O Luciferianismo Por Luciferian Church

June 15, 2019 | Author: Marcelo Vianna | Category: Dragon, Religion And Belief, Philosophical Science, Ciência
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O Luciferianismo por Luciferian Church

Luciferianismo é uma doutrina derivada do Satanismo Tradicional, que busca virtudes como iluminação, sabedoria, orgulho, independência e liberdade de sua principal divindade, Lúcifer. Ao mesmo tempo é subjetivo, baseado em experiências e aceitação pessoais, sofrendo influências de outras crenças. Assim, não possui uma base rígida de dogmas a serem seguidos, sendo transmitido oralmente e praticado, geralmente, de forma individual. Historicamente, não há uma origem precisa sobre o início do Luciferianismo. Mas há Historicamente, um conjunto de conceitos que se desenvolveu ao longo dos tempos em várias culturas distintas e resultou no Luciferianismo conhecido atualmente.

Lúcifer é o verdadeiro criador. O libertador da escravidão das leis"pecados" Grande Deus Lúcifer As serpentes e os dragões, que são representações representações de Lúcifer em várias culturas, são também símbolo de sabedoria e eternidade. Estes animais eram alvos de adoração no Egito, Babilônia, China, Índia,Pérsia, e entre os Incas americanos. Assim, podemos supor que esta filosofia já era praticada há muitos séculos. Na Bíblia podemos encontrar várias alusões à serpente: "Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal" (Gênesis – Cap. III – Versículo V). Neste versículo, a serpente induz Eva a comer o fruto no Éden. Mas segundo a interpretaçã interpretação o dos luciferianistas, encontra-se claramente claramente a simbologia da serpente como portadora da chave que possibilita o homem tornar-se Deus. Ainda, na Europa medieval, precisamente no ano de 1223, havia boatos sobre um grupo conhecido como Luciferianos. Na verdade, esta "seita" era composta apenas por pessoas que recusavam-se a pagar os impostos exigidos pelo Clero, e por esse motivo foram acusados de "adoradores do demônio" e, obviamente, vítimas da Santa Inquisição. Embora isso seja apenas um boato, ainda hoje é usado como um

argumento metafórico pelos luciferianos. Deístas e Agnósticos

Luciferismo é diferente de Satanismo :

Lúcifer e Satanás são duas entidades diferentes, a Igreja na sua teologia oficial não considera Lúcifer o «Diabo», mas apenas um «anjo caído» -Petavius , De   Angelis , III, III, 3, 4 

Lúcifer é um anjo de Luz que revolucionou-se. Lúcifer é também conhecido por ser o «portador da luz», pois é o anjo da sabedoria .

O Luciferismo é um corpo teológico teol ógico e teosófico de crenças professadas em Lúcifer . Lúcifer está profundamente relacionado com a «estrela da alvorada», ou seja:  Vénus. Por isso, a figura de Lúcifer encontra-se profundamente relacionada com a sabedoria, a luz, a carnalidade e a liberdade. O luciferismo professa por isso a crença em Lúcifer enquanto um ser andrógino, um espírito do ar, que é portador da luz, ou seja: da iluminação e do esclarecimento que apenas a sabedoria pode trazer. Por isso mesmo, o nome «Lúcifer» também provém do termo do latim « Luxi » e «Ferre», ou seja: «aquele que transporta a luz», ou: «portador da luz».

O Luciferianismo por Luciferian Church "A Igreja Luciferiana" Texto por Luciferian Church Eu tenho observado o Luciferianismo sendo caracterizado como satanismo ateu, satanismo cristão, e as vezes coisas bem piores. O "Luciferianismo" está se tornando rapidamente uma palavra conhecida, e ainda mais incompreendida. Neste texto, irei apresentar mostrar da melhor maneira possível, seu verdadeiro significado. Lúcifer é constantemente identificado como Portador da Luz , a Estrela da Manhã, a última a desaparecer ao nascer-do-sol. Lúcifer, antes de tudo, é sinônimo de orgulho. Na mitologia cristã, Lúcifer era um anjo perfeito, o mais ma is poderoso depois do Deus cristão. Enquanto servia a Deus no paraíso, Lúcifer secretamente desejava, não usurpar, mas possuir os mesmos direitos de seu "superior". Lúcifer utilizou sua sagacidade e perfeição para conseguir o apoio de um-terço dos anjos celestiais. Por causa disto, foram atirados em um abismo de sofrimento, conhecido por inferno. Assim sendo, Lúcifer não aceitou se subornar a Deus, e preferiu reinar em seu próprio domínio. Satan, por outro lado, era o acusador. a cusador. Satan significa o adversário. Mas mitos ou dogmas importam pouco.

O Luciferianismo não é ateísta. Luciferianismo é essencialmente um tipo de Satanismo Teísta, e mais: um significado para conhecimento, verdade, excelência e grandeza. U m luciferianista acredita que há algo que permanece oculto, algo que precisa ser compreendido, algo que precisa ser utilizado, e mais importante, que elevar a sua alma a um nível mais alto e mais organizado. Em uma visão espiritualista, o luciferianismo tenta identificar estas forças escondidas dentro de nós mesmos. Se os satanistas querem desbancar o Cristianismo, eles não podem ser apenas um adversário para este. Inverter os dogmas de religiões inimigas, é dar a elas o controle das nossas. Em todo contexto, Lúcifer é aquilo que seu nome significa; ele é a iluminação,orgulho,poder, grandeza,felicidade,amor, muito mais que um adversário. É como Lúcifer que escolhemos chamar essa força superior, pois é o que melhor nos representa.

Filosoficamente, o luciferianismo é muito parecido com o satanismo tradicional da "Order of Nine Angles ONA". A excelência não é algo pronto, é algo que se constrói, e é para onde se voltam os ideais luciferianistas. Um luciferianista acredita em Lúcifer, e se identifica com ele. Um luciferianista está sempre pronto a mudar de direção, para coisas maiores e melhores, para saber mais, para se tornar melhor. Força é a maior dos objetivos, o resto vem com ela. O Luciferianismo procura o engrandecimento, para uma evolução pessoal. Luciferianismo é na prática, o que o

satanismo é para muitos na teoria. A maior chave do Luciferianismo é simplesmente proporcionar a melhor maneira para conseguir sua própria evolução. O Luciferianismo não é nem satanismo ateísta, nem satanismo cristão. A filosofia luciferianista gira em torno de orgulho e conhecimento. Um luciferianista sabe reconhecer os limites, e ocupa sua vida tentando quebrá-los. Não importa como as pessoas criticam o luciferianismo...é impossível entendê-lo até não viver essa experiência. Luciferianismo é uma distinção do Satanismo, uma inovação e não uma condenação. O luciferianista é um tipo de satanista, aquele que focaliza o crescimento e o orgulho, menos que a oposição.

Satanismo é uma religião, Luciferianismo é uma religião, embora m uitos satanistas não se considerem como religiosos. Estes são os que se denominam satanistas apenas porque " é legal", ou porque assusta as pessoas. O satanismo desta maneira não é nada mais do que uma versão camuflada do Humanismo. Há uma diferença entre o Humanismo e o Luciferianismo. Humanismo olha o homem como a medida de todas as coisas; Luciferianismo coloca o potencial como a medida de todas as coisas. Pseudo-satanistas vivem apenas o dia, o aqui e agora; Luciferianistas e Satanistas Tradicionais consideram essa atitude como anti-evolucionária e anti-defensiva. Como alguém pode evoluir se o futuro não está em sua mente? Evolução é uma meta, e para isso, devemos viver pensando em todos os momentos. Luciferianismo é um tipo de espiritualidade. Uma crença em uma existência maior. Nós não nos escondemos atrás de um símbolo, mas vivemos o significado deste. Luciferianismo é um nível superior do entendimento, e um nível superior de nós mesmos. Luciferian Church....  ________________________ 

Crenças Luciferianismo é um conjunto de crenças cuja base encontra-se em Lúcifer. Divide-se em Luciferianismo Tradicional ou Teísta (crença em Lúcifer como

um ser espiritual) e Luciferianismo Simbólico ou Agnóstico (crença em Lúcifer como um símbolo de luz, conhecimento, crescimento individual e auto-aperfeiçoamento).

O Neoluciferianismo ou Luciferianismo Moderno é a versão mais atual do Luciferianismo, que resulta numa mescla das versões anteriores. Os luciferianistas modernos veem Lúcifer como um referencial de auto realização e desenvolvimento pessoal, sem desconsiderarem a possibilidade que Lúcifer de fato exista (enquanto entidade sobrenatural).

