O Diário de um Canalha
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O Diário de um Canalha
Indice
......................... .................................... ........................ ............... Sobre essa versão ......................... .................................... ........................ ...............Agradecimentos ..Agradecimentos ......................... .................................... ........................ ............... .. Jesus Cristo tambem Bebia Sangue ......................... ....................................... .......................... ............ Magia Negra para Crianças ......................... ....................................... .......................... ............ Novas metas para o Aleister Crowley Mirim ......................... ...................................... .......................... ............. O Mar de Sangue ......................... ....................................... .......................... ............ Textos Adicionais ......................... ....................................... .......................... ............ Os e-mails do Anton
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......................... .................................... ........................ ............... Sobre essa versão ......................... .................................... ........................ ...............Agradecimentos ..Agradecimentos ......................... .................................... ........................ ............... .. Jesus Cristo tambem Bebia Sangue ......................... ....................................... .......................... ............ Magia Negra para Crianças ......................... ....................................... .......................... ............ Novas metas para o Aleister Crowley Mirim ......................... ...................................... .......................... ............. O Mar de Sangue ......................... ....................................... .......................... ............ Textos Adicionais ......................... ....................................... .......................... ............ Os e-mails do Anton
Sobre essa versão; Parte da idéia original desse texto, veio do Morbitvs Vividvs, ou frater Oz, na época
em que ele bebia sangue de virgens e pulava muro de cemitérios a meia noite. São praticamente dez anos que estamos juntos na senda esquerda, e de grande forma ele tem me ajudado, ainda que discorde de muita coisa com ele, eu ainda devo á ele e grande parte do que Sou. Essa versão do diário vai ser para um publico pequeno, fechado. Eu decidi fazer agora a tarde, e dar de presente para algumas pessoas especiais para mim. Além do texto completo do Diario, terá uma conclusão pessoal sobre o vampirismo, e algumas outras abordagens que ou demorarão para ser publicadas ou, não serão publicadas na web. Pode ser um contra senso, eu trabalhar em um site do nível do Morte Subita e fazer um material underground. Porém, é uma opção pessoal, sem sentido algum. Ele não terá uma linguagem formal, ou de modo algum será bem escrito, ou polido. Será o que vem na minha mente crua e vivida, sem muitos arranjos. Os Mortos Vivos estão me falando, que, aos poucos, esse material vai se espalhar e chegar nas mãos de quem deve chegar. Eu não sei se boto fé totalmente nessas vozes da minha mente, mas elas não costumam errar. Seja o que for, dane-se. Vou seguir esses impulsos da minha esquizofrenia. Apesar de, ser um dos diretores da Iniciativa Morte Subita, eu não entendo; porque será que gosto tanto de escrever, mas não gosto dos meus leitores ? Cheguei a conclusão que escrevo coisas, simplesmente para exorcia-las de mim. Para alguma pessoa vai ser util, ainda que para a maioria não seja ou seja apenas masturbação mental. O Diario de um Canalha, foi um sucesso tremendo em nivel exoterico, porem p orem em nivel esoterico, ninguem entendia que ali eu não estava falando a minha experiencia; eu estava ensinando vampirismo. Eu estava ensinando detalhadamente o que aprendia com os Mortos Vivos, o que se eles entrassem para para a TOV gastariam gastariam muito dinheiro a toa. Mas quem tiver olhos, que veja.
A idéia central desse livreto underground é ser um presente para as pessoas aqui chamadas; somente isso. Alguns textos aleatorios meus, que não sei se vou publicar, tambem estão nele. Talvez eu reformule r eformule tudo e republique, ou talvez não. Enfim...
Agradecimentos Soror Hydra
Definitivamente, eu detestei a OTO. Creia que, se não fosse você você ter entrado na minha vida em 2008, eu não teria aguentado aquelas praticas chatas. Mas esquecendo a OTO, preciso te falar uma coisa. Eu te amo. Demais. Tudo que aprendi de telepatia eu devo á ti, assim como eu só tenho a Visão que tenho no tarot, por tua causa. Você me ensinou a trabalhar com meu proprio p roprio cérebro de modo fantastico. Esse ano foi o que mais trabalhamos juntos, desenvolvendo de forma fenomenal, eu você e a Ludmila, o trabalho com a Hirearquia das Demônias, com os acertos bizarros em varios tarots, e com captação de pensamento e sentimento alheio. Devo á você. Ah, te amo. Repito isso um milhão de vezes e mesmo assim tenho amor pra p ra expressar. Henrique Batista
Em 2008 resolvemos entrar na TOV, lembra ? Tu entrou no começo de 2009 e eu em 2010, apesar de não precisar dela. Já são praticamente 5 anos que qu e trabalhamos juntos, desde você sugestionando a mente das pessoas que estavam estavam patinando para cair até nós dois travando uma guerra g uerra magicka, atacando um ao outro com entidades do Chtulhu e anotando os resultados. Muito obrigado, isso é o minimo que devo á ti. Por tudo que me ajudou, direta ou indiretamente e por todo todo trabalho que desenvolveu comigo. Tu é um dos maiores vampiros que já encontrei. Sem dúvida. Ainda que um pouco desleixado, haha Anton
Dez anos cara, são são dez anos que nos conhecemos. conhecemos. Tu me instruiu a base do vampirismo e me instigou a ir para a frente. Aqui nesse documento vou revelar os poucos e-mails(4) que trocamos, e que me levaram l evaram a ir adiante. Se eu conquistei a maestria do vampirismo, a culpa é tua. Se eu fui infectado por essa doença, a culpa é tua. Tu é o culpado por tudo isso. Não é a toa que é, o maior vampiro d o Brasil, ainda que viva no meio underground un derground do ocultismo. E eu só tenho a dizer, muito, mas muito obrigado. Por tudo. Rebeca Khallid
A palavra paixão, se me perguntarem o que significa, eu respondo com teu nome. Para mim, você é a tradução disso. Você é a tradução da beleza b eleza e da poesia. É Ísis em forma humana, já te disse. Não é possivel falar de você sem usar metaforas; é o unico jeito, de se aproximar da sua inefabilidade.
Felipe Monteiro
Eu não pensava que teria um irmão de sangue na Bahia. Mas tenho, em pleno Salvador e quase 40 ° tinha um cara que brincava de mover objetos com a mente (lembra ?), e torcia a realidade a ponto de inebriar uma tempestade, em pleno dia ensolarado, em quinze minutos. A tua ousadia em magia é a tua maior força. É ela que levou algumas pessoas literalmente a loucura ( Asmoday ? hehehe) e destruia padrões que eu tinha criado para mim, mostrando que o horizonte era bem maior. Obrigado. Cristiano Campos Neves
Cara, se a TOV tivesse 10 membros como você, ela seria uma ordem bem sucedida. Outra pessoa que, me ajudava destruir e recriar padrões para a magia. E por favor, não faça mais as mulheres ficarem obcecadas te ligando, falando que você é o homem da vida delas, alimentando na cabeça delas, pensamentos que não eram delas. Isso é feio. Muito obrigado por tudo. E muito obrigado por esse cérebro fantastico. José Octavio Stevaux Galvão
O outro bastardo que me compôs. Eu tenho sérias teorias sobre o planeta natal desse rapaz. Não é possivel que seja um terraqueo comum. Alguem que faz chover de cima para baixo, ou que passa cartão de debito quebrado no Habbib‟ s (lembra?), não é alguem normal. Obrigado por me ensinar a materializar demonios, por me instigar a fazer projeções astrais no Tempo. Por me instigar a rasgar a mao com estilete e usar a dor para canalizar na magia, por me fazer ficar puxando anjo do céu, debaixo de tempestade, só para conseguir materializar a bendita pena de um anjo. E conseguir uma boa gripe além da pena. Thiago Tamosaukas
Eu não sei o que falar de você. Sinceramente, não sei. Travou tudo agora. Mas obrigado por instigar o virus satanico no Brasil, e ser o Homem mais procurado nos cartazes dos religiosos da mão direita. Acho que a única forma que tenho de agradece-lo, é fazendo meu melhor, junto contigo e com o Obito no Morte Subita. Sinto que, você vai ficar muito mais feliz, comigo ajudando a disseminar a nossa Doença, do que lhe dando gratidões. E se é assim, que assim seja. Vamos corromper muito mais pessoas. Agora são 3 milhões.
Fernando Melborne
O maior voduísta de todos os tempos, que torcia bonecos de pano enquanto invocava Astaroth para matar pessoas. Grande rapaz, sem dúvida. Agora falando sério; Eu te amo. São dez anos que você está comigo, e que, me fizeram te admirar demais, não consigo expressar, exatamente o quanto você é importante para mim. Desde a morte do meu pai, á você me acompanhando quando resolvi ser um Sacerdote do Templo de Satã, me ligando todo dia para saber como estou na escola, me dando conselhos únicos como “Diego, atropele se alguem entrar no teu caminho, não pense duas vezes. Pise mesmo “ Obrigado por ser meu irmão, meu pai, meu amigo, meu maior confidente. Obrigado por me convidar para entrar para Ordo Templi Obscurus, por ter feito a Ordo Templi Orientis Mundi. Por ser tudo que você é. Querendo ou não, A Thelema no Brasil, deixou de ser o Frater Thor, para virar teu Nome. Você é a propria OTO. Mas para mim, você é apenas o cara que mais amo nesse Brasil, que vivia dando em cima da minha mãe (eu lembro!), que queria comer todas as minhas amigas (tambem lembro!), e que tem um valor inestimavel pra mim. Foda-se o Frater X, eu amo o Fernando. O Frater que se dane. Lucas Toledo
Eu já te disse um milhão de vezes, eu não entendo o como, eu gosto de você tanto. Eu só tive esssa ligação igual a que tenho com você, quando conheci o Morbitvs Vividvs. Se você se vir a se tornar tão especial para mim, quanto ele é, eu saí ganhando muito. Demais. Obrigado pela Amizade. Pelos pequenos gestosde carinho, por tudo. Eu nunca imaginei que Lúcifer tivesse traços arabes, muito menos que morasse em São José dos Campos. Vai ver que foi lá que ele resolveu fazer o seu reino.
O Diario de um Canalha Acho que mesmo se eu escrevesse vinte dias seguidos, eu não conseguiria falar o tanto de coisa que ja fiz com magia. Um diario é algo extremamente pessoal, e formar um diario publico, foi, um trabalho complicado. Depois de ter sido difamado na web como “garoto que faz sexo com Satã” eu fiquei acanhado, sobre material para publico. Comecei a tomar mais cuidado com o que publico, e não dar muita corda para o rebanho. E outra coisa, nunca mais falar sobre sexo com espiritos em texto algum. Bom aqui vai o texto integro para um publico seleto. A inteligencia de cada um me honra, somente em saber que disporam a ler.
