O Império Em Apuros

July 3, 2019 | Author: Nayara Vignol Lucheti | Category: Portugal, Colonialismo, Monarquia, Barroco, Espanha
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FIGUEIREDO, Luciano Raposo de Almeida- “O Império em apuros: alteraçes ultramarinas e das pr!ticas pol"ticas no império colonial portu#u$s, séculos %&II e %&III'( - as alterações que se concentram no atlântico a partir da segundo metade dos seiscentos não correspondem apenas a reações às reorientações da politica imperial portuguesa, a natureza dos discursos políticos dos súditos apresentam também sensíveis mutações- discurso da rebelião começaria a delinear um novo tipo de súdito - suspeita de irredentismo reforçada pela comparação de aver na ação rebelde dos !uminenses inspiração na revolta da "ataluna, quando os vassalos espan#is passaram a viver sob domínio franc$s - oportunismo- ações contrastam com as manifestações de lealdade ao soberano que marca as primeiras ações a ções de protesto - ine%istindo condições ist#ricas para viabilizar um suposta independ$ncia das col&nias, a intenç intenção ão de desli desligar gar de 'o 'ortugal rtugal parecia sobreviver sobreviver apenas no imagin(rio nativista

- res restau tauraç raç)o)o- o*+ o*+eti etio o po poss" ss"el el ind indepe epend$ nd$nc nciaia- uto utopia pia-- Ea Ealdo ldo .a*ral de /ello Fase p0s Restauraç)o −

século )*++



fase p# fase p#ss-re rest stau aura raçã çãoo- in in!u !uen enci ciad ada a pe pelas las id ideia eiass da res esta taur uraç açãoãoproblemas regionais



rompimento com a spana



cultura política mestiça



conquistar o sertão na luta contra os gentios



período seg período seguin uinte te à res restau tauraç raçãoão- mar marcad cado o por gra grande ndess a!i a!içõe çõess no império ultramarino- instabilidade e insegurança



queda do preço do açúcar, medo das invasões, impossibilidade da coroa socorrer os colonos com auda .nanceira







amparad ampa rados os na id ideo eolog logia ia pr prod oduz uzida ida pa para ra a res esta taur uraç açãoão- co colon lonos os responderam aos preuízos que a centralização representava para sua autonomia através da deposição e e%pulsão dos governadores e vicereis as co cont ntin ing$ g$nc ncias ias da di dist stan anci cia, a, ao di dimin minuí uíre rem m as co cond ndiçõ ições es de representação politico dos vassalos unto ao rei, corroíam a natural vocaçã voc ação o par partic ticipat ipativa iva ancorada ancorada na pr# pr#pri pria a noç noção ão de com comuni unidad dade e política gestada em 'ortugal res esta taur uraç ação ão da co cons nsti titu tuiçã ição o po polit litic ica a do re rein ino o pa parreci ecia a re real alida idade de inalcanç(vel aos súditos moradores do ultramar







distancia do soberano- tornava os governadores presas f(ceis dos colonos- súditos e%ploravam os limites de sua autonomia em reações politicas contra a centralização- monop#lio de contratadores, controle sobre o fornecimento de mão de obra e .scalidade consequ$ncias da ve%ação da e%ploração colonial e%plodia no colo dos governadores crise revolucion(rio europeia de /012- esc#cia, "ataluna, 3(poles, 'ortugal- restituiu a dignidade a rebelião, .rmando lideranças empenadas na reforma politica e na independ$ncia, crentes no poder da ustiça e no equilíbrio politico e social

