O PASSO - Apostila de Curso
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Luca Lu cass Ci Ciav avat atta ta
APOSTILA DE CURSO
Lucas Luc as Ciav Ciavatt atta a
Introdução No ano de 1996, 1996, dentro dentro de minhas minhas aulas aulas de Música Música,, partin partindo do de várias várias inquie inquietaç tações ões e de alg alguma umass angústias angústias,, sempre em parceria parceria com meus alunos alunos do primeiro primeiro segmento segmento do ensino ensino fundamen fundamental tal e buscando buscando uma uma alterna alternatitiva va ao process processoo altament altamentee seleti seletivo vo do acesso acesso à prátic práticaa music musical al tanto tanto nos espaço espaçoss acadêm acadêmico icoss quanto quanto nos nos espaço espaçoss popula populares res,, dese desenv nvolv olvii um trabal trabalho ho que antes antes do final final daquel daquelee ano já se chama chamava va “O Passo”. Por uti utililiza zarr em algu alguns ns mome moment ntos os uma uma seqü seqüên ênci ciaa espe especí cífi fica ca de exer exercí cíci cios os,, O Passo asso pode pode ser ser considerado um método método de de Educação Musical. Por Por outro outro lado, lado, há um sentido sentido mais mais amplo nos conceitos, conceitos, ferram ferrament entas as,, habili habilidad dades es e compre compreens ensões ões propos propostos tos e os canais canais utiliz utilizado adoss para para constru construir ir o conhec conhecime imento nto music musical al são os os mai maiss dive diverso rsoss possív possíveis eis,, e, ness nessee sentid sentidoo, O Passo pode pode ser melh melhor or defi definid nidoo como como uma uma abordagem multi-sensorial. Há certame certamente nte várias várias semelh semelhanç anças as e até elemen elementos tos de outros outros método métodoss nos caminh caminhos os d'O Passo. asso. Se isto acontece acontece,, o motiv motivoo não são minha minhass formações formações específica específicass nestes nestes outros outros métodos métodos,, porque porque não as as tive, tive, mas certame certamente nte se deve deve ao fato fato de, de, em minha minha graduaç graduação ão na UNIRIO UNIRIO,, eu ter tido tido contat contatoo com estes estes método métodos. s. No entant entantoo, é precis precisoo que que se dig diga, a, a mai maior or insp inspira iração ção d'O Passo Passo foi e contin continua ua sendo sendo o fazer fazer music musical al popula popularr brasile brasileiro iro,, princip principalm alment entee no que diz respei respeito to à relaçã relaçãoo corpo corpo e música música no proces processo so de aquisição do suingue. Baseado Baseado num andar andar específico específico e orientado orientado por por quatro eixos eixos (corpo, (corpo, represen representação tação,, grupo e cultura), cultura), O Passo Passo introdu introduziu ziu no ensinoensino-apren aprendizage dizagem m de ritmo ritmo e som novos novos conceitos conceitos,, como posição posição e espaço espaço musi musical cal,, e nova novass ferrame ferramenta ntas, s, como como o andar andar que dá nome nome ao método método,, notaçõe notaçõess orais orais e corpor corporais ais e a Partiturad'OPasso. O Passo Passo propõe propõe que cada evento evento musical, musical, rítmic rítmicoo ou melódico melódico,, seja identifica identificado do,, compreend compreendido ido e escr escrit itoo (ora (oral,l, cor corpo pora rall e graf grafic icam amen ente te). ). Uma Uma dife difere renç nçaa com com rela relaçã çãoo a outr outros os méto método doss é a cons consta tant ntee preocupaç preocupação ão de nesteproc neste processo esso nunca nunca dissociar dissociar qualquer qualquer evento evento musica musicall do fluxo que que lhe dá vida. vida. Entender Entender o que que é um cont contra rate temp mpoo é bem bem ma mais is que que ente entend nder er o que que é a meta metade de de um temp tempoo. O ma mais is impo importa rtant ntee é entend entender er o fluxo fluxo que movim moviment entaa o contr contrate atemp mpoo e o espaç espaçoo musi musical cal onde onde este este fluxo fluxo se dá. Um espa espaço ço music musical al é um interva intervalo lo de tempo tempo repres represent entado ado na mente mente sob forma forma de ima imagen gens, s, atrav através és do movim moviment entoo corporal. Qualquer Qualquer músico, músico, erudito ou popular, popular, para realizar um contratempo, contratempo, marcará com o corpo, corpo, de alguma alguma forma, o tempo tempo.. É assim, na vivência vivência do fluxo, fluxo, que que ele resgata resgata a imagem imagem do do que que é um contratem contratempo po e o reali realiza. za. Da mesma mesma forma, forma, sabe saberr o que é um “lá “lá”” é bem mai maiss que saber saber o que que é um som que vibra vibra a 440Hz. 440Hz. Saber o queéum “lá” éconhecer seucontexto, todaumasériederelaçõestonaisquemovimentam estesom em termos harmônicos harmônicos.. Todo Todo o processo de afinação afinação passa pelo conhecim conhecimento ento deste deste fluxo de progressões progressões harmônicas. O Passo não trab trabalh alhaa visand visandoo este este ou aquele aquele tipo tipo de realiz realizaçã açãoo. Ele trabal trabalha ha com a constru construção ção de de uma base, base, algo que traz traz inúmer inúmeras as possib possibili ilidad dades es e abre abre uma porta, porta, não apenas apenas para para os ritmo ritmoss e os sons, sons, mas paraa para a rítmica rítmica como um todo todo e parauma para uma real aproxima aproximação ção com o univer universo so sonoro sonoro.. www.opasso ww.opasso.com.br .com.br