Diário de um Vampiro Canalha, parte 1 JESUS CRISTO TAMBEM BEBIA SANGUE
Aconteceu certa coisa cerca de dois mil anos atras, com a qual aprendi algo que mudaria para sempre toda minha existência. Talvez eu não entende-se na época, o 'para que' da pratica, ou o como usar. Bem, entre Pilatos e Madalena, lá estava eu lendo uma das famosas bíblias do vampiro pela internet, não tinha mais que 13 anos, e uma vontade insana de aprender aquilo. Eu divagava sobre como seria dominar o vampirismo. Acho que nem mesmo acreditava que um dia pudesse estar em algum suposto ranking de fenômeno ocultista. Bem, dane-se. Eu me lembro claramente quando drenei a primeira vez, eu tava deitado ao lado da minha mãe, e resolvi atacá-la por ali mesmo. Cruel atacar a própria mãe? Mas que lugar melhor para começar? Eu não sabia bem como fazer, e achei também que não faria mal, até porque, não sabia fazer. Eu me lembro bem deitado ao lado dela, encostei nas suas costas, e comecei a respirar. Era algo quente que vinha do corpo dela, para o meu, passava pelas minhas pernas e braços, e eu queria mais, e ia inspirando mais fundo, aquela sensação de euforia ia nascendo enquanto fungava até que ela acordou - e me perguntou porque tava respirando daquele jeito. Eu dei uma desculpa qualquer, e logo fui dormir. Até hoje penso se um psiquiatra não iria bem, cada vez que retiro força vital, mesmo depois de tanto tempo, me questiono se é real. Me lembro claramente, de eu secando plantas em casa, de tanto drena-las ou fazendo pessoas dormir no ônibus. Sempre usei a respiração profunda pra drenar, ela acalma a mente, e dá uma percepção nítida de como a energia percorre o meu corpo. Acho até interessante a visualização, porém, meio intangível de mais. Gosto de coisas palpáveis. É um pecado meu, perdoe-me. A drenagem ia me levando a comunhão, assunto do qual virará próximo capitulo dessa novela, e ao mesmo tempo me dando a condição de vampiro. Aos poucos, fui percebendo o quanto eu drenava, sem perceber, tudo ao meu redor. Desde quando abraçado com algumas amigas minhas que subitamente desfaleciam em sono, mesmo sem eu sequer pensar, ter a intenção de drenar. Realmente, o nosso corpo vira uma esponja energética, que vai sugando tudo ao redor. Mas Jesus Cristo não era tão feliz assim, e se habituou a retirar força vital dia e noite. Eu não podia imaginar que aquela pratica iria me mudar tanto. Um dos aspectos mais interessantes, é sobre a fome física; a força vital retirada, literalmente se torna comida. Quando conversei com o Rev.Obito sobre, lembro dele dizendo 'coisa se torna mais real do que você pode imaginar', e achei interessante. Tirando os bons dias que passo sem comer, ou com uma refeição minima, uma ou outra vez ao dia, creio que deus não poderia ter feito uma benção quanto essa. A comida física é quase que literalmente substituída pela vitalidade, que a partir de agora, a chamarei pelo que ela é, Sangue. O vampiro que se preze, não deveria retirar força da aura da pessoa. Ele se concentra no sangue da pessoa, e quanto retira, ele percebe claramente a diferença disso. O sangue, a essência vital, nos da uma vitalidade interessante, peculiar até, uma euforia grande, comparado quando você apenas foca na energia da pessoa. A energia de alguém vem com toda sujeira dela. O sangue vem puro, pouco importa
se é de bêbado ou de um expert em academia. Ele vem puro. Ele vem com euforia, ele vem com êxtase. O êxtase é uma sensação de intenso poder, acompanhado quando você retira muita força vital. É uma alegria intensa, imensa, que transborda de você. Teu corpo todo formiga, você sente uma espécie de orgasmo em cada poro, e um gosto muito forte de sangue na boca, também é apreciado. E como toda droga, exija que você retire cada vez mais sangue dos humanos para que sinta isso. Foi exatamente o vicio por essa sensação, que me fez moderar na quantidade de vitalidade que retiro. Controle é tudo na vida. Auto-controle é mais que tudo. Se eu fosse um bom rapaz, te juro que não iria querer tirar vitalidade através do sexo, apesar de, numa das vezes, eu ter que ligar rindo pra Katlyn já que, tinha desmaiado meu parceiro enquanto transávamos. O sexo abre o corpo de outrem duma forma tão brusca que te faz conseguir um desmaio em pouco tempo, coisa que, um nocaute desses, levaria um pouco mais de tempo se feito a distancia. Foi uma experiencia ímpar, que me levou a ter mais cuidado quando o assunto era a drenagem em momentos intensos. Eu sempre gostei de me alimentar da emoção das pessoas, pessoas profundamente alegres, ou libidinosas, dá uma sensação gostosa ao virarem alimento. É incrível. Tudo que fazemos constantemente, se torna um habito. O mesmo acontece com a drenagem. Ela se torna um habito, ou em palavras mais maquiavélicas, um vicio Morbitvs uma vez me disse que parou de vampirizar por que 'era como beber água do mar'. Você bebe, bebe e nunca fica satisfeito. Realmente tenho que concordar com ele. A drenagem de energia vital, além de me render alterações no sistema digestivo, sonhos lúcidos e projeções, e uma nova perspectiva do próprio vampirismo. Acredite, a drenagem é uma pratica essência apenas no inicio do caminho, mais adiante, ela é descartada. Sim, vampirismo não é drenagem de energia vital. Pode parecer um contra senso, porém, conforme eu for abrindo mais desse pequeno livro dos meus pecados, vocês vão entender. Hoje em dia, ela virou uma espécie de ferramenta. Eu sugo sangue, apenas quando preciso fazer magia. O vampirismo observa a magia como uma tecnologia mental, e a força vital como uma 'matéria mental'. Tudo pra existir necessita de força vital. Isso vai dá tela do monitor, até a existência de seu irmão. Tudo é uma estufa de força vital. É o grande Mar de Sangue, segundo as lendas da família. O Sangue é melhor refinado, vamos dizer, no corpo humano. Cada vez que um vampiro drena, ele se fortalece ás custas de outrem, porém, o proposito do vampirismo, não é prejudicar em si. Seria como tirar leite de uma vaca, você apenas extrai o suficiente para te satisfazer e sem prejudicar o animal. É exatamente assim que age, o vampiro com o rebanho humano. É um contraste natural da própria realidade, aonde o mais fraco serve ao mais forte em troca de algum salario. Claro que, nesse caso, não existe salario.
Ela podia ser usada para prejudicar pontos físicos numa pessoa. Você poderia, por exemplo, retirar energia vital do coração de uma pessoa, afim de desfalecer esse órgão. Assim com quaisquer outros órgãos, ou o corpo por inteiro. Levando em conta que, o sucesso disso, depende muito do quanto você se aplica e sua persistência sobre o teu objetivo. É interessante drenar as pessoas quando estão dormindo, já que, no dia posterior, elas relatam ter sonhado contigo. Hoje em dia, nem me preocupo mais com isso, porém quando eu era um pequeno messias, aos meus 14 e 15 anos isso foi uma espécie de adicção. Até que eu aprendi a projeção astral. A consciência no astral, depende totalmente do teu nível energético. Quanto mais energia, mais lucida será sua experiencia de projeção. O incrível mundo da projeção astral veio junto com minha virgindade roubada, que foi, um dos motivos de começar a fazer sexo astral. Mas isso é outro ponto do diário, vamos focar na drenagem. No astral não respiramos, quando eu ia até uma pessoa em projeção, na época era um cara que eu queria ficar, que eu atormentei ao máximo esse santo rapaz, eu deitava encima do corpo dele, e segurava no pescoço - daí então fazia força pra respirar, já que no astral, não existe sistema respiratório. A energia fluía como uma especia de fumaça vermelha e verde, depende do dia (até hoje não sei porque) e me rendia um mundo mais vivo, logo após isso. Eu continuei a pratica até ele cair em depressão meio profunda, foi quando percebi, tarde demais, óbvio, que eu estava fazendo mal á ele. Logo, larguei ele de mão, e fui fazer mal a outras pessoas. Mais adiante, eu parei de comer gente, e comecei a comer espíritos. Eu comecei com uma Soror minha, que me disse que tinha esse hábito. Eu comecei a me alimentar de espíritos, seja de qualquer um, seja eu vendo ou não. Eu simplesmente focava no espirito, na sensação, e começava o sugar, até que desaparece-se por completo. Se eu já me sentia um viciado, quando comecei a fazer isso, me sentir mais adicto ainda. Achei fantástico, juro. Mais adiante, eu drenava espíritos goéticos que geralmente não realizavam o que queria, da forma que eu queria. Mas depois obtive outra visão dessa galera e os deixei em paz. Hoje em dia, com uma pratica bem mais regulada de alimentação, eu relembro dessas brincadeiras e dou risada. Ás vezes acho que fui fundo demais antes da hora, outras acho que demorei demais tambem. É uma sorte, eu ser um Buda em potencial e sempre ponderar sobre minhas atitudes, ainda que sinta um orgulho meio sujo até das mais insanas, o caminho do meio me ensinou a regularizar o meu café, almoço e janta. A variar sempre o cardápio, e principalmente usar a drenagem para conseguir um fim. A vampirização deve ser usada pra conseguir algo, não exatamente ela mesmo ser um fim, mas sim, um meio de atingir um objetivo. Você concentra energia no seu corpo e mentalizando algo, canaliza para que isso aconteça. A pratica de drenagem, nem de longe caracteriza alguém como vampiro. É algo comum, tosco até. Ela é a básico da coisa, e fica bem longe de ser, a característica principal de algum tolo que se intitula vampiro.
Um pensamento que me veio á cabeça agora, enquanto escrevo, é que nunca matei ou vi alguma morte através de drenagem. Longe de incentivar alguém a cometer homicídio, porém, acho que descobri minha próxima meta.
Diário de um Vampiro Canalha, parte 2 MAGIA NEGRA PARA CRIANÇAS
"Perguntou-lhe Jesus: Qual é o teu nome? Respondeu-lhe: Legião é o meu nome,porque somos muitos." (Marcos 5,9)
Um dos maiores propósitos do vampirismo é a comunhão com os Mortos Vivos. Ela é a base do desenvolvimento astral, assim como exercícios físicos são para os músculos. Ela literalmente pode ser chamada de academia astral, já que, seus sentidos vão ficando aguçados cada vez mais. O vampiro inicialmente busca, a maestria no astral e em cada comunhão ele pede isso. A comunhão pode ser catalisada para conseguir fins de conhecimento, materiais ou astrais, como eu fiz. O propósito da comunhão é firmar a realidade vampírica na sua mente. O contraste de presa/predador e o seu lugar no tabuleiro. Além disso, ela te esvazia da sua força vital, para que seja feita uma troca daquela força vital, pela Força Vital Deles. E assim você se desenvolve. Dentro da força vital/sangue está toda tua forma de pensar, agir, e seu emocional. Você troca toda tua essência pela essência Deles. Junto com a energia dos Antigos, os pensamentos, filosofias, técnicas e emoções vem. Eles querem sugar de você toda sua humanidade e você quer sugar deles, toda desumanidade. Uma troca perfeita.
A base do vampirismo é essa; é você largar tudo que te torna humano.Crenças, pensamentos, sentimentos, extinguir em você mesmo, aquilo que toda cultura humana te coloca. Trocar isso por novos valores, por uma nova visão do mundo. Posso afirmar hoje os benefícios que essa lavagem cerebral que esses espíritos fizeram em mim, teve. Comecei isso aos meus 13 para 14 anos, não mais que dois dias depois de brincar com a drenagem de vitalidade humana, como viram no episódio anterior.
Meu primeiro contato com os Mortos Vivos, foi, um leve fracasso. Eu resolvi contatá-los no bar do meu pai, enquanto o bar estava fechado. Eu separei tudo; velas pretas da 1,99, vinho mais barato possível e bem escondido dos meus pais, taça virou um copo americano comum, madrugada, furtar o espelho do banheiro sair de fininho e ir até o bar para fazer o ritual. Enfim tudo preparado. Eu poderia conquistar o mundo. A comunhão se iniciou comigo chamando Eles e convocandoos para aparecer diante de mim. Na mesa de plástico, estava lá o espelho, as duas velas pretas, e um copo com vinho. Chamei e Eles imediatamente vieram. Sentia uma arrepio profundo, eu estava nú, e logo olhando pro espelho, pude ver, ou melhor, não ver mais meu reflexo. Era eu, o espelho na minha frente, refletindo o balcão atrás de mim. Fenomenal.
