O Tarô de Mago

August 28, 2017 | Author: Ø |3² | Category: Tarot, Playing Cards, Philosophical Science, Science, Religion And Belief
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Outra tradução experimental com reconstrução etimológica, mais estranha e mais ousada....

Description

 

O Tarrô de Mago o 

 

Deseenhos de Deestino 

Projetado po or Nicky Rea e  Jackie Cassad da 

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Arte de John Cobb, Larry M MacDougall, A Alex Sheikman n, Dan Smith, LLarry Snelly e Joshua Gabriel Timbrook 

 

Créditos  Produção e Escritos: Nicky Rea e Jackie Cassada  Material Adicional: Stewart MacWilliam  Do Conceito Original de Imagens por: Richard Thomas e Sam Chupp  Desenvolvimento: Phil Brucato  Edição: Cynthia Summers  Direção de Arte: Richard Thomas  Artistas: Joshua Gabriel Timbrook (Arcanos Maiores), Alex Sheikman (Naipe de Questionamento), John Cobb (Naipe de  Primordialismo), Larry MacDougall (Naipe de Dinamismo), e Dan Smith (Naipe de Padrão)  Coloristas: Larry Snelly, Joshua Gabriel Timbrook  Layout do Livro & Produção da Embalagem: Aileen E. Miles 

Dedicatórias dos Autores:  Chamemos agora pelos criadores de imagens fortes,  Que eles venham a nós portando suas penas e suas laminas afiadas  Que para tinta, firam seus braços e que desenhem.  ‐ Neil Gaiman, “The Song of the Audience” 

Para Joan Friedman por aquele verão em Berkeley quando todos nos revelamos em leituras intuitivas de Tarô e para  Herman M. Cassada Jr. por me dar meu primeiro baralho de Tarô e abrir meus olhos para as possibilidades disso.  Agradecimentos Especiais aos artistas maravilhosos cujos talentos tornaram as imagens imediatas e arrebatadoras,  indo além do que havíamos concebido.  Para Stewart MacWilliam por seus vislumbres e sugestões e para N. J. Bargle, por suas contribuições inspiradoras.  Para Sam Chupp e Phil Brucato pelo encorajamento e pela orientação.  Para as pessoas no Sétimo Céu cuja assistência e ajuda com o Tarô foram incalculáveis.  Para Carla Holalr, Matt Steele e Beth Bostic por compartilhar conosco nossas primeiras façanhas em Narrando com o  Tarô.  Obrigado a todos vocês. 



 

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Conteúdo  Introdução .......................................................................................................................................................................... 4  Capítulo Um: Usando as Cartas .......................................................................................................................................... 7  Capítulo Dois: Os Arcanos Maiores ................................................................................................................................... 18  Capítulo Três: Questionamento ........................................................................................................................................ 41  Capítulo Quatro: Primordialismo ...................................................................................................................................... 56  Capítulo Cinco: Dinâmico .................................................................................................................................................. 71  Capítulo Seis: Padrão ........................................................................................................................................................ 86  Apêndice: Cartas e Embalagem Coloridos para impressão ............................................................................................ 101   



 

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Introdução  A Dança que é... tudo... Você verá. Terra, ar, fogo, água – e os Arcanos Maiores. Lá está  um caminho para todo conhecimento e profecia, quando as cartas e eles são colocados  lado‐a‐lado.  ‐ Charles Williams, Os Arcanos Maiores. 

Para aqueles que buscam uma consciência maior de seus lugares no universo, o Tarô é considerado por alguns como a  ponte entre a percepção consciente e a sabedoria consciente. O Tarô Mago é um baralho de destino. Dentro do  domínio das 78 cartas está uma Trilha do adormecimento ao Avigiar1 i . Seus símbolos são a sinalização que marca a  jornada da alma pelo Mundo das Trevas em direção a um reino de possibilidades maiores. 

Um Pouco de Bom Senso, Por Favor  Embora seu simbolismo coincida com muitas formas tradicionais de imagens e associações de Tarô, este baralho não é  um baralho de iniciação para aspirantes a mágicos; é apenas um item acessório.  Cartas de Tarô, sejam tradicionais ou modernas, não são brinquedos. Embora esperemos que você encontre utilidade  para elas como ferramenta para Narrativas excitantes e inspiradoras, o Tarô tradicionalmente funciona como uma  ferramenta direcionada ao autoconhecimento. Muitos relatos creditam vislumbres além das percepções “normais” às  leituras do Tarô; outros dizem que as cartas simplesmente permitem que você obtenha acesso àquelas partes do  subconsciente que ignoramos em nossas vidas diárias. Qualquer que seja a verdade (assumindo que haja apenas uma  verdade), não recomendamos o uso de um baralho de jogo para questões da vida real, nem aprovamos o uso de  instrumentos por aqueles que não sabem o que estão fazendo.  Acreditando ou não, tenha um pouco de respeito e bom senso. Por favor. 

História do Tarô  Embora os baralhos de Tarô tenham aparecido pela primeira vez no século XIV, as idéias e símbolos que eles  personificam se estendem bem mais ao passado na história, englobando o conhecimento e as filosofias do antigo  Egito, da Grécia, da China, e dos primórdios da igreja Romana e dos ensinamentos dos estudiosos do Talmude. As  imagens impressionantes do Tarô serviram como meio de comunicação independente das barreiras de linguagem e  cultura, para que assim os investigadores das verdades ocultas pudessem compartilhar suas descobertas através de  uma compreensão que transcendesse as barreiras culturais.  As cartas de Tarô passaram por muitas permutações através dos séculos. Usadas pelos Ciganos como instrumentos  para fazer previsões por toda Europa no final da Idade Média, as cartas atraentes e tentadoras logo se tornaram itens  populares nos lares dos nobres. Os franceses transformaram o Tarô em cartas de jogo, descartando os Arcanos  Maiores e alterando os naipes de Varas, Copas, Espadas e Pentáculos para os naipes mais familiares de espadas,  copas, ouros e paus do baralho moderno de 52 cartas. 

                                                                   Acordar,  Despertar.  Em  comum  com  o  inglês  awake, de uma  raiz  do  PIE  *weg‐  'vigor',  pelo  latim  vigil,ìlis  'que  não  dorme, que vigia, que vela, que está alerta, desperto, atento, vigilante'  1

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Embora alguns estudantes de conhecimento esotérico ainda utilizassem o Tarô como um instrumento mnemônico para  preservar as verdades antigas, foi apenas no século XIX que o ressurgimento do interesse nos estudos teosóficos levou  a redescoberta das cartas e a uma tentativa de restaurar seu propósito original. Eliphas Levi, Israel Regardie, Helena P.  Blavatsky, William Butler Yeats e Aleister Crowley fizeram, todos eles, importantes contribuições ao Tarô moderno.  Mas eles eram apenas a primeira onda. 

  O baralho de Tarô Rider‐Waite, projetado por Arthur Edward Waite e William Rider e ilustrado por Pámela Coleman  Smith, é, de longe, o mais popular e inspirador dos baralhos de Tarô padrões em uso na modernidade. Nos últimos  anos, o interesse no Tarô deu origem a uma ampla variedade de baralhos, reinterpretando os símbolos antigos para  adaptá‐los em paradigmas feministas, holísticos e multiculturais. Em sua maioria, as imagens sobreviveram à  translação, sendo um testemunho da flexibilidade subjacente das verdades que as cartas abrangem. 

As Cartas  O Tarô Mago é intencionado principalmente para o uso com jogos ambientados no Mundo das Trevas. Nosso  propósito não é ensinar‐lhe como usar o Tarô (você pode aprender isso com qualquer baralho), mas, ao invés disso,  fornecer‐lhe um baralho que reflita a imagética de nosso mundo de fantasia sombria. Vários usos possíveis em jogo  são discutidos posteriormente. Embora tenha inclinação ao Mago: A Ascensão, este baralho pode ser usado com  qualquer dos jogos do Sistema Narrativo da White Wolf. 

Simbolismo  Muitos dos símbolos familiares aos aficionados em Tarô podem ser encontrados neste baralho, mas vários foram  modernizados ou substituídos por contrapartes mais Punk‐Góticas. Embora as cartas possam ser usadas em si para  leituras, elas se tornam ainda mais significativas quando comparadas a um baralho tradicional como o Rider‐Waite. 

