Novas Leituras - guia do professor.pdf

January 31, 2017 | Author: Cristina Leitão | Category: N/A
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AUTORAALICE AMARO

DE ACORDO COM OS PROGRAMAS DE PORTUGUÊS DO ENSINO BÁSICO

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LÍNGUA PORTUGUESA

LÍNGUA PORTUGUESA

GUIA DO PROFESSOR o o 7- ANO / 3- CICLO

www.asa.pt

Composite

• Metas de aprendizagem para Língua Portuguesa do 3º Ciclo • Anualização do Programa de 3º Ciclo • Planificações anual e trimestrais (7º ano) • Testes de avaliação sumativa • Grelhas de observação e grelhas de avaliação por competência • Guia Prático do Novo Acordo Ortográfico Resumo das principais alterações • Exercícios de aplicação

ALICE AMARO

978-888-88-9355-6

o o 7- ANO / 3- CICLO AUTORAALICE AMARO

Para o Professor • Manual (Edição do Professor) • Guia do Professor • Planos de Aula • Play_ASA (Jogo com 600 questões) • www.novasleituras7.asa.pt • (CD-ROM e online)

GUIA DO PROFESSOR GUIA DO PROFESSOR

Para o Aluno • Manual • Caderno de Exercícios • www.novasleituras7.asa.pt • Manual Multimédia (CD-ROM e online)

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Índice Introdução ....................................................................................................................................................................

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Apresentação do projeto e recursos multimédia .........................................................................................

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1. Metas de aprendizagem ....................................................................................................................................

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2. Anualização do programa ................................................................................................................................

17

3. Planificação anual ...............................................................................................................................................

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Referencial de textos do programa ......................................................................................................................

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4. Guia prático do novo acordo ortográfico ...................................................................................................

43

Exercícios de aplicação ..........................................................................................................................................

52

Soluções dos exercícios de aplicação (acordo ortográfico) ..................................................................................

56

5. Testes de avaliação .............................................................................................................................................

57

Propostas de resolução dos testes de avaliação .................................................................................................

97

6. Ficha de verificação da leitura de Leandro, Rei da Helíria, de Alice Vieira .................................

101

7. Grelhas de apoio ................................................................................................................................................... 109 Contrato pedagógico de leitura ............................................................................................................................

111

Grelha de avaliação da expressão oral/participação oral ....................................................................................

112

8. Transcrições dos documentos áudio e vídeo do manual ....................................................................

113

9. Soluções do Caderno de Exercícios ..............................................................................................................

121

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Introdução Com a entrada em vigor, no ano letivo de 2011/2012, dos novos Programas de Português do Ensino Básico (2009), deparamo-nos com uma série de mudanças no âmbito da disciplina de Língua Portuguesa, nomeadamente a implementação em simultâneo do Dicionário Terminológico, das Metas de Aprendizagem, dos novos Manuais Escolares e do Acordo Ortográfico, este generalizado a todas as áreas curriculares. À semelhança do Currículo Nacional do Ensino Básico (CNEB), os Programas de Português do Ensino Básico (PPEB) surgem organizados em torno de cinco competências – Compreensão do oral, Expressão oral, Leitura, Escrita e Conhecimento Explícito da Língua – sendo, no caso dos PPEB, enumerados os descritores de desempenho que constituem referenciais de progressão programática, que indicam “aquilo que o aluno deve ser capaz de fazer” até ao final de cada um dos ciclos de ensino. O princípio de progressão que preside aos novos PPEB, bem como a estrutura organizativa que prevê a confluência das diversas competências e a operacionalização das aprendizagens, subjazem, de igual modo, às Metas de Aprendizagem entretanto emanadas do Ministério da Educação e cuja aplicação está também prevista para o ano letivo citado. As Metas de Aprendizagem estão, assim, organizadas por domínios de referência que, por sua vez, se dividem em subdomínios que procuram ir ao encontro dos saberes previstos nas competências específicas do CNEB, numa lógica de continuidade da aprendizagem faseada e articulada por ciclos de ensino. Neste quadro inovador, o professor tem uma responsabilidade acrescida e um papel determinante na sua prática docente diária, na medida em que é a ele que compete gerir o programa de forma a garantir desempenhos escolares que permitam aos alunos atingir as metas e desenvolver as competências essenciais, até ao final de cada ciclo. Uma vez que, embora prevista, a anualização dos conteúdos e dos descritores de desempenho não é delineada nos PPEB, é ao professor, no seio do grupo disciplinar, que compete fazer a distribuição dos conteúdos específicos por ano de escolaridade, em função do Projeto Educativo da Escola, bem como do perfil dos seus alunos no que respeita ao saber e ao saber-fazer. Este é, sem dúvida, um ano de mudanças, em que cada um de nós deve ser capaz de fazer Novas Leituras da realidade com que, agora, se depara. Como afirma Nóvoa*, a profissão docente “precisa de se dizer e de se contar: é uma maneira de a compreender em toda a sua complexidade humana e científica. É que ser professor obriga a opções constantes, que cruzam a nossa maneira de ser com a nossa maneira de ensinar, e que desvendam na nossa maneira de ensinar a nossa maneira de ser.”

* NÓVOA, António (org.) (1992). Vidas de Professores. Porto: Porto Editora.

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Apresentação do projeto O projeto Novas Leituras contempla os seguintes componentes:

Para o Aluno – Manual – Caderno de Exercícios – 20 Manual Multimédia

Para o Professor – Manual (Edição do Professor) – Guia do Professor – Planos de Aula – Play_ASA – CD Áudio –

g Manual O Manual encontra-se organizado em cinco sequências temáticas, com organização semelhante Sequência 1 – Texto dos media e utilitários Sequência 2 – Literatura tradicional e popular Sequência 3 – Texto narrativo Sequência 4 – Texto dramático Sequência 5 – Texto lírico A Sequência 0 tem por objetivo recapitular conceitos anteriores e o manuseamento de obras de consulta e de estudo, mas também fornecer instrumentos que permitem ao aluno organizar e autoavaliar o seu processo de aprendizagem ao longo do ano letivo. Esta organização em sequências temáticas visou valorizar o princípio da progressão num crescendo de complexidade, desde o texto não literário ao texto paraliterário e literário, permitindo que o aluno tenha uma perspetiva clara e sistematizada da matéria que é objeto de ensino e aprendizagem. Ao longo de cada sequência são mobilizados os recursos e os conhecimentos transversais às cinco competências de Língua Portuguesa, estabelecidas no CNEB e no PPEB: Leitura, Compreensão do oral, Expressão oral, Escrita e Conhecimento Explícito da Língua. A par do desenvolvimento destas competências, procura-se, ainda, promover a educação para a cidadania – Saber ser e/ou Saber estar –, ao mesmo tempo que se apresenta propostas de trabalho de caráter interdisciplinar – Saber interagir.

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Apresentação do projecto | Novas Leituras

No final de cada Sequência de aprendizagem, consta uma breve sistematização dos conhecimentos por meio de uma ficha informativa – Para saber –, bem como a verificação da aquisição das aprendizagens por parte do aluno – Para saber-fazer, e ainda um Teste formativo dos assuntos tratados até àquele momento. O Manual encerra com um Suporte Gramatical com todos os conteúdos do CEL abordados. Uma vez que nem todos os alunos dispõem de Gramáticas (atualizadas) e como nem sempre a carga horária lhes permite aceder a eventuais obras existentes na Biblioteca da Escola, considera-se pertinente a inclusão deste apêndice gramatical, como complemento do manual, de modo a incutir e a desenvolver hábitos de estudo autónomo. De igual modo, este anexo facilitará o trabalho do professor – que se vê agora confrontado com a entrada em vigor do Dicionário Terminológico (DT) a par dos novos PPEB – não dispensando, contudo, o recurso a outras fontes. Do Manual do Professor constam, também, sugestões metodológicas e propostas de resolução das atividades, que se afigura como um instrumento facilitador do trabalho docente, libertando assim o professor para outras tarefas. O Manual Novas Leituras possibilita, então, um trabalho exequível ao nível dos vários domínios da língua, através de tarefas simples e essenciais, mas rigorosas. Apresenta várias tipologias textuais, permitindo ao aluno o contacto com textos e obras de qualidade, entre as quais 12 obras integrais, de autores consagrados previstos no programa. • “O sal e a água”, por Teófilo Braga, • “A Moura Encantada do Salto da Água Branca”, por Fernanda Frazão, • “Torre de Moncorvo”, por Fernanda Frazão, • “A Padeira de Aljubarrota”, por Fernanda Frazão • “O cego e o mealheiro”, por Viale Moutinho • “Bilhete com foguetão”, de Ondjaki, • “Sésamo”, de Miguel Torga, • “Toninho,o invisível”, de Gianni Rodari; • “Rato da cidade e o rato do campo» de Jean de la Fontaine, • “Dia de Festa” de Lourenço do Rosário, • “O dinheiro faz tudo” de Italo Calvino, • “A princesa adormecida no bosque” de Virgílio Couto

g Caderno de Exercícios Obra de reforço das aprendizagens de CEL, disponibilizando propostas de atividades que abarcam todos os planos do DT. As soluções encontram-se disponíveis no Guia do Professor e em www.novasleituras7.asa.pt.

g Manual (Edição do professor) A edição exclusiva do professor do Manual disponibiliza, em banda lateral, sugestões metodológicas bem como soluções de todas as atividades propostas, ajudando o docente na aplicação dos conteúdos e das metodologias vigentes no Novo Programa de Português.

g Guia do Professor Guia prático de apoio à implementação do PPEB que inclui: – Metas de aprendizagem para Língua Portuguesa do 3.o Ciclo. – Anualização do programa de 3.o Ciclo. – Planificação anual e trimestrais (7.o ano). – Testes de avaliação (2 por unidade do Manual). – Grelhas de observação e grelhas de avaliação por competência. – Guia Prático do Novo Acordo Ortográfico. Resumo das principais alterações. Exercícios de aplicação. – Transcrições dos documentos áudio e vídeo, do Manual. – Soluções das atividades do Caderno de Exercícios.

g Planos de Aula 62 planos de aula, pensados para 90 minutos, que abarcam todos os conteúdos abordados no Manual e que promovem a articulação entre todos os recursos do projeto Novas Leituras. De forma a constituírem uma base de trabalho útil, que o professor poderá ajustar ao perfil de cada uma das suas turmas, todos os planos se encontram disponíveis, em formato editável, em .

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Novas Leituras | Guia do Professor

g Play_ ASA Jogo de tabuleiro, constituído por um conjunto de 600 questões de tipologias distintas (V/F; Escolha múltipla; Preenchimento de espaços;…), organizadas por temas – Morfologia; Classe de Palavras; Sintaxe; Ortografia e Leitura – e que abrangem todos os conteúdos do programa de 7.o ano.

g CD Áudio Reforço do trabalho da componente oral, com vocalização de alguns textos do Manual bem como recursos áudio de apoio a atividades. Inclui booklet com transcrições áudio.

O possibilita a fácil exploração do projeto Novas Leituras, através das novas tecnologias em sala de aula. Trata-se de uma ferramenta inovadora que lhe permitirá tirar o melhor partido do seu projeto escolar, simplificando o seu trabalho diário.

Para explorar e ir mais longe Pode projetar e explorar as páginas do manual em sala de aula e aceder a um vasto conjunto de conteúdos multimédia integrados com o manual, para tornar a sua aula mais dinâmica: • Animações de textos – os principais textos de cada unidade são apresentados com vocalização, ilustrações animadas, integrando também questões de interpretação. • Gramática interativa – animações que apresentam todos os tópicos gramaticais abordados ao longo do manual, acompanhados de avaliação da informação apresentada. • Áudios/Vídeos – diversos recursos que, ao longo do manual, permitirão tornar o processo de ensino/aprendizagem mais interativo. • Jogos – permitem a revisão da matéria de todo o manual de forma mais apelativa, mantendo a par as componentes lúdica e didática. • Testes interativos – extenso banco de testes interativos, personalizáveis e organizados pelos diversos temas do manual. • Links internet – endereços para páginas na internet de apoio às matérias, para a obtenção de mais informação. • Apresentações em powerPoint – apresentação, de forma sintetizada, de pontos importantes da matéria abordada.

Preparação de aulas Pode aceder aos Planos de Aula disponíveis em papel e em formato Word e planificar as suas aulas de acordo com as características de cada turma: • utilizando as sequências de recursos digitais feitas de acordo com os Planos de Aula criados para si, que o apoiarão nas suas aulas com recurso a um projetor ou um quadro interativo. • personalizando os Planos de Aula com recursos do projeto ou com os materiais criados por si.

Avaliação dos alunos Poderá: • utilizar os testes predefinidos ou criar um à medida da sua turma, a partir de uma base de cerca de 200 questões. • imprimir os testes para distribuir, projetá-los em sala de aula ou enviá-los aos seus alunos com correção automática. • acompanhar o progresso dos seus alunos através de relatórios de avaliação detalhados.

Comunicar e interagir Pode tirar partido das funcionalidades de comunicação e interação que lhe permitem a troca de mensagens e a partilha de recursos com os alunos.

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METAS DE APRENDIZAGEM

Fluência

Organização do discurso

Adequação aos objetivos e aos participantes em situação de interação

Compreensão de discursos orais

SUBDOMÍNIOS O aluno: – usa notas e resumos de discursos orais para preparar as suas próprias exposições e os seus textos escritos. – elabora relatos que resumam discussões em grupo. – resume exposições orais, integrando informação visual que as apoie e explicando o modo como ela contribui para a clarificação do assunto. – identifica os principais recursos usados pelos falantes para persuadir e argumentar. – reconhece o ponto de vista do interlocutor e posiciona-se relativamente a ele. O aluno: – usa a discussão em grupo para, de uma forma lógica e metódica, fazer deduções e testar e avaliar ideias. – monitoriza o discurso, tendo em conta as reações do interlocutor e da audiência. – coopera para o desenvolvimento da interação verbal em situações formais (e.g: na assunção de diferentes papéis; no respeito das máximas conversacionais e do princípio de delicadeza).

O aluno: – faz perguntas relevantes e comentários pertinentes acerca de exposições e de debates. – resume exposições orais, integrando informação visual que as apoie. – identifica os principais recursos usados pelos falantes para explicar e divertir.

O aluno: – usa a discussão em grupo para, de uma forma lógica e metódica, resolver problemas, partilhar e testar ideias. – colabora na discussão em grupo, desenvolvendo e criticando os pontos de vista dos outros participantes. – adapta o discurso em função das reações do interlocutor (7.o ano). – modifica o seu próprio ponto de vista, à luz das evidências apresentadas pelo interlocutor. – formula e responde a críticas de forma construtiva.

O aluno: – faz exposições preparadas sobre temas escolares, com e sem apoio de guiões, com e sem recursos multimodais. – apresenta argumentos numa sequência lógica, servindo-se de recursos persuasivos. – usa vocabulário preciso e diversificado em situações formais. – usa a complexidade gramatical requerida no discurso oral produzido em situações formais. O aluno: – usa gestos e diferentes recursos prosódicos para persuadir e argumentar. – usa fluentemente o português padrão em situações formais.

O aluno: – faz exposições orais preparadas sobre temas escolares. – faz apresentações, salientando de forma clara factos, exemplos, evidências e justificações. – usa o vocabulário técnico exigido nas disciplinas curriculares. – usa o vocabulário técnico que conhece em debates ou discussões formais.

O aluno: – usa gestos e diferentes recursos prosódicos para envolver a audiência na narração de um evento real ou ficional. – usa o português padrão em situações formais.

DOMÍNIO: Exprimir oralmente ideias e opiniões

9.o Ano de escolaridade

7.o/8.o Anos de escolaridade

DOMÍNIO: Compreender discursos orais e cooperar em situação de interação

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DOMÍNIOS

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Novas Leituras | Guia do Professor

Identificação do sentido de palavras e de frases em contexto

Mobilização e construção de conhecimentos e ideias

Identificação de ideias centrais e de pormenores relevantes

SUBDOMÍNIOS

DOMÍNIOS

9.o Ano de escolaridade O aluno: – identifica o modo como o autor desenvolve as ideias centrais do texto. – cita pormenores do texto para fundamentar a compreensão de informação explícita ou implícita. – reconhece diferentes modos de concatenação de ideias ou de imbricação de eventos, bem como funções a eles associados. – identifica a importância do uso da recorrência (e.g.: expressões; processos retóricos; acontecimentos) para o desenvolvimento de um tema ou de uma ideia central no texto. – apresenta um resumo com todas as ideias fundamentais do texto e apenas essas. – estabelece correlações entre múltiplos elementos de um texto (e.g.: influência dos eventos no estado de espírito da personagem; conexão entre ação e cenário; semelhança/contraste).

O aluno: – usa a configuração gráfica da página para hierarquizar informação. – consulta diversas fontes bibliográficas, impressas ou digitais, para aprofundar o conhecimento textual e contextual. – relaciona informação gráfica e/ou quantitativa com informação disponibilizada no corpo principal do texto. – usa o conhecimento prévio para detetar sentidos implícitos no texto. – mobiliza conhecimento enciclopédico para comparar o modo como o mesmo tema ou tópico é abordado em diferentes textos. – avalia, e reformula se necessário, as primeiras impressões sobre o texto após a análise do mesmo.

O aluno: – identifica o modo como uma palavra ou expressão contribui para o desenvolvimento de uma ideia ou para o tom do texto (e.g.: humor; ironia). – explica como processos metafóricos ou analogias contribuem para o sentido do texto. – distingue tipos de processos linguísticos que marcam progressão (e.g.: tipos de progressão temática; manipulação temporal retrospetiva e prospetiva).

7.o/8.o Anos de escolaridade O aluno: – cita pormenores do texto expressos literalmente ou reconstituídos por inferência. – hierarquiza as informações contidas num texto, distinguindo informações principais de informações secundárias. – estabelece a relação entre uma determinada parte do texto e a estrutura mais ampla em que se insere (e.g.: elemento da descrição/ descrição geral; episódio / enredo; fala / didascália; verso / estrofes; estrofes/ soneto).

O aluno: – usa a informação gráfica ou quantitativa para confirmar a compreensão do que leu.

O aluno: – compara diferentes interpretações de um parágrafo, de uma sequência ou de um texto. – usa pistas contextuais para inferir o sentido de palavras polissémicas e de expressões idiomáticas.

DOMÍNIO: Compreender e interpretar textos

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1. Metas de aprendizagem | Novas Leituras 9

Domínio da complexidade textual

SUBDOMÍNIOS

9.o Ano de escolaridade O aluno: – analisa os efeitos de sentido produzidos pelo uso de diferentes técnicas discursivas (e.g.: explicação causal; justaposição temática; efeito de retardamento). – analisa o modo como pontos de vista e recursos estilísticos contribuem para o sentido do texto (e.g.: argumento/ contra‐argumento; ironia; cómico). – distingue factos de opiniões perante informação textual convergente ou divergente. – compara a recriação literária de uma época ou de uma personagem com fontes históricas. – identifica elementos que compõem a estrutura efabulatória (e.g.: relações entre personagens; valor do monólogo interior; instância narradora). – identifica esquemas de construção de textos argumentativos. – compara um texto com a sua transposição para outra linguagem (e.g.: filme; representação teatral; versão multimédia). – interpreta objetos multimodais, complexos (e.g.: canções; videoclips; cinema de animação).

7.o/8.o Anos de escolaridade O aluno: – analisa e compara diferentes pontos de vista expressos por diversos autores. – identifica elementos que compõem a estrutura efabulatória (e.g.: personagens e respetivas reações; articulação entre as categorias de tempo e de espaço e a delineação da ação)

DOMÍNIO: Compreender e interpretar textos

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DOMÍNIOS

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Novas Leituras | Guia do Professor

Formação do gosto literário

Estudo e construção de conhecimentos

SUBDOMÍNIOS

DOMÍNIOS

7.o/8.o Anos de escolaridade

9.o Ano de escolaridade

O aluno: – lê, autónoma e regularmente, textos de diferentes géneros (e.g.: narrativas policiais; narrativas de caráter realista; diários; peças de teatro; poesia lírica). – usa a informação sobre autores, contextos históricos e culturais, recolhida em obras de referência ou sítios da Internet, para obter informação para a compreensão e interpretação de obras literárias. – apresenta, oralmente ou por escrito, experiências de leitura e opiniões sobre obras literárias, em atividades de socialização da leitura (e.g.: fóruns de leitores presenciais e no ciberespaço). – lê, autónoma e regularmente, obras integrais de autores clássicos e contemporâneos, evidenciando experiência de leitura de obras de reconhecida qualidade literária. – reconhece, através da leitura de obras de diferentes períodos e culturas, a importância da literatura na aquisição de conhecimentos, no alargamento de experiências pessoais e na construção de mundos possíveis. – explicita as razões pelas quais determinadas obras marcaram a sua experiência de leitor. – aprecia uma obra com base em diferentes aspetos (e.g.: tratamento do tema; estilo do autor). – reconhece a importância do património literário e os motivos por que alguns textos são particularmente influentes ou significativos.

O aluno: – lê, de forma fluente, textos expositivos e argumentativos de diferentes áreas curriculares, utilizando com proficiência métodos e técnicas de estudo (e.g.: esquematizar; identificar tópicos; resumir). – seleciona e usa estratégias de leitura (e.g.: diminuição da velocidade de leitura; releitura; leitura em voz alta) adequadas ao nível de dificuldade do texto e ao grau de conhecimento do assunto. – utiliza a “leitura em diagonal” para identificar com rapidez e eficácia o conteúdo essencial de um texto. – lê por iniciativa própria textos com relevância cultural ou científica, dirigidos a um público não especializado (e.g.: crónicas; artigos de opinião; críticas sobre música, filmes, exposições; artigos sobre ciência). – rentabiliza de forma estratégica os recursos disponíveis em bibliotecas (suporte de papel, digital, multimodal).

DOMÍNIO: Tornar-se leitor

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1. Metas de aprendizagem | Novas Leituras 11

Difusão do texto

Revisão do texto

Redação do texto

Planificação do texto

SUBDOMÍNIOS

O aluno: – redige com correção formal e sintática, mobilizando recursos linguísticos adequados ao género, objetivos e destinatário do texto. – integra no texto explicitações com o objetivo de facilitar a compreensão de termos e expressões por parte do leitor (e.g.: isto é, ou seja, por exemplo, quer dizer, por outras palavras). – faz uso estratégico da pontuação para a produção de efeitos de sentido. – estrutura a progressão do texto em frases, períodos e parágrafos, seguindo estratégias de facilitação da leitura. O aluno: – reformula passagens do texto, encontrando formas de expressão correspondentes a uma maior adequação ao género, objetivos e destinatário do texto. – avalia a qualidade do texto e reformula-o, local ou profundamente, se necessário.

O aluno: – recorre a mecanismos de remissão para outros elementos do texto que reforçam a coesão e a coerência internas. – redige com correção formal e sintática, mobilizando vocabulário e unidades linguísticas adequadas ao género de texto.

O aluno: – reformula passagens do texto, encontrando formas de expressão mais coerentes com o sentido global do texto.

O aluno: – explicita as relações que pretende estabelecer por meio da configuração gráfica adotada no texto (e.g.: diferenciação, estruturação, hierarquização de elementos). – integra no documento outros modos de expressão (e.g.: fotografias, desenhos, ilustrações, figuras, esquemas), efetuando no texto as referências e as explicitações adequadas. – divulga os seus textos e interage com os leitores, participando numa comunidade construída em torno da escrita e da leitura.

O aluno: – seleciona o conhecimento relevante para construir o texto, sendo capaz de articular de forma coerente os elementos recolhidos em diversas fontes. – seleciona o tópico e os subtópicos em função do género, objetivos e destinatário e elabora o plano de texto em conformidade. – justifica os elementos e as relações inscritos no plano, com base no género, objetivos e destinatário do texto.

9.o Ano de escolaridade

O aluno: – elabora o plano do texto tendo em conta o género, objetivos e destinatários do texto.

7.o/8.o Anos de escolaridade

DOMÍNIO: Elaborar e divulgar textos

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DOMÍNIOS

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Novas Leituras | Guia do Professor

Conhecimento de técnicas e formatos de texto para argumentar

Conhecimento de técnicas e formatos de texto para construir e transmitir saberes

Conhecimento de técnicas e formatos de texto para narrar

SUBDOMÍNIOS

DOMÍNIOS

O aluno: – redige narrativas com esquema narrativo mais complexo (e.g.: narrativa de fição científica; novela policial; história de vida; novela fantástica; reportagem; crónica). – expressa consistentemente relações espácio-temporais ancoradas quer na enunciação quer no evento (e.g.: anterioridade / posterioridade relativamente à enunciação ou relativamente a um evento). – introduz sequências argumentativas na narrativa. – reescreve uma descrição, de acordo com novos parâmetros (e.g.: ponto de vista; tempo/espaço). – reconhece e utiliza processos que asseguram a coesão entre os períodos e a coesão temporal (e.g.: sequência de tempos / modos). O aluno: – elabora textos expositivos (e.g.: relatório de experiência científica; ensaio temático; nota de síntese). – usa técnicas de seleção e de contração de informação a partir de vários textos sobre o mesmo tema. – organiza por categorias e conceitos a informação sobre o tópico e os subtópicos, mencionando factos relevantes e recorrendo a definições e pormenores. – usa a reformulação do discurso (e.g.: paráfrases; explicitações; exemplificações) como estratégia de explicação. – usa consistentemente linguagem técnica e um estilo formal. O aluno: – elabora textos em que assume e justifica uma tomada de posição (e.g.: carta de reclamação; recensão de um livro; comentário; editorial de jornal ou revista). – explicita o tema da controvérsia na introdução do texto. – desenvolve os argumentos, sustentando-os com exemplos e com citações e recorrendo a organizadores argumentativos que marcam refutação, concessão e oposição. – usa estratégias de persuasão e formatos de construção de argumentos na produção de texto argumentativo. – escreve uma conclusão em que resume o essencial da argumentação.

O aluno: – usa técnicas de esquematização da informação (e.g., mapas conceptuais). – integra exemplos como estratégia de explicação. – reconhece e utiliza processos que asseguram a coesão entre os períodos e a coerência entre parágrafos.

O aluno: – usa citações como estratégia de explicação e de argumentação. – elabora argumentos e contra-argumentos, agrupando-os por temas.

9.o Ano de escolaridade

O aluno: – integra no texto informação pormenorizada acerca do que as personagens ou os intervenientes fizeram, pensaram ou sentiram. – recria texto narrativo em texto para teatro, adotando diversos recursos dramatúrgicos.

7.o/8.o Anos de escolaridade

DOMÍNIO: Reconhecer e reproduzir diferentes géneros e tipos de texto

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1. Metas de aprendizagem | Novas Leituras 13

Aprendizagem de palavras novas

Mobilização do conhecimento de processos de inovação lexical

Mobilização do conhecimento dos paradigmas flexionais

Mobilização do conhecimento das propriedades de palavras

Domínio de convenções ortográficas

SUBDOMÍNIOS

7.o/8.o Anos de escolaridade

O aluno: – usa e explicita estratégias de descoberta do significado de palavras desconhecidas.

O aluno: – identifica e usa processos derivacionais de formação de nomes, adjetivos e verbos. – identifica os radicais eruditos das terminologias das disciplinas curriculares. – identifica e usa resultados dos diferentes tipos de processos neológicos. – reconhece os efeitos de sentido associados ao uso de expressões idiomáticas e de provérbios.

O aluno: – identifica e usa as formas dos verbos irregulares que fazem parte do seu capital lexical. – usa recursos em papel e online para tirar dúvidas (e.g.: dicionários de verbos flexionados).

O aluno: – reconhece e usa relações de oposição de diferentes tipos entre significados (e.g.: morto-vivo, quente-frio, pai-filho). – identifica a rede de significados e usos das palavras polissémicas que conhece. – seleciona palavras e expressões que exprimem com precisão as ideias que pretende transmitir, evitando a redundância e a repetição lexical desnecessárias. – reconhece e respeita as propriedades de seleção das palavras que fazem parte do seu capital lexical.

O aluno: – aplica corretamente as regras de uso do hífen em compostos (e.g.: decreto-lei, bem-estar). – faz a translineação em palavras com hífen e com grupos consonânticos complexos.

