Onversão E Missão De Aulo DE Arso
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CONVERSÃO E MISSÃO DE P AULO AULO DE T ARSO Roteiro 12 Objetivos: Elaborar breve biografia de Paulo, o apóstolo dos gentios. — Identificar características da conversão e da missão de Paulo de Tarso.
EM 5 ESTAÇÕES Conversão e missão de Paulo de Tarso
A MISSÃO DE CADA UM Certo é que o inolvidável tecelão trazia o seu ministério divino; mas, quem estará no mundo sem um ministério de Deus? Muita gente dirá que desconhece a própria tarefa, que é insciente a tal respeito, mas nós poderemos responder que, além da ignorância, há desatenção e muito capricho pernicioso. Os mais exigentes advertirão que Paulo recebeu um apelo direto; mas, na verdade, todos os homens menos rudes têm a sua convocação pessoal ao serviço do Cristo. As formas podem variar, mas a essência ao apelo é sempre a mesma. O convite ao ministério chega, ás vezes, de maneira sutil, inesperadamente; a maioria, porém, resiste ao chamado generoso do Senhor. Ora, Jesus não é um mestre de violências e se a figura de Paulo avulta muito mais aos nossos olhos, é que ele ouviu, negou-se a si mesmo, arrependeu-se, tomou a cruz e seguiu o Cristo até ao fim de suas tarefas materiais.
Breve Notícia - prefácio
CONVERSÃO E MISSÃO DE P AULO DE T ARSO EM 5 ESTAÇÕES
Primavera - Do Nascimento até conhecer Estevão
Verão – De Estevão até a Conversão
Outono - Da Conversão até a Igreja de Antioquia
Inverno - Da Igreja de Antioquia até o Desencarne
Primavera - Do Renascimento no Plano Espiritual
DO N ASCIMENTO ATÉ CONHECER ESTEVÃO
PRIMAVERA - DO N ASCIMENTO ATÉ CONHECER ESTEVÃO
PRIMAVERA - DO N ASCIMENTO ATÉ CONHECER ESTEVÃO
Saulo estudou na Universidade de Tarso (a principal do Planeta, a de Alexandria e de Atenas, tiveram mestres se mudando para Tarso, por conjunturas econômicas e políticas) Falava fluentemente o Grego, devido ao estudo; Falava aramaico e hebraico, devido ao nascimento, como Hebreu; Falava latim, devido a ser cidadão romano; Discípulo do Grande Mestre Gamaliel, neto de Hilel(Brasil Coração do Mundo Pátria do Evangelho), o substitui como principal juiz do Sinédrio de Jerusalém; Vaso escolhido – programação reencarnatória de Saulo – encontro com Estevão e Abigail, trabalhar na divulgação do evangelho, lado a lado, mas... Trabalho por dentro (Estevão) x Trabalho por Fora (Saulo) - Humildade x Orgulho
DE ESTEVÃO ATÉ A CONVERSÃO
V ERÃO – DE ESTEVÃO ATÉ A CONVERSÃO Conversão Entre ele e Jesus havia um abismo, que o Apóstolo soube transpor em decênios de luta redentora e constante. Demonstrá-lo, para o exame do quanto nos compete em trabalho próprio, a fim de Ir ao encontro de Jesus, é o nosso objetivo. Encontro com o Amor em 3 etapas:
Abigail em Jope; (doçura)
Estevão na casa do Caminho e no Sinédrio; (renúncia)
Jesus na estrada de Damasco; (incondicional)
V ERÃO – DE ESTEVÃO ATÉ A CONVERSÃO A visão, no entanto, parece dilatar-se ao infinito. Outra luz lhe banha os olhos deslumbrados, e no caminho, que a atmosfera rasgada lhe desvenda, vê surgir a figura de um homem de majestática beleza, dando-lhe a impressão de que descia do céu ao seu encontro. Sua túnica era feita de pontos luminosos, os cabelos tocavam nos ombros, à nazarena, os olhos magnéticos, imanados de simpatia e de amor, iluminando a fisionomia grave e terna, onde pairava uma divina tristeza. O doutor de Tarso contemplava-o com espanto profundo, e foi quando, numa inflexão de voz inesquecível, o desconhecido se fez ouvir: — Saulo!... Saulo!... por que me persegues? [...] — Quem sois vós, Senhor?
Aureolado de uma luz balsâmica e num tom de inconcebível doçura, o Senhor respondeu: — Eu sou Jesus!...
V ERÃO – DE ESTEVÃO ATÉ A CONVERSÃO [...] Foi quando notou que Jesus se aproximava e, contemplando-o carinhosamente, o Mestre tocou-lhe os ombros com ternura, dizendo com inflexão paternal: — Não recalcitres contra os aguilhões!...