O Texto  Cada carta possui alguns significados relacionados a ela tanto para as posições normais quanto invertidas, e cada uma  possui um ou mais parágrafos de texto com comentários sobre a carta. Ao contrário dos baralhos mais tradicionais, o  parágrafo não descreve a carta e fornece uma interpretação possível; ao invés disso, ele cria um clima ou ilustra uma  imagem reflexiva do Mundo das Trevas. Alguns apresentam personagens de vários livros de Mago: A Ascensão. Esses  recursos podem fornecer mais referências para o usuário, mas não são essenciais para a compreensão das cartas. 

Os Naipes  Embora sejam análogos aos naipes de Varas, Espadas, Copas e Pentáculos do Tarô normal, os naipes do Tarô Mago  correspondem aos vários tipos de Essências que tingem os Avatares místicos. Cada Essência por sua vez está associada  com uma das quatro facções da sociedade dos magos. Desse modo, os naipes possuem as seguintes correspondências:  Naipe (Essência) 

Facção 

Elemento

Naipe do Tarô 

Questionamento ii

Tradições 

Fogo

Varas 

Primordialismo 

Nephandi 

Água

Copas 

Dinamismo 

Maraus 2 iii

Ar

Espadas 

Padrão 

Tecnocracia 

Terra

Pentáculos 

Leituras Sugeridas 

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                                                                   substantivo masculino 1 indivíduo ignóbil, desprezível; patife 2  indivíduo  ladino,  cheio  de  expedientes;  espertalhão 3  Diacronismo: antigo. sacerdote que auxiliava o confessor das freiras da Ordem de São Bernardo  Do fr. maraud (c1480) 'pedinte; gatuno', (1580) 'pessoa que não merece consideração', de prov. orig.onom., em alusão  ao ronronar do gato; f.hist. sXVII marao 

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Livros sobre Tarô são abundantes, às vezes ocupando prateleiras inteiras em livrarias especializadas e de ocultismo. Os  títulos a seguir representam uma amostra das várias abordagens sobre o assunto Tarô. Considere isso como um ponto  de partida. 

  The Tarot: a Key to the Wisdom of the Ages, por Paul Foster Case. Esse ensaio extensor sobre os Arcanos Maiores  fornece detalhes ricos sobre a simbologia dos Trunfos Maiores.  Tarot Lays: Reflective Patterns of the Tarot (Salamander Series nº 2). Esse panfleto fininho apresenta várias tiragens  incomuns na exploração das relações entre as cartas do Tarô. 

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Tarot for Your Self, por Mary K. Greer. Um guia de fácil utilização (embora um pouco superficial) para o simbolismo  básico e o uso do Tarô. Inclui citação dos vários baralhos modernos diferentes assim como dos mais tradicionais. 

 

Capítulo Um: Usando as Cartas  Não cessaremos de explorar  E o final de toda exploração  Será chegar aonde começamos  E conhecermos o lugar pela primeira vez.  T. S. Eliot, “Little Gidding” 

Através dos séculos, os baralhos de Tarô se tornaram instrumentos populares para prever o futuro, e em muitos pontos  de vista as duas coisas estão intrinsecamente ligadas. Os estudantes de mentalidade séria do Tarô menosprezam o uso  das cartas para objetivos tão baixos como a previsão de futuros ascendentes ou em decadência no amor, nos negócios  e em outros assuntos pessoais. Embaralhas aleatoriamente e distribuir os segredos cósmicos contidos nas cartas beira  à blasfêmia. Para esses aficionados, o Tarô é uma chave para desvendar as verdades universais ocultas  profundamente no subconsciente. Da mesmíssima maneira, um mago procura dentro de si as definições da realidade  que marcam seu progresso rumo à Ascensão.  Os baralhos de Tarô foram feitos para serem usados. Sua própria forma – cartas distintas dispostas numa hierarquia  precisa no relacionamento de umas com as outras – afirma seu uso em disposições visuais como o melhor método de  estudo sobre seu conteúdo. As cartas, como os livros, podem ser lidas. Cada arranjo das cartas revela uma nova  percepção dos significados das imagens. Ao se rearranjar as cartas, seja aleatoriamente ou intencionalmente, as  próprias bases fundamentais da realidade são reordenadas. O mundo à nossa volta, refletido nas cartas, se torna um  lugar muito diferente. Tentar entender o significado desses pedaços de possibilidade reagrupados é o verdadeiro  trabalho dos videntes, filósofos, magos e Narradores. 

Lendo as Tiragens  As leituras do Tarô normalmente envolvem a colocação das cartas em arranjos chamados de tiragens. Antes de fazer  uma leitura, uma carta do baralho deve ser escolhida para representar a pessoa ou a questão levada em consideração.  É comum o uso das “Cartas de Corte” dos Arcanos Menores para representar o sujeito da leitura, mas qualquer carta  que parecer apropriada pode ser escolhida. Essa carta deve ser removida do baralho antes dele ser embaralhado. 

A Cruz Celta 

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A tiragem mais popular do Tarô, chamada de a Cruz Celta, consiste de 10 cartas, e se concentra nos passados e futuros  próximos e distantes do alvo da leitura. A maioria dos guias para o Tarô contém instruções para o uso desta tiragem.  Embora seja recomendado que o baralho completo seja usado na tiragem de 10 cartas, também é possível usar  apenas os Arcanos Maiores para esse propósito. 

 

 



 

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Exemplo:  O personagem de Joel é um jovem Verbena chamado Ângelo. Num jogo anterior, Ângelo encontrou outros seres Vígeis  (vampiros, fáos iv 3  e virilobos 4 ) pela primeira vez. Na época, ele achou que precisava cooperar com eles para cumprir  sua missão, mas desde então se questiona se agiu corretamente e o que deveria fazer no futuro. Sua pergunta é  “Como eu procedo ao lidar com outros seres Vígeis 5 v , especialmente quando às vezes possamos nos estranhar?” O  Narrador, no papel do mentor de Ângelo, Crispin, chefe de sua Chantria, faz uma leitura para ele.  A carta inicial, que não é contada com o resto, é colocada no centro da tiragem. Essa, assim chamada, carta do  consulente representa o investigador que faz a pergunta. Já que ele é um mago Tradicional jovem, Ângelo escolhe o  Pajem de Questionamento para representá‐lo.  A primeira carta é colocada em cima da carta do consulente; essa cobre o investigador e representa as forças que  estão em andamento na vida no consulente. A carta é O Enforcado. Crispin diz a Ângelo, “Você está diante de uma  situação que potencialmente poderia arruinar todas as suas concepções prévias. Você está dependurado num  momento de escolha, para aceitar ou rejeitar as possibilidades apresentadas a você.”  A segunda carta é colocada transversalmente à do consulente e cobre as cartas, formando uma cruz. Esta carta, O  Mago, representa conflito. Crispin declara, “O Mágico é a vontade. Essa vontade, que o torna um mago, e que insiste  em moldar a realidade à sua visão, pode representar um obstáculo tanto para você quanto para as criaturas cuja  existência você descobriu.”                                                                     A palavra "faerie" vem de Fata, o nome da deusa romana do fado (destino). A palavra "fey" vem de uma palavra do  Inglês  Médio  que  significa  "fadado  a  morrer".  A  humanidade  vê,  nas  "fae",  um  fim  desagradável  e  possivelmente  inevitável.  Fada  vem  da  mesma  origem  que  fae:  lat.  fáta,ae  'a  deusa  do  destino,  Parca';  ver  fa‐;  E  não  há  um  termo  coletivo  formado como o inglês faerie, que seria fadária(o), embora exista o adjetivo feérico: fr. féerique (1828) 'de ou relativo  ao mundo das fadas', der. do fr. fée (1140) 'fada', do lat. fáta,ae 'parca, fada', der. de fátum,í 'predição, destino'  Faerie vem do Inglês Médio faierie, fairie fairyland, fairy people, encanto, do Francês Antigo faerie, faierie, de fee, feie,  fayee  feérico  (do  Latim  Fata  deusa  do  fado,  de  fatum  fado  (destino))  +  ‐erie  em  inglês  –ery.  E  o  elemento  de  composição que é comum às três línguas (Português, Francês e Inglês) é o fa‐, raiz da palavra fado e do verbo falar:  antepositivo,  do  v.lat.  for,fáris,fátus  sum,fári  (dep.)  'falar,  ter  a  faculdade  e  o  uso  da  fala,  dizer,  explicar,  confessar,  declarar',  donde  uns  quantos  der.  em  lat.  como  infans,ántis  'que  não  fala;  que  tem  pouca  idade,  infantil',  fátum,í  'predição,  vaticínio,  profecia,  oráculo',  fandus  'que  pode  ser  dito'  (e  seus  antônimos  nefandus  e  infandus,  donde  nefandurìus 'que é relativo ao que não pode ser dito'), fábùla,ae 'conversação, objeto de conversação, relato'; fáma,ae  'o  que  se  diz  de  alguém,  renome,  reputação  boa  ou  má'  (donde  fámósus,  o  v.  infámo,as,  o  adj.  infámis,e,  o  subst.  infámìa, bem como o v. diffámo,as); por fim, os cultismos lat. raros fámìger e o v. fámigèro,as e fámigerátor  O elemento de composição ‐ery vem do Inglês Médio ‐erie, do Francês Antigo ‐ier (em inglês ‐er) + ‐ie (em inglês ‐y) e  indica: qualidades coletivamente; arte, prática, comércio; lugar de atividade, armazenagem, criação, vendas (da coisa  especificada); coleção; estado, condição. O que corresponde ao elemento de composição –aria do português: remontá‐ lo a duas fontes, ‐ia (ver) e ‐eiro (ver), donde resultaram ‐eria e este ‐aria, sendo que ‐eria tanto pode ter tido form.  port. interna (à analogia e, por vezes, influência do esp.‐ería e fr. ‐erie), como pode ter sido desde o início concorrente  de ‐aria pelas influências referidas; o suf. assim formado preservava a quase total integridade da pal. derivante (razão  por que sua identificação sincrônica é fácil e sua fecundidade óbvia ao usuário), criava substantivos de nomes (por sua  vez,  substantivos  e/ou  adjetivos)  e,  por  vezes,  de  verbos,  tendo  tido,  inicialmente,  conexão  entre  agente  e  ação  (cavaleiro:cavalaria, oleiro:olaria, chapeleiro:chapelaria); breve, essa relação se estendia para a noção de coleção ou  conjunto (possibilitada pelo resultado do agente sobre a ação). Pegando‐se as raízes teríamos como relativos à palavra  fae e fey as palavras fá e fáo; e para faerie a palavra fário, como substantivo para o grupo ou adjetivo de “relativo aos  fáos”. Bibliografia: Houaiss, Merriam‐Webster, Ultralingua Latin‐English‐Latin Dictionary, . Tudo em versão digital.    4  Embora “licantropo” siga melhor a origem da palavra inglesa werewolf, em inglês já existe a palavra lycanthropy,  que  seria  então  traduzida  como  licantropia.  Outra  forma  de  reconstrução  é  pelo  latim,  com  os  elementos  vir(i)‐  “homem”  e  lob(o)‐,  lup(i)‐  ou  lupin(i)‐  “lobo”.  Como  ambos  são  antepositivos,  tanto  faz  a  escolha  de  quem  será  primeiro, assim sendo, fica mais interessante utilizar o termo vir(i)‐ antes, já que a reconstrução ficará mais parecida  com o original werewolf. Escolhi então a forma virilobo(a).   5  Singular vígil, que está desperto, acordado 