9.o Ano de escolaridade

DOMÍNIO: Conhecer a propriedade das palavras e alargar o capital lexical

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DOMÍNIOS

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Novas Leituras | Guia do Professor

O aluno: – reconhece e aplica os processos de concordância envolvidos em vários tipos de predicação secundária. – reconhece e aplica os processos de formação de frases coordenadas e subordinadas. – usa conscientemente a ordem de palavras para produzir efeitos de sentido, designadamente para assinalar informação nova. – distingue significados associados a processos sintáticos de formação de frases complexas (e.g.: interpretações factuais, hipotéticas e contrafactuais de subordinadas concessivas e de concessivas condicionais; valores temporais, causais, condicionais e concessivos de subordinadas infinitivas, gerundivas e participiais) e mobiliza esse conhecimento na compreensão e na produção de textos. – usa as propriedades de seleção de tempo e de modo dos verbos, nomes e adjetivos superiores e dos conectores na compreensão e na produção de frases complexas. – reconhece cadeias anafóricas usando pistas sintáticas (e.g.: oposição entre indicativo / conjuntivo / infinitivo nas orações subordinadas, função sintática e posição da anáfora e do potencial antecedente). – seleciona as construções mais adequadas ao que pretende exprimir, mostrando sensibilidade às variáveis modo e situação (e.g.: relativas cortadoras toleradas no modo oral, não toleradas no modo escrito).

Conhecimento e mobilização de processos sintáticos internos à frase complexa

9.o Ano de escolaridade

Identificação de constituintes das respetivas funções sintáticas

7.o/8.o Anos de escolaridade

DOMÍNIO: Estruturar e analisar unidades sintáticas

O aluno: – usa testes para identificar as funções sintáticas dos constituintes. – distingue objetivos ilocutórios e significados associados a diferentes tipos de frases e mobiliza esse conhecimento em situações de uso da língua, orais e escritas. – identifica subclasses de verbos auxiliares (modais e aspetuais) e mobiliza esse conhecimento na compreensão e na produção de textos. – identifica os diferentes tipos de orações subordinadas, finitas e não finitas. – distingue advérbios de frase de advérbios de predicado e mobiliza esse conhecimento para reconhecer e exprimir o ponto de vista. – distingue conjunções de outros conectores e mobiliza esse conhecimento na compreensão e na produção de textos.

SUBDOMÍNIOS

DOMÍNIOS

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1. Metas de aprendizagem | Novas Leituras 15

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ANUALIZAÇÃO DO PROGRAMA

NOTAS 1. Os conteúdos apresentados a cinza podem ser trabalhados, mas o termo não deverá ser explicitado aos alunos (cf. PPEP, pp. 27-28). 2. Os conteúdos/descritores apresentados a verde serão apenas introduzidos no 8.o ano e retomados no ano seguinte. 3. Os conteúdos/descritores apresentados a laranja serão apenas introduzidos no 9.o ano.

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Novas Leituras | Guia do Professor

COMPREENSÃO/EXPRESSÃO ORAL RESULTADOS ESPERADOS • Saber escutar, visando diferentes finalidades, discursos formais em diferentes variedades do Português, cuja complexidade e duração exijam atenção por períodos prolongados. • Interpretar criticamente a informação ouvida, analisando as estratégias e os recursos verbais e não verbais utilizados. • Compreender o essencial da mensagem, apreendendo o fio condutor da intervenção e retendo dados que permitam intervir construtivamente em situações de diálogo ou realizar tarefas específicas. • Tomar a palavra em contextos formais, selecionando o registo e os recursos adequados às finalidades visadas e considerando as reações dos interlocutores na construção do sentido. • Interagir com confiança e fluência sobre assuntos do quotidiano, de interesse pessoal, social ou escolar, expondo e justificando pontos de vista de forma lógica. • Produzir discursos orais corretos em português padrão, usando vocabulário e estruturas gramaticais diversificados e recorrendo a mecanismos de organização e de coesão discursiva. ESCUTAR PARA APRENDER E CONSTRUIR CONHECIMENTO Descritores de desempenho

Conteúdos

7.o Ano

8.o Ano

9.o Ano

X

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X

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X

Dispor-se física e psicologicamente a escutar, focando a atenção no objeto e nos objetivos da comunicação.

Ouvinte (DT C.1.1.)

Utilizar procedimentos para clarificar, registar, tratar e reter a informação, em função de necessidades de comunicação específicas: − identificar ideias-chave; tomar notas; − solicitar informação complementar; − elaborar e utilizar grelhas de registo; − esquematizar.

Informação (DT C.1.1.)

Interpretar discursos orais com diferentes graus de formalidade e complexidade: − formular, confrontar e verificar hipóteses acerca do conteúdo; − agir em conformidade com instruções e informações recebidas; − identificar o assunto, tema ou tópicos; − distinguir o essencial do acessório; − distinguir visão objetiva e visão subjetiva; − fazer inferências e deduções; − identificar elementos de persuasão; − reconhecer qualidades estéticas da linguagem.

Discurso; universo de discurso (DT C.1.1.)

Reproduzir o material ouvido recorrendo a técnicas de reformulação (Identificação do essencial da informação ouvida, transmitindo-a com fidelidade).

Relato; paráfrase; síntese Pragmática (DT C.1.)

X

X

X

Distinguir diferentes intencionalidades comunicativas, relacionando-as com os contextos de comunicação e os recursos linguísticos mobilizados.

Ato de fala (DT C.1.1.) Contexto (DT C.1.1.)

X

X

X

Apreciar o grau de correção e adequação dos discursos ouvidos.

Características da fala espontânea e características da fala preparada

X

X

X

X

X

X

X

Processos interpretativos inferenciais (DT C.1.1.3.) Figuras de retórica e tropos (DT C.1.3.1.)

Manifestar ideias, sentimentos e pontos de vista suscitados pelos discursos ouvidos. Identificar e caraterizar os diferentes tipos e géneros presentes no discurso oral.

Tipologia textual: texto conversacional (DT C.1.2.)

X

X

Caraterizar propriedades de diferenciação e variação linguística, reconhecendo o papel da língua padrão.

Variação e normalização linguística (DT A.2.) Língua padrão (traços específicos) (DT A.2.2.)

X

X

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2. Anualização do Programa | Novas Leituras

FALAR PARA CONSTRUIR E EXPRESSAR CONHECIMENTO

7.o Ano

8.o Ano

9..o Ano

X

X

X

Utilizar informação pertinente, mobilizando conhecimentos pessoais ou dados obtidos em diferentes fontes.

X

X

X

Organizar o discurso, assegurando a progressão de ideias e a sua hierarquização (p.ex., organização cronológica, lógica, por ordem de importância, argumento/contra-argumento, pergunta/resposta).

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X

X

X

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X

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Descritores de desempenho Planificar o uso da palavra em função da análise da situação, das intenções de comunicação específicas e das características da audiência visada [Utilização de suportes escritos (notas, esquemas…) para apoiar a comunicação oral.].

Conteúdos Variedades situacionais; variedades sociais (DT A.2.1.)

Produzir textos orais, de diferentes tipos, adaptados às situações e finalidades de comunicação (uso coerente de conectores e marcadores discusivos adequados à finalidade dos textos): − exprimir sentimentos e emoções; − relatar/recontar; − informar/explicar; − descrever; − fazer apreciações críticas; − apresentar e defender ideias, comportamentos e valores; − argumentar/convencer os interlocutores; − fazer exposições orais; − dar a conhecer/reconstruir universos no plano do imaginário.

Oralidade (DT C.1.1.) Caraterísticas da fala espontânea e caraterísticas da fala preparada Tipologias textuais: texto narrativo, descritivo, expositivo, argumentativo, instrucional, preditivo (DT C.1.2.) Coerência; coesão DT C.1.2.) Princípio de pertinência e de cooperação (DT C.1.1.1.) Sequência de enunciados Progressão temática (C.1.2.) Deixis pessoal, temporal e espacial (C.1.1.) Implicaturas conversacionais (DT C.1.1.3.)

Usar da palavra com fluência e correção, utilizando recursos verbais e não verbais com um grau de complexidade adequado às situações de comunicação [Trabalho sobre a linguagem não verbal, a audibilidade dos enunciados orais (articulação, dicção) organização temporal da fala (respiração, distribuição equilibrada das sequências fónicas e pausas) e adequação do discurso ao tempo disponível.].

Prosódia/ Nível Prosódico (DT B.1.2.) Caraterísticas acústicas (DT B.1.2.1.) Entoação (DT B.1.2.4.) Elocução (DT C.1.3.2)

Diversificar o vocabulário e as estruturas utilizadas no discurso, com recurso ao português padrão.

Língua padrão (traços específicos) (DT A.2.2.)

Explorar diferentes formas de comunicar e partilhar ideias e produções pessoais (p.ex., recitação, improvisação, leitura encenada, representação, etc.) selecionando estratégias e recursos adequados para envolver a audiência [Exploração de relações entre várias formas de expressão estética (verbal, visual, musical, plástica, coporal)].

Recursos linguísticos e extralinguísticos

Utilizar adequadamente ferramentas tecnológicas para assegurar uma maior eficácia na comunicação.

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Novas Leituras | Guia do Professor

PARTICIPAR EM SITUAÇÕES DE INTERAÇÃO ORAL Descritores de desempenho

Conteúdos

Seguir diálogos, discussões ou exposições, intervindo oportuna e construtivamente.

Tipologia textual: texto conversacional (DT C.1.2.) Comunicação e interação discursivas (C.1.1.)

Implicar-se na construção partilhada de sentidos: − atender às reações verbais e não-verbais do interlocutor para uma possível reorientação do discurso; − pedir e dar informações, explicações, esclarecimentos; − apresentar propostas e sugestões; − retomar, precisar ou resumir ideias para facilitar a interação; − estabelecer relações com outros conhecimentos; − debater e justificar ideias e opiniões; − considerar pontos de vista contrários e reformular posições.

Locutor; interlocutor (C.1.1.) Princípios reguladores da interação discursiva (C1.1.1.) Máximas conversacionais; princípio de cortesia; formas de tratamento (DT C.1.1.) Diálogo; dialogismo (DT C.1.1.) Estratégias discursivas (DT C.1.1.)

Assumir diferentes papéis (p.ex., porta-voz, relator, moderador, entrevistador / entrevistado, animador…) em situações de comunicação, adequando as estratégias discursivas às funções e aos objetivos visados (… elementos prosódicos; tom de voz; elementos retórico-pragmáticos, entre outros).

Competência discursiva (DT C.1.1.) Argumentação (DT C.1.3.3)

Respeitar as convenções que regulam a interação verbal (p.ex., ouvir os outros, esperar a sua vez, demonstrar interesse.). Explorar os processos de construção do diálogo e o modo como se pode agir através da fala (p.ex., relações de poder e processos de manipulação que se estabelecem através da fala) (p.ex., participação em dramatizações, simulações, improvisações.).

7.o Ano

8.o Ano

9.o Ano

X

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2. Anualização do Programa | Novas Leituras

LEITURA RESULTADOS ESPERADOS • Ler de forma fluente, apreendendo o sentido global de textos com diferentes intencionalidades e registos. • Ler textos de diferentes tipos e em suportes variados para obter informação, organizar o conhecimento ou para aceder a universos no plano do imaginário, adequando as estratégias de leitura às finalidades visadas. • Posicionar-se criticamente quanto à validade da informação, selecionando os dados necessários à concretização de tarefas específicas e mobilizando a informação de acordo com os princípios éticos do trabalho intelectual. • Apreciar textos de diferentes tipos, analisando o modo como a utilização intencional de recursos verbais e não verbais permite alcançar efeitos específicos. • Posicionar-se enquanto leitor de obras literárias, situando-as em função de grandes marcos temporais e geográfico-culturais e reconhecendo aspetos relevantes da linguagem literária. • Estabelecer relações entre a experiência pessoal e textos de diferentes épocas e culturas, tomando consciência do modo como as ideias, as experiências e os valores são diferentemente representados e aprofundando a construção de referentes culturais. LER PARA CONSTRUIR CONHECIMENTO(S) Descritores de desempenho Definir uma intenção, seguir uma orientação e selecionar um percurso de leitura adequado.

Conteúdos Leitor (DT C.1.2.) Informação (DT C.1.1.) Bibliografia (DT C.1.2.)

Utilizar, de modo autónomo, a leitura para localizar, selecionar, avaliar e organizar a informação. Utilizar procedimentos adequados à organização e tratamento da informação: − tomar notas; identificar ideias-chave; − elaborar e utilizar grelhas de registo; − esquematizar.

Descritores temáticos Hipertexto (DT C.1.2.)

Interpretar textos com diferentes graus de complexidade, articulando os sentidos com a sua finalidade, os contextos e a intenção do autor: − formular hipóteses sobre os textos; − identificar temas e ideias principais; − identificar pontos de vista e universos de referência; − identificar causas e efeitos; − fazer inferências e deduções; − distinguir fato de opinião; − identificar elementos de persuasão; − identificar recursos linguísticos utilizados; − explicitar o sentido global do texto.

Texto (DT C.1.2.) Tema (DT C.1.2.) Propriedades configuradoras da textualidade (DT C.1.2.) Sequência textual (DT C.1.2.) Estratégia discursiva (DT C.1.1.) Contexto e co-texto (DT C.1.2.); Significação lexical (DT B.5.2.) Processos interpretativos inferenciais (DT C.1.2.) Figuras de retórica e tropos (C.1.3.1)

Identificar relações intratextuais, compreendendo de que modo o tipo e a intenção do texto influenciam a sua composição formal.

Princípio de pertinência (DT C.1.1.1.)

Comparar e distinguir textos, estabelecendo diferenças e semelhanças em função de diferentes categorias (p.ex., aspetos temáticos, formais, de género).

Texto literário e texto não-literário Tipologia textual (texto conversacional, narrativo, descritivo, expositivo, argumentativo, instrucional, preditivo) (DT C.1.2.)

Identificar e caraterizar as diferentes tipologias e géneros textuais. Interpretar processos e efeitos de construção de significado em textos multimodais (p.ex., análise da combinação da palavra escrita com sons e imagens fixas ou em movimento).

7.o Ano

8.o Ano

9.o Ano

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Macroestruturas textuais (DT C.1.2.) Microestruturas textuais (DT C.1.2.)

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Novas Leituras | Guia do Professor

LER PARA APRECIAR TEXTOS VARIADOS Descritores de desempenho

Conteúdos

Expressar, de forma fundamentada e sustentada, pontos de vista e apreciações críticas suscitados pelos textos lidos em diferentes suportes. Discutir diferentes interpretações de um mesmo texto, sequência ou parágrafo.

Semântica lexical: significação e relações semânticas entre palavras (DT B.5.2.)

7.o Ano

8.o Ano

9.o Ano

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Identificar processos utilizados nos textos para influenciar o leitor. Distinguir diferenças, semelhanças ou a novidade de um texto em relação a outro(s).

Intertexto/ intertextualidade (DT C.1.2.) - Alusão, paráfrase, paródia

Reconhecer e refletir sobre os valores culturais, estéticos, éticos, políticos e religiosos que perpassam nos textos. Comparar ideias e valores expressos em diferentes textos de autores contemporâneos, com os de textos de outras épocas e culturas.

Contexto (DT C.1.1.) Contexto extraverbal Contexto situacional

Ler por iniciativa e gosto pessoal, aumentando progressivamente a extensão e complexidade dos livros e outros materiais que seleciona. LER TEXTOS LITERÁRIOS Descritores de desempenho

Conteúdos

X

X

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X

7.o Ano

8.o Ano

9.o Ano

Analisar os paratextos para contextualizar e antecipar o conteúdo de uma obra.

Paratexto; prefácio; posfácio; epígrafe (DT C.1.2.)

X

X

X

Exprimir opiniões e problematizar sentidos, como reação pessoal à audição ou leitura de uma obra integral.

Enciclopédia (conhecimento do mundo) (DT C.1.1.) Informação; universo de discurso (DT C.1.1)

X

X

X

Caraterizar os diferentes modos e géneros literários.

Géneros e subgéneros literários dos modos narrativo, lírico e dramático Níveis e categorias da narrativa Elementos constitutivos da poesia lírica (convenções versificatórias)

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Analisar processos linguísticos e retóricos utilizados pelo autor na construção de uma obra literária: − analisar o ponto de vista (narrador, personagens); − identificar marcas de enunciação e de subjetividade; − analisar as relações entre os diversos modos de representação do discurso (p.ex., funções da descrição na narração, funções do diálogo); − analisar o valor expressivo dos recursos retóricos.

Elementos constitutivos do drama e espetáculo teatral Enunciação; enunciado; enunciador (DT C.1.1.) Autor (DT C.1.2.); Estilo (DT C.1.2.) Significado (DT B.6.); Sentido (DT C1.2.); Plurissignificação (DT C.1.2.) Figuras de retórica e tropos (DT C.1.3.1) - de natureza fonológica: aliteração; assonância; - de natureza sintática: hipérbato; apóstrofe; - de natureza semântica: antítese; alusão; metonímia; hipérbole.

Comparar o modo como o tema de uma obra é tratado em outros textos.

Intertexto/ Intertextualidade (DT C.1.2.) Texto literário e texto não-literário Interdiscurso/ interdiscursividade (DT C.1.1.)

Explorar processos de apropriação e de (re)criação de texto narrativo, poético ou outro. Analisar recriações de obras literárias com recurso a diferentes linguagens (trabalho com filmes, séries de TV, representações teatrais, pintura, publicidade, ilustrações, etc.). Valorizar uma obra enquanto objeto simbólico, no plano do imaginário individual e coletivo. Reconhecer e refletir sobre as relações que as obras estabelecem com o contexto social, histórico e cultural no qual foram escritas.

Contexto Contexto extraverbal: situacional, sociocultural, histórico (DT C.1.1.)

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2. Anualização do Programa | Novas Leituras

ESCRITA RESULTADOS ESPERADOS • Escrever para responder a necessidades específicas de comunicação em diferentes contextos e como instrumento de apropriação e partilha do conhecimento. • Recorrer autonomamente a técnicas e processos de planificação, textualização e revisão, utilizando diferentes instrumentos de apoio, nomeadamente ferramentas informáticas. • Escrever com autonomia e fluência diferentes tipos de texto adequados ao contexto, às finalidades, aos destinatários e aos suportes da comunicação, adotando as convenções próprias do género selecionado. • Produzir textos em termos pessoais e criativos, para expor representações e pontos de vista e mobilizando de forma criteriosa informação recolhida em fontes diversas. • Produzir textos em português padrão, recorrendo a vocabulário diversificado e a estruturas gramaticais com complexidade sintática, manifestando domínio de mecanismos de organização, de articulação e de coesão textuais e aplicando corretamente regras de ortografia e pontuação. ESCREVER PARA CONSTRUIR E EXPRESSAR CONHECIMENTO(S) Descritores de desempenho

Conteúdos

Produzir enunciados com diferentes graus de complexidade para responder com eficácia a instruções de trabalho.

Escrita (DT C.1.1.)

Recorrer à escrita para assegurar o registo e o tratamento de informação ouvida ou lida (p.ex., notas, esquemas, sumários, sínteses).

Enunciados instrucionais Enunciação; enunciado (DT A.1.)

Utilizar a escrita para estruturar o pensamento e sistematizar conhecimentos.

Texto / textualidade (DT C.1.2.) Macroestruturas textuais (semânticas e formais) (DT C.1.2.) Microestruturas textuais (semânticas e estilístico-formais) (DT C.1.2.) Plano do texto (C.1.2.)

Utilizar, com autonomia, estratégias de preparação (p.ex. brainstorming, mapas de ideias, guião de trabalho, roteiro) e de planificação da escrita de textos [p.ex., definição da temática, intenção, tipo de texto, do(s) destinatário(s) e do suporte em que vai ser lido]. Selecionar tipos e formatos de textos adequados a intencionalidades e contextos específicos: − narrativos (reais ou ficionais); − descritivos (reais ou ficionais); − expositivos; − argumentativos (p.ex. artigo de opinião e comentário crítico.); − instrucionais; − dialogais e dramáticos; − preditivos; − do domínio dos media; − do domínio das relações interpessoais.

Tipologia textual (DT C.1.2.) Sequência textual (DT C.1.2.) Sequência narrativa (eventos; cadeia de eventos) Sequência descritiva (descrição literária, descrição técnica, planos de descrição) Sequência expositiva (referente; análise ou síntese de ideias, conceitos, teorias) Sequência argumentativa (facto, hipótese, exemplo, prova, refutação) Sequência dialogal (intercâmbio de ideias, comentário de acontecimentos).

Redigir textos coerentes, selecionando registos e recursos verbais adequados: − desenvolver pontos de vista pessoais ou mobilizar dados recolhidos em diferentes fontes de informação; − ordenar e hierarquizar a informação, tendo em vista a continuidade de sentido, a progressão temática e a coerência global do texto; − dar ao texto a estrutura e o formato adequados, respeitando convenções tipológicas e (orto)gráficas estabelecidas; − diversificar o vocabulário e as estruturas utilizadas nos textos, com recurso ao português-padrão. − respeitar as regras da pontuação e sinais auxiliares da escrita.

Reprodução do discurso no discurso (DT C.1.1.2.) Coerência textual (DT C.1.2.)

7.o Ano

8.o Ano

9.o Ano

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Convenções e regras para a configuração gráfica (DT E.4.) Língua padrão (traços específicos) (DT A.2.2.) Variedades sociais e variedades situacionais (DT A.2.1.) Pontuação e sinais auxiliares de escrita (DT E.2.)

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Novas Leituras | Guia do Professor

ESCREVER PARA CONSTRUIR E EXPRESSAR CONHECIMENTO(S)

7.o Ano

8.o Ano

9.o Ano

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7.o Ano

8.o Ano

9.o Ano

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Explorar efeitos estéticos da linguagem mobilizando saberes decorrentes da experiência enquanto leitor (p.ex., exploração da imitação criativa).

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Reinvestir em textos pessoais a informação decorrente de pesquisas e leituras efetuadas.

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X

Descritores de desempenho Utilizar, com progressiva eficácia, técnicas de reformulação textual.

Conteúdos Paráfrase, síntese, resumo

Utilizar, com autonomia, estratégias de revisão e aperfeiçoamento de texto (… operações de releitura, reescrita, expansão ou clarificação de ideias, apagamento de repetições, etc.). Assegurar a legibilidade dos textos, em papel ou suporte digital (p.ex., considerar a mancha gráfica, a utilização de parágrafos para organizar o conteúdo do texto, a função das ilustrações, a produção de índices).

Configuração gráfica (DT E.3.)

Utilizar com critério as potencialidades das tecnologias da informação e comunicação nos planos da produção, revisão e edição de texto (utilização adequada de dicionários online e de corretores ortográficos).

ESCREVER EM TERMOS PESSOAIS E CRIATIVOS Descritores de desempenho

Conteúdos

Explorar diferentes vozes e registos para comunicar vivências, emoções, conhecimentos, pontos de vista, universos no plano do imaginário (p.ex., diário, autobiografia, memória, carta, retrato, autorretrato, comentário crítico, narrativas imaginárias, poemas).

Texto / textualidade (DT C.1.2.) Polifonia (DT C.1.1.)

Explorar a criação de novas configurações textuais, mobilizando a reflexão sobre os textos e sobre as suas especificidades.

Intertexto/Intertextualidade (DT C.1.2.)

Explorar formas de interessar e implicar os leitores, considerando o papel da audiência na construção do sentido. Utilizar os recursos tecnológicos para desenvolver projetos e circuitos de comunicação escrita [Promoção de formas variadas de circulação das produções dos alunos, em suporte de papel ou digital (jornal de escola ou de turma; antologias; exposição de textos; blogue, página da Internet da escola, da turma ou pessoal)].

Registo formal/informal (DT C.1.1) Recursos expressivos

Escrever por iniciativa e gosto pessoal, de forma autónoma e fluente.

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2. Anualização do Programa | Novas Leituras

CONHECIMENTO EXPLÍCITO DA LÍNGUA RESULTADOS ESPERADOS • Refletir sobre o funcionamento da língua para, a partir da realização de atividades de caráter oficinal, analisar e questionar os sentidos dos textos. • Explicitar, usando a terminologia apropriada, aspetos fundamentais da estrutura e do uso do português padrão nos diferentes planos do conhecimento explícito da língua. • Mobilizar o conhecimento reflexivo e sistematizado para resolver problemas decorrentes da utilização da linguagem oral e escrita e para aperfeiçoar os desempenhos pessoais. • Analisar marcas específicas da linguagem oral e da linguagem escrita, distinguindo diferentes variedades e registos da língua e adequando-os aos contextos de comunicação. • Respeitar e valorizar as diferentes variedades do português, usando o português padrão como a norma. PLANO DA LÍNGUA, VARIAÇÃO E MUDANÇA Descritores de desempenho

Conteúdos

7.o Ano

8.o Ano

9.o Ano

Reconhecer a língua como sistema dinâmico, aberto e em elaboração contínua.

Mudança linguística (DT A.4.)

X

X

X

Identificar, em textos orais e escritos, a variação nos vários planos (fonológico, lexical, sintático, semântico e pragmático).

Fatores internos e externos e tipos de mudança (DT A.4.1.)

X

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X

X

X

X

Distinguir contextos geográficos, sociais, situacionais e históricos que estão na origem de diferentes variedades do português. Caracterizar o português como uma língua românica.

Famílias de línguas; etimologia, étimo (DT A.4.3.)

X

Identificar dados que permitem contextualizar a variação histórica da língua portuguesa (Articulação com a consulta de dicionários etimológicos).

Variação histórica (português antigo, português clássico, português contemporâneo); palavras convergentes/ palavras divergentes (DT A.4.2.)

X

Caracterizar o processo de expansão da língua portuguesa e as realizações associadas ao seu contacto com línguas não-europeias.

Substrato, superstrato, adstrato; crioulos de base lexical portuguesa; bilinguismo, multilinguismo (DT A.3.)

X

Reconhecer especificidades fonológicas, lexicais e sintáticas nas variantes do português não-europeu.

Variedades do português; variedades africanas e variedade brasileira (DT A.2.3.)

X

X

Sistematizar propriedades da língua padrão.

Normalização linguística; língua padrão (DT A.2.2.)

X

X

Consultar regularmente obras lexicográficas, mobilizando a informação na análise da receção e da produção do modo oral e escrito.

Glossários, thesaurus; terminologias. (DT D.1.) X

X

X

7.o Ano

8.o Ano

9.o Ano

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X

PLANO FONOLÓGICO Descritores de desempenho

Conteúdos

Distinguir pares de palavras quanto à classe morfológica, pelo posicionamento da sílaba tónica (p.ex., duvida/dúvida - verbo/nome).

Propriedades acentuais das sílabas (DT B.1.2.3)

Sistematizar propriedades do ditongo e do hiato.

Semivogal Ditongo: oral, nasal, crescente, decrescente Hiato (DT B.1.1.2.)

Sistematizar propriedades da sílaba gramatical e da sílaba métrica: − segmentar versos por sílaba métrica; − utilizar rima fonética e rima gráfica.

Sílaba métrica e sílaba gramatical Relações entre palavras escritas e entre grafia e fonia (DT E.5.)

Caraterizar processos fonológicos de inserção, supressão e alteração de segmentos.

Processos fonológicos (DT B.1.1.) Processos fonológicos de inserção, supressão e alteração; redução vocálica, assimilação e dissimilação; metátese (DT B.1.3.)

Distinguir contextos de ocorrência de modificação dos fonemas nos planos diacrónico e sincrónico.

X

X

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Novas Leituras | Guia do Professor

PLANO MORFOLÓGICO Descritores de desempenho

Conteúdos

Sistematizar especificidades da flexão verbal em: − verbos de conjugação incompleta; − contraste das formas do infinitivo pessoal com as do infinitivo impessoal e respetivas realizações linguísticas.

Verbos defetivos impessoais; unipessoais; forma supletiva (DT B.2.2.2.) Formas verbais finitas e formas verbais não-finitas (DT B.2.2.2.)

Sistematizar paradigmas flexionais regulares e irregulares dos verbos.

Verbo regular; verbo irregular (DT B.2.2.2.)

Sistematizar paradigmas flexionais irregulares em verbos de uso frequente e menos frequente (p.ex., dizer, estar, fazer, ir, poder, querer, ser, ter, pôr, medir; despender, redimir, intervir, etc.).

Flexão: − Nominal, adjetival e verbal. − Determinantes e pronomes. − Pronomes pessoais: caso nominativo, acusativo, dativo e oblíquo [Identificação da relação existente entre as formas dos pronomes pessoais - casos - e a função sintática desempenhada na frase (sujeito; complemento direto/indireto)].

Sistematizar as categorias relevantes para a flexão das classes de palavras variáveis.

Sistematizar padrões de formação de palavras complexas: − por composição de duas ou mais formas de base.

Composição Composição morfológica; composição morfossintática

Explicitar o significado de palavras complexas a partir do valor de prefixos e sufixos nominais, adjetivais e verbais do português.