Na época da Inquisição católica todo e qualquer grupo ou pessoa que fosse, abertamente, não-cristã, poderia sofrer perseguição religiosa. O movimento, contudo, não desapareceu por completo e sim se desenvolveu, tendo relações com outras religiões ao longo do tempo, como a Religião Wicca - A Bruxaria Pagã - através da identificação de Lúcifer como uma das manifestações do Deus sol (o Consorte da Deusa). Alguns grupos Pagãos reconhecem Lúcifer como sendo parte do panteão pagão.O Luciferianismo Moderno empresta alguns rituais e simbologias literárias com o Satanismo. Hoje em dia, o Luciferianismo prega uma visão centrada em Lúcifer, mas de forma eclética e aberta ao desenvolvimento.

Quem é Lúcifer? Desde a Antiguidade, passando pelos filósofos e desembocando na figur a conhecida erroneamente como o "demônio cristão", diversos personagens da mitologia e divindades c ultuadas em inúmeras e distantes culturas, possuem alusões a seres, sejam arquétipos ou concretos, que trazem consigo as características conhecidas em Lúcifer. A literatura contemporânea também o aborda amplamente, como as citações ocultistas de Helena Blavatsky e Eliphas Levi, e na obra poética de John Milton, Paradise Lost. Segundo o mito cristão, Lúcifer era o mais forte e o mais belo de todos os Querubins e conquistou uma posição de destaque entre os demais. Porém, Lúcifer tornou-se orgulhoso de seu poder e revoltou-se contra Deus. O Arcanjo Miguel liderou as hostes divinas na luta contra Lúcifer e os anjos o derrotaram e o expulsaram do Reino do Céu. Mas a idéia de que Lúcifer rebelou-se contra o Criador e foi expulso também está presente em outras culturas, além do Cristianismo. Por ser o "Portador da Luz", na Roma Antiga, Lúcifer foi associado ao planeta Vênus que, devido sua proximidade com o Sol, pode ser visto ao amanhecer. O anjo também é chamado de "Estrela da Manhã" e "Estrela d’Alva". Na Mitologia Romana era o filho de Astraeus e Aurora, ou de Cephalus e Aurora. Entre os

gregos, Lúcifer pode ser associado com Apolo, o "Deus do Sol". Nos estudos da Demonologia, diferentes autores atribuem a Lúcifer características comuns. No Dictionaire Infernale (1863) e no Grimorium Verum (1517), é o "Rei do Inferno" responsável por assegurar a justiça. No O Grimório do Papa Honório (século XVI ou XVII), Lúcifer também assume a função de "Imperador Infernal". Lúcifer também é cultuado numa variação da Wicca, sendo visto como o Deus do Sol e da Lua dos antigos romanos. Luciferianismo & Satanismo

Apesar de popularmente Lúcifer e Satã serem quase sinônimos e esta idéia estender-se ao Satanismo e ao Luciferianismo, há diferenças primordiais entre eles e, por conseqüência, aos sistemas religiosos que os cercam. Ao longo dos séculos, estes dois personagens também foram representados artisticamente de formas distintas. Por ser um anjo, Lúcifer, é comumente retratado como um homem com asas e, por vezes, empunhando um cajado. Enquanto Satã tem sua imagem associada ao homem com chifres e patas de cabra, muito semelhante ao deus Cornífero (ou Pã), divindade masculina e símbolo de fertilidade cultuada entre os pagãos. Mas, talvez a maior e mais significativa diferença entre ambos os conceitos, encontra-se na origem das palavras. O termo Lúcifer origina-se no latim e significa "O portador da Luz" (Lux ou Lucis = Luz + Ferre = Carregar). A palavra Satã origina-se no hebraico, Shai'tan, e significa "Adversário"; podendo ser também uma variação do nome da divindade egípcia Set-hen. Dessa forma podemos deduzir que, genericamente, o

Luciferianismo busca a Iluminação através de Lúcifer. Enquanto o Satanismo pode caracterizar-se pela oposição, neste caso, ao cristianismo. Assim, os luciferianos consideram que sua filosofia é um "aprimoramento" do Satanismo, apesar de não ser tão conhecido quanto a doutrina promovida por LaVey. A combinação da imagem de Lúcifer ao "demônio cristão" foi ocasionada por uma interpretação equivocada do livro de Isaías: "Como caíste desde o céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo. E, contudo levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo" (Isaías – Cap. XIV – Versículo XII a XV). Este trecho narra as intenções do rei da Babilônia que almejava tornar-se maior que Deus, mas São Jerônimo, que ao traduzir a Bíblia do grego para o latim no século IV, associou esta passagem com Lúcifer e à serpente tentadora, ou seja, a simbologia do diabo cristão. Anteriormente, Lúcifer não havia essa relação. Tanto que, oficialmente, a Igreja não atribui a Lúcifer o papel de diabo, mas apenas a condição de "anjo caído".

Magia, rituais e pactos luciferianos O Luciferianismo adotou diversas práticas ritualísticas e cerimoniais de outros sistemas mágicos, caracterizando assim, uma corrente de idéias próprias com objetivos distintos nesta doutrina. As influências sobre o Luciferianismo variam de antigos rituais pagãos até os conceitos contemporâneos do Satanismo. Podemos citar como exemplos as chamadas práticas Internas e as práticas Externas, que subdividem-se em Herméticas e Cerimoniais. A Magia(k) (termo derivado da filosofia thelêmica) Interna é mais comum entre os luciferianistas, pois atua diretamente no estado de consciência e no espírito do praticante. A Magia(k) Externa é mais complexa e elaborada, exigindo uma série de fatores como dia e horários pré-estabelecidos, um local adequado, vestimentas e instrumentos próprios para efetuar mudanças no plano físico. Neste caso, pode ser praticada solitariamente (Hermética) ou em grupo (Cerimonial). Mas ambas são igualmente importantes entre os luciferianistas, e o sucesso de uma modalidade interfere na outra. É falso o conceito das chamadas Missas Negras, as quais seriam paródias blasfêmicas das liturgias católicas, utilizando-se de urina e fezes para substituir a hóstia e o vinho, recitando orações ao contrário e promovendo orgias entre os praticantes. Também é irreal a idéia de sacrifício humano ou animal. Neste caso, há apenas um sacrifício simbólico. Há ainda o conceito do "pacto com o diabo" (muito comum na crendice popular), no qual o praticante "vende a alma pro diabo" em troca de riquezas e sucesso. Sob a ótica luciferianista, o único pacto aceitável é o compromisso consigo próprio de buscar a iluminação espiritual utilizandose da força da própria vontade.

A falta de informações acerca desta filosofia a torna ao mesmo tempo fascinante e temerosa. Enquanto uma grande parcela das pessoas a julga como sendo uma religião das trevas, na verdade não há título mais injusto do que este para ser-lhe atribuído; isto porque esta filosofia é centrada na procura pela iluminação (Divindade) pessoal através do caminho do autoconhecimento. Que religião obscura teria um propósito tão nobre? O próprio arquétipo que lhe empresta o nome foi adotado por esta razão: Lúcifer vem do latim Lux, Lucis = luz Ferre= portador, ou

seja, o Portador da Luz.

O luciferiano, adotando Lúcifer como seu referencial, almeja alcançar as qualidades que este Ser representa, a saber: sabedoria, conhecimento, orgulho, liberdade, vontade, desafio, independência e iluminação. Ele está sempre procurando por seus limites para poder alcançá-los, e então transcendê-los, sabendo que este é o único caminho para sua ascensão evolutiva. O conhecimento de si mesmo torna o homem conhecedor do todo, pois sendo um microcosmo, ele reflete o macrocosmo. Como exemplifica Papus em seu livro "ABC do Ocultismo", é mais fácil conhecermos o Universo quando conhecemos o Homem, que é mais próximo de nós, do que conhecermos o Homem através do conhecimento do Universo, tão ainda inacessível às nossas faculdades. Ambos compartilham as mesmas leis. "O que está em cima é como o que está embaixo", como cita a Tábua de Esmeralda de Hermes. Utilizando este princípio é que podemos afirmar que o Homem carrega a centelha da divindade em si. Esta essência divina, contudo, não é algo pronto: ela se encontra em nós, mas precisamos desenvolvê-la para que ela possa despertar lapidada, e se refletir em sua intensidade mais plena e pura. Só através da metamorfose de homem para deus que podemos vislumbrar a totalidade do que somos. Deixamos de conjeturar o céu para nele habitar através das asas que geramos. Para isso nos foi legado sermos os únicos responsáveis por nossa própria evolução, tornando a capacidade de discernimento outra característica fundamental dos luciferianos. Afinal, embora no luciferianismo não haja regras proibitivas, sabemos que nem tudo nos convém. Ao realizarmos um ato, devemos estar preparados para suas conseqüências. A lei da ação e reação.

