CURSO DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE SISTEMAS FIBERHOME PARA REDES FTTx©
Autor: Manuel Osorio Zuleta Instrutor: Manuel Osorio Zuleta Empresa: CCAT - Consultores em Capacitação Tecnológica Data: 04/02/2015 Versão: 2.1
Operação e Manutenção de Sistemas Fiberhome para Redes FTTx© – CCAT Consultores
IMPORTANTE! Autoria Esta apostila é parte do curso de Operação e Manutenção de Sistemas FiberHome para Redes FTTx, ministrado pelo Instrutor Manuel Osorio Zuleta. O seu uso e a sua compreensão deve ser entendida junto à explicação correspondente ministrada pelo Instrutor. Toda e qualquer reprodução, em qualquer meio ou mídia, é proibida sem a autorização do seu autor. Peço respeito e compreensão pelo trabalho realizado para a elaboração deste documento. Compreensão O Curso de OeM FiberHome é essencialmente prático e todos s capítulos desta apostila referem-se à imagens e eventos que são mostrados ao vivo, por tanto, muitas das figuras contidas nesta apostila são meramente ilustrativas e poderão sofrer modificações sem prévio aviso. Para melhor compreensão desta apostila, pré-requisitos deverão ser cumpridos, são estes: • • • •
Conhecimentos básicos de Redes de Computadores. Conhecimentos básicos de Teoria de Redes Ópticas. Conhecimentos básicos dos elementos que compõem uma rede óptica. Conhecimentos básicos de Projetos de Redes FTTx.
Se o leitor não está familiarizado com algum destes conceitos, sugerimos visitar o nosso site www.ccatconsultores.com.br e fazer o Curso de Tecnologias Ópticas para Redes FTTx ou visitar www.institutomonitor.com.br e conferir os cursos para Técnicos em Telecomunicações que o Instituto Monitor ministra. Comercialização A Empresa CCAT Consultores em Capacitação Técnica e o Autor e Instrutor desta apostila não comercializa nem representa nenhum fabricante, distribuidor ou representante dos equipamentos, softwares ou outros elementos mencionados aqui, assim como, não fornece ou distribui nenhum tipo de material que esteja protegido pelas leis de propriedade intelectual, tanto brasileiras como internacionais. O Instrutor têm parcerias com as quais ministra este curso, no qual será distribuído esta Apostila de Curso, não sendo comercializado nem distribuído senão nos cursos contratados oficialmente pelo Instrutor com as suas parcerias.
Operação e Manutenção de Sistemas Fiberhome para Redes FTTx© – CCAT Consultores
CONTEÚDO
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1 Introdução à tecnologia GPON 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8
Comparativo (G)EPON vs. GPON Alcances Tecnologia TDM/TDMA Potência óptica GPON Encapsulation Method – GEM Dynamic Bandwidth Assignment – DBA Transmission Container – T-CONT Facilidades GPON para as ONU´s FiberHome
2 Apresentação do Sistema FiberHome para redes FTTx 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5
Elementos de um chassis FiberHome Uplink e Gerência de rede Memorias e Banco de dados Conceito de VLAN Manuais FiberHome
3 Instalação do IBM Informix e o ANM2000 3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6
Modos de acesso ao chassis A interface CLI e GUI Acesso inicial ao sistema FiberHome Instalando o IBM Informix Instalando o ANM2000 Conceito de acesso em roteadores de borda
4 Os primeiros acessos 4.1 Operação do dia-a-dia do Sistema FiberHome 4.2 Esquema lógico – Logical Tree 4.2.1 Domínio, Site e OLT
4.3 Ferramentas administrativas – Admin Tools 4.3.1 4.3.2 4.3.3 4.3.4
Gerenciador do sistema – System Manager Gerenciador da segurança – Safety Manager Gerenciador de alarmes – Alarm Manager Visualização das estatísticas – Statistic View
4.4 Janela de visualização – Display Window 4.4.1 Barra de eventos – Status Bar
4.5 Comandos de rotina
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4.5.1 Salvar na memória flash 4.5.2 Exportar configuração 4.5.3 Sincronização do sistema – Time Sinchronization
5 Configurações básicas do Sistema FiberHome para redes FTTx 5.1 5.2 5.3 5.4 5.5 5.6 5.7 5.8 5.9
Configuração do Chassis Salvando dados Modos de autenticação Autorizando ONU’s Configuração do acesso à internet Configuração do VoIP Configuração do IPTV Configuração do PPPoE Upgrade de software
5.9.1 5.9.2 5.9.3 5.9.4 5.9.5 5.9.6
Instalando o TFTP32 Upgrade do Core Upgrade de placas do chassis Upgrade das ONU’s Upgrade via Telnet Upgrade direto na placa
6 Alarmes e Eventos do Sistema FiberHome 6.1 Definição de alarmes 6.2 Princípios de manipulação de alarmes 6.2.1 6.2.2 6.2.3 6.2.4
Restaurando e reparando alarmes Alarme externa e interna Alarme de alto e baixo nível Alarme maior e menor
6.3 Níveis de alarmes 6.4 Lista de alarmes
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6.5 Operações básicas 6.5.1 Verificando e confirmando alarmes 6.5.2 Histórico de alarmes 6.5.3 Relatório de alarmes
6.6 Alarmes críticas 6.7 Prompt de alarmes 6.8 Eventos
7 Troubleshooting 7.1 Manutenção preventiva 7.2 Princípios da solução de problemas 7.3 Fluxo da solução de problemas 7.3.1 7.3.2 7.3.3 7.3.4
Coletando informações Histórico de falhas Exclusão de fatores externos Isolando falhas
7.4 Medindo níveis 7.4.1 Parâmetros ópticos na ONU 7.4.2 Parâmetros ópticos na PON
7.5 Costumes, mitos e vícios
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Introdução à tecnologia GPON A tecnologia de redes ópticas passivas (PON) estão disponíveis no mercado desde meados dos anos 90, mas, nos últimos anos, as normas têm amadurecido e vários padrões comerciais estão sendo implementados. Originalmente, a tecnologia PON começou como ATM PON (APON), que evoluiu em Broadband PON (BPON). BPON tem compatibilidade com APON. Logo depois surgiu o Ethernet PON (EPON e recentemente GEPON, que é Gigabit EPON) como solução alternativa e abrangente para redes PON. (G)EPON foi criado como padrão IEEE e não é compatível com A/BPON. Esta tecnologia é PON exclusivamente para Ethernet e tráfego IP. A tecnologia Gigabit Passive Optical Network ou GPON é regida pela série de recomendações ITU-T G.984.1 à G.984.6. A tecnologia GPON aprimorou a capacidade, se comparada com as tecnologias APON e BPON. A série padrão G.984 define as características gerais da GPON na G.984.1, a especificação da camada física na G.984.2, a especificação da camada de transmissão na G.984.3, especificação da gestão e controle da ONU (Optical Network Unit) na G.984.4, a especificação do aumento da banda mediante definição de novos comprimentos de onda na G.984.5 e a especificação do incremento do alcance das redes GPON mediante elementos ativos entre a OLT (Optical Line Termination) e as ONT/ONU’s (Optical Network Terminal/Unit) na G.984.6. As redes GPON podem transportar não só Ethernet, mas também tráfego ATM e TDM (incluindo PSTN, ISDN, E1 e E3) usando o método de encapsulamento GPON (GEM).