Afixação; derivação não-afixal (DT B.2.3.1.)

PLANO DAS CLASSES DAS PALAVRAS Descritores de desempenho

Conteúdos

7.o Ano

8.o Ano

9.o Ano

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7.o Ano

8.o Ano

9.o Ano

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Caracterizar classes de palavras e respetivas propriedades.

Classe aberta de palavras (DT. B.3.1.) Classe fechada de palavras (DT B.3.2.)

X

X

X

Sistematizar propriedades distintivas de classes e subclasses de palavras.

Nome: contável; não-contável (DT B.3.1.) Adjetivo relacional (DT B.3.1.) Verbo principal: transitivo direto, indireto, direto e indireto; auxiliar temporal, aspetual e modal (DT B. 3.1.) Determinante: indefinido; relativo (DT B.3.2.) Quantificador universal; existencial (DT B.3.2.) Conjunção coordenativa: conclusiva, explicativa Conjunção subordinativa: comparativa, concessiva, consecutiva (DT B.3.2.) Locução conjuncional (DT B.3.2.) Locução preposicional (DT B.3.2.) Advérbio de predicado, de frase e conectivo (DT B.3.1.) Locução adverbial (DT B.3.1.)

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X

X

Caracterizar propriedades de seleção de verbos transitivos.

Transitivos indiretos; transitivos-predicativos

Aplicar as regras de utilização do pronome pessoal átono (reflexo e não reflexo) em adjacência verbal.

Pronomes: próclise, mesóclise, ênclise (DT. B.3.2.)

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2. Anualização do Programa | Novas Leituras

PLANO SINTÁTICO Descritores de desempenho

Conteúdos

7.o Ano

8.o Ano

9.o Ano

Sistematizar os constituintes principais da frase e respetiva composição.

Grupo nominal; grupo verbal; grupo adjetival; grupo preposicional; grupo adverbial (DT B4.1.)

X

X

X

Sistematizar processos sintáticos.

Concordância; elipse (DT B.4.5.)

X

X

X

Sistematizar relações entre constituintes principais de frases e as funções sintáticas por eles desempenhadas.

Funções sintáticas ao nível da frase (DT B.4.2.)

X

X

X

Detetar diferentes configurações da função sintática de sujeito.

Sujeito frásico (oração completiva e oração substantiva relativa) Sujeito composto (DT B.4.2.)

X

X

X

Sistematizar funções sintáticas: − ao nível da frase; − internas ao grupo verbal; − internas ao grupo nominal; − internas ao grupo adjetival; − internas ao grupo adverbial.

Funções sintáticas (DT B.4.2.) Sujeito; predicado; modificador; vocativo. Complemento (direto, indireto, oblíquo e agente da passiva); predicativo (predicativo do sujeito e predicativo do complemento direto); modificador (modificador de frase, modificador do grupo verbal); modificador restritivo ou apositivo do nome (com forma de GN, GP e GAdj e com forma de oração relativa restritiva e relativa explicativa). Complemento do nome Complemento do adjetivo Complemento do advérbio

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

7.o Ano

8.o Ano

9.o Ano

Transformar frases ativas em frases passivas e vice-versa (passivas reversíveis a partir de frases ativas com complexo verbal).

Frase passiva (DT B.4.3.)

Sistematizar processos de articulação de grupos e de frases.

Coordenação assindética (DT B.4.4.)

Distinguir processos sintáticos de articulação entre frases complexas (construção de frases complexas, por coordenação e subordinação, a partir de frases simples).

Coordenação: oração coordenada conclusiva e explicativa Subordinação: oração subordinada substantiva (completiva); oração subordinada adjetiva (relativa restritiva e relativa explicativa); oração subordinada adverbial: concessiva e consecutiva (DT B.4.4)

PLANO LEXICAL E SEMÂNTICO Descritores de desempenho

Conteúdos

Sistematizar processos de enriquecimento lexical do português.

Vocabulário; neologismo, arcaísmo (DT B.5.1.)

X

X

X

Caracterizar os processos irregulares de formação de palavras e de inovação lexical.

Acrónimo, sigla, extensão semântica, empréstimo, amálgama, truncação (DT B.5.3.)

X

X

X

Determinar os significados que dada palavra pode ter em função do seu contexto de ocorrência.

Estrutura lexical; campo semântico (DT B.5.2.) X

X

X

Distinguir propriedades semânticas que diferenciam palavras com um só significado de palavras com mais do que um significado.

Significação lexical; monossemia e polissemia (DT B.5.2.)

X

X

X

Sistematizar relações semânticas de semelhança e oposição, hierárquicas e de parte-todo.

Hiperonímia, hiponímia (DT B.5.2.) X

X

X

Caracterizar relações entre diferentes categorias, lexicais e gramaticais, para identificar diversos valores semânticos na frase.

Valor temporal (DT B.2.) Valor aspetual/classes aspetuais: evento; situação estativa (DT B.6.3.) Aspeto lexical/aspeto gramatical (DT B.6.3.)

Caracterizar atitudes do locutor face a um enunciado ou aos participantes do discurso.

Valor modal; modalidade (DT. B.6.4.)

X

X

X

X

27

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28

Novas Leituras | Guia do Professor

PLANO DISCURSIVO E TEXTUAL Descritores de desempenho

Conteúdos

7.o Ano

8.o Ano

9.o Ano

X

X

X

Usar paratextos para recolher informações de natureza pragmática, semântica e estético-literária que orientam e regulam de modo relevante a leitura.

Prefácio; posfácio; epígrafe; bibliografia (DT C.1.2.)

Caraterizar elementos inerentes à comunicação e interação discursivas.

Enunciação; enunciado; enunciador/destinatário; intenção comunicativa; contexto extraverbal, paraverbal, verbal; universo do discurso (DT C.1.1.)

X

X

X

Identificar diferentes atos de fala.

Ato de fala direto/indireto (DT C.1.1.)

X

X

X

X

X

X

Caracterizar modalidades discursivas e sua funcionalidade. Distinguir modos de reprodução do discurso no discurso e sua produtividade.

Monólogo Discurso indireto livre (DT C.1.1.2.)

X

X

X

Usar princípios reguladores da interação verbal.

Princípio da cooperação; máximas conversacionais: de quantidade; de qualidade; de modo (DT C.1.1.1.)

X

X

X

Deduzir informação não explicitada nos enunciados, recorrendo a processos interpretativos inferenciais.

Pressuposição; implicação; implicatura conversacional (DT C.1.1.3.)

X

X

X

Reconhecer propriedades configuradoras da textualidade: − coerência textual; − referência; − coesão textual.

Macroestruturas textuais/microestruturas textuais (DT C.1.2.) Progressão temática Deixis (pessoal, temporal, espacial) (DT C.1.1); anáfora (DT C.1.2.) Conetores discursivos (aditivos ou sumativos; conclusivos ou explicativos; contrastivos ou contra-argumentativos) (DT C.1.1.)

X

X

X

Interpretar várias modalidades e relações de intertextualidade.

Intertexto; hipertexto (DT C.1.2.)

Caracterizar os diferentes géneros e subgéneros literários e respetiva especificidade semântica, linguística e pragmática.

Modo narrativo, modo lírico e modo dramático Tipologia textual (DT C.1.2.) Plurissignificação (DT C.1.2.) (DT C.1.3.1.9)

Identificar figuras de retórica e tropos como mecanismos linguísticos geradores de densificação semântica e expressividade estilística: − figuras de dicção (de natureza fonológica, morfológica e sintática); − figuras de pensamento; − tropos.

Aliteração; pleonasmo; anáfora; hipálage Prosopopeia; imagem; antítese; perífrase; hipérbole; eufemismo; ironia Metáfora; alegoria; símbolo; sinédoque

PLANO DA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA E ORTOGRÁFICA Descritores de desempenho

Conteúdos

Sistematizar as regras de uso de sinais de pontuação para: − delimitar constituintes de frase; − veicular valores discursivos.

Sinais de pontuação (DT E.2.)

Sistematizar regras de uso de sinais auxiliares da escrita para: − destacar contextos específicos de utilização.

Sinais auxiliares da escrita (DT E.2.) Aspas

Sistematizar regras de configuração gráfica para: − destacar palavras, frases ou partes de texto; − adicionar comentários de referência ou fonte.

Formas de destaque (DT E.3.) Sobrescrito Susbscrito Nota de rodapé

Desambiguar sentidos decorrentes de relações entre a grafia e fonia de palavras.

Conhecimento gramatical e lexical Homonímia (DT E.5.)

X

X

X

X

X

X

X

7.o Ano

8.o Ano

9.o Ano

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

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3

3

3

PLANIFICAÇÃO ANUAL

1.o

Calendarização/ PERÍODO

Aulas

Vamos relembrar

TESTE DIAGNÓSTICO

Vamos aprender a

Ler Resumir Tomar notas Responder ao que se pergunta • Organizar o estudo

• • • •

O manual escolar O dicionário A gramática O prontuário

• Utilizar, de modo autónomo, a leitura para localizar, selecionar, avaliar e organizar a informação. • Usar paratextos para recolher informações de natureza pragmática, semântica e estético-literária que orientam e regulam de modo relevante a leitura. • Utilizar procedimentos adequados à organização e tratamento da informação: − tomar notas; identificar ideias-chave; − elaborar e utilizar grelhas de registo; − esquematizar. • Utilizar a escrita para estruturar o pensamento e sistematizar conhecimentos. • Recorrer à escrita para assegurar o registo e o tratamento de informação ouvida ou lida (p.ex., notas, esquemas, sumários, sínteses). • Produzir enunciados com diferentes graus de complexidade para responder com eficácia a instruções de trabalho.

• Utilizar informação pertinente, mobilizando conhecimentos pessoais ou dados obtidos em diferentes fontes.

3.o Período:

• • • •

Descritores de desempenho

Aulas

• Comparar e distinguir textos, estabelecendo diferenças e semelhanças em função de diferentes categorias (p.ex., aspetos temáticos, formais, de género). • Identificar e caracterizar as diferentes tipologias e géneros textuais. • Caracterizar os diferentes modos e géneros literários.

2.o Período:

• Texto literário vs. texto não literário • Modo narrativo, dramático e lírico

SEQUÊNCIA 0 – Saber estudar

Vamos (re)conhecer

1.o Período:

PLANIFICAÇÃO ANUAL - 7.o Ano de Escolaridade

Plano de aula (n.o 2) Dicionários Gramáticas Prontuários • Plano de aula (n.o 3) • Contrato Pedagógico de Leitura (Guia do Professor)

• • • •

• Plano de aula (n.o 1)

RECURSOS COMPLEMENTARES

Aulas

30

ESCOLA

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Novas Leituras | Guia do Professor

1.o

Calendarização/ PERÍODO

• Audição de publicidades: reciclagem

• Debate: vantagens e desvantagens da Internet: concretização e justificação de ideias

• Verbo: valor modal (conjuntivo e imperativo) • Empréstimo, sigla e amálgama

• Publicidade – “O novo site do DN dá-lhe tudo em primeira mão” – linguagem publicitária – princípios da publicidade (AIDMA)

• Audição de uma reportagem – Amigos dos Açores: identificação das ideias-chave • Sujeito e predicado: identificação dos constituintes (GN, GV, GAdj, GAdv, GP) • Elaboração de uma publicidade em função da intenção e dos destinatários

• Produção escrita de um texto sobre Bullying: estruturação do pensamento; apresentação de propostas e soluções

• Notícia radiofónica: planificação do texto em função dos destinatários e do suporte em que vai ser lido

• Reportagem – “Mudar o mundo aos bocadinhos” – organização de sequências textuais – identificação do tema e ideias principais

• Publicidade – “A culpa não é deles. É de quem os abandonou” – intenção subjacente à publicidade não comercial – identificação de processos usados para influenciar o leitor

• Adjetivo qualificativo: flexão em grau

• Empréstimos (itálico) • Sinais auxiliares da escrita: aspas

• Notícia – “Processos de crime informático quase duplicam em 2010” – identificação do tema e das ideias principais

• Artigo informativo – “Bullying: Alunos portugueses são mais violentos que os espanhóis” – explicitação do sentido global do texto – interpretação de dados estatísticos (fato vs. opinião)

• Formas de destaque: itálico • Sigla • Complemento direto • Complemento indireto

• Notícia – Carjacking: “Foi buscar cadela à rua e ficou sem o Porsche” – estrutura da notícia – título • Produção escrita de uma notícia a partir de um título da primeira página do Jornal de Notícias

RECURSOS COMPLEMENTARES

• Plano de aula (n.o 10) • PowerPoint: A publicidade

• Planos de aula (n.os 8, 9) • Suporte Gramatical • • Vídeo RTP Açores • Vídeo Publicidade, Ecoponto e Pilhão PowerPoint: A reportagem

• Plano de aula (n.o 7) • Suporte Gramatical

• Plano de aula (n.o 6) • Suporte Gramatical

• • PowerPoint: A notícia • Suporte Gramatical

COMPREENSÃO/ EXPRESSÃO ORAL

• Primeira página de um jornal – manchete – periodicidade dos jornais

ESCRITA

• Planos de aula (n.os 4, 5)

CONHECIMENTO EXPLÍCITO DA LÍNGUA

• Publicidade – “não engarrafamos notícias” – atividade preparatória: identificação de características da notícia

LEITURA

SEQUÊNCIA 1 – Textos dos media e utilitários

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3. Planificação anual | Novas Leituras 31

1.o

• Quantificador numeral, universal e existencial

• Prancha de BD – Tintim na América – características da BD – linguagem verbal e não verbal – metáfora visual

• Produção escrita de uma carta formal • Produção escrita de um email (registo informal)

• Produção escrita da continuação da aventura de Tintim, em forma de BD • Elaboração de uma publicidade a partir de elementos textuais

• Elaboração de um guião para uma entrevista

ESCRITA

• Partilha de gostos de leitura e manifestação de opiniões

COMPREENSÃO/ EXPRESSÃO ORAL

• Plano de aula (n.o 14) • Suporte Gramatical • : Link para vídeo Tintim e os Pícaros

• Plano de aula (n.o 13) • Suporte Gramatical • PowerPoint: A BD

• Plano de aula (n.o 12) • Suporte Gramatical

• Plano de aula (n.o 11) • Suporte Gramatical • PowerPoint: A entrevista

RECURSOS COMPLEMENTARES

TESTE FORMATIVO

Para saber-fazer: Preenchimento de textos lacunares e de uma tabela.

Atividades complementares: Pesquisa sobre jornais diários, semanais e mensais; Elaboração de um cartaz sobre “Prevenção rodoviária”; Leitura recreativa de BD e posterior troca de impressões.

• Processos morfológicos de formação de palavras: compostos morfossintáticos e compostos morfológicos • Ortografia

• Modificador (do grupo verbal)

• Artigo informativo – “Hergé: Traduzidos em 54 línguas, foram vendidos 180 milhões de álbuns das aventuras do jovem repórter Tintim” – identificação do tema e ideias principais – seleção de conceitos relacionados com a banda desenhada (BD)

• Prancha de BD – Tintim e os Pícaros – plano de imagem – aspetos gráficos e visuais

• Frase ativa vs. frase passiva

CONHECIMENTO EXPLÍCITO DA LÍNGUA

• Entrevista a Mia Rose: “Um salto para a realidade” – estrutura da entrevista – identificação do tema e ideias principais

LEITURA

SEQUÊNCIA 1 – Textos dos media e utilitários

32

Calendarização/ PERÍODO

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Novas Leituras | Guia do Professor

1.o

Calendarização/ PERÍODO

• Conto – “O dinheiro faz tudo”, recolha de Italo Calvino – ordenação de sequências narrativas – interpretação – personagem adjuvante e personagem oponente

• “O Dinheiro”, de João de Deus – reflexão sobre os valores sociais que perpassam o texto – manifestação de pontos de vista

• Conto africano – “Dia de Festa”, recolha de Lourenço do Rosário – explicitação do sentido global do texto – interpretação

• Adivinhas com Bicho, de Maria Tereza Maia Gonzalez – resolução das adivinhas

• Fábula – “O rato da cidade e o rato do campo”, de Jean de la Fontaine – interpretação – intenção subjacente/moralidade implícita

• • • •

• Predicativo do sujeito (verbo copulativo)

• Pronominalização: funções sintáticas desempenhadas pelos pronomes (complemento direto e indireto)

Sinónimo Interjeição Nome Adjetivo qualificativo e relacional

• Produção escrita de um conto a partir de uma imagem (fotografia)

• Reescrita de parte do texto, de acordo com a pontuação tipicamente usada no discurso direto

• Construção de adivinhas: exploração da imitação criativa

• Reescrita da fábula em prosa: exploração de novas configurações, mobilizando a reflexão sobre os textos e sobre as suas especificidades

• Manifestação de pontos de vista: “O dinheiro não traz felicidade”

• Plano de aula (n.o 17) • Sequência de imagens da Disneyland e vídeo Disneyland Resort Paris • Audição de uma reportagem na Disneyland: exercício de escolha múltipla • Planificação de uma entrevista a uma personagem da Disneyland a partir da audição da reportagem: adequação das estratégias discursivas à personagem entrevistada

• Planos de aula (n.os 19, 20) • Suporte Gramatical • Excerto do filme Tróia

• Plano de aula (n.o 18) • Suporte Gramatical • Animação: “Dia de Festa”

• Plano de aula (n.o 16) • Suporte Gramatical

• Plano de aula (n.o 15)

RECURSOS COMPLEMENTARES

• Debate: vantagens e desvantagens de viver na cidade ou no campo

• Reconto de fábulas

COMPREENSÃO/ EXPRESSÃO ORAL

• “Fábula da fábula” de Miguel Torga – identificação de características da fábula

ESCRITA

• Reconto de histórias da infância

CONHECIMENTO EXPLÍCITO DA LÍNGUA

• “Ah, pudesse eu voltar à minha infância!”, de António Nobre – atividade preparatória: importância da literatura tradicional popular

LEITURA

SEQUÊNCIA 2 – Literatura Tradicional e Popular

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3. Planificação anual | Novas Leituras 33

1.o

• Produção escrita de um texto: manifestação de opiniões sobre a personagem principal da lenda

• Produção escrita de um desfecho diferente para a lenda ouvida • Resumo de um texto: características da lenda

• Recriação da história d’ A Gata Borralheira • Resumo de um texto: características da lenda

ESCRITA

• Audição de uma lenda (de mouros e de mouras): exercício de escolha múltipla

• Debate: valores familiares

COMPREENSÃO/ EXPRESSÃO ORAL

• Plano de aula (n.o 25) • Suporte Gramatical

• Plano de aula (n.o 24) • CD Áudio (Faixa n.o 1)

• Plano de aula (n.o 23) • Link para vídeo “Torre de Moncorvo”

• Planos de aula (n.o 22) • PowerPoint: O conto

• Plano de aula (n.o 21)

RECURSOS COMPLEMENTARES

TESTE FORMATIVO

Para saber-fazer: Identificação das ideias-chave; Exercício de verdadeiro/falso.

Atividades complementares: Pesquisa sobre publicidades de defesa dos direitos dos animais; Recolha de provérbios e esclarecimento do seu significado; Leitura recreativa da “História da Gata Borralheira” de Sophia de Mello Breyner Andresen; Benefícios e malefícios do sal (em articulação com a disciplina de Ciências da Natureza); Pesquisa sobre as “caldeiras” vulcânicas das Furnas; Pesquisa sobre gastronomia transmontana; Pesquisa sobre a Batalha de Aljubarrota (em articulação com a disciplina de história); Leitura recreativa de A Papisa Joana, de Donna Woolfolk Cross.

• Relações entre palavras escritas e entre grafia e fonia

• Variedades linguísticas vs. língua padrão

• Lenda – “Torre de Moncorvo”, recolha de Fernanda Frazão – explicitação do sentido global do texto – identificação de características da literatura oral tradicional – classificação tipológica da lenda (etiológica)

• Lenda – “A Padeira de Aljubarrota”, recolha de Fernanda Frazão – identificação do tema e das ideias principais – classificação tipológica da lenda (histórica)

• Formas de tratamento: formal e informal

CONHECIMENTO EXPLÍCITO DA LÍNGUA

• Conto popular – “O sal e a água”, recolha de Teófilo Braga – personagens – momentos da ação – relação temática com outro(s) texto(s)

• Quadras populares de António Aleixo – intenção crítica e moralizadora – relação temática com provérbios

• Artigo – “Em nome do luxo” – relação temática com o texto anterior

• “Trava-línguas”, de Luísa Ducla Soares – leitura em voz alta – identificação do tema e das ideias principais – relação temática com uma imagem

LEITURA

SEQUÊNCIA 2 – Literatura Tradicional e Popular

34

Calendarização/ PERÍODO

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Novas Leituras | Guia do Professor

2.o

Calendarização/ PERÍODO

• Discurso direto vs. discurso indireto • A coordenação: classificação de orações

• O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de Mello Breyner Andresen (excerto) – identificação do tema e das ideias principais

• Produção escrita de um texto narrativo na primeira pessoa: exploração de universos no plano imaginário • Produção escrita de um texto sobre alguém especial: reinvestimento em textos pessoais de informações decorrentes da leitura efetuada

• A subordinação: orações subordinadas adverbiais

• Variedade brasileira

• O Menino no Espelho, de Fernando Sabino (excerto) – ordenação de sequências narrativas – realização de inferências e deduções

• Reescrita da BD em forma de texto narrativo em prosa

• Produção escrita de um desenlace diferente do conto “O Sésamo”

ESCRITA

• “Toninho, o invisível”, in Novas Histórias ao Telefone, de Gianni Rodari (texto integral) – interpretação – aferição de sentidos implícitos no texto

• Prancha de banda desenhada (BD) – relação temática com o texto anterior – antecipação de sentidos do texto seguinte

• Complemento oblíquo • Recursos retóricos: - comparação - metáfora - hipérbole

CONHECIMENTO EXPLÍCITO DA LÍNGUA

• Conto de autor – “O Sésamo”, in Novos Contos da Montanha, de Miguel Torga (texto integral) – Categorias da narrativa . Tempo e espaço . Ação: delimitação da introdução, do desenvolvimento e da conclusão . Personagens: caracterização – Narração e descrição – Narrador

LEITURA

SEQUÊNCIA 3 – Texto narrativo

• Apresentação e defesa de ideias a partir da leitura da imagem: Como viver feliz

• Reconto das histórias citadas no texto lido

• Audição da primeira parte do conto “Ali Babá e os quarenta ladrões” das Mil e uma Noites: preenchimento de um texto lacunar; antecipação de sentidos do conto “O Sésamo”

COMPREENSÃO/ EXPRESSÃO ORAL

• Plano de aula (n.o 34) • Suporte Gramatical

• Planos de aula (n.os 32, 33) • Suporte Gramatical • CD áudio (Faixa n.o 4)

• Plano de aula (n.o 31)

• Planos de aula (n.os 29, 30) • Suporte Gramatical • (Animação d’O Cavaleiro da Dinamarca

• Planos de aula (n.os 26, 27, 28) • • CD Áudio (Faixas n.os 2 e 3) • Suporte Gramatical

RECURSOS COMPLEMENTARES

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3. Planificação anual | Novas Leituras 35

2.o • Variedade africana • Orações substantivas completivas

• “Bilhete com foguetão”, in Os da minha rua, de Ondjaki (texto integral) – interpretação – aferição de sentidos implícitos no texto • Produção escrita da página de um diário: desenvolvimento de pontos de vista, assumindo o papel de outrem

• Produção escrita de um texto: apresentação de pontos de vista pessoais

• Produção escrita do desfecho do excerto d’ O Mundo em que Vivi

ESCRITA

• Antecipação de sentidos do texto a partir da leitura de uma imagem

• Apresentação das impressões causadas pelo visionamento das imagens

• Descrição de um quadro de Vincent van Gogh: manifestação de sentimentos despertados

COMPREENSÃO/ EXPRESSÃO ORAL

• Plano de aula (n.os 39, 40) • Suporte Gramatical • Animação “Bilhete com Foguetão”

• Plano de aula (n.o 38) • Suporte Gramatical • CD Áudio (Faixa n.o 5) • Vídeo sobre Anne Frank

• Plano de aula (n.o 37) • Sequência de imagens sobre a II Guerra Mundial

• Planos de aula (n.os 35, 36) • Suporte Gramatical

RECURSOS COMPLEMENTARES

TESTE FORMATIVO

Para saber-fazer: Exercício de verdadeiro e falso e de escolha múltipla.

Atividades complementares: Pesquisa biobibliográfica dos autores estudados ao longo da sequência; Discussão sobre as qualidades que devem presidir ao delegado de turma (Formação Cívica)

• Verbo principal e verbo copulativo • Complemento oblíquo • Predicativo do sujeito • Complemento indireto

• Tipos de sujeito • Vocativo

CONHECIMENTO EXPLÍCITO DA LÍNGUA

• Diário de Anne Frank (excerto) – identificação do tema – identificação das ideias principais

• Prefácio do Diário de Anne Frank (excerto) – análise de paratextos para antecipar o conteúdo de uma obra

• O Mundo em que Vivi, de Ilse Losa (excerto) – explicitação do sentido global do texto – identificação de sentimentos – narrador

LEITURA

SEQUÊNCIA 3 – Texto narrativo

36

Calendarização/ PERÍODO

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Novas Leituras | Guia do Professor

3.o

Calendarização/ PERÍODO

• Tipos de frase • Interrogativa direta e interrogativa indireta (orações subordinadas substantivas completivas)

• Valor expressivo do adjetivo (anteposto e posposto) • Processos morfológicos de formação de palavras: a derivação e parassíntese • Quantificador numeral, existencial e universal • O advérbio: de negação, de quantidade e de grau, de inclusão e de exclusão

• Leandro, Rei da Helíria de Alice Vieira – 1.o Ato, Cena V – personagens: caraterização física e psicológica – exploração das relações afetivas entre as personagens – previsão de acontecimentos

• Leandro, Rei da Helíria de Alice Vieira – 2.o Ato, Cena I (excerto) e Cena II – organização de sequências narrativas – mudança de ato – manifestação de opiniões

CONHECIMENTO EXPLÍCITO DA LÍNGUA

• Leandro, Rei da Helíria de Alice Vieira – 1.o Ato, Cena I – interpretação – previsão de acontecimentos – ironia – didascálias – aparte (monólogo)

• Capa e contracapa de Leandro, Rei da Helíria, de Alice Vieira – análise de paratextos para antecipar o conteúdo de uma obra – indicação bibliográfica

• Texto dramático – “A princesa adormecida no bosque”, in Mar sem fim, de Virgilio Couto (texto integral) – Comparação de textos em função dos aspetos gráficos (mancha gráfica) – Elementos constitutivos do texto dramático . Estrutura externa (atos e cenas) . Texto principal (falas das personagens) . Texto secundário (didascálias) – Elementos constitutivos do espetáculo teatral (encenador, atores, espetador…)

LEITURA

• Produção escrita de um texto narrativo, recriando a história contada pelo Bobo ao Pastor

• Produção escrita da página de um diário: comunicação de sentimentos no plano do imaginário

• Produção escrita de um texto sobre um sonho: exploração da imitação criativa

• Reescrita da história d’ A Bela Adormecida sob a forma de texto dramático

ESCRITA

SEQUÊNCIA 4 – Texto dramático

• Leitura da reprodução de um quadro de Franz Scala e partilha de opiniões sobre o mesmo; antecipação de sentidos do texto

COMPREENSÃO/ EXPRESSÃO ORAL

• Planos de aula (n.os 45, 46) • Suporte Gramatical • CD Áudio (Faixa n.o 7)

• Plano de aula (n.o 44) • Suporte Gramatical

• Planos de aula (n.os 42, 43) • Suporte Gramatical • CD Áudio (Faixa n.o 6)

• Plano de aula (n.o 41) • CD Áudio • Animação “A Princesa Adormecida” PowerPoint “Categorias do texto dramático”

RECURSOS COMPLEMENTARES

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3. Planificação anual | Novas Leituras 37

3.o • Verbo transitivo e verbo intransitivo • Verbo copulativo

• Modo oral • Advérbio de frase

CONHECIMENTO EXPLÍCITO DA LÍNGUA

• Produção escrita do desfecho de Leandro, Rei da Helíria, obedecendo à estrutura do texto dramático

• Produção escrita de um texto, adequado à sua divulgação no jornal da escola

ESCRITA

• Plano de aula (n.os 47, 48) • Suporte Gramatical

• Plano de aula (n.os 49, 50) • Suporte Gramatical • CD Áudio (Faixa n.o 9) • Link para vídeo: Reportagem RTP

• Audição de uma reportagem sobre Madalena Alberto: organização de sequências textuais; comparação de textos em função da temática e dos objetivos

RECURSOS COMPLEMENTARES

• Leitura e descrição da reprodução de um quadro de Johann Rugendas: antecipação de sentidos do texto • Dramatização do excerto da Cena VI

COMPREENSÃO/ EXPRESSÃO ORAL

TESTE FORMATIVO

Para saber-fazer: Exercício de escolha múltipla.

