sá f oi di vi nado par a El égbár á. Foi pedi do a El égbár á que sacr i f i c asse de m odo a não m or r a devi do a pr obl em as de t r i bunal . O sacr i f í ci o: pano, um obì de t r ês gom os, az ei t e- de- dendê, 6 600 búz i os e f ol has de I fá. El e ouvi u e sacr i f i caou. Fol has de I fá f or am pr epar adas par a el e. El es di sser am - l he: Ò sé- Sá obì nunca m or r e em um caso com o t al ; El égbár á não m or r er á em um caso. 224 – 2 ( Tr adução do ver so) Aki n ( um a br ava pessoa) est á associ ada com o pr i ncí pi o de “ l ut a e esqui va” . I sso f oi di vi nado par a O l obahun Ì j apá ( a t ar t ar uga) . Foi - l he pedi do que sacr i f i casse de m odo a nã o t er que l ut ar e m or r er e per m anecer r espi t ado onde quer que f osse. O sacr i f í ci o: or ogbo, sal , sem ent es ayo, um gal o e 3 200 búz i os. El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou e f oi - l he dado f ol has de I fá. El es di sser am que as pal avr as de sua boca nunca i r i a abor r eçer as pessoas do m undo. As pessoas sem pr e pr ocur ar ão por di nhei r o e sal . Q uando nós vem os aw un ( um a t ar t ar uga) , nenhum bast ão é necessár i o.

O r ácul o 225

Òsá-Fú Esse O dù f al a de ent endi m ent o e obedi ênci a de t abus.

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O bser vação oci dent al : j ul gam ent o do cl i ent e.

C aos

nas

at i vi dades

di ár i as

est á

di st or cendo

o

225 – 1 ( Tr adução do ver so) Ò r unm i l a di sse Ò sá- Fú, Eu di sse Ò sá- Fú. N ós est am os f ugi ndo da pi cada da cobr a. N ós est am os f ugi ndo de m anei r a que o el ef ant e não nos pegue. N ós est am os f ugi ndo de m anei r a que o búf al o ( ef òn) não l ut e conosco. N ós est am os f ugi ndo de m anei r a que o f ogo não nos quei m e. N ós est am os f ugi ndo das dí vi das de m anei r a que as pessoas da t er r a não nos escar ne. N ós est am os f ugi ndo da pr opr i edade de out r as pessoas par a nã o nos t or nar m os l adr ões, de m odo que as pessoas de r epent e não el evem suas voz es cont r a nós um di a. N ós est am os f ugi ndo do am ul et o de m odo que sua pal avr a m á não nos af et e. N ão há pr az er par a aquel es que di z em que não f ugi r ão de nada na t er r a. I sso f oi di vi nado par a os f i l hos dos hom ens, que di sser am vi r e sacr i f i car de f or m a que el es soubessem evi t ar t udo aqui l o que é èèw ò ( um at o pr oi bi do) . O sacr i f í ci o: dez essei s car am uj os, f ol has om o, az ei t e- de- dendê, sal e 32 000 búz i os. Apenas al gun s del es sacr i f i car am . El es di sser am : Aquel es dent r e vocês que sacr i f i car am , t er ão vi da l onga na t er r a e a t er r a ser á boa par a vocês.

Oráculo 226

Òfún-Sá Esse O dù f al a da vi da i nt ei r a de um a pessoa vi r ando de cabeça par a bai xo, e da r edenção espi r i t ual com o úni ca sol ução. O bser vação oci dent al : Enquant o t udo par ece bom no m om ent o, desast r e se apr oxi m a. 226 – 1 ( Tr adução do ver so) O t oor o! A Ter r a gi r a em t or no de si no espaço. O gbaar a! A Ter r a é r asgada expondo seu núcl eo. Se o m undo f i ca podr e em nossa época, é por que nós j á não sabem os nos com por t ar . I fá f oi consul t ado par a os anci ões de I fè quando a sober ani a de I fè assem el hava- se a um a cabaça r achado. N ós di ssem os: Q uem nos auxi l i ar á a r est aur ar i a a sober ani a de I fè t al qual r epar am os um a cabaça r achada? N ós m andam os cham ar O l ot a da ci dade de Ado. El e vei o — poder osos sacer dot e — m as na da pôde f az er . N ós m andam os cham ar Er i nm i da ci dade de O w o. el e vei o m as nada pôde f az er . M esm o sendo Ado o dom i cí l i o de I fá e O w o o assent o da sábi a Et u. N ós m andam os cham ar Ò gún em I re af i m de r est aur ar a sober ani a de I fè. El e vei o m as t ent ou em vão. O S hom ens t or nar a- se ár vor es secas em suas r ai z es, a chuva se r ecusava a cai r , a f om e vei o; h om ens e ani m ai s per ecer am . El es chor ar am em desesper o: Q uem acabar i a com nossa m i sér i a e r est aur ar i a o est ado per di do de I fè?. U m a voz di sse: Vocês ai nda não cham ar am por O bal uf on em I yi nde, Lábér i j o em I do, Ji gúnr è em O t unm oba, e Esegba, o Aw o de Ègbá. Vocês ai nda não m andar am cham ar Asada em I jesa e Akódá e Asèdá em I le- I fè par a vi r em aj udar a r est aur ar I f è. Q uando el es f or am cham ados, el es vi er am e t ent at am , por ém f al har am . Foi t udo em vão.

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226 – 2 ( Tr adução do ver so) O pom bo conhece os segr edos m ai s i nt i m os de Esel u. O car am uj o conhece a sabedor i a de Apako. el es di vi nar am par a os anci ões de I fè quando est á se assem el hava a um a cabaça r achada, quando ni nguém pôde ser encont r ado par a par ar a m ar é de dest r ui ção. N ós cham am os O l um o, o sacer dot e de I mor i em I jesa, por Ò gún, o sacer dot e de Al ár á, por O gbón Eni t aar a, o sacer dot e da m ont anha de I jèr o, por O dudugbunudu, o sacer dot e de E sem ow e, por O bol eboogun, o l í der em Ket ú. El es vi er am e m ost r ar am t oda sua f or ça, m as t udo er am em vão. El es f or am i m pot ent es cont r a as f or ças de dest r ui ção que est ava l evando I fè à r uí na. . . . Ent ão nós cham am os pr o Akoni l ogbon, nós envi am os em i ssár i os a Af ’ònàhan’ni . N ós pr ocur am os o auxí l i o del es. El es vi er am e di sser am par a nós cham ar O t ot o- enyi an, o sacer dot e daci dade Ar uf i n, par a el e vi r e soar a t r obet a par a cham ar Al aj ógun, cham ar por O l of i n m eu senhor Àj àl áyé e m eu Senhor Àj àl ór un e m eu Senhor Agi r i - I lógbón, a cr i ança nasci da na m ont anha I tase, o l ugar de onde o sol nasce. Poi s el e soz i nho pode r est aur ar I f è. O t ot o- enyi an ( “ o hom em per f ei t o” ) vei o. El e per gunt ou: Por que vocês m e cham ar am par a seu m undo? N ós r espondem os: Vós podei s t ocar a t r om bet a par a cham ar Al áj ogun e que el e por sua vez cham e o C hef e Ú ni co. O t ot o- enyi an r ec usou- se di z endo: Eu não t ocar ei . B uscando desesper adam ent e m udar deci são del e, nós di ssem os: O esqui l o não anunci a a vi nda do j i bói a? El e novam ent e se r ecusou: Eu não t ocar ei a t r om bet a. N ós di ssem os: O sapo não pr ocl am a a pr esença da ví bor a? El e não se r ender i a. Ai nda el e di sse: Eu não sopr ar ei . Foi ent ão que nós di ssem os a el e: A gal i nhol a soz i nha pr ocl am a o deus de m ar . O àl ùkò soz i nho anunci a a deusa do r i o. O ol obur o soz i nho anunci a os ci dadãos doe céu. Você soz i nho, do am anhecer de t em po, sem pr e cham ou Al áj ogun ( o capi t ão das H ost es M i l i t ar es do céu) . 226 – 3 ( Tr adução do ver so) Agor a, o H om em Per f ei t o r espondeu. El e t om ou sua t r om bet a e t ocou. O s G r andes do C éus descer am . O pâni co envol veu os f i l hos da Ter r a. El ef ant es cor r er am par a suas casas nas f l or est as. B úf al os f ugi r am par a a f l or est a. As aves al adas buscar am seu pr ópr i o hábi t at ; os r épt ei s, os poder osos ani m ai s da água acel er ar am às suas r egi ões pel o m ar . O s cachor r os f or am di r et o par a a t er r a dos cachor r os, as ovel ha par a a t er r a das ovel has, os ser es hum anos par a o l ugar dos hum anos. C onf usão absol ut a r ei nava; al guns ent r ar am nas casas er r adas e out r os segui r am as di r eções er r adas. For am r asgadas r oupas em f r agm ent os. O anci ão di sse: r ei na! Eu r espondi : C aos r ei na. Você est á i ncom pl et o, eu est ou i ncom pl et o, at é m esm o os di as do m ês l unar est ão i ncom pl et os. 226 – 4 ( Tr adução do ver so) El es di vi nar am par a o Senhor dos Poder es da Ter r a. El es di vi nar am par a os poder es do C éu e par a m eu Senhor , o Senhor da Per f ei t a Sabedor i a, a cr i ança nasci da na m ont anha de I tase, a C asa do Al vor ecer . Foi el e quem di sse: Se r eal m ent e I fè deve ser cur ada e r est abel eci da, depr essa a f ol ha de al asuw al u ( a f ol ha que r ef or m a o car át er do hom em , l i m pa- o e pur i f i ca- o) deve ser cul t i vada. Ent ão e não ant es a paz r et or nar á par a a t er r a. Fr enet i cam ent e nós buscam os a f ol ha al asuw al u. N ós l evam os um a f ol ha a el e. El e di sse: não é a f ol ha. N ós l evam os out r a f ol ha a el e. I sso não é a f ol ha. Ent ão, em com pai xão el e di sse a n ós: C onf esse sua m al dade que eu posso cobr i r sua nudez . D epr essa nós r espondem os: N ós conf essam os nossa m al dade, Senhor , cubr a

