O Nome Da Rosa (Resumo)

January 20, 2018 | Author: Argelita Cruz | Category: William The Conqueror, Abbey, Abbot, Death, Libraries
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Disciplina: Integração

Resumo

“O NOME DA ROSA” Umberto Eco

Argelita Cruz 2011

Introdução “O Nome da Rosa” é um livro escrito pelo italiano Umberto Eco. Nasceu a 5 de Janeiro de 1932 em Alexandria e hoje é conhecido como um grande escritor, filósofo, semiólogo, linguista e bibliófilo. Este romance policial foi lançado em 1980 com o título italiano “Il Nome della Rosa” e tornou-se mundialmente famoso. A sua fama deve-se ao simples facto de causar uma enorme polémica entre os leitores em que o autor cria autênticos enredos ao longo do romance policial retratando um verdadeiro labirinto em sentido real, verbal e gramatical. Ou seja, a meio da leitura o leitor sente-se um tanto confuso envolto de tanto enigma sem uma explicação conveniente sobre a que se devem todos aqueles segredos no meio de uma compilação. Esta história gira em torno de investigações de uma série de crimes misteriosos cometidos numa abadia medieval durante o séc. XIV em Novembro de 1327, uma série de assassinatos na abadia italiana. A personagem incumbida de desvendar esses delitos é Guilherme de Baskerville, podendo nomeá-lo um verdadeiro Sherlock Holmes. Ao longo do livro Guilherme vai descobrindo que os crimes praticados na abadia estão relacionados com a subsistência de uma biblioteca que mantém em segredos obras duvidosas que não seriam aceites pela igreja cristã da Idade Média. Contudo, Guilherme não desvenda todo este enigma sozinho, Adso de Melk é um jovem companheiro e aprendiz de Baskerville, o seu braço-direito e narrador da história. No entanto Umberto profere que Adso é uma personagem que não compreende nada até ao fim. E fá-lo através da seguinte citação: “Fazer compreender tudo através das palavras de alguém que não compreende nada (… ”, ou seja, apesar da sua incompreensão Adso foi um dos elementos que determinou a legibilidade do romance por parte dos leitores “não sofisticados” que se identificaram com a inocência deste narrador. Após a leitura deste livro foi efectuado um resumo por capítulo focando apenas pontos necessários à compreensão do romance, não esquecendo da colocação de algum desenvolvimento que auxiliasse na complementação da informação digerida pelo leitor. Deste modo, durante a leitura de terceiros serão recolhidas bases essenciais à compreensão do livro inteiro.

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Resumo Umberto Eco – “O nome da rosa”

1º Capítulo - Primeiro dia Numa bela manhã de fim de Novembro, frei Guilherme Baskerville e Adso Melk, seu aprendiz e braço-direito ouviram a missa numa aldeia do vale e caminharam em direcção à abadia. Adso teve um mau presságio ao avistar aquela grandiosa abadia, apesar de a considerar como a mais bela e bem orientada que alguma vez vira. Foram recebidos pelo despenseiro do mosteiro e Guilherme mostrou a sua grande acuidade ao adivinhar o tipo de cavalo que o abade possuía devido a alguns pormenores que notara pelo caminho, apesar de nunca o ter visto antes, o que deixara a todos impressionados. Ao contrário da própria abadia, a igreja não tinha nada de particular, era como muitas outras igrejas que Adso avistara em Paris ou em Itália, mas esta tinha imagens horripilantes, todas relacionadas com o demónio e mais uma vez teve um mau pressentimento. Adso tinha a impressão de que iriam ser testemunhos de uma grande e celeste carnificina. Encontraram Salvador, um monge que se vestia como um vagabundo e o seu rosto se assemelhava ao rosto dos monstros que Melk acabara de ver nos capitéis. Salvador falava uma língua estranha, uma mistura de vários idiomas, que não se assemelhava a nenhuma outra. Baskerville comoveu-se ao encontrar Ubertino Sale, um dos antigos membros do “ movimento dos espirituais” e este aconselha a Guilherme a ter cautela porque a abadia não o deleitava. Guilherme e Adso visitaram o scriptorium e conheceram vários estudiosos, copistas e Jorge Borges, um cego que esperava o anticristo. Guilherme conversa com Malaquias sobre um bate-boca entre Jorge e Adelmo, o ajudante de bibliotecário que tinha sido encontrado morto e da sua suposta grande amizade com Berengário. Fora a morte deste rapaz que fizera o abade pedir a ajuda de Guilherme. Conhecem Nicolau de Morimondo, o mestre vidreiro da Abadia. Guilherme pensa na hipótese de Adelmo ter sido atirado de uma das janelas da biblioteca.