O caminho luciferiano, ao contrário do que muitos julgam, não é fácil de ser percorrido. Esta é uma grande ilusão de quem se arrisca a opinar sem ao menos tentar vivenciá-lo, já que o primeiro passo é romper com ideias, costumes, hábitos e regras impostos durante séculos a nós. É preciso muita determinação e força de vontade, além de uma constante autovigilância, para identificar e anular estas amarras. Consequentemente, não é uma filosofia dos que se sentem confortáveis em se esconder atrás de uma máscara, preferindo sufocar seus ideais e até mesmo sua realização neste plano para, através duma ilusão, obter uma falsa realização terrena ou metafísica.

O homem que se perde de sua essência perde tudo. Esquece-se de sua origem e torna-se um simples mortal no meio de tantos outros, sem nome, sem rosto, sem vida. Nenhum caminho que não reflita o próprio ser pode ser-lhe útil. Ao contrário, leva-o à sua própria destruição. Quando descobrimos nossa verdadeira essência e passamos a vivê-la, não há mais lugar para falsidades. Somos nós mesmos. Aos outros, porém, nos apresentaremos da maneira como nos enxergam e nos julgam, já que não podem nos compreender.

Realmente é assustador assumir a responsabilidade da construção de nossa própria vida, saber que somos os únicos responsáveis pelos erros e acertos cometidos, pela conquista da tristeza ou da felicidade, por nossa liberdade ou escravidão. Tanto o inferno quanto o paraíso podem estar presentes neste mundo. Cabe a cada um escolher em qual deles deseja habitar, pois somos nós quem os construímos conforme nossa maneira de viver. O fato é que o ser humano se acostumou de tal modo a habitar a escuridão, que quando presencia uma luz ou a teme ou a admira ao longe, sendo poucos os que se arriscam a serem iluminados por ela. Isso ocorre devido ao homem encontrar-se atualmente extremamente isolado de si mesmo. Desde que nasce está submetido a valores, diretrizes e dogmas que moldam e governam a sua vida de tal maneira que ele sente necessidade de se enquadrar nesta realidade que lhe foi apresentada, mas que por muitas vezes não é a sua. Quem nunca entrou em conflito ao perceber, mesmo que momentaneamente, que era diferente dos demais e dos padrões impostos pela sociedade? Quem nunca pelo menos durante um dia que fosse não tentou viver a vida de outras pessoas para tentar ser como elas e se encaixar em um grupo? Tudo pelo horror de imaginar-se só, excluído. Estas experiências ocorrem em nossas vidas nos demonstrando a imensa força da sugestão da cultura e costumes sob as quais crescemos e que nos cercam todos os dias através de todos os meios. Este estímulo imposto a nós de maneira sutil e camuflada para viver em meio a tantos de nossa espécie é apenas mais uma artimanha para criar pessoas sem identidade própria, em que todas desejam ser iguais para serem igualmente aceitas e apreciadas. Criação de personalidades que desde cedo moldam o ser humano e se enraízam tão profundamente que não há mais no futuro como identificá-las como não sendo parte dele. Sua busca então se desvia de sua verdadeira essência para buscar o que é exterior a si e de que nada lhe serve, a não ser corresponder às expectativas alheias e tornar-se mais um fantoche da sociedade. Mundus vult decipi, ergo decipiatur. Esta realidade a cada dia se torna mais comum, pois em sua grande maioria a humanidade deixou de pensar por si mesma, se acomodando às situações ao invés de usar seu senso crítico para se questionar sobre quem realmente é, sua origem, propósito e vida. Ela procura por respostas a seus questionamentos e frustrações em diversas fontes, tentando se encontrar em uma delas, mas fugindo da única que pode fornecer respostas verdadeiras, a qual se encontra unicamente no interior de cada um. Embora todos estejam sujeitos às influências externas, não devem as absorver aceitando-as passivamente. Momentos de reflexão e autoanálise são necessários para identificar e compreender as contradições e conflitos existentes entre o que se vive e o que se é. Começa então o despertar de um sono profundo, que exige intensa determinação para se levantar e utilizar com sabedoria e perspicácia as qualidades que os elevarão e os destacarão entre as multidões

Para isso não podemos mais nos limitar a enxergar a vida apenas com os olhos do

corpo; temos capacidade de enxergar muito além deles, ao fechá-los para o mundo que nos é apresentado e abrirmos finalmente os olhos da alma para o nosso mundo interior, que embora tão próximo de nós, se torna inatingível para os que não o desejam. Negamo-nos a continuar a rastejar em meio aos demais, nos sujando e nos escondendo na lama turva em que se contorcem, defendendo ser a vida. A Vida, em realidade, nada é além de nossa própria iniciação. Acúmulos estéreis de conhecimento para nada servem se não forem sabiamente aplicados, a não ser para sobrecarregar ainda mais a máscara de quem os adquiriu. Toda teoria deve ser sentida, vivenciada na prática; é aí que sua veracidade se revelará.

Não adianta apenas almejar por algo; é necessário deixar o comodismo de lado, ousar e fazer desta busca sua meta para que ela se torne realidade. Assim o homem se tornará sua busca, mesmo que esta nem sempre seja a mais nobre. O fato é que todos se tornarão semelhantes aos seus atos, como conseqüência de suas conquistas ou derrotas, mesmo que esta imagem possa ser distorcida por uma máscara perante as multidões. Ninguém pode enganar o espelho, embora possa enganar a si mesmo a ponto de ver outra imagem refletida nele. Jung afirma com ênfase: “Quem caminha em direção a si mesmo corre o risco do encontro consigo mesmo. O espelho não lisonjeia, mostrando fielmente o que quer que nele se olhe; ou seja, aquela face que nunca mostramos ao mundo, porque a encobrimos com a persona, a máscara do ator. Mas o espelho está por detrás da máscara e mostra a face verdadeira”. É importante frisar que esta busca jamais deve ser movida por intenções vãs, desprovidas de senso, como uma fuga, um reconhecimento, uma troca, uma nutrição de ego, um título. O autoconhecimento deve ser a meta primordial.

Sendo assim, a cada um cabe sua escolha: somos os únicos responsáveis por nossos atos e colheremos exatamente o que plantarmos. A própria vida ou mostrará sua face doce através de virtudes e flores, ou sua face vingativa, fazendo com que a má colheita nela se abrigue com vícios e espinhos, aumentando cada ano mais suas conseqüências e a intensidade do sentimento de infortúnio e sofrimento que nela se abrigam.

Scrying

Usando e Autonomizando um "Espelho Negro" Scrying pode ser um meio útil para entrar em contato com Demônios e espíritos, para predizer o futuro, e para garantir respostas a perguntas. Um espelho preto é ideal para esses fins. Tradicionalmente, Obsidian foi o material escolhido na tomada de um espelho preto, mas o método descrito a seguir funciona tão bem. O ciclo completo da Lua é o melhor momento para criar um espelho preto, como a lua rege energia do terceiro olho e a psique. Qualquer quadro para uma fotografia pode servir como uma base para um espelho preto. Leve o vidro da moldura e pinte um lado dela com tinta preta.

Você provavelmente irá necessitar de várias camadas de tinta. Tintas à base de óleo são duradouros, mas eles podem levar muito tempo para secar. Certifique-se de deixar o vidro para secar completamente antes de colocá-lo de volta na moldura.

Substituições de um espelho preto incluem uma taça de líquido preto escuro ou um objeto negro brilhante, grande o suficiente para concentrar-se. A habilitação para o ritual que se segue é para meditadores avançados e é muito eficaz. Se você não estiver avançado, você ainda pode usar um espelho preto com os resultados e espere até que você esteja mais experiente para realizar o este ritual.

Autonomizar Ritual:

Durante a lua cheia, lá fora, se possível, em algum lugar onde você tem um pouco de privacidade.