Comparativo (G)EPON vs. GPON
Figura 1 – Comparativo entre a tecnologia (G)EPON e GPON Operação e Manutenção de Sistemas Fiberhome para Redes FTTx© – CCAT Consultores
Alcances Os alcances referem-se ao máximo lógico e físico que pode ser posicionada uma ONT/ONU em uma rede GPON. Estes alcances estão representados abaixo: •
Alcance Lógico – Distância máxima entre OLT e ONU/ONT, limitada pelo Alcance Físico. No GPON o alcance máximo é de 60 km. Este alcance é determinado pela perda considerada quando do cálculo do tempo de sincronismo imposto pela OLT (TDM/TDMA).
•
Alcance Físico - É a distância física máxima entre a ONU/ONT e a OLT. Em GPON, duas opções são definidas para o alcance físico: 10 km e 20 km. 20 km é a distância máxima ao longo da qual o laser da ONU pode ser utilizado para elevadas taxas de bits, como 1,25 Gbit/s ou acima.
•
Distância Diferencial da Fibra - Em GPON, a distância máxima diferencial é de 20 km. Isto afeta o tamanho da variação da janela e fornece conformidade com [ITU-T G.983.1].
Todos estes parâmetros são influenciados pelos seguintes fatores: •
Média de atraso máximo de transferência de sinal – O GPON deve acomodar os serviços que exigem uma média de atraso máximo de transferência de sinal de 1,5 ms.
•
Taxa de Splitagem - Basicamente, quanto maior a taxa de divisão do GPON, mais atraente é para os operadores. No entanto, uma maior razão de separação implica uma maior divisão óptica, que cria a necessidade de um maior orçamento para suportar o alcance físico. Dividir até 1:64 é permitido para a camada física no estado atual da tecnologia. No entanto, antecipando a evolução contínua dos módulos ópticos, a camada de transmissão convergente (TC Layer) deve considerar divisões de até 1:128.
Cabe destacar que, a rede GPON calcula a distância lógica e física de cada ONT/ONU para determinar o sincronismo do TDM/TDMA, e definir os TS (Time Slot) que cada um vai usar, tanto para o uplink, como para o downlink.
Tecnologia TDM/TDMA
Figura 2 – Modos TDM e TDMA de uma rede GPON Operação e Manutenção de Sistemas Fiberhome para Redes FTTx© – CCAT Consultores
Nos sistemas GPON, a OLT mede a distância
Potência óptica A potência ótica é totalmente variável em um sistema GPON. Ao medirmos a potência óptica em um link GPON, medimos a potência média, uma vez que, como funciona em TDM/TDMA, os níveis de potência são relativos, e teríamos que medir apenas nos intervalos em que, tanto as ONUs, quanto as PONs transmitem plenamente. Temos duas potências em um sistema GPON: •
Potência média injetada - A potência média injetada na ODN (rede de distribuição óptica) é a potência média de uma sequência pseudoaleatória de dados injetados na fibra pelo transmissor. Apresenta-se como intervalo para otimizar o custo, em certa medida, e evitar qualquer eventualidade em condições normais de funcionamento, de conectores, de degradação, tolerâncias de medição do transmissor e os efeitos do envelhecimento.
•
Potência Óptica Injetada sem entrada para o transmissor – No sentido ascendente, o transmissor da ONU não deve injetar potência na fibra em intervalos que não tenham sido atribuídos à ONU.
O equipamento que mede estas potências é o PON Power Meter, que consegue medir separadamente em ambos sentidos da rede e, em simcronia com os elementos da mesma. Como exemplo, temos a Potências limites em GPON para 1.25 Gbps no modo Upstream:
Classe de laser de ODN
A
B
C
Potência média injetada MÍN
dBm
-3
-2
+2
Potência média injetada MÁX
dBm
+2
+3
+7
Sensibilidade MÍN
dBm
-24
-28
-29
Sobrecarga do receptor MÍN (1)
dBm
-3
-7
-8
Tabela 1 – Níveis de potência que afetam uma ONT/ONU
GPON Encapsulation Method – GEM GEM (GPON Encapsulation Method) – Método de encapsulado específico para redes PON. Utiliza técnicas de alocação dinâmica de banda em containers específicos, permitindo o aumento da taxa de dados e incremento dos assinantes.
Dynamic Bandwidth Assignment – DBA DBA (Dynamic Bandwidth Assignment) - Atribuição de largura de banda dinâmica (DBA) é um processo pelo qual a OLT distribui a capacidade de upstream da PON entre as entidades tendo trânsito dentro das unidades de rede óptica (ônus), com base na indicação dinâmica da sua atividade status e seus contratos de tráfego configurados.
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Transmission Container – T-CONT T-CONT (Transmission Container) Container encarregado de transmitir os dados dinamicamente usando as orientações do protocolo DBA gerenciado pela OLT
Facilidades GPON para as ONU´s FiberHome Facilidades GPON para as ONUs •
Alocação dinâmica de banda no nível de TDMA
•
Criptografia Up e Downstream com troca de chave diária (AES128)
•
Autenticação e autorização de ONUs (programável por senha, S/N, LOID, MAC, combinação destes ou sem autenticação)
•
Designação de serviços via VLANs (máx. de 4.000 VLANs)
•
Controle de banda individual e coletivo (por ONU, VLAN e PON)
•
Monitoração e controle de tráfego das ONUs
•
Controle de MACs
•
Serviços diversos no nível de porta LAN
•
Controle liga/desliga em TL1
•
Fluxo de dados em bridge ou roteados (seleção por ONU)
•
System log para cada ONU
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Apresentação do Sistema FiberHome para redes FTTx Elementos de um chassis FiberHome
Elementos de um sistema FTTx da FiberHome
Chassis 5116-06B
AN5116-06B – Chassis grande
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Especificações do Chassis AN5116-06B
Posições do Chassis AN5116-06B
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Chassis 5516-06
Chassis 5516-06
Especificações do Chassis AN5516-06
Posições do Chassis AN5516-06
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Chassis 5516-04
Chassis 5516-04
Uplink e Gerência de rede
Figura 3 – Esquema de conexões externas
Memorias e Banco de dados O sistema FiberHome têm 4 tipos de memória, detalhados a seguir: •
•
•
•
Memória volátil – Memória que faz parte do esquema de conexões e processamentos, individuais por placa e coletiva do processador. Usada para o processamento de telecomunicações do sistema. Memória Flash – Memória que está situada no sistema de processamento da OLT FiberHome. Esta memória é a que guarda o esquema de configuração de todos os elementos que formam parte do sistema. Memória Firmware – Memória que guarda o software de processamento, que comanda os elementos do sistema. Esta memória é individual para cada elemento do sistema. Banco de dados – Sistema de backup da memória Flash. A finalidade dos dados guardados nela são os mesmos da Memória Flash. Esta memória está situada externamente à OLT, geralmente na gerência do sistema FiberHome.
Tanto a memória flash, quanto o banco de dados, devem ser constantemente salvos, para manter a configuração do sistema em dia.
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No caso da memória firmware, també deve se manter atualizada, mediante upgrade de software de placas e terminais ONU’s.
Conceito de VLAN
Figura 4 – Serviços de VLAN
Manuais FiberHome Os principais manuais do AN5116-06B (ou 5516-01) são encontrados a seguir: AN5116-06B Optical Line Terminal Equipment GPON Configuration Guide •
Apresenta o método para configurar os serviços GPON suportados pelo equipamento via ANM2000, como configuração básica, configuração do serviço de voz, configuração de serviços de dados, configuração de serviços multicast, atualização de software e configuração para orientar aos usuários sobre start-up para vários serviços.
