O Neuronio 2

April 18, 2019 | Author: Pedro Vitória | Category: Neuron, Synapse, Cerebrum, Stimulus (Physiology), Neurotransmitter
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Apresentação sobre a estrutura básica do sistema nervoso - o neurónio - para a disciplina de Psicologia...

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O NEURÓNIO

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O CÉREBRO E O SISTEMA NERVOSO

O ne neur urón ónio io 



O sis com mpo posto sto por por do doiis titipo poss prin principai cipais de sistema tema nervoso é co células: 

neurónios;; os neurónios



as células gliais ou células da glia.

As célula célulass gliais g liais facultam nutrientes, como o oxigénio e a glicose, que alimentam, isolam e protegem os neurónios; se lesionadas podem reproduzir-se. Controlam o desenvolvimento dos neurónios ao longo da vida

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O ne neur urón ónio io 

Os neurónios neurónio s do córtex



Esta secção delgada e colorida do có córtrteex cerebral cerebral (ampliada 60 vezes) mostra as diversas formas e tamanhos das células nervosas e a rede de fibras que as entreliga.

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O ne neur urón ónio io

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unidaade básica do sistema nervoso, é O neurónio ou cé céllula nerv nervos osaa é a unid responsável por grande parte das suas funções. corpoo celular  celular , em cujo interior se situa o núcleo . É formad formadoo por por um corp Diferencia-se, no entanto, das outras células pelo aparecimento de prolonga prolongam mentos a que se dá dá o nome nome de dendrites . Um de delles, cham chamado ado cil cilindro-eixo ou axónio , alonga-se bastante em relação aos outros, podendo chegar a medir 1 m de comprimento) E termina num conjunto de ramificações semelhantes a uma raiz, designadas por  telodendrites.

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Alguns neurónios contêm uma bainha constituída por uma substância gordurosa chamada mielina, que serve de protecção ao axónio.

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A presença ou ausência de mielina explica a substância stância branca e cinzenta no existência de sub sistema nervoso. Os neurón neuróniios cujo ax axónio ónio éenv é envolvi olvido do pe pella bainha de mielin mielinaa formam a sub substância stância branca, existente na parte interna do encéfalo, na parte externa da medula e nos nervos brancos. Os axónios axónios co com m au ausê sênc nciia de mi mieli elina naco cons nstitituem tuem a substância subs tância cinzenta cinzenta que se encontra no córtex cerebra ce rebrall, no interior interior da med medula-esp ula-espiina nall e nos nos nervos nervos cinzentos.

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O neurónio



Os neurónios neurónio s apresentam presentam as se s eguintes guin tes propr pr oprie iedade dades: s:

1. Metabolismo , que lhes permite transformar a energia química que extraem do sangue em energia eléctrica. 2. Excitabilidade, que lhes permite reagir a estímulos. Quando uma fibra nervosa é estimulada, modificam-se as suas características eléctricas, o que produz uma pequena corrente a transmitir a outro neurónio. 3. Condutibilidade , que lhes permite transmitir as excitações a outros neurónios. A direcçã direcção o normal normal das excit excitaçõ ações es é pas passarem sarem da dass telodendrites de um axónio às dendrites do neurónio seguinte.

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O influx influxoo nervoso



Uma das funções dos neurónios consiste na transmissão dos impulsos nervosos. O influxo passa ssa da dass telod teloden endrit drites es de um um nervoso pa neurón ne uróniio às den dendri drites tes do se segu guiinte, processando-se, assim, a passagem das informações.



O influxo nervoso - energia ou impulso imp ulsoss eléctricos que q ue circulam circ ulam nos neurón neurónios ios .

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O COMPORT COMPORTAA MEN MENTO TO DA CÉLUL CÉLULAA NER NERVOS VOSAA



Tal como o mais complexo dos computadores contém inúmeros interruptores simples —ligado/desligado —, também o organismo dispõe de uma imensidão de células nervosas individuais, cada uma das quais responde aos estímulos transmitindo um único impulso nervoso .



Quando tenha sido posta sob a acção do devido estímulo, a célula nervosa eléctrica ca —que se desloca gera um impulso nervoso —uma zona de carga eléctri ao longo da sua superfície.

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O COMPORT COMPORTAA MEN MENTO TO DA CÉLUL CÉLULAA NER NERVOS VOSAA



Este sinal é co cond nduz uzido ido pelo pelo axónio —o prolongamento da célula nervosa através do corpo, provocando a libertação de um produto químico —o neurotransmissor —nos terminais na extremidade do axónio, o qual irá estim estimular ular uma uma seg segunda unda cél célul ulaa nervosa, nervosa, que, por sua vez, gerará um novo sinal eléctrico .