Ir para um ligeiro transe, respirar a energia da Lua em seu terceiro olho inspire e expire, cante "Inanna" EEEEENNNNNNAHAHAHAHAH-ANNNNNAHAHAHAH vibrando, então você pode sentir isso no seu terceiro olho. Faça isso por 30 vezes e, em seguida, condense a energia da Lua em seu terceiro olho e distribua essa energia para o seu chacra cardíaco e volte para o seu terceiro olho nove vezes, terminando com a energia armazenada temporariamente no seu chacra cardíaco. Coloque um papel ou pergaminho do Sigilo de Astaroth na parte superior da face do espelho preto, e coloque os dois em seu altar. Astaroth é o Deus da profecia. Escreva a seguinte oração em um pedaço de papel limpo:

"Ouça-me Senhor Satan, peço em seu nome, que as forças das trevas concedam os seus  poderes de profecia sobre esse espelho, que eu possa utilizar este meio de contato magicko para contatar qualquer Demônio, eu possa chamar diante, a scry recorrerá  para a revelação de segredos, eo conhecimento que é desconhecido para mim. Em nome de Satan / Lucifer, Eu peço a Ashtaroth, para outorgar a bênção da profecia e todos os  poderes ligados, a este seu espelho. Tudo isto, peço em seu nome, Senhor Satan. Por isso é feito." 

No auge de seu ritual, recite a oração em voz alta e quando terminar acenda uma vela preta do lado esquerdo do seu altar. Coloque o papel em uma tigela para queimar.

Agora, pegue a energia armazenada no chacra do coração e solte-o no espelho exalando e cantando: g-g-gg-eh-eh-eh-eh-eh eh-eh-eh O cântico / vibração é feito com um duro G (Inglês como na palavra "Get", sem o 't.'). A base de sua língua deve ser tão próxima quanto possível da parte de trás de sua garganta quando você vibrar o GEBO runa. GEBO é Astaroth da runa e é usado com o funcionamento dos poderes que envolvem a chacra do coração. Com cada exalação, vibrar a energia para o seu espelho. Visualize a energia entrar no espelho. Ela deve ser índigo (na cor azul-violeta) (pode haver alguma verde ou redemoinhos dela) e crescer com intensidade a cada exalar. Você deve ser capaz de  julgar quando o espelho está plenamente habilitado e sentir a energia armazenada deixando você.

Para usar o espelho:

Posicione o espelho para que ele esteja em um nível confortável. Você deve estar sentado confortavelmente quando scrying. quarto deve ser tranquilo e palidamente iluminados, de preferência com luz de velas.

Para iniciar uma sessão scrying, entre em um transe, e imagine o espelho líquido preto água, jet-preta como um bem. Concentre o seu olhar ao espelho. O espelho clareará a cinza e as imagens das nuvens vai começar a formar-se. Seja paciente, a capacidade de ver imagens de espíritos e eventos virão com a prática.

É melhor se familiarizar com o seu espelho antes de chamar-se qualquer Demônios. No primeiro momento, quase todo mundo vê nuvens. Isso é normal e um sinal positivo. Com a experiência e persistência, passará para outras visões, que ocorrem de forma aleatória. Essas visões serão descontroladas.

Com a experiência, será capaz de convocar as visões que quiser. Um praticante avançado pode experimentar visões que envolvem todos os cinco sentidos quando scrying para o espelho, o que pode demorar algum tempo, persistência e prática. Demônios pode tocar o scryer, transportar em longas conversas, e interagir em um nível mais pessoal. As visões podem começar a existir fora do espelho e por todos os lados e circundar a scryer.

Quando não estiver em uso, o espelho deve ser acondicionado em seda para manter a energia a partir da fuga e mantidos em um local seguro, onde outros não perturbem-lo. A energia terá de ser alimentada as vezes. Você terá que colocar seu espelho em uma  janela ou fora de portas sob uma lua cheia para absorver as energias lunares. Para f azer isso, respire de energia a partir da Lua em seu chacra cardíaco e exalar no espelho do seu lado chakras. Se você estiver aberto, você vai ver com o seu terceiro olho, e sentir quando o espelho está plenamente habilitado e quando ele precisa ser recarregado.

Draconian anti-cosmic

A fala da Dragão Eu sou o teu eu mais profundo. Eu contemplo por você um mundo de luzes e cores da escuridão atrás de teus olhos. Eu alcanço através tuas mãos e com elas toco os suaves prazeres de teu vivente mundo. Eu sou o mais antigo, o criador dos deuses. Eu sou a mudança e o invariável. E sempre que você olha fixamente nos olhos de outro, lá! Eu olho de volta para você! Eu sou a fonte de tudo que existe!

E Aquele que me reconhece como sendo eu também se torna a fonte e é, realmente um feiticeiro. Aquele que permite o fluxo de meu ser e que me reconhece pelos nervos de seu próprio corpo pode tocar e mudar tudo conforme a sua vontade, e é realmente, mágico. E minha magia draconiana é doce porque eu realizo os grandes desejos. Nisso que tu chamas de sonho, eu reúno minhas forças. Nisso que tu chamas de realidade, eu organizo meus sonhos. Eu sou grandioso para todos que buscam meu ser e meu poder pois sou o direito de buscar os teus próprios prazeres! Eu sou o verdadeiro deus, o deus uno, o único deus que há. Eu sou teu e tua arte é minha. Sim, até mesmo meu símbolo é o espelho! E saiba bem meu nome para através de nossa honra preferi-lo em todas as tuas ações. Pois sou um Dragão, o deus caçador e dominador das sombras. Ai então será e permanecerá merecedor da minha magia draconiana.

“Alados seres que alcançam a Gnose Alimentando a chama da sabedoria Luciferiana Em campos de silencio agudo e solitário Descobrem a Alquimia de suas essências Morra Iniciado! Sinta o frio das campas em brumas sombrias Onde és teu próprio Senhor Comungando com teus antepassados... Serpente erga-se! Destrua as correntes vigentes Alimente as fagulhas escolhidas Com a chama do “primo solus” A cruz é derrubada juntamente com sua causalidade E o grito de libertação é a metamorfose primal Levante-se Filho da Chama! Desperta esse mundo Da Dor, medo e da morte Levante-se Incinerador! Arranque meu coração! Daí-me o doce sabor da Sabedoria.”

De todos os animais mitológicos, o dragão é provavelmente o mais intenso, significativo, poderoso e complexo. Não se trata de provar a veracidade da existência dessas lindas criaturas, sim de mostrar a grandeza dela no âmbito evolucionista dos homens em milênios de sincretismos entre os povos da Terra. Uns dizem serem lagartos alados, outros serpentes, deuses, demônios; que assim como as cobras, estão associados à eternidade. Protegendo, ora destruindo, tal mito atravessou milênios de história e ainda é cultuado pela humanidade em diversos segmentos culturais e até religiosos. Esses símbolos de poder, riqueza, glória e medo possuem origem e tempo cronológico incertos. Especula-se que nasceram em virtude da observação dos fósseis de grandes criaturas (desde a Era Mesozóica) onde a mitologia era cercada de grandes heróis que, supostamente, derrotavam tais criaturas. Em algumas culturas orientais, o dragão é considerado síntese de poder e riqueza, haja vista que muitos templos são adornados com dragões protetores.

No antigo Egito, a forma draconiana existia como “adversário da Luz”. Apep (ou Aphopis em grego), a grande serpente inimiga de Maàt, era a personificação da escuridão e do caos da não existência. A serpente, ou melhor, formas serpentinas sempre figuravam o mito da criação e destruição. Tidas como mediadoras, detentoras de curas (espirituais), figuras da ressurreição e pêndulos de vida e morte, tais animais demonstravam seus poderes em todos os continentes e nas mais diversas culturas. Em verdade, a forma draconiana muitas vezes é considerada como a evolução das serpentes, donde tais “animais Reais” subiriam aos céus. Dragões são formas altamente evoluídas e classificar um deus como um dragão é dar a ele todo legado da geração, evolução e transmutação das formas. Além disso, nas formas draconianas, os deuses possuem a plenitude de sua “Sabedoria” e o domínio Elemental. Nas narrativas mitológicas, muitos deuses harmonizados no lado sinistro eram inimigos e lutaram em batalhas épicas. Partindo de tais informações, seguindo conceitos Junguianos, livramo-nos de barreiras impostas pelos conceitos de moralidade e reduzimos o abismo entre o inconsciente e o consciente. Portanto, ao endeusarmos os dragões, deixamos de lado nosso caminho “de espinhos e atalhos dificultosos” e andamos numa reta rumo ao despertar. Na China, os dragões são a síntese do próprio povo. “Long De Chuan Ren” (filhos do dragão) é uma expressão usada pelo povo para fortalecer suas convicções políticas e sociais. Na cultura, os dragões assumiam formas humanas ou de qualquer outra espécie para elevar a humanidade, afinal, “são” seres que habitam o “Jardim da Sabedoria” (similar ao Éden hebreu). Principalmente no Leste Europeu, seletas sociedades secretas e ordens são representadas pelos dragões Algumas possuem influencia do culto indiano às Nagas (palavra sânscrita que significa “Cobra, serpente” habitante das águas divinas), outras, porém, dos mitos Babilônicos e Sumerianos .Posso citar a Ordo Draconis et Atri Adamantis “Dragon Rouge” e o Temple of the Black Light, cujos sites estão disponíveis na rede mundial. Os dragões, apesar de serem em sua maioria alados e estarem associados ao “Ar”, também podem estar ligados aos demais elementos naturais: Fogo, Terra, e Água. Guardam riquezas, geram acontecimentos climáticos, protegem e concedem dons espirituais e carnais. Existe também a associação dos dragões com os pontos cardeais e seus respectivos elementos: Norte: Dragão da Terra Leste: Dragão dos Ares Oeste: Dragão das Águas Sul: Dragão do Fogo

