O Desejo e Outros Conceitos No Institucionalismo - Slides
March 19, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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IV – Compêndio Capítulo IV – Compêndio de Análise Institucional e Outras Correntes Corr entes (Gr (Gregorio egorio Bar Barembl emblitt) itt)
O Espírito científico” – – Bachelard Bachelard
-Dificuldades:
Deficiências na formação superior e universitária
Similaridade entre termos teóricos e cotidianos (vícios do senso comum)
Polissemia existente dentro do movimento Institucional – ênfase – ênfase na psicanálise
- A formação formação Instit Institucio ucionalist nalista a como interminável, já que consiste em abranger todos os saberes de uma época
“Para concluir, cabe recordar que o Institucionalismo é a expressão, algo extremada, de um questio questionamento namento da hegemonia do pensamento pensamento científico como tal e de suas diversas especificidades, defendendo a fertilidade fer tilidade de todos os saberes, incluídos, por exemplo, os que existem em
“estado prático nas atividades leigas, artísticas e religiosas, etc.”
As Escolas - Semelhanças: o interesse interesse pela produção nas organizações organizações e instituições e funcionamento a partir da d a auto-análise e autogestão - Diferenças: a definição def inição de d e “desejo”
Definições de desejo -Psicanálise freudiana (Freud) ( Freud) -Sociopsicaná -Sociop sicanálise lise (Mendel - definiç definição ão fr freudo-ma eudo-marxista rxista)) - Esqui Esquizoaná zoanálise lise (Deleuz (Deleuze e e Guatarri Guatarri – – definição definição freu freudo-marxista do-marxista articulada à filosofia, macro e micro física, entre outras)
Sobre o desejo...
Freud
O desejo é uma força insisten te, persistente, que insistente, procura restaurar restaurar,, reedi reeditar tar um estado narcísistico simbiótico entre ego (sujeito) (sujeit o) e objeto. obj eto. Tal separação se dá a partir do Complexo de Castração e, quando acontece a ruptura, surge o desejo, para tentar reproduzir o estado inicial.
Deleuze e Guattarri
O desejo é a força f orça essencialmente produtiva e criativa e, que não tem caráter restitutivo, mas revolucionário, imanente a outras forças do social, do histórico e do natural. O desejo é essencialment essencialmente e produtivo e uma produção que é sempre, desejante.
Marx – Marx – a a vida social determinada pela atividade econômica, ou seja, pela produção de bens materiais para a manutenção e reprodução da vida indispensáveis
Althusser – outro Althusser – outro modelo de estrutura social (instância dominante, determinante e a sobredeterminação)
Campo de análise – análise – delimitação de um objeto de campo, no qual se aplica o aparelho conceitual do movimento institucional, compreendendo seu funcionamento, causas,
Campo de intervenção – intervenção – muito menor que o campo de análise, anál ise, ref efer ere-se e-se ao uso de estratégias, técnicas e logísticas que operacionalizam a fim de transformá-los.
determinações e efeitos. Exemplo: configurações que o Estado implanta nos sujeitos à nível inconsciente. São campos articulados entre si: “à medida se compreende, se intervém e à medida que seque intervém, se compreende. compreende.” ”
Análise da oferta ofer ta – –
Análise da demanda – demanda – o
defin ida, desde o princípio, definida, pr incípio, pelo desejo.
primeiro grande passo para compreender a
O que a instituição oferece?
dinâmica e assim problematizá-la em uma organização trata-se de levantar aspectos conscientes e inconscientes, manifestos, deliberados; a análise da demanda é a expressão própria do desejo.
Analisador – Analisador – não é apenas um fenômeno que tem a função de manifestar, declarar, evidenciar denunciar, pois ele mesmo contém os elementos necessários para se autoentender, ou seja, o analisador é um produto que pode po de se auto-analisar. - Ti Tip pos os::
-
Grande analisador (Revolução Francesa) Pequeno analisador (um conflito dentro dentro de uma organização) Analisadores Analisador es naturais naturais (terremotos) (terremotos) Analisadores Analisador es artificiais (dispositiv (dispositivos os inventados inventados pelos analistas institucionais e, introduzidos nas organizações para explicitar os conflitos e resolver problemas)
Análise de implicação – – definição definição semelhante à contratransferência na Psicanálise. Como se fosse parte do material consciente e inconsciente produzido produzido pelo paciente sobre o analista, a análise de implicação deve ser compreendida através das dimensões econômica, política e psíquica; tratando-se de uma resposta recíproca recíproca entre equipe interventora interventora e equipe intervinda
Equipamentos – – organizações, organizações, estabelecimentos, estabele cimentos, tecnologias, que têm como finalidade estar a serviço da repressão, do registro ou do controle social; exercendo determinados tipos de violência. São funcionais ao poder e, a reprodução da ordem é entendida como a soma do instituído-organizado
Dispositivos – Dispositivos – contrário à equipamento, referem-se a uma
montagem de elementos heterogêneos, que caracteriza-se pelo seu funcionamento simultâneo a sua formação. Estão a serviço da produção, do desejo, da vida, do novo, gerando aconteci acontecimentos mentos transformador transfo rmadores, es, ou seja, têm a ver ver com o instituinte-organizante
Artigo – Simone e Maini Mainieri eri Paul Paulon on Artigo – Simon
A crescente crescente demanda social por difer dif erentes entes formas de trabalho com a subjetividade contemporânea
A ineficácia das tentativas de mera mera transposição dos ensinamentos freudianos ao âmbito do coletivo
Contextualizando...
