O Esoterismo Cristão: Conhecimento Revelado

July 21, 2019 | Author: k1158466 | Category: Esoterismo Ocidental, Metafísica, Padre, Alta Idade Média, judeus
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Segredos do esoterismo cristão: Na palavra dos profetas e dos apóstolos e nas mensagens deixadas por  Jesus Cristo permeiam os mais profundos toques esotéricos. É preciso saber ler no intrincado se seus mistérios.

 À procura da pérola viva

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,inserir -gura) ' iedade/) o corpo de Cristo resgatado 0Jo1o2 /32 456.7

O cristianismo não muda de forma quando visto sob o prisma esotérico: apenas aprofunda-se, sem alterar-se no que quer que seja. Esta é uma das constatações do autor deste trabalho, especial para laneta. laneta.  os que se ressentem, ressentem, contudo, contudo, de al!um "cunho "cunho esotérico# em seus ensinamentos, o mestre $ené %uénon avisa: se o cristianismo não tivesse "descido# para o dom&nio e'otérico, o mundo estaria desprovido de toda a (radição. (radição. O$ O&'%O ( C'$%'&HO ,$evista )laneta ,$evista )laneta 8  8 /592 setembro de /39/7

 ' maioria das pessoas que2 nas :ltimas décadas2 colocou no esoterismo sua esperan;a de um antor or do que que a sens sensib ibil ilid idad ade2 e2 o tale talent nto o e a inte inteli lig? g?nc ncia ia do arti artist sta a *ito +ampanell +ampanella a para ilustrar o texto de Olavo de Carval>o sobre o esoterismo crist1o. #endo endo as pass passag agen enss bess dime dimens nsBe Bess profundas e cósmicas2 como se2 de repente2 nas entrelin>as dos #extos *agrados fosse possor Jesus Cristo2 e c>egaAse a descrever mesmo as inicia;Bes que teria recebido dos mestres egistoricamente a tradi;Bes anteriores. "as2 como na maioria dos casos 0os ess?nios ou os egecidas do que a própria vida de Jesus2 est@ claro que n1o se pode explicar um mistério por outro mistério maior2 e tudo quanto se consegue é aumentar a confus1o  isto quando n1o se cai na pura e simples profana;1o de transformar Jesus num mero personagem >umano >istórico envolvido em tramas mais ou menos embrul>adas. m primeiro lugar2 o termo correto n1o é cristianismo esotéricoD2 mas esoterismo crist1oD. !sto é mais do que uma invers1o de palavras2 porque n1o >@ diferentes espécies de cristianismo2 sendo uma delas esotérica2 e sim v@rias espécies de esoterismo2 sendo uma delas crist1. O cristianismo n1o muda de forma quando visto sob o prisma esotérico) apenas aprofundaAse2 sem alterarAse no que quer que se=a. J@ o esoterismo2 ao contr@rio2 sendo um :nico em sua ess?ncia 0ele é a philosophia perennis2 a verdade metafistóricas que o expressam2 >avendo2 portanto2 um esoterismo crist1o2 um islEmico2 um  =udaico2 etc. m segundo lugar2 para encontrar a pista do esoterismo crist1o é preciso comparar o cristianismo com as demais formas do monote o se!undo lhe oferece o incenso e o sa@da como sacerdote> o terceiro lhe oferece a mirra ou o b2lsamo da incorruptibilidade e o sa@da como profeta ou Aestre espiritual por e'cel6ncia, o que corresponde diretamente ao princ&pio comum dos dois poderes, sacerdotal e real.  homena!em é assim rendida ao +risto desde seu nascimento humano, nos tr6s mundos; de que falam todas as tradições orientais: o mundo terrestre, o mundo intermedi2rio e o mundo celeste> e aqueles que a fa=em não são outros senão os deposit2rios aut6nticos da (radição primordial.#  'lém disso2 Ruénon ressalta2 num outro texto2 que a descida do cristianismo ao nermética dominou a cultura superior2 que se estruturava em torno de sete disciplinas 0gram@tica2 lógica e retóricaM aritmética2 geometria2 astrologia e m:sica6 que formavam o trivium e o quadrivium. 'pesar da coincid?ncia nominal com disciplinas estudadas ainda >o=e2 tratavaAse de algo inteiramente diverso2 pois seus ob=etos  os n:meros da aritmética2 as -guras da geometria2 etc.  n1o eram vistos como simples arran=os convencionais para a medi;1o do mundo sensorial2 mas como suportes simbólicosD para a apreens1o2 pelo intelecto2 de realidades metafecimentos organiGados em torno de um padr1o lógico representado por esse n:meroM os n:meros eram também representa;Bes das diversas ordens de realidades que2 desde o  'bsoluto2 se desdobravam na multiplicidade de formas do mundo manifesto. (o mesmo modo2 um planeta n1o era apenas um corpo ou uma forma material2 mas o sares de livros.6