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  A carta seguinte é colocada abaixo das cruzadas. É Gaia, invertida. “Isto forma a base ou o passado próximo,” diz ele.  “Indica que você teve uma má‐compreensão básica do mundo ao seu redor.”  A quarta carta, o Seis de Primordialismo, é colocada acima das cruzadas. “Esta coroa você,” anuncia Crispin.  “Representa seu futuro imediato e significa um fim a um antigo modo de pensar. A natureza primordial do naipe indica  que você deve buscar sua resposta nas profundezas de suas paixões, de seus instintos e de sua mente inconsciente.”  O Folião é colocado à direita das cartas cruzadas. “Esta é o passado recente. Se refere às coisas que recém  aconteceram. É uma carta de possibilidade que já foi traduzida em ação. Você se arriscou recentemente. A posição  dela em relação à carta do consulente indica que você, o Folião Cósmico que você é, recém deu esse passo que está  indicado na posição da figura.”  A sexta carta, a Ginearca do Dinamismo, está posicionada à esquerda das cruzadas. “Este é o seu futuro distante. Com  exceção da carta final da tiragem, esta é provavelmente o indicador mais importante da tiragem. Você manterá uma  mente aberta em incursões contínuas com criaturas Despertas. A associação Dinâmica do naipe significa que o seu  futuro estará sujeito a uma mudança imprevisível. Pode ser que uma pessoa específica, um mentor ou um vidente,  talvez uma mulher, ou até mesmo um Marau, abrirá seus olhos.”  “A carta seguinte é suas preocupações interiores, seus medos e preocupações. Ela forma a base de uma fileira de  quatro cartas que se erguerão ao lado Do Fáo. É o Três de Questionamento. Isto indica que suas preocupações mais  profundas são de que você de alguma maneira comprometa seu objetivo, que esses seres Vígeis possam afastá‐lo do  seu caminho para a Ascensão.”  “A seguir temos as influências externas, amigos e sociedade. A carta é colocada acima da anterior. Este é o Cavaleiro  de Primordialismo, invertido. Muitas pessoas enxergarão você como alguém dissimulado. Seus colegas magos podem  pensar que você age contra eles ao fazer negócios com outras criaturas Despertas.”  A nona carta vai acima do Cavaleiro Primordial: O Eremita, invertido. “Isto revela as suas esperanças e seus ideais, o  que você quer obter com tudo isso. Parece que o que você quer é não guiar, mas ser guiado. Você espera permanecer  num estado imaturo, infantil, que não você não terá que assumir a responsabilidade por forjar uma nova trilha.”  “Finalmente, chegamos ao resultado total da leitura.” Ele coloca a carta final sobre o Eremita. “É Luna, e indica um  encontro com seu subconsciente. Sua trilha está em seguir o chamado de sua natureza interior, de ouvir a voz do de  seu Avatar. Faça o que achar que é o correto.” 

A Tiragem Circular  Outra tiragem possível envolve a colocação de um número pré‐determinado de cartas em círculo ao redor de uma  carta central. Um círculo de 12 cartas poderia ser usado para sugerir um curso de ação ou um estado mental que  cobrirá o espaço de um ano, enquanto que um círculo de sete cartas poderia indicar uma semana. 

Exemplo: 

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As cartas são arranjadas num círculo ao redor da carta do consulente. Crispin escolhe o Genearca de Questionamento  para representar‐se, já que ele lidera a Chantria. Ele coloca sete cartas (para representar uma semana) com a face  para baixo e começa pela carta superior direita para o Domingo. 

 

 

A Torrre, invertida

Segunda 

O Qua atro de Questiionamento

Terça 

A Gineearca de Quesstionamento 

Quarta 

O Trêss de Padrão

Quinta 

O Seiss de Dinamism mo, invertido 

Sexta 

O Doiss de Padrão, iinvertido

Sábado 

O Novve de Padrão

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Domingo 

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Em ordem, a as cartas são: 

  pretação segu ue desta maneeira: A Torre in ndica uma crisse de desunião que potenciialmente  De carta em carta a interp afeta a Chan ntria toda. O Q Quatro significca que a crise pode durar pouco, ou que há um motivo o para comem morar, apesar  da crise. A Ginearca indica a que uma atiitude é tomad da; talvez em rresposta à crisse, e pode atéé envolver a esstrutura física a  da própria Ch hantria. A bussca por uma solução é feita a no mundo m material. O Seiss invertido falla de uma jorn nada além  das fronteira as do mundo ffísico, talvez pela necessidade de desloca ar algum aspecto da Chantrria, e dos obsttáculos ou  atrasos que o ocorrem enqu uanto se tenta a resolver os p problemas. O D Dois invertido o indica uma p possibilidade rreal de  fracasso à m medida que a ssituação fica m menos clara. FFinalmente, co ontudo, o Novve indica a posssibilidade de  restabelecim mento da ordem m, inclusive obtendo algum m material da dificuldade an nterior. Resum mindo, isso an nuncia uma  semana de conflitos com a a possibilidadee de fracasso,, mas com um ma chance de ssucesso no fin nal.  mado em uma história que ccoloca de algu uma maneira a a Chantria em m perigo e faz com que os  Isso poderia ser transform maneira criativva para salvá‐‐la.  personagenss precisem desscobrir uma m