Enquanto baforava minha vitalidade em direção ao espelho, feito um louco, meu corpo ia formigando, algumas mãos iam passando pelo meus ombros, eu escutava uma espécie de sussurros, aos quais, não entendia merda alguma. Era maravilhoso, eu mal tinha aprendido a drenar, já estava lá, convocando uns espíritos de dois mil anos ou mais, com meu piu piu de fora e se esgoelando sem vitalidade. Deve ser divino pra você leitor, visualizar a cena. Quando não aguentava mais soltar minha vitalidade, eu me lembro que apoiei na mesa e parei. Meu corpo tremia, tudo, tudo estava extremamente gelado. Eu ainda ouvia aqueles sussurros estranhos, e um formigamento pelo corpo todo. Eu chamaria de bizarro, se não fosse fenomenal. Bom, seguindo o guia em minhas mãos, recém impresso na lan house, eu fui fazer a declaração; Levantei o copo de vinho e disse com afinco que era um conde Drácula, e que beberia bem mais sangue humano. E fui tomar o vinho.
Eu nunca tinha experimentado bebida alcoólica na época. E vomitei. Vomitei na mesa, no espelho, na pequena bíblia do vampiro recém impressa, se não duvido que tenha atingido algum Morto Vivo. Como um rapaz educado, nem fiz questão de terminar o ritual, e queria escovar logo os dentes pra sair aquele gosto péssimo da minha boca. Eu odiei vinho, com toda a minha alma.
Os efeitos do dia seguinte foram claros; acordei bem vivo, porem com fome. Comi, fui pra escola, e não parava de comer, mas não passava a fome. Até que, quando abracei a Fabíola, eu, por instinto acho, comecei a respirar mais fundo, e sentir o sangue dela entrando em mim. Eu entendi do que sentia fome. Foi um efeito ímpar, e hoje penso, se não foi algo que os Mortos Vivos fizeram só para despertar esse lado em mim. Realmente faz sentido.
A comunhão é primeiramente ensinada na Bíblia do Vampiro, por esse motivo; Eles passam a pensar na sua mente, e pensando dentro da tua mente, te dão técnicas de como realizar os prodígios. Conforme sua ligação cresce, você começa a perceber quem é você pensando na sua mente e quem é Eles pensando nela. É uma espécie de amigo que, ao invés de te aconselhar, te empurra. Eles literalmente te guiam, no que quer que faça. Eu me pergunto se há livre arbítrio, e sempre acho que a resposta fica no meio termo.
Tudo caminha perfeito quando você é seu próprio messias, então, eu como um iluminado antes da crucificação, fui realizando a comunhão diariamente. Na época eu era membro do templo de Satã, tinha acabado de fazer 14 anos, e após levar um 'NÃO' descarado dos Sacerdotes para entrar no Templo, eu mostrei que era o cachorro que manda e consegui entrar, dois meses depois insistindo. Eu contava minhas experiências para o Morbitvs e acho que por ele ter um pouco mais de seis mil anos, a paciência dele permitia responder educadamente. Era uma ligação incrível e eu sentia ele como literalmente um irmão de sangue, mesmo tendo levado um repudio do templo por parte dela um pouco tempo antes de conseguir
entrar, ou dos e-mails quilométricos onde eu relatava o que fazia. Na época eu fazia todos os rituais possíveis sem pensar muito, foi nessa época inclusive, que comecei a fazer goécia também pela tradução dele. Mas dane-se, vamos voltar ao vampirismo.
Eu deixei de fazer em casa, e comecei a fazer na praia de madrugada. Morava em frente a ela, minha mãe já tinha descoberto que o filho estava nas mãos de Satanás, e por prazer do destino, ela me deixava viver ao meu modo. As comunhões ao ar livre, começaram a despertar meu corpo astral de modo incrível. Lembro-me numa delas, eu estava de olhos fechados enquanto soltava a vitalidade para os Mortos Vivos, até que eu senti algumas pessoas vindo em minha direção; e realmente tinha, mas ao menos uns 300 metros de mim. Eu sentia as pessoas no calçadão, escutava elas falando, mesmo eu estando na beirada da água, e eles fumando um no calçadão da praia. Eu andava pela rua, em fase do que chamava 'pós-comunhão' sentindo as coisas e as escutando mesmo bem longe de mim. Isso durava um pouco mais de 20 minutos, a comunhão era tipo um LSD espiritual.
A vontade de comungar aumentava e eu fazia todo dia. Sozinho em casa, ou no banheiro escondido quando minha mãe estava, na praia de madrugada, enfim, todo lugar era lugar para chamar os Mortos Vivos. A necessidade de uma invocação formal passou. Se eu me trancasse no banheiro na hora que olhava no espelho, já sentia eles ao meu lado. E os alimentava, e eles desenvolviam algumas coisas incomum. Eu tocava nas pessoas, e sentia algo me ligando a elas, durante o dia todo. Meus sonhos estavam cada vez mais lúcidos, lembrava-os perfeitamente. Não suficiente, eu olhava para pessoas, e via algo branco, em volta da cabeça delas. E esse algo branco foi aumentando, em algumas ficava colorido, até que um dia por acaso do destino descobri que era aura.
Bom, eu não tinha mais o que fazer fisicamente falando, já tinha feito comunhão de tudo quanto é jeito. Então resolvi imaginar. Deitado, eu me visualizei numa sala, vazia, preta, com o espelho e duas velas na frente. E mentalmente comecei Os chamar pra lá. Eles não vieram, eles me levaram. Até hoje não sei o que aconteceu exatamente, porem eu me lembro de ter sido sugado pelo espelho, e ficava passando por uma série de túneis pretos e roxos, enquanto umas figuras me seguravam e falavam alguma coisa que não entendia. Eu me sentia literalmente sendo puxado, sem controle algum, vagando por uma escuridão palpável vira e mexe com tons violetas. Quando cai de volta no corpo, já deu a entender que era uma projeção. Mas tinha algo a mais. Com o corpo tremendo, sentindo uma segunda camada em mim, eu ria sozinho. Eles tinham me respondido.
E assim comecei a me projetar. Eu pedia aos Mortos Vivos, em toda comunhão para me livrar de travas astrais e me deixar vagar livremente pelo astral. E aos poucos isso acontecia, eu tinha umas três/quatro projeções por semana, e nelas vagava pelo mundo, e drenava pessoas. A técnica era sempre a mesma; eu sentava
encima do peito da pessoa, e segurava no pescoço, enquanto ia puxando a vitalidade. Me lembro do André reclamando que acordou a noite com um bicho encima dele, e ele ficou sem ar, parecia que esse bicho puxava algo dele. Fui embora da escola no outro dia, feliz da vida por estar sendo mais ruim que o que imaginava ser. Achei fantástico.
Antes que eu pudesse ter um contato realmente físico sexual, com garotos e com garotas, eu tinha chamado os Undead numa dessas projeções. Eu não senti nenhum beijo, amasso, ou toque sensual, porem, Eles me abraçaram, e me causavam um tesão intenso no astral, profundo, quando voltava pro meu corpo, eu estava molhado. Achava interessante esse reflexo do astral no físico e ia buscar um 'sexo-não-sexo' com Eles, todos os dias. A coisa sempre rolava da mesma forma; eu saia do meu corpo, os chamava sentia aquela multidão de sombra preta me abraçando e me causando sensações sexuais e consequentemente me fazendo gozar, sem nenhum tipo de sexo segundo o entendimento humano.
Anos depois, com a bíblia da feitiçaria nas minhas mãos, vi que realizava aquilo que chamavam de Oitava Lei. Só que nessa oitava lei, você iria até eles e lá sim, haveria essa orgia astral. Enfim, era minha próxima meta.
O Olho de Set é a dimensão aonde vive os Undead. Eu não sei exatamente como chegar, eles falam apenas sobre um Buraco Negro, que você iria ver, quando saísse do planeta. Na verdade, eu nunca me preocupei com isso. Pra chegar lá, eu sempre usava a mesma técnica. Saia do meu corpo, e me focava no Olho de Set. O astral me levava até lá, sem me preocupar, tanto com caminhos. Era sempre uma sala, 'vazia' se for analisado o tamanho dela versus a quantidade de pessoas, e consequentemente uma dança que todos faziam. As pessoas, na verdade eu nunca vi um Undead de outra forma, a não ser como sombra, paravam, me olhavam e depois todo mundo vinha me abraçar. O resto vocês já sabem.
Algumas pessoas, são extremamente contra manter contato prolongado com Eles. O próprio Morbitvs acha algo impróprio e me aconselhou a fazer disso uma experiência de curta duração. Ele até fez um texto sobre o assunto aqui. Eu discordo profundamente dele. Os Mortos Vivos não precisam, exatamente de servidão, ou adoração. É uma troca. Você tem algo que Eles querem, e você quer algo deles. Aos poucos, nasce uma certa amizade com esses espíritos, e alguns até vem eventualmente trocar um lero contigo. Além da minha experiência com, eu venho acompanhando de perto experiências de pessoas que aprendem vampirismo comigo, e de outros que me buscam por meio virtual para conversar sobre. E todas as experiências me levaram ao mesmo caminho.
Depois de tanto tempo fazendo comunhão, você acaba entendendo que ela é um, instrumento básico, no vampirismo, não um fim em si. Ela é uma pratica do
vampirismo, extremamente útil, inicialmente, e logo após descartada. Fisicamente falando, sempre vi relatos de Mortos Vivos aparecerem na câmara ritual e tudo mais, porem comigo, não rolava. Muitas pessoas, que fizeram comunhão comigo, já viram ou veem toda vez que faço, Eles. Seja no espelho ou parado perto deles. Eu desenvolvi uma ligação profunda com os Undead, e mantinha a ligação por capricho. Não mais necessitava, mas sempre ia atrás para manter amizade.
Fazia comunhão não mais em rituais, mas sim, voltando da faculdade, ou indo pra ela, andando na rua, em qualquer lugar. Chega uma hora no vampirismo, que você percebe que não existe mais os Mortos Vivos externamente falando; você se torna os Mortos Vivos.
Diário de um Vampiro Canalha, parte 3 MERGULHANDO NO INFERNO
Depois de uns bons anos mexendo com o basicão do vampirismo intercalando com brincadeiras até fatais em goécia e em outros ramos da stregheria. Chegou minha maioridade. Eu ia fazer 18 anos, me sentia deus encarnado na terra, uma espécie de Jesus Cristo preparado pra entrar na ordem que, eu sempre desejei. Porém, por acaso ou destino, eu tive que encontrar o Óbito no jabaquara, porque na época, aconteceu um evento desagradável que me levou a cometer mais um homicídio através de magia.
Eu tinha em mãos uma série de livros que foram usurpados de um dos cabeças da OTO no Brasil, pena que, o ser estava prestes a morrer; os livros eram maravilhosos, todos em inglês, alguns em espanhol, eu ia fazer uma barganha eles pelas bíblias vampíricas que me faltavam. O Óbito foi maravilhoso, conversamos por umas três horas, eu cheguei no Jabaquara eram 6 e pouco da tarde, depois nós fomos no habbibs de lá. Ele estava sem as bíblias na hora, porém, me deu algumas coisas e disse que me mandaria as bíblias por correio, enquanto intercalava a nossa conversa me ensinando como enviar câncer pra uma pessoa usando o Beelzebub. Um rapaz maravilhoso, creia.
As bíblias chegaram, junto com elas, veio o que o vampirismo chama de vital pro desenvolvimento; o processo de Deificação e a Descoberta do Dragão. O processo é simples, e pode ser resumido numa frase ele significa, 'você não é a experiencia'. A descoberta do Dragão, o verdadeiro Eu, e o fundir meu Ego á Ele. Boas metas para o Aleister Crowley mirim aqui. O processo começou simples; ele se baseia em você lembrar em toda experiencia que vivenciar, que você não é aquilo. É fácil quando você anda por aí, ou observa pessoas. Porém ele vai mais além. Você não é seu corpo físico.