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nossa nudez . Ent ão el e m et eu sua m ão na bol sa de Sabedor i a Pr i m or di al e t i r ou a f ol ha al asuw al u. N ós est ávam os l ado a l ado com al í vi o e com al egr i a. N ós dançam os. N ós nos r egoz i j am os. N ós cant am os: " N ós r ecebem os a f ol ha de al asuw al u. A cr i ança com a cabeça cor oada nos dot ou, D ot ou a t odos nós de car át er per f ei t o! “ N a quel e di a, a chuva cai u de céu. A sober ani a de I fè f oi r enovada, se r egener ou. Foi r est abel eci da a cabaça que r achou.

Oráculo 227

Ìká-Òtúrúpòn Esse O dù f al a da necessi dade de um r el aci onam ent o espi r i t ual . O bser vação oci dent al : O cl i ent e vem abr i ndo m áo de um r el aci onam ent o que poder i a ser benéf i co. 227 – 1 ( Tr adução do ver so) A t ar t ar uga est á r ecol hendo o benef í ci o do casco em sua par t e de t r ás. I r er e t em um pei t o bem gr ande. U m vel ho Ài r á ( r edem oi nho de vent o) f r eqüent em ent e cor t a o t opo da copa de um a ár vor e i r ókò. I sso f oi di vi nado par a um a pr opr i et ár i a de t er r as que const r ui u um a m ansão de dez essei s quar t os. f oi pedi do que el a sacr i f i casse de m odo que el a pudesse encont r ar um a boa e honest a pessoas que i r i a pr ot ege- l a cont r a o r oubo de sua pr opr i edade, f at o que l he t r ar i a gr ande dor . O sacr i f í ci o: dez essei s pom bos, doi s pat os, dez essei s car am uj os, 3 200 búz i os e f ol has de I f á. A pr opr i et ár i a de t er r as se r ecusou a sacr i f i car . El a di sse que não necessi t ava de um segur ança. D onde um l adr ão vi r i a r oubar a sua pr opr i edade com dez essei s quar t os? O bal ùf òn t ent ou desposa- l a e el a r ecusou. Ò gún t ent ou desposa- l a e el a r ecusou. O r unm i l a t ent ou e el a r ecusou. A pr opr i et ár i a de t er r as cost um ava dor m i r nos dez essei s quar t os de m odo que não pudesse ser c apt ur ada por nenhum a pessoa m á. El a t am bém f echar i a à noi t e as por t as da casa quando el a qui sesse dor m i r . N o di a em que O r unm i l a est ava pr epar ado par a enver gonhar a m ul her , com o i r of á em sua m ão e decl ar ações de I fá em sua boca, O r unm i l a abr i u t odas as por t as e chegou at é à m ul her . D ur ant e t udo aqui l o que O r unm i l a f ez à casa e a m ul her , ni nguém desper t ou. El a ol hou o cor po del a e vi u t udo aqui l o que t i nha si do f ei t o a el a, e el a não soube quem t i nha f ei t o i st o. El a per gunt ou par a os vi gi l ant es da casa; el es só puder am l he f al ar que el es t i nham dor m i do at é de m anhã. El a com andou par a t odas as cr i anças da casa del a sai r soando os si nos e j ur ar naquel e hom em que t i nha vi ndo par a a casa del a par a execut ar t al ação m á dur ant e a noi t e. El es di sser am t udo que el es puder am , e r ai o t udo que que el es puder am , m as el es não adqui r i r am ni nguém par a r esponder a el es. M ui t o cedo a m anhã que vem . O r unm i l a sai u com os cam ar adas del e, soa o si no e cant a t husl y: Sw ear l i ng w i l l ki l l t he sw ear er - aw er epepe, sw ear i ng w i l l ki l l t he sw ear er - aw er epepe, and so on. quando a m ul her soube que er a O r unm i l a que t i nha t ent ado a casar er a um a vez , el a o cham ou e l he f al ou que el e só poder i a ser o m ar i do e ent ão el e deve, venha par a a casa del a. O si gni f i cado dest e I f á: Se est e I fá é di vi ned dur ant e o gbi gbo- r i ou esent aye de um a m eni na, par a o pai dever i a ser f al ado que a m eni na deve ser a esposa de um

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babal aw o. El a ser á pr ósper a, e e st ar t r anqüi l o em vi da, a dei xe si do dado a um babal aw o.

Oráculo 228

Òtúrúpòn-Ká Esse O dù f al a de gr ande pr osper i dade e saúde. O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á pr eocupado com doença. 228 – 1 ( Tr adução do ver so) Aum ent o na casa, aum ent o m ai or na f az enda f oi di vi nado par a Ò t ú. Foi - l he pedi do que sacr i f i casse; suas esposas engr avi dar am e os f r ut os das ár vor es de sua r oça der am bons f r ut os em gr ande quant i dade. O sacr i f í ci o: um a banana, bast ant e obì , bast ant e or ogbo, ar ei a e f ol has de I fá. El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou t odos os í t ens. 228 – 2 ( Tr adução do ver so) O sangedegbe b’okunr i n- j á di vi nou par a D ej ugbe O kunr unt agobol e, Aw uw ol apa. El es di sser am que se D ej ugbe desej asse que seu br aço f osse cur ado, el e dever i a sacr i f i car doi s pom bos, duas gal i nhas, 8 000 búz i os e f ol has de I fá ( t r i t ur ar f ol has i t apàr a m i st ur ar com sabão- da- cost a e az ei t e- de- dendê; esf r egar no cor po) . El e segui u a i nst r ução e sacr i f i cou.

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Oráculo 229

Ìká-Òtúrá Esse O dù f al a do f i m de um pr obl em a e do i ní ci o de boa sor t e. O bser vação oci dent al : A sor t e do cl i ent e est á a pont o de m udar de m á par a boa sor t e. 229 – 1 ( Tr adução do ver so) Ì ká m e em pu r r ou; Eu nunca caí . Ì ká est á envi ando m al es par a m i nha casa; m i nha casa não di sper sou. Todas as coi sas boas est avam acum ul andas. I st o f oi di vi nado par a O r unm i l a. El es di sser am que o m ot i m cont r a O r unm i l a ser i a m ot i vo de ver gonha. Foi pedi do que el e sacr i f i casse sei s pom bos, 12 000 búz i os, pi m ent a- da- cost a e f ol has de I fá ( t or r ar f ol has kut i , f ol has i t o e pi m ent a- da- cost a t udo j unt o; m i st ur ar com sabão- da- cost a. U sar par a banho) . El e sacr i f i cou. 229 – 2 ( Tr adução do ver so) Ì ká- Ò t úr á, O acum ul ador , o r euni dor , auxi l i a- m e a j unt ar di nhei r o, auxi l i a- m e a r euni r esposas, auxi l i a- m e a t er m ui t os f i l hos. Venha e r euna t oda as coi sas boas em m i nha vi da. Fol has de I fá: Tr açar o O dù Ì kà- Ò t úr á no Ì r osù; i nvoque com o m ost r ado aci m a sobr e o pó; usar par a m ar car a cabeça ou col ocar no az ei t e e com er .