A Tiragem m Linear  Tiragens lineeares são úteiss para determ minar os cursoss de ação a longo prazo ou as influênciass progressivass que afetam  o indivíduo n num período d de tempo. Num ma tiragem lin near, as cartass são arranjad das em linha rreta. Cada carrta retirada é  usada para eesclarecer ou p para comenta ar a carta anteerior. A leitura a pode continu uar até que ta anto o requereente quanto  o consulentee sentirem quee uma respostta satisfatória foi obtida, ou u até que nenh huma elabora ação posteriorr pareça estarr  saindo. Norm malmente, as ccartas colocad das à esquerd da ou acima da a carta do ind divíduo significcam os evento os futuros,  enquanto qu ue aquelas colo ocadas à direiita ou abaixo se referem ao os eventos no passado.  Numa variaçção deste método, a tiragem m de três carttas, divide o siignificado da lleitura em corrpo, mente e eespírito. Isto  normalmentee envolve o co orte das carta as em três mon ntes e a escolh ha de uma carrta de cada um m deles para sse colocar  numa linha sseguindo da essquerda para a direita. A primeira carta representa allguma coisa ta anto sobre o a aspecto físico  do indivíduo ou sobre seu passado; a seegunda definee a mente, ou o estado atua al das coisas; a a terceira sugere seu  espírito, ou a as ambições e planos futuro os.  Essas tiragen ns são boas pa ara dar sugesttões para novvos personageens. Ao aplicarr o significado o da carta a allgum aspecto  da vida, da A Arte ou da perrsonalidade da a personagem m, um jogadorr ou Narrador pode reunir a as pistas que a a moldem. 

 

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A personagem de Carla, M Mika, é uma jo ovem Adepta d da Virtualidad de, que se torn nou fascinada a por várias tecnologias  novas. Contu udo, ela teme que ela possa a ser vítima dee propostas seedutoras da Teecnocracia vissto que ela no ormalmente  confia demaiis em outros a amantes da co omputação. EEla faz uma leiitura para ver se isso é provvável. 

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Exemplo: 

  Ela tira quatro cartas e acha que já obteve a resposta que procurava. As cartas são colocadas da direita para a  esquerda, indicando que ela quer uma visão sobre o futuro; se ela estivesse interessada nos eventos passados, ela  colocaria as cartas da esquerda para a direita.  Em ordem, as cartas são: O Três de Padrão, o Cinco de Primordialismo, Força e O Diabo, invertido.  Esta leitura indica que o potencial para flerte com a Tecnocracia definitivamente existe, e seus contatos com eles  tocarão em suas vulnerabilidades à medida que ela espera que possa ganhar alguma coisa com eles. Ela terá que  confrontar seu algoz ou antítese, e precisará se apoiar em seus próprios recursos interiores para superar o desafio. O  resultado final será algum tipo de experiência libertadora, ou talvez uma passagem para fora de um estado de pré‐ concepções auto‐impostas. 

Idéias para Uso das Cartas  Estas cartas podem ser usadas de diversas maneiras para aprimorar seu jogo. Alguns desses são de maior uso para o  Narrador, mas muitos são úteis para jogadores também. 

Criação de Personagem  Estas cartas podem ser usadas para auxiliar na criação de personagem. Os Jogadores ou Narradores podem retirar  uma carta aleatoriamente do baralho e usar o texto, os significados ou a imagem para sugerir uma idéia para o  personagem. Qualquer coisa desde sua aparência ao seu conceito, Antecedentes, Esferas mágicas, Qualidades e  Defeitos, sua Trilha para Ascensão, suas habilidades ou até mesmo seu destino provável podem ser construídos ao se  basear em algo encontrado na carta. Quaisquer das tiragens divinatórias acima podem ser usadas para criação de  personagem, embora uma tiragem linear de três cartas normalmente funcione melhor. 

Exemplos:  Jim quer um personagem interessante, um com passado. Ele tira aleatoriamente o Cavaleiro do Dinamismo e obtém  as seguintes idéias a partir de seu significado e de sua imagem: O personagem é um jovem mago com uma essência  Dinâmica. Ele possui cabelo castanho escuro e olhos escuros (associados com seu naipe), e vem de uma família rica (as  fábricas mostradas na carta). Ele já foi um mago muito poderoso, mas é muito impulsivo (significado da carta). Uma  vez, ele realizou um efeito altamente vulgar na frente de Adormecidos. Quando um Espírito do Paradoxo o confrontou,  ele entrou num longo Silêncio. Recentemente, ele recuperou sua sanidade e retornou para o mundo mundano;  contudo, a maior parte de suas memórias prévias, incluindo seu conhecimento sobre magia, foi perdida. Ele voltou  para a estaca zero e deve recomeçar novamente. Contudo, velhos amigos e inimigos podem muito bem se lembrar  dele, tornando sua vida nova interessante. Embora ele seja corajoso, ele possui uma natureza tempestuosa. Seus  Defeitos incluem Impulsividade e Amnésia. Ele pode ser bom com armas. 

A tiragem sugere uma personagem feminina – duas cartas possuem mulheres como imagens dominantes; e a terceira  contém um ventre, embora corrompido. A carta do corpo, Estrela, significa vitalidade, carisma, criatividade e  introspecção. A nova acólita de Wendy (ela não quer que a personagem seja uma maga – ela deixará isso para os  jogadores!) é jovem, magnética, entusiasmada e provavelmente muito atraente e em forma fisicamente. Contudo, ela  possui um passado muito estranho – esta carta possui outra essência sobrenatural em si. O Sete de Questionamento  carrega a imagem de Brisa do Outono; essa carta sugere coragem e valor. Wendy decide tornar sua acólita uma  artista marcial, avançada o bastante para se virar sozinha num combate violento. A coifa nefasta do embrião do  Pajem lança uma sombra sobre a personagem; mesmo invertida, é uma carta assustadora. O significado indica 

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A Narradora Wendy quer criar um personagem do grupo para que ela controle; ela não quer que este  “figurante” ofusque os magos de seus jogadores, então ela decide deixar o conceito do personagem ao acaso.  Uma tiragem linear de três‐cartas resulta no seguinte: A Estrela, o Sete de Questionamento, e o Pajem de  Primordialismo, invertido. Dessas cartas, ela obtém as seguintes idéias: 

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  nto do caminh ho. Um Nephaandus pode ou u não estar en nvolvido, mas  traição, mentiras e um posssível deslize eem algum pon alguma coisa a no futuro deesta acólita en nvolverá tenta ação ou traiçã ão.  Seguindo seu us instintos, W Wendy batiza ssua nova perssonagem de C Cassandra. Os jjogadores devvem ser avisados para  ficarem de ollho nela. Claro o, essa suspeiita pode muito o levar Cassan ndra a se resseentir com a ca abala pela dessconfiança  deles, e esse ressentimentto pode levá‐la a a traí‐los ma ais tarde... 

 

Personag gens Não­Jo ogadores  Assim como uma carta pode ajudar a essclarecer um cconceito de peersonagem, eela também po ode fornecer iinspiração  para uma peersonalidade in nstantânea dee personagem m não‐jogadorr. Se você preccisa de um con ntato da Tecn nocracia, por  exemplo, sim mplesmente peegue o naipe d do Padrão e eescolha uma ca arta. Naturalm mente, você ta ambém pode optar por  usar qualqueer outra carta que consideree mais aproprriada, ou deixa ar que o acaso o dê uma mão o e pegar uma a carta ao  acaso. Você p pode até igno orar totalmentte a imagem ee o naipe, esco olhendo, ao in nvés disso, se concentrar no o significado  da carta ou n no clima criad do pelo texto. 

Exemplo:  •

Wen ndy precisa dee outro PNJ pa ara temperar seu jogo. Ela pega uma carrta ao acaso ee obtém o Setee de  Prim mordialismo. IIsso sugere um m Nephandus, s, tanto mascu ulino quanto ffeminino, que é uma figura um tanto  som mbria, mas quee aparece de ttempos em teempos para teentar os personagens com p promessas, riq quezas,  favo ores, prazeress sexuais ou co onhecimento, tudo na esperança de corrompê‐los e dee recrutá‐los p para os  Nep phandi. 

