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Engenheiro de rigging
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Içamento e movimentação de peças pesadas no canteiro exigem cálculo e planejam plan ejamento ento feitos por profissional especializado
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Maryana Giribola
Folheie
Edição 195 - Junho/2013
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Com a crescente demanda por obras mais complexas, rápidas e econômicas, a necessidade de peças pré-fabricadas e pré-montadas passou a ser cada vez maior, aumentando também a procura por operações de içamento complexas. Atreladas a esse aumento de operações estão ainda a redução dos preços e a facilidade de importação de equipamentos. Mas existe um descomp desco mpas asso so entr e baixa b aixa of erta erta e grande d grande deman emanda da no no mercado mercado relacionado relacionado aos profissionais profissionais especializados espe cializados nesse serviço serviço técnico: o engenheiro de engenheiro de rigging, rigging, também também conhecid conhecido o como engenheiro enge nheiro de içamento.
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Atualmente, não há no Brasil graduação grad uação específica para habilitação desse profissional. Mas os Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (Creas) admitem que exerçam a função engenheiros que, na faculdade, cursaram disciplinas sobre resistência dos materiais, estruturas isostáticas e hiperestáticas, mecânica dos sólidos e estruturas metálicas ou equivalentes. No entanto, Leonardo Roncetti, engenheiro civil pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e especialista em planos de rigging, destaca que a capacitação por meio de cursos específicos é indispensável. "Há peculiaridades importantíssimas no desenvolvimento desses projetos que não são aprendidas nas universidades", lembra. A duração dos cursos cur sos varia de 24 horas a 40 horas, com conteúdos adaptados adaptad os à complexidade que os projetos exigem. "Diferentemente das obras residenciais, que preveem operações mais simples, as navais, portuárias e industriais necessitam de um planejamento maior e uma série de cálculos. Para desenvolver esse tipo de plano, o profissional necessita de um conhecimento avançado", diz Roncetti. Para elaborar um projeto de içamento, a complexidade também varia. "Projetos mais simples ficam prontos em uma semana, enquanto que os mais complexos podem demorar até um mês para serem concluídos." O plano de rigging é o projeto técnico das operações necessárias durante a movimentação de cargas com equipamentos de transporte verticais móveis, como gruas e guindastes. É o planejamento amplo da operação de içamento que aumentará a segurança, reduzirá imprevistos, preservará vidas, o equipamento e a carga, além de otimizar o uso dos acessórios. Entre os estudos que compõem o plano estão memórias de cálculo, desenhos técnicos, análises das condições do solo e da ação do vento, estudos da carga a ser içada, das máquinas disponíveis e dos seus acessórios. Para desenvolver os projetos com precisão, o engenheiro deve gerenciar interfaces com um engenheiro especialista em fundações para verificação da resistência do terreno e para suporte
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do guindaste, e com um engenheiro especialista em estruturas para verificação da resistência da carga para o içamento e cálculo de dispositivos especiais.
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No dia a dia, trabalham preferencialmente nos escritórios, mas devem visitar as obras constantemente, "interagindo com a equipe que vai realizar o transporte", diz Roncetti. Interage ainda com os engenheiros de segurança das obras e com os proprietários das cargas a serem içadas e dos equipamentos. Quem geralmente faz a especificação do equipamento e de seus acessórios é o engenheiro de rigging, exceto quando a obra já conta com um modelo. No começo da carreira, aprende a organizar as informações de campo para o içamento adequado. O profissional não precisa ter contato direto com o operador da máquina, por exemplo. Quem fica encarregado pelo
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cumprimento do planejamento é o supervisor de rigging, que não precisa de formação em engenharia para exercer a profissão, porém é fundamental ter capacitação adequada. Uma das principais dificuldades no exercício da profissão é com relação à falta de informação sobre a carga que será içada, como peso e centro de gravidade. A falta de manuais sobre os equipamentos também afeta o trabalho dos profissionais. "Muitas vezes, os manuais são antigos, ilegíveis e em outros idiomas", explica. Para driblar essas dificuldades, muitos engenheiros possuem manuais de equipamentos que consideram difíceis de serem encontrados, além do conhecimento em outros idiomas.
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APLICATIVOS APLICA TIVOS
Atualmente, o Brasil não dispõe de legislação clara sobre o assunto, que regulamente tanto a execução do plano quanto a profissão responsável pela sua elaboração. A NR-18, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), possui um item específico preconizando a obrigatoriedade da elaboração de plano de carga para movimentações com gruas, guindastes móveis e guinchos. No entanto, essa normatização se resume a um único item relacionado a guindastes de torre. Quando se analisa o glossário e as diretrizes do plano de carga desses equipamentos, observase que eles possuem muitas diferenças em relação aos guindastes móveis sobre rodas. Além disso, as tabelas de cargas car gas dos fabricantes de guindastes sobre rodas apresentam diferenças de especificações. Por esse motivo, é necessária uma regulamentação também para a movimentação de cargas com esse equipamento. Segundo Roncetti, esse também é um desafio enfrentado durante a carreira. "A normatização nacional no setor é deficiente se comparada às normas americanas e europeias. O aumento da complexidade dos equipamentos de içamento e aumento do peso e da complexidade da geometria das cargas a serem içadas também têm dificultado nosso exercício", ressalta.