Saulo compreendeu. Desde o primeiro encontro com Estevão, forças profundas o compeliam a cada momento, e em qualquer parte, à meditação dos novos ensinamentos. O Cristo chamara-o por todos os meios e de todos os modos. [...] Banhado em pranto, como nunca lhe acontecera na vida, fez, ali mesmo, sob o olhar assombrado dos companheiros e ao calor escaldante do meio-dia, a sua primeira profissão de fé. — Senhor, que quereis que eu faça?
[...]Foi aí que Jesus, contemplando-o mais amorosamente e dando-lhe a entender a necessidade de os homens se harmonizarem no trabalho comum da edificação de todos, no amor universal, em seu nome, esclareceu generosamente:
V ERÃO – DE ESTEVÃO ATÉ A CONVERSÃO Caminho, Verdade e Vida — Emmanuel – 15 – Conversão - “E tu, quando te converteres, confirma teus irmãos.” — JESUS (Lucas, 22.32)
Não é tão fácil a conversão do homem, quanto afirmam os portadores de convicções apressadas. Muitos dizem “eu creio”, mas poucos podem declarar “estou transformado”. As palavras do Mestre a Simão Pedro são muito simbólicas. Jesus proferiu-as, na véspera do Calvário, na hora grave da última reunião com os discípulos. Recomendava ao pescador de Cafarnaum confirmasse os irmãos na fé, quando se convertesse. Acresce notar que Pedro sempre foi o seu mais ativo companheiro de apostolado. O Mestre preferia sempre a sua casa singela para exercer o divino ministério do amor. Durante três anos sucessivos, Simão presenciou acontecimentos assombrosos. Viu leprosos limpos, cegos que voltavam a ver, loucos que recuperavam a razão; deslumbrara-se com a visão do Messias transfigurado no Tabor, assistira à saída de Lázaro da escuridão do sepulcro, e, no entanto, ainda não estava convertido. Seriam necessários os trabalhos imensos de Jerusalém, os sacrifícios pessoais, as lutas enormes consigo mesmo, para que pudesse converter-se ao Evangelho e dar testemunho do Cristo aos seus irmãos. Não será por se maravilhar tua alma, ante as revelações espirituais, que estarás convertido e transformado para Jesus. Simão Pedro presenciou essas revelações com o próprio Messias e custou muito a obter esses títulos. Trabalhemos, portanto, por nos nd habili dos nh
D A CONVERSÃO ATÉ A IGREJA DE A NTIOQUIA
OUTONO - D A CONVERSÃO ATÉ A IGREJA DE A NTIOQUIA
A missão de Paulo
No trabalho de redação dos Evangelhos, que constituem, sem dúvida, o portentoso alicerce do Cristianismo, verificavam-se, nessa época, algumas dificuldades para que se lhes desse o precioso caráter universalista. Todos os Apóstolos do Mestre haviam saído do teatro humilde de seus gloriosos ensinamentos; mas, se esses pescadores valorosos eram elevados Espíritos em missão, precisamos considerar que eles estavam muito longe da situação de espiritualidade do Mestre, sofrendo as influências do meio a que foram conduzidos. Tão logo se verificou o regresso do Cordeiro às regiões da Luz, a comunidade cristã, de modo geral, começou a sofrer a influência do judaísmo, e quase todos os núcleos organizados da doutrina, pretenderam guardar feição aristocrática, em face das novas igrejas e associações que se fundavam nos mais diversos pontos do mundo. É então que Jesus resolve chamar o Espírito luminoso e enérgico de Paulo de Tarso ao exercício do seu ministério. Essa deliberação foi um acontecimento dos mais significativos na história do Cristianismo. As ações e as epístolas de Paulo tornam-se poderoso elemento de universalização da nova doutrina. De cidade em cidade, de igreja em igreja, o convertido de Damasco, com o seu enorme prestígio, fala do Mestre, inflamando os corações. A princípio, estabelece-se entre ele e os demais Apóstolos uma penosa situação de incompreensibilidade, mas sua influência providencial teve por fim evitar uma aristocracia injustificável dentro da comunidade cristã, nos seus tempos inesquecíveis de simplicidade e pureza.
OUTONO - D A CONVERSÃO ATÉ A IGREJA DE A NTIOQUIA
A missão de Paulo não foi fácil. Sofreu toda sorte de atribulações. Foi abandonado pelos amigos mais chegados. Foi repelido pela família, que ele tanto admirava. Perdeu o poder temporal, os títulos e as posses, de um instante ao outro. Cristãos fugiam dele, crendo em ser uma armadilha. Judeus davam-no como enlouquecido. No entanto, a partir da sua conversão na estrada de Damasco, em torno do ano 36 da nossa era, […] ele vai consagrar toda a sua vida ao serviço de Cristo que o “conquistou”.
