Ofidios
Short Description
Download Ofidios...
Description
+
Prof. Dr. Paulo Henrique Pinheiro
+
Ofídios peçonhentos
+
Serpentes de interesse médico INTRODUÇÃO Serpente
(sânscrito: serpatite = rastejar, deslizar; latim: serpensentis = serpente)
Brasil: mais
comum = cobra (latim: colubra = serpente)
Víbora
(latim: vipera = víbora, serpente) – inadequado: aplica-se ao gênero Vipera (Europa)
Ofídio
(grego: ophion = serpente)
+
Serpentes de interesse médico TAXIONOMIA
Filo Chordata Classe Reptilia Ordem Squamata Subordem Serpentiforme
+
Serpentes de interesse médico CARACTERÍSTICAS GERAIS Corpo
alongado acompanhado pelos órgãos internos
Ausência
de membros
Ausência
de ouvido, pálpebras externas, esterno e bexiga
Corpo
coberto por escamas
Coração
tricavitário, respiração pulmonar e pecilotermia
Tolerância
térmica: 0°C a 47°C (média 25°C)
+
Serpentes de interesse médico CARACTERÍSTICAS GERAIS Mandíbula
formada pro duas metades: movimentação independente
Até
400 vértebras e costelas flutuantes (sem esterno)
Mandíbula Glândulas Órgão
ligado ao crânio pelos ossos quadrados
de veneno estão na maxila
de Jacobson
+
+
Peçonhentas x Não peçonhentas PEÇONHENTAS
NÃO PEÇONHENTAS
Noturno
Diurno
Cabeça
Cauda
Pupila e fosseta loreal
Escamas
Hábitos
+
Principais acidentes ofídicos no Brasil
+
Medidas gerais Colocar
o doente em repouso absoluto
Transportar Retirar Manter
o mais rápido para Hospital onde há soro
anéis e alianças dos dedos
o membro acometido em posição de drenagem postural
+
O que não fazer… Fazer Fazer Dar
torniquete ou garrote acima do local da picada perfurações ou cortes no local da picada
beberragens ao doente (alcoólicas ou não)
Realizar
teste intradérmico antes de aplicar o soro
+
Acidente botrópico CAUSA: picada
de jararaca (Bothrops sp) LEVE
MODERADO
SEVERO
Manifestações locais (edema, calor, rubor…)
discretas
evidentes
intensas
Manifestações sistêmicas (hemorragias, choque…)
ausentes
ausentes ou evidentes
evidentes
Tempo de coagulação
normal
alterado
incoagulável
Quantidade de veneno
100mg
200mg
300mg
< 6 horas
= 6 horas
> 6 horas
Tempo decorrido até o socorro
+
Acidente botrópico AÇÃO
DO VENENO
PROTEOLÍTICO • Edema e dor • Liberação de bradicinina: hipotensão e choque
COAGULANTE • Defibrinação (aumento do TC) • Incoagubilidade sanguínea
HEMORRÁGICO • Hemorragias • Veneno possui hemorragina = atua no endotélio
+
Acidente crotálico CAUSA: picada
de cascavel (Crotalus sp) LEVE
MODERADO
SEVERO
ausente ou tardia
moderada ou evidente
evidente
ausente ou discreta
discreta
presente
Mioglobinúria
ausente
ausente ou pouco evidente
evidente
TC
normal
normal ou alterado
alterado
Quantidade de veneno
100mg
200mg
300mg
Face miastênica Mialgia e diplopia
+
Acidente crotálico AÇÃO
DO VENENO
NEUROTÓXICA • Impede a liberação de acetilcolina • Atua nas terminações pré-sinápticas das junções neuromusculares
COAGULANTE
MIOTÓXICA
• Defibrinação (aumento do TC) • Incoagubilidade sanguínea
• Lise e necrose de fibras musculares • Mioglobinúria e insuficiência renal
+
Acidente elapídico CAUSA: picada
de coral (Micrurus sp) LEVE
MODERADO
SEVERO
ausente ou tardia
moderada ou evidente
evidente
ausente ou discreta
discreta
presente
Dificuldade respiratória e de deglutição