Padres do Deserto: a prece perpétua  's ci?ncias >erméticas2 entretanto2 representam apenas uma aplica;1o da metafimento e paG2 e que se adota como denomina;1o de uma das principais tradi;Bes da espiritualidade mon@stica  estabeleceu certas formas de ascese que perpetuam até hoje a #radi;1o crist1. Wma de suas principais técnicas é a prece perpétua2 a qual procura realiGar literalmente a senten;a de *1o aulo2 que manda orar sem cessarD. ssa técnica come;ou a ser ensinada no monte *inai2 =@ nos primeiros séculos do cristianismo2 sendo depois o centro de difus1o transferido para o monte 'tos2 onde ela ainda é praticada e ensinada. No século /32 a prece perpétua recebeu uma difus1o maci;a2 com a edi;1o da  )hilo9alia 0coletEnea de escritos dos primeiros adres do (eserto2 que d@ todos os fundamentos e indica;Bes para essa pr@tica6 e2 mais ainda2 com a mesma edi;1o dos $elatos de um )ere!rino $usso2 livro anTnimo2 da mais alta espiritualidade2 que no entanto se tornou uma leitura popular em toda a $:ssia. 0%?em como n1o é preciso buscar o esoterismo crist1o nas pirEmides do gitoP6 No aspecto formal2 a prece perpétua assemel>aAse a técnicas orientais como o dhi9r islEmico 0recita;1o ordenada dos Nomes de (eus6 e o nembutsu  dos budistas. Os maiores expositores da prece perpétua foram2 segundo se diG2 vagro2 o Tntico2 no século 42 *1o Rregório do *inai2 *1o *ime1o2 o Novo #eólogo2 e *1o Rregório alamas2 este =@ no século /4. vagro de-nia a prece como uma conversa;1o entre o intelecto e o 'bsolutoD. *e no Oriente o esoterismo sobreviveu intocado2 enquanto no Ocidente ele pareceu desaparecer de cena2 foi porque aqui a própria expans1o territorial do mundo crist1o tornou difistória do esoterismo2 se revela muito mais profundo do que os >istoriadores leigos supBem. or exemplo2 a 4ivina +omédia2 de (ante2 é constru=of *c>uon e "arco allis.

O !"E #$ P%&% SE 'E&  O Esoterismo2 &uc Qenoist 0trad. brasileira2 (ifel2 *1o aulo2 /3[36M  4a nidade (ranscendente das $eli!iões2 Vrit>=of *c>uon 0trad. brasileira2 "artins2 *1o aulo2 /3/M o original franc?s2  4e l;nité (ranscendante des $éli!ions2 foi recentemente reeditado pelas Éditions du *euil6M O $ei do Aundo2 $ené Ruénon 0trad. portuguesa2 "inerva2 &isboa2 /3L9M a tradu;1o é prec@riaM o original franc?s2  e $oi du

 Aonde2 foi recentemente reeditado pela Rallimard6M O Esoterismo de  4ante seguido de
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