Oráculo 230

Òtúrá-Ká Esse O dù f al a de di sper sar nossos i ni m i gos par a gar ant i r nossa pr osper i dade. O bser vação oci dent al : O cl i ent e pr eci sa ser l i m po espi r i t ual m ent e das ener gi as negat i vas. 230 – 1 ( Tr adução do ver so) Asar egege é o nom e dado à M or t e, Abi r i ngber e é o nom e dado à M ol ést i a. Se o el ef ant e chega à est r ada, el e se al egr ar á. Se o búf al o chega a um l ocal pant anoso, el e est ar á l i vr e e se al egr ar á. Ò t úr ákát úr áká! aj udai - m e a di sper sar br uxos e f ei t i cei r as; aj udai - m e a di sper sar m eus i ni m i gos e oponent es.

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Fol has de I fá: m oer f ol ha èl a e ì yer e. C ol oque em um m ont e de coz i nhar ar g i l a e as f ol has m oi das com um pei xe ar o. Ent ão col ocar sobr e essa sopa um pouco de pó de I fá no qual o O dù Ò t úr á- Ká t enha si do t açado e a i ncant ação de I fá aci m a deve ser r eci t ada. Ver t er az ei t e no chão ao r edor do m ont e ant es de t om ar a sopa. 230 – 2 ( Tr adução do ver so) Ò t úr á- Ká f oi di vi nado par a Adeyi bo, a quem f oi pedi do sacr i f í ci o de m anei r a que um l adr ão não pudesse f al sam ent e m enci onar seu nom e. O sacr i f í ci o: quat r o car am uj os, um pom bo, 16 000 búz i os e f ol has de I fá. El e se r ecusou a sacr i f i car .

230 – 2 ( Tr adução do ver so) O r unm i l a di sse Ò t úr á- Ká, eu di sse Ò t úr á- Ká. El es per gunt ar am o que Ò t úr á est ava cal cul ando. O r unm i l a di sse que Ò t úr á est ava cont ando di nhei r o. I st o f oi di vi nado par a I lé- sanm i que er a ext r em am ent e pobr e. El es di sser am a el e que seu ano de pr osper i dade chegou. Foi - l he pedi do que sacr i f i casse quat r o pom bos e 32 000 búz i os. El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou.

Oráculo 231

Ìká-Ìretè Esse O dù f al a de agi r i ndependent em ent e par a gar ant i r pr osper i dade. O bser vação oci dent al : U m novo negóci o não deve envol ver um a soci edade.

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231 – 1 ( Tr adução do ver so) Ì ká- Ì ret è f oi di vi nado par a Aw of usi . El es di sser am que em qual quer l ugar que el e f osse, boas coi sas est ar i am em su cam i nho. Foi - l he pedi do que sacr i f i casse um pom bo, um a gal i nha, 12 000 búz i os e f ol has de I fá ( t or r ar a cabeça de um a cobr a [ oká] com ol usesaj u e f ol has èso; m i st ur e o pó com sabão- da- cost a; usar par a banho) . El e sacr i f i cou. 231 – 2 ( Tr adução do ver so) Ì ká- Ì ret è f oi di vi nado par a At i kar eset e. El es di sser am que At i kar eset e não dever i a conf i ar em ni nguém e nem t er par cer i a em negóci os. Foi - l he ent ão pedi do que sacr i f i casse um a gar r af a de m el , quat r o pom bos, um ai ka ( ani m al especi al do m at o) , e 20 000 búz i os. El e sacr i f i cou. El es di sser am que a vi da de At i k ar eset i r e ser i a m ui t o boa. B oam , m ui t o boa, nós f al am os do m el .

Oráculo 232

Ìretè-Ká Esse O dù f al a de pr oem i nênci a e sucesso. O bser vação oci dent al : O cl i ent e i r á t r i unf ar num a di sput a cor r ent e ( at ual ) . 232 – 1 ( Tr adução do ver so) Ì ret è- Ká f oi di vi nado par a O r unm i l a. El es di sser am que O r unm i l a sem pr e t er i a t r abal ho de aw o par a f az er ; el e ser i a cham ando em t odos l ugar es par a r eal i z ar o t r abal ho de um aw o. Foi - l he pedi do que sacr i f i casse quat r o pom bos e 8 000 búz i os. El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou. 232 – 2 ( Tr adução do ver so) Ì ret è- Ká f oi di vi nado par a o r ei de B eni n, ÀgbÀ I lesi Adaket e- pem pe par i akun. El es di sser am que o r ei de B eni n est ar i a apt o à gover nar o seu paí s. Foi - l he pedi do que sacr i f i casse um a cor da de escal ar f ei t a de pal m ei r a e 24 000 búz i os. El e sacr i f i cou.

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Oráculo 233

Ìká-Sé Est e O dù f al a da necessi dade de se r ever t er a pobr ez a e a f al t a de sor t e. O bser vação oci dent al : m at er i ai s negat i vos.

M udanças

em oci onai s

est ão

causando

r esul t ados

233 – 1 ( Tr adução do ver so) Ì kásé, Ì kásé f oi di vi nado par a O sì kàl ekà. El es di sser am que el e ser i a m ui t o pobr e em sua vi da. El e per gunt ou o que ser i a necessár i o sacr i f i car par a que el e não f osse pobr e. El es pedi r am que el e sacr i f i casse sei s pom bos, bast ant e obì , t odos os f ei t i ços m aus que est i vessem em sua casa ou r oça e f ol has de I fá. El e se r ecusou a sacr i f i car . 233 – 2 ( Tr adução do ver so) El es est avam acusando f al sam ent e um hom em que er a i nocent e de qual quer cr i m e. D epoi s de m ui t o t em po, o vi ngador l evar i am vi ngança nesses que acusou um hom em i nocent e f al sam ent e. I st o f oi di vi nado par a O l abosi po, a quem as pessoas ol havam vi am com o sendo um hom em m ui t o cr uel . Foi - l he pedi do que sacr i f i casse f or m a que seus i ni m i gos pudessem ser pêgos pel as f or ças da t er r a. O sagr i f í ci o: casca de car oço de dendê, nove pom bos, um gal o e dez oi t o m i l búz i os. El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou.

Oráculo 234

Òsé-Ká Est e O dù f al a do cont r ol e das di f i cul dades e vi t ór i as sobr e os i ni m i gos. O bser vação oci dent al : H á um a possí vel associ ações ou negóci os do passado.

am eaça

l egal

par a

o

cl i ent e

de

234 – 1 ( Tr adução do ver so) Ò sé- Kaa f oi di vi nado par a D eyunl enu Abow oser i n. Foi - l he pedi do que sacr i f i casse de m anei r a que el e não f osse m enci onad o pel os pecador es em um di a m ui t o r ui m . O sacr i f i ce: oi t o ovos, a var et a de m ast i gação que el e est ava usando e 16 000 búz i os. El e não sacr i f i cou. 234 – 2 ( Tr adução do ver so)

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Ò sé super ando o m undo f oi di vi nado par a O r unm i l a. El es di sser am que O r unm i l a vencer i a t odos seus i ni m i gos por t odo o m undo. Foi - l he pedi do que sacr i f i casse um car nei r o, um a pedr a- de- r ai o e 22 000 búz i os.

Oráculo 235

Ìká-Fú Esse O dù f al a da necessi dade de dar par a poder r eceber . O bser vação expost o) .

oci dent al :

O

cl i ent e

t em e

est ar

em oci onal m ent e

" aber t o"

( ou

235 – 1 ( Tr adução do ver so) Ì ká- Fú f oi di vi nado par a a t ar t ar uga. Foi - l he pedi do que sacr i f i casse dez pom bos, 2 000 búz i os e f ol has de I fá de m anei r a que um a gr ande dádi va pudesse ser dada a al a. El a se r ecusou a sacr i f i car . El es di sser am : Aquel e que não cont r i bui por si só não pode r eceber dos out r os. N ot a: A pessoa par a qual esse I f á f or di vi nado est á esper ando pr esent es, m as nada r eceber á. 235 – 2 ( Tr adução do ver so) Ì ká- Fú f oi di vi nado par a a t ar t ar uga, a qual f oi pedi do que sacr i f i casse dee m anei r a que seus devedor es pagassem o di nhei r o q l he devi am . O sacr i f í ci o: um pom bo, 2 000 búz i os e f ol has de I fá ( esf r egar a t est a com f ol has br ancas eesi n; as f ol has devem ser t or r adas com pi m ent a- da- cost a e usadas par a m asr car a cabeça; guar de o pr epar ado em um a ado e cubr a- a com t eci do et u; ut i l i z ar quando f or cobr ar o di nhei r o de um devedor ) .