Isso me levava a caminhar pela rua, mantendo isso em mente; era um efeito bizarro, aonde eu sentia meu corpo separado da minha consciência. Eu literalmente percebia meu corpo como uma máquina e não suficiente, como Eu fora disso. Eu sentia isso, percebia claramente conforme ia aplicando. Eu não era a dor, eu sentia a dor. Logo com isso em mente, eu aumentei minha resistência a dor.Na época eu já não comia comida física direito por causa do excesso de alimentação astral. Aumentando a minha resistência a fome, eu comia menos ainda. Lembro do Óbito comentando sobre passar mais de uma semana sem comer nada. O mesmo com o frio, me levando a sair sem agasalho por aí em madrugadas frias, e percebendo claramente, que o corpo físico era um instrumento do Eu. E o Eu, o Dragão, não era ele.
Com o aumento da resistência, logo veio a segunda parte. Eu não era minhas emoções, Eu não era meus pensamentos, Eu não era a minha mente. O Eu era apenas o Observador, o Dragão. Logo, sempre que obtinha alguma reação emocional, eu me lembrava que não era aquilo, não era aquela emoção, apenas estava a experimentando. Isso me deu um controle sobrenatural das emoções pessoais, levando me, a conseguir controlar o fluxo delas. Eu não era meus pensamentos. Lembrar disso, era meio louco, porque só de lembrar disso, eu já estava pensando.Além de um domínio absurdo da minha cabeça, ganhei outros presentes que serão expostos mais adiante. E Eu não era aquilo que estava pensando. O Eu não era Nada.
Não era nenhuma experiencia que eu poderia vivenciar, logo não era memória. E também não era personalidade, já que a personalidade é um habito mental. O corpo, a mente, as emoções, a persona, tudo, tudo era um instrumento do Eu. E o Eu não era nada daquilo, logo, descobri o que ele era através do que Ele não é. Tudo que Eu julgava existir, era apenas um instrumento do Eu. O Eu é o Observador, somente isso. O Dragão. E lógico, comecei a mentir pra tirar proveito; eu conseguia trocar a minha personalidade de modo perfeito, vagava entre o garoto tímido ao mais extrovertido em segundos. Era um fingimento digamos, perfeito. Porque realmente sentia aquilo, do fundo da minha alma. Eu programava minha mente a agir de certa forma, com certa pessoa, ou em certa situação. Eu não era mais a mente, Eu era quem mandava nela.
O contrario foi realizado também. Eu habituei o meu cérebro a se sentir bem, feliz. Eu me habituei a ser extrovertido e bobo. Eu me habituei a ser carismático. Meu cérebro era apenas uma massa cefálica usada pelo Eu, para realizar a sua vontade. Assim me mantenho a anos. Praticar a Deificação, me desumanizou totalmente. Tirou de mim, junto com as comunhões com os Mortos Vivos a maior parte da humanidade. Mais adiante eu vi o valor dela, e busquei recupera-la. Mas na época, era fascinante. Ainda que você não possa perder as sensações físicas, você aumenta sua resistência. Ainda que não possa deixar de sentir emoções, você as domina e as transmuta. Você se torna sobre humano justamente através de um pensamento fixo, uma percepção de que você não é algo. Aí você também entende o como sua mente se identifica com as experiencias, e acaba vendo-as como verdadeiras. Você quebra seus próprios tabus, teus próprios limites e ganha um domínio peculiar da sua mente. Além de, descobrir quem é o Eu Superior que tanto as leituras místicas falam.
A crise de identidade é algo descartável, já que, você não vê valor em identidade. Não tem valor algum te-la, de modo fixo. É interessante apenas que as pessoas tenham uma percepção de você, e que você saiba causar reações paralelas aos teus desejos nelas. Você começa a se usar, começa a ser um instrumento de você mesmo. E cada vez que confronta com o ego humano, você aprende a domesticalo. Nunca se esqueça que o ser humano é um animal. Nunca esqueça que é um animal domesticável. O transcender a condição humana para vampiro, leva essa
mudança psicológica e de percepção. Você precisa transgredir tudo que foi passado á ti e não suficiente ao que é passado diariamente a ti. Você não é a experiencia, lembre-se. Lembrar é a chave do Vampirismo.
Este processo de Deificação, Deificar, se tornar Deus(Dei em latim), me levou a um vazio bizarro. Eu não sentia nada, não pensava nada, não era Nada. Era um vazio, a hora que o Dragão, o Eu Superior desperta e se funde ao Ego. É a hora que o contraste Sonho e Sonhador começam a se manifestar. Quando você vê que você é apenas, apenas o Observador, você começa a perceber a realidade meio plastica, como um Sonho. Era exatamente isso, que agora começava a perceber, que Eu não era a realidade material e estava por trás dela, por trás da astral. O Eu era a fonte de Tudo Isto.
Era hora de avançar; agora que eu percebi que era apenas o Eu, era hora de tirar esse Eu de dentro do meu corpo físico. Era hora de voltar a praticar a projeção astral. Mas antes, relembrando, o inicio das minhas viagens astrais... Eu tava prestes a fazer 15 anos, estava no basicão do vampirismo, a primeira bíblia ainda, as outras eu iria ganhar somente 3 anos mais tarde, quando encontra-se o Óbito, como disse no outro texto. Enfim, entre minhas mil comunhões na praia de madrugada, eu comecei a desejar isso, intensamente enquanto soltava energia para os Undead. Eu mentalizava firmemente que queria me projetar, queria me projetar sempre, queria me livrar das travas astrais...
E como Jesus Cristo era afortunado, assim foi. Eu deitava, relaxava um pouco, e me sentia no outro corpo. Aí saia. Era tão simples, como mover um dedo. Simples, enquanto eu fazia comunhão direto. Ficou uma semana e pouco assim, até que achei não ser mais necessário fazer comunhão nem aqui nem no astral, depois das orgias malignas que me enfiava com aqueles espíritos. Por algum motivo que só o Destino sabe, eles me tiraram esse dom, logo quando comecei a usar a projeção para fazer coisas além de comungar com eles.
Aí voltei a ter que me esforçar para fazer projeção. Os Undead tinham se tornado literalmente a vaselina das minhas comunhões. Porém, era chatão ter que manter uma comunhão diária com Eles. Chega uma hora que cansa. Eu comecei a praticar a comunhão com 14 anos, através de um mantra da gnose, que é mais que conhecido pela internet; o mantra 'faraon'. Porem, as comunhões me livraram de mantra, mentalização, visualização, toda aquela chatice, para um simples 'querer', porém, elas custavam uma devoção cega á Eles. Porém eles me ajudaram muito, já que, quando comecei a fazer projeção, era muito, mas muito chato fazer visualização. Eu me lembro que todas as técnicas projetivas era a mesma coisa, porem cada uma inventava um cenário diferente para imaginar. Era um c*. Mas enfim, quando o mantra caiu nas minhas mãos, comecei a fazer direito, e logo comecei a ter resultados. Entoava durante o banho, antes de dormir, arrumando a
casa, me sentia um Hare Krishna de tão fanaticamente que entoava aquilo. E funcionava.
Inicialmente, como disse no primeiro texto do diário, eu usava para drenar. Eu estava na oitava série, estudava de manhã, então eu logo drenava as pessoas da minha classe. O procedimento era sempre o mesmo; me projetava, me concentrava na pessoa, até que eu aparecia no quarto dela - dali em diante subia no peito dela e começava a sugar a vitalidade. No dia seguinte, era sempre a mesma história. Sonhou com um bagulho preto, que 'lembrava meu rosto' encima dela, deixava ela sem ar enquanto a enforcava e parecia tirar alguma coisa dela, fiquei umas duas semanas escutando isso, de cada um que eu pulava encima. Não foi a classe inteira, mas uma boa parte com certeza. As vezes ia visitar mais de uma pessoa por noite, e todas fazia o mesmo procedimento. Eu me sentia um Inkubus ali, pressionando o peito da pessoa, causando falta de ar, era maravilhoso. Porém, mais adiante enjoou.
Fiquei sem fazer projeção fanaticamente um bom tempo, até que recebi as bíblias vampíricas que faltavam do Óbito. Logo voltei, a todo vapor.
Eu já era um recém adulto, já tinha me aventurado em mil coisas, entrado em duas ordens, as quais não me identifiquei e estava vivenciando aquela fase do incrível mundo do sexo. Tudo era sexo. Sexo era Tudo. Eu comecei a me projetar indo atrás dos Undead - e comecei a aprender coisas diretamente com Eles. Entre 2009/2010 eles foram meus grandes professores em magia vampírica. Ia regularmente até Eles, e dessa vez, sem aquelas devoções acirradas que fazia em meus 14 anos. Entre mil orgias astrais e aulas de magia, lá estava eu, agora sentando encima das pessoas no meio da noite, e enviando imagens sexuais pra cabeça delas. Enviando sonhos. Enviando pensamentos. Acho que nunca fiz tanta magia para amor, quanto nessa época. Em um pensamento aleatório, acho que deveria voltar a fazer.
Agora, eu já não sentava encima da pessoa, eu deitava nela; enquanto deitava encima dela, ia imaginando cenas vividas de sexo entre eu e ela.Isso ia fluindo para a cabeça dela, e ao menos umas duas pessoas, se não me engano, chegaram a relatar sobre ter sonhado comigo. Brincar com sonho alheio, virou um hobby. Me rendeu muitas garotas aquelas brincadeiras e desvirtuar uns garotos heterossexuais também. É tudo divertido, na época, o Óbito me ensinou como viajar no tempo, durante projeções. Mais adiante, o Morbitvs me ensinou a engolir o sol, para causar tempestades, quando eu me projetasse.
O segredo da projeção é a sua energia. Quanto mais energia você tiver ou sugar, mais lúcida será sua experiencia. Daí em diante, a drenagem tomou um outro rumo para mim. Ela era base para manter minha consciência desperta no astral, ela me
dava lucidez nele. Além de me deixar por mais tempo nele. A energia que eu sugava me permitia ficar rodando feito uma alma penada por aí. Era maravilhoso, acredite; eu futricava em tudo, ia ver todo mundo, descobria coisas que não deveria sobre as pessoas. Tudo porque o excesso de energia me deixava plenamente consciente. Não havia diferença entre estar projetado ou estar acordado. Os dois eram a mesma coisa.
A Deificação, junto com a projeção, me lembrou que eu não era nem o corpo astral; o corpo astral, é aonde está a mente, a memória, a personalidade, tudo que o Eu não era. Mas disso já falei anteriormente. O legal era perceber isso no astral, dava uma sensação de poder ir além da projeção astral. Não sei como, mas que sentia isso claramente, eu sentia. Aí a doutrina do Sonho, entrou mais forte na minha vida. Bem mais forte.
O Dragão, o verdadeiro Eu, estava além do Ego. Ele vinha antes, o ego era apenas uma casca. Assim como o corpo astral era outra casca. A descoberta do Dragão me proporcionou a essencia da magica draconiana, o fundir a realidade física com o sonho.
Mas isso vai bem além do texto. Essa era a base da magia da consciência, a magia draconiana do vampirismo. A Magia Draconiana, era dominada com nisso. Irei falar dela, que se baseia em Nove Leis da Magia, mais adiante junto com todas as coisas sujas que fiz com ela.
Se você fosse um Sonhador e percebe-se que estava sonhando uma realidade, O que você não poderia alterar nesse Sonho ?