Depois de uma temporada na Arábia e do regresso a Damasco, onde ele já prega, sobe a Jerusalém pelo ano 39, de onde é reconduzido a Antioquia por Barnabé, com o qual ensina. Fica 3 anos no anonimato até passar a fazer as pregações. Nesta Igreja se reunião gentios e judeus convertidos.
D A IGREJA DE A NTIOQUIA ATÉ O DESENCARNE
INVERNO - D A IGREJA DE A NTIOQUIA ATÉ O DESENCARNE Nasci para uma luta sem tréguas, que deverá prevalecer até ao fim dos meus dias. Antes de encontrar as luzes do Evangelho, errei criminosamente, embora com o sincero desejo de servir a Deus. Fracassei, muito cedo, na esperança de um lar. Tornei-me odiado de todos, até que o Senhor se compadecesse de minha situação miserável, chamando-me às portas de Damasco. Então, estabeleceu-se um abismo entre minha alma e o passado. Abandonado pelos amigos da infância, tive de procurar o deserto e recomeçar a vida. Da tribuna do Sinédrio, regressei ao tear pesado e rústico. Quando voltei a Jerusalém, o judaísmo considerou-me doente e mentiroso. Em Tarso experimentei o abandono dos parentes mais caros. Em seguida, recomecei em Antioquia a tarefa que me conduzia ao serviço de Deus. Desde então, trabalhei sem descanso, porque muitos séculos de serviço não dariam para pagar quanto devo ao Cristianismo.
INVERNO - D A IGREJA DE A NTIOQUIA ATÉ O DESENCARNE
Passa a realizar viagens, fundar igrejas aonde tinham sinagogas, atraindo judeus e gentios pelas pregações, embasadas, argumentativas e inspiradas. Também atraia assim a hostilidade daqueles ainda que não se abriram à renovação, sendo apedrejado, perseguido, açoitado e preso, várias vezes. É apoiado pelos espíritos superiores, descobrindo o corpo fluídico, através dos desdobramentos frequentes, aonde recebeu orientações e consolações para perseverar na tarefa. Passa a escrever cartas para suprir a sua presença, nas comunidades já fundadas, aonde interpreta e trás as ideais do próprio Jesus, inspiradas por Estevão, para orientarem os cristãos da época e deixando o legado para os cristãos de todos os tempos. Defende Jesus e sua doutrina até os últimos inimigos em seus últimos instantes.
DO R ENASCIMENTO NO PLANO ESPIRITUAL
PRIMAVERA - DO R ENASCIMENTO NO PLANO ESPIRITUAL
Algozes tremem perante a sua presença, após retirá-lo do cárcere, no meio da noite e conduzi-lo para o local da execução; Após a execução, cessam as impressões penosas do corpo mas retorna cego ao plano maior. Novamente Ananias lhe abre as vistas. Passa desencarnado em todas as comunidades fundadas por ele, recebendo a companhia crescente de vários espíritos em caravana. Deseja realizar uma última prece em Jerusalém, e recebe uma sugestão de Ananias, para orar no Calvário de Jesus.
PRIMAVERA - DO R ENASCIMENTO NO PLANO ESPIRITUAL [...] no cimo do Calvário e ali cantaram hinos de esperanças e de luz. Lembrando os erros do passado amarguroso, Paulo de Tarso ajoelhou-se e elevou a Jesus fervorosa súplica. Os companheiros remidos recolheram-se em êxtase, enquanto ele, transfigurado, em pranto, procurava exprimir a mensagem de gratidão ao Divino Mestre. Desenhou-se então, na tela do Infinito, um quadro de beleza singular. Como se houvesse rasgado a imensurável umbela azul, surgiu na amplidão do espaço uma senda luminosa e três vultos que se aproximavam radiantes. O Mestre estava no centro, conservando Estevão à direita e Abigail ao lado do coração. Deslumbrado, arrebatado, o Apóstolo apenas pôde estender os braços, porque a voz lhe fugia no auge da comoção. Lágrimas abundantes perolavam-lhe o rosto também transfigurado. Abigail e Estevão adiantaram-se. Ela tomou-lhe delicadamente as mãos num assomo de ternura, enquanto Estevão o abraçava com efusão. Paulo quis lançar-se nos braços dos dois irmãos de Corinto, beijar-lhes as mãos no seu arroubo de ventura, mas, qual a criança dócil que tudo devesse ao Mestre dedicado e bom, procurou o olhar de Jesus, para sentir-lhe a aprovação. O Mestre sorriu, indulgente e carinhoso, e falou: — Sim, Paulo, sê feliz! Vem, agora, a meus braços, pois é da vontade de meu Pai que os verdugos e os mártires se
reúnam, para sempre, no meu reino!...
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