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Introdução No ano de 1996, 1996, dentro dentro de minhas minhas aulas aulas de Música Música,, partin partindo do de várias várias inquie inquietaç tações ões e de alg alguma umass angústias angústias,, sempre em parceria parceria com meus alunos alunos do primeiro primeiro segmento segmento do ensino ensino fundamen fundamental tal e buscando buscando uma uma alterna alternatitiva va ao process processoo altament altamentee seleti seletivo vo do acesso acesso à prátic práticaa music musical al tanto tanto nos espaço espaçoss acadêm acadêmico icoss quanto quanto nos nos espaço espaçoss popula populares res,, dese desenv nvolv olvii um trabal trabalho ho que antes antes do final final daquel daquelee ano já se chama chamava va “O Passo”. Por uti utililiza zarr em algu alguns ns mome moment ntos os uma uma seqü seqüên ênci ciaa espe especí cífi fica ca de exer exercí cíci cios os,, O Passo asso pode pode ser ser considerado um método método de de Educação Musical. Por Por outro outro lado, lado, há um sentido sentido mais mais amplo nos conceitos, conceitos, ferram ferrament entas as,, habili habilidad dades es e compre compreens ensões ões propos propostos tos e os canais canais utiliz utilizado adoss para para constru construir ir o conhec conhecime imento nto music musical al são os os mai maiss dive diverso rsoss possív possíveis eis,, e, ness nessee sentid sentidoo, O Passo pode pode ser melh melhor or defi definid nidoo como como uma uma abordagem multi-sensorial. Há certame certamente nte várias várias semelh semelhanç anças as e até elemen elementos tos de outros outros método métodoss nos caminh caminhos os d'O Passo. asso. Se isto acontece acontece,, o motiv motivoo não são minha minhass formações formações específica específicass nestes nestes outros outros métodos métodos,, porque porque não as as tive, tive, mas certame certamente nte se deve deve ao fato fato de, de, em minha minha graduaç graduação ão na UNIRIO UNIRIO,, eu ter tido tido contat contatoo com estes estes método métodos. s. No entant entantoo, é precis precisoo que que se dig diga, a, a mai maior or insp inspira iração ção d'O Passo Passo foi e contin continua ua sendo sendo o fazer fazer music musical al popula popularr brasile brasileiro iro,, princip principalm alment entee no que diz respei respeito to à relaçã relaçãoo corpo corpo e música música no proces processo so de aquisição do suingue. Baseado Baseado num andar andar específico específico e orientado orientado por por quatro eixos eixos (corpo, (corpo, represen representação tação,, grupo e cultura), cultura), O Passo Passo introdu introduziu ziu no ensinoensino-apren aprendizage dizagem m de ritmo ritmo e som novos novos conceitos conceitos,, como posição posição e espaço espaço musi musical cal,, e nova novass ferrame ferramenta ntas, s, como como o andar andar que dá nome nome ao método método,, notaçõe notaçõess orais orais e corpor corporais ais e a Partiturad'OPasso. O Passo Passo propõe propõe que cada evento evento musical, musical, rítmic rítmicoo ou melódico melódico,, seja identifica identificado do,, compreend compreendido ido e escr escrit itoo (ora (oral,l, cor corpo pora rall e graf grafic icam amen ente te). ). Uma Uma dife difere renç nçaa com com rela relaçã çãoo a outr outros os méto método doss é a cons consta tant ntee preocupaç preocupação ão de nesteproc neste processo esso nunca nunca dissociar dissociar qualquer qualquer evento evento musica musicall do fluxo que que lhe dá vida. vida. Entender Entender o que que é um cont contra rate temp mpoo é bem bem ma mais is que que ente entend nder er o que que é a meta metade de de um temp tempoo. O ma mais is impo importa rtant ntee é entend entender er o fluxo fluxo que movim moviment entaa o contr contrate atemp mpoo e o espaç espaçoo musi musical cal onde onde este este fluxo fluxo se dá. Um espa espaço ço music musical al é um interva intervalo lo de tempo tempo repres represent entado ado na mente mente sob forma forma de ima imagen gens, s, atrav através és do movim moviment entoo corporal. Qualquer Qualquer músico, músico, erudito ou popular, popular, para realizar um contratempo, contratempo, marcará com o corpo, corpo, de alguma alguma forma, o tempo tempo.. É assim, na vivência vivência do fluxo, fluxo, que que ele resgata resgata a imagem imagem do do que que é um contratem contratempo po e o reali realiza. za. Da mesma mesma forma, forma, sabe saberr o que é um “lá “lá”” é bem mai maiss que saber saber o que que é um som que vibra vibra a 440Hz. 440Hz. Saber o queéum “lá” éconhecer seucontexto, todaumasériederelaçõestonaisquemovimentam estesom em termos harmônicos harmônicos.. Todo Todo o processo de afinação afinação passa pelo conhecim conhecimento ento deste deste fluxo de progressões progressões harmônicas. O Passo não trab trabalh alhaa visand visandoo este este ou aquele aquele tipo tipo de realiz realizaçã açãoo. Ele trabal trabalha ha com a constru construção ção de de uma base, base, algo que traz traz inúmer inúmeras as possib possibili ilidad dades es e abre abre uma porta, porta, não apenas apenas para para os ritmo ritmoss e os sons, sons, mas paraa para a rítmica rítmica como um todo todo e parauma para uma real aproxima aproximação ção com o univer universo so sonoro sonoro.. www.opasso ww.opasso.com.br .com.br