AN5116-06B Optical Line Terminal Equipment Installation Guide •
Apresenta a instalação global e procedimentos de controle da abertura da embalagem, inspeção para power-on, exame após o equipamento é entregue no local. Fornece a referência das informações (por exemplo, os princípios de segurança e esquema de fiação de um variedade de interfaces) para orientar os usuários a instalar o equipamento.
AN5116-06B Optical Line Terminal Equipment Routine Maintenance •
Apresenta a manutenção de rotina remota e local das operações do AN5116-06B. Os usuários são capazes de eliminar os riscos potenciais no processo de operação do equipamento tanto quanto possível, através da implementação de manutenções de rotina.
AN5116-06B Optical Line Terminal Equipment GPON Troubleshooting Guide •
Apresenta os princípios processos de falhas e os métodos para diagnóstico e localização das mesmas para o AN5116-06B. Também discute os casos típicos de falhas de vários serviços GPON.
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Instalação do IBM Informix e o ANM2000 Modos de acesso ao chassis
Figura 5 – Acesso Uplink e Gerência de rede
A interface CLI e GUI Configuração inicial de uma OLT. Trabalhe com uma conexão de rede serial na OLT (entrada Console na placa HSWA).
Figura 6 – Configuração da conexão serial
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Acesso inicial ao sistema FiberHome A OLT pode ser acessada também mediante uma interface GUI (Grafic User Interface) de duas formas: o acesso local pela porta FE (na placa HSWA) ou pelo EMS (canto superior direito do Chassis da AN5116-06B) e pelo acesso do Uplink. Para acessar pelo FE/EMS, crie um acesso mediante a entrada serial, com o seguinte comando: set debugip 10.0.2.2 mask 255.255.255.0 O ip da placa de rede do seu servidor deve ser 10.0.2.3/24 (sem gateway) Para acessar pela porta Uplink, crie uma VLAN da seguinte forma: Set manage vlan name xxx vid 100 inputport 19:x tagged Em seguida: Set manage vlan name xxx ip 10.0.1.2/24 10.0.1.1 Veja na figura 5 a arquitetura de rede para entender melhor como tem que ser realizado. Substitua o xxx pelo nome que você quer dar à VLAN e o x pela porta SFP que você deseja usar como gerência. Para ativar a porta x que foi programada, execute o seguinte comando: Set uplink port 19:x enable
Instalando o IBM Informix Execute o arquivo setup.exe do Informix Dynamic Server 11.5 with J.Foundation.
Digite Next
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Marque apenas a primeira e última opção.
Digite Next
Aceite e digite Next
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Marque em Custom e digite Next
Crie uma pasta na raiz do C: com o nome de Informix e procure esta na opção Change, depois digite Next. NOTA: Respeite símbolos, maiúsculas e minúsculas para não ter problemas com o Windows posteriormente.
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Digite Next
Coloque a senha que desejar e certifique-se de que todas as opções estão desmarcadas. NOTA: Esta senha deverá ser a mesma para os passos seguintes da instalação do Informix e ANM2000.
Defina um nome para o servidor iniciando com ol_ que pode ser ol_test ou ol_suaEmpresa, marque apenas a opção Create Server, mude o Service Name para “turbo” e a porta para 6000. Digite Next NOTA: em instalações novas não precisa conferir se a porta 6000 está ocupada, mas, em instalações com outros programas instalados, certifique-se de que esteja livre. Se não o está, mude no arquivo C:\\windows\system32\drivers\etc\services apagando apenas o serviço que ocupa a porta, deixando “man 6000/tcp” no arquivo.
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É recomendável que o seu servidor possua dois discos HD. Marque a Primary Data Location no driver D e deixe o resto igual à figura. Digite Next
Digite Netx e aguarde pacientemente a que termine e instale o Informix Client-SDK 3.5 automaticamente. Digite Next onde seja solicitado (Finish e Next).
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Deixe a janela acima com os valores Default e digite Next.
Marque Custom e Next.
Mude novamente para a pasta C:\Informix
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Digite Next
Digite Install e aguarde a que termine de instalar o sistema.
Coloque aqui o ip da sua porta ethernet e que estará ligada à OLT. Digite Make Default Server e Apply.
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Coloque o usuário informix (minúsculas) e a mesma senha que foi colocada na instalação anterior. Digite Next
Digite OK.
Certifique-se de que as variáveis INFORMIXDIR e INFORMIXSERVER estejam preenchidas e marque Use my settings. Digite Apply
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Crie as mesmas variáveis na janela Environment Variables nas propriedades do My Computer Digite OK
Procure o arquivo ONCONFIG. Na pasta C:\Informix\etc e modifique o ROOTSIZE para 1024000 e o LOGFILES para 40
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Clique com o botão direito do mouse no My Computer no menu Manage e procure o serviço Informix IDS ol_test. Clique com o botão direito nas Propriedades, na janela de Propriedades coloque –iy nos parâmetros de Start e aguarde a que o serviço seja iniciado. NOTA: demora uns minutos, mas, se você segiu todas as instruções aqui descritas, o serviço será iniciado. Lembramos de que, a sua porta ethernet deverá estar ativada e funcionando. Desative o Firewall do Windows instalado no seu servidor (em especial tudo referente à rede local e remota).
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Para verificar se o Informix está funcionando, entre no aplicativo ol_test dentro do Informix Dynamic Server no menu Iniciar e digite onstat – Deverá estar On-Line. Logo digite onstat –l Deverá contar 40 linhas. Pronto! O seu Informix está instalado.
Instalando o ANM2000 Recomendamos que reinicie o computador antes e depois da instalação do ANM2000.
Digite Next.
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Digite Yes.
No campo User Name insira o seu nome ou o nome da sua empresa. No campo Company Name deixe o nome FiberHome.
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Marque English. Digite Next.
Coloque aqui o nome do banco de dados definido na instalação do Informix após o prefixo andb@. Deverá ficar assim: andb@ol_teste, como foi usado anteriormente. Novamente use aqui o IP da sua placa de rede que irá se conectar com as OLT’s, que deve ser o mesmo usado na instalação do Informix. Digite Next.
Coloque aqui os mesmos usuário e senha usados na instalação do Informix. Lembre-se que, foi usado o Usuário Informix (tudo em letras minúsculas).
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Estes são os serviços que serão atendidos pelo ANM2000. Recomendamos marcar todas as opções. Marque Next.
Aqui deverá ser usada a pasta recomendada pela instalação. Se este campo aparecer em branco, coloque o indicado na figura, d:\AEMS. Marque Next.
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Como foi recomendado antes, marque para reiniciar o servidor assim que terminar a instalação. Marque Next. Aguarde a reinicialização do servidor e pronto! O seu ANM2000 está instalado. Mas, falta ainda os espaços para as tabelas do banco de dados. Execute o seguinte programa no menu Iniciar, no programa Informix Dynamic Server 11.5: IBM Informix Dynamic Server 11.50 → ol_test. Digite os seguintes comandos: C:\Informix> d: D:\> cd aems/server/andb D:\AEMS\Server\andb\createspaces –s –t Nesta configuração, são necessários 5Gb de espaço em disco. Caso o seu ANM2000 tenha que gerenciar até 200 OLT’s substitua –t por –m e serão necessários 15Gb de espaço em disco. Caso o seu ANM2000 tenha que gerenciar até 500 OLT’s substitua –t por –l e serão necessários 75 Gb de espaço em disco.
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Esta função irá demorar, aguarde o Chunk successfully added.
Digite createandb e aguarde terminar com a frase Grant andb to anm2000 successfully.