1ociedade i*érico-*arroca −

sociedade ibérico barroca na 4mérica



conceituar o tempo ibério e barroco- 1 últimas décadas do )*++ e 5 últimas décadas do )*+++



barroco- subetividade- imagin(rio- eito de ser na col&nia



"oroa- e%citar visualmente os colonos e outras coroas



sociedade de espet(culos



tornar pública suas ierarquias



castigo- esquarteamento



características barrocas



forte conteúdo litúrgico- rituais coneciam uma obrigatoriedade decisiva, pois pavimentavam o camino para o legalismo do alvoroço



politica barroca- teoria da legitimidade da dissimulação- garantir a estabilidade e a defesa da ordem- re!etia um pragmatismo advindo do temor, de inspiração coeva, de que a presença politica dos grandes promovesse a articulação de resist$ncias locais contra o governo central, em defesa da utilidade publica e do bem geral

/oimentos mission!rios −

padres- compania de esus- movimentos mission(rios no sertão

2uadro reolucion!rio −

o que é o quadro revolucion(rio colonial



movimentos coloniais- 6germes7 dos movimentos de independ$nciaistoriogra.a separatista- não é o caso desse te%to



conte%to de motim como um confronto entre grupos distintos



motins não são movimentos pré- independ$ncia







pacto colonial- institucional e político- vassalos com deveres e obrigações com o rei- tratados urídicos do rei com obrigações com seus vassalos- poder do rei destituído rebeliões- encaradas com pragmatismo- recomendava cautela e sangue frio pro parte do soberano- tratas com bastante cuidado tudo aquilo que pudesse atrair o #dio dos vassalos contra os governantes  reação em cadeia- e%ist$ncia de problemas comuns, certa coer$ncia nas praticas politicas ativadas para superar situações de tensão e reauste



instabilidade politica- marca dos novos tempos- úbilo e descon.ança



onda de e%pulsão dos governadores









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+mpacto da ideologia politica restauradora pesa para se compreender a ocorr$ncia de tantas inquietações, concentradas em tão curto período de tempo, por diferentes partes do +mpério doutrina voltada para legitimar o rompimento com a spanaredesena as bases das relações que estruturavam o poder real em 'ortugal primeiros impulsos da independ$ncia portuguesa- discurso politico de uma restauração de car(ter constitucional- reintegrar, sob a noção de bem comum, as autonomias politicas e os privilégios dos grupos sociais, não tendo ainda o car(ter de uma restauração din(stica ou nacional- refunda as bases das concepções politicas da nação portuguesa europeia, peninsular e ultramarina, determinaria implicações centrais para esse debate reavivou o papel de equilíbrio entre a obedi$ncia 8atributo dos súditos9 e a ustiça 8do soberano9 na reg$ncia do pacto que presidia a monarquia- o rei que governar com ustiça ser( devidamente obedecido, desde que respeito usos e costumes, o direito natural e as regras tradicionais- do contr(rio averia rebelião relações politicas- revolta contra os reis opressores fragilidade de segurança das praças diante do empeno dos inimigos: irritação dos esuítas com a centralização metropolitana : insatisfação generalizada com a sobrecarga .scal: di.culdade de equilibrar os circuitos comerciais metropolitanos com os circuitos mercantis pr#prios desenvolvidos pelos grupos locais implementação de novas medidas administrativas- reações inusitadas, mas plenamente legitimas contra as autoridades ali nomeadas



natureza dos discursos políticos dos rebeldes coloniais iria oscilar em perfeita sincronia com a densidade da politica centralizadora



resposta das oligarquias instaladas nos domínios ultramarinos à politica de centralização imperial lançada pelo 'ortugal restaurado