Diário de um Vampiro Canalha, parte 4 O MAR DE SANGUE
Chegou a tão esperada Bíblia da Feitiçaria, e junto com ela as três formas de magia vampírica; a Magia de Concordância, a Magia de Controle e a Magia de Consciência. Essas três formas de magia, são explicadas dentro das nove leis da magia, que são, em primeira impressão, apenas técnicas de feitiçaria. Na segunda, você percebe que elas são a própria estrutura da realidade. Na terceira, você percebe que todos praticam e que, ninguém percebe. E foi fazendo pequenos caprichos que fui entendendo o como a magia vampírica funcionava e como deveria aplica-la. Eu fazia pequenos testes, porque a magia é uma ciência. Não uma arte. Então eu testava em tudo, em todos, e cada sucesso me ensinava ainda mais. O sucesso era minha única prova. Logicamente, eu já parti para as leis do controle, em uma em especial, que afirma "reconhecendo a ilusão do espaço e tempo, pode ultrapassar isto para mudar a realidade", como é a quinta lei. Observando essa lei, você percebe que você está conectado com tudo que já tocou anteriormente. Indo mais adiante nela, você percebe que pode influenciar qualquer um, em que já teve contato. Tudo que você toca, você pode controlar. Se você tocou em algo anteriormente, por não existir tempo, muito menos espaço, você ainda está tocando naquilo. Você pode controlar, qualquer pessoa. Qualquer uma. O Controle se baseia no fato em que, você pode alterar algo, ou receber informações dele. Alterar uma pessoa significa alterar um padrão-pensamento-sentimento dela, levando a agir conforme tuas regras. Você vai injetando dose de pensamentos/sentimentos, até ela sucumbir e começar a agira da forma desejada.É como adestrar um animal. Veja, experimento de Pavlov, e aplique isso em seres humanos. É exatamente isso. Se eu estou tocando em tudo que já tive contato, já que, para a mente, não existe espaçotempo, estou tocando em qualquer pessoa. Logo, eu deveria pensar dentro da cabeça dela. Isso significa, que, eu não iria falar algo como "Gabriel, me ame, me deseje". Não, nunca; ali eu faria "Eu amo o King, preciso dele demais". Yeeah, é assim mesmo. Todo mundo pensa em primeira pessoa, logo, se quero pensar dentro do cérebro de alguém, eu deveria pensar como se eu fosse a pessoa; no padrão de voz dela, do jeito dela. Todas as mentes são uma única mente. A percepção de que não existe espaço e tempo, me abriu as margens do Mar de Sangue. Eu estava no Orkut, olhava para a foto de alguém, depois fechava os olhos. E começava a me
alimentar. Sugava todo o sangue da pessoa, pensando nela, já que se eu penso em alguém, eu estou tocando nela. Pensar/visualizar alguém, é tocar nela com a sua mente. Eu tinha atingido o mais alto nível de vampirismo, que é a drenagem apenas pelo contato mental. Cheio de sangue, era hora de eu influenciar a pessoa. A energia drenada é a faca que irá cicatrizar a mente da pessoa. Quanto mais fundo, forte, for o pensamento colocado, mais rápido/fácil a coisa ocorria. O Mar de Sangue é a metáfora para o contingente humano, o alimento. Mergulhar nele, é ganhar a maestria sobre o conceito de espaço-tempo, percebendo que os dois são ambas ilusão para a mente. Entrar no Mar, é perceber que tudo está conectado e qualquer ponto do espaço-tempo faz parte de você. Assim sendo, toda a força vital do universo, está a teu dispor. Você pode sugar qualquer um, em qualquer canto, apenas lembrando da pessoa. Assim como pode influencia-lo ou ser influenciado. É uma orgia de força vital ao qual você experimenta a realidade física. Logo mais, eu deixei de influenciar, para ser influenciado. Eu comecei a me concentrar numa pessoa, e receber coisas dela; eu sentia o que ela sentia, percebia os órgãos do corpo dela, sentia o estado de saúde, o estado emocional, a corrente sanguínea e em certos casos, eu vi cenas do cérebro dela. Eu comecei a testar minha habilidade com inúmeras pessoas, amigos íntimos que geralmente, pediam para eu olhar a mente/coração de seus amantes. Quanto mais, eu me abria para esse potencial receptivo, melhor eu percebia a pessoa. Conforme fui treinando eu comecei a ver a personalidade, o padrão de pensamento/sentimento e como agir com alguém. Eu canalizava a energia que sugava dos outros para expandir minha percepção/recepção mental de outrem. É engraçado que não sei, até hoje, se eu recebo influencias conscientes, inconscientes ou subconscientes, ou um pouco de cada - muito dessa habilidade vinha tão exclusivamente de não estar envolvido emocionalmente com tal pessoa. Me permitia não travar, na hora de olhar a cabeça de outrem. Quanto menos interesse eu tiver na pessoa, melhor. A ansiedade me bloqueava um pouco, então quando era algo que eu estava envolvido, eu procurava relaxar muito. Depois olhar. A possibilidade ilimitada, assusta. Estamos acostumados com algo limitado, básico, é estranho encontrar alguma coisa que não te dê limites. Geralmente, existe, 'magia para amor', 'magia para destruição', 'magia para compaixão' citando LaVey, mas nunca, vi uma forma/força que pudesse ser canalizada para qualquer gênero. Eu não usava velas, nem incensos, não chamava entidades. Eu usava a minha mente. A magia vampírica, é literalmente, uma tecnologia mental.
A sexta lei indicava que, se eu me enche-se de sangue, e mentaliza-se algo, aquilo se tornaria uma realidade. Toda a força vital que eu suguei, iria como uma torrente para preencher e manifestar a forma que desejava. Eu precisava testar isso; O teste foi feito da seguinte forma, eu assisti jornal nacional e vi o tempo que iria dar no dia seguinte; iria dar sol. Eu suguei força vital demais e mentalizei chuva. Acordei com uma grande tempestade na cidade. Não suficiente, eu comecei a controlar o clima durante uma seguida, todo dia assistia o jornal nacional e contradizia a previsão do tempo. Se ia chover, eu fazia sair o sol, se ia sair sol, eu construía chuva. Durante sete dias exatos eu fui intercalando, depois mandei um relatório para o Morbitvs, que logo então, fez um t exto sobre, intitulado 'dança da chuva para não índios'. Eu parei de sugar uma pessoa em especifico e comecei a sugar grupos. Eu lembrava de um grupo e me alimentava de todos eles de uma vez. Creia, isso foi aumentando até Jesus Cristo se alimentar de uma cidade toda de uma vez. Eu precisava de mais provas, além de brincar de Baal e ficar alterando o clima. Estava na hora de dar um passo á mais nessa forma de magica. Foi a hora que sugando uma balada inteira enquanto dançava, eu desejei um black out. E assim foi, do jeitinho que imaginei, tumulto, gritaria e um celular como presente pelo sucesso. Isso quebrou meu conceito de que magia precisava de tempo para se manifestar. Entendia que o 'tempo' que a magia precisava era extremamente relativo. Com um grupo de pessoas, eu cheguei a formar tempestades em menos de 30 minutos, em dias extremamente ensolarados. A realidade realmente era mais plastica do que podia imaginar. Eu estava tomando consciência de que tudo isto, é um Sonho. Essa é a grande meta do vampirismo, conquistar a consciência completa sobre a realidade ser um sonho e mais que isso manter essa consciência após conquista-la. Manter o controle após conquista-lo. Manter a Concordância após conquista-la. Essa era uma luta travada o tempo todo, e é a tradução exata do que dizem ser 'Acordar no Sonho'. Mais do que acordar, você tem que manter a consciência de que está sonhando, para não dormir novamente. O caminho do vampirismo é feito de forma básica; primeiro você busca o controle, e consequentemente ganha a consciência; o controle vem de você conseguir alterar a realidade, e conforme você vai alterando você acaba percebendo de fato o que ela é. O mais interessante de tudo no vampirismo, é que a crença, a concordância, é um efeito colateral após o controle. Você não precisa acreditar para ter resultados. Se uma coisa é real, ela não precisa ser acreditada . Ela simplesmente é. As leis da Concordância, afirmam o
seguinte: se existe alguém para acreditar, algo se torna real. Se existe muita gente acreditando, aquilo se torna realidade absoluta para todos aqueles que se alinharem aquela crença e para aqueles que não tomarem uma atitude perante á essa crença. A base dessa
magia é você fazer alguém acreditar em algo, para que aquilo se torne real. Ela se baseia em você utilizar o subconsciente das pessoas a sua volta. Você as marca, quando conversar com cada uma, e usa a mente delas para gerar alguma coisa. A chave é você fazer a pessoa acreditar naquilo que você quer, e na possibilidade ou na realidade já firmada disso. A mente de outro se torna um canal para manifestação do teu desejo, ou para sustento de algum capricho. O vampirismo não é contra o escravagismo. Depois de ter passado pela quinta e sexta lei, eu me voltei para a quarta; ela afirma que se objetos físicos e situações forem nomeadas e tratadas como seres vivos, eles irão responder de tal forma. Eu não tinha noção nenhuma de como fazer, porém eu tinha que fazer. Fazia parte da coisa, logo, eu resolvi começar a fazer testes simples. Eu peguei um celular e chamei ele de 'marcelo', e mandei ele parar de funcionar. Bom fiquei insistindo três dias até o Marcelo parar mesmo de funcionar. Mais adiante eu tinha que fazer ele voltar. Levou mais dois dias. Mas eu não estava satisfeito e na época eu tinha um ex-namorado que amava o seu carro, ele tinha acabado de comprar, se gabava dia e noite. Era tudo que eu precisava; eu comecei nomeei o carro do Ivan de 'matheus' e mandei todo dia, ele quebrar, mas tinha que ser algo que me mostrasse exatamente que a magia funcionava. O carro era novo, tinha menos de dois meses de uso, iria demorar para fundir o motor. Não se eu nomeasse e manda-se. E assim foi, uma semana todo dia mandando no Matheus, até o Ivan me ligar contando que além de fundir o motor, tinha fodido outro lance no carro. Foi magnifico. A melhor parte da questão era justamente afetar em detalhes, aquilo que me propus a fazer. Eu não tinha exatamente planejado quebrar o carro de modo geral, mas sim, fundir um motor novo. Esse resultado detalhado me proporcionou um novo ponto de vista de como fazer a magicaa. Eu comecei a tratar todos os objetos como vivos, e eles respondiam de acordo. Depois de causar um blackout numa balada, simplesmente conversando com a energia elétrica do lugar, eu fui aumentando, jogando a realidade contra mim e vendo quem é que ganhava na queda de braço. Estava na hora de ver se isso funcionaria com situações: o pai da minha ex estava com problema de coração, a situação cardíaca dele estava complicadíssima. A pressão dele chegou a um nível complicado e ela me ligou chorando com medo. Ele teria que se afastar do trabalho, por causa de stress. Teria. Eu nomeei a situação cardíaca dele de 'Equilíbrio' e mandei ela se regularizar, comecei a mandar a pressão reduzir, a cabeça dele melhorar... Fiz isso alguns dias, até que, no exame seguinte, estava tudo Okay. O médico ficou assustado, não poderia estar tão light, se ele quase infartou poucos dias antes. Mas estava. o Sr. Luiz estava muito bem. E continuou trabalhando.
