O trovão mente perfeita

June 9, 2019 | Author: Marmo Luiz Osvaldo | Category: Philosophical Science, Ciência
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A BIBLIOTECA DE NAG HAMMADI O TROVÃO, MENTE PERFEITA

Tradução por: http://misteriosantigos.50webs.c http://misteriosantigos.50webs.com om

Eu fui emitida do poder, e eu vim para aqueles que refletem sobre mim, e eu fui encontrada entre aqueles que me buscam. Olhem-me, vocês que refletem sobre mim, e vocês ouvintes, ouçam-me. Vocês que estão me esperando, tomem-me para si próprios. E não me expulse da sua visão. E não faça a sua voz me odiar, nem a sua audição. Não seja ignorante a meu respeito em qualquer lugar ou qualquer hora. Esteja em guarda! Não seja ignorante a meu respeito. Pois eu sou a primeira e a última. Eu sou a estimada e a rejeitada. Eu sou a prostituta e a sagrada. Eu sou a esposa e a virgem. Eu sou a (mãe e) a filha. Eu sou os membros da minha mãe. Eu sou a estéril e muitos são os filhos dela. Eu sou aquela cujo casamento é grandioso, e eu não tomei um marido. Eu sou a parteira e aquela que não dá à luz. Eu sou o consolo das minhas dores do parto. Eu sou a noiva e o noivo,

e foi meu marido quem me gerou. Eu sou a mãe do meu pai e a irmã do meu marido e ele é a minha prole. Eu sou a escrava daquele que me preparou. Eu sou a governanta da minha prole. Mas ele é quem me gerou antes do tempo numa data de nascimento. E ele é a minha prole no devido tempo, e o meu poder vem dele. Eu sou o bastão do poder dele na juventude dele, e ele é o cajado da minha velhice. O que quer que ele deseje, me acontece. Eu sou o silêncio que é incompreensível e a idéia cuja recordação é frequente. Eu sou a voz cujo som é diversificado e a palavra cuja aparência é múltipla. Eu sou a declaração do meu nome. Por que, você que me odeia, me ama, e odeia aqueles que me amam? Você que me nega, me admite, e você que me admite, me nega. Você que fala a verdade sobre mim, mente sobre mim, e você que mentiu sobre mim, fala a verdade sobre mim. Você que me conhece, seja ignorante sobre mim, e aqueles que não me conheceram, deixem eles me conhecer. Pois eu sou sabedoria e ignorância. Eu sou timidez e coragem. Eu sou impudente; eu sou envergonhada.

Eu sou força e eu sou medo. Eu sou guerra e paz. Atente para mim. Eu sou aquela que é desonrada e a grandiosa. Dê atenção à minha pobreza e à minha riqueza. Não seja arrogante comigo quando eu estiver jogada na terra, e você me encontrará naqueles que estão por vir. E não me olhe no monte de esterco nem vá e me deixe jogada, e você me encontrará nos reinos. E não me olhe quando eu estiver jogada entre aqueles que estão desfavorecidos e nos lugares insignificantes, nem ria de mim. E nem me lance entre aqueles que são assassinados com violência. Mas eu, eu sou compadecida e eu sou cruel. Esteja em guarda! Não odeie a minha obediência e não ame meu autocontrole. Na minha fraqueza, não me desampare, e não tenha medo do meu poder. Pois por que você menospreza o meu medo e amaldiçoa a minha dignidade? Mas eu sou aquela que existe em todos os medos e força em vacilação. Eu sou aquela que é fraca, e eu estou bem em um lugar agradável. Eu sou insensata e eu sou sábia.

Por que vocês me odiaram em suas deliberações? Pois eu estarei silenciosa entre aqueles que são silenciosos, e eu aparecerei e falarei, Por que então vocês me odiaram, vocês Gregos? Porque eu sou uma bárbara entre os bárbaros? Pois eu sou a sabedoria dos Gregos e o entendimento dos bárbaros. Eu sou o julgamento dos gregos e dos bárbaros. Eu sou aquela cuja imagem é grande no Egito e aquela que não tem imagem entre os bárbaros. Eu sou aquela que foi odiada em todos os lugares e que foi amada em todos os lugares. Eu sou aquela a quem eles chamam de Vida, e vocês chamaram de Morte. Eu sou aquela a quem eles chamaram de Lei, e vocês me chamaram Ilegalidade. Eu sou aquela a quem vocês perseguiram, e eu sou aquela a quem vocês renderam. Eu sou aquela a quem vocês espalharam, e vocês me juntaram. Eu sou aquela diante da qual vocês ficaram envergonhados, e vocês foram impudentes comigo. Eu sou aquela que não celebra festival, e eu sou aquela cujos festivais são muitos. Eu, eu sou incrédula, e eu sou aquela cujo Deus é grandioso. Eu sou aquela na qual vocês refletiram,