Oráculo 236

Òfún-Ká Esse O dù f al a do f i m de di f i cul dades f i nancei r as e o com eço de pr oem i nênci a. O bser vação oci dent al : O t r abal ho do cl i ent e ou sua car r ei r a est á a pont o de m el hor ar si gni f i cam ent e.

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236 – 1 ( Tr adução do ver so) Ò gún di f undi u coi sas boas f oi di vi nado par a O r unm i l a o pr í nci pe que est ava sof r endo com a pobr ez a. El es di sser am que O r unm i l a r eceber i a di nhei r o m as que dever i a sacr i f i car um pom bo, obì em abundânci a ( par a ser em di st r i buí dos com o pr esent es) , az ei t e- de- dendê e 32 000 búz i os. El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou. O az ei t e deve ser ver t i do sobr e Èsù. O cl i ent e deve ador nar sua cabeça com o pom bo após t om ar banho e col ocar um a boa r oupa) . 236 – 2 ( Tr adução do ver so) Ò f ún- Ká f oi di vi nado par a D ekasi ( o hom em que o r ei não qui s r econhecer ) , a quem f oi di t o que dever i a ocupar o t r ono de seu pai . Foi - l he pedi do que sacr i f i casse sei s pom bos, 12 000 búz i os e f ol has de I fá. El e sacr i f i cou.

Oráculo 237

Òtúrúpòn-Túrá Esse O dù f al a do est abel eci m ent o da or dem e da i m por t ânci a ( ou si gni f i cado) dos di as da sem ana. O bser vação oci dent al : O cl i ent e deve pl anej ar suas ações de acor do com di as f avor ávei s nos O dù. 237 – 1 ( Tr adução do ver so) Al akoner i ( “ um sonho não t em nenhum a t est em unha” ) , o advi nho de Al ár á. U m a pessoa não se com por t a i m paci ent em ent e e i m pl or a aos pés de out r o hom em par a par ar com sua i m paci êci a. Est a f oi a base de adi vi nhação par a O r unm i l a que i a i m pl or ar l uz do di a ( sol ) par a O l odunm ar e ( D eus) de f or m a que el e pudesse t er poder sobr e o sol . Foi - l he di t o que sacr i f i casse dez essei s car am uj os, dez essei s gal i nhas, dez essei s cabr as e 32 000 búz i os. O r unm i l a obedeceu e sacr i f i cou. Ent ão O l odum ar e di sse que não l he poder i a dar o cont r ol e sobr e a l uz do di a, por ém o dei xar i a conhecer os nom es dos di as e as coi sas que est ão m ai s de acor do par a r eal i z ar nel es. O bser vação: O r i sa- nl a f oi o pr i m ei r o a escol her um di a. O r unm i l a escol heu o segundo. Ò gún escol heu o t er cei r o. Sà ngó escol heu o quar t o. Est es quat r o di as são os di as ut i l i z ados par a cul t uar t odos os Ò r ì sà nas t er r as Yor ubas: I jebu, Ègbá e assi m por di ant e. Ent ão, há quat r o di as na sem ana. M as nossos pai s di z i am que el es cul t uavam seus Ò r ì sà t odo qui nt o di a; são os quat r o di as

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que el es cham ar am de ci nco. Par a uni f i car os di as dos Ò r ì sà, os di as de m er cado de t oda a t er r a ou ci dades m enci on adas de I lé- I fè são quat r o di as que per f az um a sem ana. Em out r o ar r anj o, nossos pai s t êm out r os set e di as com os seus si gni f i cados: O j ó Ài kú — O di a da i m or t al i dade. O j ó Aj é — O di a da deusa das r i quez as. O j ó I ségun — O di a da vi t ór i a. O j ó’r ú — O di a de abr i r a por t a e sai r . O j ó’bo — O di a do r et or no do sol em seu cur so nor m al . O j ó Et i — O di a das di f i cul dades ou di sput a. O j ó Aba- ( Eem o) — O di a dos t r ês desej os ou o di a das t r ês m ar avi l has. Sa i ba poi s que só um Ò r ì sà t em um di a com seu nom e dent r o desses set e di as. Est e é Aj é ( a deusa das r i quez as) . O r unm i l a não cr i ou est es set e di as par a cul t uar qual quer Ò r ì sà. El e os cr i ou com a f i nal i dade de obser var m at r i m ôni os e ani ver sár i os, par a com eçar um negóci o ou paar a se m udar par a um a casa nova, e assi m por di ant e. O s di as da sem ana dos Ò r ì sà est ão em um ci cl o dent r o dest es di as em f avor de obser vânci a i m por t ant e de t udo que pode acont ecer no di a do Ò r ì sà. Vi nt e e oi t o di as, que f or m am sem anas de set e di as dos Ò r ì sà, f or m am um m ês.

Oráculo 238

Òtúrá-Tutu Esse O dù f al a da necessi dade de com pl et ar o sacr i f í ci o i nt ei r o. O bser vação oci dent al : O cl i ent e pode t er pr obl em as de subst ânci a- abuso. 238 – 1 ( Tr adução do ver so) Az ei t e- de- dendê separ adam ent e, t eci do br anco separ adam ent e, f oi di vi nado par a O bat al a Ò seer è- I gbo quando el e est ava chegando de Ì rànj e ( C éu) par a ser ent r onado no m undo. D i sser am - l he que sacr i f i casse um pano de envol t ur a br anco, um car acol e vi nt e m i l búz i os. Lhe l he aconsel har am que não bebesse vi nho de pal m a nada. El e obedeceu e sacr i f i cou a m ei o cam i nho. D i sser am - l he que se vest i sse em pano br anco que é a vest i m ent a do Ò r ì sà. D i sser am - l he que usasse i st o no m undo. El e usou o pano br anco, m as el e não at endeu a adver t ênci a cont r a vi nho de pal m a. El e se em be bedou e dendê espi r r ou- l he nas r oupas del e. El e ent ão f i nal m ent e sacr i f i cou um car acol e com ver gonha j ur ou nunca m ai s beber vi nhos. N ot a: Par a qual quer um quem est e é di vi nado em sua i ni ci ação, t em que se pr i var t ot al m ent e de ál cool .

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238 – 2 ( Tr adução do ver so) Ò t úr á- Tut u f oi di vi nado par a O l ubol ade. El es di sser am que O l ubol ade t er i a um a esposa que dar i a a el e m ui t os f i l hos. Foi - l he pedi do que sacr i f i casse par a que seus f i l hos não f ossem m udos. O sacr i f í ci o: duas aves ( um a gal i nha e um gal o) , doi s pom bos, duas gal i nhas d’Angol a e 8 000 búz i os. El e sacr i f i cou. El es ent ão di sser am : os pi nt i nhos da gal i nha d’Angol a nunca são m udos. N ão há um di a em que o gal o não cant e.

Oráculo 239

Òtúrúpòn-Retè Esse O dù f al a da necessi dad e de sacr i f í ci o com a f i nal i dade de evi t ar doença e i ni m i gos. O bser vação oci dent al : O cl i ent e necessi t a de est r at égi a e pl anej am ent o par a al cançar o sucesso. 239 – 1 ( Tr adução do ver so)

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Ò t úr úpòn- Ret è f oi di vi nado par a a m ãe de Adepòn. A m ãe de Adepòn adver t i da a f az er sacr i f í ci o de m odo que seus f i l hos não sof r essem de l epr a. O sacr i f í ci o: quat r o aves negr as ( gal os e gal i nhas) , 66 000 búz i os e f ol has de I fá. El a não sacr i f i cou. A m ãe de Adepòn é o nom e pel o qual cham am os o m am ão. 239 – 2 ( Tr adução do ver so) Ò t úr úpòn- Ret è f oi di vi nado par a O w á de I lesa. El es di sser am : O w á de I lesa um a guer r a est á por vi r ! El e f oi adver t i do a sacr i f i car de m odo a se def ender de seus i ni m i gos. O sacr i f í ci o: a cabeça de um car nei r o, f ol has de I fá e 22 000 búz i os. ( Se o cl i ent e sacr i f i car , nós devem os no I f á do cl i enet com a segui nt e i nvocação, “ com a cabeça que o Ai se [ car nei r o] vence a bat al ha” . O w á ouvi u as pal avr as m as não sacr i f i cou.