Isso foi uma das mil brincadeiras, que me levaram a tratar a realidade como viva o tempo todo. Eu não mais fazia magia, eu vivia a magia. Eu era a magia. A magia vampírica tornava o meu respirar em drenagem, as minhas idéias em facas, ela unia o dia a dia com o mundo paranormal. E mesclando esses conceitos, você atingia o que chamam de Maestria, que é aonde a percepção da magia como um fenômeno casual, era a base de tudo. Você deixava de fazer magia uma hora ou outra, e fazia o tempo todo. E assim foi. Eu comecei a usar o meu próprio corpo, quando alarguei as orelhas, nomeei uma de 'Tico' e outra de 'Teco', e mandei desinflamar rápido. E assim foi. O mesmo fiz com minha tatuagem, ao qual chamei de 'Sírius'. E com alguns corações por aí, que fiz se apaixonarem de um modo mais viril. Eu comecei a tratar a própria realidade como viva e ela mesmo me respondia da mesma forma. O vampirismo se baseia em três formas de magia, Controle e Concordância, já expliquei. Agora vem a Consciência. A Consciência está por trás de todas as formas de magia, ela é Todas. Simplesmente porque tudo que você faz, você espera um resultado. Esse Esperar, ansiar algo, á o que faz aquilo acontecer. Ao contrario de todas as linhas de magia atuais, que visualizando a ansiedade como prejudicial, e que tudo, deve ser feito apenas uma única vez e aguardado, o vampirismo segue a rota oposta; quanto mais fizer, mais rápido acontecerá; e a realidade é um espelho do que você sente. Eu comecei a pratica da magia de consciência observando as coisas, no meio da rua, e lembrando que tudo aquilo era um sonho. Aos poucos, sua visão começa a distorcer, e você começa a sentir aquilo. É uma sensação de irrealidade, e parece que tudo vai distorcer. Aquilo era a chave que precisava para manifestar um desejo. O sentimento é a chave da magia. Sentir algo, a manifestação daquilo é o que faz aquilo se manifestar. O sentir é acompanhado de um pensamento, ou uma forte imaginação. A partir do momento em que você firmar em tua mente o pressuposto da realidade ser um sonho, você apenas deseja algo para que aquilo se manifeste. O maior ensinamento do vampirismo, é conhecido como a Doutrina do Sonho. No coração do vampirismo, está o reconhecimento da verdade que a realidade é um Sonho, um reconhecimento emocional de que, tudo, é somente um Sonho. E como num Sonho, duas coisas se refletem; tudo é possível e tudo que você espera emocionalmente, tende a acontecer. A maior luta de um vampiro é manter-se atento, consciente dessa verdade, para que ele possa usa-la ao seu favor. Estar consciente de que Tudo é um Sonho, nos faz perceber que nosso Eu, o Sonhador, faz parte desse Sonho. E que ele pode alterar o Sonho por sua Vontade. E não somente pelo que quer, mas sim pelo que espera. Principalmente pelo que espera. A maior forma de magia no vampirismo, é chamada de magia
de consciência, que é nada mais, que utilizar esta verdade, sobre a verdadeira face da realidade ao teu favor. Essa magia nos propõe alguns desafios; o primeiro é perceber diretamente isso. Partindo da premissa de que Tudo é um Sonho, o vampiro deve se confrontar com a própria mente. Ela agora se torna inimiga da sua consciência, e ela agora desafia ele a conquista-la. Toda cultura humana agora vem adiante, desafiando o novo padrão mental a ser estabelecido. A tua mente se torna seu maior inimigo. O primeiro fator, obviamente é o próprio esquecimento. A pratica vampírica te leva a acoplar essa nova premissa da realidade, em teu ser. É uma lavagem cerebral auto imposta com fins lucrativos. O segundo fator é o medo; o medo de falhar é o que mais proporciona falhas nas pessoas. A confiança é conquistada da seguinte forma; faça aos poucos . Se quer fazer uma tempestade, inicialmente tente mudar o clima deixando-o nublado. Logo mais, tente fazer chover, depois cause alguns raios, depois desabe o mundo. Conforme você vai fortalecendo sua própria crença na magia e em si mesmo, você vai aumentando o tamanho do desejo, do obstaculo. Foi realizando pequenas coisas que, me levaram mais adiante, realizar grandes coisas. Até grandes demais. Conforme sua mente vai dilatando, penetrar novas idéias é mais fácil. O vampirismo é um caminho pratico, com um único objetivo; a praticidade do vampirismo exige que você o vivencie, ao invés de teorizar demasiadamente. Não há, rituais além dos Mortos Vivos. Não há espíritos para pedir ajuda, ou banimentos e invocações. Ele não é o caminho da magia comum.
Foi então que eu comecei a trabalhar com vampirismo com outras pessoas; mantemos um grupo fechado aonde compartilhamos experiencias pessoais. É uma elit e fechadíssima, aonde reuni pessoas com uma capacidade acentuada no vampirismo e joguei para brincar de gladiador. Bom, as experiencias alheias me alimentavam assim como as minhas os alimentavam. As experiencias refletiam o próprio modo da pessoa, a persona, ao qual era usada em prol a atingimento de um fim. Um abria a percepção do outro com isso. E todos eram conectados, porque a realidade é como um sonho, ela é um sonho. Todos Eles eram uma unica mente, pensando de acordo com os pensamentos da mente mais forte. Mas isso eles não sabiam. Era desumano demais para saber logo de inicio. Eu estava mergulhado no mar de Sangue. Eu estava me afogando e ao mesmo tempo me salvando. Eu era Jesus Cristo ali, morto para humanidade e aberto para a Doutrina do Sonho. Osíris tinha meu nome, eu tinha entendido o véu. Eu acordava todos os dias com uma outra visão. Eu era o Todo e por ser o Todo, eu era Nada. Finis Coronat.
TEXTOS ADICIONAIS Alguns textos pessoais, e reflexões sobre o vampirismo e seus ensinamentos. Com certeza essa parte não será publicada, devido a assuntos mais pesados, como Comunhão entre duas pessoas, criação de laço de sangue e vampirismo sexual. Porém, para a elite que formei aqui, aí está. Enjoy In silence.
Reflexoes sobre Vampirismo
Eu estava sentado, na praia sem fazer nada. Absolutamente nada, apenas retendo a minha mente num unico foco; o vampirismo me levou a deixar de ser qualquer coisa, para apenas ser o Ser. Apenas ser uma consciencia, esse foi meu maior tesouro. Ter a consciencia de que você é apenas uma Consciencia vivenciando um universo que é Consciencia, ao invés de mental ou material, te faz perceber como parte de tudo. Essa „parte‟ de tudo, na verdade é o proprio Tudo, e é o que dá sentido no caminho. O vampirismo é muito além de drenar e desdrenar, ou visualizar a raça humana como gado. Ele é o encontro do Ser com tua propria essencia, e ver que na verdade essa essencia é e sempre será NEMO. O vampirismo é elitista por uma unica razão; ele sabe que nem todas as pessoas vão aceitar uma realidade nova, ou uma percepção nova de si proprios. O Ego é o maior obstaculo, além dos padrões impostos, toda a cultura humana. Por isso que o Nome é vampirismo. É uma transição entre o Ser humano para algo á mais. É um tornar-se algo que, apesar de todo humano ser capaz, ele não faz. O nome vampiro é, uma metafora idiota para algo que, não é mais daqui. Usar a bolsa de agua que chamamos de corpo fisico, e eventualmente, retirar prazer de tudo isso. Prazer, é nessa palavra que se baseia o vampirismo. É no prazer, na alegria, no amor, em que o vampirismo se baseia. O vampirismo é a consequencia maxima do hedonismo, quando te falta ar para respirar, você começa a respirar o ar dos outros. É um egoísmo vaidoso que o impele primeiro de tudo, satisfazer um ego, depois destruir esse ego, depois reconstruir esse ego sob os olhos do Eu. Essa é a essencia de todo caminho Iniciatico, e o vampirismo como um, é o que ele ensina. Não há como voltar atrás, porque, quando você se abre para uma idéia, a sua mente nunca mais volta ao tamanho anterior. Não há como voltar a ser humano, uma vez que transgrediu essa casca, você pode se comportar como, mas nunca ser realmente. Eu já tinha parado de fazer comunhão com os Mortos Vivos a meses, e não tinha intenção de voltar. Apesar de vira e mexe, algum deles vir falar comigo e me dar conselhos quando estou confuso. Eles simplesmente sabem. Os Mortos Vivos são um Unico ser, em vários. Todos aqueles que comungam com Eles, acabam se tornando Eles por estar conectado. Você acaba se tornando aquilo que Chama. Eles começam a te levar pela sua vida diaria, te ensinando, guiando, te dando conselhos sobre o que fazer ou como fazer. Para Eles alguem que se alie, ou que os esquece, Eles estão ganhando do memso jeito. Eles ainda São o que São.
Hoje em dia vampirizar alguem, ou uma cidade, como eu costumava fazer deixou de ser algo realmente viavel. Faço quando me dá na telha, nada muito formal. A Fonte de Tudo que existe, é o Sonhador. É dele que vem tudo, Todo o Universo, toda energia vital. A unica coisa que ele precisava, era brincar com o proprio reflexo de ego, e tornar aquele desejo uma mira. Daí então ele atirava. A consciencia de ser um sonhador, me fez perder a divisão da realidade e do sonho. Eu durmo, e estou acordado ainda, poucas vezes me pego inconsciente, e quando me pego, ainda assim desperto. Eu não precisava lembrar de que, Tudo é um Sonho, porque o controle me provava isso. As nove leis da magia eram isso, me mostravam que tudo vem de mim. Eu respirei fundo, levantei e entrei no mar. Eu tinha conquistado um caminho, uma tradição, que me custou uns 8 anos, ao Todo. Eu era Osíris, morto e ressuscitado.
Sobre a Magia de Consciencia
A consciência do Poder sobre o Sonho faz, o Sonhador altera-lo conscientemente; o Sonho serve ao Sonhador, como diz a Adept. Sim, isso rola em todos os níveis, e pra perceber o 'curso' de alguma coisa, basta você prestar atenção no seu interior - a Magia de Consciência se baseia no que você sente, e reflete isso na realidade.
A Magia de Consciência, ou as três ultimas leis, são basicamente isso. Desejar algo e esperar. Austin Osman Spare disse, 'Eu sou a Força do meu Desejo' e essa é a chave dessa magia; quanto mais forte sentir, aquilo que deseja, mais rápido vai se manifestar. A realidade por si só é uma parte da consciência. Não existe externo. Fora da minha cabeça e dentro da minha cabeça. Não, tudo, tudo, está ligado a sua cabeça, sua cabeça faz parte da realidade e é, uma força ativa dentro dela. O reconhecer isso, perceber que você é o Dragão, é o que leva a alinhar a realidade e sua vontade.
Como em tudo na vida, a vontade mais forte é a que domina. As vezes, os debatemos com uma questão 'porque não consegui' quando queríamos tanto - a chave está, em perceber que assim como você tem uma consciência, outros tem. E que mesmo dormentes perante aos segredos do Sonho, eles ainda influenciam, mesmo inconscientes.
Uma das chaves do vampirismo é a lifeforce. Essa energia, fluí de acordo com a mente e faz, a coisa se manifestar. Cada vez que reunir LF, é interessante você focar num objetivo.
Concentrar-se sobre ele, para que ela flua na direção dele. A LF, é direcionada pela vontade e seu fluxo está ligado diretamente a emoção - é ela que torce o sonho.
Por fim, antes de fazer qualquer coisa, lembre que tudo é um Sonho. Procure manter-se ciente disso, dia e noite, e veja o que, isso fará com teu relacionamento com a realidade.
'E aquele que se reconhecer como Eu, poderá tocar e mudar tudo, conforme sua vontade' - O Discurso do Dragão, Vampire Bible
Sobre Predação
A base de todo o vampirismo é, a capacidade de perceber, quem é escravizado e quem é o mestre.Todas as relações humanas são assim, são desta forma, se baseiam, em quem come quem, e quem se dá de alimento pra quem. O vampiro toma o ponto inicial de, maximizar a as relações de dominador, e minimizar todas em que ele for presa.
Todo tipo de relacionamento humano, seja no trabalho, faculdade, amigos, namoro.. Todos eles se baseiam em dominação. Alguns são mais explícitos, outros, indiretos, ou fortemente maquiados, mas não deixam de ser ainda, dominador e dominado. O vampiro parte do principio, em que, ele busca, diminuir, tudo que escraviza ele. O próprio mito do vampiro é assim, dar-se á para receber. A diferença, o foco, é, o quanto você dará e o quanto receberá em troca.
O praticante deve, procurar dar o mínimo de si, e retirar o Maximo alheio. Auto preservação, domínio, Controle – o vampirismo é uma busca por controle, a própria experiência vampírica assume o controle como ponto de partida em tudo no Caminho. Para ter controle, precisa ter consciência. Precisa-se analisar cada evento, momento, situação pessoa, e buscar complementar os fatos, dando assim um novo rumo, controlar aquilo. Isso é o predador, o dominador. Esse é o ponto focal da relação vampírica em tudo.
De uma perspectiva mais maquiavélica, todo tipo de relacionamento é vampírico. Porem, se analisarmos mais profundamente, veremos que o aspecto vampírico de um relacionamento tende a vir mais Se houver uma vontade de dominar, de predar o outro. Do contrario, é uma ação inconsciente, sem controle. Vampirismo é Controle.