Deste modo, a mensagem é con conduz duziida atr atravé avéss de um uma rede de de cél células nervosas interligadas —o arco neural — até pa partes rtes distantes distantes do do corpo corpo,, on onde de se vai verificar a resposta.

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O COMPORT COMPORTAA MEN MENTO TO DA CÉLUL CÉLULAA NER NERVOS VOSAA



As células nervosas obedecem a uma lei de tudo ou nada: se o estí estím mulo for suficientem suficientemen ente te forte, forte, a cél célula tran transm smiitirá tirá o si sina nall eléctrico eléctrico ao longo do seu axónio, todavia, se não o for, nada sucede. Istoo pode Ist pode parece parecerr estranho, estranho, po poiis é be bem m con conhe heci cida da a di diferen ferença ça entr entree a dor  dor  provocada por um pequeno golpe numa mão e o latejar de uma tremenda dor  de dentes. O ca caso so é qu quee a intensidade da dor não depende da força da resposta da númeero de células células nervosas estimula estimul adas e da célula nervosa, mas do núm frequê fre quência ncia da resposta resposta. Um estímulo forte faz com que um nervo entre em acção com maior frequência.

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COMO COMUNICAM COMUNICAM OS NEURÓNIOS?



As células nervosas comunicam umas com as outras, assim como com os músculos e as glândulas . Ao la l ado, uma junção neuromuscular , um neurónio (corde-rosa) termina na superfície de uma célula muscular esquelética (aumentada 300 vezes ).



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COMO COMUNICA COMUNICAM M OS NEURÓNIOS?



Esta comunicação verifica-se durante a série de acontecimentos, uma totalidade de tão complexos processos que ocorre durante uma fracção de segundo. Vamos agora descrever este processo :



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1 Uma célula nervosa, desde que não esteja a transmitir ou receber uma mensagem, encontra-se em estado de d e repous repousoo , durante o qual o interior da mem embrana brana celul celular ar está ne negati gativam vamente ente carregado, carregado, pois a célula célula emi emite constantemente iões de sódio, que são positivos.

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2 Quando a célula recebe um estímulo apropriado, abrem-se temporariamente canais na membrana externa, para passagem dos iões —átomos com carga eléctrica eléctrica —ex —exiisten stentes tes no fluido fluido interno. Os Os iõe iõess carregad carregados os pos posiitiva tivam men ente, te, co com mo o sódio e o potássio , precipitam-se através desses canais, tornando local e electri ele ctricame camente nte positiv pos itivaa a parte interna da membrana.

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3 Esta mudança de sinal da carga eléctrica vai provocar a abertura de canais para passagem de iões na secção seguinte do axónio, com o processo a repetir-se contiinuam cont nuament entee ao longo longo do mesm mesmo, o, à sem semel elhança hança de um umaa onda. Um Umaa vez que o impulso tenha percorrido uma zona do axónio, os canais dos iões voltam a fechar, os iões de sódio afastam-se e a membrana celular regressa ao estado de repous repousoo , voltando a uma carga eléctr eléctrica ica negativa. negativa .

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COMO COMUNICAM OS NEURÓNIOS?



Durante muito tempo pensou-se que havia um contacto físico entre as dendrites de um neurónio e as telodendrites de outro.



Entretanto, ntretanto, chegou chegou-se -se àcon à concl clusã usãoo que não há hácon contitinu nuiida dade de entre as células células nervosas, antes um pequeno hiato, a fissura sináptica.



ligação funcion fun cionaal , a que Por isso, processa-se entre os neurónios uma mera ligação se dá dá o nom nomee de de sinapse.

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A Sin Sinaaps psee



É a liga ligaçã çãoo funcion funcional al entre entre dois neurónios para passagem do influxo nervoso. Esta é proporciona proporcionada da pe pellos neurotransmissores, que, segregados pelas vesículas pré-sinápticas, vão preencher  a fissura sináptica.  

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Uma sinapse entre duas células nervosas Esta fotografia, colorida, para maior realce, e ampliada34 ampliada 34 200 vezes, vezes , apresenta umasinapse uma sinapse (intervalo) entre duas células nervosas nervos as (amarelas) Ointervalo amarelas ) do córtex cerebral. O intervalo sináptico apresenta-se sob a forma de uma faixa vermelho-ruiv vermelho-ruivoo e as vesículas que contêm os neurotransmissores apresentam-se sob a forma de esferas vermelhoamarelas. amarelas .