Mais tarde, eela precisa de um agente da a Tecnocracia a e procura po or uma idéia no naipe de Pa adrão. Ela esco olhe o Seis  para ser a ba ase de seu ageente; ele é um m jovem filantrrópico e atenccioso, que acreedita seriameente que as Ma assas  precisam da proteção e da a orientação d da Tecnocracia a. Ele é um ca avalheiro loiro o, numa roupa a escura feita ssob medida,  que trabalha a com uma insstituição benef eficente nas peeriferias levan ndo ajuda aos pobres. Wend dy o chama dee Irmão  Joshua. Os peersonagens po odem confund di‐lo com um mago do Coro o Celestial – ele está certam mente distantee do  Tecnomante estereotipado o! 

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Você pode ussar as cartas p para sugerir roteiros e subttramas, seja a ao tirar cartas únicas e conssiderar suas im magens e  significados, ou colocando o num padrão e adivinhand do um rumo pa ara o seu roteeiro. Se as ima agens, símbolo os e  significados n não forem o q que você desejja, tente penssar nas cartas em termos dee números e n naipes. Se você tirar o  Quatro de Dinamismo, po or exemplo, vo ocê pode conssiderar tanto u usar o persona agem ilustrad do, usar o núm mero quatro, 

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Tramas ee Subtrama as 

  relacionar com Maraus ou enfatizar um roteiro que lide com o ar. Qualquer um ou todos esses elementos podem estar  minados de pepitas de idéias para histórias. 

Exemplo:  Para exemplos de roteiros mais elaborados, veja as tiragens linear e circular fornecidas acima. Utilizando uma carta  única tirada ao acaso para sugerir tramas e subtramas para si, o Narrador pega o Pajem de Padrão.  Desenvolvimentos possíveis sugeridos por esta carta incluem:  •

Os personagens encontram e interagem com uma Tecnomante mulher. Ela pode ser uma Engenheira do  Vácuo, possivelmente até Karen Brewster (veja Null‐B no The Book of Chantries). 



Uma mulher que os personagens encontram os apresenta a um novo Reino ou os manipula a entrarem em  Null‐B ou em algum tipo de Constructo da Tecnocracia, onde eles são capturados. 



Os personagens são colocados numa posição que os permite ajudar a resgatar uma Engenheira do Vácuo  infeliz e fugir com ela para o espaço. 

Essas são as idéias mais óbvias. Outras podem líder com o globo em suas mãos. Poderia ser alguma estranha e nova  arma Tecnocrática? Um dispositivo de vigilância? Um Reino Umbral aprisionado no cristal e trazido para a Terra? E  quanto ao meteoro? É mesmo apenas uma estrela cadente, ou os Maraus vieram para cá? Permita que sua  imaginação flua sem controle. 

Desenvolvimentos Inesperados  Da mesma forma, as cartas podem fornecer inspirações instantâneas para lidar com desenvolvimentos instantâneos  na história. Elas podem sugerir lugares aonde os personagens podem ir, ou uma pessoa que os personagens  encontram ou informações sobre um item que eles obtiveram. Isto pode levar a crônica para um rumo totalmente  novo ou permitir um breve interlúdio, e depois um retorno à trama principal. 

Exemplo:  •

Você pensou que, com certeza, eles roubariam a limusine que estava estacionada no meio‐fio. Eles não  fizeram isso, e agora estão presos num beco enfrentando seis NA Miras vi ”. No alto, uma equipe da  Tecnocracia aguarda em seu helicóptero para ver se os NA Miras darão conta do recado. A cena toda está  virando o maior fiasco. O que você faz? Você invoca o inesperado. Uma carta tirada revela o Cinco de Padrão. 

O cenário óbvio sugerido pela carta é transformar isso numa cena de captura. Por alguma razão, os Tecnocratas  querem os personagens vivos. Na custódia, eles podem aprender algo importante ou conhecer um personagem não‐ jogador útil. Eles sempre podem tentar escapar.  Outra interpretação poderia ser a de que alguém muito poderoso está protegendo a retaguarda deles; esse alguém  fará uma manobra para ajudá‐los quando tudo parecer perdido. Mas pode, contudo, exigir algum serviço em troca. 

Espíritos e Efeitos 

Precisando de um espírito Umbral, Wendy tira aleatoriamente uma carta para dar inspiração. Ela pega o Genearca do  Padrão, que apresenta um homem chamado Montego Diaz‐Quetzalcoatl. Ela decide que o Umbróide será algum tipo  de espírito Mesoamericano que lembra o quetzalcoatl e vive num Reino de plantações abundantes. Por causa da 

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Exemplo: 

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Deixe as cartas fornecerem‐lhe idéias para criação de espíritos, familiares e habitantes da Umbra. Permita que as  imagens determinem como vários PNJs reagem aos personagens, especialmente se os personagens simularem algum  comportamento. Os Reinos Umbrais podem parecer padronizados como os cenários das cartas, ou podem conter essas  cenas dentro deles. As imagens, símbolos e significados não precisam ser tomados literalmente. Sinta‐se livre para  brincar com eles e combiná‐los de maneiras diferentes. 

  natureza e do significado da carta, o espírito provavelmente agiria de modo paternalista e autoritário com os  personagens. 

Elementos Imprevisíveis  Os magos vivem num estado constante de imprevisibilidade. Permita que as cartas criem efeitos imprevisíveis para  eles. Elas podem sugerir idéias para a manifestação de uma Reação de Paradoxo, ou como o espírito de Paradoxo se  parece ou o que quer. As cartas podem ser usadas como modelos para construção de episódios de Silêncio, ou como  meios de se escapar de Reinos Paradoxos ou de superar o Silêncio. 

Exemplo:  •

A personagem Simone, de Jane, escancaradamente usou demais a Esfera de Forças como arma, e, além disso,  diante de Adormecidos. Um espírito do Paradoxo aparece para levá‐la para um Reino Paradoxo. Precisando  de inspiração tanto para o espírito quanto para o Reino, Wendy tira o Cinco de Dinamismo. Ela descreve o  espírito como um motoqueiro grande, valentão, nervoso, com uma terrível clava com pregos. Simone é  arrastada para um Reino onde ela deve fugir de inimigos que a superam sempre, não importa o quanto eles  pareçam fracos. Eles sempre são brutais e diretos, caçando‐a por becos sem‐fim assustadores. Simone deve  descobrir que precisa de sutileza, até mesmo de truques, para derrotá‐los. O combate direto nunca a  libertará. 

Efeitos Coincidentes  Esta opção avançada é mais bem aplicada a grupos muito experientes. As cartas podem ser usadas tanto pelo  Narrador ou pelos jogadores para criar oportunidades para Efeitos mágicos coincidentes. Usando uma carta tirada  pelo Narrador ou entregue ao jogador no início da sessão, o personagem poderia pegar o significado ou a imagem da  carta e utilizar aquele elemento como um modelo para uma invocação mais coincidente. Literalmente, seria como se o  mago “lançasse aquilo”, pescando idéias sobre como fazer magias menos óbvias ao criar um cenário no qual a magia  pareça coincidente porque ela se encaixa na imagem da carta. Esta opção é mais difícil de ser realizada do que as  outras já que exige cooperação entre os jogadores e o Narrador para criar a oportunidade ilustrada pela carta. Os  Narradores devem se sentir livres para proibir tais Efeitos ou considerá‐los vulgares se o jogador for longe demais.  Exemplo:  •

Fugindo de agentes da Tecnocracia através das ruas de Nova Orleans, Kathryn, uma jovem Verbena, está  ficando sem opções. Os Adormecidos estão em todos os lugares, e ela não pode parar para tirar sangue ou  usar qualquer tipo de magia efetiva contra seus perseguidores sem ter dúzias de testemunhas não‐Despertas.  Ainda assim, ela deve fazer algo. Ela pede ao Narrador se há alguma coisa acontecendo por perto que possa  ajudá‐la. Wendy tira uma carta, o Seis de Primordialismo. Acontece que essa carta pode ser de fato útil.  Wendy anuncia que mais a frente, no parque em Bayou St. John, Kathryn pode ver um grande ritual vodu em  andamento. Felizmente, Kathryn corre até lá, pega um crânio cheio de sangue e começa a se entregar à  música. Os agentes correm até ela. Ela joga o sangue nos olhos deles e utiliza Esfera da Vida para deixá‐los  cegos por algum tempo. 