A filosofia vampírica, quando aplicada a realidade nos leva a perceber, olhar o mundo sobre outra perspectiva, e ver, entender que estamos em um mundo humano. Entenda-se humano, por escravo natural, obediente, regrado. O vampiro não deve alterar o curso disso. A natureza da maior parte dos humanos é essa e esse é o ponto mais forte. As pessoas precisam se sentir fortes, não ser fortes. Elas precisam se sentir especiais, não serem especiais. Isso é o vampirismo, a sedução vampírica se principia nisso, em como você se porta perante alguém e como você age com essa pessoa. Sutileza sempre, o vampirismo se baseia na escuta, e numa fala moderada, aonde o vampiro, toma pra si, um novo aspecto da coisa, da própria pessoa, do próprio mundo. Encarar o mundo como um jogo, é o verdadeiro ponto de partida do vampirismo. Cada pessoa, uma peça.
Encarar o mundo como um objeto de prazer, tirando o melhor de cada coisa e descartando o restante. Útil e inútil são as palavras chaves aqui. Nada deve ser convertido, ninguém deve ser trazido para dentro da senda esquerda. As pessoas que naturalmente tiverem potencial para tal, serão chamadas para dentro das trevas. Há escravos naturais, e senhores naturais. O vampirismo ensina a aceitar as coisas como são, as pessoas como são, e usá-las para seus fins pessoais. O predador, só terá papel dominante se ele se colocar, como ponto focal de tudo. O universo só existe porque ele existe. As pessoas só existem para servi-lo. É esta megalomania prática, que quando aplicada, faz do vampiro, seu próprio dono, sua própria força, seu único motivo de consideração.
A base da pratica vampírica é fortalecimento do ego. Fortalecer quem Ele é, para depois ele comandar. Tudo, na vida se baseia em como você se trata, e em como você se impõe. A própria realidade nada mais é que um espelho da sua cabeça. As pessoas responderão de acordo com sua postura. O mundo reagirá de acordo com a sua postura.
Por nenhum momento o medo de parecer arrogante, soberbo, deve tomar a cabeça do praticante. Ele deve sim, se colocar como uma força em movimento ao seu próprio favor.Ele deve direcionar outras pessoas á seu próprio favor. Tudo na cabeça do vampiro, deve se voltar para si. É um engano para o leigo, levar que o vampirismo é uma afirmação de si próprio, e exclusão da sociedade. Ele É isso, e não É. Tudo deve ser aplicado conforme cada situação, e existem horas que, o inverso, é o melhor caminho.
Quando Morbitvs Vividvs, colocou, “cui bono?” em seu manual satânico, ele
mostrou ali, o ângulo que laça o satanismo e o vampirismo. As duas filosofias, que socialmente, são iguais, e vão se diferenciando, em suas praticas esotéricas. Tudo é, na essência, “Quem Ganha?”, e tudo deve ser dessa forma também.
A aplicação dessa forma de pensar, leva o praticante a rever valores pessoais, a analisar como ele se comporta, em cada momento da sua vida. Um potencial
psicopático é sua meta no momento. Observando o comportamento humano, e se modificando de acordo, para que cada parte seja cumprida.Levando em consideração que existem situações que nada disso é necessário. Assim como existem que isso é vital. Procure não confundi-las.
Uma ponto interessante que, a comunhão vampírica, se torna a chave para obtenção dessa perda de humanidade e mente de predador. A comunhão é, em partes, convidar predadores reais, e adquirir deles, através de sua companhia, seus modos de agir, se comportar, e aplicá-los em si próprio. A comunhão constante levará o praticante á um estado em que as coisas vão perder o valor humano, e começar a ser observada por outro ângulo. A comunhão é, uma das praticas mais importantes quando o assunto é vampirismo. É nela aonde o predador de humanos se torna presa, e nela onde a presa vê como o predador dela se comporta, e a partir daí, ela começa a se comportar como ele. Tudo é comportamento. Tudo é modo de pensar. Ação vem dessa essência.
A pratica de vampirização, de retirar vitalidade, só faz algum sentido se embasada nesse ponto. O vampiro precisa de um porque, e inicialmente, acumular para satisfazer os mortos vivos, é o porquê. Mais adiantes, ele entende outras razões, e usa a energia cumulada em outros fins. Se engana todos que vêem o vampirismo como apenas retirar a vitalidade, isso é parte do vampirismo, porem é algo comum, quem qualquer um pode fazer. O vampirismo, essencialmente é a mudança de postura do ser perante a realidade, a partir daí, buscar absorver da realidade tudo o que pode para seu prazer pessoal. A mudança de postura, de ver o mundo como um alimento, e daí, ele percebe que terá também que alimentar o mundo. Sangue por Sangue, então a questão principal, repito novamente, é minimizar o que você dá, e maximizar o que você recebe.
E nem pense os neófitos, que o vampirismo é uma prática noturna, ou que devem se afastar do meio humano. É a via exatamente oposta. É no mundo humano que você quer viver, é aproveitar-se deles, teu desejo, é alimentar-se deles, tua pratica. O vampirismo só faz sentido quando se a vida é aproveitada. Alguns servirão apenas para te entreter, outros para fins mais pessoais, outros, para propósitos realmente materiais. No fundo, cada um vai servir. É para isso que o gado humano existe.
Sobre Comunhão entre duas pessoas e vampirismo sexual
É um método usual, avançado de vampirismo, onde dois praticantes se drenam ao mesmo tempo, ou um drena o outro por vez. Dessa forma um laço é formado ou fortalecido. O mais fraco absorve poder do mais forte, parte da personalidade, e o mais forte ganha maior dominio sobre o outro. Eu pratico isso pra estender a minha consciencia, o meu Eu, em cada membro da Naja. Aos poucos, eles vão pegando caracteristicas minhas, tecnicas minhas, minha personalidade, a minha consciencia deixa de ser singular, pra se pluralizar – com um pouco de concentração, eu consigo intuir coisas profundas de cada um, ou levianas do dia a dia. Como dentro do vampirismo, sou mais avançado, Eu me torno eles. Não há exatamente troca, onde os dois vão se fundindo. Não estamos no mesmo nivel, portanto, o mais forte absorve o mais fraco. É uma troca simbiótica, igual ocorre em uma comunhão. Os Mortos Vivos são uma unica mente, e quando alguem comunga com eles, essa pessoa começa a fazer parte dessa mente. E assim a cada comunhão se intensifica isso. Usualmente os praticantes de vampirismo, costumam achar que os Mortos Vivos são, vários seres, e eles não estão errados – eles são varios seres, dividindo uma unica mente. Como são astralmente livres, eles podem perceber isso claramente, e se beneficiar de tal. Cada um que comunga com eles, se torna, eles. Esse é o proposito da comunhão. É você sacrificar quem você é, e se torna algo maior. É matar o humano, e se tornar o vampiro.
O vampirismo sexual, em essencia é drenar o chacra Base, de forma física. Crowley incentivou isso, no Arte Magick, através do sexo oral. E realmente é a forma mais intensa. Menos de dois minutos chupando e drenando ao mesmo tempo, renderam uma dor de cabeça intensa, fraqueza e uma tontura, sensação de frio intenso na genitalia, a cabeça exprimindo, fraqueza intensa nas pernas, o levou a ter que ficar descansando na sala, um tempo, antes de ir embora. É a forma mais profunda de vampirismo que conheço. E mais perigosa. Ela já me rendeu alguns desmaios em pouquissimo tempo. Geralmente, se você perdurar no sexo oral até a pessoa gozar, voce deveria absorver os fluidos, e nessa hora, sugar profundamente. É a hora que o corpo todo da pessoa está aberto, e é nela, que sempre ocorre desmaios.Mas pode ocorrer antes tambem. Com garotas se torna mais facil ainda – a vulva é extremamente sensivel a sucção, e você causa um prazer ainda maior junto com a drenagem. Mas depois o corpo da menina fica frio, e ela fica praticamente caída. É extremamente facil desmaiar uma mulher com vampirismo no sexo oral. Extremamente.
OS E-MAILS DO ANTON Esses e-mails mais adiante, serão reformulados e virarão textos para o Morte Subita, com devidos creditos ao Anton. São sobre duvidas minhas, que ele me solucionou de forma indireta e correta. Trocamos no periodo de 2004 até 2009 apenas 5 mails. O suficiente para me esclarecer muita coisa e me ajudar em muita coisa. Espero que, para os vampiros de plantão presentes, seja util.
Sobre o Caminho do Dragão
Diego, Presumirei que já tenha lido os ensinamentos da Bíblia dos Adeptos. Nesses últimos ensinamentos, grande atenção é dedicada ao estudo dos Caminhos dos programas espirituais mais comuns no contexto de três grandes dimensões: Agreement (Concordância), Control (Controle) e Awareness (Consciência). Como modelo para estudo, se utiliza a figura de um cubo, sujas dimensões correspondem àquelas que acabo de citar. Desta forma, a dimensão horizontal representa Consciência, a vertical representa Concordância e a de profundidade representa Controle. Dito isso, nos é apresentado por último o Caminho do Dragão, que é o caminho ensinado pelo Templo. Por que aprendemos isso apenas enquanto Adeptos? Porque o Caminho é a chave de todo o sistema, é o único instrumento que nos permitirá adquirir maestria no sistema. Estudemos, portanto, o Caminho: Do ponto inicial, o Caminho segue verticalmente, com a perda de Concordância; continua em profundidade até a aquisição de Controle; prossegue horizontalmente até a plena Consciência e desce até a reobtenção de Concordância. Quatro trechos que percorrem cinco ângulos do cubo. Todo sistema iniciático tem um propósito: auxiliar o candidato a percorrer caminhos, indicar as rotas que irão levá-lo ao seu objetivo (a iniciação) e adverti-lo quanto àquelas que o levarão à desgraça. A literatura dos sistemas iniciáticos tem o mesmo propósito: mostrar o caminho, para que o candidato assim o percorra. Ora, com o Templo não é diferente: cinco ângulos num cubo, cinco Bíblias correspondentes. São as Bíblias os eixos que ligam os trechos do Caminho que você percorre. A exposição das Nove Leis corresponde ao eixo do cubo nomeado Lucid Dreaming, sendo que o trecho que ele indica é aquele que leva à Maestria ( Mastery ). Para tanto, é requisito que o candidato volte a adquirir Concordância, ou seja: que traga à sua realidade todos os elementos que explorou em Sonho. É, em termos herméticos, a junção do Superior com o Inferior: a fusão de Realidade e Sonho em uma coisa só. A The Vampire Sorcery Bible deve ser interpretada como um roteiro, não um manual. Sua função última não é, ao contrário do que se possa intuir, oferecer um mapa completo de métodos que corresponderiam à totalidade do sistema. Pelo contrário, definir o sistema através de tão poucos princípios seria restringir em absoluto a liberdade inerente à magia draconiana. Seu objetivo, nesse ponto, é adquirir completa consciência e controle da Fonte ( Source), tornando-se então um Feiticeiro (Sorcerer ). Pense nas Leis como experimentos que permitirão a você ter conhecimento da magia em cada uma das três dimensões. Nas três primeiras, seu objetivo é ter controle sobre os mecanismos relacionados à dimensão da Concordância, sendo sua natureza inerentemente social. Seu instrumento principal, nessa fase, é o uso da Razão, já que sua estrutura é principalmente estratégica. Nas três seguintes, o conhecimento da dimensão do Controle é obtido pelo fortalecimento extremado da Vontade. Nas três últimas, a chave é o processo de Deificação. Razão, Vontade e Deificação são temas que você já teve a oportunidade de ver nas Bíblias anteriores.
Seu estudo e aplicação são essenciais para a aplicação daquilo aprendido nas Nove Leis. Por fim, como se vê, não há meios específicos recomendáveis para o seu desenvolvimento neste estágio. A descoberta prática das Leis é decorrência própria da vivência do Sonhar. Seja lá o caminho que você adote, o sucesso será a sua prova. Não acredite em nada.