Atividades complementares: Pesquisa sobre a vida e obra de Alice Vieira; Procurar saber sobre a escravatura em Portugal (História); Pesquisa sobre Os Miseráveis de Victor Hugo.

• Leandro, Rei da Helíria de Alice Vieira – 2.o Ato, Cena XI (excerto) – exploração do sentido global do texto – manifestação de opiniões – comparação do modo como o tema de uma obra é tratado em outros textos (Cf. “O sal e a água”)

• Leandro, Rei da Helíria de Alice Vieira – 2.o Ato, Cena VI (excerto) – identificação do tema e das ideias principais – interpretação

LEITURA

SEQUÊNCIA 4 – Texto dramático

38

Calendarização/ PERÍODO

NovasLeituras_Layout 1 11/04/05 13:17 Page 38

Novas Leituras | Guia do Professor

3.

o

Calendarização/ PERÍODO

• Plano de aula (n.o 56)

• Planos de aula (n.os 57, 58) • Suporte Gramatical • CD Áudio (Faixa n.o 12)

• Listagem de comportamentos cívicos: sensibilização para o saber ser

• Elaboração de um cartaz contra o racismo: sensibilização para o saber ser

• Complexo verbal • Sujeito nulo • Modificador do grupo verbal • Complemento direto

• Sinais de pontuação: os dois pontos • Sinais auxiliares da escrita: parênteses curvos

• “Escrever um livro, criar um filho, plantar uma árvore”, de Saúl Dias – tema (valores sócio culturais) – versos brancos ou soltos

• “Lágrima de Preta”, de António Gedeão – tema (racismo) – intenção crítica

• Audição de publicidades institucionais prevenção de incêndios: identificação das ideias principais

• Produção escrita de um texto preditivo: sensibilização para a preservação da natureza

• Recursos retóricos: - aliteração/assonância • Hiperonímia e hiponímia

• “Plantar uma floresta”, de Luísa Ducla Soares – tema (preservação da floresta) – sensações despertadas – esquema rimático

• Planos de aula (n.os 54, 55) • Suporte Gramatical • CD Áudio (Faixa n.o 11) • Link para Publicidade constitucional PowerPoint “Noção de Versificação”

• Plano de aula (n.o 53) • Suporte Gramatical

• Produção escrita de um texto com características da poesia: exploração da imitação criativa

• Plano de aula (n.o 52) • Suporte Gramatical • CD Áudio (Faixa n.o 10)

• Interpretação da linguagem publicitária: sensibilização para o saber ser

• Sinais auxiliares da escrita: parênteses curvos • Formação de antónimos: derivação por prefixação

• Plano de aula (n.o 51) • CD Áudio (Faixa n.o 9)

• Definição conjunta do conceito de poesia

• “Amigo”, de Alexandre O’ Neill – tema (amizade) – apóstrofe

RECURSOS COMPLEMENTARES

COMPREENSÃO/ EXPRESSÃO ORAL

• Construção de quadras: exploração da imitação criativa

• Construção de um acróstico com a palavra poema

ESCRITA

• Grau diminutivo: valor expressivo • Conjunção subordinativa condicional: oração subordinada adverbial condicional

CONHECIMENTO EXPLÍCITO DA LÍNGUA

• “A menina feia”, de Luísa Ducla Soares – tema (aceitação do outro) – intenção crítica (caricatura) – noção de estrofe, rima e sílaba métrica

• “Um poema”, de Miguel Torga – elementos constitutivos da poesia lírica – definição de poema

LEITURA

SEQUÊNCIA 5 – Texto lírico

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3. Planificação anual | Novas Leituras 39

3.o

• Produção escrita de um texto em verso: descrição do que “a Estrelinha viu”

• Formação de diminutivos: derivação por sufixação

• Coordenação vs. subordinação: ligação de frases simples

• “Estrelinha”, de Sidónio Muralha – tema (educação dos filhos) – personificação

• “O menino grande”, de Sebastião da Gama – tema (infância) – apóstrofe

• Diálogo sobre conflitos gerados entre pais e filhos relativamente às saídas com os amigos

COMPREENSÃO/ EXPRESSÃO ORAL

• Plano de aula (n.o 62) • CD Áudio (Faixa n.o 13)

• Plano de aula (n.o 61) • Suporte Gramatical

• Planos de aula (n.os 59, 60) • Suporte Gramatical

RECURSOS COMPLEMENTARES

TESTE FORMATIVO

Para saber-fazer: Exercício de escolha múltipla e de complemento de frases.

Atividades complementares: Memorização de um poema do manual (ou outro) para posterior declamação à turma; Pesquisa sobre a vida e a obra dos poetas citados no manual; Organização de uma antologia poética; Pesquisa de poemas subordinados ao tema da infância.

• Produção escrita de um texto, recriando a história “do rouxinol”

ESCRITA

• Oração coordenada sindética e oração coordenada assindética

CONHECIMENTO EXPLÍCITO DA LÍNGUA

• “Alma perdida”, de Florbela Espanca – tema (solidão) – estado de espírito – análise formal

LEITURA

SEQUÊNCIA 5 – Texto lírico

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Calendarização/ PERÍODO

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Novas Leituras | Guia do Professor

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3. Planificação anual | Novas Leituras

COMPETÊNCIAS

COMPREENSÃO/ EXPRESSÃO ORAL

REFERENCIAL DE TEXTOS • • • • • • • • • • • • • • •

LEITURAS

TEXTOS LITERÁRIOS E PARALITERÁRIOS

TEXTOS NÃO LITERÁRIOS

ESCRITA

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

diálogos orientados discussões; debates; discursos; entrevistas notícias; reportagens; documentários críticas; comentários anúncios publicitários; propaganda relatos; recontos exposições orais descrições leituras em voz alta; recitação de poemas leituras encenadas; dramatizações narrativas da literatura portuguesa, clássica e contemporânea narrativas da literatura dos países de língua oficial portuguesa narrativas da literatura universal, clássica e contemporânea literatura popular e tradicional (cancioneiro, contos, mitos, fábulas, lendas,…) narrativas juvenis de aventura, históricas, policiais, de ficção, científica e fantásticas… narrativas juvenis de caráter realista, com registo intimista, de reflexão social… textos dramáticos, espetáculos de teatro poemas crónicas relatos de viagem biografias; autobiografias diários; memórias narrativa historiográfica adaptações para filme e séries de televisão de obras literárias ensaios; discursos descrições; retratos; autorretratos textos científicos; textos de enciclopédias, de dicionários, etc.; textos de manuais escolares notícia; reportagem; entrevista texto de opinião; crítica; comentário textos de blogues e fóruns de discussão propaganda; material de publicidade banda desenhada cartas; correio eletrónico; SMS; convites; avisos; recados regulamentos; normas roteiros, sumários, notas, esquemas, planos índices; ficheiros; catálogos; glossários currículo; carta de apresentação narrativas recontos, resumos, paráfrases de narrativa autobiografias, diários, memórias descrições, retratos, autorretratos relatórios, relatos, textos expositivos e explicativos resumos, sínteses e esquemas de textos expositivos e explicativos notícias; artigos informativos; reportagens entrevistas, inquéritos textos de opinião; comentários; textos para blogues e fóruns de discussão diálogos, guiões para dramatizações ou filmes; bandas desenhadas textos com características poéticas cartas; correio eletrónico; SMS; convites; avisos; recados roteiros; sumários; notas; esquemas; planos regulamentos; normas

7.o Ano

8.o Ano

9.o Ano

X X X

X X

X X X X X X X

X X X X X X X X X X X X X X

X

X

X

X

X

X

X X

X X

X X X

X X X X

X X

X X

X X X X X X X X X X X

X

X X X X X X X X X

X X

X X X X X X X X X X X X X X X X X

NOTA: Corpus textual de leitura integral a incluir no Projeto Curricular de Turma, no 7.o Ano (pág. 138 PPEB): • três narrativas de autores portugueses • um conto tradicional • um texto dramático de autor português (incluindo literatura juvenil) • um conto de autor de país de língua oficial portuguesa • uma narrativa de autor estrangeiro • dois textos da literatura juvenil • poemas de subgéneros variados

X X X X X X X X X X X X X X

X X X X X X X X X

X X

X X X X X X X X X X X

X X X X X X

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4

4

GUIA PRÁTICO DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO

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4. Guia prático do novo acordo ortográfico | Novas Leituras

Este guia procura apresentar, de maneira objetiva e prática, as mudanças introduzidas na língua portuguesa pelo Acordo Ortográfico (1990), com vista à unificação ortográfica em todos os países cuja língua oficial é o português. Tratando-se o terceiro ciclo de uma fase em que os alunos devem já ter assimilados conhecimentos ortográficos anteriores à entrada em vigor do novo acordo ortográfico, propõe-se aqui uma série de exercícios que podem ser realizados pelos alunos, no sentido de facilitar a abordagem e a apropriação das novas regras ortográficas, consagradas no acordo.

I. O ALFABETO • O alfabeto é, agora, constituído por 26 letras, sendo que o K [capa ou cá], o W [dáblio ou dâblio] e o Y [ípsilon] foram oficialmente introduzidos na língua portuguesa. ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ

• As letras K, W e Y empregam-se: i) nos nomes de pessoas (antropónimos) de origem estrangeira e seus derivados. Kant – kantiano Darwin – darwinismo Byron – byroniano

ii) nos nomes de localidades (topónimos) de origem estrangeira e seus derivados. Kosovo – kosovar Washington – washingtoniano Yorshire – yorkshiriano

iii) nas siglas, símbolos e unidades de medida internacionais. Kg (quilograma), km (quilómetro) WC (Water Closet) WWW (World Wide Web)

iv) nas palavras de origem estrangeira de uso corrente. kart, kung fu, windsurf, playstation, yoga

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Novas Leituras | Guia do Professor

II. MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS • A letra minúscula inicial é, agora, empregue: i) nos meses do ano. janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho, agosto, setembro, outubro, novembro, dezembro

ii) nas estações do ano. primavera, verão, outono, inverno

iii) nos pontos cardeais, colaterais e subcolaterais. norte, sul, este oeste, noroeste, sudeste, sueste, sudoeste, és-nordeste, és-sudeste, és-sueste, nor-noroeste, nor-nordeste, oés-noroeste, oés-sudoeste, su-sudeste, su-sueste, su-sudoeste NOTA: Quando se usam as respetivas abreviaturas ou se referem a uma região ou zona, escrevem-se com letra maiúscula. Ex. O Norte é muito montanhoso.

• O emprego de minúscula ou de maiúscula é facultativo nos casos seguintes: i) nas disciplinas escolares, cursos e domínios do saber. língua portuguesa ou Língua Portuguesa matemática ou Matemática

ii) na designação de vias, lugares públicos, templos ou edifícios. igreja ou Igreja dos Franciscanos rua ou Rua Augusta avenida ou Avenida dos Aliados templo ou Templo de Jerusalém torre ou Torre dos Clérigos palácio ou Palácio de Belém

iii) nas formas de tratamento e dignidades. rainha santa Isabel ou Rainha Santa Isabel senhor doutor ou Senhor Doutor exmo. senhor ou Exmo. Senhor

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4. Guia prático do novo acordo ortográfico | Novas Leituras

iv) nos títulos de livros ou obras de arte, exceto o primeiro elemento e os nomes próprios que se grafam com maiúscula inicial. O menino no espelho ou O Menino no Espelho A última ceia ou A Última Ceia

III. ACENTUAÇÃO Alguns acentos gráficos deixam de ser usados e outros passam a ter uso facultativo. • Escrevem-se sem acento gráfico: i) as palavras graves com ditongo oi. asteróide bóia heróico jibóia jóia

> > > > >

asteróide boia heroico jiboia joia

NOTA: Continua a acentuar-se o ditongo oi das palavras agudas e dos monossílabos. Ex. herói; dói.

ii) as formas verbais graves terminadas em -êem. crêem descrêem dêem lêem relêem revêem vêem

> > > > > > >

creem descreem deem leem releem reveem veem

NOTA: Continua a acentuar-se: crê, descrê; lê, relê; (ele) retém, intervém; (eles) têm, vêm, intervêm, retêm.

iii) as palavras graves homógrafas de palavras com vogal tónica aberta ou fechada. pára (forma do verbo parar) > para; para (preposição) pélo (forma do verbo pelar) > pelo; pêlo (nome) > pelo; pelo (contração de por+o) péla (forma do verbo pelar) > pela; péla (nome) > pela; pela (contração de por+a) NOTA: Mantém-se o acento no verbo poder, no pretérito perfeito do indicativo, na 3.ª pessoa do singular (pôde) e na distinção entre pôr (verbo) e por (preposição).

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Novas Leituras | Guia do Professor

iv) os verbos arguir e redarguir: argúis, argúi, argúem redargúis, redargúi, redargúem

> >

arguis, argui, arguem redarguis, redargui, redarguem

• O acento gráfico é facultativo nos seguintes casos: i) nas formas verbais terminadas em -ámos (pretérito perfeito do indicativo). estudámos ou estudamos conversámos ou conversamos passámos ou passamos

ii) na forma do verbo dar (presente do conjuntivo). dêmos ou demos

IV. CONSOANTES MUDAS As consoantes mudas (ou não articuladas) são eliminadas. No entanto, nos casos em que há oscilação entre a pronúncia e o emudecimento, aceitam-se as duas grafias. As sequências consonânticas articuladas (ou pronunciadas) mantêm-se, pelo que há palavras com as mesmas sequências consonânticas cuja grafia se altera e outras em que se mantém. • Elimina-se o c mudo nas sequências consonânticas cc, cç e ct:

cc > c

cç > c

ct > c

accionar > acionar

acção > ação

actual > atual

coleccionar > colecionar

colecção > coleção

adjectivo > adjetivo

direccional > direcional

direcção > direção

colectivo > coletivo

fraccionar > fracionar

fracção >fração

directo > direto

leccionar > lecionar

injecção > injeção

electricidade > eletricidade

seleccionar > selecionar

selecção > seleção

objecto > objeto

• Elimina-se o p mudo nas sequências consonânticas pc, pç e pt:

pc > c

pç > c

pt > t

anticoncepcional > anticoncecional

acepção > aceção

adoptar > adotar

decepcionar > dececionar

adopção > adoção

baptizar > batizar

excepcional > excecional

decepção > deceção

Egipto > Egito

percepcionar > percecionar

excepção > exceção

óptimo > ótimo

recepcionista > rececionista

recepção > receção

susceptível > suscetível

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4. Guia prático do novo acordo ortográfico | Novas Leituras

• Quando o p é eliminado nas sequências consonânticas mpc, mpç e mpt, o m passa a n: assumpção > assunção peremptório > perentório

• Mantém-se: compacto, convicção, convicto, ficção, friccionar, pacto adepto, apto, erupção, eucalipto, inepto, núpcias, rapto

• Aceita-se dupla grafia: aritmética ou arimética ceptro ou cetro decepcionar ou dececionar facto ou fato indemnizar ou indenizar infeccioso ou infecioso insecticida ou inseticida sector ou setor subtil ou sutil NOTA: Tratando-se o h de um diacrítico sem qualquer valor fonético em português, este não desaparece com o novo acordo ortográfico.

V. O HÍFEN • Não se usa o hífen nos seguintes casos: i) na ligação da preposição de às formas monossilábicas do presente do indicativo do verbo haver. hei-de hás-de há-de heis-de hão-de

> > > > >

hei de hás de há de heis de hão de

ii) nos compostos em relação aos quais se perdeu a noção de composição. manda-chuva > mandachuva pára-brisas > parabrisas pára-quedas > paraquedas

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Novas Leituras | Guia do Professor

iii) nas palavras com prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal quando o segundo elemento começa por r ou s, sendo que estas consoantes duplicam. auto-retrato anti-racismo contra-regra anti-social contra-senso mini-saia

> > > > > >

autorretrato antirracismo contrarregra antissocial contrassenso minissaia

iv) nas palavras formadas com prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal quando o segundo elemento começa por uma vogal diferente. auto-avaliação auto-estrada contra-indicação infra-estrutura

> > > >

autoavaliação autoestrada contraindicação infraestrutura

v) nas palavras formadas com o prefixo co-, mesmo quando o segundo elemento começa por o. co-administração > coadministração co-ocorrência > coocorrência co-produtor > coprodutor

vi) na maior parte das locuções. cão-de-guarda > cão de guarda cor-de-vinho > cor de vinho fim-de-semana > fim de semana NOTA: Exceptuam-se os casos de designações consagradas pelo uso como, por exemplo, água-de-colónia, cor-de-rosa, saco-roto, mais-que-perfeito, pé-de-meia, queima-roupa, tio-avô, trabalhador-estudante, flor-de-flandres, éssueste…

• Emprega-se o hífen: i) nos compostos que designam espécies botânicas ou zoológicas. beija-flor, bem-me-quer, feijão-frade

ii) com os prefixos circum- e pan- quando o segundo elemento começa por vogal, h, m ou n. circum-escolar, circum-navegação, pan-americano, pan-helénico

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4. Guia prático do novo acordo ortográfico | Novas Leituras

iii) com os prefixos (ou falsos prefixos) terminados em consoante quando o elemento seguinte começa por uma consoante igual. hiper-realista, super-resistente, inter-regional NOTA: Quando o elemento seguinte começa por uma consoante diferente ou por uma vogal, nunca se usa o hífen (Ex. hipermercado, superinteressante).

iv) nas palavras com os prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal quando o segundo elemento começa pela mesma vogal. anti-inflamatório, infra-axilar, micro-ondas

v) quando o elemento seguinte começa por h. anti-herói, sobre-humano, super-homem

vi) com os prefixos além-, aquém-, ex-, pós-, pré-, pró-, recém-, sem-, vice-. além-fronteiras

ex-aluno

pré-natal

recém-nascido

além-túmulo

ex-presidente

pró-desarmamento

sem-terra

aquém-mar

pós-graduação

recém-casado

vice-reitor

vii) com o prefixo sub- quando a palavra seguinte começa por r. sub-região, sub-regional

viii) nos compostos que têm palavras iguais ou idênticas, sem qualquer elemento de ligação. reco-reco, zum-zum, tique-taque, pingue-pongue

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Novas Leituras | Guia do Professor

Exercícios de aplicação I. O ALFABETO 1.

No alfabeto português, foram introduzidas mais três letras.

1.1. Indica-as.

1.2. Escreve o alfabeto, dispondo as letras na posição que cada uma delas ocupa, em conformidade com o novo acordo ortográfico.

II. MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS 1.

Lê o texto seguinte. Normalmente, no Inverno chove muito e está frio; sobretudo, em Janeiro. Por isso, eu prefiro os meses de Abril e Maio, em que o tempo já começa a aquecer. É claro que não há nada como o Verão: muito calor e férias. No ano passado, em Agosto, fui para o Algarve, que fica no Sul de Portugal. Nesta altura, li Os Novos Contos da Montanha, de Miguel Torga e O Diário de Anne Frank, para as aulas de Língua Portuguesa. Também visitei a Igreja de Nossa Senhora da Graça, em Sagres, e a Ermida de São Luís, em Faro.

1.1. Sublinha no texto as palavras que, segundo o novo acordo ortográfico, estão indevidamente grafadas com maiúscula. 1.2. Sublinha a cor diferente as palavras cujo emprego de maiúscula é facultativo à luz do novo acordo. 1.3. Reescreve o texto, usando letra minúscula, nos casos em que o seu uso é obrigatório e opcional.

III. ACENTUAÇÃO 1.

Atenta na listagem de palavras a seguir apresentada. jóia paranóico tramóia estóico jibóia asteróide

pôr vêem relê relêem (ele) retém (eles) intervêm

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4. Guia prático do novo acordo ortográfico | Novas Leituras

1.1. Sublinha as palavras que, segundo o novo acordo ortográfico, estão corretamente acentuadas. 1.2. Reescreve corretamente as palavras que estão mal acentuadas.

1.3. Conclui acerca do uso do acento nas palavras que reescreveste anteriormente.

2. Lê o seguinte texto. O José não pára de conversar durante as aulas. O diretor de turma pediu aos restantes alunos que averigúem o que se passa com o José. Os colegas crêem que ele tem problemas em casa, pois não vêem outro motivo para ele estar tão desinteressado pela escola. 2.1. Sublinha as palavras que, à luz do acordo ortográfico, estão incorretamente acentuadas. 2.2.Reescreve o texto de acordo com as novas regras de acentuação.

IV. CONSOANTES MUDAS 1.

Reescreve as palavras a seguir indicadas, eliminando as consoantes que não são pronunciadas. a) colecção b) afectivo c) colectivo d) colectânea e) fracção f) actualidade g) directamente h) selectivo

i) directo j) adjectivo k) subjectivo l) excepção m) óptimo n) baptismo o) Egipto p) percepção

2. Assinala com uma cruz (X) a resposta correta. 2.1. Segundo o novo acordo ortográfico, a palavra peremptório passa a escrever-se: peremtório. perentório. 2.2.Justifica a tua resposta.

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Novas Leituras | Guia do Professor

V. O HÍFEN 1.

Atenta no verbo haver seguido da preposição de, conjugado no presente do indicativo e reescreve-o em conformidade com o novo acordo ortográfico. hei-de hás-de há-de havemos de heis-de hão-de

2. Repara nas palavras a seguir apresentadas. auto-retrato anti-herói anti-rugas ultra-som 2.1. Assinala a palavra em que o hífen foi corretamente empregue. 2.2.Reescreve corretamente as outras palavras.

2.3. Enuncia a regra relacionada com a eliminação do hífen nas palavras que indicaste na questão anterior.

3. Lê, agora, o seguinte grupo de palavras. auto-estima auto-hipnose contra-oferta infra-estrutura 3.1. Assinala a palavra em que o hífen foi corretamente empregue. 3.2. Reescreve corretamente as outras palavras.

3.3. Define a regra relacionada com a eliminação do hífen nas palavras que indicaste na questão anterior.

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4. Guia prático do novo acordo ortográfico | Novas Leituras

4. Segundo o novo acordo, continua a usar-se o hífen nos compostos cavalo-marinho, andorinha-do-mar e couve-flor. 4.1. Enuncia a regra relativa ao uso do hífen nos compostos citados.

5. Assinala a alínea em que entre o prefixo sub- e o segundo elemento que compõe a palavra devia ter sido empregue um hífen e escreve a regra, no local abaixo indicado. a) suburbano b) subtítulo c) subreptício d) subscrito Regra:

6. Repara nas palavras a seguir indicadas. • coautoria • coeducação • cogerência • coincineração

• coparticipação • coprodução • coocorrência • coocupante

6.1. Sublinha o elemento comum em todas as palavras. 6.2.Conclui acerca do emprego do hífen, no grupo de palavras apresentado.

7.

Repara nos seguintes pares de compostos. • inter-relação • inter-rail

• hiper-rugoso • hiper-realista

• super-requintado • super-realista

7.1. Sublinha a última letra do prefixo e a primeira do segundo elemento que compõe a palavra. 7.2. Tendo em conta a terminação dos prefixos e a consoante inicial do segundo elemento, conclui acerca do emprego do hífen nestes casos.

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Novas Leituras | Guia do Professor

Soluções dos exercícios de aplicação (acordo ortográfico) I. O ALFABETO

IV. CONSOANTES MUDAS

1.1. k, w, y 1.2. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z

1.

II. MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS 1.1. Inverno, Janeiro, Abril, Maio, Verão, Agosto, Sul 1.2. Os Novos Contos da Montanha, O Diário de Anne Frank, Língua Portuguesa, Igreja Nossa Senhora da Graça, Ermida de São Luís 1.3. Normalmente, no inverno chove muito e está frio; sobretudo, em janeiro. Por isso, eu prefiro os meses de abril e maio, em que o tempo já começa a aquecer. É claro que não há nada como o verão: muito calor e férias. No ano passado, em agosto, fui para o Algarve, que fica no sul de Portugal. Nesta altura, li Os novos contos da montanha de Miguel Torga e O diário de Anne Frank, para as aulas de língua portuguesa. Também visitei a igreja de nossa senhora da Graça, em Sagres, e a ermida de são Luís, em Faro.

III. ACENTUAÇÃO 1.1. pôr, relê, (ele) retém, (eles) intervêm 1.2. joia, paranoico, tramoia, estoico, jiboia, asteroide, veem, releem 1.3. As palavras graves com ditongo oi e as formas verbais graves terminadas em -eem não são acentuadas 2.1. pára, averigúem, crêem, vêem 2.2. O José não para de conversar durante as aulas. O diretor de turma até pediu aos restantes alunos que averiguem o que se passa com o José. Os colegas creem que ele tem problemas em casa, pois não veem outro motivo para ele estar tão desinteressado pela escola.

coleção, afetivo, coletivo, coletânea, fração, atualidade, direto, seletivo, direto, adjetivo, subjetivo, exceção, ótimo, batismo, Egito, perceção 2.1. perentório 2.2. Antes de um p ou de um b usa-se m; uma vez que o p foi eliminado, deve usar-se um n.

V. O HÍFEN 1. hei de, hás de, há de, havemos de, heis de, hão de 2.1. anti-herói 2.2. autorretrato, antirrugas, ultrassom 2.3. Não se emprega o hífen nas palavras com prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal quando o segundo elemento começa por r ou s, sendo que estas consoantes duplicam. 3.1. auto-hipnose 3.2. autoestima, contraoferta, infraestrutura 3.3. Não se emprega o hífen nas palavras formadas com prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal quando o segundo elemento começa por uma vogal diferente. 4.1. Emprega-se o hífen nos compostos que designam espécies zoológicas ou botânicas. 5. (sub-reptício) Emprega-se o hífen com o prefixo subquando a palavra seguinte começa por r. 6.1. co6.2. Nas palavras formadas com o prefixo co-, ainda que o segundo elemento comece por o, não se usa hífen. 7.1. –r, r7.2. Usa-se hífen com os prefixos (ou falsos prefixos) terminados em consoante quando o elemento seguinte começa por uma consoante igual.

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TESTES DE AVALIAÇÃO

NOTA: Estes testes encontram-se disponíveis, em formato editável, em

.

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5. Testes de avaliação | Novas Leituras

TESTE N.° 1

ESCOLA:

TESTE DE AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA Ano: 7.° | Turma:

Data:

/

/20

Antes de responderes às questões propostas, lê com atenção o enunciado.

GRUPO I Texto A

Distinção: Os da minha rua rendeu “Prémio Camilo” a Ondjaki

O escritor angolano Ondjaki recebeu, ontem, o Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco com a obra Os da minha rua. O galardão é 5 atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores (APE) e pela Câmara de Famalicão e tem um valor pecuniário de 5000 euros.

10

Ondjaki

Alexandra Lopes

Segundo o autor, a obra “é quase autobiográfica embora ficcionada” e segue uma linha cronológica nas décadas de 1980 e 1990, em Angola, lembrando a infância. Estreia de um africano

Esta é a primeira vez que um autor oriundo de um 15 país africano de língua oficial portuguesa recebe o prémio depois da APE e a autarquia famalicense decidirem alargar o concurso em 2005.

1.

Delimita o lead da notícia transcrita.

2. Tendo em conta o lead, responde às questões: a) Quem? a) O quê? a) Quando? a) Onde?

“Receber um prémio é um acréscimo de responsabili20 dade para o trabalho e para as próximas obras”, adiantou Ondjaki. O autor espera lançar um novo romance no próximo ano assim como um livro de 25 poesia que está previsto para fevereiro. O representante do júri, Manuel Frias, considera que Ondjaki tem um “enorme talento literário”, salientando o uso “recorrente” do autor à ironia. 30 Entendendo que ao premiar um autor dos PALOP está a “valorizar-se” a figura de Camilo e a sua obra, o presidente da Câmara de Famalicão, Armindo Costa, aponta que ao patrocinar o prémio está a “estimular” a criação literária contemporânea. In Jornal de Noticias, 5/12/2008

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3. Transcreve do corpo da notícia a expressão usada por Ondjaki para caracterizar a obra premiada.

4. Segundo Ondjaki, “Receber um prémio é um acréscimo de responsabilidade para o trabalho e para as próximas obras”. (ll. 18-21) 4.1. Explica por palavras tuas a afirmação do escritor.

Texto B A leitura leva a sua imaginação às alturas.