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Princí Princípio pioss d'O Passo asso INCLUSÃO Qualqu Qualquer er métod métodoo de ensino ensino de de Música Música deve deve ter com comoo princí princípio pio a inclus inclusão ão em seus seus proces processos sos de ensi ensino no-a -apr pren endi diza zagem gem de todo todo aquel aquelee que que da Músi Música ca quei queira ra se apro aproxi xima marr. Talve alvez, z, de uma uma ma mane neir iraa geral geral,, todos, todos, em alguma alguma medida, medida, se proponha proponham m a isso. isso. Dalcroze Dalcroze (1967, (1967, p. 18) 18) disse, disse, com extrema extrema franqueza franqueza,, que uma uma cria crianç nçaa que que não não poss possuí uíss ssee boa boa voz e bom bom ouvi ouvido do "(. "(.....)) dev deveria eria ser ser remo removi vida da da clas classe se,, como como nós nós exclu excluirí iríamo amoss um homem homem cego cego de umaaul uma aulaa de tiro tiro, ou um homem homem sem sem pernas pernasde de uma aula aula de ginást ginástica ica (...)" (...)".. Dalcro Dal croze ze (1967, (1967, p. p. 24) fala fala também também de uma "elimi "eliminaç nação ão dos 'incur 'incuráv áveis eis'", '", obviam obviament entee propon propondo do apenas apenas uma interd interdiçã içãoo. É certo certo que as afirmaç afirmações ões de Dal Dalcro croze ze são nitid nitidame amente nte datada datadass e, possi possive velme lmente nte,, hoje em dia o própri próprioo Dal Dalcro croze ze não se permiti permitiria ria fazer fazer tais tais coloca colocaçõe ções. s. No prefác prefácio io de seu livro livro ele explic explicaa que decidi decidiuu manter manter algumas algumas posiç posições ões,, que depois depois foram foram abandon abandonada adas, s, para que estas estas contra contradiç dições ões pudess pudessem em ensi ensina narr algo algo a seus seus leit leitor ores es.. O fato fato é que que em alg algum um mome moment ntoo ele ele as fez fez e, ain ainda da que que atua atualm lmen ente te a imen imensa sa maior mai oria ia dos educad educadore oress music musicais ais também também se coloqu coloquee nitida nitidamen mente te contra contra esta esta atitud atitude, e, minha minha preocu preocupaç pação ão,, no mome momento nto em que que inicia iniciava va um proc process essoo que que me levou levou à elabor elaboraçã açãoo de uma metod metodolo ologia gia para para o ensino ensino-aprend aprendiza izagem gem de Músic Música, a, era com o quant quantoo se estav estavaa fazend fazendoo, não apena apenass para para impedi impedirr a “remo “remoção ção dos dos incuráve incuráveis”, is”, mas principal principalment mentee para que aqueles aqueles alunos alunos que permanecessem permanecessem não se sentissem sentissem incurávei incuráveiss e, com o tempo, tempo, desistissem, se “auto-removessem”. “auto-removessem”. Talvez alvez a minha mais importante constatação neste sentido seja a de ninguém está completamente livre, livre, por melhor melhor que se julgue, julgue, de receber receber este infeliz infeliz rótulo rótulo.. Aidéia A idéia do famoso famoso “dom”, “dom”, de que se nasceu nasceu ou não não par paraa a músi música ca,, é peri perigos gosís íssi sima ma e tem tem rea realm lmen ente te servi servido do apen apenas as como como desc descul ulpa pa tant tantoo par paraa aque aquele less alunos alunos que não têm têm força forçass para para entrar entrar ou ou permane permanecer cer num num proce processo sso de de ensino ensino-ap -apren rendiz dizage agem m music musical al quanto quanto para aqueles aqueles professor professores es que não sabem como como conduzir conduzir este processo processo.. Toda a elaboração d´O Passo se iniciou num momento de profundo questionamento sobre o própr próprio io sentid sentidoo de minha minha atuaçã atuaçãoo como como profes professor sor.. Certamen Certamente te eu não julga julgava va sim simple pless os caminh caminhos os para para viabilizar a inclusão de todos, e um primeiro procedimento me pareceu central: considerar que nada, nenhuma nenhuma habilidad habilidadee ou compreens compreensão ão,, devia devia ser encarad encaradaa como natural. natural. Com Com o tempo tempo realizei realizei que uma das grandes grandes forças forças d'O Passo Passo é justament justamentee estar baseado baseado sobre sobre um recurs recursoo natura naturall de qualquer qualquer ser human humanoo em condições condições normais: normais: o andar. andar. Mas mesmo este este recurso recurso deve deve ser reaprend reaprendido ido.. Assim como como alguém alguém que vai a uma uma aula aula de Tai Chi Chi e prec precis isaa reap reapre rend nder er a resp respir irar ar,, toma tomarr cons consci ciên ênci ciaa de como como se resp respir iraa para para pode poderr respirar melhor. Assim avancei tentando jamais pressupor que o aluno já sabia algo que eu percebia como fundament fundamental al para o momento momento que precisáva precisávamos mos viver viver.. Hoje Hoje,, eu eu e aqueles aqueles que trabalham trabalham com O Passo Passo não perg pergun unta tamo moss se o alun alunoo sabe sabe ou não não, pedi pedimo moss que que ele ele real realiz izee algo algo que que dê a ele ele e a nós nós a cert certez ezaa de que que ele ele realmentesabe. Eencaramoscom tranqüilidadeatarefadedescobrir formasdeensinar o quefor preciso. Aqui há uma grande e rica discussão a ser feita sobre o que cada um entende por “inclusão”. Minha visão, construída à luz d'O Passo, Passo, é a de que só estamos de fato incluídos num determinado fazer www.opasso ww.opasso.com.br .com.br