2º Capítulo - Segundo dia Guilherme e Adso ouviam o canto dos Salmos quando um dos porqueiros aparece e diz que encontrou Venâncio, um dos bibliotecários que também participara na discussão entre Jorge e Adelmo. Encontraram pegadas no local onde fora encontrado o corpo, o que os fez pensar que Venâncio tinha morrido na biblioteca, no refeitório ou no scriptorium. Berengário afirma que falara com o fantasma de Adelmo na noite em que ele morrera. Guilherme acredita que Adelmo se tenha suicidado porque estava excitado e amedrontado pelo seu pecado ou porque alguém o tinha amedrontado por causa disso. Aymaro conversa com Guilherme e Adso sobre os hábitos e a forma como funcionava a Abadia. Bêncio conta-lhes uma história estranha onde confirma que Berengário estava apaixonado por Adelmo Bêncio e 3

afirma ter visto Adelmo entrar no quarto de Berengário na noite anterior à sua morte, mas este saiu rapidamente. Berengário seguiu Adelmo e Bêncio foi atrás deles e encontrou-os à entrada do corredor inferior. Berengário estava esmagado num canto quase a tremer enquanto fixava a porta da cela de Jorge, depois Adelmo saiu extremamente pálido, afastou-se de Berengário e dos dormitórios. Girou em torno da igreja, mas acabou por entrar, Berengário que o tinha seguido mais uma vez preferiu não entrar, escolheu vaguear pelo cemitério. Foi nesse instante que Bêncio apercebeuse de que Venâncio também se encontrava ali. Berengário também se apercebeu do mesmo e se escondeu. Alinardo conta a Guilherme e a Adso que poderiam entrar na biblioteca pelo ossário, e como o abade não pretendia abrir a biblioteca para as averiguações, teriam de encontrar uma outra maneira de lá se infiltrarem. A porta para o ossário era um dos altares da capela, era aquela que se encontrava esculpida com ossos, e o segredo para lá entrar estava nos olhos. Guilherme e Adso visitam a biblioteca através da passagem que Alinardo lhes tinha falado. Um livro que Guilherme encontrara na mesa de Venâncio quando visitara a biblioteca mais cedo desaparecera. A pessoa que roubara o livro ainda se deparava ali, mas ausentou-se antes de ser notado e levou consigo as lentes de Guilherme. Adso e Guilherme descobriram uma mensagem secreta com sinais de necromante que desaparece assim que é encontrado. Estava escrita num alfabeto secreto. Penetraram no labirinto da biblioteca que tanto ouviram falar e Melk volta a ter visões. Chegaram à conclusão que as visões de Adso eram provocadas por ervas que alguém colocara ali para afastar os interessantes. Berengário não aparece no corro e Abade fica preocupado, com medo que tivesse acontecido algo de mal.

3º Capítulo -Terceiro dia Foi encontrado um pano sujo de sangue na cela de Berengário. Enviaram servos para explorar em volta das muralhas e aos pés da escarpa em busca de Berengário que continuava desaparecido. Adso descobre que Salvador fizera algumas coisas incorrectas na sua vida e Baskerville desvenda os sinais secretos que Venâncio tinha escrito, mas ainda faltavam os apontamentos em grego e sem as suas lentes não poderia fazer nada. Mesmo assim a mensagem não lhes aclarou em nada. Guilherme descobre que podem desvendar a forma do labirinto do exterior devido à lembrança de uma das invenções da época. Mas mesmo assim seria difícil porque as passagens do labirinto não correspondiam a lógica nenhuma. Adso decide ir à biblioteca ler as histórias sobre o frei Dolcino, depois de Ubertino lhe ter contado a sua história. Frei Dolcino e Margarida, sua amante, foram queimados vivos após terem sido massacrados. Isto lembrou-lhe que vira uma vez em Florença um Fraticelli ser queimado, ficara admirado e temeroso na altura, pois notava-se o desejo que aquele homem tinha de querer desaparecer de uma vez e para sempre, de vez. Quando saiu da biblioteca encontrou uma jovem rapariga na cozinha. Estava assustada mas Adso conquistou a sua calma e mostrou-lhe que não havia nada a temer. A jovem moça 4