Procure os Services no Manager do My Computer e ative (Start) os serviços iniciados com AEMS-xxx. Assim que todos estejam ativados (se aparecem já ativados, desconsidere esta operação) feche o aplicativo.
Abra o aplicativo do ANM2000 na área de trabalho. Digite 1 no User Name e 1 no Password. Crie um Server IP com o IP da sua porta ethernet e que foi digitada nas instalações do Informix e ANM2000. Deixe na porta 50001 e coloque o nome da sua empresa. Você pode criar outros acessos por outras portas e selecionar o Server IP que direciona o
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ANM2000 para outras instalações. Marque OK O ANM2000 deverá abrir. Pronto! O seu sistema de Gerência está instalado.
Conceito de acesso em roteadores de borda Os sistemas GPON, em especial os da FiberHome, que é o tema desta apostila, visam disponibilizar simplicidade no nível do usuário que administra estes sistemas. Para isto, está definido que, para comunicações de entrada e saída, os assinantes usem VLAN’s de serviço. Todo e qualquer serviço que esteja passando pelo sistema deverá estar definida uma VLAN. No sistema FiberHome podem ser criadas até 4.000 VLAN’s. O usuário pode criar VLAN’s para cada grupo de assinantes, PON’s de serviço, bairros, cidades ou até VLAN’s únicas e globais para cada serviço em especial.
Neste exemplo, podemos ver as diferentes VLAN’s internas e a sua utilização ao longo da rede. E como isto impacta aos equipamentos que ficam fora da rede? Tanto do lado das ONT/ONU como do lado Uplink (lado que encaminha para a disponibilização dos serviços do tipo Internet, VoIP, TV, etc.), encontram-se os servidores de serviços, roteadores e switches que permitem o acesso aos serviços por parte dos assinantes. Neles, devem ser programadas as VLAN’s que irão fazer interface junto aos clientes, e cada um deles (os clientes) deverão pertencer a uma, ou mais de uma, VLAN de serviço. Isto é porque o sistema roteia internamente todas as comunicações via VLAN. Se um cliente deseja sair pela internet, este o fará pela VLAN designada a ele para este fim. Se o cliente possui VoIP, o serviço irá fazer uso da VLAN designada no sistema para este serviço. O mesmo acontece para IPTV, PPPoE, etc. No seguinte capítulo desta apostila o aluno irá encontrar a forma de programação de cada serviço.
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Os primeiros acessos Uma vez definidos os IP’s e a arquitetura da sua rede, os passos para iniciar uma operação com equipamentos FiberHome São as seguintes: a. Uma vez que entrou no ANM2000 o primeiro passo é reconhecer os chassis ligados a este. b. Reconheça a configuração do chassis (todas as placas e elementos periféricos). c. Salve as informações no banco de dados e exporte para dispositivos externos. Nota: Veja o procedimento nos Itens 4.1 e 4.2 desta apostila. Divisões na janela de trabalho do ANM2000
A janela de trabalho do ANM2000 está dividida em 5 Áreas, detalhadas a seguir: • •
Área 1 – Área de Menu (cabeçalho em azul). Contêm o menu por extenso e menu de ícones. Todas as funções e interações gerais do ANM2000 são executadas por aqui. Área 2 – Área de Objetos e Ferramentas de Administração (lateral esquerda em vermelho). Na Área de Objetos (Object Tree) encontram-se todos os chassis administrados pelo ANM2000, o detalhe das placas e dispositivos de cada um. Na Área de Ferramentas Administrativas (Admin Tools) encontram-se as seguintes ferramentas: o System Management – Gerenciamento do sistema ANM2000. o Security Management – Gerenciamento da Segurança dos usuários do ANM2000. o Alarm Management – Gerenciamento das Alarmes dos sistemas ligados na estação de trabalho. o Statistic View – Visualização das estatísticas do sistema. o Device Backup And Upgrade – Backup e Upgrade dos softwares do sistema, placas e ONT/ONU’s ligadas na estação de trabalho. Esta função pode ser executada pela placa HSWA na Área de Objetos.
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Config Manager – Gerenciador das Configurações do sistema ANM2000, incluindo SNMP. o Performance Management – Gerenciamento do Desempenho dos sistemas ligados à estação de trabalho, com referência aos módulos ópticos das PON e das ONT/ONU’s. Área 3 – Área de visualização (lateral direita em verde). Nesta área encontra-se a aba com a topologia dos sistemas ligados a esta estação de trabalho (janela fixa) e na medida em que são abertas outras janelas, estas vão ficando nas abas na parte superior da área. Área 4 – Área de informações das alarmes (parte inferior em amarelo). Nesta área ficam registrados os eventos ligados a alarmes. São estas: o Other Informations – Outras informações referentes a hora, nome do objeto e descrição da alarme. o List of Error Tips – Mesmo que a anterior, mas, substitui a descrição da alarme pela razão da alarme (o porque). Por isso “Tips” (dicas). o Alarm Report – Relatório de alarmes. Esta seção será analisada no capítulo destinado a isso. Área 5 – Informações gerais (no rodapé de cor marrom). Nesta área estão as informações de usuários ligados ao ANM2000, ativar as estatísticas de alarmes (Alarm Statistic), Relatório de Alarmes (Alarm Report) e as informações de servidor ativo (Server Active) e o IP padrão da placa de rede da estação de trabalho. o
•
•
•
Pronto! Você está preparado para iniciar a operação através do seu sistema FiberHome.
Configurações básicas do Sistema FiberHome para redes FTTx Os procedimentos seguintes são, de certa forma, os mais comuns em instalações FiberHome.
Configuração do Chassis Este procedimento visa a incorporação de um chassis no ANM2000. Considere sempre que os diferentes chassis presentes em uma instalação gerenciada pelo ANM2000 deve estar na mesma rede que a estação de trabalho (mesma faixa de IP), para isto, verifique se você consegue “pingar” o chassis, e se, usando um dos métodos indicados no Item 3.3, mediante a interface FE na placa HSWA ou pelo Uplink mediante uma VLAN de serviço, consegue “pingar” a placa de rede do servidor onde está instalado o ANM2000. A sequência de eventos para a configuração do chassis é a seguinte: • • • • •
Crie um novo domínio lógico (equivale a uma estação, cidade ou bairro onde terá várias OLT’s). Crie um novo chassis de OLT no domínio (cada chassis deverá ter um IP diferente). Detecte as placas presentes nele. Autorize as placas encontradas. Salve as informações.
A seguir estão as janelas correspondentes a cada evento.
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•
Crie um novo Domínio Lógico marcando com o botão direito do mouse Add Logic Domain.
• • •
Designe um nome para este domínio. No exemplo, Novo Domínio. Marque Add. Pronto! O seu novo domínio está criado.
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•
Agora crie um chassis dentro desse domínio marcando com o botão direito do mouse encima do domínio, a opção Add Shelf Device, GEPON, Add AN5116-06B se for o chassis grande (15 posições) ou Add AN5516-06 se for o chassis médio de 8 posições.
•
Detecte a configuração do chassis marque com o botão direito do mouse encima do novo chassis a opção Detect Physical Configuration.
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Na nova janela, marque no canto superior esquerdo Detect Physical Configuration e aguarde alguns instantes. Se o resultado for Fail to detect, reinicie todo o sistema (OLT e Servidor) e tente novamente. Lembre-se de salvar as informações até agora configuradas. Se o resultado continua sendo com falha, consulte o Suporte Técnico. Se o resultado for Detect Successful, prossiga com os procedimentos.
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Agora certifique-se de que todas as placas estão detectadas e autorizadas pelo sistema. Marque com o botão direito do mouse encima do chassis a opção Card Config.