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musical quando somos afetados por ele e, principalmente, quando o afetamos. Só estamos incluídos quando nossa ação interfere, “faz diferença”, no resultado musical do grupo. Nossa presença simplesmente não garante esta inclusão. É fundamental que aliada a esta presença haja uma ação e que ela seja significativa para o grupo, que ela interfira, positiva ou negativamente, no resultado do grupo. O ideal é que ela seja positiva, pois esta interferência será cada vez mais desejada e nos sentiremos cada vez mais dentro do grupo. Mas mesmo quando ela for negativa, o importante é que seremos notados, e isso pode abrir uma excelente oportunidade para que sejamos ajudados, revejamos nossa prática e possamos passar a interferir positivamente e fazer realmente parte daquele grupo. Preocupava-me também um fator de exclusão que, especialmente no Brasil, me parece, deve ser encarado com toda gravidade que ele indica: possuir ou não os meios. Refiro-me a todo e qualquer recurso material cuja ausência, em alguns casos, inviabiliza o processo de ensino-aprendizagem. Caso condicionasse minha proposta de educação musical a esse ou aquele meio, e o acesso a ele não fosse possível, estaria condenando irremediavelmente todo o processo. Assim, me parecia fundamental trabalhar sempre na perspectiva da ausência quase que total de meios - o que, mesmo na fartura, pode representar um exercício muito importante. Contar apenas com quem quer ensinar-aprender, com quem quer aprender-ensinar e com osrecursos disponíveis para ambos - algo bem simplesdeser feito paraquem não tem outra opção. Trabalho n'O Passo, hoje, cada vez mais, na perspectiva de que os únicos recursos necessários para efetivar um processo de educação musical (todo o processo) sejam apenas palmas e voz; ritmo e som nos únicosinstrumentoscujapresençadefato podemosgarantir. AUTONOMIA Todo o trabalho com O Passo valeria muito pouco se não procurássemos quase que obstinadamente a autonomia do aluno. Tenho dito (e me espantado cada vez mais com a realidade desta afirmativa) que é possível passar a vida inteira num grupo de percussão e não ter referências rítmicas precisas; que é possível cantar a vida inteira num coral e desafinar com incrível freqüência. Qualquer um quejá tocou num grupo de percussão ou cantou num coral sabe do que estou falando. Mas como isso pode acontecer? Como alguém pode estar em estreito e prolongado contato com uma determinada atividade e não dominar as habilidades básicas que esta atividade requer? O conceito de posição pode explicar como isso é possível, mas basicamente a solução deste mistério, desta aparente impossibilidade, está numa palavra que nega todo o objetivo que aqui evoco para O Passo: “dependência”. Depender inteiramente do outro (o que não deve ser confundido com “contar com o outro”) é o que fazem aqueles que tocam ou cantam sempre um pouquinho depois daqueles que sabem a hora e a nota certas, e por isso podem dar a impressão (inclusive a si mesmos) de que não erram o ritmo ou a afinação. Masdepender tendo consciência de sua dependência, estar propositalmente “na aba”, é algo só desejado por quem naquele momento não tem outra opção, ou por não ter forças ou por não ter meios. Os meios O Passo fornece, a força normalmente vem da percepção de queatravés destesmeios há umapossibilidade real de aprendizagem. www.opasso.com.br
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No entanto, ainda que presentes os meios e a força, a construção desta autonomia está necessariamente associada ao rigor de quem avalia. “Rigor” em hipótese alguma deve ser confundido com “rigidez”. Ser rígido é estar insensível à diversidade. Ser rigoroso é não proteger ninguém de sua própria ignorância. Proteger alguém de sua própria ignorância é invariavelmente condenar esta pessoa a permanecer na ignorância em que se encontra. O Passo impede que isso aconteça, pois uma de suas características mais marcantes é a capacidade de evidenciar claramente as lacunas deixadas por uma determinada formação musical. E embora não seja simples para ninguém ter sua ignorância revelada ou mesmo revelar a ignorância de alguém, O Passo, por indicar caminhos claros para a superação de barreiras antes consideradas intransponíveis, tem permitido tanto que alunos tranquilamente explicitem suas deficiências como músicos e peçam ajuda quanto que professores revelem as deficiências de seus alunos sem medo de se comprometer com o processo de superação quedeve vir em seguida.