Arquétipos draconianos Vale ressaltar alguns muito marcantes dentro do conceito “anti -cósmico”. Apep: (já descrito). Dahaka: Dragão de origem persa, cujos nomes podem variar entre Azimute Dahaka e Azhi Dahaka. Suas três cabeças servem ao exército de Ahriman na luta contra o demiurgo persa (Zoroastrismo) Ahura-Mazda. Assim como Dahaka, Ashmoug (outra forma draconiana) também contribui com os exércitos. Hydra: Uma serpente ctônica de origem grega, besta das águas, cujas sete cabeças (similar a Lotan), quando decepadas, cresciam novamente. Sua respiração exalava um veneno mortal. Tida como uma das formas que guardavam a entrada do submundo (assim como Cérbero). Em algumas passagens mitológicas era descrito como filho de Thypon. Labbu: Forma draconiana mesopotâmica/acadiana. Um Leão/serpente, aterrorizador, portador de enormes poderes provindos do mar. Aterroriza os deuses cósmicos. É um aniquilador, ou melhor, o ultimo suspiro da humanidade. Algumas correntes associamno como filho da própria Tiamat.

Leviathan: Dragão dos Mares da cultura hebraica é descrito com riqueza de detalhes em Jó (Bíblia Cristã), como monstro marinho indestrutível pelos homens que governa as tempestades e o caos das profundezas. Em Salmos também ocorre à aparição dele. Seu equivalente na cultura nórdica é Jormungand, um dos três filhos de Loki. Assim como seu arquétipo, aguarda o “A Batalha Final” para cobrir toda Terra com seu veneno e cumprir sua vingança. Nidhogg: Níðhöggr ou Nidogue, dragão de origem nórdica, cuja função de devastador e decompositor se assemelha a alguns aspectos de Ghougiel. É a representação anticósmica da religião nórdica. Python: Forma draconiana de origem romana (posteriormente grega). Python é nascida na lama pós - dilúvio, do barro. Temida e devoradora, espalha a dor, morte e destruição. Rahab: Outra designação de origem hebraica, Rahab é um termo comparável aos arquétipos draconianos marinhos como também ao próprio Tohu. Rahab é o próprio Caos das águas (em especial ao mar morto). Rahu: Forma draconiana de origem hindu. Sua força tem a capacidade de “engolir o sol”, “cobrir o sol” através de eclipses solares. Saraph Mehophep: A áspide venenosa voadora da cultura hebraica, citada na Bíblia em Isaias 30:6. Tanin'iver: Dragão anti-cósmico de origem hebraica. Segundo as lendas, essa manifestação draconiana é o “veiculo” que conduz Ama Lilith para o acoplamento com Samael (Satan). Taninsam: Dragão da cultura hebraica são as formas de dragões, crocodilos e répteis.

Tais animais possuem veneno e esse veneno nos estados kliphoticos são usados para matar o ego dos homens dominados pela força de Ieve. Também é a forma como chamamos a “Mãe Negra Lilith” em seu aspecto draconiano e ofídico. Quando Taninsam é invocada, seu veneno mata o ser fraco que habita no receptáculo material e faz renascer o forte com seus refinados conceitos da gnose negra. Tehon: possui muitos significados. Inicio dissertando que é uma das formas de manifestação de Tiamat (sete mundos infernais), afinal, a palavra acadiana “tantu” tem significado semelhante à Tiamat. Tehom também é a manifestação das águas profundas primordiais (abismo) descritas na Torá. Sendo assim, o “caos amorfo” ou ainda a força que gerou todos os deuses. Tiamat: Deusa sumeriana do antigo panteão primal. Continha a plenitude dos poderes supremos do caos original. Descrita como a forma draconiana matriarca que dominava os negros oceanos. Sua aparência com sete cabeças é relacionada com Lotan (deus ugarítico), senhor mares primitivos. As criaturas do mar primordial possuem arquétipos muito similares e isso reforça a idéia de uma possível divisão elementar das formas draconianas. Thypon: Forma draconiana grega, associado a Satan. Representa a indignação contra o demiurgo Zeus. È filho da Terra e do Vento. Alado, recebe o nome de Typhon-Há furando o céu do meio-dia. Vritra: Forma draconiana hindu. Um dos três “Asuras” que destruía em seu interior todas as formas causais do Megacosmos. Zohak: Forma draconiana de origem persa. Personificação de Azhi Dahaka. Pertence ao exército de Ahriman. O símbolo dessa dinastia é o “signum Draconis purpureum”, ou seja, o “signo do dragão púrpura”. Para alguns estudiosos, torna -se arquétipo de Satan. A forma draconiana e o medo A serpente tornou-se alvo de asco e medo após o cristianismo (advento do Éden). Ao longo de toda história religiosa da humanidade, as serpentes exerceram papéis fundamentais dentro dos cultos pagãos e politeístas. Desde o Xamanismo até a Alquimia, os seres draconianos são símbolos incontestáveis de sabedoria. Na magia livre de dogmas e preceitos infundados, os deuses assumem tais formas livres de padrões humanizados. Uma serpente alada é completamente fora dos conceitos, e ocorre a quebra dos grilhões da óptica ilusionista, abrindo os sentidos da alma para retratarmos tais seres. Os desenhos estilo “Fantasy art” são exatamente isso. No sitema do Septagrama Negro, todos os deuses assumem a forma draconiana. Buscamos nas “Inteligencias” a forma mais pura e poderosa a fim de comungarmos com a verdade por de trás do “véu das formas”. Ser draconiano, ou melhor, assumir uma forma draconiana não é literalmente transformar-se em dragão, mas sim, receber as qualidades inerentes aos dragões. Nas práticas obscuras, transformamo-nos nos alados seres que recebem a gnose livre de imposições quaisquer. A “troca de pele”, comum aos seres serpentinos figura nossa modificação e crescimento, deixando pra trás todos os conceitos ultrapassados e estagnados , brilhando por um período de tempo, até a nova troca, num processo contínuo rumo ao fogo de Moloch.

Lúcifer,Deuses e Rituais Da Natureza dos Rituais O estudioso da Grande Arte já foi informado sobre os dois tipos de pactos existentes e agora descobrirá que lendo este pequeno tratado, escrito por mim, será capaz de distinguir um tipo do outro; saiba porém que existem diversos tipos

de espíritos aqueles que se comprometem com o operador e aqueles que não, sive minimè {isso se se importarem em se tornar manifestos}. Aqueles que se mostram agradáveis e comprometidos são os que recebem, quando o pacto é realizado, algum objeto pessoal do operador e por este motivo você deve sempre estar em guarda e preparado: quia amicus fiet capitalis fiet inimicus. Da Natureza dos Deuses Com relação aos Espíritos leia com atenção e aprenda. Alguns são Superiores, outros inferiores. Os superiores respondem ao título de Imperadores em comando. São, a saber, Lúcifer, Belzebu e Astaroth. TRES SPIRITUS OMNIA POSSUNT. {Os três espíritos que a todos os outros controlam} Os espíritos inferiores que obedecem a Lúcifer habitam a Europa e a Ásia. Belzebu habita a Africa e é lá que exerce sua autoridade. Astaroth habita as américas. Cada um destes possui dois oficiais chefes que se encarregam de comandar a todos os espíritos subalternos, repassando os assuntos de seus superiores e se certificando de que seja realizado nos quatro cantos do mundo tudo aquilo que seus Imperadores decidam deliberar: "et viceversa iubent quae sunt facienda"

Da Natureza da Forma dos Deuses, Quando Estes Se Fazem Visíveis ao Operador Nem sempre os Espíritos se manifestam com uma mesma aparência, à excessão de quando se formam utilizando uma matéria secreta - ab omini materia {se formando de todos os elementos}; por este motivo é imperativo que eles façam o empréstimo de um corpo para que possam se manifestar para aquele que os chama. Assim, não é surpresa para nós que eles assumam a forma ou surjam na figura que mais lhes agradar. Caveas tamen ne'parescant {mesmo assim deves cuidar para não ser aterroziado por eles}, Lúcifer surge sub forma et figura pulcherrima pueri. Quando irascitur, rubicundus apparet {sob a forma e figura de um lindo menino. Quando irado ele surge rubro}, apesar disso não existe nada de assustador em sua figura. Belzebu, às vezes, surge sob formas monstruosas, como um bezerro monstruoso ou um bode com uma longa cauda, at tamen saepissimè apparet sub figura muscae {embora apareça com maior frequência sob a forma de uma mosca} de tamanho e grandiosidade extremos, quando irascitur vomit flumidas et hurle sicut lupus {quando irado, vomita fogo e uiva como um lobo}.