Viaje para onde a imaginação quiser. Basta abrir um livro. O Governo de São Paulo, por meio da Imprensa Oficial, trabalha para preservar a memória viva do quotidiano brasileiro, editando livros de referência cultural, democratizando o acesso ao conhecimento. São mais de 500 títulos capazes de levar novas supresas, novas experiências, novos universos para si.

A magia dos livros mais perto de si.

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5. Testes de avaliação | Novas Leituras

5. Indica o que a publicidade apresentada pretende promover.

6. Atendendo à finalidade desta publicidade, bem como ao órgão de soberania responsável pelo mesmo, classifica a publicidade transcrita.

7.

Relaciona o título com a imagem da publicidade.

8. Transcreve o slogan e esclarece o seu significado.

9.

Aponta os argumentos usados no texto para convencer as pessoas a agirem de acordo com o que é pretendido.

GRUPO II 1.

Os da minha rua rendeu “Prémio Camilo” a Ondjaki (Texto A)

1.1. Identifica no título transcrito o: a) b) c) d)

sujeito predicado complemento direto complemento indireto

2. Justifica o uso das aspas no Texto A.

3. A sigla PALOP significa: Países Africanos de Língua de Origem Portuguesa. Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa. Países Africanos de Língua Oriunda de Portugal. 4. “Viaje para onde a sua imaginação quiser.” (Texto B) 4.1. Identifica o modo em que se encontra a forma verbal sublinhada na frase.

4.2.Reescreve a frase no modo imperativo.

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GRUPO III

Menor foge de casa com carro da mãe In Correio da Manhã, 06/10/2010

Redige uma notícia a partir do título acima transcrito. Antes de começares a escrever, toma atenção às instruções que se seguem. • No lead, responde às perguntas: Quem? O quê? Quando? e Onde? • No corpo da notícia, explica o como e o porquê (2 parágrafos, no mínimo) • Faz, primeiro, um rascunho das informações por tópicos. • Procura organizar as ideias de forma coerente e exprimi-las corretamente. • Depois, revê a notícia com cuidado e corrige-a, se necessário.

COTAÇÃO DO TESTE GRUPO I

GRUPO II

1. ......... 4 pontos 2. ......... 8 pontos (2X4) 3. ........ 4 pontos 4.1. ..... 6 pontos 5. ........ 4 pontos 6. ........ 4 pontos 7. ......... 6 pontos 8. ........ 6 pontos 9. ........ 8 pontos

1.1. ...... 8 pontos (2X4) 2. ........ 3 pontos 3. ........ 2 pontos 4.1. ..... 3 pontos 4.2. .... 4 pontos 20 pontos

GRUPO III • Tema e tipologia do texto • Coerência e pertinência da informação • Estrutura e coesão • Morfologia e sintaxe • Ortografia • Repertório vocabular 30 pontos

50 pontos TOTAL: 100 pontos

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5. Testes de avaliação | Novas Leituras

TESTE N.° 2

ESCOLA:

TESTE DE AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA Ano: 7.° | Turma:

Data:

/

/20

Antes de responderes às questões propostas, lê com atenção o enunciado.

GRUPO I

Tintim faz 80 anos Herói belga surgiu na pele de repórter numa prancha de banda desenhada em 1929 F. Cleto e Pina

Foi a 10 de janeiro de 1929 que o belga Le Petit Vingtième1 publicou a primeira prancha de Tintim, dando início a uma aventura cuja atualidade, 80 anos depois, se faz cada vez mais distante da banda de5 senhada. Na primeira prancha, a preto e branco, tal como as oito aventuras que se seguiram (mais tarde, redesenhadas a cores), Tintim partia, de comboio, para o “País dos Sovietes”, onde escreveria a primeira e única 10 reportagem. Era um início marcado pela ingenuidade e pelo desenvolver do argumento ao correr dos desenhos, mas em que Hergé já revelava as qualidades – legibilidade, domínio da planificação, dinamismo do traço, construção da trama – que fariam dele um dos 15 nomes maiores da 9.ª arte. Depois da Rússia, retratada de forma crítica e parcial, por influência do diretor de jornal católico que o publicou, Hergé levaria o seu herói a África e aos Estados Unidos, à América do Sul, um pouco por toda a Eu20 ropa e mesmo à Lua, 20 anos antes de Armstrong. Com Tintim, construiu uma obra equilibrada e deslumbrante, traçada num primoroso estilo linha clara, tendo por principais vetores a aventura, a amizade, a lealdade e o sentimento de justiça. E que hoje perma25 nece perfeitamente legível – e inalterada, devido à

1

vontade expressa de Hergé – e na qual se encontram algumas obras-primas da BD. 30 […] A venda de originais tem também feito manchetes, como em Abril passado, quando o desenho a guache que serviu de capa à primeira edição de Tintim na América, datado de 1932, foi leiloado por 726 mil 35 euros. Com mais de 200 milhões de álbuns vendidos, a atualidade de Tintim a nível editorial (uma vez que o último álbum original é de 1976 e que Hérge faleceu em 1983) vem das sucessivas reedições em novas lín40 guas e dialetos (que somam já mais de 50) e formatos, como o recente Tout Tintim, que compila as 24 histórias num único tomo de 1694 páginas. Isto a par do filme e da inauguração do Museu Hergé, marcada para 22 de Maio, data do 101.o aniver45 sário do nascimento do pai de Tintim. Situado em Louvain-la-Neuve, na Bélgica, foi desenhado com a forma de um prisma, quase sem ângulos retos, que parece flutuar, pelo arquiteto francês Christian de Portzampare.

Le Petit Vingtième – é o título de um suplemento para jovens do jornal belga Le XXème Siècle.

In Jornal de Notícias, 10/01/2009

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1.

Baseando-te na notícia transcrita, identifica os elementos que fazem parte da sua estrutura, exemplificando com expressões textuais.

2. Atendendo ao lead da notícia, responde às questões: a) Quem? b) O quê? c) Quando? d) Onde?

3. A obra de Hergé é, hoje, considerada uma obra-prima. 3.1. Indica o nome e a profissão do herói criado por Hergé.

3.2. Transcreve exemplos textuais onde sejam evidentes: a) as características artísticas da banda desenhada de Hergé.

b) as qualidades da banda desenhada do autor.

c) os temas principais da sua obra.

4. “A venda de originais tem também feito manchetes…” (ll. 31-32) 4.1. Usando palavras tuas, explica o sentido da afirmação transcrita.

5. As aventuras de Tintim continuam a ser editorialmente atuais. 5.1. Comprova a veracidade da afirmação anterior.

6. Demonstra que o país natal de Hergé reconhece o seu talento artístico.

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5. Testes de avaliação | Novas Leituras

GRUPO II

1.

Em 1929, Hergé publicou a primeira prancha de Tintim.

1.1. Regista, ao lado de cada expressão, o número que corresponde à respetiva função sintática. a) Em 1929 b) Hergé c) Em 1929 […] publicou a primeira prancha de Tintim d) a primeira prancha de Tintim

1. sujeito simples 2. sujeito composto 3. predicado 4. modificador 5. complemento direto 6. complemento indireto 7. complemento oblíquo

1.2. Reescreve a frase anterior na passiva.

2. Na obra de Hergé encontram-se “algumas obras-primas da BD.” (ll. 28-29) 2.1. Indica o significado da sigla na frase citada.

2.2.Classifica a palavra sublinhada quanto ao seu processo de formação.

3. Preenche a legenda seguinte de acordo com a banda desenhada a seguir apresentada. A. B. C. D. D

C

C

A

In Tintim na América

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GRUPO III

A partir da banda desenhada apresentada, e que já estudaste nas aulas, redige uma carta de Tintim, dirigida ao seu amigo Haddock, a contar-lhe o que aconteceu ao seu cão Milú e a pedir-lhe ajuda. Antes de começares a escrever, toma atenção às instruções que se seguem. • Escreve um mínimo de 140 e um máximo de 240 palavras. • Faz um rascunho das ideias por tópicos. • Procura organizar as ideias de forma coerente e exprimi-las corretamente. • Depois, revê o texto com cuidado e corrige-o, se necessário.

COTAÇÃO DO TESTE GRUPO I 1. .........8 pontos (2X4) 2. ........8 pontos (2X4) 3.1. ......4 pontos 3.2. ....9 pontos (3X3) 4.1. .....7 pontos 5.1. .....7 pontos 6. ........7 pontos

GRUPO II 1.1. .......8 pontos (2X4) 1.2. ......4 pontos 2.1........2 pontos 2.2. .....2 pontos 3. ........ 4 pontos 20 pontos

GRUPO III • Tema, tipologia e extensão do texto • Coerência e pertinência da informação • Estrutura e coesão • Morfologia e sintaxe • Ortografia • Repertório vocabular 30 pontos

50 pontos TOTAL: 100 pontos

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5. Testes de avaliação | Novas Leituras

TESTE N.° 3

ESCOLA:

TESTE DE AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA Ano: 7.° | Turma:

Data:

/

/20

Antes de responderes às questões propostas, lê com atenção o enunciado.

GRUPO I Um dia, o rei leão fez uma festa grande e convidou todos os animais, na esperança de apanhar o coelho. Este, porém, foi ter com o peru e pediu-lhe as penas, foi ter com o faisão e pediu-lhe o carapuço que enfiou na cabeça. Chegou a casa do leão e entrou sem que os guardas desconfiassem. 5 O leão perguntou: “E tu quem és?” “Sou o filho do Céu e da Terra”, respondeu o coelho. O leão sentiu-se muito honrado com a presença do filho do Céu e da Terra e determinou que as maiores atenções lhe fossem dadas. No fim da festa, deram-lhe a melhor cama na casa da mulher grande. O coelho foi dormir e, como estava embriagado, ao deitar-se, adormeceu logo e o carapuço caiu-lhe. Quem o viu e reconheceu foi a mulher do 10 leão. Foi logo avisar o marido que mandou cercar a casa com muitos guardas e cães. O coelho viu que tinha poucas hipóteses de poder escapar. Arranjou muitos ossos, meteu-os num saco e saltou da janela, logo perseguido pelos cães. O coelho foi atirando os ossos e os cães foram ficando pelo caminho a roer os ossos. Mas um dos cães não fez caso dos ossos e continuou a perseguir o coelho. Este já não tinha forças para fugir do corpulento cão que o perseguia e refugiou-se num buraco. O cão meteu uma mão e 15 apanhou-o pela perna. “Olha, olha este parvalhão”, escarneceu o coelho: “Agarra uma raiz e pensa que me apanhou”. O cão largou a perna. In Contos Africanos, Lourenço do Rosário, Texto Editores

1.

Assinala com uma cruz (X) as respostas que completam corretamente as frases, de acordo com o conhecimento que tens do texto transcrito.

1.1. O rei leão fez uma festa com a finalidade de: recompensar o coelho. homenagear o coelho. se vingar do coelho. 1.2. O coelho disfarçou-se, porque: era uma festa de carnaval. não queria que o reconhecessem. não gostava de homenagens. 2. Baseando-te, ainda, no conhecimento que tens do texto na íntegra, esclarece as razões que motivaram a realização desta festa.

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Novas Leituras | Guia do Professor

3. “No fim da festa, deram-lhe a melhor cama…” (l. 8) 3.1. Explica o facto de ter sido concedida a melhor cama ao coelho.

4. “Arranjou muitos ossos, meteu-os num saco e saltou da janela…” (ll. 11-12) 4.1. Expõe as razões que justificam o comportamento do coelho acima descrito.

5. “O cão largou a perna.” (l. 16) 5.1. Esclarece o motivo que levou o cão a libertar o coelho.

6. Baseando-te no texto transcrito, demonstra que o coelho é: audaz, descuidado e inteligente.

7.

Dos provérbios a seguir citados, indica aquele que, na tua opinião, é o mais adequado ao sentido do texto. Justifica a tua resposta. a) “Quem não arrisca não petisca.” b) “Quem semeia ventos colhe tempestades.”

GRUPO II 1. “No fim da festa, deram-lhe a melhor cama…” (l. 8) 1.1. Sublinha o adjetivo na frase. 1.2. Identifica o grau em que o adjetivo se encontra.

1.3. Reescreve a frase com o adjetivo no grau: a) normal b) superlativo absoluto sintético 2. Repara nas frases seguintes: a) “O coelho […] adormeceu logo e o carapuço caiu-lhe.” (ll. 8-9) b) “Arranjou muitos ossos, meteu-os num saco e saltou da janela…” (l. 11-12) 2.1. Identifica a função sintática desempenhada pelos pronomes sublinhados nas frases. a) b)

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5. Testes de avaliação | Novas Leituras

3. Reescreve as frases a seguir transcritas, substituindo o grupo sublinhado por um pronome de sentido equivalente. a) “Um dia, o leão fez uma festa …” (l. 1)

b) “… o marido […] mandou cercar a casa com muitos guardas e cães.” (l. 10)

c) “Mas um dos cães […] continuou a perseguir o coelho.” (l. 13)

4. “O leão sentiu-se muito honrado…” (l. 6) 4.1. Indica a função sintática desempenhada pelo grupo destacado na frase anterior.

GRUPO III Conta uma aventura, real ou imaginária, em que tu e o teu animal de estimação sejam os protagonistas. Ao planificares o texto, deves: • indicar quando aconteceu a aventura que vais contar; • apresentar o teu animal de estimação (real ou imaginário); • explicar o que aconteceu, o que cada um fez, com que intenção e, finalmente, como acabou a aventura. Antes de começares a escrever, toma atenção às instruções que se seguem. • escreve um mínimo de 140 e um máximo de 240 palavras. • procura organizar as ideias de forma coerente e exprimi-las corretamente. • depois, revê o texto com cuidado e corrige-o, se necessário.

COTAÇÃO DO TESTE GRUPO I 1.1. .......4 pontos 1.2. ......4 pontos 2. .........8 pontos 3.1. ......6 pontos 4.1. .....6 pontos 5.1. .....6 pontos 6. ........8 pontos 7. .........8 pontos

GRUPO II 1.1. .......1 ponto 1.2. ......3 pontos 1.3. .....4 pontos (2X2) 2.1. .....4 pontos (2X2) 3. ........6 pontos (2X3) 4.1. .....2 pontos

GRUPO III • Tema, tipologia e extensão do texto • Coerência e pertinência da informação • Estrutura e coesão • Morfologia e sintaxe • Ortografia • Repertório vocabular

20 pontos

50 pontos TOTAL: 100 pontos

30 pontos

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TESTE N.° 4

ESCOLA:

TESTE DE AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA Ano: 7.° | Turma:

Data:

/

/20

Antes de responderes às questões propostas, lê com atenção o enunciado.

GRUPO I

A Moura Encantada do Salto da Água Branca Na freguesia das Furnas há um lugar para os lados da Alegria com o nome de Salto da Água Branca. É aí que vive uma linda moura encantada. Certa vez por ali passou um pastor a cuidar do re5 banho e a brincar com o cão que o ajudava a guiar e a vigiar os animais. Ia a assobiar, exteriorizando o encanto que tinha na alma porque era jovem, saudável e a vida lhe sorria. Mas, de repente, enquanto sonhava e o olhar 10 descuidado saboreava a paisagem, parou estonteado com uma visão que o deslumbrou. Era uma bela jovem envolvida em finíssima renda e filigrana, como que feita de espuma. O seu corpo tinha formas traçadas por lápis de pintor divino e o 15 rosto de rara beleza era iluminado por uns olhos de um negro lânguido e aveludado. Poisava os pés esguios num chão atapetado de flores de muitas cores e de folhas recortadas em diversos tons de verde. Os cabelos ondulados, muito negros, caíam-lhe sobre os ombros. Segurava na mão um pente magnífico em oiro lavrado que rebrilhava no teto alvo de espuma e no fino cortinado verde de faias e incensos. Então a aparição numa voz cadenciada perguntou, amedrontando ainda mais o pastor: 20 – Qual dos dois é o mais lindo: o meu rosto ou o pente que seguro na mão? O pastor, confuso, não conseguiu pronunciar qualquer palavra e não podia mesmo distinguir qual o mais belo. A moura, esperando ouvir que o seu rosto era o mais bonito, para assim se quebrar o encanto, ficou desiludida e arremessou com força o pente à água. Inesperadamente o oiro maciço transformou-se em carvão ne25 gro e desapareceu na queda de água. A encantada reclinou-se, entristecida, no leito de espuma e verdura, adormeceu e desapareceu, embalada pela música da água a cair da cascata. Por fim, o pastor saiu do pasmo em que tinha ficado e foi-se a magicar na infelicidade da moura ali aprisionada há tanto tempo, à espera de alguém que pronuncie as palavras que a libertem do encanto. In Histórias de Longe e de Perto. Histórias, contos e lendas de povos que falam também português, conceção e seleção de Maria de Lourdes Tavares Soares e Maria Odete Tavares Tojal

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5. Testes de avaliação | Novas Leituras

1.

Situa, no espaço, o acontecimento retratado nesta lenda.

2. “É aí que vive uma linda moura encantada.” (l. 3) 2.1. Traça o retrato físico da moura.

3. “Certa vez por ali passou um pastor” (l. 4) 3.1. Retira do texto a expressão que melhor caracteriza o pastor.

4. “Mas, de repente, enquanto sonhava e o olhar descuidado saboreava a paisagem, parou estonteado com uma visão que o deslumbrou.” (ll. 9-11) 4.1. Explica o motivo de deslumbramento do pastor.

4.2.Enumera os sentimentos que essa “visão” despertou no pastor.

5. “– Qual dos dois é o mais lindo: o meu rosto ou o pente que seguro na mão?” (l. 20) 5.1. Esclarece o objetivo da pergunta da moura.

5.1.1. Atendendo ao desfecho desta lenda, explica se o mesmo foi alcançado.

6. Tendo em atenção o que aprendeste nas aulas, apresenta duas características que permitem classificar este texto como sendo uma lenda.

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Novas Leituras | Guia do Professor

GRUPO II 1.

Transcreve do primeiro parágrafo: a) um nome próprio

b) um nome comum contável

c) um nome comum não-contável

d) um nome comum coletivo

2. “A moura […] ficou desiludida…” (ll. 23-24) 2.1. Indica a função sintática desempenhada pelo grupo sublinhado na frase.

3. Classifica as palavras destacadas em cada grupo de frases quanto à grafia, à pronúncia e ao significado. a) “Certa vez, passou por ali um pastor…” (l. 4) / Vai pôr o livro na estante, por favor!

b) A moura tinha uma voz cadenciada. / Vós sois muito bela. – pensou o Pastor.

c) Inicialmente, o pastor duvida do que vê. / Não há dúvida de que o pastor é tímido.

d) “Qual dos dois é o mais lindo: o meu rosto ou o pente que seguro na minha mão? (l. 20). / O pastor não estava seguro da resposta.

e) O pastor infligiu uma grande dor à moura. / Ele não infringiu qualquer lei.

4. Atenta na frase seguinte: a) “Certa vez, passou por ali um pastor…” (l. 4) 4.1. Redige uma frase com uma palavra homófona sublinhada na frase anterior.

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5. Testes de avaliação | Novas Leituras

GRUPO III - Qual dos dois é o mais lindo: o meu rosto ou o pente que seguro na mão? (l. 20) Imagina que o pastor tinha respondido à pergunta da moura e redige um desenlace diferente para a lenda. Antes de começares a escrever, toma atenção às instruções que se seguem. • Escreve um mínimo de 140 e um máximo de 240 palavras. • Faz um rascunho das ideias por tópicos. • Procura organizar as ideias de forma coerente e exprimi-las corretamente. • Depois, revê o texto com cuidado e corrige-o, se necessário.

COTAÇÃO DO TESTE GRUPO I 1. .........5 pontos 2.1. .....7 pontos 3.1. ......5 pontos 4.1. .....5 pontos 4.2. ....7 pontos 5.1. .....7 pontos 5.1.1. ...7 pontos 6. ........7 pontos

GRUPO II 1. .........4 pontos (1X4) 2.1. .....3 pontos 3. ........10 pontos (2X5) 4.1. .....3 pontos 20 pontos

GRUPO III • Tema, tipologia e extensão do texto • Coerência e pertinência da informação • Estrutura e coesão • Morfologia e sintaxe • Ortografia • Repertório vocabular 30 pontos

50 pontos TOTAL: 100 pontos

73

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Novas Leituras | Guia do Professor

TESTE N.° 5

ESCOLA:

TESTE DE AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA Ano: 7.° | Turma:

Data:

/

/20

Antes de responderes às questões propostas, lê com atenção o enunciado.

GRUPO I Urros, em plena montanha, é uma terra de ovelhas. Ao romper da alva, ainda o dia vem longe, cada corte parece um saco sem fundo donde vão saindo movediços novelos de lã. Quem olha as suas ruelas a essa hora, vê apenas um tapete fofo, ondulante, pardo do lusco-fusco, a cobrir os lajedos. Depois o sol levanta-se e ilumina os montes. E todos eles mostram amorosamente nas encostas os brancos e mansos rebanhos que to5 sam o panasco macio. A riqueza da aldeia são as crias, o leite e aquelas nuvens merinas que se lavam, enxugam e cardam pelo dia fora, e nas fiadas se acabam de ordenar. Numa loja de gado, ao quente bafo animal, juntavase o povo. Todos os moradores se quotizam para a luz de carboneto ou de petróleo, e o serão começa. É no Inverno, nas grandes noites sem-fim, que se goza na aldeia essa fraternidade. Há sempre novidades a discutir, namoriscos a tentar, apagadas fogueiras que é preciso reacender, e, sobretudo, há o Raul a descobrir cartapá10 cios ninguém sabe como e a lê-los com tal sentimento ou com tanta graça que ou faz chorar as pedras ou rebentar um morto de riso. Daquela feita tratava-se de uma história bonita, que metia uma grande fortuna escondida na barriga de um monte. E o rapazio, principalmente, abria a boca de deslumbramento. Todos guardavam gado na serra. E a todos ocorrera já que bem podia qualquer penedo dos que pisavam estar prenhe de tesouros imensos. Mas que 15 uma simples palavra os pudesse abrir – isso é que não lembrara a nenhum. Da gente miúda que escutava, o mais pequeno era o Rodrigo, guicho, imaginativo, e por isso com fama de amalucado. No meio de uma conversa séria, tinha saídas inesperadas e desconcertantes. Via estrelas de dia, que ninguém, por mais que fizesse, conseguia enxergar, assobiava modas inteiramente desconhecidas, e desenhava no chão a cara de quem quer que fosse, o que 20 era o cúmulo dos assombros. Enfezado, sempre a pegar com os outros e a berrar como um infeliz quando depois lhe batiam, ouvia do seu canto a leitura do Raul, maravilhado e a fazer projetos. A fiada acabou tarde, com a assistência a cair de sono 25 e a lutar para prender na imaginação aquela riqueza oriental enfragada. E de manhãzinha, o Rodrigo, contra o costume, esgueirou-se sozinho para a serra da Forca atrás do rebanho. A história do Raul tinha-lhe encandescido os miolos. Necessitava por isso de solidão e de apa30 gar o incêndio sem testemunhas. In Novos Contos da Montanha, Miguel Torga, Bis LeYa

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5. Testes de avaliação | Novas Leituras

1.

Situa a ação no espaço.

2. Usando palavras tuas, caracteriza o espaço apresentado.

3. Na descrição da aldeia, são referidas diferentes fases do dia. 3.1. Identifica-as, exemplificando com expressões textuais.

4. Ao longo do texto são mencionadas várias personagens. 4.1. Indica-as.

4.2.Baseando-te nas informações do texto transcrito, caracteriza a personagem principal, usando palavras tuas.

5. Nos serões da aldeia, as pessoas passavam o tempo com ocupações diversas. 5.1. Transcreve do texto a frase que comprova a afirmação anterior.

6. “Daquela feita tratava-se de uma história bonita, que metia uma grande fortuna escondida na barriga de um monte.” (ll. 12-13) 6.1. Tendo em atenção o conhecimento que tens do conto transcrito, esclarece de que história se trata e faz uma síntese da mesma.

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Novas Leituras | Guia do Professor

GRUPO II 1.

Repara nas frases seguintes: a) “Há sempre novidades a discutir…” (l. 8) b) “Todos guardavam gado na serra.” (l. 13) c) “Via estrelas de dia…” (l. 17)

1.1. Identifica o tipo de sujeito em cada uma das frases transcritas. a) b) c) 2. Assinala, em cada um dos itens, aquele que completa as frases corretamente. 2.1. Na frase “Urros, em plena montanha, é uma terra de ovelhas.”, o grupo sublinhado desempenha a função sintática de: a) predicado. b) complemento direto. c) predicativo do sujeito. 2.2.Na frase “Rodrigo foi sozinho à serra da Forca.”, o grupo sublinhado desempenha a função sintática de: a) predicado. b) complemento indireto. c) complemento oblíquo. 2.3. Na frase “A história do Raul tinha-lhe encandescido os miolos”, o pronome sublinhado desempenha a função sintática de: a) predicado. b) complemento indireto. c) complemento oblíquo. 3. Atenta na frase: Rodrigo berrava desalmadamente quando lhe batiam. 3.1. Classifica a oração sublinhada.

3.2. Reescreve-a, iniciando-a conforme indicado a seguir. Mal 4. Transcreve do texto uma metáfora e comenta o seu valor expressivo.

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5. Testes de avaliação | Novas Leituras

GRUPO III Assumindo o papel de Raul, conta uma história que conheças e que, de igual modo, pudesse deslumbrar os moradores de Urros. Antes de começares a escrever, toma atenção às instruções que se seguem. • Escreve um mínimo de 140 e um máximo de 240 palavras. • Faz um rascunho das ideias por tópicos. • Procura organizar as ideias de forma coerente e exprimi-las corretamente. • Depois, revê o texto com cuidado e corrige-o, se necessário.

COTAÇÃO DO TESTE GRUPO I 1. .........5 pontos 2. ........7 pontos 3.1. ......7 pontos 4.1. .....6 pontos 4.2. ....8 pontos 5.1. .....5 pontos 6.1. .....12 pontos 50 pontos

GRUPO II 1. .........6 pontos (2X3) 2.1. .....2 pontos 2.2. ....2 pontos 2.3. .....2 pontos 3.1. .....2 pontos 3.2. ....3 pontos 4. ........3 pontos

GRUPO III • Tema, tipologia e extensão do texto • Coerência e pertinência da informação • Estrutura e coesão • Morfologia e sintaxe • Ortografia • Repertório vocabular

20 pontos TOTAL: 100 pontos

30 pontos

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Novas Leituras | Guia do Professor

TESTE N.° 6

ESCOLA:

TESTE DE AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA Ano: 7.° | Turma:

Data:

/

/20

Antes de responderes às questões propostas, lê com atenção o enunciado.

GRUPO I Gostei daquele homem: ele sabia uma porção de coisas que eu também sabia. Ficamos conversando um tempão, sentados na beirada da caixa de areia, como dois amigos, embora ele fosse cinquenta anos mais velho do que eu, segundo me disse. Não parecia. Eu também lhe contei uma porção de coisas. Falei na minha galinha Fernanda, nos milagres que um dia andei fazendo, e de como aprendi a voar como os pássaros, e a minha 5 aventura de escoteiro perdido na selva, as espionagens e investigações da sociedade secreta Olho de Gato, o sósia que retirei do espelho, o Birica, valentão da minha escola, o dia em que me sagrei campeão de futebol, o meu primeiro amor, o capitão Patifaria, a passarinhada que Mariana e eu soltamos. Pena que minha amiga não estivesse por ali, para que ele a conhecesse. Levei-o a ver o Godofredo em seu poleiro: – Fernando! – berrou o papagaio, imitando mamãe: – Vem pra dentro, menino! Olha o sereno! 10 Hindemburgo apareceu correndo, a agitar o rabo. Para surpresa minha, nem o homem ficou com medo do cachorrão, nem este o estranhou; parecia feliz, até lambeu-lhe a mão. Depois mostrei-lhe o Pastoff no fundo do quintal, mas o coelho não queria saber de nós, ocupado em roer uma folha de couve. O homem disse que tinha de ir embora – antes queria me ensinar uma coisa 15 muito importante: – Você quer conhecer o segredo de ser um menino feliz para o resto da sua vida? – Quero – respondi. O segredo se resumia em três palavras, que ele pronunciou com intensidade, 20 mãos nos meus ombros e olhos nos meus olhos: – Pense nos outros. Na hora achei esse segredo meio sem graça. Só bem mais tarde vim a entender o conselho que tantas vezes na vida deixei de cumprir. Mas que sempre deu certo quando me lembrei de segui-lo, fazendo-me feliz como um menino. O homem se curvou para me beijar na testa se despedindo: 25 – Quem é você? – perguntei ainda. Ele se limitou a sorrir, depois disse adeus com um aceno e foi-se embora para sempre. In O Menino no Espelho, Fernando Sabino, Record

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5. Testes de avaliação | Novas Leituras

1.