Oráculo 240

Ìretè-Tutu Esse O dù f al a da necessi dad e de obedecer a aut or i dade e sacr i f i car de f or m a a t er m ui t os f i l hos. O bser vação oci dent al : ser i am ent e.

a

pal avr a

ou

i déi as

do

cl i ent e

ser ão

consi der adas

240 – 1 ( Tr adução do ver so) Eu t er ei um f i l ho par a car r egar em m eu dor so. Eu t er ei um a cr i ança com a qual br i ncar . I st o f oi di vi nado par a Àdón ( o m or cego) e t am bém par a O ode. El es f al ar am par a sacr i f i car de m anei r a que el as t i vessem ui t os f i l hos no m undo. O sacr i f í ci o: duas gal i nhas, duas cabr as, e 32 000 búz i os. El es ouvi r am e sacr i f i car am . 240 – 2 ( Tr adução do ver so) A gr ande ser pent e ( oká) vi ve na casa do pai e t em sua pr ópr i a peçonha em sua boca. Er e vi ve na casa do pai e t em sua pr ópr i a vendi t a ( ow un) . A honr a dada ao el ef ant e é a r az ão de que, em bor a não al t o, el e t em um a boca l onga. Ey o é a qual i dade de m ar i w o ( f ol hagem j ovem de pal m ei r a) . I st o f oi di vi nado par a O bat al a Ò seer e- i gbó que i a se sent ar em um l ugar e ser al i m ent ado pel os quat r ocent os I rúnm al è. El e di sse que se desse par a qual quer um del es um a or dem que não f osse obedeci da, el es i r i am t odos j unt os quest i ona- l o. El e sacr i f i cou um gal o, vi nt e m i l búz i os e f ol has de I fá.

Oráculo 241

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Òtúrúpòn-Sé Esse O dù f al a da necessi dade de sacr i f í ci o par a se t er vi da pr az ei r osa. O bser vação oci dent al : posi t i vos, i nocent es.

O

cl i ent e

necessi t a

r el axar

e

exper i m ent ar

pr az er es

241 – 1 ( Tr adução do ver so) O m undo não é doce o bast ant e par a vi ver pr a sem pr e nel e. Só um a cr i ança di z que o m undo é agr adável . I st o f oi di vi nado par a O r unm i l a e par a as pessoas. Foi - l he pedi do que sacr i f i casse de m anei r a que o m undo f osse agr adável aos ser es hum anos. O sacr i f í ci o: um pom bo, um a gal i nha d’Angol a, m el e 42 000 búz i os. O r unm i l a di sse que se el es não f i z essem por si m esm os, com o poder i am el es c onhecer a al egr i a do m undo? “ U m a cr i ança com e aqui l o que ganha, em bor a o pai da cr i ança t enha que ganhar pr i m ei r o par a que a cr i ança com a” . O r unm i l a obedecu e sacr i f i cou. Ent ão os ser es hum anos f or am or i ent ados a sacr i f i car em por sua vez . Apenas al guns poucos sacr i f i car am . Aquel es que sacr i f i car am t i ver am um a vi da agr adável . 241 – 2 ( Tr adução do ver so) Ò t úr úpòn- Sé f oi di vi nado par a a ár vor e j ew er e, que t eve um bebê. El es di sser am que t ant o a m ãe quant o o bebê par asar i am por pr i vações. Se el es não qui sesse padecer , dever i am sacr i f i car sei s pom bos, sei s gal i nhas, 12 000 búz i os e f ol has de I fá. A ár vor e j ew er e é o nom e pel o qual cham am os as pi m ent ei r a. El a não sacr i f i cou.

Oráculo 242

Òsé-Òtúrúpòn Esse O dù f al a de um a r el ação que é di f í ci l em bor a possa ser f r ut í f er a. O bser vação oci dent al : O cl i ent e est á envol vi do em um r el aci onam ent o sem vencedor es. 242 – 1 ( Tr adução do ver so) Ò sé- Ò t úr úpòn f oi di vi nado par a O l ú- nl a. El es di sser am que seus f i l hos se def ender i am cont r a conspi r ações e i ni m i gos m as dever i am sacr i f i car um por r et e, um car nei r o, um gal o e 22 000 búz i os. El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou. 242 – 2 ( Tr adução do ver so) Ò sé- Ò t úr úpòn f oi di vi nado par a um a m ul her . El es di sser am que um hom em que el a est ava a pont o de desposar i r i a dei xa- l a pobr e e i a f az e- l a sof r er , em bor a el a est i vesse gr ávi da. Foi pedi do que el a sacr i f i casse par a se pr eveni r cont r a i sso. Foi - l he di t o que sacr i f i casse doi s car am uj os, t eci do et u, um pot e de az ei t e- de- dendê e 18 000 búz i os. El es di sser am : “ D oi s car am uj os nunca di sput am ” .

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El a não sacr i f i cou. El a di sse, “ Você di sse que eu t er ei f i l hos. I sso é o bast ant e" .

Oráculo 243

Òtúrúpòn-Fún Esse O dù f al a da necessi dade de par t i l har - m os nossa boa sor t e. O bser vação oci dent al : A vi da do m onet ar i am ent e e em oci onal m ent e.

cl i ent e

est á

r epl et a

de

boa

sor t e,

243 – 1 ( Tr adução do ver so) Ò t úr úpòn- Fún f oi di vi nado pat a a ár vor e osan. A ár vor e osa n f oi i nst r ui da a dar de beber e com er par a os out r os e que nunca passar i a por pr i vações se el a sacr i f i casse. O sacr i f í ci o: um pacot e de sal , um cest o de cam ar ões, t eci do br anco e 18 000 búz i os. El a obedeceu e sacr i f i cou. Ò t úr úpòn- Fún ( el es di sser am ) : Q ual quer um que t enha abundânci a, deve dar al go par a aquel es que passam por nec essi dades. Font e et er na! Você nunca passar á por pr i vações. 243 – 2 ( Tr adução do ver so) Ò t úr úpòn- Fún f oi di vi nado par a o pr opr i et ár i o. El es di sser am que o pr opr i et ár i o r eceber i a l ogo um a est r anha, um a m ul her em l act ação. Foi - l he di t o que sacr i f i casse de m anei r a que el e adent r asse à sua casa com bons pés ( sor t e) . O sacr i f í ci o: doi s pom bos e 44 000 búz i os. El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou.

Oráculo 244

Òfún-Òtúrúpòn Esse O dù f al a da f er t i l i dade e da necessi dade de sacr i f í ci o par a se evi t ar di sput as em r el aci onam ent os. O bser vação oci dent al : C r i anças i r ão t r az er al egr i a, m as um r el aci onam ent o pr eci sa de aj uda. 244 – 1 ( Tr adução do ver so) Ò f ún- Ò t úr úpòn f oi di vi nado par a O bat al a Ò seer è- i gbó, a quem f oi di t o que t er i a m ui t os f i l hos.

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O m undo i nt ei r o vi r i a i m pl or ar as cr i anças del a. M ai s à f r ent e f oi - l he di t o que el a ser i a l ouvada por est as cr i anças. O bat al a di sse, “ O r unm i l a os t r ei nar á” . Foi - l he di t o que sacr i f i casse de m odo que O r unm i l a pudesse est ar f el i z com seu t r abal ho. El a sacr i f i cou m el , sal , vár i os pom bos e 42 000 búz i os. 244 – 2 ( Tr adução do ver so) Ò f ún- Ò t úr úpòn f oi di vi nado par a um a m ul her que est ava pr ocur ando por um m ar i do. El es di sser am que o hom em que el a est ava i ndo desposar a sur r ar i a const ant em ent e se el a não sa cr i f i casse um ai ka, doi s car am uj os ( D oi s car am uj os nunca br i gam ent r e si ) e 32 000 búz i os. El a ouvi u as pal avr as m as não sacr i f i cou, di z endo que seu m ar i do er a m ui t o boni t o par a br i gar com ni nguém . U m a pessoa boni t a não br i ga ou sua bel ez a ser á di st r ui da.