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Ritmo O Passo é, acima de tudo, uma ferramentapara construir conhecimento. Independente da música que você já faça ou queira fazer, você precisaráde um controle mínimo de ritmo e som. É esse controlemínimo que O Passo quer possibilitar. A partir de um determinado ponto, há habilidades e compreensões específicas de cada tipo de música. O Passo não quer ir até lá. OPasso éum método paraaconstrução deumabase. Nestesentido eleéparainiciantes. Maso que percebi com o tempo é queváriosiniciados levam suas vidas profissionais com uma base extremamente frágil, cheias de lacunas. Estes profissionais têm se aproximado d'O Passo exatamente para preencher estas lacunas. Neste sentido O Passo é paratodos. Não aprenda e ensine O Passo para chegar n'O Passo. Aprenda e ensine O Passo para chegar a algum outro lugar que está além d'OPasso. Todos os exercícios quevocê vir aqui apontam para algo que está além deles mesmos. Não há um só exercício que não trabalhe habilidades e compreensões pensando em estabelecer umapontecom outrashabilidadesecompreensões. Leiaos Textos. Eles vão te ajudar a compreender melhor todo este caminho. Caso você, a partir do trabalho com O Passo, perceba algo que não está aqui, entre em contato e compartilhe conosco damesma forma que agora tudo isto está sendo compartilhado com você. Elembre-se, apesar detodasascertezasquejáconstruímos, OPasso estáem movimento.
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Números (tempo) A
1
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B
(1)
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C
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D
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Instruções Folha dos Números Consulte o site parainstruções sobreo movimento do Passo Quaternário. LEMBRE-SE: - A Folha sem O Passo perde sua utilidade. - Fale ou bata palmas apenas no que está fora dos parênteses. I - Falar a Folha
1 - Falar cada um dos exercícios várias vezes. 2 - Falar a Folha inteira sem parar fazendo cada exercício apenas uma vez. II - Bater a Folha
1 - Bater palmas em cada um dos exercícios várias vezes. 2 - Bater palmas na Folha inteira sem parar fazendo cada exercício apenas uma vez. III - Fazer o E e o F
1 - Fazer o E como um dueto, onde se deve falar a primeira frase (o “1” e o “3”) enquanto se bate palmas nasegunda(o “2” eo “4”). 2 - Fazer o F como um dueto, onde se deve bater palmas na primeira frase (o “1”, o “3” e o “4”) enquanto se fala asegunda(o “2”). 3 - Ainda fazendo o E e o F como duetos, fazer duas vezes o E e, sem parar, passar para o F. Fazer duas vezes o F e, sem parar, recomeçar novamente no E. Repetir várias vezes até que se torne familiar.
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e (contratempo) 2
(3 )
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e
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e (4 ) e
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Instruções Folha do E Esta folha não faz sentido sem o movimento do Passo com Flexão das Pernas. É perfeitamente possível fazê-la sem este movimento, mas o queaqui importa é a aquisição do suingue e para isso a flexão das pernas é fundamental. Consulte o site parainstruções sobre o movimento do Passo com flexão das pernas . LEMBRE-SE: - A Folha sem O Passo perde sua utilidade. - Fale ou bata palmas apenas no que está fora dos parênteses. Assim, todo “E” que estiver escrito deve ser falado ou batido. Exercício Preparatório 1 - Falar todos os Números várias vezes. 2 - Falar todos os Es várias vezes. 3 - Alternar um compasso falando os Números e um compasso falando os Es, várias vezes. 4 - Bater palmas em todos os Números várias vezes. 5 - Bater palmas em todos os Es várias vezes. 6 - Alternar um compasso batendo palmas nos Números e um compasso batendo palmas nos Es, várias vezes. I - Falar a Folha
1 - Falar cada um dos exercícios várias vezes. 2 - Falar a Folha inteira sem parar fazendo cada exercício apenas uma vez. II - Bater a Folha
1 - Bater palmas em cada um dos exercícios várias vezes. 2 - Bater palmas na Folha inteira sem parar fazendo cada exercício apenas uma vez. III - Fazer o I e o J
1 - Fazer o I como um dueto, ondesedeve falar aprimeirafraseenquanto se batepalmas nasegunda. 2 - Fazer o J como um dueto, ondesedeve bater palmas naprimeirafraseenquanto se fala asegunda. 3 - Ainda fazendo o I e o J como duetos, fazer duas vezes o I, e, sem parar, passar para o J. Fazer duas vezes o J e, sem parar, recomeçar novamenteno I. Repetir váriasvezes até que se tornefamiliar.