Astaroth apparet colore nigro et candido sub figura humana saepissimè et aliquando sub figura asini. {Astaroth se apresenta na forma de uma pessoa negra e gentil; ocasionalmente pode surgir também sob a forma de um asno} Vede agora os três caracteres de Lúcifer, abaixo de seu pentáculo.

Aqueles que se seguem são os de Belzebu, abaixo de seu próprio pentáculo, e Astaroth.

São estes símbolos e pentáculos que devem ser utilizados sempre que o operador desejar estabelecer contato com eles. Da Arte de Evocar os Deuses Quando desejar chamar algum dos espíritos mencionados à sua presença basta chamá-lo usando os caracteres revelados a nós por eles mesmos. Quando desejar obter algo dos espíritos evoque-os da maneira que será ensinada no terceiro livro, aliter frustra laborares (de outra forma seu trabalho será realizado em vão).

Lúcifer e a Demonologia Na demonologia podemos encontrar Lúcifer ocupando diversas posições, variando de autor para autor. Alguns o associam com Satã, porém geralmente há uma distinção entre ambos, cada um possuindo seu respectivo cargo na hierarquia infernal. Segundo o Demonographia de Collin De Plancy, Lúcifer, o 42° demônio listado, é um amante da justiça e o responsável por assegurá-la no inferno. Satã não figura entre os sessenta e nove demônios apresentados nesta obra, mas é citado como sendo inferior a Lúcifer, o que mostra a existência distinta de ambos, pertencendo ao último o título de Rei do Inferno. Ele governa o leste e rege sobre a Europa e a Ásia, devendo ser o primeiro a ser evocado nas litanias do Sabá.

Sua descrição é de uma bela criança, que, mesmo mudando drasticamente sua fisionomia quando enfurecido, não adquire traços monstruosos. Segunda-feira é o dia para ser realizada sua evocação. No Grimorium Verum (a versão mais antiga encontrada data de 1517), encontramos Lúcifer, Belzebuth e Astaroth como sendo os três poderes. Lúcifer possui a aparência de um belo rapaz. Porém, quando nervoso, muda sua cor para vermelho. Assim como no Dictionaire Infernale de Plancy, Lúcifer rege a Europa e a Ásia através da ação de seus subalternos: Satanackia e Agalierap. A conjuração deve ser realizada também em um círculo específico, contendo os três sinais de Lúcifer desenhados ao seu redor. No quarto livro deste grimório encontramos a seguinte conjuração para Lúcifer: "Lúcifer, Ouyar, Chameron, Aliseon, Mandousin, Premy, Oriet, Naydrus, Esmony, Eparinesont, Estiot, Dumosson, Danochar, Casmiel, Hayras, Fabelleronthou, Sodirno, Peatham, Venite, Lúcifer. Amém." Johan Weyer, no Pseudomonarchia Daemonum, não descreve Lúcifer entre seus 68 demônios, mas cita-o ao mencionar Paimon, que é mais obediente sob seu comando: “Lucifer hic intelligendus, qui inprofunditate scientiæ suæ demersus, Deo assimilari voluit” (Lúcifer

aqui é para ser entendido como aquele que imergiu nas profundezas de seu conhecimento; ele necessitava ser como Deus). O Grimório de Papa Honório, o Grande, foi escrito no século 16, embora

muitos considerem esta data fraudulenta, devido a sua primeira versão impressa ser datada do século 17. Neste grimório, Lúcifer é apresentado como um dos principais espíritos infernais, sendo considerado o Imperador Infernal. Novamente nesta obra Satã não é mencionado. Aqui também Lúcifer deve ser conjurado na segunda-feira, entre a terceira e quarta hora, ou entre as onze e doze horas. O sacrifício de um rato é necessário, segundo este grimório, para que a conjuração tenha sucesso. Na Magia Sagrada de Abramelin, ele é um dos Espíritos Chefes  juntamente com Leviathan, Satã e Belial. Embora o termo Lucifuge seja empregado às vezes para designar Lúcifer, isto deve ser evitado, pois em outras hierarquias como, por exemplo, a do Grimório do Papa Honório (já citado anteriormente), Lucifuge Rofocale é o nome atribuído ao Primeiro ministro do Inferno.

Muitas outras obras poderiam estar aqui, mas creio ter mencionado as mais significativas. As descrições foram feitas brevemente, sendo recomendado ao leitor interessado que consulte diretamente as respectivas obras para obter mais informações. Não as coloquei aqui pois ficaria muito extenso e sairia do meu propósito inicial. É importante conhecer estas informações para se conhecer a origem de muitas associações utilizadas por nós mais recentemente. Um exemplo é a associação de Lúcifer com o Leste, que pudemos ver acima, e que também está presente na concepção da Hierarquia dos Reinos de Fausto. Uma análise mais minuciosa destes escritos e da simbologia utilizada no Satanismo será de grande valia ao estudioso do ocultismo, e é por isso aqui muito recomendado.

O Pentagrama Por Pharzhuph

O pentagrama é basicamente uma figura geométrica plana em forma de estrela com cinco pontas. O traço único de seu desenho indica uma linha contínua, sem início ou fim e se a estendêssemos sobre uma mesa,como a um barbante, poderíamos formar um círculo É conhecido por diversos nomes dentro das diversas tradições mágickas, ocultistas e espirituais existentes:Símbolo de Baphomet,Adam Belial, Pentagrama,Estrela Flamejante,Bode de Mendes,Bode preto e muitos outros. O ocultismo ocidental da (falsa luz) o interpreta basicamente de duas maneiras.O desenho do pentagrama com uma das pontas voltada para cima simbolizando o Espírito dominado pelos elementos mais grosseiros de sua própria constituição. Um pentagrama invertido representaria ainda a negação de alguma "trindade sagrada" no caso do pentagrama do Satanismo Teísta a negação do cristianismo Satanismo Ateu a negação de qualquer divindade.Segundo famosos escritores satanistas,muito embora não vejamos nenhuma relevância em trindades de religiões e correntes espirituais obscuras,controversas e torpes como as cristãs, por exemplo, que precisem ser negadas necessariamente. O pentagrama simboliza o microcosmo (pequeno mundo) e o microprósopo (pequena face) que segundo o simbolismo qabalístico e alquímico, são a imagem e a semelhança do macrocosmo (universo ou grande mundo) e do macroprósopo ( grande face).A interpretação para essas senteça deve ser estruturada sob a luz da qabalah, ao invés do engodo infeliz das associações "espirituais" da ignorância O Homem possui em si, de maneira proporcional, todos os elementos do universo, sendo ele mesmo um universo único que pode ser comparado ao Grande Universo Ilimitado. Ao Homem cabe a tarefa de construir e expandir seu próprio universo,assim como a tarefa única de sua própria evolução, ou como diriam os adeptos da "falsa luz", sua própria "rendenção". Considerando o símbolo dentro da Espiritualidade das Trevas, da Verdadeira Luz, não podemos admitir que o mesmo represente o homem dominado por seis instintos grotescos,animais,primitivos e grosseiros.Seria o mesmo que atestarmos nossa fraqueza diante dos elementos que constituem nosso Ser,elementos que não negamos e procuramos não refrear em demasia,elementos pesados na balança da alta Sabedoria e da própria Vida.Além das limitações impostas por dogmatismos esdrúxulos de branco e preto. Nossas cabeças acima dos céus e nossos pés abaixo dos infernos O Pentagrama representa o número cinco, a união do dois e do três, um princípio feminino (2) acrescido de um princípio masculino, fálico (3). O Homem comum possui cinco sentidos: visão,audição,paladar,olfato e tato.Há cinco dedos em cada mão.Na antiga a strologia havia cinco planetas errantes. A décima sephirah é Malkut e seu número místico é cinquenta e cinco (um duplo cinco "55").O cinco é o número que divide o dez de maneira perfeita, sendo o dez o número do Ciclo Eterno. O cinco representa a Essência, o Espírito daquele que incorre nas quatro provas fundamentais do olcutismo:Querer,Saber,Ousar e Calar. O cinco é o facho luminoso que se desprende entre os quatros chifres da Divindade, corroando as quatro virtudes do Homem, a saber : Fé, Inteligência,Força e Sabedoria O cinco é o valor gemátrico da letra debraica Heh, o recipiente e o reprodutor das formas. As armas elementais são cinco:: A Espada (Ar), o Pentáculo (Terra), o Bastão (Fogo), o Cálice (Água/Sangue) e a Lâmpada (Espírito).