Oráculo 245

Òtúrá-Retè Esse O dù f al a da r eaf i r m ação de nossa espi r i t ual i dade. O bser vação oci dent al : M oder ação é di f í ci o par a o cl i ent e. 245 – 1 ( Tr adução do ver so) Ò r úr á- Ret è l evant e- se novam ent e. Se você nasce, t ent e ger ar a si m esm o novam ent e. Ò r úr á- Ret è, Am uw on, Am uw on, aquel e que conhece a m oder ação nunca cai r á em desgr aça. Eu di go: Q uem conhece a m oder ação? O r unm i l a di z : Aquel e que est á t r abal hando. Eu di go: Q uem conhece a m oder ação? O r unm i l a di z : Aquel e que não desper di çar á seu di nhei r o. Eu di go: Q uem conhece a m oder ação? O r unm i l a di z : Aquel e que não r ouba. Eu di go: Q uem conhece a m oder ação? O r unm i l a di z : Aquel e que não t em dí vi das. Eu di go: Q uem conhece a m oder ação? O r unm i l a di z : Aquel e que nunca bebe al cool , aquel e que nunca quebr a sua pal avr a com os am i gos. Ò r úr á- Ret è, aquel e que l evant a bem cedo e m edi t a em suas at i vi dades! Ent r e os espi nhos e car dos, a j ovem f ol hagem de pal m a cr escer á, Jow or o nunca usar á t odo o seu di nhei r o, j okoj e nunca cont r ai r á dí vi das. Se Eesan deve m ui t o di nhei r o, el e pagar á a dí vi da. Am uw on é o am eso ( aquel e que t em senso do que é cor r et o) . Fol has de I fá: M oer f ol has de j ow ór o, èso e j okoj e j unt os e m i st ur ar com sabão- dacost a no val or do pr eço de 120 ou 200 búz i os. C ol oque nove búz i os um a um no sabão. Tr ace o O dù Ò t úr á- Ret è em i yè- ì r osù sobr e o sabão na cabaça. B anhar - se com el e.

245 – 2 ( Tr adução do ver so) Ò r úr á- Ret è f oi di vi nado par a Ew i na ci dade Ado. El e f oi r ecent em ent e ent r onado r ei . El es di sser am : Se Ew i pode sacr i f i car , não haver á guer r a ou desent endi m ent os dur ant e o seu r ei nado.

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O sacr i f í ci o: duas gal i nhas d’Angol a e doi s ou quat r o pom bos ( br ancos) . El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou.

Oráculo 246

Ìretè-Túrá Esse O dù f al a da i ncant ação necessár i a par a evi t ar si t uações ( pr oxi m as da m or t e) . O bser vação oci dent al : Esse O dù of er ece um a sol ução par a doença/enf er m i dade. 246 – 1 ( Tr adução do ver so) Encant am ent o: A m or t e não conhece um aw o; o C éu não conhece um m édi co. A m or t e l evou O l am ba e pr eocupou o r ei de Ej i o. El a l evou Ej i - O gogo- Agbebi kopon’w ol a. O s vent os do l ado di r ei t o est ão agi t ando as f ol has do coquei r o vi ol ent am ent e. O s vent os do l ado esquer do est ão agi t ando as f ol has do coquei r o vi ol ent am ent e. I fá f oi consul t ado par a O r unm i l a Àgbonni r ègún, Q ue est ava i ndo f az er I kú ( m or t e) em um hom em de I fá. El e achou m el hor pedi r Ago ( descul pa) por ser um vi gi l ant e. A m or t e que m at ar i a Aw o hoj e, par a t r ás! par a t r ás! Aw o est á i ndo, par a t r ás! par a t r ás! Aw o est á i ndo, par a t r ás! par a t r ás! A doença que m at ar i a Aw o hoj e, par a t r ás! par a t r ás! Aw o est á i ndo, par a t r ás! par a t r ás! N ot a: N ós podem os ut i l i z ar est e I f á di z endo ( ì gèdè) par a um a pessoa que desf al eceu de r epent e ou est á m or r endo. O dù Ì r et è- Túr á ser á m ar cado na ar ei a em que est a pessoa

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enf er m a est á dei t ada. A ar ei a ser á segur ada na f r ent e do hom em que est á doent e, o nom e del e ser á cham ado, e ent ão nós di r em os o encant am ent o aci m a. O nom e do enf er m o ser á usado ao i nvés de “ Aw o” . Se nós est am os com m edo quando vi aj am os, devem os sem pr e r eci t ar o ì gèdè aci m a. Ent ão a ar ei a ser i a l evada à um a ár vor e gr ande no B osque de Sacr i f í ci os.

Oráculo 247

Òtúrá-Sé Esse O dù f al a da chegada do per i go em casa ou no t r abal ho. O bser vação oci dent al : cui dadosam ent e.

M udanças

em oci onai s

devem

ser

t r at adas

247 – 1 ( Tr adução do ver so) O yer e ( O yeher e) do t opo da f ol hagem da pal m ei r a f oi di vi nado par a Ò t ú. Ò t ú est ava i n do guer r ear na ci dade de Aj ase. Foi - l he acosel hado a sacr i f i car par a vencecer a bat al ha: doi s cabr i t os e 44 000 búz i os. El e ouvi u o consel ho, sacr i f i cou e venceu o i ni m i go. 247 – 2 ( Tr adução do ver so) Ò sé os pr ej udi cou f oi di vi nado par a as pessoas da ci dade de O yo. Foi pedi do que el es sacr i f i cassem um cest o de esur u, sabão, um car nei r o, um pom bo, um a gal i nha e 20 000 búz i os. El es sacr i f i car am t udo. El es não sof r er am m asi i nf or t úni os. Ò sé não m ai s os pr ej udi cou. O sabão l avaou t odos os seus pr obl em as. 247 – 3 ( Tr adução do ver so) Ò sé os pr ej udi cou ser i am ent e f oi di vi nado par a par a el es quando I kum i j a f oi si t i ar a ci dade de Eyó. Foi - l hes pedi do que sacr i f i cassem nove cabr i t os e 180 000 búz i os. El es não sacr i f i car am .

Oráculo 248

Òsétúrá Esse O dù f al a da encar nação de Èsú- Ò dàr à. O bser vação oci dent al : N ada acont ece sem a aj uda de Èsú. 248 – 1 ( Tr adução do ver so) Encant am ent o: Akakani ka, Akakani ka, Al akakani ka, Al apasapa- i j aka’l u. um pássar o voa vi ol ent am ent e par a dent r o da casa. Akakani ka é o nom e dado a I fá. Al akakani ka é o nom e dado aos O dù. Al apasapa- i j aka’l ué o nome dado a Èsú- Ò dàr à. um pássar o voa vi ol ent am ent e par a dent r o da casa, é o nom e dado à Aj é,

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o f i l ho de O l ó kun- sande, o r ei das águas abundant es, Ò gò- O w oni . Èsú- Ò dàr à, t u f undast e est a ci dade. Tu l i vr ast e os babal áw o da ci dade da f om e. Tu l i vr ast e os os m édi cos da ci dade da f om e, e o m esm o f i z est es com os her bal i st as. Eu sou o babal áw o da ci dade. Eu sou o m édi co da ci dade. Eu sou o her bal i st a da ci dade. Èsú- Ò dàr à, n ão dei xai que eu passe f om e. Fol has de I fá: Pegue um a f ol has de abam oda, ar ei a de um a l oj a de f er r ei r o, ef un e osùn. M ar que o O dù Ò set úr á na f ol ha de abam oda. M i st ur e ef un com a ar ei a da l oj a de f er r ei r o, m ar que o O dù Ò sé e osùn com a ar ei a e m ar que Ò t úr á na f ol ha de abam oda. Par t a um obì de quat r o gom os. U t i l i z e set e gr ãos de at aar e e um gom o de obì par a i nvocaar na f ol ha de abam oda di ár i am ent e, com o aci m a. pendur e a f ol ha com l i nhas br ancas e pr et as na casa. 248 – 2 ( Tr adução do ver so) Encant am ent o: Ò sét úr á Am uker e ( gr avet o) , I tekun Ò r ì sà D aj i , Apoj oj om at e. D i nhei r o é bom par a a honr a, di nhei r o é bom par a al t a posi ção. N ós usam os di nhei r o par a t er cont as de cor al no pescoço, que di gni f i ca a pessoa. Tu, Ò sét úr á, soube com o dar . Tu dest e Al ér á e el e pôs a cor oa. Tu dest e Aj er ò e el e usou um vest i doenf ei t ado de cont as. Tu dest e Ò r àngún e el e usou um a var a de f er r o par a i r at é o cam po. Tu dest e O l úpopo Am uyun- bo’l e; Er i nm agaj i - ehi n- eku- j am o o r ei de Ado, o anci ão de I lese usando um pequeno boné em ci m a de Akun, O l ú- O yi nbo Am ’okun- su’r e; o r ei de I jebu O gbor ogan- ni da Akoyebeyebeya’gun, El eyo- Aj or i , Aj e’gi - em i - san’r a, O l om uAper an, O l or o- agogo; O l ú- Tapa Lem pe ododo i na j o bar ausa, O j o pat apat a m ul e d’Ekùn, O l ow o Ar i ngi nj i n Adubul ef ’agada i de j u’r a. O l ow u O dur u . . . , t u dest e O l of aAr i nni l u Ayi n ki nni bo om o l ’enu, e assi m por di ant e. O h! Jal a, dê- m e; Èsù- Ò d àr à, dêm e; B ar a- Pet u, dê- m e coi sas boas. Fol has de I fá: Tr ace o O dù Ò sét úr á no i yè- ì r osù em f i no ól eo e l am ber o dedo m édi o. Todas as coi sas boas vi r ão a t i . H onr a e r espei t o est ar ão cont i go at r avés dos anos quando você usar esse encant am ent o.