Assinala com uma cruz (X) o quadrado correspondente à alternativa correta, de acordo com o sentido do texto.

1.1. As personagens intervenientes na ação do texto são: o narrador, o homem e Godofredo. o narrador, o homem e a mãe do narrador. o narrador e o homem. 1.2. Quanto à presença, o narrador é: autodiegético. homodiegético. heterodiegético. 1.3. O narrador refere que gostou “daquele homem”, porque: apesar da diferença de idades, eram amigos. apesar da diferença de idades, tinham interesses comuns. gostavam de pôr a conversa em dia. 2. Transcreve do texto a frase que revela claramente que o narrador desconhece a identidade do homem.

3. “Para surpresa minha, nem o homem ficou com medo do cachorrão, nem este o estranhou…” (ll. 11-12) 3.1. Explica o motivo da “surpresa” do narrador.

4. O homem revelou um “segredo” ao narrador. 4.1. Transcreve o “segredo” revelado pela personagem

4.2.Comprova, pela postura do homem, que esse foi um momento importante.

4.3. Esclarece o objetivo do homem ao revelar esse “segredo” ao narrador.

4.4. Manifesta a tua opinião sobre a importância desse “segredo”, tendo em conta a sua finalidade.

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5. Ao longo do texto, não é desvendado o nome do homem. 5.1. Tendo em conta o conhecimento que o texto te permite ter desse homem, atribui-lhe um nome sugestivo e justifica a tua escolha.

GRUPO II 1.

O texto transcrito apresenta traços distintivos da variedade brasileira em relação ao português europeu.

1.1. Transcreve um exemplo textual em que seja evidente: a) o uso preferencial do gerúndio em vez do infinitivo precedido da preposição a. b) a colocação do pronome pessoal átono à esquerda do verbo principal. c) o emprego diferente das preposições.

2. Classifica as orações sublinhadas nas frases que se seguem: a) “Pena que minha amiga não estivesse por ali, para que ele a conhecesse.” (ll. 7-8) b) “… nem o homem ficou com medo do cachorrão, nem este o estranhou…” (ll. 11-12)

3. “– Vem pra dentro, menino!” (l. 10) 3.1. Indica a função sintática desempenhada pela expressão destacada na frase.

4. “O homem disse que tinha de ir embora…” (l. 14) 4.1. A frase citada encontra-se no: discurso direto. discurso indireto. 4.2. Reescreve a frase no discurso contrário àquele que assinalaste na resposta anterior.

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5. Testes de avaliação | Novas Leituras

GRUPO III “Eu também lhe contei uma porção de coisas.” (l. 3) Assumindo o papel do narrador, conta uma das coisas que são enumeradas no texto. Antes de começares a escrever toma atenção às instruções que se seguem. • Escreve um mínimo de 140 e um máximo de 240 palavras. • Faz um rascunho das ideias por tópicos. • Procura organizar as ideias de forma coerente e exprimi-las corretamente. • Depois, revê o texto com cuidado e corrige-o, se necessário.

COTAÇÃO DO TESTE GRUPO I 1.1. ......4 pontos 1.2. .....4 pontos 1.3. .....4 pontos 2. ........5 pontos 3.1. ......6 pontos 4.1. .....5 pontos 4.2. ....5 pontos 4.3. .....5 pontos 4.4. ....6 pontos 5.1. .....6 pontos

GRUPO II 1.1. ......6 pontos (2X3) 2. ........6 pontos (3X2) 3.1. ......3 pontos 4.1. .....2 pontos 4.2. ....3 pontos 20 pontos

GRUPO III • Tema, tipologia e extensão do texto • Coerência e pertinência da informação • Estrutura e coesão • Morfologia e sintaxe • Ortografia • Repertório vocabular 30 pontos

50 pontos TOTAL: 100 pontos

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TESTE N.° 7

ESCOLA:

TESTE DE AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA Ano: 7.° | Turma:

Data:

/

/20

Antes de responderes às questões propostas, lê com atenção o enunciado.

GRUPO I REI: Ah, meu bobo fiel, como eu às vezes gostava de estar no teu lugar, sem preocupações, sem responsabilidades… BOBO: É para já, senhor! Toma os meus farrapos e os meus guizos, e dá-me o teu manto, a tua coroa, o teu cetro… 5 REI (agitado): Cala-te!... Era isso mesmo que se passava no sonho… A coroa… o manto… o cetro… tudo no chão… eu a correr, mas sem poder sair do mesmo sítio… e a coroa sempre mais longe, mais longe… e o manto… e o cetro… e as gargalhadas… BOBO: Gargalhadas? Não me digas que eu também entrava no teu 10 sonho? REI (como se não o tivesse ouvido)… as gargalhadas delas… e como elas se riam… riam-se de mim… e a coroa tão longe… e o manto tão longe… e o frio… tanto frio que eu tinha!... BOBO: Perdoa-me, senhor, mas isso são tolices, dizes coisas sem nexo… Foi 15 alguma coisa que comeste ontem, tenho a certeza. REI: Não são coisas sem nexo: são recados. Recados dos deuses. (Aproxima-se do bobo e diz-lhe ao ouvido) Tenho medo! BOBO: Shiuu! NUNCA DIGAS ISSO! Já viste o que podia acontecer se os deuses te ouvissem? Se descobrissem que os reis também têm medo? Se descobrissem que os reis podem mesmo ficar 20 a-pa-vo-ra-dos? REI (afasta o bobo e retoma a sua dignidade real): Tens razão! Quem foi que aqui falou em medo? Eu sou o rei Leandro, senhor do reino de Helíria! Tenho um exército de homens armados para me defenderem. Tenho um conselheiro que sabe sempre o que há de ser feito. Tenho espiões bem pagos, distribuídos por todos os reinos vizinhos, que me informam do que pensam e fazem os meus inimigos… 25 BOBO: Tens inimigos, senhor? REI: Claro que tenho inimigos. Para que serve um rei que não tem inimigos? BOBO: Realmente não devia ter graça nenhuma. Eu cá, de cada vez que me armam uma cilada e acabo espancado no pelourinho, também digo sempre: “Ainda bem que tenho inimigos, ainda bem que tenho inimigos”… Se ninguém me batesse, se ninguém me cobrisse o corpo de pontapés, acho mesmo que era capaz de 30 morrer de pasmo… REI: Zombas de mim? BOBO: Que ideia, senhor! Como posso zombar de ti, se penso como tu pensas? REI: Parecia… In Leandro, Rei da Helíria, Alice Vieira, 1.° Ato, Cena I, Caminho

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5. Testes de avaliação | Novas Leituras

1.

Indica, justificando, o número de atores necessários para representar esta cena.

2. Na primeira fala, o rei Leandro manifesta um desejo. 2.1. Indica-o, usando palavras tuas.

2.2.Comenta a reação do Bobo perante o desejo manifestado pelo rei, evidenciando o valor simbólico do manto, da coroa e do cetro.

3. “Tenho medo!” (l. 17) 3.1. Apresenta a razão que motivou este desabafo do rei.

4. Esclarece a importância dos sonhos, na perspetiva do rei Leandro.

5. Demonstra que o Bobo tem uma opinião diferente acerca dos sonhos.

6. Comprova que o Bobo é irónico no comentário que faz à pergunta do rei: “Para que serve um rei que não tem inimigos?” (l. 26)

7.

O Bobo tem como função entreter o rei e a corte.

7.1. Transcreve uma fala do texto que comprove a afirmação anterior.

7.2. Baseando-te neste texto, mas também no conhecimento que tens da obra, demonstra que o Bobo assume um papel que vai para além de divertir o rei e a corte.

8. Esclarece a(s) forma(s) de tratamento usada(s) pelo Bobo em relação ao rei.

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9.

Transcreve exemplos de didascálias em que sejam evidentes informações sobre: a) gestos das personagens.

b) o estado de espírito das personagens.

GRUPO II 1.

Transcreve um exemplo de cada um dos tipos de frase. a) Tipo declarativo b) Tipo exclamativo c) Tipo interrogativo d) Tipo imperativo

2. Relê as falas seguintes: BOBO: Tens inimigos, senhor? REI: Claro que tenho inimigos. Para que serve um rei que não tem inimigos? 2.1. Reescreve-as no discurso indireto.

3. O rei tem um exército com trezentos homens armados, um conselheiro e bastantes espiões, distribuídos por todos os reinos vizinhos, que o informam do que pensam e fazem os vários inimigos. 3.1. Identifica os quantificadores na frase anterior e escreve-os na respetiva coluna da tabela que se segue. QUANTIFICADOR NUMERAL

QUANTIFICADOR UNIVERSAL

QUANTIFICADOR EXISTENCIAL

4. Atenta nas segunda e terceira falas do rei e identifica as marcas do modo oral aí realizadas. a) frases curtas b) frases inacabadas c) pausas d) repetições de palavras

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5. Testes de avaliação | Novas Leituras

GRUPO III Assumindo o papel do Bobo, redige a página de um diário em que dês a conhecer um dia na vida desta personagem. Antes de começares a escrever, toma atenção às instruções que se seguem. • Escreve um mínimo de 140 e um máximo de 240 palavras. • Faz um rascunho das ideias por tópicos. • Procura organizar as ideias de forma coerente e exprimi-las corretamente. • Depois, revê o texto com cuidado e corrige-o, se necessário.

COTAÇÃO DO TESTE GRUPO I 1. .........4 pontos 2.1. .....4 pontos 2.2. ....5 pontos 3.1. ......4 pontos 4. ........5 pontos 5. ........5 pontos 6. ........5 pontos 7.1. ......4 pontos 7.2. .....5 pontos 8. ........5 pontos 9. ........4 pontos (2X2)

GRUPO II 1. .........4 pontos (1X4) 2.1. .....7 pontos 3.1. ......5 pontos 4. ........4 pontos (1X4) 20 pontos

GRUPO III • Tema, tipologia e extensão do texto • Coerência e pertinência da informação • Estrutura e coesão • Morfologia e sintaxe • Ortografia • Repertório vocabular 30 pontos

50 pontos TOTAL: 100 pontos

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TESTE N.° 8

ESCOLA:

TESTE DE AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA Ano: 7.° | Turma:

Data:

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Antes de responderes às questões propostas, lê com atenção o enunciado.

GRUPO I

(Muitos anos depois o rei Leandro e o Bobo caminham pela estrada. Vestem farrapos e vão cansados da longa jornada) REI: Há quantos anos caminhamos, meu pobre amigo? BOBO: Tantos que já lhes perdi o conto, meu senhor! Desde aquele dia em que tuas filhas… REI (zangado): Eu não tenho filhas! 5 BOBO: Pronto, pronto, senhor, não te amofines por tão pouco… Ia eu a dizer que, a princípio, ainda tentei contar. Via nascer o Sol de madrugada, via a minha sombra e a tua desenhadas no chão, a gente a querer apanhá-la e ela sempre à nossa frente!, via depois o Sol desaparecer do outro lado das montanhas, e então dizia: passou-se um dia. Fechava os olhos, dormia um pouco, e de novo o Sol se erguia de madrugada e desaparecia 10 do outro lado das montanhas, e então eu dizia: passou-se outro dia. E tentei contá-los. (Conta pelos dedos) Um… dois… três… quatro… mas, de repente, eram tantos dias que não havia dedos para eles todos, mesmo que eu contasse da mão esquerda para a mão direita, da mão direita para a mão esquerda, mesmo que eu contasse as duas mãos juntas e ainda os pés… Acho que se me acabaram os números, senhor! Deve ter sido isso! REI: Meu pobre tonto… e eu aqui sem te poder ajudar em nada… De tanto chorar, cegaram os meus olhos. 15 De tanto pensar, tenho a memória enfraquecida. De tanto caminhar, esvaem-se em sangue os meus pés… E dizer que eu sou rei… […] BOBO (ainda para a assistência): Às vezes olho para ele e não sei se o meu coração se enche de uma pena imensa ou de uma raiva sem limites… REI: Que resmungas tu… 20 BOBO: Nada, senhor, falava com as pedras do caminho… REI: E bem duras são elas… BOBO: Pois são, mas vamos depressa que, ou muito me engano, ou vem aí tempestade da grossa! Abriguemo-nos nesta gruta. (Entram para a gruta) In Leandro, Rei da Helíria, Alice Vieira, 2.° Ato, Cena I, Caminho (texto com supressões)

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5. Testes de avaliação | Novas Leituras

1.

Tendo em conta a indicação cénica inicial, situa a ação no espaço.

2. Esclarece a localização da ação no tempo, completando a frase seguinte com a informação em falta. 2.1. Muitos anos depois de o rei Leandro e o Bobo caminham pela estrada. 3. “Eu não tenho filhas!” (l. 5) 3.1. Tendo em conta o conhecimento que tens da obra, explica estas palavras do rei, evidenciando o seu estado de espírito e as razões que o motivam.

4. “Acho que se me acabaram os números, senhor!” (l. 13) 4.1. Explica o sentido destas palavras do Bobo.

5. “… e eu aqui sem te poder ajudar em nada…” (l. 14) 5.1. Esclarece a justificação apresentada pelo rei para o facto de não poder ajudar o Bobo.

6. A certa altura, o Bobo fala em aparte. 6.1. Transcreve esse aparte.

6.1. Identifica os sentimentos evidenciados pelo Bobo no aparte.

7.

Demonstra que entre o rei e o Bobo há uma relação de amizade.

8. Transcreve do texto exemplos de didascálias que informem sobre o cenário e o guarda-roupa.

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GRUPO II 1.

Relê as passagens que se seguem. a) “… e eu aqui sem te poder ajudar em nada… De tanto chorar, cegaram os meus olhos.” (l. 14)

1.1. Indica a classe e a subclasse a que pertencem as palavras destacadas nas frases.

2. Repara nas frases seguintes. a) Lamentavelmente, o rei foi expulso do seu próprio reino. b) O Bobo é certamente amigo do rei. 2.1. Sublinha nas frases os advérbios e identifica a subclasse à qual pertencem.

3. “… via depois o Sol desaparecer do outro lado das montanhas…” (l. 8) 3.1. Reescreve a frase, substituindo a palavra sublinhada pelo seu antónimo.

3.2. Classifica a palavra desaparecer quanto ao seu processo de formação.

4. “… tenho a memória enfraquecida.” (l. 15) 4.1. Tendo em atenção que a base da palavra destacada é fraco, classifica-a quanto ao seu processo de formação.

4.2. A partir da palavra enfraquecer, forma um nome.

4.3. Classifica o nome que formaste quanto ao seu processo de formação.

GRUPO III REI: Meu pobre tonto… e eu aqui sem te poder ajudar em nada… De tanto chorar, cegaram os meus olhos. De tanto pensar, tenho a memória enfraquecida. De tanto caminhar, esvaem-se em sangue os meus pés… E dizer que eu sou rei… […] In Leandro, Rei da Helíria, Alice Vieira, 2.° Ato, Cena I, Caminho

Como reparaste, depois desta fala do rei, há texto que foi suprimido. Continua, a partir deste momento, a conversa entre o rei Leandro e o Bobo, mantendo a forma do texto dramático.

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5. Testes de avaliação | Novas Leituras

Antes de começares a escrever, toma atenção às instruções que se seguem. • Escreve um mínimo de quatro falas para cada uma das personagens. • Apresenta um mínimo de duas didascálias. • Faz um rascunho das ideias por tópicos. • Procura organizar as ideias de forma coerente e exprimi-las corretamente. • Depois, revê o texto com cuidado e corrige-o, se necessário.

COTAÇÃO DO TESTE GRUPO I 1. .........4 pontos 2.1. .....5 pontos 3.1. .....6 pontos 4.1. .....6 pontos 5.1. .....7 pontos 6.1. .....4 pontos 6.2. ....6 pontos 7. ........6 pontos 8. ........6 pontos

GRUPO II 1.1. ......4 pontos (2X2) 2.1. .....4 pontos 3.1. ......3 pontos 3.2. ....2 pontos 4.1. .....2 pontos 4.2. ....3 pontos 4.3. .....2 pontos

GRUPO III • Tema, tipologia e extensão do texto • Coerência e pertinência da informação • Estrutura e coesão • Morfologia e sintaxe • Ortografia • Repertório vocabular

20 pontos

50 pontos TOTAL: 100 pontos

30 pontos

89

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TESTE N.° 9

ESCOLA:

TESTE DE AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA Ano: 7.° | Turma:

Data: Antes de responderes às questões propostas, lê com atenção o enunciado.

GRUPO I

Urgentemente É urgente o amor. É urgente um barco no mar.

5

10

É urgente destruir certas palavras, ódio, solidão e crueldade, alguns lamentos, muitas espadas. É urgente inventar alegria, multiplicar os beijos, as searas, é urgente descobrir rosas e rios e manhãs claras. Cai o silêncio nos ombros e a luz impura, até doer. É urgente o amor, é urgente permanecer. In Até Amanhã, Eugénio de Andrade

1.

Há uma expressão que se repete ao longo do poema.

1.1. Transcreve-a.

1.2. Comenta o valor expressivo dessa repetição.

2. “É urgente destruir certas palavras” (v. 3) 2.1. Transcreve as palavras citadas.

/

/20

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5. Testes de avaliação | Novas Leituras

3. Explica o sentido da expressão “É urgente destruir…//muitas espadas.” (vv. 1 e 5)

4. Ao longo do poema, o sujeito poético faz um apelo. 4.1. Identifica o destinatário desse apelo.

4.2.Esclarece, por palavras tuas, de que apelo se trata.

4.3. Identifica as razões que levaram o sujeito poético a fazer esse apelo.

5. Relaciona o título com o tema do poema.

6. Classifica cada uma das estrofes, quanto ao número de versos.

GRUPO II 1.

Transcreve, da segunda estrofe, os quantificadores.

2. Preenche o quadro seguinte com palavras da mesma família das indicadas na tabela, de acordo com a classe pedida. NOME

VERBO

ADJETIVO

alegria silêncio doer impura 3. Liga as frases seguintes por meio de uma conjunção coordenativa ou subordinativa que complete de forma coerente o seu sentido. a) O sujeito poético faz um apelo, b) Apesar de tudo, é de louvar o gesto do poeta c)

não sei se será atendido. a sua intenção.

as pessoas não seguirem o seu conselho, ainda se arrependem.

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GRUPO III Amor e fé nas obras se vê.

Redige um texto no qual seja evidente o significado do provérbio popular anteriormente enunciado. Antes de começares a escrever, toma atenção às instruções que se seguem. • Escreve um mínimo de 140 e um máximo de 240 palavras. • Faz um rascunho das ideias por tópicos. • Procura organizar as ideias de forma coerente e exprimi-las corretamente. • Depois, revê o texto com cuidado e corrige-o, se necessário.

COTAÇÃO DO TESTE GRUPO I 1.1. ......4 pontos 1.2. .....6 pontos 2.1. .....6 pontos 3. ........6 pontos 4.1. .....4 pontos 4.2. ....6 pontos 4.3. .....6 pontos 5. ........6 pontos 6. ........6 pontos

GRUPO II 1. .........6 pontos (3X2) 2. ........8 pontos (1X8) 3. ........6 pontos (2X3) 20 pontos

GRUPO III • Tema, tipologia e extensão do texto • Coerência e pertinência da informação • Estrutura e coesão • Morfologia e sintaxe • Ortografia • Repertório vocabular 30 pontos

50 pontos TOTAL: 100 pontos

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5. Testes de avaliação | Novas Leituras

TESTE N.° 10

ESCOLA:

TESTE DE AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA Ano: 7.° | Turma:

Data:

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/20

Antes de responderes às questões propostas, lê com atenção o enunciado.

GRUPO I Aqui sobre estas águas cor de azeite, Cismo em meu Lar, na paz que lá havia: Carlota, à noite, ia ver se eu dormia E vinha, de manhã, trazer-me o leite. 5

10

Aqui, não tenho um único deleite! Talvez… baixando, em breve à Água fria, Sem um beijo, sem uma Ave-Maria, Sem uma flor, sem o menor enfeite! Ah pudesse eu voltar à minha infância! Lar adorado, em fumos, a distância, Ao pé de minha Irmã, vendo-a bordar: Minha velha Aia! conta-me essa história Que principiava, tenho-a na memória, “Era uma vez…”. Ah deixem-me chorar! In Só, António Nobre

1.

O texto faz referência a dois tempos distintos.

1.1. Indica-os. 1.2. Explica em que medida esses dois tempos se opõem. Justifica a tua resposta com elementos textuais.

2. Relê, com atenção, a terceira estrofe. 2.1. Indica o desejo aí expresso pelo sujeito poético. 2.1.1. Identifica as razões que fundamentam a manifestação desse desejo.

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Novas Leituras | Guia do Professor

3. Na última estrofe, o sujeito poético faz um pedido. 3.1. Esclarece esse pedido.

3.2. Baseando-te nesta estrofe, mas também na primeira, esclarece o tipo de relacionamento existente entre Carlota e o sujeito poético.

4. Comenta o estado de espírito do sujeito poético ao longo do poema.

5. Tendo em conta a estrutura externa do poema, assinala com uma cruz (X) Verdadeiro (V) ou Falso (F) nas afirmações seguintes. V F a) O poema é um soneto, constituído por duas quadras e dois tercetos. b) O esquema rimático é: ABBA//ABBA//CDC//CDC. c) Nas quadras, há rima emparelhada, nos segundo e terceiro versos, e a restante é interpolada. d) Nos tercetos, a rima é cruzada.

6. “Aqui sobre estas águas cor de azeite” (v. 5) 6.1. Faz a escansão do verso transcrito.

6.2.Classifica-o quanto ao número de sílabas métricas.

GRUPO II 1.

“sem uma Ave-Maria” (v. 7)

1.1. Classifica a palavra destacada quanto ao seu processo de formação.

2. “Ah pudesse eu voltar à minha infância!” (v. 9) 2.1. Identifica a interjeição no verso transcrito e refere o seu valor expressivo.

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5. Testes de avaliação | Novas Leituras

3. Justifica a pontuação usada nos versos seguintes: a) “Ao pé de minha Irmã, vendo-a bordar:” (v. 11)

b) “Era uma vez…” (v. 14)

4. A partir das frases simples a seguir apresentadas, constrói frases complexas em que estabeleças a relação de sentido indicada. a) A ama contava-lhe histórias

. (tempo)

b) O sujeito poético sente-se triste,

. (causa)

5. Constrói, a partir do texto, o campo lexical de infância.

GRUPO III Minha velha Aia! conta-me essa história Que principiava, tenho-a na memória, “Era uma vez…”. Assumindo o papel da aia do sujeito poético, conta uma história, imaginada por ti, que comece por “Era uma vez…”. Antes de começares a escrever, toma atenção às instruções que se seguem. • Escreve um mínimo de 140 e um máximo de 240 palavras. • Faz um rascunho das ideias por tópicos. • Procura organizar as ideias de forma coerente e exprimi-las corretamente. • Depois, revê o texto com cuidado e corrige-o, se necessário.

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Novas Leituras | Guia do Professor

COTAÇÃO DO TESTE GRUPO I 1.1. ......4 pontos 1.2. .....6 pontos 2.1........5 pontos 2.1.1. ...6 pontos 3.1. ......5 pontos 3.2. ....7 pontos 4. ........7 pontos 5. ........4 pontos (1X4) 6.1. .....4 pontos 6.2. ....2 pontos

GRUPO II 1.1. ......2 pontos 2.1. .....4 pontos 3. ........6 pontos (4+2) 4. ........4 pontos (2X2) 5. ........4 pontos 20 pontos

GRUPO III • Tema, tipologia e extensão do texto • Coerência e pertinência da informação • Estrutura e coesão • Morfologia e sintaxe • Ortografia • Repertório vocabular 30 pontos

50 pontos

TOTAL: 100 pontos

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5. Testes de avaliação | Novas Leituras

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DOS TESTES DE AVALIAÇÃO TESTE N.° 1 Grupo I lead – “O escritor angolano Ondjaki…” até “… um valor pecuniário de 5000 euros.” 2. Quem? Ondjaki; O quê? “recebeu o Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco”; Quando? “ontem” Onde? (Famalicão) 3. “é quase autobiográfica embora ficcionada” 4.1. Ondjaki sente-se na obrigação de comprovar o seu talento em futuras obras, daí afirmar que tem “um acréscimo de responsabilidade” 5. a leitura 6. publicidade institucional 7. na imagem, vê-se um jovem a ler, suspenso no ar e com uma expressão enlevada, como se a leitura conduzisse “a sua imaginação às alturas” 8. slogan - “A magia dos livros mais perto de si” - os livros são capazes de algo extraordinário, mágico, a que podemos ter fácil acesso 9. é simples dar asas à imaginação – “Basta abrir um livro.”; a Imprensa Oficial disponibiliza muitos livros – “São mais de 500 títulos”, facilitando o acesso ao conhecimento, a “novas surpresas, novas experiências, novos universos”

1.

Grupo II 1. a) Os da minha rua, b) rendeu o “Prémio Camilo” a Ondjaki, c) “Prémio Camilo”, d) a Ondjaki 2. as aspas são usadas para assinalar citações de Ondjaki, de Manuel Frias e de Armindo Costa 3. PALOP – Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa 4.1. conjuntivo 4.2. Viaja para onde a tua imaginação quiser.

TESTE N.° 2

1.

Grupo I Título – “Tintim faz 80 anos”; subtítulo – “Herói belga surgiu na pele de repórter numa prancha de banda desenhada em 1929”; lead – primeiro pará-

grafo; corpo da notícia – desde “Na primeira prancha…” até o final do texto 2. Quem? Le Petit Vingtième. O quê? publicou a primeira prancha do Tintim; Quando? a 10 de Janeiro de 1929; há 80 anos Onde? (na Bélgica) 3.1. Tintim, repórter 3.2. a) “legibilidade, domínio da planificação, dinamismo do traço, construção da trama”, b) “uma obra equilibrada e deslumbrante, traçada num primoroso estilo linha clara”, c) “a aventura, a amizade, a lealdade e o sentimento de justiça” 4.1. significa que a venda dos desenhos originais de Tintim tem sido notícia de destaque, na primeira página de jornais 5.1. a atualidade editorial é evidente nas inúmeras reedições das histórias de Tintim, em várias línguas, dialetos e formatos 6. o talento artístico de Hergé é reconhecido na Bíblia, nomeadamente, pela realização de um filme e pela inauguração do Museu Hergé Grupo II 1.1. a) 4; b) 1; c) 3; d) 5 1.2. Em 1929, a primeira prancha de Tintim foi publicada por Hergé. 2.1. Banda Desenhada 2.2. composto morfossintático 3. A. tira B. quadrado C. balão de fala D. metáfora visual

TESTE N.° 3 Grupo I 1.1. se vingar do coelho 1.2. não queria que o reconhecessem 2. o leão proibiu todos os animais de comerem mangas do seu reino, mas o coelho, descontente com esta decisão do rei, conseguiu enganar o leão e os seus guardas na sua frente, sem que estes o pudessem impedir, comeu quantas mangas lhe apeteceu

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3.1. o leão não reconheceu o coelho e acreditou que este era “filho do Céu e da Terra”, pelo que se sentiu muito lisonjeado com a sua presença, concedendo-lhe todas as honrarias 4.1. como o seu disfarce foi descoberto, o coelho teve de fugir rapidamente e sem ser visto, munindo-se de ossos para distrair os cães determinados a persegui-lo 5.1. o cão libertou o coelho, porque este, uma vez mais, foi suficientemente inteligente para o enganar, levando-o a pensar que não era a sua pata que segurava, mas sim uma raiz 6. audaz – apesar do que tinha feito, atreveu-se a ir à festa do leão; descuidado – bebeu demais o que lhe provocou sono, deixando de ficar alerta; inteligente – uma vez mais, conseguiu escapar aos seus perseguidores pelo seu raciocínio rápido, enganando os cães 7. (resposta pessoal) Grupo II 1.1. melhor 1.2. grau superlativo relativo de superioridade 1.3. a) No fim da festa, deram-lhe uma cama boa… b) No fim da festa, deram-lhe uma cama ótima… 2.1. a) complemento indireto b) complemento direto 3. a) Um dia, o leão fê-la … b) … o marido […] mandou cercá-la com muitos guardas e cães. c) Mas um dos cães […] continuou a persegui-lo. 4.1. predicativo do sujeito

TESTE N.° 4 Grupo I 1. Furnas (ilha de S. Miguel, nos Açores) 2.1. era jovem, extremamente bela (“rara beleza”); tinha olhos negros, cabelos negros e ondulados, pés esbeltos/delicados, corpo perfeito, celestial (“formas traçadas por lápis de pintor divino”)… 3.1. “era jovem, saudável e a vida lhe sorria.” 4.1. o pastor ficou deslumbrado com o aparecimento repentino e inesperado de uma jovem tão bela 4.2. perturbação, fascínio, inquietação, receio, pasmo… 5.1. o objetivo da moura era que o pastor quebrasse o seu encanto

5.1.1. o pastor hesitou e não foi capaz de decidir entre o ouro e a moura. Por isso, não foi capaz de quebrar o seu encanto. 6. a localização no espaço; o facto de ter aspetos reais e fantásticos; a referência à moura…

Grupo II a) Ex. Furnas, b) Ex. cão, c) Ex. alma, d) rebanho 2.1. predicativo do sujeito 3. a) palavras homógrafas, b) palavras homófonas, c) palavras homógrafas, d) palavras homónimas, e) palavras parónimas 4.1. (resposta livre – vês) 1.