despe-se e beija-o, Melk sabe que é errado mas não consegue impedi-la de o possuir. Adormece nos braços dela e quando acorda sentiu a sua ausência, já não estava ao seu lado. Ele encontra o pacote que ela possuía quando a encontrara e ao abri-lo vê um coração de grandes dimensões, apercebendo-se lentamente de que se tratava do coração de um boi. Adso foi de encontro com Guilherme para lhe confessar o que aconteceu na cozinha e sente-se melhor após a confissão do sucedido. Mais tarde encontraram o corpo de Berengário dentro de uma das banheiras, parecia que tinha morrido afogado.

4º Capítulo - Quarto dia Guilherme e Severino, o ervanário, examinaram o corpo de Berengário, a sua língua estava negra, o que não é normal encontrar num corpo afogado. Discutiram sobre os tipos de venenos que poderiam causar este dano, e sobre um possível furto do mesmo veneno na própria biblioteca. Chegam à conclusão que Berengário tinha morrido na noite em que Guilherme e Adso estiveram na biblioteca pela primeira vez. Guilherme induziu o despenseiro e Salvador a falarem sobre os seus passados, e descobrem que a rapariga com quem Adso estivera na noite anterior ia vê-los em troca de algumas moedas. Severino encontra as lentes roubadas de Guilherme e Nicolau, o mestre vidreiro, trazlhe umas novas. Guilherme concluiu que Venâncio tinha morrido na cozinha, mas que alguém o tirara de lá antes dos outros aparecerem. Adso tenta explicar a si mesmo o que sentiu ao estar com a jovem misteriosa. Guilherme traduziu a parte em grego da mensagem secreta, mas continuando ela ainda indecifrável. Adso procurou juntamente com a ajuda de outras pessoas por trufas, como os porcos possuem um sensível olfacto capaz de rastrear cheiros, foram levados nessa mesma procura. Ao chegarem à abadia Adso encontra o cardeal Poggetto, Bernardo Gui, e outros homens de Avinhão. Bernardo Gui, um dominicano com cerca de 70 anos, conhecido pelos seus talentos de inquisidor interrogou os cozinheiros e os outros servos pelo mosteiro. Mas ao contrário de Guilherme, Gui raramente abordava os monges, os frades ou os camponeses. Alinardo supõe que a chave do problema poderia estar no livro de João sobre o Apocalipse. Salvador dialogou com Adso sobre um tipo de feitiçaria que poderia fazer qualquer mulher querer estar com ele, essa magia envolvia um gato preto e ovos. Guilherme de Baskerville e Adso de Melk, seu aprendiz, decidem voltar ao labirinto e chegam ao limiar do “finis Africae” mas não conseguem lá entrar. Ao folhearem todos os livros e investigarem a biblioteca a fundo conseguem deslindar que os livros estariam ordenados de acordo com os países de origem ou ao local de onde nasceram os seus autores. Salvador fora descoberto por um dos guardas que Bernardo deixara a vigiar a abadia juntamente com a rapariga por quem Adso se apaixonara. E ao encontrarem o gato preto, a faca, os ovos e outras coisas incriminam a rapariga de ser uma bruxa e Adso não pode fazer nada para a auxiliar. Ela já estava condenada à fogueira e não havia nada a ser feito.