-/002- revigoramento do pacto colonial, com a regulamentação da circulação de bens e a intervenção da ordem na política local quando o reino .cou livre das ameaças das potencias europeias 8;olanda e spana9- recuo do império portugu$s na marcada por forte ritualização - ativou-se com vigor desesperado os fundamentos em torno do zelo com a proteção real e os ideais de constituição, bom governo e ustiça, operando a critica as autoridades apro%imados da tirania contra o bem comum - transformações substantivas nos discursos e nas praticas politicas na primeira metade do dezoito > no discurso dos súditos ultramarinos e nas respostas da metr#pole - de um lado tendeu a concentrar as contestações no atlântico, de outro, a adensar suas pratica, averia no novo mundo impactos decisivos na e%peri$ncia politica sob o antigo regime - e%peri$ncia de e%pulsar governadores dei%ou de se repetir- e%pulsões trocadas por negociações e concessões estabelecidas sob a preservação da autoridade regia - pratica da luta politica de so.sticou- maneam com maestria os recursos  urisdicionalistas e a ritualística do teatro da revolta - critica ao quinto- revoltas de 'itangui e motins do sertão do rio são Jrancisco - apro%imação da critica do soberano- desa.ava-se o rei as escâncaras - desaparecimento dos .dalgos para dar lugar aos e%traordin(rios potentados - novo padrão de lutas no império onde encoliam as conuras tramadas por uma aristocracia desenraizada para surgirem manifestações de descontentamento com ampla participação social lideradas pelos poderosos da terra com seu etos muito bem encrustado no imagin(rio da conquista da col&nia - potentado dirigiu motim e a resist$ncia, organizando o poder local- senado apoia o protesto - como pano de fundo a disputa pelo controle do mercado local de bens, de omens e de símbolos

- .%a categorias do reconecimento de direitos amparados na memoria de.nida pelo imagin(rio- elemento diferenciador dessa época- imagin(rio politico que leva as rebeliões > sublina a força que as condições coloniais alcançaram na fricção do discurso politico sob o antigo regime - diversi.cação e conting$ncias - constante presença de grupos empobrecidos e mestiços e, por outro lado, luta de súditos de uma mesma coroa- padrão diferenciado de enfrentamentos - ulgamento sobre a natureza do súdito ultramarino se alterou > temor ante a possiblidade da insatisfação alcançar a monarquia - liberdade descontrolada, e%cessiva mobilidade, qualidades potenciais para causar problemas, relutância ao serviço real - depend$ncia das receitas do brasil - inconstância- g$nio dos naturais - diferenciação das praticas politicas dos súditos e da metr#pole- novo paradigma - e%ploravam os limites da autonomia que o padrão de governo impuna - anunciavam o aprofundamento das concepções politicas bloqueadas pelo corporativismo das estruturas do antigo regime - conunturas de .dalgos na periferia do império tornava-se incon.d$ncias de potentados na col&nia sob um processo de progressivo e mutuo estranamento - imagin(rio politico nas minas- novas formas de discurso- senso de identidade colonial - senso de lugar, conquistas sociais e econ&micas , modelos fundamentais de comportamento e organização de uma sociedade civilizada, a ist#ria - identidade assumiram o colorido local sempre voltadas para reiterar as conquistas dLel rei, mas, doravante, traduzindo-se na e%pectativa de reconecimento de direitos - resist$ncia de carcateristicas diversas a fase seiscentista- demarcada pela busca de uma alteração do papel da região diante das limitações politicas e econ&micas oferecidas através de mobilização sustentada por elementos identit(rios associados à memoria e ao imagin(rio das regiões coloniais que uni.cavam o grupo - fundia a tradicional lealdade e a subordinação de súditos co novas  usti.cativas sustentadas no empeno da conquista- fundamenta novo paradigma nas relações politicas entre súditos e rei

- continuidade e enriecimento da politica colonizadora combinados com as e%peri$ncias de resistencias- Iinas como ameaça- emerg$ncia do imagin(rio nativista - no fundo essencial, quem rompe o pacto colonial são os agentes metropolitanos, seus fundadores, pela pr#pria dinâmica d sistema colonial de base mercantilista - unção da sobreviv$ncia da politica barroca, das praticas politicas de antigo regime e das identidades gestadas sob a condição colonial - combinação do nativismo que emergia em diferentes partes da américa com os padrões ancestrais da cultura politica portuguesa > resist$ncia sediadas em Iinas geratriz

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