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i (divisão em 4) e i 2
e i 3
e i 4
e i
A
1
B
1 ie
C
( 1) e i (2 ) e i (3) e i (4 ) e i
D
( 1) i e (2 ) i e (3) i e (4 ) i e
E
1 ie i 2 ie i 3 ie i 4 ie i
F
( 1) i e i (2 ) i e i (3) i e i (4 ) i e i
G
1
H
1 i
I
( 1)
J
( 1) i
(2 ) i
(3) i
(4 ) i
K
1 i
i 2 i
i 3 i
i 4 i
i
L
( 1) i
i (2 ) i
i (3) i
i (4 ) i
i
M
( 1) e i (2 ) i e 1 i
2 ie
i 2 2 i i (2 )
2
3 ie
i 3 3 i i (3)
3 i
4 ie
i 4
i
4 i i (4 )
i 4
i
e i
i (3) e (4 ) i
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Instruções Folha do I
Esta folha não faz sentido sem o movimento do Passo com flexão das pernas. É perfeitamente possível fazêla sem este movimento, mas o que aqui importa é a aquisição do suingue e para isso a flexão das pernas é fundamental. Consulteo siteparainstruçõessobreo movimento do Passo com flexão das pernas. LEMBRE-SE: - A Folha sem O Passo perde sua utilidade. - Fale ou bata palmas apenas no que está fora dos parênteses. Assim, todo “E” e “I” que estiver escrito deve ser falado ou batido. Obs: O traço entre as letras dos exercícios indica que eles devem ser feitos primeiro isoladamente e em seguida dois a dois de forma alternada. Quando não há o traço basta que os exercícios sejam feitos isoladamente. I - Falar a primeira parte da Folha (do A até o F)
1 - Falar o A várias vezes / Falar o B várias vezes / Alternar várias vezes o A e o B, falando sempre uma vez cadaum. 2 - Falar o C várias vezes / Falar o D várias vezes / Alternar várias vezes o C e o D, falando sempre uma vez cadaum. 3 - Falar o Eváriasvezes/ Falar o Fváriasvezes. II - Falar a segunda parte da Folha (do G até o L)
1 - Falar o G várias vezes / Falar o H várias vezes / Alternar várias vezes o G e o H, falando sempre uma vez cada um. 2 - Falar o I várias vezes / Falar o J várias vezes / Alternar várias vezes o I e o J, falando sempre uma vez cada um. 3 - Falar o K várias vezes / Falar o L várias vezes. III - Falar o M
1 - Falar várias vezes a primeira frase do M / Falar várias vezes a segunda frase do M. IV - Bater palmas na primeira parte da Folha (do A até o F)
1 - Bater palmas no A várias vezes / Bater palmas no B várias vezes / Alternar várias vezes o A e o B, batendo sempre uma vez cada um. 2 - Bater palmas no C várias vezes / Bater palmas no D várias vezes / Alternar várias vezes o C e o D, batendo sempre uma vez cada um. 3 - Falar o E várias vezes / Falar o F várias vezes. V - Bater palmas na segunda parte da Folha (do G até o L)
Obs: Ao bater esta parte, fale o “e” (que não está escrito). Ele vai dar firmeza ao movimento e à música. 1 - Bater palmas no G várias vezes / Bater palmas no H várias vezes / Alternar várias vezes o G e o H, batendo sempre uma vez cada um. 2 - Bater palmas no I várias vezes / Bater palmas no J várias vezes / Alternar várias vezes o I e o J, batendo sempre uma vez cada um. 3 - Bater palmas no K várias vezes / Bater palmas no L várias vezes.
VI - Bater palmas no M
1 - Bater palmasváriasvezesnaprimeirafrasedo M /Bater palmasváriasvezesnasegundafrasedo M. 2 - Fazer o M como um dueto, onde se deve falar a primeira frase enquanto se bate palmas na segunda.
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o (divisão em 3) A
1 o o 2 o o 3 o o 4 o o
B
1
C
1 o
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( 1) o o (2 ) o o (3) o o (4 ) o o
E
( 1)
F
( 1) o
G
1 ( 1) o
o 2 2 o
o (2 )
o 3 3 o
o (3 )
o 4 4 o
o (4 )
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(4 ) o
o (2 ) o
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Instruções Folha do O Consulte o site parainstruções sobreo movimento do Passo Composto. Obs: há um Movimento Intermediário (ver em “Movimentos d'O Passo”)que podeajudar aqueles que não tenham familiaridade com adivisão composta. LEMBRE-SE: - A Folha sem O Passo perde sua utilidade. - Fale ou bata palmas apenas no que está fora dos parênteses. Assim, todo “O” escrito deve ser falado ou batido. I - Falar a Folha
1 - Falar cada um dos exercícios várias vezes. 2 - Falar a Folha inteira sem parar fazendo cada exercício apenas uma vez. II - Bater a Folha
1 - Bater palmas em cada um dos exercícios várias vezes. 2 - Bater palmas na Folha inteira sem parar fazendo cada exercício apenas uma vez. III - Fazer o G
1 - Fazer o G como um dueto, ondesedeve bater palmas naprimeirafraseenquanto se fala asegunda.