Marque o segundo ícone na área de menu, Write Device. Todas as placas e slots ocupados deverão ficar na cor verde. Se alguma delas ficar com algum campo em branco, siga os procedimentos de solução de problemas nesta apostila. Se o resultado continua sendo em branco, consulte o Suporte Técnico.
Pronto! A sua OLT está pronta para uso.
Salvando dados Cada vez que o usuário faz alguma modificação no sistema, seja em qualquer elemento dele (OLT ou ONU), a bolinha que costuma estar verde na frente da HSWA vira laranja. Isto significa que, devemos salvar as informações na Memoria Flash da OLT. Existem dois bancos de dados no sistema FiberHome. O primeiro é no próprio servidor e o segundo é na memória Flash da OLT.
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Exportando dados de configuração do ANM2000 A ação de exportar a configuração do ANM2000 é uma tarefa importante para preservar as informações do sistema. Esta ação salva a configuração dos sistemas ligados no ANM2000 em uma pasta específica para este fim no servidor. Para exportar o arquivo de configuração do banco de dados do sistema ANM2000 para o diretório designado no âmbito do sistema de gestão de rede do computador, siga os procedimentos abaixo: • •
Na janela do ANM2000, clique em Configuração do Sistema → Export ... na principal menu. Exporte os dados de configuração para o diretório designado no âmbito da rede do computador do sistema de gestão.
Pronto! As informações do seu banco de dados do sistema estão salvos.
Salvando dados na memória Flash •
Para salvar os dados na memória Flash da OLT entre na janela de Service Config Management da HSWA.
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Marque a opção System Control. Marque a opção Save Config to Flash. Uma janela pequena se abrirá, marque OK nela. Aguarde que a configuração seja salva. Marque Close para fechar a janela.
Pronto! As suas informações e configurações estão salvas.
Sincronização do sistema Quando o sincronismo do sistema de gestão da rede não está de acordo com a hora do sistema ou, existe problemas de sincronismo na autenticação das ONU’s, use o procedimento a seguir para sincronizá-los:
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Na janela do ANM2000, marque no botão direito do mouse sobre o sistema dentro da Área de Objetos e selecione Configuration → Time Calibration (Tempo de calibração) a partir do menu de atalho. Em seguida, a caixa de diálogo de envio de comandos informará sucesso.
Pronto! O seu sistema está calibrado.
Modos de autenticação Segundo a política da sua empresa, a OLT FiberHome pode ser configurada de várias formas para autenticar as ONU’s que se ligam a ela. Você pode definir diferentes tipos de autenticação para diferentes elementos da OLT, por porta PON, por grupo de ONT/ONU’s ou para todo o sistema.
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Marque com o botão direito encima da placa HSWA a opção Service Config Management. Uma nova janela se serviço será aberta. Marque a opção PON Autentication Mode. Uma nova aba será criada com as placas GPON e todas as suas PON’s ligadas nela. Marque a opção que deseja configurar dependendo da política da empresa. As opções disponíveis são:
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Não esqueça de salvar no Banco de Dados e na Memória Flash.
Configuração do acesso à internet O segundo passo importante na programação de uma OLT é o acesso aos serviços de Internet. Para isso siga os seguintes passos. • •
Marque com o botão direito a opção Service Config Management. Na nova janela abra a opção VLAN Config e nesta a opção Local VLAN e marque Local End Service VLAN.
• •
Adicione uma linha (ícone na área de ícones), mas, apenas “1” linha. Preencha os campos da seguinte forma: o Service Name: Escolha o nome do serviço (ex.: Uplink; Provedor01; GVTup; etc.) o Starting VLAN ID: escolha um número de 1 a 4099 e que será o número da VLAN de acesso a Internet (ex.: 100; 1000; etc.) o VLAN ID End: coloque aqui o mesmo número da Starting VLAN ID. o Interface No.: Coloque aqui a GBIC pela qual entra o seu link de internet na OLT para esta VLAN. A interface deve ser a lógica e não a física (a física é o slot físico, a lógica é a interface SFP definida pelo sistema). Existem duas placas que costumam ser instaladas nesta posição, a GU6F e HU1A. o TAG/UNT: Recomendamos colocar aqui a VLAN como TAG (Tagged ou tagueada). Do lado do roteador, ligada na SFP, a interface deve estar UNTAGGED em sistemas Mikrotik. o Service Type: Coloque aqui o serviço Data. o Slot Bind Mode: deixe no default, Auto Bind (este campo refere-se ao modo como o SFP se liga). o
Marque o ícone
(Create on Device), este pedirá confirmação, marque OK.
o
Não esqueça de salvar tudo no Banco de Dados e na Memória Flash.
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Pronto! A sua VLAN de serviço de Internet está disponível para uso.
Autorizando ONU’s Após ter definido qual será a política de autorização das ONT/ONU’s e programado o Acesso à Internet, vem a hora de ativar clientes. A seguir apresenta-se o procedimento para este fim.
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Marque a opção Service Config Management com o botão direito do mouse. Na janela de serviço abra o menu ONU Authentication e marque a opção ONU Physic_IDaddress Whitelist. Marque o ícone (Get Unauthorized ONU) Buscar ONU’s não autorizadas.
Na nova janela marque (buscar ONU’s não autorizadas). Você pode buscar ONUs seletivamente, indicando em qual Slot e PON quer fazer a busca. Todas as ONT/ONU’s aparecerão nesta janela, indicando a qual Slot e PON pertencem no chassis, assim como, o Endereço Físico ligado ao número de série do aparelho (LOID), se possui senha (password), o número de série lógico e a senha lógica. Marque onde a seta vermelha indica nas ONU’s que deseja autenticar. Marque OK.
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•
Após isto, uma janela com a lista das ONT/ONU’s autorizadas irá aparecer (Physical Address White List Setting).
•
Marque a(s) ONT/ONU(s) que deseja reconhecer e em seguida marque o ícone (Write Selected Row to Device) na área de ícones. Se são várias ONT/ONU’s marque o ícone
• • •
(Write Devices).
Marque o ícone (Write to DB) para salvar as informações no Banco de Dados do servidor principal. Feche a janela. Na janela principal do ANM2000 marque a placa GCxB (placa e 4, 8 ou 16 PON’s) e em seguida o ícone
•
•
•
(User Data Check) e aguarde a abrir a seguinte janela:
Esta janela têm duas divisões, inferior e superior. Na janela inferior, estão as ONT/ONU’s não autorizadas (apenas autenticadas), e na janela superior aquelas autorizadas e autenticadas. Para autorizar todas aquelas ONT/ONU’s que estão na janela inferior (se existir), basta marcar o ícone (Device Config to DB), que manda ao banco de dados do sistema todas as ONT/ONU’s autenticadas e autorizadas.
Note que, na janela acima todas as ONT/ONU’s foram transferidas da janela inferior para a janela superior.
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•
Para verificar se estão todas as ONU’s autenticadas e autorizadas, basta marcar a placa GCxB na Área de Objetos e conferir as ONU’s presentes.
•
Se quiser trocar o nome da ONU designado pelo sistema, apenas com o botão direito do mouse, marque a opção Property e na janela aberta troque o Card Name. Não esqueça de salvar tudo no Banco de Dados e na Memória Flash.
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Pronto! A sua ONU está no sistema
Configuração da Internet na ONU Para permitir que as ONU’s navegem pela Internet, é necessário ativar este serviço na própria ONU.Sabemos que, já existe uma VLAN que está conectada à Internet, a VLAN 1000, então vamos seguir este procedimento para designar esta VLAN nas ONU’s. •
Com o botão direito na ONU que deseja programar, marque a opção Service Config.