Sobre Sonhos Lucidos, segundo e-mail (Na epoca eu tinha problemas com, e portanto fui atrás dele perguntar)
O não-atingimento do estágio de sonho lúcido pode contar como fonte inúmeros fatores, estes altamente subjetivos. Tentarei, entretanto, ajudá-lo em palavras gerais de acordo com a linha de tradição na qual fui iniciado.
O sonho normal e o sonho lúcido se encontram em uma plataforma suspensa sobre o senso comum de realidade, onde a concordância (Agreement) é completamente suprimida. O Sonhar, em seu primeiro estágio, compreendendo aqui tanto os sonhos normal e lúcido, é caracterizado justamente pela ausência de concordância. O domínio do Sonhar, com efeito, é o Lado Noturno (Nightside) -- onde não há certeza, ceticismo ou razão; apenas aceitação, experiência direta e magia.
O movimento que leva do sonho normal ao sonho lúcido compreende a ação positiva em dois planos, enquanto a concordância está suspensa: o plano do controle (Control) e da consiência (Awareness). Cruzando a rota deste movimento, entretanto, há um estágio intermediário a ser atingido: o sonho de poder (Power Dreaming) -- em oposição à sua contraparte, o sonho sem poder (Powerless Dreaming).
No Caminho do Dragão, Aquele Que pretende atingir o sonho lúcido trabalha em uma ordem estabelecida: primeiro busca trazer controle, depois consciência. Ou seja: primeiro busca preencher sua experiência com o poder, para apenas depois buscar atingir a consciência no domínio de sua experiência. Isso implica em uma importante conclusão: no Caminho draconiano, busca-se primeiramente aprimorar a experiência do Sonhar em todos os seus aspectos, para então, e somente então, atingir o sonho lúcido pela consciência nesse sonho de poder já estabelecido. Fazer o contrário, ou seja, privilegiar primeiro a consciência num sonho sem poder para então dar atenção ao plano do controle, é igualmente (hipoteticamente) possível, mas não concordante com o Caminho do Dragão -- assim, também, não harmonioso em relação ao sistema de treinamento do vampirismo como um todo.
Para que se atinja o sonho de poder, destarte, é necessário que se leve a experiência do sonho ao extremo. Como? Existem diversos métodos. Dentre eles: otimize seu aproveitamento das noites de sono, mantendo uma prática saudável de repouso; fortaleça a memória dos sonhos, através de um diário de sonhos (melhor solução) e/ou de auto -sugestões ("Meus sonhos são intensos e eu consigo lembrá-los facilmente", por exemplo); estimule experiências de sonho mais vívidas através de complementos nutricionais como, por exemplo, uma alimentação diária rica em vitamina B6.
Sendo bem sucedido nesse primeiro objetivo, você trará a noite ao dia. Você perceberá que a realidade do sonho pode ser tão vívida quanto a formal. Perceberá igualmente com mais clareza, ao seu tempo, como as duas experiências são lados (sides) da mesma moeda (o Sonhar).
Feito isso, o caminhar para o sonho lúcido não será difícil. A falta de consciência no sonho não é nada mais que fenômeno provocado pela ilusão da falta de controle. Da mesma forma como, em tese, controlamos a experiência de nossa realidade formal, também podemos ter o controle da outra caso quebremos o muro ilusório que separa os dois lados.
Um alerta, no entanto: na sua vivência do Lado Noturno, dê a César o que é de César. Não infecte a experiência do Nightside com suposições próprias de seu irmão, o Dayside. Isso significa que tentar racionalizar a experiência ou se preocupar com nexos causais só trarão efeitos negativos (como a tão temida, pelos magistas do caos, expectativa de resultado). Aprenda a vivenciá-la em sua inteira dignidade.
Muitos dos conceitos aqui trabalhados fazem parte da doutrina transmitida pela bíblia dos adeptos. Caso um dia tenha a oportunidade de tê-la em mãos, não esqueça de reportar-se novamente a este e-mail.
Sobre A Comunhão com os Mortos Vivos
A Comunhão por si só nunca foi um método empregado para a obtenção de poderes mágicos no Vampirismo. É, entretanto, um poderoso catalisador. Desta forma, a ajuda dos mortos-vivos irá servir muito para desenvolver aceleradamente os poderes que você já estiver buscando desenvolver, mas nunca será por si só um agente para transformação. Você é o agente; eles servirão apenas como um instrumento auxiliar. Já sobre sonhos lúcidos, projeção astral e relativos, vale lembrar algo pequeno, mas crucial na compreensão do sistema mágico do vampirismo: toda a base simbólica da magia draconiana se baseia na dualidade Sonho/Realidade, Dayside/Nightside. Não existe, a priori, intermediário. Apenas dois estados que devem se fundir em um só ("Twilight"). Com efeito, não busque diferenciar, como os sistemas mágicos da tradição oculta ocidental, o sonho lúcido da projeção astral. Eles são, em essência, a mesma coisa, estando regidos também pelas mesmas leis. Para pôr em termos simples: seu objetivo será desenvolver suas habilidades no Sonho, buscando, como meta final, Acordar no Sonho. Não direi nada além. O Shurpu Kishpu é a base de toda a magia vampírica. Leia atentamente seus sutras, não se contentando apenas com a explicação dada. Esta só serve como distração, embora nem por isso deixe de ter utilidade. Siga as orientações da bíblia e memorize-os. Caso possa fazê-lo em inglês, melhor ainda. Lembrar é a chave da obtenção de muitos poderes nesse ponto. Infelizmente não disponho de nenhuma bíblia em formato digital. Ainda que morássemos perto, minhas ações ainda estão sob a força de meus juramentos. Minhas palavras, entretanto, não. Na medida do possível, poderei auxiliá-lo em sua busca. Sonho e Realidade é a chave. Olhe para um espelho, feche os olhos e depois abra-os se colocando no lugar de sua imagem. Qual deles é real? I am thee and thou art Me. Yea, even My Symbol is the Mirror! And know well My Name for by honoring It in all thy Actions thou wilt Be and remain worthy of My Dragon Magic.
Sobre a Biblia Vampirica e a Filosofia da TOV
A Bíblia Vampírica é um documento preciosamente escrito e rico em parábolas. A forma como ele foi escrito, além de seu conteúdo, tem uma razão de existir. Especialmente pela razão de ser o intróito de toda a praxis da ToV, sua existência é mais que introdutória - é um teste.
TUDO que a ToV escreve pode ser interpretado sob, ao menos, três pontos de vistas diferentes: como pura fábula, literalmente e de forma inteligente. Destes meios, apenas o último dará àquele que lê a chave para a verdadeira prática do vampirismo tal como a ToV ensina. Isso traduz outro aforismo de grande uso por seus membros: Within lies fact and fancy, truth and metaphor. Discriminate with care. - Aqui permanece fato e fantasia, verdade e metáfora. Discrimine com cuidado. (tradução livre)
A ToV é uma organização essencialmente elitista. Seus membros são minuciosamente testados e seus respectivos progressos acompanhados. O fato de muitos interpretarem seu funcionamento como um RPG vivo não é nada mais que fato premeditado: é intenção da ToV que isso aconteça. Apenas com isso, muitos indevidos acabam tirando suas cartas do jogo salvando assim a Tradição.
Existem aqueles dentro da ToV, naturalmente, que ainda portando alto grau dentro de sua hierarquia não condizem, em prática e entendimento, com seu status declarado. Até isso, entretanto, é vantajoso. Aqueles que não entendem os ensinamentos da ToV estarão fadados a viverem uma vida inteira acreditando que a drenagem será seu único meio de existência após a "primeira morte", com a convicção que, enquanto esta não vem, sua obrigação é alimentar aos Deuses Mortos-Vivos (Aqueles Que passaram pela "primeira morte").
Desta forma, podem os membros incautos viverem felizes com suas honrarias e status, os Mortos-Vivos com sua legião de escravos e aqueles mais inteligentes como depositários de uma tradição única - todos devidamente satisfeitos. Esta é a sabedoria da organização adotada pelo Temple of the Vampire.
Já sobre seus ensinamentos, resta alguns comentários:
O Vampiro é um Predador de Humanos. A função do Vampirismo, segundo a Tradição resguardada pela ToV, é se utilizar do contingente humano para fins de alimentação. Alimentação. Porém, nada de canibalismo. Existem formas mais sutis de alimentação, e aqui não se trata apenas de força-vital. Reconhecimento, liderança, dominação - são todos
exemplos de alimentação na visão do Predador. Através disso poderá o Vampiro gozar de uma confortável existência neste e em outros planos, seja através dos benefícios materiais imediatos oferecidos por tais práticas como seus reflexos espirituais, abordados com detalhes pela Tradição.
Após esta vida física, nos sobra apenas o corpo astral. Antes alimentado pelos processos físicos (sim, a ToV não compartilha a visão do vampiro frágil e sedento energeticamente), sua função agora será manter seu corpo astral - sede de sua consciência - vivo, como chave para sua imortalidade. Isto não apenas por esforço próprio. Conforme comentei, até mesmo os membros incautos servem Àqueles Que Ascenderam voluntariamente.
Na ToV não há espaço para especulações metafísicas sobre o papel de indivíduo num suposto esquema de evolução, tampouco se preocupa com suposições sobre a positividade ou negatividade de determinados atos - coisa geralmente fundada em valores e preconceitos. Para a filosofia da ToV, há apenas sobrevivência. O humano e o vampiro como duas meras particulas no vasto jogo da vida sobre o gigantesco tabuleiro do Universo.
Existência é a Lei Mais Alta. Assim, buscaremos o melhor dela agora e para sempre.
Conclusão Eu definitivamente detesto o ocultismo atual. Sinceramente, acho que só tem retardado no meio esotérico, de tres tipos; os retardados que mandam e os que seguem e os perdidos. Os que mandam até acho legal, o segundo tipo eu desprezo profundamente, e o terceiro são os mais divertidos. Eles tem cada hora um mestre, cada hora uma religião e adoram criticar tudo que não estiver de acordo com eles. Eu me afastei do meio do ocultismo e de muita gente ligada a isso por não ver objetividade e ousadia, principalmente para fazer algo. São pouco mails que respondo, e ainda divulgo na esperança de ter pessoas boas por aí. Vira e mexe encontro algumas, mas são raras, bem raras. Antigamente eu fazia amigos, e me envolvia mais no meio; hoje em dia não faço questão nenhuma de conhecer X ou Y, ou qualquer pessoa. Mantenho um grupo de magia aqui na baixada, ao qual tambem velo contato ao publico. Eu prefiri fazer jus ao nome ocultismo e vedar isso. Como disse o Morbitvs esses dias “Preciso de férias” e logo em seguida, “se tiver 20 pessoas na mão esquerda no Brasil, é muito” . E realmente ele estava mais do que certo. Mas eu mantenho uma esperança de que nasça outras pessoas, boas no ocultismo tambem. Sobre eu ter citado o Morbitvs inumeras vezes, tenho uma admiração imensa por ele, apesar de viver discordando das idéias dele. Essa é a melhor parte da mão esquerda real – você poder discordar e dessa forma, o laço se fortalece. É Éris que nos une, porém Ela não permite que nos fundamos. Todos que dediquei esse livro, são de certa forma especiais para mim. Octavio, Thiago, Anton e Melborne, são dez anos de amizade. Já Felipe, Cristiano, Henrique, e a Hydra, quatro anos. A Rebeca e o Lucas Toledo, invadiram esse ano a minha alma. Evitem divulgar esse livro, por favor. Eu irei fazer conclusões e versões para o rebanho, usar. Essa versão foi exclusiva para algumas pessoas, todas elas, eu fiz um agradecimento logo abaixo. Porém, caso achem que tem alguem que vai usar bem o livro, por favor, repasse para a pessoa.
“
O Sonhador é Livre -Vampire Adept Bible ”
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