O Tarô é essencialmente um instrumento de aprendizado onde descobrimos coisas sobre nós mesmos. Sempre que um  mago deseja aumentar seu valor de Arete, ele deve passar por algum tipo de ordenança. As cartas podem ser muito 

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Ritos de Passagem 

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Por ter usado o disfarce de jogar sangue nos olhos deles sob circunstâncias onde os Adormecidos esperam alguns  acontecimentos estranhos, a multidão teve uma explicação do porquê os agentes estão cegos – se sequer notaram o  que aconteceu no meio do ritual selvagem. Os espíritos fizeram isso, ou foi apenas alguma coisa realmente terrível no  sangue? De qualquer modo, Katrhyn conseguiu fazer a cegueira‐com‐sangue como magia coincidente (ao invés de um  Efeito vulgar do tipo “Eu movo minha mão, e eles ficam cegos”), e facilita sua fuga. 

  úteis para fornecer idéias para ordenanças, ritos de passagem, Buscas, experiências de aprendizado, e outras jornadas  de autoconhecimento. Tiragens completas são recomendadas quando se utilizar as cartas para este propósito. 

Exemplo:  • 1. 2. 3. 4. 5.

6. 7.

8.

9.

10.

Para montar uma Busca, Wendy usa uma tiragem de Cruz Celta como inspiração. O consulente é o Cavaleiro  de Padrão porque o personagem é um jovem Progenitor de cabelos pretos. Em ordem, as cartas são:  Cobrindo: Três de Padrão – A busca envolverá persistência para se obter algo. Pode ser física, mas não  necessariamente.  Cruz: O Mago – O mago pode ser seu pior inimigo, ou alguém pode estar impedindo seu avanço espiritual.  Este obstáculo deve ser superado.  Base: Oito de Padrão – A razão para a busca do mago. Ele pode se sentir inadequado ou incapaz de  progredis, e está lutando contra isso.  Futuro próximo: Nove de Questionamento – O mago deve estar alerta e antecipar o desafio que enfrentará.  Passado próximo: Ginearca de Primordialismo, invertida – Isto pode significar uma influência passada  motivando a carta cruzada e levando ao futuro. Ela pode ser a causa da oposição, ou pode representar a  própria perversidade interior do mago e o medo de se comprometer com a busca.  Futuro distante: Genearca de Questionamento – Um encontro com autoridade é indicado. Algum tipo de  governante ou líder é um obstáculo a ser superado.  Medos pessoais: O Diabo, invertido – Há dois níveis aqui. Medos pessoais envolvem não reconhecer o  momento de agir, estar paralisado pela indecisão. Ou, em outro nível, o mago teme as forças dispostas contra  ele, provavelmente os Nephandi.  Influências Externas: Justiça – Amigos ou a sociedade podem exigir que o mago aja adequadamente e tome  as decisões corretas, e que justifique suas escolhas. Eles podem julgar o que o mago faz. Num outro sentido,  eles podem ser possíveis ajudantes; a carta sugere que um Irmão Akáshico possa se tornar um aliado.  Ideais e Objetivos: O Imperador, invertido – O mago espera cumprir de alguma forma a busca sem assumir as  responsabilidades às quais ele não se considera preparado. Ele pode ter que superar alguém em autoridade,  talvez destroná‐lo, para obter sabedoria.  Resultado final: O Tolo, invertido – O resultado final é uma perda da inocência do mago e um espírito livre  como preço para o crescimento em sabedoria. Para conquistar alguns sonhos, você deve sacrificar outros. 

A leitura indica algum conflito direto com os Nephandi. Sua influência corrompe alguém com autoridade sobre o  mago. O Constructo ou a Convenção do mago pode discordar de suas ações, e podem até sabotar o que ele está  tentando fazer. No fim, ele deve ter a coragem de remover a autoridade do seu caminho – possivelmente um professor  ou mentor, alguém que ele confiou no passado – e ao fazer isso, obter sabedoria, mas perder sua inocência. 

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Capítulo Dois: Os Arcanos Maiores  Oh vós, sábios de Deus no fogo santo,  Como em áureos mosaicos de um mural,   Ensinai‐me a cantar, deixando entanto  O fogo, perno em giro vertical.  ‐ W. B. Yeats, “Velejando para Bizâncio” 

As 22 cartas que compõem os Arcanos Maiores formam o coração do Tarô. Reunidas, as cartas ilustram a passagem  da alma da possibilidade não‐formada para a consciência informada. A riqueza de símbolos que essas cartas contêm  cria uma trama visual com linhas tecidas pelo inconsciente coletivo. A iconografia estranhamente familiar das cartas  fala com as imaginações de poetas, sonhadores, narradores, artífices‐da‐vontade e buscadores da verdade. 

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0 O Folião 6 

  Significado: Possibilidade  Coragem, Êxxtase, Expressã ão Criativa, Asssumir riscos, Confiança, Esscolha, Aventu ura  Invertida: Esstagnação, Exccentricidade, Tolice, Falta d de Atenção, In ndiscrição  Associação: Maraus  Os Fáos: Cob berto com as vvestes da expeeriência morta al e da consciêência espiritua al, a criança d do Sonhar se eequilibra no  limite da rea alidade física, a aberta à abra angência de to oda possibilida ade. Sua espada manifesta vontade repo ousada  tranqüilamen nte em seu om mbro, pois o m momento de eescolha ainda não chegou.  

                                                                  6  Do inglês fo ool, do lat. folllis,is 'fole (dee assoprar ao ffogo), fole da a forja; almofa ada ou travessseiro de vento', no sentido o  de “cabeça‐d de‐vento”. 

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I O Mago 

  Significado: Vontade  Comunicação o, Habilidade Inerente, Mem mória, Clareza a de pensameentos e sensaçções, Organiza ação, Invenção,  Originalidadee  Invertida: Frraqueza, Indeccisão  Associação: A Adeptos Virtu uais  “O que é a vo ontade senão uma projeção o de energia n no mundo da m matéria?” Com m um ato de p pensamento cconsciente,  Dante pega a a varinha de P Primórdio, fecchando o elo eentre a energia a que lhe dá o o poder da ma agia e as ferra amentas  diante dele n na mesa do mundo. As basees fundamenta ais de seus deesejos – as Esssências Primorrdial, Question nadora,  Dinâmica e P Padrão – contêêm em si as o oito Esferas dee magia restan ntes; a chave p para o conheccimento abre todas elas. O  infinito paira a, coroado, acima dele. A Reealidade, virtu ual ou não, peertence a ele.

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II A Alta P Presbítera 7 

  Significado: Iluminação  Intuição, Sen nsatez, Indepeendência, Med ditação, Crescimento, Avalia ação, Consciêência, Mistério o, Iluminação Interior  Invertida: Co onhecimento FFalso, Superficcialidade, Arro ogância  Mae Robertss, a guardiã da a trilha secretta, senta‐se ao o lado das águ uas da consciêência. Aos seu us pés, o reflexxo da lua a  relembra dass verdades ocu ultas visíveis a apenas para ssua visão interrior. Abraçand do o símbolo d da memória cósmica, ela  guarda a passsagem entre a luz e a escu uridão, o sonho e a realidad de.   

                                                                  7  Priest, em iinglês, derivou u, prov., do lattim presbyterr, i. 

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III A Impeeratriz 

  Significado: Fertilidade  Sabedoria, M Mãe‐Terra, Pro ofecia, Amor d da Natureza, EEssência Espirritual, Cura, Cu ultivo, Emoção, Criação, Cicclos,  Equilíbrio, Feertilidade, Con ntentamento  Invertida: Essterilidade, Po obreza, Inação o, Rompimento o, Destruição Associação: Verbena  v Heasha Clareeira Alvorada vii  sente o fluxxo da magia viital dentro dela. Ela inclui a a água do rio d da vida, o sangue em suas  vidas e o líqu uido no caldeirrão do nascim mento e renasccimento. Senttada no trono sob a árvore‐‐do‐mundo, ro odeada de  crescimento ffértil e pela m mata fechada da mente inco onsciente, ela se abre atravvés da varinha a da lua para o o princípio  feminino do movimento cííclico. Atravéss de suas açõees, a vida emerge, resplandeecente em sua a variedade. 

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IV O Impeerador 

  Significado: Governo  Liderança, Po oder, Decisõess, Ação, Nego ociação, Inspirração, Motivação dos outro os, Força, Resp peito, Fundaçã ão, Auto‐ afirmação, P Paternidade, M Maestria, Razã ão  Invertida: Im maturidade, Su ubordinação, Tirania  Associação: Ordem de Herrmes  O senhor da razão, Caeron n Mustai, segu ura a lâmina q que simboliza o poder de su ua vontade attiva, comanda ando as forçass  de sua naturreza física e an nimal. Implacá ável contra a escuridão, a luz de seu inteelecto aquece as sólidas mo ontanhas da  lógica que seervem como seeu campo de b batalha. 