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Abrirá uma janela de serviço para programar as ONU’s.
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Algumas coisas se devem saber sobre esta janela, são estas: o O usuário pode programar cada porta LAN (na traseira da ONU) individualmente com serviços diferentes. o O usuário pode programar todas as VLAN’s com o mesmo serviço. o O usuário pode desativar a autonegociação da velocidade da porta ethernet. o O usuário pode controlar porta a porta o CIR e o MIR (mín., máx. de banda Upstream e a banda de Downstream designada). Recomendamos deixar tudo do jeito que está. Marque a opção Add e uma janela abrirá.
Coloque aqui a VLAN pela qual este usuário irá sair para a Internet o VLAN Mode, que definimos como TAG. o CVLAN ID, que definimos como 1000. o Priority Or COS, que definimos como 0 (zero). Marque OK Marque Modify On Device na janela anterior.
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• • •
Marque Write DB na mesma janela (uma janela de informação aparece indicando que foram salvas as informações – Write database succeed! – marque OK Marque Close para fechar a janela. Não esqueça de salvar tudo no Banco de Dados e na Memória Flash.
Pronto! A sua ONU já deve estar navegando pela Internet.
Configuração do PPPoE PPPoE é um protocolo que passa pelo sistema FiberHome dentro do TDM/TDMA. A função dele é controlar velocidade, designar limiares de segurança e criar um túnel entre o roteador e a porta ethernet da ONU. Para configurar PPPoE devemos primeiro criar uma VLAN para este fim. •
Crie uma VLAN usando o mesmo procedimento descrito no Item 4.4 Configuração do acesso à internet.
• • • •
Crie mais uma linha na janela de configuração da VLAN’s ( Escolha a mesma interface Uplink que o acesso à internet. Escolha a opção TAG. Escolha o tipo de serviço Data.
• • •
Após digitada a VLAN PPPoE, marque o Icone para Criar a VLAN e marque All e OK. Feche as janelas e deixe a janela principal aberta. Marque a placa GCxB e a PON na Área 2 onde se encontra a ONU que deseja programar. Abra a janela de Service Config Management dessa ONU. Marque a opção Config + WAN Service e será criada uma aba de WAN Service.
• • • •
).
Marque o Icone para criar uma nova linha na ONU. Programe apenas as seguintes linhas, deixando as outras opções no default: o Wan_Mode = INTERNET o Wan_Conn_Type = Route o Wan_Vlan_Id = 2000 (VLAN criada para este serviço) o Wan_Cos = 0 (CoS definido na VLAN PPPoE) o Wan_PPPOE_Username = nome do usuário PPPoE (definido no seu servidor PPPoE) o Wan_PPPOE_Password = senha (definida para esse usuário no seu servidor PPPoE) o Wan_PPPOE_NAME = nome do seu servidor PPPoE o Em seguida, marque as LAN’s e SSID’s pelas quais haverá conexão PPPoE (aconselhamos planejar muito bem esta plataforma, para não precisar mudar posteriormente). Neste caso, programamos apenas a LAN 2 e a SSID 2
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• • •
Marque o Icone para gravar os dados na ONU. Aparece uma janela de Are You Shure?, responda OK. Não esqueça de salvar tudo no Banco de Dados e na Memória Flash.
Pronto! A sua ONU está autenticando via PPPoE.
Configuração do VoIP VoIP é um protocolo que passa pelo sistema FiberHome dentro do TDM/TDMA. A função dele é enviar Voz Digital dentro do protocolo IP entre o roteador e a porta ethernet da ONU. Para configurar VoIP devemos primeiro criar uma VLAN para este fim. •
Crie uma VLAN usando o mesmo procedimento descrito no Item 4.4 Configuração do acesso à internet.
• • • •
Crie mais uma linha na janela de configuração da VLAN’s ( Escolha a mesma interface Uplink que o acesso à internet. Escolha a opção TAG. Escolha o tipo de serviço NGN.
• •
Após digitada a VLAN VoIP, marque o Icone para Criar a VLAN e marque All e OK. Na mesma janela de Service Config Management da HSWA, marque a opção Voice Config (logo abaixo da VLAN Config) + NGN Interface. Aparecerá uma aba com NGN Interface. Programe apenas as seguintes linhas, deixando as outras opções no default: o Signalling Service Name = voipServ (escolher o nome que colocamos a nossa VLAN VoIP). o Interface ID = 3000 (escolher o nome que colocamos a nossa VLAN VoIP). o Protocol Type = SIP o MGCP1 IP Address/Standby SIP Register Server Port = endereço IP do servidor SIP. o MGCP2 IP Address/Standby SIP Register Server Port = repetir MGCP1... o Keep-alive = Enable Passive o Master DNS Server = IP DNS o Slave DNS Server = IP DNS o DHCP = Enable o Sip Register Server Address = endereço IP do servidor SIP o Sip ProxyServer Address = endereço IP do servidor SIP
• •
o
Marcar o Icone para salvar as informações e gravar as informações no banco de dados.
).
(Write to Database) para
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• • • •
Na mesma janela de Service Config Management da HSWA, marque a opção Voice Config (logo abaixo da NGN Interface) + NGN Configuration. Aparecerá uma aba com NGN Configuration. Programe apenas as seguintes linhas, deixando as outras opções no default: o Signalling Service Name @Interface ID= voipServ (escolher o nome que colocamos a nossa NGN Interface). o User Index = sequência a partir de 1 (2, 3, 4...). o ONU Public IP = IP público designado às ONU’s o ONU Public IP Subnet = Subnet do IP publico o ONU Public IP Gateway = Gateway do IP publico o Endpoint User Name/SIP Telephone No. = numero do telefone designado à ONU o SIP User Name = Usuário da conta desse telefone o SIP User Password = Senha da conta desse telefone o Para a criação de mais de um telefone, use a opção Batch marcando o Icone (Batch Modify) Com o botão direito na ONU que deseja programar, marque a opção Service Config. Mude para a aba Voice Config no canto superior esquerdo. Programe apenas as seguintes linhas, deixando as outras opções no default: o User Index = coloque aqui o User Index configurado na NGN Configuration (é um User Index para cada FXS ou telefone). o Signal VLAN ID = VLAN designada para VoIP. Marque Modify On Device na janela. Marque Write DB na mesma janela (uma janela de informação aparece indicando que foram salvas as informações – Write database succeed! – marque OK Marque Close para fechar a janela. Não esqueça de salvar tudo no Banco de Dados e na Memória Flash.
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Pronto! A sua ONU já deve estar com telefone VoIP ligado no seu servidor VoIP ou provedor de serviço VoIP.
Configuração do IPTV IPTV é um protocolo que passa pelo sistema FiberHome dentro do TDM/TDMA. A função dele é enviar TV Digital dentro do protocolo IP entre o roteador e a porta ethernet da ONU. Para configurar IPTV devemos primeiro criar uma VLAN para este fim. •
Crie uma VLAN usando o mesmo procedimento descrito no Item 4.4 Configuração do acesso à internet.
• • • •
Crie mais uma linha na janela de configuração da VLAN’s ( Escolha a mesma interface Uplink que o acesso à internet. Escolha a opção TAG. Escolha o tipo de serviço IPTV.
• •
Após digitada a VLAN VoIP, marque o Icone para Criar a VLAN e marque All e OK. Na mesma janela de Service Config Management da HSWA, marque a opção IGMP + IGMP Mode. Aparecerá uma aba com IGMP Mode. Marque a opção Proxy Mode.