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Som A maior dificuldade encontrada no desenvolvimento da noção de afinação é, sem dúvida, a dificuldade que temos de materializar as frequências de um som. No que diz respeito ao ritmo, através d'O Passo, é possível "ver" onde tocar e onde não tocar, o que torna tudo mais simples. Poderia ser argumentado que, assim como há corpo no estudo do ritmo (e por isso é possível "ver"), também há corpo na afinação, poishá pressão do ar, posição da língua etc. Mastudo quedizrespeito àafinação émaissutil, ébem maisdifícilde"ver". No estudo do ritmo, com O Passo, é possível dizer "quando o seu pé pisar...". No estudo do som é impossível dizer "quando suas pregas vocais estiverem vibrando a 440 Hz..." Assim, a questão sempre foi: como tornar "palpável" o desafio envolvido e desse modo criar um estudo autônomo para o desenvolvimento daafinação? Os passos a seguir têm nos ajudado a responder esta questão e são o resultado de um longo processo. Este estudo não precisa necessariamente vir depois do estudo de ritmo. No entanto, algumas constatações têm me levado a iniciar todo e qualquer processo de ensinoaprendizagem musical pelo ritmo. A mais importante delas, é que, com O Passo, quando alguém se sente inseguro tanto no estudo de ritmo quanto no estudo de som, mas começa pelo estudo de ritmo, os avanços que faz aumentam significativamente sua confiança para vencer, num segundo momento, um desafio no estudo desom. Assim como eu disse a propósito do estudo de ritmo, sinta-se à vontade para, sempre a partir de muita reflexão, mudar o que achar que deve ser mudado e, muito importante, compartilhar conosco suas descobertas.
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Sequências de Graus
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Instruções Folha de Sequências de Graus - A proposta desta folha é principalmente desenvolver a noção de afinação. Partimos do modo maior da
escala diatônica para chegar onde se quiser chegar. É possível voltar a esta folha mais tarde e cantar estas sequênciasdentro das trêsformasdo modo menor (natural, harmônica e melódica). - Assim como nas Folhas de Ritmo tudo acontece a partir do movimento d’O Passo, a idéia nesta Folha é quetodasassequênciassejam cantadasapartir deumaclarezacom relação aprimeira(asequênciacentral). - Não é necessário manter uma pulsação ao cantar esta Folha, a não ser quando houver muita insegurança ao cantar os graus. O ritmo aí pode ajudar a identificar os problemas e concentrar a atenção para resolvêlos. Atenção - Leia cada uma das sequências sempre da esquerda para a direita. - O traço abaixo do sétimo grau indica que ele deve ser cantado numa oitava abaixo daquela onde está localizada a primeira sequência. Um traço acima do primeiro grau indica que ele deve ser cantado na oitavaacima. I - Fazer os três trajetos na primeira forma
- Primeiro o trajeto da linha (a estrela) - Segundo o trajeto tracejado (o hexágono) - Terceiro o trajeto pontilhado II - Fazer os três trajetos na segunda forma (cantando apenas a última nota da sequência do centro, o
“1”, e apenasa primeiranotadecadauma das sequências defora) Exemplo: Trajeto da linha 1 -3 -1 -4 -1 -2 -1 -5 -1 -6 -1 -7 -1 Obs1: Caso haja esta possibilidade, uma base harmônica pode ajudar num primeiro momento (é fundamental ter em mente que num momento posterior será preciso abandoná-la). Os graus “1”, “3”e “5” serão harmonizados com acordes de primeiro grau (tônica); os graus “4” e “6” serão harmonizados com acordes de quarto grau (subdominante); e os graus “7” e “2” serão harmonizados com acordes de quinto grau (dominante). Obs2: Uma outra possibilidade é fazer soar apenas o “1” (na voz, quando o estudo for feito em duplas, ou num instrumento)enquanto secantaassequências.
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l a r o C
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Instruções Folha de Coral A Folha foi composta, como o nome indica, com as quatro vozes harmonicamente articuladas, de cima para baixo: soprano, contralto, tenor e baixo. Assim o objetivo é que, após conseguir cantar sozinho cada umadasvozes, vocêsejacapaztambém decantar umavozenquanto alguém cantaoutra. - As linhas localizam as alturas das notas e, mais tarde, quando forem sempre cinco, serão chamadas de
“pentagrama”. - Os pontos podem indicar tanto uma pausaquanto uma sustentação da nota.
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Coral com Partitura Tradicional
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Instruções Folha de Coral com Partitura Tradicional Há uma relação direta entre esta Folha e a anterior. As vozes do primeiro sistema são as mesmas vozes vistas na Folha de Coral. O segundo sistema reapresenta as mesmas vozes acrescentando notas de passagem. Cantar cada voz de cada um dos sistemas:
- Com “números” (como na Folha de Coral) - Com nomes de notas. - Com algum fonema, “Lá” por exemplo.
Obs: No início decadapentagramaháumaclavedeSol. Elaindicaqueanotaposicionadanasegundalinha (debaixo paracima) é um “Sol”. O fato do “Sol” ser o quinto grau se deve ao fato de estarmos em Dó Maior. Por essa razão não há notas com sustenidos ou bemóis. É como se tocássemos apenas nas notasbrancasdeum piano.