 A Missa Negra

Preparações:



Torna mais lúdico e belo(e com menos olhares curiosos)a realização do

Ritual à Noite. 

O Alto-Sacerdote(aquele que será o celebrante do Ritual),erigi um altar(de

preferência à Sul,pois esta é a direção correlacionada com Sothis).Neste disporá de duas velas negras e uma branca(evidenciando assim a supremacia do Caminho da Mão Esquerda),um Símbolo de Baphomet ou uma Figura Estilizada de Satannas e uma Cruz Invertida(apresentando assim o aspecto opositor ao Aeon Osiriano inerente daquele rito). 

Antes e depois do Ritual é aconselhável fazer um Ritual de Banimento

utilizando o Ritual do Pentagrama Inverso(vide Apêndice). 

Todos os celebrantes deverão utilizar a roupa negra(uma caráter solene e a

cor negra possui um magnetismo especial à Energia a ser Invocada)e deverão estar descalços(maior liberdade e sentirão à Terra em seu Estado Primordial). 

Por fim,é acendida uma fogueira ou um fogareiro à cerca de uma distância

do altar(treze passos seria uma boa distância,caso use-se uma fogueira).A Fogueira ou Fogareiro representa o foco de passagem na Invocação de Satan e o Azoth de todos os presentes unidos sob uma só Flama. 

É aconselhável a utilização de Música e Incenso(carácter opcional).



Após a Comunhão do Pão e Vinho, pode-se trazer outros “propósitos”

à Black Mass para que tais sejam Energizados pela Força do Rito (carácter opcional).

Ritual:

O Alto-Sacerdote,com um Cálice Consagrado,coloca um bocado de Água Mineral em seu interno e eleva este Cálice ao Alto,e virado para o Altar, brada:

- "Que esta Água seja Abençoada pelos Poderes de Samael,o Veneno de Deus,e por fim torne-se como as águas que estagnam-se em Blankenstein e as do Lago Sereno de Poltersberg."

Feito isto o Alto-Sacerdote encaminha-se para cada um dos futuros participantes da missa e com os dedos molhados desta água leva-os ao Peito e depois Derrama um tanto da água do cálice sobre à Cabeça de cada um destes.Enquanto faz isto proclama individualmente:

- "Que esta Água Consagrada,quebre as Barreiras de seu Satan Aprisionado para que este Eleve-se e Insurja nesta Futura Celebração.Que Satan Seja Sua Vontade de Libertação!!"

Falado tal,o Alto-Sacerdote dá um gole d’água para o indivíduo.

Feito isto com todos a cerimônia tem seu início formal.

O Alto-Sacerdote,munido de seu athame ou espada(à frente do Altar), sendo o athame ou espada já previamente consagrados,traça o Círculo da Esquerda para Direita(Viva o Caminho da Mão Esquerda!!),fortemente por todo espaço(projetando o Círculo no Astral também.Vide que todos os outros traçados e invocações devem de ser projetadas no Astral também).Feito tal,o Alto-Sacerdote proclama(no acto da proclamação pode ser soado um sino nove vezes,similar em significado,ao mítico Sabbath Bell da Black Mass Medieval):

- "Bem vindos,Fraters e Sórores, ao Circulo de Satan.E se não for,nós juramos pelo Inferno,que certamente será o Círculo de Satan!"

Depois,virando-se para Sudoeste(acompanhado de todos os celebrantes),e apontando o athame ou espada para tal região proclama:

- "Amasarac!Crânio Vivo do Parricida.Do Libertário sem Limites.Venha ao Ritual e Traga-nos sua Força!"

Após tal,apontando agora para noroeste(acompanhado de todos os celebrantes),conclama: - "Asaradel!Cornos do Bode Profano.Do Dualismo e Verbo Humano Livre e Manifestado.Venha ao Ritual e Traga-nos sua Força!" Neste momento,virando-se para Nordeste e apontando o athame(acompanhado sempre de todos os celebrantes), este conclama: - "Berkaial!O que flutua na Escuridão e no Vazio.Que eleva-se além do Éter com asas majestosas e silenciosas.Venha ao Ritual e traga-nos sua Força!" Feito isto,apontando neste momento para Sudeste,selando os quadrantes(acompanhado de todos os participantes),o Alto-Sacerdote diz: - "Aribeel!Gato Nigérrimo.Obscuridade do Poder.O que com gestos sutis gera grandes façanhas.Venha ao Ritual e Traga-nos sua Força!" Feito tudo isto o Alto-Sacerdote,acompanhado dos Celebrantes, vira-se para a fogueira e traça o Triângulo da Black Mass descendendo do Alto(Triângulo Invertido),com seu athame.No vértice esquerdo,apontando o athame,conclama: - "Adonai!!" Assim,apontando o Athame para o vértice direito,brada: - "Elohim!!!"

Posteriormente,conclama no ápice invertido: - "Tetragammaton!!!" Feito isto o Alto-Sacerdote,convida os celebrantes a olhar as flamas crepitantes e diz: - "Esta é a Fogueira de Nossos Azoth’s.Um Infernun conjurado de todas nossas Flamas e Vontades.Destas Flamas insurgirá Satannas Emancipado.Nossa Vontade Unida por um propósito e unicamente manifestada.Fitemos as flamas e vejamos as miríades de formas que formam-se à cada crepitar e movimento vacilante das mesmas: Pan,o músico,com seu corpo compósito de cabra e humano,seus chifres modestos e flauta melodiosa.Todos nossos anseios selvagens esperando para serem libertados sem medos e tabus tolidores. Lúcifer,o Anjo Luz.Aquele que é a Estrela da Manhã.Que em meio as Trevas da Dúvida e do Medo perpetrados por uma Sociedade opressora,traz a Luz.A Luz de nós mesmos que por vezes cega-nos e causa temor. Satã,o Opositor.O que se opõem ao Meio e a Hierarquia Estagnada para alterá-lo.A Oposição que traz Liberdade e Iluminação. Todos uma só Criatura:Baphomet!!!!Elevemos das Flamas,dos Recônditos de nosso próprio Imperium Tenebrae,este Não-Nascido!Satannas seja nossa Vontade,Unida em Sinestesia neste Ritual.Glória,Glória Samael!!!Ave Satan Lucífero!”

Feito tal,um Coro vibra em Vibrato(Exemplo:oooh,ooohooh)cada vez mais agudo por três vezes ou um Cântico Simples e que repete-se cada vez mais agudo por três vezes(Exemplo:Oooh Ave Satan,Ooooh Ave Satan,Oooooh Ave Satan. ou Ohhh Master Satan,Ohhhh Master Satan,Ohhhhh Master Satan etc. )é entoado.O AltoSacerdote pode vibrar o coro antes do próximo passo caso inexista um Coro propriamente dito. Em seguida,o Alto-sacerdote faz a Suprema Invocação,fitando as flamas e elevando a Mão-Esquerda no Sinal de Shaitan e com a outra aponta o athame para as flamas da fogueira ou fogareiro: - “Hemen Etan!Hemen Etan!Hemen Etan!El * ATI * TITEIP * AZIA * HIN * TEU * MINOSEL * vay * ACHADON * vay * vaa * Eie * Aaa * Eie * Exe * A EL EL EL A Hy!

