O Império Em Apuros
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FIGUEIREDO, Luciano Raposo de Almeida- “O Império em apuros: alteraçes ultramarinas e das pr!ticas pol"ticas no império colonial portu#u$s, séculos %&II e %&III'( - as alterações que se concentram no atlântico a partir da segundo metade dos seiscentos não correspondem apenas a reações às reorientações da politica imperial portuguesa, a natureza dos discursos políticos dos súditos apresentam também sensíveis mutações- discurso da rebelião começaria a delinear um novo tipo de súdito - suspeita de irredentismo reforçada pela comparação de aver na ação rebelde dos !uminenses inspiração na revolta da "ataluna, quando os vassalos espan#is passaram a viver sob domínio franc$s - oportunismo- ações contrastam com as manifestações de lealdade ao soberano que marca as primeiras ações a ções de protesto - ine%istindo condições ist#ricas para viabilizar um suposta independ$ncia das col&nias, a intenç intenção ão de desli desligar gar de 'o 'ortugal rtugal parecia sobreviver sobreviver apenas no imagin(rio nativista
- res restau tauraç raç)o)o- o*+ o*+eti etio o po poss" ss"el el ind indepe epend$ nd$nc nciaia- uto utopia pia-- Ea Ealdo ldo .a*ral de /ello Fase p0s Restauraç)o −
século )*++
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fase p# fase p#ss-re rest stau aura raçã çãoo- in in!u !uen enci ciad ada a pe pelas las id ideia eiass da res esta taur uraç açãoãoproblemas regionais
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rompimento com a spana
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cultura política mestiça
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conquistar o sertão na luta contra os gentios
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período seg período seguin uinte te à res restau tauraç raçãoão- mar marcad cado o por gra grande ndess a!i a!içõe çõess no império ultramarino- instabilidade e insegurança
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queda do preço do açúcar, medo das invasões, impossibilidade da coroa socorrer os colonos com auda .nanceira
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amparad ampa rados os na id ideo eolog logia ia pr prod oduz uzida ida pa para ra a res esta taur uraç açãoão- co colon lonos os responderam aos preuízos que a centralização representava para sua autonomia através da deposição e e%pulsão dos governadores e vicereis as co cont ntin ing$ g$nc ncias ias da di dist stan anci cia, a, ao di dimin minuí uíre rem m as co cond ndiçõ ições es de representação politico dos vassalos unto ao rei, corroíam a natural vocaçã voc ação o par partic ticipat ipativa iva ancorada ancorada na pr# pr#pri pria a noç noção ão de com comuni unidad dade e política gestada em 'ortugal res esta taur uraç ação ão da co cons nsti titu tuiçã ição o po polit litic ica a do re rein ino o pa parreci ecia a re real alida idade de inalcanç(vel aos súditos moradores do ultramar
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distancia do soberano- tornava os governadores presas f(ceis dos colonos- súditos e%ploravam os limites de sua autonomia em reações politicas contra a centralização- monop#lio de contratadores, controle sobre o fornecimento de mão de obra e .scalidade consequ$ncias da ve%ação da e%ploração colonial e%plodia no colo dos governadores crise revolucion(rio europeia de /012- esc#cia, "ataluna, 3(poles, 'ortugal- restituiu a dignidade a rebelião, .rmando lideranças empenadas na reforma politica e na independ$ncia, crentes no poder da ustiça e no equilíbrio politico e social
1ociedade i*érico-*arroca −
sociedade ibérico barroca na 4mérica
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conceituar o tempo ibério e barroco- 1 últimas décadas do )*++ e 5 últimas décadas do )*+++
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barroco- subetividade- imagin(rio- eito de ser na col&nia
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"oroa- e%citar visualmente os colonos e outras coroas
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sociedade de espet(culos
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tornar pública suas ierarquias
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castigo- esquarteamento
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características barrocas
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forte conteúdo litúrgico- rituais coneciam uma obrigatoriedade decisiva, pois pavimentavam o camino para o legalismo do alvoroço
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politica barroca- teoria da legitimidade da dissimulação- garantir a estabilidade e a defesa da ordem- re!etia um pragmatismo advindo do temor, de inspiração coeva, de que a presença politica dos grandes promovesse a articulação de resist$ncias locais contra o governo central, em defesa da utilidade publica e do bem geral
/oimentos mission!rios −
padres- compania de esus- movimentos mission(rios no sertão
2uadro reolucion!rio −
o que é o quadro revolucion(rio colonial
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movimentos coloniais- 6germes7 dos movimentos de independ$nciaistoriogra.a separatista- não é o caso desse te%to
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conte%to de motim como um confronto entre grupos distintos
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motins não são movimentos pré- independ$ncia
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pacto colonial- institucional e político- vassalos com deveres e obrigações com o rei- tratados urídicos do rei com obrigações com seus vassalos- poder do rei destituído rebeliões- encaradas com pragmatismo- recomendava cautela e sangue frio pro parte do soberano- tratas com bastante cuidado tudo aquilo que pudesse atrair o #dio dos vassalos contra os governantes reação em cadeia- e%ist$ncia de problemas comuns, certa coer$ncia nas praticas politicas ativadas para superar situações de tensão e reauste
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instabilidade politica- marca dos novos tempos- úbilo e descon.ança
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onda de e%pulsão dos governadores