• •
).
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• •
Marque o Icone para salvar as informações. Em seguida marque a opção Multicast VLAN que se encontra logo abaixo do IGMP Mode. Aparecerá uma aba com Multicast VLAN. Crie uma VLAN para este fim.
• • •
Marque o Icone para salvar as informações. Proceda agora a programar as suas ONU’s: Com o botão direito na ONU que deseja programar, marque a opção Service Config.
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Abrirá uma janela de serviço para programar as ONU’s.
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•
Marque a opção Add e uma janela abrirá.
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Coloque aqui a VLAN pela qual este usuário irá receber IPTV o Service type = Unicast o VLAN Mode, que definimos como TAG. o CVLAN ID, que definimos como 3500 (escolhida anteriormente). o Priority Or COS, que definimos como 0 (zero). o Crie mais uma linha no Service Config igual a esta, mas, com a opção Multicast. o No final deverão haver duas linhas na porta LAN da ONU que você definiu como sendo IPTV. o Lembre-se que, pode criar mais de uma porta LAN com IPTV. o Marque OK Marque Modify On Device na janela anterior. Marque Write DB na mesma janela (uma janela de informação aparece indicando que foram salvas as informações – Write database succeed! – marque OK Marque Close para fechar a janela. Finalmente, marque com o botão direito na HSWA a opção Upport Packet Rate Control. Abrirá uma aba com esse nome. Desmarque a opção Multicast Package.
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Marque o Icone
• • • •
para salvar as informações.
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Não esqueça de salvar tudo no Banco de Dados e na Memória Flash.
Pronto! A sua ONU já deve estar com o seu sinal de TV Digital.
Upgrade de software Para fazer um Upgrade de partes da OLT FiberHome, o primeiro a ser feito é revisar se todos os softwares do equipamento estão atualizados. Para isto, siga este procedimento: o o o
o
Marque com o botão direito encima da HSWA a opção Service Config Management. Na nova janela marque a opção Get Information + Card Version. Aparece uma aba do lado superior direito com a lista de placas e os softwares instalados nela.
Verifique qual é a placa que precisa de Upgrade e siga o procedimento abaixo.
A configuração do Upgrade de software depende de um programa de FTP externo à OLT. A FiberHome providencia o programa wftpd32.exe, que cumpre esta função. Os procedimentos são: • • • • •
Crie uma pasta chamada de Upgrade na raiz do driver C. Coloque nela todos os firmwares e softwares do sistema FiberHome. Coloque nela também o software wftpd32.exe. Abra o software wftpd32.exe. Marque a opção Security no menu do programa + Users/rights.
• •
Na nova janela crie um novo usuário com New User. Designe este usuário como “1”.
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•
Mude a senha dele com o ícone Change Pass... para “1”
• •
Deverá ficar Usuário = 1 e Password = 1. Coloque no Home Directory C:\UPGRADE (que é o subdiretório na raiz do seu driver C).
• • •
Marque Done. Abra a opção Loggin + Loggin Options e marque todas as opções, (- Winsock Calls). Marque OK.
• • • • •
Abra novamente a opção Security e abra o usuário “1”. Deixe aberto e volte para o ANM2000 (o FTP Server deve estar aberto). Marque com o botão direito encima da HSWA a opção Service Config Management. Marque a opção System Maintenance + Upgrade Software. Abrirá uma janela chamada de Upgrade System Software e preencha com: o File Type = Core Card Software (pode ser PON Card, TDM, PUBA, etc.). o Ftp Server IP = IP da sua porta ethernet (onde está o FTP).
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o o o o o o
Slot = 9 (Posição lógica da placa a ser atualizada). User Name = 1 Password = 1 Input filename Manual = desmarcado (deve aguardar uns instantes e aparecerão todos os firmwares disponíveis na pasta Upgrade no seu servidor. Escolha o software que deseja instalar na placa. Marque Upgrade Software e aguarde a que o processo termine.
•
Após o término da ação de upgrade, aparece uma janela solicitando Reboot do objeto, que pode ser qualquer placa da OLT).
• •
Marque OK Para fazer um Reboot em qualquer placa da OLT, siga o seguinte procedimento: o Marque com o botão direito encima da HSWA a opção Service Config Management. o Na nova janela marque a opção System Control + Reboot The Appointed Device.
o
Uma nova aba aparece à direita, marque a placa que deseja reiniciar.
o o
Marque o Icone para executar o procedimento. Uma janela pergunta Are You Shure?, marque OK.
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o o
•
O processo começa a ser executado. O usuário pode acompanhar o procedimento na janela inferior direita. Aguarde a que apareça “Command Succeed”.
CUIDADO! Que o sistema não reconhece se o hardware é compatível com o software que você está instalando. Se isso ocorrer, terá que voltar o firmware ao estado de fábrica e, esse é um procedimento complicado e perigoso, já que, você pode perder a placa.
Pronto! As suas placas na OLT estão atualizadas.
Alarmes e Eventos do Sistema FiberHome Definição de alarmes O alarme é o aviso e alerta de um parâmetro do sistema ao atingir um determinado limiar. Portanto, os usuários devem lidar com todos os alarmes gerados no sistema imediatamente, de modo a eliminá-los na fase inicial, evitar a ocorrência de várias falhas e melhorar a qualidade da rede. Para lidar com alarmes, os usuários devem seguir certos princípios, de modo a eliminar alarmes e falhas no menor tempo possível.
Princípios de manipulação de alarmes Princípio de Restauração e reparação dos alarmes "Restaurando primeiro e reparação depois" significa: restaurar os serviços como primeira medida, alternando-os para o caminho de proteção ou o cartão de proteção e, em seguida, repara as avarias. O pré-requisito de aplicação deste princípio é que há um caminho de proteção ou de um placa de proteção para quando o funcionamento for defeituoso.
Princípio de Alarme externa e interna "Falha externa primeiro e equipamento depois" significa: ao manusear os alarmes, os usuários devem primeiro excluir possíveis falhas externas (como a fibra quebrada, equipamento
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terminal com falha, falha de alimentação, ou ambiente da sala de equipamentos com problema), e em seguida considerar as falhas do equipamento.
Princípio de Alarmes de alto e baixo nível “O alto nível primeiro e nível meio depois” significa: no decorrer da análise de alarme, os usuários devem analisar primeiro o alarme com nível mais elevado, tal como o alarme crítico e alarme maior, em primeiro lugar, e depois o alarme com nível inferior, tal como o alarme subordinado e alarme de alerta. Ao manusear os alarmes, os usuários devem lidar com o alarme que influencia serviços primeiro; se este alarme é causado por um alarme com nível mais elevado, manipular os alarmes com níveis mais elevados em primeiro lugar.
Princípio de Alarme maior e menor "Maior primeiro e menor depois" significa: os usuários devem lidar com a maioria dos alarmes com o mesmo tipo existente no sistema de gerenciamento de rede primeiro. O métodos de manipulação dos mesmos alarmes do tipo são provavelmente o mesmo. Após que a maioria dos alarmes com o mesmo tipo são eliminados, os alarmes existentes no sistema de gerenciamento de rede irá reduzir drasticamente. Isso pode ajudar as equipes de supervisão e manutenção a analisar e julgar os alarmes válidos.