Oráculo 249

Òtúrá-Fún Esse O dù f al a de boa sor t e i m i nent e se o cl i ent e evi t ar m aus at os. O bser vação oci dent al : O cl i ent e deve r esi st i r à pr át i ca de adul t ér i o.

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249 – 1 ( Tr adução do ver so) Ò t úr á dá. Ò t úr á com pr ou pr a el e f oi di vi nado par a O l új i m i U m a pessoa i m por t ant e i r á nos conceder boas coi sas. Fo i - l he pedi do que sacr i f i casse, par a a f or t una da deusas do di nhei r o est ar à m ão. O sacr i f í ci o: um t eci do br anco, i f er e ( sem ent e) , doi s pom bos br ancos e 2 000 búz i os. El e ouvi u e sacr i f i cou. Foi - l he di t o q ue não com et esse adul t ér i o. 249 – 2 ( Tr adução do ver so) At uw onka, Adaw onnu f oi di vi nado par a O l óf i n I wat uka. O l óf i n f oi aconsel hado a sacr i f i car par a que el e não acei t asse um m au consel ho que poder i a acabar com a sua ci dade. O sacr i f í ci o: um a cabr a, oi t o f r angos, az ei t e- de- dendê, 20 000 búz i os e f ol has de I f á ( kol ej o) . El e não sacr i f i cou.

Oráculo 250

Òfún-Túrá Esse O dù f al a da necessi dade de sacr i f í ci o par a est abi l i z ar um r el aci onam ent o. O bser vação oci dent al : C asam ent o com at ual par cei r o do cl i ent e é apr opr i ado e benéf i co. 250 – 1 ( Tr adução do ver so) Ò f ún pr ovou az ei t e, Ò f ún der r ubou ol el e ( bol o f ei t o de f ei j ão) no sal . Ò f ún pr ocur ou por t odas as coi sas agr adávei s par a com er . I st o f oi di vi nado par a Èsù- Ò dàr à que i a desposar Epo ( az ei t e- de- dendê) . Foi - l he aconsel hado a sacr i f i car de m odo que el es nunca se separ assem . O sacr i f í ci o: t r ês gal os e 6 000 búz i os. El e sacr i f i cou. 250 – 2 ( Tr adução do ver so) Ar er em ar e, Ar er em ar e f oi di vi nado par a O l ów u. El es di sser am que t udo i a t ão bem par a O l ów u que el e dever i a sacr i f i car de m anei r aa t or nar - se um hom em do cam po. O sacr i f í ci o: t r ês car nei r os, t r ês enxada, t r ês f oi ces e 6 000 búz i os. El e sacr i f i cou.

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Oráculo 251

Ìretè-Sé Esse O dù f al a da necessi dade de sacr i f í ci o par a evi t ar f ei t i çar i a e t odos as out r as ener gi as negat i vas. O bser vação oci dent al : O cl i ent e se depar a com um conf l i t o gover nam ent al ou em sua soci edade. 251 – 1 ( Tr adução do ver so) Encant am ent o: Agbogboni w onr an, Agbogboni w onr an, Agbogboni w onr an. Ekun Am om oni buu, Ekun Am om oni buu, Ekun Am om oni buu. El e que col i de com espi nhos èsù, os espi nhos èsù o f er i r á; el e que col i de com Èsù, Èsù o f ar á m al ; e assi m ser á. Fol has de I fá: Pegue um a pedr a l at er i t a, t r ês f acas novas ( f ei t as pel o f er r ei r o l ocal ) , casca da ár vor e i par a, vár i os t i pos ár vor es e pl ant as espi nhas ( use a casca ou par t e da pl ant a) , e vár i os t i pos de espi nhos, pl ant as r ast ei j ant es ( cor t e pedaços del a) . Ponha t udo em um pot e. t r i t ur e a casca de i par a at é vi r ar pó. Ponha o pó de f r ent e ao pot e, t r ace o O dù Ì rèt è- Sé nel e, e r eci t e o encant am ent o aci m a. Junt e ent ão o pó no pot e com água. C obr i r e l acr ar o pot e com ar gi l a ou ci nz as úm i das. Após set r e di as, abr a e use com o banho. N ão deve ser bebi do. 251 – 2 ( Tr adução do ver so) I ja l a, I jal a, I jal a. Al ager e- i de, Al ager e- i de, Al ager e- i de. O w or oni koko, O w or oni koko, O w or oni koko. O ndese é sua m ãe. Q uando el es descer am em duas coi sas col ossai s, O l odunm ar e est abel eceu a r egr a que duas coi sas col ossai s não caem um a sobr e a out r a. O bebê t ar t ar uga não segue a t ar t ar uga de m ãe; O bebÊ car am uj o não segue a m ãe car am uj o; o bebê ser pent e não segue a m ãe ser pent e; e assi m por di ant e. U m hom em m or t o de I fá não af et a o f i l ho de out r o hom em . Q ue t oda f ei t i çar i a l ançada sobr e m i m sej am i naf et i va. Fol has de I fá: Tom e um a t ar t ar uga, um car am uj o, um a cobr a, a casca de duas ár vor es I roko e I fá okú ( m or t o de I fá) . Tor r ar t uodos os el em ent os j unt os e m ant er o pó em um ado. Pegue u m a pequena por ção na ocasi ão e t r ace o O dù I r u- Ekùn ( O dù Ì r et è- Sé) nel e, e r eci t e o encant am ent o um pouco ant es de m i st ur ar com dendê e l am be- l o. Tam bém pode ser usado com o ungüent o par a esf r egar no cor po. U m pouco del e pode ser dado par a out r a pessoa usar . Est e I fá é um a pr ecaução cont r a f ei t i çar i a.

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Oráculo 252

Òsé-Bi-Ìretè-Sile-Ajé Esse O dù f al a de boa f or t una par a di nhei r o, r espei t o e i nf l uenci a. O bser vação oci dent al : O cl i ent e per spect i vas e r el aci onam ent os.

dever i a

pr oceder

conf i denci al m ent e

com

252 – 1 ( Tr adução do ver so) I fá di sse, se t or nou Al áj ubar aka. Eu di sse, se t or nou Al áj ubar aka. Se nós usam os j ubar aka, que el e sej a Jubar aka. el e deu nasci m ent o a O l ot oor o, O l ot eer e, e O nàw of unm i r i n. O nàw of unm i r i n par i u Aj é. Aj é par i u os ser es hum anos. Aj é se pr epar ou e f oi pel o m ar . O s ser es hum anos t am bém se pr epar ar am e f or am par a I rada. Ò sé cor r a r api dam ent e par a o deus do m ar e m e t r aga di nhei r o. Ì ret è cor r a r api dam ent e par a I rada par a m e t r az er pessoas. Ape não dei xe m i nha boa sor t e chegar at r asada a m i m . Ej i r i n não dei xe que m i nha boa sor t e vaguei e ao l onge ant es de vi r a m i m . Se nós var r em os a casa e o cam i nho, o r ef ugo é l evado at é a l i xei r a. I ngr edi ent es de I fá: Pi l ar f ol has ape e ej i r i n, suj ei r a de ent ul ho, sabão- da- cost a na m edi da de 1 200 búz i os. Tr ace o O dù Ò sé- Ì ret è na par ede do quar t o usando ef un par a m ar car O se e osun par a m ar car Ì ret è. O ef un e o osun devem ser m i st ur ados separ adam ent e com água ant es do uso. Abat er doi s pom bos bem boni t os, um par a O se e o out r o par a Ì ret e. O sangue deve ser m i st ur ado com o sabao pi l ado com as f ol has. Fi xar o sabão aci m a dos O dù f ei t os na par ede. U se o sabão f r equent em ent e par a banhar - se.