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O engenheiro de rigging é muito solicitado, levando em conta o aumento de demanda de obras no País. Mas a quantidade de profissionais que detêm esse conhecimento é pequena. Entre o final de 2011 e o começo de 2012, praticamente não havia engenheiro de rigging disponível no mercado. A situação é ainda mais crítica em obras mais complexas, que demandam especialistas.
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Quais as tendências futuras?
Leonardo Roncetti engenheiro civil Acredito que a tendência é de que a demanda aumente, pela Universidade Federal do frente ao lento desenvolvimento de oferta. Pouca gente Espírito Santo (Ufes) e especialista conhece a carreira, porque a escola de engenharia não em planos de rigging trata desse tema. Tanto que eu já encontrei doutores em engenharia que mal sabiam o que era um plano de rigging. Em 2014, será oferecido o primeiro curso de pós-graduação em engenharia de içamento, para que se possa formar uma quantidade maior de profissionais. Exigindo mais do profissional também?
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É fundamental que as empresas exijam que as operações sejam planejadas por profissionais que tenham capacidade para isso. Esse é o ponto chave. Que a empresa que esteja subcontratando ou até mesmo realizando as operações o faça por meio de profissionais capacitados. Com isso,
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teremos um aumento de oferta. Despertaríamos o interesse das pessoas em buscar a capacitação. E hoje elas não exigem?
Encontramos muitos projetos sendo feitos por pessoas não habilitadas ou até mesmo a ausência do plano de rigging em algumas obras, o que é perigoso e coloca em risco a vida das pessoas e a integridade da carga que está sendo movimentada. Segundo o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), só quem pode fazer esse tipo de projeto é o engenheiro, e não o técnico. Currículo Atribuições:
pela execução do planododetipo rigging, que envolveedeterminação do peso e do centro de responsável gravidade da carga, especificação de equipamento de seus acessórios, planejamento da sequência de operação de içamento e gerenciamento das informações de campo para o projeto. Deve ainda gerenciar interfaces com um engenheiro especialista em fundações para verificação da resistência do terreno para suporte do guindaste, e com um engenheiro especialista em estruturas para verificação da resistência da carga para o içamento e cálculo de dispositivos especiais. Formação: engenheiro cuja grade curricular contemple resistência dos materiais, estruturas
isostáticas e hiperestáticas, mecânica dos solos e estruturas metálicas. Também deve ser capacitado por meio de cursos específicos de rigging. Aptidões: domínio de inglês para entendimento dos manuais dos equipamentos, conhecimento
em software de projetos, conhecimentos sobre análise dinâmica de estruturas e sobre cálculos de estrutura metálica. Oportunidades de trabalho: atividades que façam uso de equipamentos de içamento, como em
obras residenciais, comerciais e industriais. Há ainda emprego nas atividades de construções offshore, navais e portuárias, bem como nas indústrias de mecânica pesadas. Remuneração inicial média: média: R$ 5,5 mil (aproximadamente), salário equivalente ao de um
engenheiro recém-formado. Com o tempo, a remuneração pode ser de 30% a 40% maior.
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4 comentários
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Rui Nelson Cruz · Rigger em Estaleiro Rio Grande - RS
Interessante pois venho a 5 anos investindo na área de Içamento junto de uma Empresa de Curitiba Sertech Consultoria , hoje minhas qualificações são de Rigger Sinaleiro HC/ Rigger PP Proj. e Planej. / Rigger Supervisao / Cursando Autocad / Rigger Segurança do Trabalho mesmo não sendo Segurança d Trablho , cursando autacad direcionada á RPP . Oque o senhor me recemenda para complementa mais? Me chamo Rui Nelson M.aguardo Cruz email
[email protected]) seu(
[email protected] retorno e desde já Obrigado p Atenção . Curtir · · Responder · · 3 de abril de 2014 13:57 · Editado
Leandro Marvila · Inspetor de Qualidade em Intertek do Brasil Inspeções Ltda
Leonardo, onde eu encontraria essa pós graduação em içamento? O engenheiro de prod rodução ução com essa pós poderá ser responsável pelo içamento das cargas, assinará por tal atividade? Curtir · · Responder · · 2 de setembr setembro o de 2014 09:37
Francisco Weber · · Unisc
Cursos Rigging Tenho interesse Curtir · · Responder · · 7 de novembro de 2016 11:19
Carlos Duarte · Engenheiro de segurança do trabalho em Grupo Mateus
LEONARDO, MOR MORO O EM SÃO LUÍS - MA, ME INTERESSEI BASTANTE PELO ASSUNTO ASSU NTO E GOSTARIA DE SABER COMO FAÇO PARA PARA PODER FAZER A PÓS GRADUAÇÃO EM ( içamento e movimentação de cargas)? Curtir · · Res Resp ponder · · 13 de mai maio o de 2015 17:36
Marcos Barbosa · CEO Fundador em Camapuã Comércio e Industria
Ou seja: é necessário um Engenheiro Civíl para as fundações, e um Engenheiro mecãnico para projetar o sistema de transmissão e de máquinas. Curtir · · Responder · · 2 de maio de 2016 11:10
Marcos Barbosa · CEO Fundador em Camapuã Comércio e Industria
É muito difícil um só profissional responder por essas atividades, pois é necessário um conhecimento profundo em cada área. Curtir · · Responder · · 2 de maio de 2016 11:12 Facebook Comments Plugin
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