Níveis de alarmes Os níveis de alarme são para definir a gravidade, importância e urgência de um alarme. Alarmes geralmente têm quatro níveis: • • •
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Alarme Crítica: significa que o alarme causa interrupção do serviço e precisa resolução do problema imediata. Alarme Major: o alarme influencia serviços severamente e necessita imediatamente a resolução do problema. Alarme Subordinada: significa que o alarme não influencia os serviços, mas que necessitam solução do problemas quando o tráfego do serviço é relativamente baixo para evitar deterioração. Alarme Prompt: significa que o alarme não influencia serviços atuais, mas com a possibilidade de influencia-los; os usuários podem decidir quando manipulá-los ou não sob demanda.
Lista de alarmes A lista de alarmes constitui uma ferramenta contínua de consulta e deve estar junto ao sistema de gestão ANM2000. Esta lista é composta dos seguintes campos: • • • • • •
Alarm Object – Elemento que está gerando a alarme Alarm Name – Nome do alarme que aparece no ANM2000 Alarm Level – Nível de alarme Alarm Type – Tipo de alarme Whether Impact the Sistema – Se o alarme impacta o sistema Refer to – Referência do alarme no manual de alarmes
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A seguir a lista de alarmes:
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Os métodos de operação usados de gerenciamento de alarme são: • • •
Visualizando os alarmes atuais. Confirmando os alarmes atuais. Ver o histórico dos alarmes.
Visualizando os Alarmes Atuais Este comando é usado para consultar os alarmes atuais do objeto selecionado e os seus subobjetos. Os alarmes atuais incluem todos aqueles que não terminaram e não estão confirmados pelos usuários.
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Este comando é aplicável ao sistema, a placa HSWA, as placas EC4B/EC8B/GC4B/GC8B e os seus PON’s, as placas HU1A/GU6F e as suas portas Uplink, a placa PUBA, a placa PWR, as placas de FAN, todas as ONU´s e as suas portas FE. Para consultar algum alarme em andamento basta marcar com o botão direito a opção Current Alarm (Alarme Atual). O Current Alarm exibe o objeto a ser consultado, o nome do alarme, tipo de alarme, início e término do alarme, hora da confirmação do termino do alarme, o usuário que confirmou o alarme e informações da confirmação. Os usuários podem lidar com alarmes relevantes baseadas nas informações apresentadas.
Confirmando os alarmes atuais Para confirmar um alarme: • • •
Abra o guia do alarme corrente, em seguida, clique com o botão direito em um determinado item de alarme. Marque Alarm Confirm no menu. Insira as informações de confirmação do alarme confirmando na caixa de Informações de Confirmação. o Se o alarme não terminou, ela ainda será exibida na guia Actual Alarm após ter sido confirmada. o Se o alarme acabou, ela não será exibida na guia Atual Alarm depois de ser confirmada. Os usuários podem consultá-la na guia Alarm History.
Ver o histórico dos alarmes Para consultar o histórico de algum alarme basta marcar com o botão direito a opção History Alarm (Histórico de Alarmes).
Alarmes Alguns dos alarmes são importantes de monitorar e reportar no sistema. Dentre eles, o alarme LOOPBACK é um dos que é necessário monitorar e programar. Algumas ONT/ONU’s atendem mais de um assinante, e este fato deixa vulnerável a qualidade do serviço. Para monitorar estes equipamentos críticos, existe a função de Loopback, que é ativada individualmente para ONT/ONU’s ligadas ao sistema. Para ativar a Função Loopback: • • •
No ANM2000, clique na porta PON conectada com a ONU na Área de Objetos. No guia ONU List que aparece posteriormente, clique com o botão direito na ONU e selecione Config → Port Loop Detect no menu. Em seguida, selecione UNI loop detect management disactivated e escolha Lock / Unlock para ativas ou desativar o Loopback dessa porta.
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Eventos Quando ocorrem condições anormais no sistema, o equipamento irá reportar a informação do evento para o sistema de gestão de rede. A informação indica as operações e status que ocorrem no sistema atual para o pessoal de manutenção. O evento é o conhecimento das operações relacionadas ao sistema. Usuários devem lidar com os eventos de acordo com os seus níveis e conteúdo: • • •
Para o evento urgente, os usuários devem trata-la imediatamente; Para o evento informativo (prompt), os usuários precisam apenas executar a operação correspondente, ou deixá-la sem mexer em nada. Na manipulação de eventos o usuário deve cumprir com as normas pertinentes; os usuários devem descobrir as causas que desencadearam um evento em primeiro lugar, e depois adotar as medidas adequadas.
A lista de eventos é mostrada a seguir:
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Troubleshooting Manutenção preventiva O objetivo da manutenção de rotina é detectar em tempo hábil para eliminar possíveis falhas silenciosas e outros riscos no sistema e equipamentos. Verificar o hardware, recolher e fazer backup dos dados, bem como a limpeza, permite que o sistema FiberHome sustente um estado de funcionamento estável e confiável por longos períodos de tempo. Os principais itens que devem ser considerados para a manutenção do sistema são:
Princípios da solução de problemas Os princípios essenciais para cumprir na resolução de problemas são os seguintes: •
•
•
Registre com precisão o sintoma da falha e colete informações relacionadas. Coletar informações de falha; verificar possível isolamento e tipo da falha através de alarmes de observação, dados de monitoramento de desempenho, o rastreamento do sinal e registros no sistema de gerenciamento de rede. Consulte o pessoal do local envolvidos no isolamento da falhas para coletar informação útil para descobrir a causa da falha. Por exemplo: alguém tem modificado os dados, substituiu uma parte, realizou a operação errada ou houve uma interrupção de energia ou curto circuito. Seguir estritamente as regras relacionadas e seguir para a operação do hardware e coleta de dados na solução de problemas para evitar o agravamento das faltas.
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Fluxo da solução de problemas O processo de encaminhamento e métodos de análise de falhas e isolamento são mostrados na seguinte tabela:
Coletando informações A coleta de informações é essencial na solução de problemas. Referir-se ao item correspondente na seção de alarmes desta apostila.
Histórico de falhas O Histórico de falhas é essencial para o passo anterior, na coleta de informações. Referir-se ao item correspondente na seção de alarmes desta apostila.
Exclusão de fatores externos Certifique-se de que todos os fatores externos ao sistema estão totalmente solucionados ou revisados. Alguns destes são: • • • •
Problemas na rede externa de fibras ópticas. Problemas nas instalações do assinante. Problemas no DIO na base. Problemas de contatos ou sujeira nos conectores do sistema.
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Medindo níveis
Classe de laser de ODN
A
B
C
Potência média injetada MÍN
dBm
-3
-2
+2
Potência média injetada MÁX
dBm
+2
+3
+7
Sensibilidade MÍN
dBm
-24
-28
-29
Sobrecarga do receptor MÍN (1)
dBm
-3
-7
-8
Tabela apresentada no Capítulo 1 desta apostila: A medição dos níveis de potência óptica é muito importante na resolução de problemas no sistema FiberHome. Recomendamos o uso de um PON Power Meter (Medidor de potência óptica para redes PON). Este instrumento dará a medida real e exata das potências envolvidas no enlace.
Costumes, mitos e vícios Durante o Curso de Operação e Manutenção do Sistema FiberHome, serão dadas inúmeras informações que formam parte das costumes e mitos envolvidas na operação do sistema. E PRONTO! Você já sabe programar, manter, operar e solucionar problemas do sistema FiberHome. Para mais informações consulte o autor desta apostila, Manuel Osorio Zuleta nos telefones (+5511) 2376 0111 e Celular (+5511) 9.9886 6633, ou mande um e-mail para
[email protected]. Visite também o site www.ccatconsultores.com.br para saber de novos cursos e consultoria em sistemas FTTx.
FIM DA APOSTILA
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