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5º Capítulo - Quinto dia Adso, Guilherme, Bernardo Gui e outras pessoas discutiram sobre a pobreza de Jesus. Severino admitiu a Guilherme ter visto um estranho livro no seu laboratório, e isso fê-lo pensar que Berengário estivera ali antes de morrer, mas Baskerville cometeu o erro de dizer em voz alta para ele ir ao seu laboratório e interditar a entrada de todos. De seguida Severino é encontrado morto no seu próprio laboratório, mas não havia sinais do tal livro. Bêncio afirmou ao investigador que Malaquias esteve na sala antes da entrada dos outros apesar de todos colocarem as culpas no despenseiro, pois fora o único que tinha sido lá encontrado. Guilherme, Adso e Bêncio procuraram o tal livro entre as coisas de Severino mas não encontraram nada, pois o livro que procurava era grego. Ao dar-se conta que um dos volumes árabes que encontrara correspondia à descrição que Severino fizera, Guilherme volta ao laboratório, mas já não o encontra, alguém o tinha levado. O despenseiro mente afirmando que era ele o assassino e é dado como criminoso. Ubertino foge, pois sabe que Bernardo pode-se virar contra ele devido ao seu passado. Guilherme conversou com Bêncio e este admite ter ido buscar o livro, mas que o dera a Malaquias porque este o colocou no cargo de ajudante de bibliotecário e que apesar de ainda estar curioso, agora teria todo o tempo do mundo para desvendar os mistérios da biblioteca. Adso toma consciência de que não sabia nem o nome da sua amada e que não poderia fazer nada por ela.

6º Capítulo - Sexto dia Afinavam todos o canto “ príncipes sederunt” e algumas pessoas aperceberam-se da ausência de Malaquias que mais tarde surgiu como se nunca tivesse desaparecido. No final do canto um dos vigilantes apercebeu-se de que Malaquias estava estranho e aproximou-se, parecia que estava a dormir acordado. Tocou-o e Malaquias desabou no chão. Guilherme, o abade e Adso apressaram-se em sua direcção. Guilherme constatou que Malaquias também tinha a língua e a ponta dos dedos negros tal como Berengário. Antes de Malaquias morrer afirma ter sido avisado, mas não foi a tempo de dizer quem, a morte fora mais rápida que as suas palavras, falece logo de seguida. Nicolau fora eleito como o novo despenseiro por conhecer a abadia como ninguém. Conta a Guilherme que é o bibliotecário quem escolhe o novo abade, e que essa era a razão pela qual tornava aquele cargo o mais desejado. O aprendiz de Guilherme tem um estranho sonho com o abade, Jorge, o despenseiro e outras figuras da religião católica. Nesse mesmo sonho esclarece uma das muitas hipóteses do seu mestre, mas este explica a Adso que o seu sonho não era nenhum tipo de visão, apenas fora uma junção que ele mesmo fizera com as personagens e os acontecimentos decorridos recentemente. Guilherme descobrira a existência de um bibliotecário misterioso entre Paulo e Roberto, cujo nome não era referido. Esse desconhecido era o principal concorrente de Alinardo no lugar 6

de bibliotecário, e fora ele quem conseguira que Malaquias fosse proclamado em vez de Alinardo. O abade mostra-se desiludido com o rumo dos acontecimentos desde que Guilherme chegara à abadia, ansiava por um resultado mais célere da parte do investigador. Mais tarde, quase por mero acaso Guilherme descobre como entrar no “ finis Africae” devido a algo que Adso lhe comunicara. Ao entrarem no labirinto descobrem que alguém estava preso nas escadas secretas, mas não sabiam quem.