TESTE N.° 5 Grupo I Urros (uma aldeia, na montanha) trata-se de um espaço rural, pastoril, situado numa aldeia montanhosa, cujo meio de subsistência é, sobretudo, agro-pecuário… 3.1. diferentes fases do dia – “Ao romper da alva”, “Depois o sol levanta-se”, “nas grandes noites sem fim” 4.1. personagens – o povo/os moradores, o Raul, os rapazes e, entre estes, o Rodrigo 4.2. Rodrigo era pequeno, franzino, esperto, birrento, fantasioso… 5.1. “Há sempre novidades a discutir, namoriscos a tentar, apagadas fogueiras que é preciso reacender, e, sobretudo, há o Raul […] a ler com tal sentimento ou com tanta graça…” 6.1. Ali Babá e os quarenta ladrões – Certo dia, Ali Babá andava na floresta a apanhar lenha, quando viu uma quadrilha de ladrões a entrar numa gruta, cuja rocha se abriu como por encanto. Tendo ouvido as palavras mágicas proferidas pelo capitão, repetiu-as em frente à rocha, depois de os homens terem ido embora. Para seu deslumbramento, descobriu um tesouro imenso e, como era muito pobre, levou algum ouro para casa. O seu irmão descobriu o segredo de Ali Babá e, ganancioso, também quis ir buscar algumas riquezas. No entanto, quando pretendia

1. 2.

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5. Testes de avaliação | Novas Leituras

sair do interior da rocha, não conseguiu lembrar-se das palavras mágicas e acabou por ser morto pelos ladrões que, entretanto, regressaram ao seu esconderijo… Grupo II 1. a) sujeito nulo b) sujeito simples c) sujeito nulo 2.1. predicativo do sujeito 2.2. complemento oblíquo 2.3. complemento indireto 3.1. oração subordinada adverbial temporal 3.2. Mal batiam a Rodrigo, ele berrava desalmadamente. 4. (resposta livre – “movediços novelos de lã”, “um tapete fofo, ondulante, pardo do lusco-fusco”, “nuvens merinas”)

TESTE N.° 6 Grupo I 1.1. o narrador e o homem 1.2. autodiegético 1.3. apesar da diferença de idades, tinham interesses comuns 2. “– Quem é você? – perguntei ainda.” 3.1. o mais natural era que o homem se assustasse, devido ao tamanho do cão, e que este ladrasse, uma vez que se tratava de um desconhecido 4.1. “– Pense nos outros.” 4.2. “três palavras, que ele pronunciou com intensidade, mãos nos meus ombros e olhos nos meus olhos” 4.3. o objetivo era salientar que a felicidade de cada um também depende da maneira como se trata o próximo 4.4. (resposta pessoal) 5.1. (resposta pessoal) Grupo II 1. a) “Ficamos conversando um tempão…” b) “… antes queria me ensinar uma coisa importante…” c) “levei-o a ver Godofredo em seu poleiro” 2. a) oração subordinada adverbial final b) oração coordenada copulativa 3.1. vocativo 4.4. discurso indireto 4.2. O homem disse: – Tenho de ir embora…

TESTE N.° 7 Grupo I dois atores, pois são duas as personagens em cena (rei Leandro e o Bobo) 2.1. o rei Leandro manifesta o desejo de estar na situação do Bobo/de ser o Bobo 2.2. o Bobo oferece-se imediatamente para trocar de lugar e assumir o poder e a condição real do monarca pois, ao contrário do que o rei pensa, a sua vida é bastante dura 3.1. o sonho do rei 4. o rei Leandro considera que os sonhos são mensagens (“recados”) de entidades superiores (“deuses”) 5. para o Bobo, os sonhos não são importantes, antes são “tolices”, “coisas sem nexo” 6. o Bobo expressa o contrário do que pensa ao afirmar que gosta ter inimigos que o maltratem… 7.1. “Gargalhadas? Não me digas que eu também entrava no teu sonho?” 7.2. o Bobo é, acima de tudo, o amigo dedicado e fiel do rei; aquele que o ouve e acompanha, mesmo nos momentos mais difíceis 8. O Bobo usa a 2.a pessoa do singular, própria de um tratamento informal, porque é um confidente, um amigo. 9. a) “afasta o Bobo”, b) “agitado” 1.

Grupo II 1. Ex. a) “Claro que tenho inimigos”, b) “Tenho medo!”, c) “Zombas de mim?”, d) “Cala-te!” 2.1. O Bobo perguntou ao rei (senhor) se tinha inimigos. O rei respondeu que tinha inimigos e questionou para que servia um rei que não tinha inimigos. 3.1. quantificador numeral – trezentos, um; quantificador universal – todos; quantificador existencial – bastantes, vários 4. Ex. a) “Cala-te!”, b) “… e as gargalhadas…”, c) “A coroa… o manto… o ceptro…”, d) “… e o frio… tanto frio que eu tinha!…”

TESTE N.° 8 Grupo I 1. espaço – “na estrada” 2.1. terem sido expulsos do reino da Helíria 3.1. o rei nega o facto de ser pai, porque depois de ter expulsado a filha mais nova do seu reino, por considerar

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Novas Leituras | Guia do Professor

que esta não o amava, foi desprezado pelas duas filhas mais velhas, que lhe usurparam o reino e o abandonaram à sua sorte; daí a sua indignação quando o Bobo se refere às filhas 4.1. o Bobo procurou manter a noção do tempo decorrido, desde que partiram do reino, mas passaram tantos dias, que ele considerou a possibilidade de não haver números suficientes para os contabilizar 5.1. o rei está cego, tem a memória fraca e os pés em ferida 6.1. “Às vezes olho para ele e não sei se o meu coração se enche de uma pena imensa ou de uma raiva sem limites…” 6.2. compaixão (pela situação do rei), fúria (por este ter sido imprudente, insensato) 7. apesar da atual condição precária do rei, o Bobo não o abandona, antes o continua a servir como outrora 8. cenário – “pela estrada”, guarda-roupa – “Vestem farrapos”

1. 2. 3.

Grupo II alguns, muitas alegrar, alegre; silenciar, silencioso; doença, doente; (im)pureza, purificar a) mas … b) e … c) Se …

TESTE N.° 10

TESTE N.° 9

Grupo I 1.1. o presente do sujeito lírico e o tempo da infância 1.2. no presente, o sujeito poético “não tem um único deleite”, “um beijo”, “uma Ave-Maria”, “uma flor” nem “o menor enfeite”; na infância, ele era feliz e acarinhado: “Carlota, à noite, ia ver se eu dormia/ E vinha, de manhã, trazer-me o leite”, “Ao pé de minha irmã, vendo-a bordar”, no seu “Lar adorado”… 2.1. o sujeito lírico deseja regressar ao tempo da infância 2.1.1. nessa altura, ele era feliz, vivia no seu lar “adorado”, tendo a companhia da irmã e da aia… 3.1. pede à aia que lhe conte uma determinada história 3.2. Carlota era a aia do sujeito poético, era como uma mãe para ele, que o afagava à noite e lhe contava histórias de encantar… 4. o sujeito poético sente-se triste e só, sem amor nem alegria, sente saudades do tempo da infância, das pessoas que o rodeavam e acarinhavam… 5. a) V, b) F, c) V, d) F 6.1. A/qui/ so/bre es/tas á/gu/as/ cor/ de a/ zei/te 6.2. decassílabo

Grupo I 1.1. “É urgente” 1.2. a repetição procura salientar que não se pode adiar a realização do que é dito… 2.1. “ódio, solidão e crueldade” 3. é necessário acabar imediatamente com a guerra 4.1. todas as pessoas 4.2. o sujeito poético apela ao amor, à felicidade, à paz 5. ao longo do poema, o sujeito poético enfatiza a ideia de que é preciso intervir rapidamente, estando este caráter de urgência desde logo contido no título 6. a primeira estrofe é um dístico e as restantes são quadras

Grupo II 1.1. composto morfossintático 2.1. Ah – traduz a saudade, o desalento do sujeito poético 3. a) vírgula – usa-se para intercalar o modificador; dois pontos – introduzem o pedido dirigido à aia, na estrofe seguinte, b) reticências – indicam que algo ficou por dizer, ao mesmo tempo que procuram traduzir o estado de espírito do sujeito poético 4. a) Ex. quando ele era criança., b) Ex. porque tem saudades da infância. 5. “Lar”, “paz”, “leite”, “irmã”, “cria”, “história”

Grupo II 1.1. aqui – advérbio de predicado com valor locativo, tanto – advérbio de grau e de intensidade 2.1. lamentavelmente, certamente – advérbios de frase 3.1. … via depois o Sol aparecer do outro lado das montanhas… 3.2. palavra derivada por prefixação 4.1. palavra derivada por parassíntese 4.2. enfraquecimento 4.3. palavra derivada por sufixação

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FICHA DE VERIFICAÇÃO DA LEITURA

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Novas Leituras | Guia do Professor

CHAVE 1. b); 2. a); 3. a); 4. b); 5. c); 6. b); 7. c); 8. a); 9. c);

24. b); 25. b); 26. c); 27. c); 28. a); 29 a); 30. c);

10. b); 11. b); 12. c); 13. b); 14. c); 15. a); 16. c);

31. b); 32. a); 33. a); 34. a); 35. a); 36. b); 37. b);

17. b); 18. a); 19. c); 20. c); 21. c); 22. b); 23. a);

38. c); 39. b); 40. c); 41. b); 42 c)

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6. Ficha de Verificação da Leitura | Novas Leituras

Após a leitura integral de Leandro, Rei da Helíria de Alice Vieira, escolhe para cada um dos itens a alínea que completa cada uma das frases de forma correta, de acordo com o sentido do texto.

1.° ATO Cena I 1. A ação passa-se: a) no salão do palácio real de Helíria. b) no jardim do palácio real de Helíria. c) no átrio do palácio real de Helíria. 2. As personagens em cena conversam sobre: a) as dívidas do reino. b) as filhas do rei Leandro. c) um sonho do rei Leandro. 3. Durante a conversa, o Bobo: a) manifesta a sua opinião sobre o assunto. b) concorda com o rei Leandro. c) fala apenas quando lhe é dada a palavra. 4. Ao longo da conversa, o rei Leandro mostra-se: a) interessado na opinião do Bobo. b) compassivo com o Bobo. c) arrogante com o Bobo. Cena II 5. O Bobo pede a Hortênsia que repita a palavra “lucidez”, porque: a) discorda da filha do rei Leandro. b) a filha do rei Leandro não pronunciou a palavra corretamente. c) não compreendeu o que a filha do rei Leandro disse.

8. No final da cena, o rei Leandro: a) procura apaziguar as filhas. b) defende Amarílis. c) defende Hortênsia. Cena III 9. As personagens em cena são: a) o rei Leandro, as filhas e as aias. b) o rei Leandro, Violeta, as aias e o Bobo. c) o rei Leandro, as filhas, as aias e o Bobo. 10. Violeta relembra o pai que o príncipe Reginaldo pretende: a) negociar umas terras. b) pedir a sua mão em casamento. c) pedir dinheiro emprestado. 11. Perante os comentários de Hortênsia e Amarílis sobre o príncipe Reginaldo, Violeta: a) mostra-se ofendida. b) releva o que as irmãs dizem. c) concorda com as irmãs. 12. O rei Leandro escolheu nomes de flores para as filhas, porque: a) elas cheiram bem. b) elas são muito belas. c) elas são as flores da vida dele.

6. Amarílis pediu ao Bobo que fizesse umas trovas sobre Hortênsia que: a) elogiavam a irmã. b) difamavam a irmã. c) agradavam à irmã.

13. Segundo o povo, o nome Hortênsia revela uma mulher: a) despretensiosa, mas perfumada. b) caprichosa e inconstante. c) artificiosa e enganadora.

7.

14. Na forma como falam, Hortênsia e Amarílis demonstram: a) respeito pelo povo. b) estima pelo povo. c) desprezo pelo povo.

Pelas declarações do Bobo, depreende-se que Amarílis: a) amava a irmã. b) admirava a irmã. c) não respeitava a irmã.

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Cena IV 15. O príncipe Felizardo é o noivo de: a) Amarílis. b) Hortênsia. c) Violeta. 16. O príncipe Simplício é: a) um “novo-rico” muito confiante. b) rico, mas descortês. c) inseguro e iletrado. 17. Os príncipes Felizardo e Simplício foram falar com o rei Leandro para: a) tratar de negócios. b) marcar a data do seu casamento com as sua filhas. c) preparar uma grande festa.

Cena V 18. Quando o príncipe Reginaldo entra em cena, Violeta encontra-se: a) sozinha, no jardim do palácio. b) com as irmãs, no jardim do palácio. c) com as aias, no jardim do palácio. 19. Violeta não insistiu com o pai para receber o príncipe Reginaldo, porque: a) ainda está a pensar no pedido de casamento. b) não pretende casar com um príncipe pelintra. c) não quis preocupar o pai. 20. Perante a atitude de Violeta, o príncipe Reginaldo mostra-se: a) irritado. b) desiludido. c) compreensivo. 21. Violeta está preocupada, porque: a) o noivo não é suficientemente rico. b) as irmãs não gostam do noivo dela. c) teve um sonho sinistro. 22. Durante a conversa com Violeta, o príncipe Reginaldo revela ser um homem: a) racional, culto e inteligente. b) dedicado, carinhoso e sensato. c) bajulador, inconveniente e egoísta.

Cena VI 23. Nesta cena, os criados preparam a festa de noivado de: a) Amarílis e Hortênsia. b) Violeta. c) das três filhas do rei Leandro.

Cena VII 24. Ao entrarem em cena, os príncipes: a) Felizardo e Reginaldo vêm abraçados e Simplício, como sempre, atrás. b) Felizardo e Simplício vêm abraçados e Reginaldo atrás. c) Felizardo, Simplício e Reginaldo vêm abraçados. 25. Para o príncipe Reginaldo, o casamento só é possível quando há: a) muita riqueza. b) muito amor. c) muita gratidão. 26. O príncipe Felizardo desconhece a palavra “gratidão”, porque: a) tem um vocabulário reduzido. b) esta é uma palavra invulgar. c) é um homem ingrato.

Cena VIII 27. Felizardo debatia com Simplício qual das noivas ia ser: a) mais amada. b) mais feliz. c) mais rica. 28. Reginaldo não quer fazer parte do grupo dos outros príncipes, porque: a) os considera materialistas e fúteis. b) tem inveja da sua riqueza. c) eles são mais poderosos do que ele. 29. Para Hortênsia, o importante é que o noivo seja: a) muito rico. b) um bom orador. c) carinhoso.

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6. Ficha de Verificação da Leitura | Novas Leituras

Cena IX 30. Perante a linguagem grosseira do seu noivo, Hortênsia mostra-se: a) envergonhada. b) aborrecida. c) indiferente.

37. Ao demonstrar o seu amor pelo pai, Violeta declara que precisa tanto dele como: a) a luz do sol. b) a comida do sal. c) do seu noivo.

31. Para Hortênsia e Amarílis, o mais importante é que os noivos: a) as amem e respeitem acima de tudo e todos. b) lhes deem muitas riquezas e falem pouco. c) lhes deem muitas riquezas, mas também amor.

38. O rei Leandro ficou de tal maneira: a) feliz com as respostas das filhas, que decidiu deixar o reino às três. b) furioso com a resposta da filha primogénita, que a expulsou do reino. c) furioso com a resposta da filha mais nova, que a expulsou do reino.

Cena X 32. Esta cena passa-se: a) na sala do banquete do palácio real de Helíria. b) no jardim do palácio real de Helíria. c) no átrio do palácio real de Helíria.

Cena XI 39. O rei Leandro manda chamar o escrivão, para anunciar: a) o seu testamento em nome das filhas. b) o despejo de Violeta do reino sem qualquer dote. c) o despejo de Amarílis do reino sem qualquer dote.

33. Ao contar o seu sonho, o rei Leandro pensa que este é um recado dos deuses, avisando-o de que deve: a) deixar de governar. b) levantar-se mais cedo. c) conhecer novas terras. 34. Na sequência do seu sonho, o rei Leandro anuncia que: a) pretende deixar o trono à filha que lhe demonstrar maior amor. b) levantar-se mais cedo, para zelar pelos seus súbditos. c) viajar no Outono, para conhecer novas terras. 35. Perante o anúncio do rei, Amarílis afirma que: a) quer mais ao seu pai do que à luz do sol. b) ama mais o pai do que a si própria. c) ama o pai tanto como ama o noivo. 36. Hortênsia responde ao pai que: a) não consegue descrever o seu amor por ele. b) o ama mais do que a si própria. c) o ama mais do que ao próprio noivo.

40. Face à decisão do rei Leandro, o príncipe Reginaldo: a) rejeita a noiva, agora que não tem qualquer dote. b) considera que a noiva foi ingrata com o pai. c) insinua que o rei é ingrato e anuncia que pretende casar com a filha. 41. Em troca da divisão e entrega do reino de Helíria pelas duas filhas, o rei Leandro pede a cada uma delas: a) que o seu séquito o acompanhe sempre. b) acolhimento, durante seis meses alternadamente. c) acolhimento, durante o tempo que ele determinar. 42. Assim que o rei Leandro se retira, as filhas manifestam: a) gratidão pelo gesto do pai. b) amor e respeito pelo pai. c) um caráter falso e insensível.

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2.° ATO Cena I 43. O segundo ato passa-se: a) no dia seguinte aos acontecimentos anteriores. b) uma semana após os acontecimentos anteriores. c) muitos anos depois dos acontecimentos anteriores.

50. O Bobo lamenta que o rei não conheça a Briolanja, porque ela: a) reconhece a importância do sal. b) é uma boa cozinheira. c) é uma mulher muito prendada.

44. O rei Leandro e o Bobo caminham pela estrada, esfarrapados e cansados, porque: a) o rei quis viajar pelo mundo. b) Amarílis e Hortênsia os expulsaram do reino. c) o rei estava arrependido e queria reencontrar Violeta.

Cena III 51. Amarílis e Hortênsia discutem na presença dos maridos: a) os dias felizes que passaram com o pai, no seu reino. b) os infortúnios suportaram com o pai, durante seis meses. c) as terras que compraram, em seis meses.

45. Apesar da sua condição de mendigo, o rei mantém a sua postura soberana, pois: a) é altivo demais para admitir a sua insignificância atual. b) não percebe a situação em que se encontra. c) sabe que a situação em que se encontra é passageira.

52. As duas irmãs decidem: a) sortear para ver quem fica com o pai mais seis meses. b) construir uma casa para o pai viver. c) expulsar o pai do seu reino.

46. Dada a condição atual do rei Leandro, o Bobo: a) pensa abandoná-lo, pois ele já não tem poder. b) tem pena dele, mas quer abandoná-lo. c) revela-se fiel e companheiro. Cena II 47. O rei Leandro e o Bobo encontram um Pastor: a) no caminho. b) numa gruta. c) numa casa. 48. O Pastor pede ao Bobo que: a) lhe conte a história do rei Leandro. b) lhe apresente o rei Leandro. c) se afaste do rei Leandro. 49. Ao afirmar que o rei Leandro morreu, o Bobo pretende: a) assustar o Pastor. b) avisar o Pastor que ele é uma alma do outro mundo. c) explicar que, apesar das circunstância atuais, ele foi um rei poderoso.

53. Felizardo e Simplício: a) discordam da decisão das esposas. b) não interferem na decisão das esposas. c) não manifestam a sua opinião.

Cena IV 54. Depois de ouvir a história do rei Leandro, o Pastor sugere que: a) arranjem um lugar modesto para assentarem de vez. b) procurem encontrar a filha Violeta. c) regressem ao reino e façam as pazes com Amarílis e Hortênsia. 55. O Bobo contesta a sugestão do Pastor, porque: a) sabe que Amarílis e Hortênsia desprezam o pai. b) pensa que Violeta nunca perdoaria que o pai lhe fez. c) o rei nunca aceitaria viver num lugar modesto.

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6. Ficha de Verificação da Leitura | Novas Leituras

Cena V 56. Nesta cena, ficamos a saber que o Pastor vive no reino: a) de Amarílis e do príncipe Felizardo. b) de Hortênsia e do príncipe Simplício. c) de Violeta e do príncipe Reginaldo. 57. O Pastor foi ao seu reino para avisar a filha do rei Leandro que: a) encontrou o pai. b) o pai quer voltar. c) o pai se vai embora. Cena VI 58. Novamente na gruta, o Pastor conta ao Bobo que no seu reino: a) os escravos passam fome e são açoitados. b) os homens são livres, mas passam fome. c) os homens são livres e transmitem o que sabem aos mais novos. 59. O Bobo decide ir ao reino do pastor, pois: a) apesar de tudo, não tem mais para onde ir. b) quer averiguar se é verdade o que o Pastor diz. c) quer conhecer a esposa do Pastor. Cena VII 60. Ao afirmar que chegou a sua hora, Violeta quer dizer que, finalmente, chegou o momento de: a) se vingar do pai. b) dar comida a toda a gente, menos ao pai. c) receber o pai no seu reino. Cena VIII 61. Às portas do reino de Violeta, o rei Leandro e o Bobo relembram: a) o conforto e a tranquilidade de outros tempos. b) a miséria e a tristeza em que vivem atualmente. c) o perfume da lua cheia. Cena IX 62. Já dentro da cidade, o rei Leandro: a) conversa com o Pastor e o Bobo sobre a noite na gruta. b) recusa admitir que alguma vez teve filhas. c) sente o cheiro delicioso a comida.

63. O Bobo contradiz o rei, afirmando que: a) estiveram durante o dia na gruta. b) ele teve filhas que o abandonaram. c) cheira a flores e não a comida. Cena X 64. Quando o rei Leandro e o Bobo estão diante de Violeta e Reginaldo, a filha retira-se: a) porque se recusa a estar na sua presença. b) porque receia que o pai a reconheça. c) para providenciar novas vestes para o pai. 65. O rei Leandro não logo reconhece a filha, porque: a) está cego. b) ela está muito diferente do que era. c) ela saiu logo da sua presença. 66. O príncipe Reginaldo confronta o rei Leandro com o facto de: a) ter expulsado Violeta do seu palácio. b) as filhas mais velhas terem dividido o reino de Helíria. c) as filhas mais velhas o terem expulsado do reino e lutarem entre elas. 67. Perante o que ouve, o rei Leandro: a) admite que errou e pede perdão a Reginaldo. b) persiste na ideia de que Helíria ainda existe e que não tem filhas. c) recusa-se a responder a Reginaldo. 68. Entretanto, o Bobo repreende o Pastor, porque: a) este não o avisou de que ia haver um banquete. b) este contou tudo errado ao príncipe Reginaldo. c) pensou que ele tinha contado a história do rei Leandro. Cena XI 69. O rei recusa as iguarias que lhe dão, porque: a) a comida está estragada. b) a comida não tem sal. c) não tem fome.

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70. Ao perceber a intenção de Violeta, o pai: a) reconhece que falhou. b) retira-se do banquete. c) discute com a filha. 71. Assim que o pai admitiu ter sido incorreto com ela, Violeta: a) expulsou-o do palácio, dizendo-lhe que nunca mais o queria ver. b) perdoou-lhe, mas disse-lhe que não podia viver no seu palácio. c) perdoou-lhe, mas fez-lhe ver que o amor dele não era desinteressado.

Cena XI 72. Na cena final, as personagens intervenientes: a) fazem as pazes e vivem felizes para sempre. b) traçam o seu retrato ou apresentam uma moral. c) entoam uma cantiga subordinada ao amor.

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GRELHAS DE APOIO

NOTA: Estas grelhas encontram-se disponíveis, em formato editável, em

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7. Grelhas de Apoio | Novas Leituras

CONTRATO PEDAGÓGICO DE LEITURA Aos ______ dias do mês de ______________ de dois mil e __________, pelas ______ horas e ______ minutos, na aula de Língua Portuguesa, na Escola ___________________________________, sala ______, celebrou-se um Contrato Pedagógico de Leitura entre os alunos do sétimo ano, turma _______ e o(a) docente daquela disciplina, nos termos seguintes:

O(A) docente compromete-se a: u

Fornecer aos alunos uma lista diversificada de obras, contempladas nos Programas de Português do Ensino Básico e/ou no Plano Nacional de Leitura;

u

Dar a conhecer, em linhas gerais, o conteúdo das obras, sempre que requerido;

u

Orientar a leitura dos alunos, sempre que solicitado(a);

u

Corrigir as fichas de leitura preenchidas pelos alunos;

u

Organizar a apresentação das leituras efetuadas pelos alunos;

u

Contemplar as leituras realizadas nos critérios de avaliação de final de período.

Os alunos comprometem-se a: u

Ler _______ textos e ________ livros no primeiro período;

u

Ler _______ textos e ________ livros no segundo período;

u

Ler _______ textos e ________ livros no terceiro período;

u

Preencher uma ficha de leitura por cada livro;

u

Incluir no seu portefólio as fichas de leitura corrigidas pelo professor e passadas a limpo pelo aluno;

u

Apresentar oralmente à turma _______ das leituras realizadas;

u

Participar ativa e disciplinadamente nas discussões sobre as leituras realizadas.

Este contrato pedagógico de leitura determina, ainda, que: u

Caso haja incumprimento por parte do(a) docente, a percentagem destinada ao cumprimento deste contrato por parte do aluno seja distribuída pelos outros parâmetros de avaliação.

u

Caso haja incumprimento por parte do(a) aluno(a), seja atribuída a classificação de zero, neste parâmetro de avaliação.