252 – 2a ( Tr adução do ver so) Asew aa ni t i À i r á ( poder es dom i nant es per t encet es ao t r ovão) . Q uando nós dam os a ár vor e de pal m a a cor da de pal m a, el a se agar r a ni st a I st o f oi di vi nado par a o gal o, A quem f oi pedi do que sacr i f i casse de m odo que seus col egas acei t asse qual quer coi sa que el e di ssesse par a el es. O sacr i f í ci o: u m pom bo e 2 000 búz i os.

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el e sacr i f i cou. el e ent ão or denou que qual quer coi sa que o gal o di ssesse, seus col egas acei t ar i am .

252 – 2b ( Tr adução do ver so) Ò sé- bi - Ì ret è ( Ò sé par i u Ì ret è) f oi di vi nado par a O l óf i n. Foi - l he pedi do que sacr i f i casse um car nei r o e 20 000 búz i os. El e segui u a or i ent ação e sacr i f i cou. Foi pr ocl am ado que “ a or dem del e f undar á um a ci dade”

Oráculo 253

Ìretè-Òfún Esse O dù f al a da popul ar i dade e sucesso de I fá. O bser vação oci dent al : O s negóci os do cl i ent e ou seu t r abal ho i r ão cr esce r . 253 – 1 ( Tr adução do ver so) Ì ret è- Ò f ún f oi di vi nado par a O r unm i l a. El es di sser am que O r unm i l a t er i a m ui t os cl i ent es. M ui t os vi r i am r eceber I fá; m ui t os vi r i am par a se i ni ci ar ; m ui t os vi r i am a el e par a di vi nação. Foi - l he pedi do um sacr i f i ci o de um pom bo, um a gal i nha e 20 000 búz i os. El e obedeceu e sacr i f i cou. 253 – 2 ( Tr adução do ver so) Ì ret è- Ò f ún f oi di vi nado par a Ani m o- ol a Ani m asahun. Foi - l he di t o par a que sacr i f i casse. El es di sser am que el e dever i a sacr i f i car t udo que f osse com est í vel . O sacr i f í ci o: um a cabaça de i nham e pi l ado, um pot e de sopa, bast ant e obì e 20 000 búz i os. El e obedeceu e sacr i f i cou. El es di sser am : U m a pessoa gener osa nunca passar á por pr i vações.

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Oráculo 254

Òfún-Retè Esse O dù f al a da necessi dade de sacr i f í ci o par a obt er r espei t o e pr ot eção. O bser vação oci dent al : O cl i ent e pr eci sa quebr ar um a si t uação e ser m ai s segur o. 254 – 1 ( Tr adução do ver so) El es m e t r ei nar am , eu t or nei a m e t r ei nar f oi di vi nado par a O l úseso. El es di sser am que O l úseso cont i nuar i a f az endo o que est ava agr adando par a o m undo. Foi - l he di t o q ue sacr i f i casse de m anei r a que as pessoas do m undo pudessem r espei t al o. O sacr i f í ci o: quat r o pom bos, 20 000 búz i os e f ol has de I fá ( t r i t ur e f ol has de agbayunkun e ayì nr é em água; ut i l i z ar par a l avar a cabeça e o I fá do cl i ent e) . El e f ez o sacr i f í ci o. 254 – 2 ( Tr adução do ver so) Ò f ún- Ret è f oi di vi nado par a O m i ( água) . Foi di t o que el e sacr i f i casse de m anei r a que ni nguém pudesse conspi r ar cont r a el e ou boi cot a- l o. O sacr i f í ci o: sal , um pom bo, um a t ar t ar uga, t eci do et u e 32 000 búz i os. el e obedeceu e sacr i f i cou. El es di sser am : Q uem i nst i t ui r a si m esm o com o i ni m i go da água, m or r er á pr em at ur am ent e. O t eci do et u é par a cobr i r o cor po do cl i ent e.

Oráculo 255

Òséfú Esse O dù f al a da habi l i dade de I fá em r esol ver t odos os pr obl em as. O bser vação oci dent al : Q ual quer que sej a o pr obl em a do cl i ent e, exi st e um a sol ução. 255 – 1 ( Tr adução do ver so) Se a pessoa é az ar ada, el a não é sábi a o bast ant e. H á água na casa do deus do m ar ; o m ar é a cabeça das águas. H á água na casa do deus da l agoa; a l agoa é a segunda cabeça de t odas as águas. H á sabedor i a em Akódá, Akódá que f al a a pal avr a de I fá. H á sabedor i a em Asèdá, Asèdá que f al a o consel ho de t odos os sábi os anci ões. H á sabedor i a em O r unm i l a, o or i ent ador das f or ças do m undo, o r epar ador d a sor t e, aquel e cuj o em penho é r econst r ui r a cr i at ur a com um or í r ui m .

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I st o f oi di vi nado par a os kom oosekom oow a ( pessoa não- i nt el i gent e) que se l am ent avam di ar i am ent e por não t er er em boa sor t e, di z endo que o cr i ador os est ava m al t r at ando. El es f or am or i ent ados a sacr i f i car sabão- da- cost a, l ençol br anco e 2 000 búz i os. Aos poucos que r eal i z ar am o sacr i f í ci o f oi di t o que se l avassem com o sabão ( el es dever i am se l avar por t r ês ou ci nco di as enquant o se vest i am com o l ençol br anco) . el es f or am par a casa e se i ni ci ar am em I fá, e após a i ni ci ação el es apr ender am I fá. El es segui r am a or i ent ação e sacr i f i car am . É di t o que os kom oosekom oow a que apr ender am I fá t er ão sor t e em f i m .

255 – 2 ( Tr adução do ver so) O r unm i l a di sse Ar ol e, Eu di sse Ar ol e, f oi di vi nado par a um as cr i anci nhas que se di r i gi am par a o m undo que est avam sendo m andados de vol t a pel o por t ei r o e m or r endo com o bebês. el es per gut ar am a r az ão. I st o por que não esper am por O r unm i l a. O r unm i l a quest i onou doi s del es ( um m eni no e a out r a m eni na) . di z endo, “ Por quem vocês esper am ?” . El es di sser am , “ Por O r unm i l a” . El e di sse, “ B om , ent ão si gam - m e” . Ent ão el essegui r am O r unm i l a at é o por t ão, é o por t ei r o qui s m anda- l os de vol t a. O r unm i l a i nt er cedeu e pagou 240 búz i os por cada um del es. Est a é a quant i a que nós pagam os hoj e em r esgat e par a um bebê r ecém na sci do.

Oráculo 256

Òfún-Sé Esse O dù f al a de vi ngança e adver t e sobr e possí vei s per das. O bser vação oci dent al : Aquel es que est ão t ent ando i m pedi r o pr ogr esso do cl i ent e i r ão sof r er .

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253 – 1 ( Tr adução do ver so) Ò f ún- Sé f oi di vi nado par a o eni m ani da ci dade de O só. Foi - l he pedi do um sacr i f í ci o de m odo que suas pr i m ei r as possessões não f ossem per di dadas. . O sacr i f í ci o: um a t ar t ar uga, um car am uj o, 66 000 búz i os e f ol has de I fá. El e não sacr i f i cou. 253 – 2 ( Tr adução do ver so) Ò f ún não of endeu, Ò f ún não pl anej ou o m al cont r a ni nguém . El es conspi r a r am cont r a Ò f ún. Ò f ún f oi aconsel hado a sacr i f i car par a que o vi ngador pudesse aj udar a paguar nas suas ver dadei r as m oedas. O sacr i f í ci o: um a t ar t ar uga, um a f aca, casca de car oço de dendê e 18 000 búz i os. El e sacr i f i cou. Fol has de I fá f or am pr epar adas par a col ocar sob o t r avessei r o dos cl i ent es.

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