O Número 5 e A Quintessência
August 15, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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O Número 5 e a Quintessência
Mas uma neblina subia da terra e regava toda a superfície do solo. Então, formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente. 6
7
Gênesis 2, 6-7
O número cinco é o símbolo do Homem e do Universo, da ordem da perfeição e dos cinco sentidos. É também o único número escrito da língua portuguesa que se escreve com e mesmo número de letras que o valor representa. Sendo o número que está no meio do algarismo nove e a soma dos primeiros números par e ímpar, o dois e o três, o cinco é desde Pitágoras considerado o número da união, da harmonia e do equilíbrio. Está associado ao homem, já que o seu corpo pode ser dividido em cinco partes e os seus cinco sentidos são utilizados para a percepção per cepção do mundo. Pitágoras afirmara ainda que o cinco era a harmonia suprema representada nas arquiteturas das cardiais do período gótico com as estrelas de cinco pontas e a cruz que também simboliza o número cinco, com as suas quatro retas por oposição a um centro. Por diversas culturas e povos o número 5 é mencionado e tem suas respectivas simbologias, como por exemplo, na China, onde representam o casamento do céu e da terra, ou na Índia onde é também o número da criação da vida. Os celtas possuíam cinco deuses fundamentais, que correspondiam a Mercúrio, Júpiter, Marte, Apolo e Minerva, que simbolizavam a totalidade. Na América Central pré-colombiana, era um número divino. Para o Islão, é um símbolo de boa sorte e é também associado a quinta-feira, que é um dia protegido. Na alquimia o número cinco ocupa uma posição de maior relevância. É originário dela o nome quintessência; símbolo de concepção alquímica segundo o qual os quatros elementos da antiguidade (água, fogo, terra e ar) devem ser completados por uma quinta essência originária do elemento dominante imaterial do espírito do mundo. Sua participação na totalidade do Universo deveria ser acrescida mediante a atividade espiritual. A representação matéria
viva deixa então de ser quaternária para ser quintenária e a sua formulação gráfica da matéria quintessência é o pentagrama. Como referenciado no início deste texto, a bíblia nos implica, simbolicamente, no Capítulo segundo de Gênesis, o aparecimento desta quintessência. Diz ela: 6
Mas uma neblina uma neblina (AR e ÁGUA) ÁGUA) subia subia da TERRA (pela ação do calor, ou seja,
FOGO) e regava toda a superfície do solo. Então, formou o SENHOR Deus ao 7
homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente. Gênesis 2, 6-7
O homem foi formado com os QUATRO elementos já nossos conhecidos, mas ainda assim, continuava matéria inerte, sem vibração, sem vida. Soprou-lhe, então, o Senhor, “nas narinas, o alego da vida”. O Senhor adicionou às QUATRO essências contidas nos elementos, mais uma, a QUINTA essência e, então, ele (o homem) “passou a ser uma alma vivente”. A Essência número CINCO é o Espírito de Deus, capaz de não permitir que os QUATRO elementos se equilibrem. Assim, enquanto com eles coexistir a QUINTA essência, a vida estará nele presente e suas forças não serão capazes de se neutralizar DUAS a DUAS. Há, então, que se considerar a existência de um QUINTO elemento capaz de permitir que os QUATRO outros adquiram a condição de vitalidade. Este QUINTO elemento é a Energia UNA, o “sopro” que causa o “fôlego da vida”, e que, retirado do homem o transforma em um cadáver! O corpo físico do homem colhe informações do mundo exterior onde ele vive através de CINCO sentidos que exercem, cada um deles, influência sobre pontos essenciais para o conhecimento do Espírito. Assim, o tato influi nas relações do corpo físico; o paladar liga-se aos instintos, o olfato relacionase com o corpo dos desejos; a audição afeta o corpo mental e a visão estimula a vontade.
Estes CINCO SENTIDOS interligam-se às CINCO FUNÇÕES da vida vegetativa, ou sejam: respiração, digestão, circulação, excreção e reprodução. O CINCO é o número que comanda a vida animal em todas as suas manifestações ficando todo o conjunto vital dominado pela expressão máxima do desenvolvimento do “Eu sou”! O Companheiro Maçom está, pelo seu grau, pela sua idade maçônica e pelo número de pancadas dadas, pelo Venerável, sobre a espada, quando de seu juramento, no ato da Elevação, capacitado a estudar e entender o simbolismo do número CINCO. O Evangelho de São João, em seu Capítulo XXV, relata a parábola do “Servo fiel” que recebeu de seu patrão a importância de cinco talentos para com eles operar durante a viagem que faria o amo. Homem trabalhador e diligente aplicou os talentos em transações várias e conseguiu com isto duplicar o seu número. Em sua volta, o amo pediu-lhe conta do dinheiro e ele entregou-lhe os dez talentos dizendo-lhe que havia diligenciado para que crescesse o capital que lhe fora confiado. O amo agradeceu-lhe e premiou-lhe chamando-o de servo fiel. Os CINCO talentos da parábola podem ser aplicados, pelo Maçom, como sendo os CINCO sentidos que lhe foram confiados pelo Absoluto. Resta diligenciar, através de estudos e meditações, para que eles cresçam e rendam, conforme fez o servo com os talentos.
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