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V O Hiero ofante 8 

  Significado: Moralidade  Aprendizado,, Ensino, Sabeedoria, o Sagrrado, Iniciadorr, Desafio, Com mpromisso, In ntenção, Foco,, Espírito, Lem mbrança,  Resolução, O Orientação, Co onselho, Confo ormidade, Socciedade, Ortod doxia  Invertida: Crredulidade, Nã ão‐ortodoxia, Não‐convenccional  Associação: Coro Celestiall  Vestido ritua almente e presso às tradiçõees ortodoxas, o o governante da fé convenccional traduz o os segredos d da mente  cósmica em fformas palatá áveis. Sentado o no trono no ponto de equilíbrio entre to odos os oposttos, o revelado or do  conhecimentto secreto posssui as chaves para os podeeres do pensam mento conscieente e inconscciente.   

                                                                  8  do gr. hieró ós,á ou ós,ón ''sagrado, santto, divino' 

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VI Os Libeentes 9 

  Significado: A Atração  Relacionameento (ser é esttar relacionado), Curiosidad de, Lealdade, C Comprometim mento, Paixão,, União, Dualiidade,  Yin/Yang, Sin nceridade, Fra anqueza, Sensibilidade, Inteegração, Igualldade, Roman nce, Harmonia a  Invertida: Reepulsa  Associação: Culto do Êxtasse  Banhando‐see nas emanaçõ ões de um poder cósmico m maior, aquecid dos pelas enerrgias radiantees da luz solarr  revitalizante,, eles buscam a união dos o opostos. Eu e o o outro, carna al e espiritual,, conhecimentto e mistério d dão frutos  apenas no ja ardim da intim midade amorossa. Desvelado os um para o o outro, os Ama antes seguem o caminho do os sentidos  para a harmo onia interior ee exterior. 

                                                                  9  Do  inglês  lover,  que  reemonta  ao  PIE  P em  *leub bh‐  “se  imporrtar,  desejar,  amar”,  quee  deriva  no  português  p no o  bére 'ter deseejo de, aprazeer, agradar', ee  antepositivo  libid‐ do v.lat. impes. lubeet (depois libeet), lubìtum est e libuit, lub nte “que demonstra boa vo ontade em tud do o que faz; a afável, amáveel”  que forma o cultismo liben

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VII A Carrruagem 

  Significado: Triunfo  Mudança, M Movimento, Creescimento, Evvolução, Progrresso, Oportun nidade, Explorração, Viagem m, Estímulo, Atividade,  Promoção, C Conquista, Forrtaleza contra a tentação  Invertida: Deerrota, Colapsso, Vingança  Associação: Filhos do Éterr  Na carruagem m‐celestial dee criação próp pria, criado atrravés união da a ciência com a magia num m todo unificad do, o  Menino‐Fogu uete assume sseu lugar entrre os explorad dores do possívvel. O triunfo da mente sob bre a matéria, da vontade  interior sobree o mundo exterior, do pod der do pensam mento sobre oss limites da reealidade conseensual – todass essas coisas  encontram eexpressão no ttrabalho do co ocheiro, o viajjante eterno d do Telúrio. Ele controla as fo orças equilibra adas dos  mundos. 

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VIII Força a 

  Significado: Força  Paixão, Criattividade, Assum mir Riscos, Ca arisma, Radiân ncia, Regeneração, Expresssão, Dons, Dom mínio, Superar medos,  Simplicidade, e, Fé forte, Con nfiança nas prróprias habilid dades, Confian nça, Incondicionalidade, Inttuição, Domin nação,  Harmonia.  Invertida: Frraqueza, Abuso, Discórdia, C Corrupção, Fú úria  O Virilobo: FFortalecido por suas paixõess, confiante em m seu poder eespiritual, ele enfrenta os la ados bestiais ee corruptos  de sua naturreza, trazendo o‐os à harmon nia plena com seu eu superiior. Aquilo quee é selvagem ee inconscientee se torna a  fonte que seu u espírito criativo abraça e doma, mesmo enquanto as rosas desab brocham em m meio à decadência. A  audácia traz a liberdade ee a confiança eem suas próprrias habilidadees. 

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IX O Erem mita 

  Significado: Orientação  Plenitude, Introspecção, C Contemplação,, Experiência, Detalhe, Reveelação, Integrridade, Respeiito, Liderança,, Transições,  Descoberta, SSabedoria, Insstrução, Mentte aberta, Corragem, Busca Invertida: Im maturidade, To olice  Associação: Os Halos 10 viii  Trajando as vvestes do expllorador, ele seegura no alto a luz da verda ade, iluminando o caminho o para outros vviajantes  através da no oite amarga d da ignorância.. Ele percorreu u a trilha até a a sabedoria em silêncio e ccontemplação.. Agora ele  está pronto p para guiar os valorosos em direção da un nião da vonta ade com a sabedoria.   

                                                                  10  Vazios, oco os. 

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X Círculo da Fortuna a 

  Significado: Destino  Oportunidad de, Reviravolta a, Prosperidad de, Abundanciia, Expansão, Flexibilidade, Originalidadee, Pioneirismo o, Fortuna,  Desafio, Sinccronicidade, D Destino, Acaso,, Sorte, Ciclos Invertida: Azzar  Associação: Euthanatos  A Roda gira. As câmaras rrevolvem. Vida a e morte execcutam sua dança de movim mento perpétu uo no progressso rumo à  Ascensão. Po or trás da másscara de perso onalidade, o eeu eterno expa ande seus limiites em busca de formas ma ais elevadas,  mais perfeita as. Causa e efe feito se tornam m um nos ciclo os circunstancciais da existên ncia. 

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XI Justiça a 

  Significado: JJustiça  Alinhamento o, Equilíbrio, R Realinhamento o, Verdade, Cllaridade, Simp plificação, Ord dem, Autenticidade, Visualiização,  Enxergar atrravés de mentiras e ilusões, Harmonia  Invertida: Injjustiça, Parcia alidade, Iniqüiidade, Preconcceito  Associação: Irmandade Akkáshica  Enquadrada dentro do tríp ptico da mentte, corpo e esp pírito, Águia FFeroz eleva a eespada de dua as lâminas da Justiça.  Guiado pelo conhecimento o do equilíbrio o, o mestre da a mente busca a primeiro a veerdade interio or, da qual sua as ações  fluem. 

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XII O Cun nctado 11 

  Significado: Perspectiva  Rendição, Qu uebra de antig gos padrões, R Resolução, Lib bertação de lim mitações auto o‐impostas, Fo orça‐vital ilimiitada,  Posturas e peerspectivas dif iferentes, Avig giar, Sabedoria a espiritual prrofunda, Criattividade, Inteliigência, Profeecia  Invertida: Prreocupação, A Arrogância, Ab bsorção, Indeccisão  Associação: Paradoxo  A Aparição: Ele está suspeenso diante do os portais quee separam o m mundo físico d das Terras das  Sombras da a alma. Privado o  de todo conttato com a ma atéria, ele não o se conforma mais com as limitações dee sua existênciia. Apenas se  desvencilhan ndo dos restoss de identidad de pode ele descobrir as pro ofundezas do cconhecimento o do qual surg girá seu novo  padrão, transcendente e ttransformado.. 

                                                                   do v.lat. cunctor,áris,átus sum,ári 'teemporizar, tarrdar, demorar‐se, hesitar',  da mesma o origem do inglês hang, quee  uspender,  pendurar,  prendeer”,  assim  serrve  também  ao  a sentido  dee  forma  hangeed,  aqui  cuncttar  está  no  seentido  de  “su enforcar.  11

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XII Mortee 

  Significado: Renovação  Libertação, D Desprendimen nto (mais preccisamente desapego), Transsformação, Esssência espirittual irrepreenssível,  Consciência eexpandida, Em mergência, Pa arto, Reestrutu uração, Ciclos, s, Renascimento, Mudança  Invertida: Inéércia, Transfo ormação  Associação: Vampiro; Avig giar  O jogo da vid da e da Mortee é jogado atrá ás da cortina de mistério, q que oculta o co onhecimento do passado e do futuro.  Entre os joga adores, a rosa a do desejo surrge. A renovaçção possui mu uitas formas; tanto o chamado sedutor d dos mortos‐ vivos imortaiis quanto o po oder transform mador do Avig giar emergem m do mar inquiieto e insaciávvel do espírito. 