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A Sin inaaps psee





Uma dada célula nervosa apenas transmite informação para um número reduzido de receptores, mas pode receber informação de muitas outras células nervosas. A velocidade a que um axónio conduz um impulso depende do seu tamanho e de outras propriedades.

Os axónios pequenos conduzem os impulsos ao seu destino destino a velocidades velocidades de apenas 46 centím centímetros etros por  segundo. segu ndo. Os axónios axónios grandes são são capazes capazes de transmit transmitirir impulsos para as células células nervosas a que que se destinam a uma velocidade de cerca de 122 metros por segundo.

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A Sin inaaps psee  

Corpo de uma célula célula coberto de botões sinápticos A área superficial de uma célula nervosa ne rvosa é sufici suficientem entemen ente te grande grande para receber informação de muitas outras células nervosas, por intermédio dos peque pe quenos nos bo bottõe õess sináp sináptiticos cos qu quee estabelecem a ligação com o corpo celular e suas dendrites, como se mostra à direit direita. a.

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Retomemos:

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OS NEUROTRANSMISSORES



Cada neurónio elabora um neurotransmissor específico, que se armazena em vesículas sinápticas acumuladas nas ramificações do axónio.



Os neurotransmissores - sub substâncias stâncias quí químicas seg segregad regadas as pelas vesícul vesículas as sinápticas que, preenchendo a fissura entre os neurónios, possibilitam a comunicação entre eles, de modo a transitar a informação.

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OS NEUROTRANSMISSORES



A quantidade de neurotransmissores desenvolvidos no nosso organismo é muito grande, o que permite, sem darmos por isso, o estabelecimento de uma rede de diálogo entre os neurónios.



Entre ntre os os trinta trinta neurotransm neurotransmiissores ssores já con conhe heci cido dos, s, iincluem ncluem-se -se a acetilcolina, a noradrenalina, a adrenalina, a endorfina, a dopamina e a norepinefrina .

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OS TIPOS DE NEURÓNIOS



A informação circula basicamente em três tipos de nervos ou neurónios, que s ensoriais, os motores mo tores e os fazem parte do sistema nervoso periférico: os sensoriais, mistos :



1 - Os neurónios sensoriais ou o u aferente aferentess - Transpo Transportrtam am as inf inform ormaçõ ações es dos dos órgãos órgãos se sens nsori oriais ais até até à es espinal-m pinal-med edula ula e cé cérebro rebro pa para ra aí se serem rem proces processa sada das. s. São afectados pelas alterações ambientais e activados pelos vários estímulos com origem no interior ou exterior do organismo.

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OS TIPOS DE NEURÓNIOS



2 - Os neurónios moto motores res ou eferente eferentess -Transport -Transportam amas as im impressõ pressões es dos dos órgãos órgãos centr centrais ais para os os vári vários os órgãos órgãos peri perifér fériicos ou efectores do corpo, corpo, isto isto é, músculos e glândulas, que são responsáveis pelas respostas. Por exemplo, fazer com que um músculo se contrai.



Transportrtam am a inform informaçã açãoo da da 3 - Os ne neurónios urónios mistos ou de cone conexã xãoo - Transpo periferia para os órgãos centrais (cérebro e espinal-medula) e destes para os órgãos periféricos. Interpretam as informações e elaboram as respostas.

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CRONAXIA



Quem decide decide o trajecto trajecto adequado adequado que o influxo influx o deve seguir são os órgãos centrais.



Como execut executam am essa função?



Os neurónios não levam sempre o mesmo tempo a reagir a estímulos, podendo excitar-se ora com mais velocidade, ora com mais lentidão.

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CRONAXIA

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CRONAXIA



leii do isocronismo, isocronis mo, segundo a qual o influxo nervoso só A le sócircula circula de de um uma célula para outra se ambas possuírem a mesma cronaxia, isto é, a mesma rapidez de exc excitabil itabilidade. idade.



São os centros nervosos que avaliam por que neurónios deve circular o influxo e alteram-lhes as cronaxias de modo a que aqueles por que deve passar o xcitabil itabilidade idade, e aqueles por onde impulso fiquem com a mesma rapidez de eexc não deve passar fiquem com velocidade de excitação diferente.

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