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+mpacto da ideologia politica restauradora pesa para se compreender a ocorr$ncia de tantas inquietações, concentradas em tão curto período de tempo, por diferentes partes do +mpério doutrina voltada para legitimar o rompimento com a spanaredesena as bases das relações que estruturavam o poder real em 'ortugal primeiros impulsos da independ$ncia portuguesa- discurso politico de uma restauração de car(ter constitucional- reintegrar, sob a noção de bem comum, as autonomias politicas e os privilégios dos grupos sociais, não tendo ainda o car(ter de uma restauração din(stica ou nacional- refunda as bases das concepções politicas da nação portuguesa europeia, peninsular e ultramarina, determinaria implicações centrais para esse debate reavivou o papel de equilíbrio entre a obedi$ncia 8atributo dos súditos9 e a ustiça 8do soberano9 na reg$ncia do pacto que presidia a monarquia- o rei que governar com ustiça ser( devidamente obedecido, desde que respeito usos e costumes, o direito natural e as regras tradicionais- do contr(rio averia rebelião relações politicas- revolta contra os reis opressores fragilidade de segurança das praças diante do empeno dos inimigos: irritação dos esuítas com a centralização metropolitana : insatisfação generalizada com a sobrecarga .scal: di.culdade de equilibrar os circuitos comerciais metropolitanos com os circuitos mercantis pr#prios desenvolvidos pelos grupos locais implementação de novas medidas administrativas- reações inusitadas, mas plenamente legitimas contra as autoridades ali nomeadas
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natureza dos discursos políticos dos rebeldes coloniais iria oscilar em perfeita sincronia com a densidade da politica centralizadora
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resposta das oligarquias instaladas nos domínios ultramarinos à politica de centralização imperial lançada pelo 'ortugal restaurado
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-/002- revigoramento do pacto colonial, com a regulamentação da circulação de bens e a intervenção da ordem na política local quando o reino .cou livre das ameaças das potencias europeias 8;olanda e spana9- recuo do império portugu$s na marcada por forte ritualização - ativou-se com vigor desesperado os fundamentos em torno do zelo com a proteção real e os ideais de constituição, bom governo e ustiça, operando a critica as autoridades apro%imados da tirania contra o bem comum - transformações substantivas nos discursos e nas praticas politicas na primeira metade do dezoito > no discurso dos súditos ultramarinos e nas respostas da metr#pole - de um lado tendeu a concentrar as contestações no atlântico, de outro, a adensar suas pratica, averia no novo mundo impactos decisivos na e%peri$ncia politica sob o antigo regime - e%peri$ncia de e%pulsar governadores dei%ou de se repetir- e%pulsões trocadas por negociações e concessões estabelecidas sob a preservação da autoridade regia - pratica da luta politica de so.sticou- maneam com maestria os recursos urisdicionalistas e a ritualística do teatro da revolta - critica ao quinto- revoltas de 'itangui e motins do sertão do rio são Jrancisco - apro%imação da critica do soberano- desa.ava-se o rei as escâncaras - desaparecimento dos .dalgos para dar lugar aos e%traordin(rios potentados - novo padrão de lutas no império onde encoliam as conuras tramadas por uma aristocracia desenraizada para surgirem manifestações de descontentamento com ampla participação social lideradas pelos poderosos da terra com seu etos muito bem encrustado no imagin(rio da conquista da col&nia - potentado dirigiu motim e a resist$ncia, organizando o poder local- senado apoia o protesto - como pano de fundo a disputa pelo controle do mercado local de bens, de omens e de símbolos
- .%a categorias do reconecimento de direitos amparados na memoria de.nida pelo imagin(rio- elemento diferenciador dessa época- imagin(rio politico que leva as rebeliões > sublina a força que as condições coloniais alcançaram na fricção do discurso politico sob o antigo regime - diversi.cação e conting$ncias - constante presença de grupos empobrecidos e mestiços e, por outro lado, luta de súditos de uma mesma coroa- padrão diferenciado de enfrentamentos - ulgamento sobre a natureza do súdito ultramarino se alterou > temor ante a possiblidade da insatisfação alcançar a monarquia - liberdade descontrolada, e%cessiva mobilidade, qualidades potenciais para causar problemas, relutância ao serviço real - depend$ncia das receitas do brasil - inconstância- g$nio dos naturais - diferenciação das praticas politicas dos súditos e da metr#pole- novo paradigma - e%ploravam os limites da autonomia que o padrão de governo impuna - anunciavam o aprofundamento das concepções politicas bloqueadas pelo corporativismo das estruturas do antigo regime - conunturas de .dalgos na periferia do império tornava-se incon.d$ncias de potentados na col&nia sob um processo de progressivo e mutuo estranamento - imagin(rio politico nas minas- novas formas de discurso- senso de identidade colonial - senso de lugar, conquistas sociais e econ&micas , modelos fundamentais de comportamento e organização de uma sociedade civilizada, a ist#ria - identidade assumiram o colorido local sempre voltadas para reiterar as conquistas dLel rei, mas, doravante, traduzindo-se na e%pectativa de reconecimento de direitos - resist$ncia de carcateristicas diversas a fase seiscentista- demarcada pela busca de uma alteração do papel da região diante das limitações politicas e econ&micas oferecidas através de mobilização sustentada por elementos identit(rios associados à memoria e ao imagin(rio das regiões coloniais que uni.cavam o grupo - fundia a tradicional lealdade e a subordinação de súditos co novas usti.cativas sustentadas no empeno da conquista- fundamenta novo paradigma nas relações politicas entre súditos e rei
- continuidade e enriecimento da politica colonizadora combinados com as e%peri$ncias de resistencias- Iinas como ameaça- emerg$ncia do imagin(rio nativista - no fundo essencial, quem rompe o pacto colonial são os agentes metropolitanos, seus fundadores, pela pr#pria dinâmica d sistema colonial de base mercantilista - unção da sobreviv$ncia da politica barroca, das praticas politicas de antigo regime e das identidades gestadas sob a condição colonial - combinação do nativismo que emergia em diferentes partes da américa com os padrões ancestrais da cultura politica portuguesa > resist$ncia sediadas em Iinas geratriz
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