Os sujeitos que sofrem psiquicamente, nem sempre têm clareza sobre aquilo que os faz sofrer. Adoecem na vida e, a vida está estruturada em instituições. Assim sendo, corpo que indica um sofrimento sofrimen to está mar marcado cado por taisoinstituições
Demandas - mar Demandas marcadas cadas por uma educação educação autoritária, por uma sexualidade moralista, por uma produção econômica explorador exploradora a
“Os sujeitos recebem marcas que exigem adaptações às inúmeras inúmer as instituições.” instituições.”
coletivos que trazem ao espaço analítico, novas formas de sofrimento psíquico, novos modos de subjetivação
“E nós...estaremos instrumentados instr umentados para enfrentá enfrentá -los; -los; dispostos a escutá- los?”
virtualidades tualidades imanentes ao desejo permanecem, per manecem, “Essas vir nesse sentido, tanto mais ativ ativas quanto mais ampla a multiplicidade dos caminhos por onde se enveredar enveredar a
produção inconsciente.” inconsciente.” (Naffah Neto) ...ou seja, aumentam as variações de desejo na medida em que crescem as possibilidades de escolha esco lha entre um caminho e outro.
As instituições são formadas a partir par tir da formação desejante de nosso tempo; relações entr ent re inconsciente inconscie nte e instituição instituição..
“A necessidade de uma releitur releituraa da saúde e adoecimento psíquico, fundamentada na concepção ampliada da clínica, cl ínica, pode ser entendida como uma questão do laço social contemporâneo, que se apresenta mais fluido, tênue, múltiplo, esquisito, esquizo e, parece
demandar outro jeito/tipo de relação.”
Significado de “instituição” para o senso comum – contrário à noção de que as instituições implicam produção de subjetividade, além de uma dimensão inconsciente; e podem ser tidas t idas como um campo de intervenção psicológica.
A instituição – instituição – ao ao emergir reforçando reforçando a dicotomia Indivíduo-Sociedade, encarnaria todo o instituído, o reprimido e repr epreensível eensível que encontrasse en contrasse no pólo social.
Psicologia Social Psicologia Social - ênfase no aspecto aspecto instituí instituído do do conceito conc eito de de institui instituição ção - tr trans ansform formaçã ação o do traba trabalho lho institucional em e m uma atividade militante, na qual a redenção do sujeito se daria dar ia através através da libertação de tudo aquilo relacionado às instituições
Portanto, “estar em instituição meramente, instaura a falta que produz o desejo de escapar dela... ou, quem sabe, se a de a ela retornar sempre para para lamentar o quanto não
nos permite?”
Psicossociólogos Psicossociólog os - as instituições instituições como verdadeir verdadeiras as muralhas, erguidas contra qualquer movimento desejante.
“Instituições: Ame-as Ame-as ou deixe-as.” deixe-as.”
Se as instituições são criadas pelos homens e estes mesmos se queixam das imposições de normas e valores valor es sociais. Em outras palavra palavras, s, as mesmas instituições que com rigor, criticamos, são as mesmas que construímos.
“É a própria própr ia atualização atualização do que Freud chamou de Mal Estar causado pela luta eterna entre entre os desejos mais
narcísicos e as leis que viabilizam a cultura. cultura.” ”
Tais instituições, necessariamente, instauram a falta? falta? – – questionamento da autora
para a que a saúde seja produzida, produzida, torna-se Assim, par necessário sair da posição passiva passiva que espera espera a doença chegar.. Tra chegar Trata-se ta-se de buscar busc ar conhecime co nhecimentos ntos acerca do sofrimento psíquico e o lugar onde ele nasce. E ao que se sabe, ele nasce no momento em que as instituições se afastam do desejo. Nesse momento, faz-se necessário que a clínica psicológica, tão tradiconal, amplie-se e juntamente com a Psicanálise, possa intervir na vida
como ela é;“que seja capaz de se arriscar nos mistérios do mundo”.