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Partitura Tradicional As Folhas d'O Passo com Partitura Tradicional apresentam, como vários outros métodos o fazem, as figuras rítmicas do sistema de notação gráfica tradicional em um nível crescente de dificuldade. A diferença aqui está bem mais na característica deste material, que em cada nível concentra uma série de desafios que exigem trabalho, mas podem perfeitamente ser vencidos. E, ao final, há a garantia de que aquelequecompleta cada umadasFolhas superou definitivamente cada um dos níveis. Qualquer dificuldade encontrada para ensinar ou aprender o sistema de notação tradicional não se deve ao sistemaem si, mas sim à forma como nos aproximamos dele. Quem chega ao sistematradicional já conhecendo a Partitura d'O Passo necessariamente entende musicalmente o que está tentando ler e escrever. Assim a passagem de um sistema a outro se torna bem simples - é importante não esquecer que, apesar de hoje ser utilizada por algumas pessoas de forma independente do sistema tradicional, a Partitura d'OPasso estáfortementebaseadanestesistema. As Folhas d'O Passo têm objetivos claros que podem ser melhor entendidos com a leitura dos textos. As instruções são na verdade sugestões de como estudá-las. Cheguei a estas formas de estudo depois de vários anos de contato com as Folhas e de muita troca com os professores que as vem utilizando. No entanto, sinta-se sempre à vontade para tentar suas próprias formas. E entre em contato assim que perceber queviualgo queaindanão vimos.
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Instruções Folha de Partitura Tradicional com Números Há uma relação direta entre esta Folha e a Folha dos Números. Pense que toda figura que tem uma “bolinha” indica um “som”, ou seja, é um “Número fora dos parênteses”, e que toda figura que não tem uma “bolinha” indica uma “pausa”, ouseja, éum “Número entre parênteses”. A Partitura d'O Passo trabalha com o conceito de posição e nos leva a compreender onde está um som ou uma pausa. Podemos utilizar esta compreensão para ler uma Partitura Tradicional, mas será necessário também o conceito de “duração”, que nos diz quanto dura um som ou uma pausa, independente de onde elesestão. Utilizar osdoisconceitoséfundamental. Estassão asfigurasrítmicasdestafolhaeasduraçõesqueelasindicam: Semínima - 1 tempo PausadeSemínima - 1 tempo Mínima - 2 tempos PausadeMínima - 2 tempos MínimaPontuada - 3 tempos PausadeMínimaPontuada - 3 tempos Semibreve - 4 tempos PausadeSemibreve - 4 tempos Ponto deAumento O ponto aumenta metade do valor da nota. Se umanota vale 2 tempos, ela passa a valer 3 (2+1); seelavale4, elapassaavaler 6 (4+2). Fazer a Folha de três formas:
1 - Sem sepreocupar com o ritmo, dizer o nomeequanto duracadaumadasfigurasdaFolha. 2 - Fazer a Folha indicando a posição decadanota, falando osNúmeros 3 - Fazer a Folha indicando a duração decadanota, falando o fonema“Pá” ou“Tá”. Obs: No sistema tradicional como uma figura é sempre a metade ou o dobro da outra, uma figura que dura um tempo aqui, pode valer metade de um tempo ali e o dobro de um tempo em outro lugar. Tudo vai depender de que figura for escolhida para indicar o tempo. Normalmente utilizamos a semínima para indicar o tempo. É isso que o 4/4 indica, quatro tempos associando a semínima à pulsação. Mas não é necessariamentesempre assim, por exemplo, 4/2, quatro tempos associando a mínima à pulsação. www.opasso.com.br
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Partitura Tradicional com Números 1.
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Composição com Números
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Composição com I
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Coral 1 de J. S. Bach 3 4
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Base para Improviso Melódico Base I 5
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SINAIS
Agogô: ... sobre os Números, Es, Is e Os indicam o som da campana aguda. ... sob os Números, Es, Is e Os indicam o som da campana grave. Tamborim ... indicam um acento. ... indicam uma virada do tamborim. Repique ... indicam um som agudo. ... indicam um som com a mão. ... indicam um repicado. Caixa ... indicam um acento. ... indicam um repicado. ... indicam um som com a baqueta esquerda (para destros). Obs: a ausência do indica alternância de mãos. Surdo ... indicam um som abafado com a mão. ... indicam um som abafado com a baqueta. ... indicam um som abafado com a mão e com a baqueta ao mesmo tempo.
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Agogô 1
Samba
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e i ( 2) i e
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e i ( 4) i e
ei 3
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i
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Agogô 2
( 1) i
i 2
Tamborim (Telecoteco)
( 1) i
i ( 2) i e
3
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Entrada Telecoteco
1
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Tamborim (Carreteiro)
1i e i 2 i e i 3 i ei 4 i ei
Repique
1 i e i 2 i e i 3 i ei 4i e i
Caixa União da Ilha Caixa Vila Isabel
e
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1i e i 2 i e i 3 i e i 4 i
1i e i 2 i e i 3 i e i 4 i e i
Surdo I
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Surdo II
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Surdo III
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Breque Breque para Surdos I e III
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Ritmos com E Xote Agogô Tamborim Surdo
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Ciranda Agogô
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Tamborim
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4
Surdo
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Funk Agogô
Tamborim Surdo
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Bases para Tocar e Cantar Xote
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Ciranda I
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4 e
Funk
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Baião
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i (2 ) e 3
Ciranda II
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i2 e 3 i i4 e
Partido Alto
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Trio em Encaixe ( 1) e (2 ) i ( 1) i
(3 ) e (4 ) i i (3 ) i
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Compassos Alternados 4
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