Hau! Hau! Hau! Hau! Va! Va! Va! CHAVAJOTH! Aie Saraye,aie Saraye,aie Saraye! Per Elohim,Archima,Rabur,Bathas Super ABRAC ruens superveniens ABEOR SUPER ABEOR Chavajoth Chavajoth impero tibi per clavem SALOMONIS et nomen magnum SEMHAMPHORAS.”

Feito isto o Alto sacerdote diz: - "Ergam agora vossas frontes e vislumbrem Satannas Elevado,pela Vontade dos aqui Encontrados!!" Após isto dito,o Alto-Sacerdote,mostra cruzes dispostas no chão(o número é o mesmo dos celebrantes,mais o Alto-Sacerdote),e fala: - "Este,para alguns é o Símbolo do Cosmo,com seus pontos-cardeais e elementos manifestando-se para o Verbo Divino Humanizado na figura do Tolo Supli ciado.Mas que Verbo é este que apodrece e remete à Morte e não à Vida e a Flama que elevase?Um símbolo dos Fracos e Covardes que temem lutar e entregam-se ao seu Destino.É o que isto é:um Verbo Imperfeito.Este símbolo destruiu Civilizações,Escravizou Corpos,Mentes e Espíritos e gerou uma Sociedade onde a Liberdade é uma utopia.Sentemos agora numa posição confortável,fechemos nossos olhos e imaginemos todos os grilhões que possuímos.Todos os grilhões q ue à Sociedade influenciada pelo Parvo Nazareno;as algemas colocadas por nós mesmos em nosso interno...Enfim,todos os aspectos que queremos abandonar.Após isto pensado,em um de cada vez,dá-se à volta(no sentido anti-horário)na Fogueira,nas Chamas de nossos Azoth’s Coglomerados,e peguemos uma cruz disposta no chão e joguemos no cerne da Fogueira.Isto é a representação de que libertamo-nos da resignação acéfala e dos grilhões que prendiam-nos antes.Queimar este Lábaro da Servidão,é queimar os nossos grilhões.Enquanto a Cruz arde,os nossos grilhões são dissipados,e ao fim deste Rito,tal “prisão” não

mais existirá pois foi siderada pelo Fogo de Nossa Vontade na Glória de Shaitan!!!" Após todos terem feito isto,o Alto-Sacerdote puxa o athame e entoa o seguinte: - “Hemen, Escuridão por ti vivemos Mal e Bem por ti fazemos Tentação por ti empreendida Óh Não-Nascido,Satannas da inocência perdida,

Tu que trespassa-nos pela Morte Morte do chumbo,renascido em Ouro,em tuas Flamas Providência em Ruína e Chamas Pois o Céu,graças à ti,por nós é conhecido Como uma Mentira já muito fenecida Venha e traga-nos teu Reino,teu Reinado Abra os Portais de nosso Inferno E traga-nos nossa Verdade Das Profundezas de nosso próprio Abismo Óh Criatura Incorpórea,ser Assombrado Pai e Mãe Nosso,deixe-nos sua Marca,seu Símbolo,seu Signo O Símbolo do Bode de Mendes:Baphomet!!”

Enquanto entoa esta oração,o Alto-Sacerdote,corta sua mão com o athame,permitindo que o sangue escorra.Findada a oração,o Alto-Sacerdote vai até cada um dos celebrantes e faz um Pentagrama Invertido(Símbolo de Baphomet)na testa de cada um deles com seu próprio sangue(ao invés de cortar a própria mão e fazer o Símbolo com seu Sangue,o Alto-Sacerdote pode fazer o Símbolo com seus próprios dedos desnudos de qualquer substância mas mentalizando o Símbolo na testa do indivíduo),e fala olhando profundamente nos olhos do indivíduo enquanto faz isto: - "Este é o Símbolo de Baphomet.A Trindade Negada e a Divindade em ti mesmo Colocada.Os Chifres o Dualismo em ti Equilibrado.Baphomet,sua Magia Manifestada:o Iniciador e Ceifador. Entregando após tal proclamação uma vela negra na mão de cada participante,o Alto-Sacerdote diz: - "Que cada um dos participantes dê à volta(no sentido anti-horário)na Fogueira aqui acendida(o Fogo de nossa Vontade Consagrada à Baphomet).Acendamos todos,então,nossas respectivas velas, voltemos ao nosso respectivo lugar e sentemo-nos confortavelmente fitando a chama da Vela.Adentremos assim no Reino das Flamas e das Câmaras Sombrias.Pensemos então em um Anseio ou um Desejo que gostaríamos de realizar.Que este Desejo pelo Fogo de nossa Vontade e

nas Flamas de Apollyon seja realizado.Ao fim do consumo da Vela tal Anseio ou Desejo terá por fim elevado-se ao Alto,como a Chama da Vela o foi,e graças a tal terá sido Energizado,e assim será Realizado." O Alto-Sacerdote espera todos fazerem isto,pega o Cálice,enche-o de Vinho,e instrui os participantes que após cada fala deste,eles devem dizer:”Deusa Negra

Eleva-te!”,e posteriormente: “Elevem-se!”.Após passadas as instruções,o AltoSacerdote ergue o Cálice e começa a epifania: Alto-Sacerdote:"Nossa Senhora Babalon,aqui está seu Sangue!" Todos:"Deusa Negra,Eleva-te!" Alto-Sacerdote:"Hécate,Deusa das Encruzilhadas,aqui está teu Escarro!" Todos:"Deusa Negra,Eleva-te!" Alto-Sacerdote:"Jahi,Rainha das Trevas,aqui está seu Mênstruo!" Todos:"Deusa Negra,Eleva-te!" Alto-Sacerdote:"Lilith,Máter dos Demônios,aqui está o fruto de teu Orgasmo!" Todos:"Deusa Negra,Eleva-te!" Alto-Sacerdote :"Todos Princípios da Yoni..." Todos:"Elevem-se!!” Após isto,ele pega o Pão,parte-o em pedaços,coloca sobre um prato e instrui os participantes que após cada fala dele,estes devem dizer:”Deus Negro Eleva-te!”,e posteriormente:“Elevem-se!”.Por fim,o Alto-Sacerdote ergue os pão com ambas as

mãos e começa a epifania: Alto-Sacerdote:"Beelzebub,Lorde das Moscas,aqui está sua Pupa!" Todos:"Deus Negro,Eleva-te!" Alto-Sacerdote:"Abaddon,Senhor da Destruição,aqui está seu Fruto!" Todos:"Deus Negro,Eleva-te!" Alto-Sacerdote:"Euronymous,Deus da Morte,aqui está sua Carcaça!" Todos:"Deus Negro,Eleva-te!"

Alto-Sacerdote:"Asmodeus,Senhor da Luxúria,aqui está seu Esperma!" Todos:"Deus Negro,Eleva-te!" Alto-Sacerdote:"Todos Princípios do Linga..." Todos:"Elevem-se!" Após tal,o Alto-Sacerdote leva um naco de pão e um gole de vinho a cada um dos participantes e proclama após isto: - "Em vosmicê,a Águia Branca dos Demônios e o Leão Vermelho dos Demônios enlaçaram-se através do Vinho e do Pão,e destarte Baphomet regojizará-se e elevará-se como à Kundalini,pois tanto o Vinho como o Pão,Yoni e Linga, são facetas do Sol Nigérrimo.Elevado tu estarás na Glória de Baphomet,o Andrógino Iluminado!!" Após dito tal,o Alto-Sacerdote,frente a Fogueira e olhando para Cima(acompanhado de todos os participantes),conclama com o athame apontado para cima: - "Óh Deuses Negros e Deusas Negras,agradeço vossas majestosas e infernais presenças e Energias Infindáveis!Que voltem,por fim ao Recôndito de Trevas donde vieram." Voltando-se para o Quadrante Sudoeste(junto com todos os participantes),e apontando o athame para este quadrante,fala: - "Amasarac!Crânio Vivo do Parricida.Libertário sem Limites.Agradeço vossa majestosa e infernal presença e Energia Infindável.Que volte,por fim ao Recôndito de Trevas donde vieste." Volvendo-se para o Quadrante Noroeste(junto com todos os que interam a missa),e apontando o athame para este quadrante diz: - "Asaradel!Cornos do Bode Profano.Do Dualismo e Verbo Humano Livre e Manifestado.Agradeço vossa majestosa e infernal presença e Energia Infindável.Que volte,por fim ao Recôndito de Trevas donde vieste." Virando-se assim para o Quadrante Nordeste(em comunhão com todos os participantes),e apontando o athame para este quadrante fala:

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