não há
moderada
grave
Quantidade de veneno
150mg
200mg
250mg
Face miastênica Mialgia e diplopia
+
Acidente elapídico AÇÃO
DO VENENO
NEUROTÓXICA • Impede a liberação de acetilcolina • Atua nas terminações pré e póssinápticas das junções neuromusculares
+
Acidente laquético CAUSA: picada
de surucucu (Lachesis sp) LEVE
MODERADO
SEVERO
Manifestações locais (edema, calor, rubor…)
discretas
evidentes
intensas
Manifestações sistêmicas (hemorragias, choque…)
ausentes
ausentes ou evidentes
evidentes
Quantidade de veneno
100mg
200mg
300mg
Excitação vagal: bradicardia, hipotensão e diarréia (diferencial para botrópico)
grave
grave
grave
+
Acidente laquético AÇÃO
DO VENENO
PROTEOLÍTICO • Edema e dor • Liberação de bradicinina: hipotensão e choque
COAGULANTE • Defibrinação (aumento do TC) • Incoagubilidade sanguínea
HEMORRÁGICO • Hemorragias • Veneno possui hemorragina = atua no endotélio
NEUROTÓXICO • Impede a liberação de acetilcolina • Atua nas fibras pré-sinápticas
+
Aranhas peçonhentas
+
Aranha armadeira Phoneutria
sp
Tamanho médio: 3 cm
Casulo branco e achatado Hábitat: Arbustos, árvores, cascas de troncos, locais de pedra etc. (locais escuros) Na época do acasalamento (maio a julho), costumam penetrar nas residências (local de cerca de 90% dos acidentes)
+
Aranha armadeira AÇÃO
DO VENENO
Proteolítica
e neurotóxica
QUADRO CLÍNICO • Dor imediata no local da picada • Choque neurogênico: sialorréia e priapismo
TRATAMENTO • Anestésico local • Soroterapia
+
Tarântula Lycosa
sp
Tamanho médio: 2 cm
Casulo cinzento e esférico Hábitat: Campos, gramados, matas, próximo a riachos e piscinas
+
Tarântula AÇÃO
DO VENENO
Proteolítica
local: sem risco de letalidade
QUADRO CLÍNICO • Dor local, edema e necrose • Ferida de difícil cura
TRATAMENTO • Pomadas antiinflamatórias, antihistamínicas e antibióticas
+
Aranha marrom Loxosceles
sp
Tamanho médio: 1 cm
Casulo semitransparente Teias construídas em ambientes escuros
+
Aranha marrom AÇÃO
DO VENENO
Proteolítica
e hemolítica: alta letalidade
QUADRO CLÍNICO • Alterações cutâneas e renais • Febre, náuseas e diarréia
TRATAMENTO • Analgésico e soro em até 24h
+
+
Viúva negra Latrodectus
sp
Tamanho médio: 1 cm
Casulo branco Teias irregulares
Cosmopolita e sedentária
+
Viúva negra AÇÃO Ação
DO VENENO
difusa: SNC, nervos e músculos lisos
QUADRO CLÍNICO • Paralisia visceral, dor generalizada, febre • Rigidez abdominal e torácica, taquicardia
TRATAMENTO • Analgésico e soro
+
Escorpiões peçonhentos
+
Escorpião amarelo Tityus
serrulatus
Cor amarelada
Presença de serrilha nos bordos dorsais dos segmentos anteriores ao ferrão
+
Escorpião amarelo AÇÃO
DO VENENO
Proteolítica, enzimática
e estimulante da musculatura lisa
QUADRO CLÍNICO • Age sobre o SNC e junções neuromusculares • Febre, calor, rubor e dor
TRATAMENTO • Analgésico e soro
+
Escorpião negro Tityus
bahiensis
Possui cerca de 6cm
Maior responsável por acidentes em zonas rurais Em geral não são muito agressivos
+
Escorpião negro AÇÃO
DO VENENO
Neurotóxica
QUADRO CLÍNICO • Age sobre o SNC bulbo • Parasilia respiratória
TRATAMENTO • Analgésico e soro
+
Insetos peçonhentos
+
Anfíbios peçonhentos
+
Quilópodes peçonhentos
+
Peixes peçonhentos
View more...
Comments