e vocês me zombaram. Eu sou inculta, e eles aprendem através de mim. Eu sou aquela que vocês desprezaram, e vocês refletem sobre mim. Eu sou aquela de quem vocês se esconderam, e vocês aparecem para mim. Mas quando quer que vocês se escondam, eu mesma aparecerei. Pois quando quer que vocês apareçam, eu mesma me esconderei de vocês. Aqueles que [...] para [...] sem razão [...]. Tomem-me [... compreensão] da tristeza. e tomem-me para si próprios pela compreensão e pela tristeza. E tomem-me para si próprios de lugares que estão feios e em ruína, e desapossem daqueles que estão bons muito embora em feiúra. Da vergonha, tomem-me para si próprios desavergonhadamente; e do cinismo e da vergonha, censurem meus membros em si próprios. E venham adiante até mim, vocês que me conhecem e vocês que conhecem meus membros, e estabeleçam os grandiosos entre as primeiras pequenas criaturas. Venham adiante para a infância, e não despreze porque é pequena e é humilde. E não rejeite magnificências em algumas partes por causa da insignificância, porque as insignificâncias são reconhecidas pelas magnificências. Por que você me difama e me reverencia?

Você me feriu e você teve piedade. Não me separe dos primeiros que você conheceu. E não expulse ninguém nem mande ninguém ir embora. [...] mandar você ir embora e [...] não conhecê-lo. [...]. Que é minha [...]. Eu conheço os primeiros e os sucessores deles me conhecem. Mas eu sou a mente do [...] e o restante das [...]. Eu sou a sabedoria da minha averiguação, e a descoberta daqueles que me buscam, e a influência daqueles que me solicitam, e o poder dos poderes na minha sabedoria dos anjos que foram enviados pela minha palavra, e dos deuses em suas estações pelo meu conselho, e dos espíritos de cada homem que existe comigo, e de mulheres que habitam dentro de mim. Eu sou aquela que é reverenciada e que é glorificada, e que é menosprezada com desprezo. Eu sou paz, e guerra veio por minha causa. Eu sou uma alienígena e uma cidadã. Eu sou a substância e aquela que não tem substância. Aqueles que não estão associados a mim são ignorantes a meu respeito, e aqueles que estão na minha substância são aqueles que me conhecem. Aqueles que estão próximos a mim foram ignorantes a meu respeito, e aqueles que estão longe de mim são aqueles que me conheceram. No dia que eu estou perto de ti, você está longe de mim,

e no dia que eu estou longe de ti, eu estou perto de ti. [Eu sou ...] internamente. [Eu sou ...] das naturezas. Eu sou [...] da criação dos espíritos. [...] requisição das almas. Eu sou controle e a incontrolável. Eu sou a união e a desagregação. Eu sou a permanência e eu sou a desagregação. Eu sou aquela inferior, e eles sobem até mim. Eu sou o julgamento e a absolvição. Eu, eu sou impecável, e a raiz do pecado deriva de mim. Eu sou lascívia na aparência externa, e autocontrole interno existe em mim. Eu sou a atenção que é conseguível por cada um e o discurso que não pode ser agarrado. Eu sou uma muda que não fala, e grande é a quantidade das minhas palavras. Ouça-me com bondade, e aprenda sobre mim com severidade. Eu sou aquela que exclama, e eu estou jogada sobre a face da terra. Eu preparo o pão e a minha mente internamente. Eu sou a sabedoria do meu nome. Eu sou aquela que exclama, e eu escuto. Eu apareço e [...] caminho em [...] sinal da minha [...].

Eu sou [...] a defesa [...]. Eu sou aquela que é chamada Verdade e injustiça [...]. Você me reverencia [...] e você murmura contra mim. Você que está dominado, julgue-os (aqueles que te dominam) antes que eles te julguem, porque o juiz e a parcialidade existem em ti. Se você for condenado por este, quem te absolverá? Ou, se você for absolvido por ele, quem será capaz de te deter? Pois o que está dentro de ti é o que está fora de ti, e aquele que te elaborou por fora é aquele que moldou o seu interior. E o que você vê fora de ti, você vê dentro de ti; é visível e é a sua vestimenta. Escutem-me, seus ouvintes e aprendam das minhas palavras, vocês que me conhecem. Eu sou a audição que é conseguível por cada coisa; Eu sou o discurso que não pode ser agarrado. Eu sou o nome do som e o som do nome. Eu sou o símbolo da letra e a designação da divisão. E eu [...]. (3 linhas perdidas) [...] luz [...]. [...] ouvintes [...] para vocês [...] o grande poder.

E [...] não mudará o nome. [...] aquele que me criou. E eu falarei o nome dele. Olhem então para as palavras dele e todas as escrituras que foram concluídas. Atentem para elas, seus ouvintes e vocês também, os anjos e aqueles que foram enviados, e vocês espíritos que se ergueram dos mortos. Pois eu sou aquela que existe sozinha, e eu não tenho ninguém que irá me julgar. Porque muitas são as formas agradáveis que existem em numerosos pecados, e incontinências, e paixões vergonhosas, e prazeres fugazes, que os homens aderem até que eles fiquem sóbrios e subam até o lugar de repouso deles. E eles me encontrarão lá, e eles viverão, e eles não morrerão novamente.

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