Orientação de leitura O poema apresenta uma visão cinematográfica dum “bairro moderno” de Lisboa.
O modo como “A larga rua rua macadamizada” (v. 5 conte!tualiza o poema poema e o seu autor numa "poca #ist$rica.
%lementos narrativos presentes& ao longo do poema' tempo& espaço& narrador& personagens e modo de e!pressão.
mport)ncia da localização espácio*temporal en+uanto elemento realista * ,olocando*se num tempo e num espaço determinados& o poeta torna mais cred-vel e conforme realidade a+uilo +ue e!prime& descreve ou narra. A verosimil#ança "& precisamente& um dos par)metros do /ealismo.
/ealizando um percurso rotineiro& o su0eito po"tico tem necessidade de alimentar os sentidos e a imaginação atrav"s da visão de elementos do real +ue o cerca - /ealidade espacial +ue o prende' * at atmo mosf sfer eraa bu burg rgue uesa sa&& do dom" m"st stic ica& a& tr tran an+u +uilila& a& sola solarr +u +uee se depreende de uma casa apalaçada e dos andares dos pr"dios - 1 uma atmosfera aconc#egante& saudável& +ue contrasta com as tonturas de uma apople!ia +ue atacam o su0eito po"tico a camin#o do emprego.
,aracterização do bairro - ad0etivação e!pressiva2 - sinestesia 3 brancuras +uentes2 - estrangeirism estrangeirismoo de intenção ir$nica2 - meton-mia2 - e!clamação ir$nica.
Ao descrever o cenário +ue o cerca& o poeta usa repetidamente palavras dos campos sem)nticos de cor e luz' - cor 3 a rama dos pap"is pintados2
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luz 3
Os tran transp spar aren ente tess ma mati tiza zam m uma uma casa casa&& fe fere re a vis vista ta&& com com brancu bra ncuras ras +ue +uente ntes& s& rel reluze uzem& m& num alm almoço oço&& as por porcel celana anas& s& o 4ol dourava.
im imen enssão im imppre resssio ioni nissta (i (inncid cid6n 6nci ciaa na luz luz e na cor cor7 anteposição da caracter-stica visual do ob0ecto ao pr$prio ob0ecto * transparentes matizam& rota& pe+uenina& azafamada .. (vs. 89 e 8: “%u descia& 7 4em muita pressa& para o meu emprego.” (vs. ,lasse social em +ue se integra o “narrador”.
“% rota& pe+uenina& azafamada” (v. (v. 8; - estrofe iniciada iniciada pela con0unção coord coordenativa enativa copulativa copulativa “e” - ambas as realidades convergem para a visão vivifiante de campo& em oposição larga rua macadamizada da cidade' * as casas +ue l#e prendem a atenção& embora correspondam a umaa rea um realid lidad adee urb urbana ana&& con cont6m t6m rem remini inisc6 sc6nci ncias as cam campes pestre tres& s& nas nascentes dos 0ardins& nas ramagens do papel pintado& no canário
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canta daessa 0anela2 a+ue rapariga& transporta para a cidade os frutos do campo& vitalidadee concentrad vitalidad concentradaa no seu cabaz.
/ecursos estil-sticos utilizados para apresentar essa personagem' - enumeração 3 figura do povo +ue& por oposição ao su0eito& está apressada e atarefada apesar da sua fragilidade2 - comparação 3 simboliza a presença do campo2 - #ip"rbato 3 coloca em evid6ncia a postura de trabal#o e de #umildade da rapariga2 - ad0e 0eti tivvaç ação ão 3 simu mult ltaane neaamen ente te des escr crit itiv ivaa e valor aloraati tivva 3 diminutivos 3 dão conta da sua debilidade f-sica e da ternura com +ue o su0eito po"tico a v6.
Atira um cobre l-vido7 o!idado7 +ue vem bater nas faces duns alperces - valor e!pressivo das metáforas' - A moeda com a +ual o criado & morador da cidade& paga rapariga " pálida e estragada (doente em oposição s faces dos alperces +ue sugerem cor& saul#er*>ãe * significado desse ol#ar metamorfoseante metamorfoseante 3 ao ver no cabaz de fruta e legumes +ue a vendedeira trou!e para a cidade& um corpo de mul#er*mãe& o su0eito po"tico v6 o campo como a ?erra*mãe& pu0ante
de vida& palpitante e f"rtil. A visão #umanizada da fruta e a posterior comunicação direta com a vendedeira provocam no su0eito po"tico uma transformação vital' % recebi& na+uela despedida& As forças & a alegria& a plenitude& @ue brotam dos e!cessos da virtude Ou numa digestão descon#ecida. descon#ecida. A recarga energ"tica do su0eito po"tico tem refle!o na forma como ele avalia a luz do 4ol'
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vendedeira& o su0eito ol#a* a@uando apesarv6& dopela sol& primeira como se vez& o sola fosse impeditivo parapo"tico a sua visão. epois& o sol " o principal agente da sua visão de artista& " o “intenso colorista”. inalmente& nas estrofes 8B e 8C& " o sol +ue& incidindo sobre a água lançada pelo pe+uerruc#o& faz com +ue os borrifos se0am estrelas e estende pelas frontarias das casas “seus raios de laran0a destilada” como se de um +uadro de >onet ou de /enoir se tratasse.
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