Neurose atual - resultado de um excessiv excessivo numero numero de transformações e sublimações do desejo desejo,, impostas pelas instituições
Fenômeno de redução que as instituições impõem ao desejo – desejo – Deleuze Deleuze
Mas, “como o desejo seguiu tal percurso?” – Simone
Instituicionalizados – Instituicionalizados – a a satisfação satisf ação parece parece possível
“O homem não tem instintos, ele faz instituições” (Deleuze)
Se as instituições foram o espelho de nossos modos de vida, elas deveriam deveriam ser espaços de singularizações singularizaçõe s e do próprio desejo. Porém, o que vemos é um processo institucional que estrangula o homem como ser desejante, através da moralidade.
A busca pela satisfação satisfação como resultado de um pouco conhecimento sobre o que restou de humano nas experiências individuais
“O que as instituições produziram produziram foi a descar descaracterização acterização dos valores mais fundamentais à vida.” (Nietzsche)
Nietzsche – Nietzsche – homens homens fortes e homens fracos
Se o mov movimento imento que cria as instituições é aprisionador aprisio nador,, então ela apresenta um circuito onde existem escravos. Conseqüentemente, o devir-escravo constrói representações mundo monolítico, instituições não de sãoum mais do que guardiãs no e qual as prisioneiras da moral
“Mas será só isso que nos mantém em instituições? Será para isso que as criamos e sustentamos? Estaremos para Estaremos fadados a carregar carregar tais instituições como fardos fardos do nosso inexorável inexorável destino de seres civilizados? civilizados? Seremos
todos, então, “prisioneiros da própria partida”?
Devir-herói (movimentos que produzem rachaduras e abalam as as instituições) instituições) - Intensi Intensificaçã ficação o da vida vida
A subjetividade e o desejo inventam inventam formas de sobreviver onde aparentemente, já não existiam
Schopenhauer - a vida como vontade vontade de algo; algo; e não um querer em si. A vontade da vida quer potência, quer mais.
“Se a pequenez de todos nós – nosso nosso devir devir-escr -escravo avo – inventa in venta instituições, mas nossa vontade de poder, poder, in inventa venta linhas de fuga às às mesmas, rumamos para entender entender a
tarefa analítica como a cartografia dessas últimas.”
Um novo espaço-tempo
Os processos de institucionalização se inscrevem inscrevem como reifi eificadores cadores de nov novos os padrões p adrões,, retirando a subjetividade e os objetivos de cada sujeito que tentam se encaixar e ncaixar nesses novos novos acontecimentos
Os processos de atualização e virtualização ( processo dinâmico, que transforma a realidade num conjunto de possibilidades, mudando os paradigmas contemporâneos, apresentando apresentando saídas criativ cr iativas as aos padrões impostos pelas instituições)
O virtual como c omo dispositivo dispositivo clínico
“Equiparmo-nos para a tarefa analítica em tempos de “novos dilúvios” parece demandar que abandonemos muitos de nossos pragmáticos pragmáticos instrumentais científicos e, requer um certo amor pelo que virá, pelo que a vida nos reservará. Pois, o que podemos amar no homem é ser ele
transição e naufrágio. na ufrágio.” ”
Como deve deve ser a atuação do psicólogo durante um processo pr ocesso de análise institucional e, qual a conduta que ele deve dev e ter a fim f im de estar a fav favor or do instituinte?
A quais subjetividades subjetividades a Psicologia tem se prestado prestado conhecer? De quais coletiv c oletivos os e dispositiv dispo sitivos os fazemos f azemos uso para que se possa assim, dar luz à essas novas subjetividades?
Vivemos cercados Vivemos cercados de Instituições e, atra através vés delas buscamos satisf satisfazer azer desejos d esejos.. Mas, o que, de fato, f ato, desejamos?
As instituições, regidas pela moral, deturpam qualquer ato ético de refletir sobre os valores sociais dominantes. E o resultado disso? Uma multidão escra escrava va da moralidade historicamente construída.
Acreditar no mundo é o que mais nos nos falta, nós perdemos completamente o mundo mundo,,
"
nos desapossaram dele, acreditar no mundo significa principalmente suscitar acontecimentos, mesmo pequenos, que escapem ao controle, ou engendrar novos espaços-tempo, mesmo de superfície ou volume reduzidos.“ reduzidos.“
(Gilles Deleuze)
8º semestre – Psicologia semestre – Psicologia Psicoterapia de Grupo II Professor Pr ofessora a Disete Dev Devera era
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