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XIV Temp perança 

  Significado: A Adaptação  Integração, SSinergia, Equillíbrio entre pa aradoxos, Uniã ão, Experiênciia, Resolução de conflitos, SSimetria, Com mbinações,  Alquimia, Temperamento,, Sonho, Visão o, Realização, Adaptação, C Coordenação, Autocontrole  Invertida: Co ompetição, Mutação  Associação: Tecnocracia  Golconda: Elle repousa no ponto de equ uilíbrio entre o os picos da sab bedoria e do eentendimento, o, no fim – ou n no começo –  da trilha. Sau ulot transcend deu todas as eemoções confllitantes, integ grando o invisíível e o visível,l, atingindo a ssíntese do  passado e do o futuro, do esspírito e da matéria. Tempeerando a essên ncia da vida ccom o fluxo da a visão conscieente e  inconsciente,, ele resolve to odos os parad doxos. 

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XV O Diab bo 

  Significado: Escravidão  Materialismo o, Grilhões, Seensação, Conffusão, Tentaçã ão, Degradaçã ão, Dominaçã ão  Invertida: En ntendimento, Cura, Liberdade, Indecisão,, Júbilo, Hedon nismo, Centra alidade, Sensu ualidade, Sexu ualidade,  Ressonância,, Potência  Associação: O Verme 12 ; Nephandi  Aqueles que servem ao esp pírito da corru upção e aquelles que comba atem sua influ uência penetra ante estão igu ualmente  presos em seeus tentáculoss destrutivos. Tanto a naturreza animal qu uanto a intelig gência human na estão sujeittos às  miríades de ttentações, preesos pelas limitações de seu us próprios deesejos. Penetra ar em sua dom minação ilusória sobre o  mundo é o prrimeiro passo o em direção à à libertação dee seu domínio o.   

                                                                  12  De wyrm, ccom origem ccomum a verm me. 

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XVI A Torrre 

  Significado: Purificação  Ambição, Resstauração, Reenovação, Mu udança, Reestrruturação, Avigiar, Cura, Exxpansão, Auteenticidade, Construção,  Projeto, Alinh hamento  Invertida: Ap prisionamento o, Conflito, Ca atástrofe, Rom mpimento, Preocupação  Associação: A A Chantria ix  Nenhuma To orre construída a sobre funda ações falsas po ode suportar a a energia brutta da purificaçção. A fortalezza de marfim  da inteligênccia, a orgulhossa Chantria dee ambição, a ccidadela solitá ária do eu isollado e os consstructos de pa apel do  mundo mateerial se tornam m alvos para a a destruição. JJogados nas d dimensões da iincerteza, aqu ueles que habitavam na  ignorância devem encararr um novo com meço. 

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XVII A Estrela 

  Significado: Inspiração  Confiança, Auto‐estima, TTalento, Orienttação, Expresssão, Inovação o, Criatividadee, Radiância, M Manifestação,, Carisma,  Magnetismo o, Instinto, Rea alização, Equillíbrio interno, Espontaneida ade, Vitalidad de, Natureza, EEsperança, Inttrospecção,  Importância  Invertida: Teeimosia, Pessim mismo, Dúvid da, Excesso  Associação: Meditação  A Umbra: Ceercada de energia Umbral rradiante, a eteerna donzela d derrama as ág guas da inspirração no poço o da  inspiração, ee respinga a esssência dos cin nco sentidos n no corpo da Te Terra, revitaliza ando tanto a matéria quan nto o espírito.  A fênix medittativa, represeentante do insstinto e da alm ma indestrutívvel, se eleva d da manifestaçã ão da naturezza vital,  espontânea, seguindo em direção da ilu uminação da lluz celestial su uperior. 

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XVIII Lun na 

  Significado: Intuição  Feminilidadee, Receptividad de, Reflexão, Mistério, Enig gmas, Romancce, Loucura, R Revelação da n natureza verd dadeira  Invertida: En nganação, Perrigo, Insanidad de, Ilusão  Associação: Silêncio; Apreendizado interrior  Ela se rende completamen nte ao encanto o do inconscieente. O reino d dos sonhos see torna um pessadelo. Afogando no  sangue de su uas bestas inteeriores, ela affunda no êxtasse silencioso d da insanidadee. Ou está ela eemergindo, reenovada pelo  seu mergulho o nas profund dezas da visão o imaginária, vvirando a trilh ha dupla criad da pelas lâminas da matéria a e do espírito o  em direção a a uma consciência mais elevvada? 

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XIX O Soll 

  Significado: Liberação  Colaboração,, Trabalho em m equipe, Parcceria, Coopera ação, Energia ilimitada, Forrça‐vital, Gera ação, Motivaçã ão, Estímulo,  Exuberância,, Organização o, Visões comp partilhadas, Exxploração, Revitalização, C Criação, Inovaçção, Conquista a, Sucesso,  Realização  Invertida: Reetrocesso, Exa austão, Esvazia amento, Enfra aquecimento Associação: O Sol  Ascensão: Gllorificado em sua consciênccia recém‐desscoberta, o esp pírito iluminad do não tem m mais necessida ade de velhos  símbolos de ttradição ou do os brinquedoss que marcara am seu progreesso através d do mundo matterial. Como o os girassóis  que viram su uas faces para a o sol que dá vida, a criança nua se levan nta, sem med do e cheia de a alegria, no jard dim da luz  eterna. 

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XX Julgam mento 

  Significado: Reunião  Avigiar, Conssciência, Disceernimento, Jullgamento, Perrcepção, Intro ospecção, Avaliação, Integra ação, Manifesstação  Invertida: M Morte, Desilusã ão, Perda, Críttica, Mania dee Julgar  Associação: A Avatar  Apocalipse: LLibertados dee seus desenteendimentos seeparadores, oss filhos de Gaiia se unem e ttransformam.  Transcenden ndo todas as liimitações, o eespírito percep ptivo alcança a a eternidade. Chamado parra um novo Avvigiar, eles  ascendem no o mistério, torrnando‐se um com a consciiência universa al. 

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XXI Gaia 

  Significado: Realização  Recompensa a, Liberdade, P Plenitude, Tota alidade, Holismo, Conclusão, Integração,, Unificação, C Consciência, V Visão, Meio  Ambiente  Invertida: Prreguiça, Inconcluso, Limitaçção, Restrição,, Negação  Associação: O Telúrio  A visão se tornou realidad de. Centrada d dentro do círcu ulo de tudo qu ue é, a dança cósmica tanto o cria quanto define a si  própria. Gaia a é infindável, sempre mutá ável, o espelho o da consciênccia auto‐perceebida de tudo o dentro e fora a Dela. A  promessa está cumprida, ee o mundo ma aterial se torn nou um com o espiritual. 

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Capítulo Três: Questionamento  (Varas/Tradições/Fogo)  Aos melhores falta toda convicção, enquanto os piores  Estão cheios de intensidade apaixonada.  Certamente alguma revelação está próxima;  ‐ W. B. Yeats, “A Segunda Vinda” 

A Essência Questionadora personifica a busca pela perfeição. A associação deste naipe com as Tradições e suas trilhas  rumo à Ascensão reflete o foco decidido das cartas individuais. No Tarô tradicional, este é o naipe de Varas, simbólico  da habilidade criativa do mago de transformar a realidade de acordo com sua visão interior. Seu atributo elemental é  o Fogo, a fonte definitiva da transmutação e da purificação.  Virtudes: Criatividade, Energia, Diversidade  Vícios: Inquietação, Orgulho, Obsessão  Elemento: Fogo (visto como Ar por alguns)  Estação: Primavera 

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Ás de Queestionamen nto 

  Significado: Nascimento  Criatividade, Auto‐realizaçção, Questionamento, Verd dade, Força‐viital que não po ode ser contid da, Avigiar, “SSer”  Invertida: Fa also começo, A Atraso  Todas as coissas nascem da as chamas da imaginação. Para os norm malmente esqu uecidos magoss da Tradição perdida, a  união das Esfferas, a unida ade da criação o e a dança peerpétua das fo orças opostas são questões de doutrina, n não de  suposição. O O arbusto incan ndescente, a ffênix sempre rrenovadora e a explosão ceelestial que sin nalizaram o princípio do  sistema solarr são apenas eecos reverberrando das chamas do espírito Investigado or. 

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