7º Capítulo - Sétimo dia Ao entrar na sala “finis Africae” Guilherme descobre que Jorge estava à sua espera. Percebe que o clérigo já descobrira tudo e que Jorge armara-lhe uma artimanha e que agora estava preso na escada secreta, e não havia maneira de sair de lá, estava condenado à morte. Foi-se apercebendo de tudo o que acontecera e como sucedera. Era Jorge quem controlava indirectamente a Abadia, o Bibliotecário não fazia nada sem consultar Jorge, e o abade considerava Jorge mais do que qualquer outro. E desde a sua chegada, Jorge tivera a convicção de que Guilherme iria descobrir toda a verdade. Malaquias e Berengário tinham uma relação e foram os ciúmes que levaram Malaquias a tirar a vida de Severino. Jorge verbalizara a Malaquias, que Severino e Berengário tiveram uma relação e que Severino deu-lhe um livro do “ finis Africae” como compensação. Malaquias morrera porque quis saber qual era o conteúdo daquele livro que lhe dava tanta consideração. Tratava-se do segundo livro da poética de Aristóteles, considerado perdido ou até mesmo jamais escrito. Jorge encontrara esse livro quando era subalterno de Paulo, o que o fez obter o lugar de Bibliotecário em vez de Alinardo, sucessor por direito de Paulo. A causa da morte de todos os aqueles que leram o livro era muito simples. Jorge entranhara nas páginas do livro um veneno que roubara a Severino. Entre todas aquelas páginas havia uma que oferecia uma certa resistência e por reflexo de quem o estivesse a ler, tinham a tendência de molhar a ponta dos seus dedos na língua e passar nas páginas. O veneno alastrava-se logo pelo corpo, era morte certa para o leitor, e as cortinas de suas vidas se fechavam antes de poderem dizer pelo menos as suas últimas palavras. Jorge implantou o veneno logo após a sua discussão com Adelmo, apercebeu-se de que Venâncio estava prestes a descobrir a verdade. Como Guilherme imaginara Venâncio morrera na cozinha e fora Berengário quem o encontrara e como não queria que abrissem um inquérito, devido ao que Venâncio presenciara entre ele e Adelmo, tirou-o de lá. O livro falava da hilaridade como algo bom, e Jorge não consentia com isso. Resolveu esconder o livro para que não o pudessem ler. Jorge rasgou as páginas e comeu-as, Guilherme bem tentou impedi-lo mas em vão. Jorge consegue abandonar aquele compartimento e por pouco não os tranca.

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Guilherme e Adso perseguiram Jorge, e sem querer acabam por incendiar alguns livros. Jorge aproveita esse facto para banir de vez o livro e com ele morre o segredo que estivera escrito naquelas laudas, e que procriara o falecimento de muitos. Guilherme sentiu-se desconsolado, não fora capaz de chegar à conclusão daquela narração por si mesmo, também queria ler os mistérios daquele livro. Quando finalmente todos acordam tentam apagar o fogo que já se alastrava gravemente, tentativa falhada. Aquele fora o fim de uma das maiores bibliotecas do mundo.

Conclusão O egoísmo daqueles que guardavam a biblioteca levou à morte total do conhecimento. Não fora só a biblioteca que morrera, foram os saberes, a ciência, os estudos, anos de trabalho daqueles que escreveram cada página com o maior dos cuidados para que pudessem mostrar a todos, desde os mais interessados aos mais desinteressados, dos mais experientes aos inexperientes que o saber era tudo. O conhecimento daqueles livros deveria ser partilhado, o Homem seria capaz de desenvolver melhor a vida se tivesse sapiência. Por algum motivo criaram os livros, mas mesmo assim apenas alguns, muito poucos, tinham acesso a eles. A biblioteca era bastante restrita para poderem proteger segredos contidos em cada livro. E os que tinham acesso a ela eram os únicos que sabiam ler, a maioria da população era analfabeta. Aqueles que pretendiam alimentar os seus conhecimentos morreram antes mesmo de o poderem compartilhar. Era como se o ditado “a curiosidade matou o gato” estivesse a ser escrita naquela Abadia por Jorge. Ele não queria de jeito algum que soubessem dos segredos daquele livro, e por um livro, uma biblioteca inteira se foi. O que leva em alguns casos, alguns leitores a pensar que se ele fez isto por um livro, o que não faria por uma biblioteca inteira.

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Bibliografia  Introdução [Em linha: 22/04/2011] Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Nome_da_Rosa

 Umberto Eco [Em linha: 22/04/2011] Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Umberto_Eco  Resumo ECO, Umberto – “O Nome da Rosa”. Colecção Mil Folhas, Jornal PÚBLICO 22 de Maio de 2002. Título original: “Il Nome della Rosa”

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