O(A) docente e todos os alunos responsabilizaram-se pelo cumprimento deste contrato pedagógico de leitura, que vai ser assinado pelas partes interessadas. O(A) docente: Os alunos:

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Novas Leituras | Guia do Professor

ESCOLA GRELHA DE AVALIAÇÃO DE REGISTO INDIVIDUAL N.o:

Nome:

Turma:

EXPRESSÃO ORAL / PARTICIPAÇÃO ORAL 1.o Período

2.o Período

3.o Período

Descritores de desempenho NS Altura de voz Timbre Dicção Elementos prosódicos/ paralinguísticos

Ritmo Expressão facial Contacto visual Gestos Postura Cumprimento do tema Adequação discursiva Extensão do discurso Construção frásica

Organização do discurso

Organização das ideias Pertinência da informação Justificação de opiniões Repertório vocabular Fluência Sabe ouvir Espera pela sua vez Pede a palavra

Atitudes

Demonstra interesse Aceita opiniões do outro Participa regular e ativamente AVALIAÇÃO

Observações:

S

SB

NS

S

SB

NS

S

SB

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TRANSCRIÇÕES DOS DOCUMENTOS ÁUDIO E VÍDEO DO MANUAL

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8. Transcrições dos Documentos Áudio do Manual | Novas Leituras

TRANSCRIÇÕES DOS DOCUMENTOS ÁUDIO E VÍDEO DO MANUAL SEQUÊNCIA 1 Campanha contra abandono de animais, nas férias – RTP Açores (acedido em 20/10/2010) A associação Amigos dos Açores está a promover uma campanha contra o abandono de animais, no Verão. A campanha começou em julho e termina no fim de agosto. “Não abandone, eles também merecem umas férias felizes.” É a mensagem apresentada no cartaz da associação Amigos dos Açores. A campanha de combate de abandono de animais procura sensibilizar os Açorianos para a adoção de comportamentos racionais. “Todos os cidadãos têm que ser mais responsáveis e tentarem minimizar o abandono animal durante toda a época do ano, mas, especialmente, durante esta época, as épocas de férias; que também se estende normalmente as épocas de Natal e todas as épocas em que as pessoas normalmente saem de casa.” No ano passado foram recolhidos quase mil animais abandonados só na ilha de S. Miguel; e, este ano, o número deverá ser superior. A situação é ainda mais preocupante se tivermos em conta que apenas um quarto dos animais que chegam ao canil são adotados e que muitos dos animais abandonados nem chegam a ser recolhidos. “As pessoas muitas das vezes quando compram ou recebem o animal em casa não, não planeiam, não, não pensam efetivamente qual é o compromisso de ter um animal em casa e, depois, chegando a estas alturas vão de férias e acabam por ou abandonar o animal, em casa, ou num local fechado onde ele não tem todas as condições de bem-estar, ou abandoná-lo na rua.” Para evitar o abandono, os Amigos dos Açores indicam algumas alternativas: “Ou deixarem-nos em casa, à atenção de familiares ou amigos ou, por outro lado, existindo já algumas empresas que prestam esse tipo de serviços e, essas empresas, se puderem ir a casa tratar dos animais periodicamente, ou puderem deixar esses animais em casa de amigos ou familiares, ou também puderem deixar esses animais em, em chama-

dos hotéis de animais; portanto, também já começam a surgir.” A campanha aposta na divulgação de informações através da Internet e vai decorrer durante os meses de julho e agosto, período mais crítico do ano, no que diz respeito ao abandono de animais. Publicidade 1 – vídeo (pág. 45) Para demonstrar como é complicado, em casa, separar o lixo ou as embalagens usadas, tentamos ensiná-lo a um chimpanzé. “O Gervásio demorou exatamente uma hora e doze minutos a aprender a separar as embalagens usadas. E você, de quanto tempo mais é que precisa?” Coloque plástico, metal, cartão e vidro no ecoponto perto de si. Ponto verde, um ponto a seu favor. Publicidade 2 – vídeo (pág. 45) Conversa da Treta: Pilhão – Zezé, a bateria do GPS pifou. Tamos perdidos. – Então e agora o que é que tu vais fazer à bateria? – Atiro-lhe-a por a janela fora. – Não, não! Toni, ouve: baterias usadas de computadores, telemóveis e assimilares é todas enfiadas no pilhão, pá. – Eu tenho um pilhão pequenino, mas, tenho um ganda pilhão à porta… – Não só faz bem à Ana Teresa, como trata da tua… auto esgrima. Eh pá, vamos lá ver uma coisa… “Pilhas e baterias é no pilhão.” Publicidade 3 – vídeo (pág. 45) Ecopilhas – Spot Carrossel – Tás a ver o ar? – Zezé, a bateria acabou outra vez. – Outra vez? – Eu atiro-lhe-a fora. – Não atiras nada! Cavalgadura, é por causa de gente como tu que este país não ata nem desata. Re… ci… cla… gem. Diz-te alguma coisa? – Diz-me: sol a mais nessa mona. – Toni, mete na cabeça: baterias usadas é no pilhão; pilllhaaão… “Pilhas e baterias é no pilhão.”

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Novas Leituras | Guia do Professor

SEQUÊNCIA 2 Natal na Disneyland Resort Paris – Reportagem SIC (acedido em 20/10/2010) – vídeo (pág. 73) Estes são os que não se veem, com os seus fatos verdes, há quem lhes chame duendes ou operários, engenheiros ou arquitetos. O facto é que raramente são vistos na Disneylandia: escondem-se dos visitantes e a coberto da noite transformam assim o parque de atrações parisiense para a nova época. Muito trabalho para ter sempre a funcionar uma verdadeira máquina de fazer dinheiro, que não deixa de criar a miúdos e graúdos um sentimento de magia e felicidade. Os dois meses de Natal implicam a repetição de espetáculos e paradas próprias da época, com música adequada e muito mais luzinhas do que o habitual. À noite serão obrigatórios e repetidos para todos verem, a cerimónia de acender a árvore de Natal… e a iluminação do castelo da “Bela Adormecida”.

O pastor, confuso, não conseguiu pronunciar qualquer palavra e não podia mesmo distinguir qual o mais belo. A moura, esperando ouvir que o seu rosto era o mais bonito, para assim se quebrar o encanto, ficou desiludida e arremessou com força o pente à água. Inesperadamente o oiro maciço transformou-se em carvão negro e desapareceu na queda de água. A encantada reclinou-se, entristecida, no leito de espuma e verdura, adormeceu e desapareceu, embalada pela música da água a cair da cascata. Por fim, o pastor saiu do pasmo em que tinha ficado e foi-se a magicar na infelicidade da moura ali aprisionada há tanto tempo, à espera de alguém que pronuncie as palavras que a libertem do encanto. In Histórias de Longe e de Perto. Histórias, contos e lendas de povos que falam também português, conceção e seleção de Maria de Lourdes Tavares Soares e Maria Odete Tavares Tojal

SEQUÊNCIA 3 A Moura Encantada do Salto da Água Branca (pág. 97) Na freguesia das Furnas há um lugar para os lados da Alegria com o nome de Salto da Água Branca. É aí que vive uma linda moura encantada. Certa vez por ali passou um pastor a cuidar do rebanho e a brincar com o cão que o ajudava a guiar e a vigiar os animais. Ia a assobiar, exteriorizando o encanto que tinha na alma porque era jovem, saudável e a vida lhe sorria. Mas, de repente, enquanto sonhava e o olhar descuidado saboreava a paisagem, parou estonteado com uma visão que o deslumbrou. Era uma bela jovem envolvida em finíssima renda e filigrana, como que feita de espuma. O seu corpo tinha formas traçadas por lápis de pintor divino e o rosto de rara beleza era iluminado por uns olhos de um negro lânguido e aveludado. Poisava os pés esguios num chão atapetado de flores de muitas cores e de folhas recortadas em diversos tons de verde. Os cabelos ondulados, muito negros, caíam-lhe sobre os ombros. Segurava na mão um pente magnífico em oiro lavrado que rebrilhava no teto alvo de espuma e no fino cortinado verde de faias e incensos. Então a aparição numa voz cadenciada perguntou, amedrontando ainda mais o pastor: - Qual dos dois é o mais lindo: o meu rosto ou o pente que seguro na mão?

“Ali Bábá e os Quarenta Ladrões” “Ali Bábá e a Caverna Secreta” (pág. 112) Em terras da antiga Pérsia viviam dois irmãos, Cassim e Ali Bábá. Ali Bábá era um homem amável e generoso. Cassim, pelo contrário, era o vagabundo mais ganancioso da cidade. Casou com uma mulher rica e abriu uma loja no centro. Vendia sedas riquíssimas e depressa se tornou um abastado mercador. Cassim raramente visitava o irmão. Ali Bábá também casou. Vivia com a mulher e o filho numa humilde casa dos arredores. Era um pobre lenhador que, todas as manhãs, ia para a floresta e nunca regressava antes do pôr-do-sol. Um dia, estava Ali Bábá na floresta a carregar troncos nos seus esqueléticos burros quando, no horizonte, algo lhe chamou a atenção. Uma enorme nuvem de pó descia velozmente a encosta na sua direção. Ali Bábá ficou receoso. Mas, quando viu o bando de cavaleiros sair da nuvem, o medo cresceu dentro de si. “Alá! Salva-me!” gritou. “Um bando de assaltantes! Vão matar-me pelo pouco que tenho.” Correndo, escondeu os burros atrás de uns arbustos e trepou à árvore mais próxima. Escondido pelos ramos, observava os cavaleiros que pararam a alguns metros da árvore. Susteve a respiração.

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8. Transcrições dos Documentos Áudio do Manual | Novas Leituras

As mãos tremiam-lhe como varas verdes. Contou os homens. Eram quarenta. Uns latagões com ar cruel. Cada um trazia um saco cheio. Certamente o saque da sua última expedição, pensou Ali Bábá. O capitão desmontou do seu cavalo ofegante. Ali Bábá ficou estarrecido quando o viu dirigir-se para a árvore onde estava empoleirado. “Vão descobrir-me” pensou. Ali Bábá ia saltar e fugir quando o capitão se dirigiu para uma enorme rocha, atrás da árvore. “O que estará a fazer?” pensou Ali Bábá, espreitando através das folhas. “Tudo isto é muito estranho.” O capitão olhou à sua volta para ver se não havia ninguém e, com grande espanto de Ali Bábá, começou a falar com a rocha, de mão levantada. “Ó porta misteriosa, faz o que te ordeno e obedece às palavras mágicas”, gritou: “Abre-te Sésamo!” Ali Bábá estava suspenso para ver o que acontecia. No mesmo instante, apareceu uma enorme porta na rocha e, de repente, começou a abrir-se. “Por Deus, Alá, isto é magia!”, murmurou. Quando a porta se abriu, o capitão e os seus homens avançaram com os sacos. A porta misteriosa fechou-se atrás deles com um estrondo. Ali Bábá não ousou mexer-se durante algum tempo. Pensou regressar à cidade, mas logo a enorme porta se abriu, de novo, e os homens saíram. O capitão levantou a mão e ordenou: “Fecha-te Sésamo!” A porta obedeceu à sua ordem como antes. Ali Bábá nem sequer compreendia de onde ela surgira. Os salteadores montaram de novo os seus cavalos e partiram. Rapidamente se transformaram numa nuvem, lá longe. Ali Bábá esperou que desaparecessem atrás do monte e saltou da árvore. Ia mesmo voltar, a correr, para casa com os seus burros, quando olhou mais uma vez para a rocha. “Será… será” pensou. “Será que as palavras mágicas darão o mesmo resultado comigo?” Receoso, aproximou-se da rocha. “Abre-te…” Ali Bábá quase não ousava pronunciá-las. “Abre-te Sésamo!” Pronto, tinha dito as palavras. Ali Bábá recuou cheio de medo, quando a porta obedeceu à sua ordem: apareceu e abriu-se. Pobre Ali Bábá, estava com tanto medo que não sabia o que fazer. Dirigiu-se para a porta. Afastou-se outra vez. As pernas recusavam-se a obedecer-lhe.

Por fim, ganhou coragem e encaminhou-se para a entrada. Ficou estupefacto. Esperava encontrar uma caverna escura. Mas, em vez disso, os seus olhos iluminaram-se perante o deslumbramento de montanhas de ouro e prata, de sacos de diamantes a cintilar e de pérolas. A caverna, apenas iluminada por um feixe de luz que vinha de uma fenda no teto, brilhava com todos aqueles tesouros. “Uma caverna de tesouros dos deuses!” murmurou Ali Bábá embasbacado, não se apercebendo que a porta se fechava atrás de si. “Estes salteadores reuniram uma fortuna tão grande que dava para resgatar todos os reis da Arábia.” Lentamente, Ali Bábá voltou a si. “A minha família é tão pobre!” pensou. “Certamente os salteadores nada notarão se eu levar algumas bugigangas, algumas moedas de ouro para ajudar a sustentar a minha mulher e o meu filho.” Ali Bábá viu um pequeno saco e encheu-o de moedas. Fez isso rapidamente, pronunciou as palavras mágicas, para abrir e fechar a porta, e pôs-se a caminho de casa. A mulher ficou admirada quando viu o que ele tinha trazido. “Mas Ali Bábá, tu não és nenhum ladrão” disse. “Não roubei nada” afirmou Ali Bábá. “Nós somos pobres e as moedas são um presente dos deuses bons.” A mulher de Ali Bábá aceitou a explicação e quis saber quanto ouro estava no saco. “Vou a casa de Cassim, pedir a balança emprestada para pesar as moedas de ouro” disse. A mulher de Cassim ficou muito admirada quando a mulher de Ali Bábá lhe pediu a balança. Ficou tão desconfiada que untou o fundo do prato da balança com uma substância pegajosa. E o seu pequeno truque deu resultado. Quando a mulher de Ali Bábá lhe devolveu a balança, nessa noite, havia uma moeda de ouro colada ao fundo. “Olá! Onde é que o Ali Bábá foi buscar isto?” exclamou a mulher de Cassim. E correu a contar ao marido o que tinha acontecido. “Diabos levem o meu irmão” disse o invejoso Cassim. “Onde teria ele arranjado este ouro?” Cassim não suportava a ideia de seu irmão ter tanto dinheiro. Estava com tanta inveja, que quase não pregou olho nessa noite. Ao amanhecer, correu para casa de Ali Bábá.

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Novas Leituras | Guia do Professor

“Maldito irmão” disse ofegante. “Diz-me onde encontraste este ouro ou mando-te para a mais horrenda masmorra que encontrar.” Ali Bábá percebeu que o seu segredo fora descoberto. Contou a história toda a Cassim, não omitindo sequer as palavras mágicas. Cassim saiu a correr, foi a casa buscar os seus dez burros e dirigiu-se para a rocha. “Abre-te Sésamo!” exclamou. A porta abriu-se como anteriormente. Tal como acontecera a Ali Bábá, seus olhos brilharam perante tão fantástica visão. Não reparou que a porta se fechou atrás de si, apressandose a encher os sacos com pedras de valor incalculável e moedas de ouro. Encheu tantos sacos quantos os seus burros pudessem carregar e foi-os amontoando à porta. “Agora é só abrir a porta outra vez” disse Cassim para consigo. A sua boca abriu-se… mas não lhe saiu uma palavra. Estava tão excitado com o que vira na caverna, que não lhe ocorriam as palavras mágicas. “Abre-te Aipo… Abre-te Couve… Abre-te Cenoura.” Tentava desesperadamente lembrar-se das palavras. Mas de nada valia. Tinha-se esquecido delas e a porta mantinha-se completamente fechada. Cassim estava prisioneiro lá dentro. As jóias cintilavam como demónios. Já não lhe aqueciam o coração. O frio da noite gelava-lhe para sempre os pensamentos gananciosos. In As Mil e uma Noites (Edições Edinter)

SEQUÊNCIA 4 Reportagem sobre Madalena Alberto – Telejornal RTP (04/07/ 2010) (acedido em 11/11/2010) (pág. 194) Madalena Alberto é uma das maiores estrelas do elenco do conhecido musical Os Miseráveis. A peça está em cena há 25 anos e a portuguesa foi escolhida entre as melhores das melhores candidatas. Depois da temporada em Londres, a peça está agora em Paris. A reportagem é do correspondente da RTP em França, Paulo Dentinho. Os Miseráveis. 25 anos em cartaz. Sempre com novos elencos, novas vozes. Desta vez, num dos papéis principais, uma portuguesa. Madalena Alberto chegou à peça Os Miseráveis, agora, em digressão comemorativa. Paris é uma etapa nesse percurso e um marco na vida de uma muito jovem atriz portuguesa. “A personagem que eu estou a fazer neste momento, a Fantine, é das melhores personagens em teatro musical de um papel feminino, não só pela história que representa, pela canção também que eu canto que, neste momento, é uma canção muito célebre. Portanto, a partir daqui vai ser difícil igualar, neste meio de teatro musical.” Em Paris, Madalena Alberto conta-nos o que há para contar. Para quem tem apenas 26 anos, é uma carreira cheia de participações em vários outros musicais londrinos como Fame, Chicago ou Zorro. E tudo começou em Lisboa. “Houve um ano, antes de eu acabar a escolaridade, em que nós tivemos um workshop com uma escola inglesa, Performing Arts, que me viu e disse: Você tem que ir para a nossa escola! Portanto, ofereceram-me uma bolsa de estudo.” A partir daí, mudou de país, criou um sonho e tem o mundo à espera. Paulo Dentinho, Christov Astrud. RTP, Paris

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8. Transcrições dos Documentos Áudio do Manual | Novas Leituras

SEQUÊNCIA 5 Um Poema (Narrador)

A menina feia (Narrador)

Não tenhas medo, ouve: É um poema. Um misto de oração e de feitiço… Sem qualquer compromisso, Ouve-o atentamente, De coração lavado. Poderás decorá-lo E rezá-lo Ao deitar, Ao levantar, Ou nas restantes horas de tristeza. Na segura certeza De que mal não te faz. E pode acontecer que te dê paz…

A menina feia tem dentes de rato e pêlos nas pernas à moda de um cacto. A menina feia tem olhos em bico e o seu nariz pica como um pico. A menina feia, sardenta, gorducha não parece gente, só lembra uma bruxa. Se fechares teus olhos, a ouvires cantar, é uma sereia, princesa do mar. Se fechares teus olhos e chegares pertinho, ela cheira a rosas e a rosmaninho. Se lhe deres a mão, vês que é de veludo e tens uma amiga pronta para tudo.

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Novas Leituras | Guia do Professor

Plantar uma floresta (Narrador)

O menino grande (Narrador)

Quem planta uma floresta planta uma festa.

Também eu, também eu, joguei às escondidas, fiz baloiços, tive bolas, berlindes, papagaios, automóveis de corda, cavalinhos…

Planta a música e os ninhos, faz saltar os coelhinhos. Planta o verde vertical, verte o verde, vário verde vegetal. Planta o perfume das seivas e flores, solta borboletas de todas as cores. Planta abelhas, planta pinhões e os piqueniques das excursões. Planta a cama mais a mesa. Planta o calor da lareira acesa. Planta a folha de papel, a girafa do carrossel. Planta barcos para navegar, e a floresta flutua no mar. Planta carroças para rodar, muito a floresta vai transportar. Planta bancos da avenida, descansa a floresta de tanta corrida. Planta um pião na mão de uma criança: a floresta ri, rodopia e avança.

Depois cresci, tornei-me do tamanho que hoje tenho; os brinquedos perdi-os, os meus bibes deixaram de servir-me. Mas nem tudo se foi: ficou-me, dos tempos de menino, esta alegria ingénua perante as coisas novas e esta vontade de brincar. Vida! não me venhas roubar o meu tesoiro: não te importes que eu ria, que eu salte como dantes. E se eu riscar os muros ou quebrar algum vidro ralha, ralha comigo, mas de manso… (Eu tinha um bibe azul… Tinha berlindes, tinha bolas, cavalos, papagaios… A minha Mãe ralhava assim como quem beija… E quantas vezes eu, só para ouvi-la ralhar, parti os vidros da janela e desenhei bonecos na parede…) Vida! Ralha também, ralha, se eu te fizer maldades, mas de manso, como se fosse ainda a minha Mãe…

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SOLUÇÕES DO CADERNO DE EXERCÍCIOS

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Novas Leituras | Guia do Professor

PLANO DA LÍNGUA, VARIAÇÃO E MUDANÇA

PLANO FONOLÓGICO

Variedades linguísticas

1.

1.1.

“Conceiçom” “nom” “boltar” “bai” “le” “serbir” “FêCêPê” “bais” “enxobalhar” 1.1.1. Conceição, não, voltar, vai, lhe, servir, FCP, vais, enxovalhar 1.2. variedade geográfica 1.3. zona norte, Grande Porto 2.1. a Sofia é adolescente 2.1.1. o registo de língua, as expressões usadas 3.1. “foi uma seca”, “curava a ressaca”, “não me chateava”, “farta dela”, “a fazer-se ao Joca”, “passei-me” 3.2. … foi aborrecida…, ficava mais bem disposta…, não me incomodava…, desiludida com ela…, a insinuar-se ao Joca…,“ fiquei furiosa 4.1. pais – “Queridos Papá e Mamã”, “Do vosso filho”, “A. Mole”; Bert (um idoso por quem Adrian era responsável) – “Caro Bert”, “Adios amigo”, não tem; avó – “Querida Avó”, “Beijinhos”, “Adrian”; Scruton (professor) – “Caro Sr. Scruton”, não tem, “A. Mole”; Elisabeth (uma colega apaixonada) – “Caríssima Elisabeth”, “Teu, com arrependimento e bonitas recordações”, “Aidy Mole”; Baz (colega de escola) – “Baz”, não tem, “Cérebro” 4.1.1. trata-se de destinatários de diferentes faixas etárias e cujo grau de proximidade e relacionamento são também distintos 4.2. a carta endereçada ao Baz 4.3. ... Fugi de casa/Parti da cidade. Há pessoas indesejáveis que vão andar à minha procura. Desvia-lhes a atenção, está bem? Adrian 3. 1.1. 2.1. 2.2.

monossílabo – a, é, quer, se, de, quem, o, e, lhe, nos; dissílabo – vida, quando, gosta, passa, manda, vento, ombros; trissílabo – lírico, peneire, pétalas; polissílabo – generosa, estremeça 2. a) ex. vida; b) peneire; c) ex. lírico; d) ex. generosa 3. quer, passa, estremeça, ombros 3.1. quer – palavra aguda; passa, estremeça, ombros – palavras graves 4.1. a) Man/da/ que/ o/ ven/to/, lí/ri/co,/ es/tre/me/ça – 13 sílabas gramaticais; b) Man/da/ que o/ ven/to/, lí/ri/co, es/tre/me/ça – 10 sílabas métricas 5. peneire – ditongo nasal, decrescente; chorou – ditongo oral, decrescente; gemeu – ditongo nasal, decrescente; suavemente – ditongo oral, crescente; mágoa – ditongo oral, crescente

PLANO MORFOLÓGICO Flexão nominal 1.

2.

Flexão adjetival 1.

Variedades brasileiras e africanas

a) 5; b) 3; c) 1; d) 6; e) 4; f) 2 “Toda a semana” “costumava assistir […] a [à] animada sessão”, “prestar atenção na [à] tela” 2.3. “matinê” (matiné), “platéia” (plateia)

2. 3. 3.1.

Variedade brasileira 4.

O que estás a fazer aí sentado, Miguelito? / Estou à espera de alguma coisa da vida. 5.1. “de meu velho”, “Eu lhe tinha avisado”, “ele seria pessoa”, “atrapalhava sua humanidade”, “meu velho”, “Aconteceu-se quando” 5.2. do meu velho, Eu tinha-a avisado, ele seria uma pessoa, atrapalhava a sua humanidade, o meu velho, Aconteceu quando

neto, netos, netas; filhos, filha, filhas; sobrinho, sobrinhos, sobrinhas; afilhados, afilhada, afilhadas; cunhado, cunhados, cunhadas; tios, tia, tias carinha, carita/carão; boquinha, boquita/bocarra; cabelinho, cabelito/cabelão; cabecinha, cabecita/cabeçorra

5.1. 5.2. 5.3. 5.4. 5.5. 5.6. 5.7. 5.8.

alto, magro, larga, ossuda, avermelhada, claros, tristes, espessas, importante, pendente, apurado, farto, embaraçado, esguia, imponente, Baixa, miúda, branco, redondo, apertado., escuros “muito baixa” a) menos alta que; b) mais alto que a) grau comparativo de inferioridade; b) grau comparativo de superioridade amicíssimo muito amável o melhor crudelíssimo o pior muito tristes dificílimo menor

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9. Soluções do Caderno de Exercícios do Aluno | Novas Leituras

Flexão verbal 1. 2.

3.

4.

5. 6.

7.

Abre-te, gritava, estava, fiar, dobar, fazer, fumar, conversar, dormitar, chegou, arrebitaram Primeira conjugação – gritar, estar, fiar, dobar, fumar, conversar, dormitar, arrebitar; Segunda conjugação – fazer; Terceira conjugação – abrir é, vem, parece, vão, olha, vê, levanta-se, ilumina, mostram, tosam, são, se lavam, enxugam, cardam, acabam era, vinha, parecia, iam, olhava, via, levantava-se, iluminava, mostravam, tosavam, se lavavam, enxugavam, cardavam, acabavam se cansou, saiu, subiu, Encontrou, acomodou-se, entrou, quis, foi, desabou a) conjuntivo; b) conjuntivo; c) indicativo; d) indicativo; e) imperativo; f) condicional; g) indicativo; h) conjuntivo; i) indicativo; j) conjuntivo palrar (neste caso, refere-se à voz da pega e do papagaio), cacarejar, arrulhar, mugir, grasnar, rugir, miar, uivar, ladrar, relinchar, zurrar, chilrear, chiar, grunhir, zumbir

Processos morfológicos de formação de palavras 1.

subdiretor, sobrecarga, injustificar, desculpar, pressupor, ilegal 1.1. derivadas por prefixação 2. copinho, copito/copázio; cãozinho, cãozito/canzarrão; carrinho, carrito/carrão; casinha, casita/casarão; gatinho, gatito/gatão; gavetinha/gavetão; homenzinho, homenzito/homenzarrão 2.1. derivadas por sufixação 3. a) desfavor; b) favorecer 3.1. palavra derivada por prefixação e por sufixação 4. envelhecer, empobrecer, enlamear, adoçar, enfraquecer, empalidecer, embarcar 4.1. parassíntese 4.1.1. as palavras indicadas só fazem sentido com o prefixo e o sufixo em simultâneo 5. belas-artes, terça-feira, tigre-fêmea, guarda-sol, porcoespinho, surdo-mudo, conta-gotas, abre-latas, médicodentista, tira-nódoas, porta-chaves 5.1. composição morfossintática

6.

autoavaliação, tridente, neuro-cirurgião, luso-descendente, monóculo, bianual, penta-campeão, unilateral, omnipresente, agridoce, sociocultural 6.1. compostos morfológicos 7.1. a) bancarrota, passaporte, pontapé, matéria-prima, limpa-vidros, fim de semana, guarda-joias b) serigrafia, parquímetro, microclima, biografia, unicelular, sócio-gerente

PLANO DA CLASSE DAS PALAVRAS 1.

classes abertas – recentemente, portugueses, violentos, ah, gostaria; classes fechadas – sobre, os, estes, ou, todos

Nome 1.

2. 3.

nome próprio – Ali Babá, Alá; nome comum contável – floresta, troncos, burros, nuvem, encosta, cavaleiros, assaltantes; nome comum não-contável – horizonte, atenção, pó, direção, medo, pouco (“pelo pouco”); nome comum coletivo – bando quadrilha 1. n), 2. h), 3. o), 4. v), 5. l), 6. k), 7. t), 8. s), 9. i), 10. a), 11. m), 12. j), 13. e), 14. u), 15. g), 16. c), 17. b), 18. q), 19. p), 20. d), 21. f), 22. r)

Verbo 1. “Eram”, “ficou” 2.1. estar a+estudar; ter+estudar; ir+ter; ser+considerar; dever+descansar; poder+ir 3.1. verbo intransitivo – cantaram, constipou-se, tossiu; verbo transitivo direto – encontrou; verbo transitivo indireto – foi, gostaram; verbo transitivo direto e indireto – ofereceu, deu

Adjetivo 1.

pobre, humilde, pequena, corpulenta, viva, ossuda, feia, crespos, adunco, rasgada, forte, desordeira, destemida 2. adjetivos qualificativos 3.1. “Os pais eram gente muito pobre…”, “ajudar os pobres pais a mudar pipas” 3.2. adjetivo posposto – valor denotativo (sem recursos económicos); adjetivo anteposto – valor conotativo (infelizes, coitados) 4.1. algarvios – adjetivo relacional; primeira – adjetivo numeral 5. a) corajosa; b) guerreira

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Advérbio

Determinante

1. 2.1. 2.2. 3. 4.1. 4.2. 5.1. 5.2.

1.

a) não, b) exceto, c) tanto, d) até, e) sim advérbios de predicado a) sempre, b) aqui, ali a) ali, b) novamente depressa, bem, rapidamente – advérbios de predicado modo Talvez, felizmente, Possivelmente, certamente a) possivelmente, b) certamente, c) felizmente, d) talvez 5.3. advérbios de frase 6. Agora – hoje em dia, decerto – com certeza, demasiado – por demais, debalde – em vão

o, do = de+o, o, no = em+o, na = em+a, ao = a+o, pelo = por+o 2.1. determinante demonstrativo 3.1. determinante possessivo 4. 1. Que, 2. qual, 3. Que, 4. Quais

Quantificador 1. a) seiscentos, b) dois mil e nove, c) dois mil e dez 2. mil, dobro 3.1. Todos os elementos de um conjunto – nenhum, todas, qualquer; Parte (imprecisa) dos elementos de um conjunto – muitos, vários, poucas

Preposição 1.

Interjeição 1.

1. e), 2. h), 3. i), 4. f), 5. a), 6. g), 7. b), 8. c), 9. k), 10. d), 11. j)

Pronome 1. me, te, eu, -la 1.1. me, eu – sujeito poético, te – vida, -la – mãe 2. a) Ele pede-lhe que lhe ralhe como ela. b) O filho pretende recordá-la. c) Ela ralhava-lhe sempre que ele os riscava. d) O filho fê-lo dedicado à mãe. e) Ele dedicou-lho. f) A mãe leu-o e deu-lhe um beijo. g) Eles mostraram-no aos amigos. h) Os amigos leram-lho. i) Nós queremo-lo como este – disseram-lhes os pais. 3. a) meu, b) sua, c) vosso, d) nosso, e) teu 4. a) aquela, b) esse, c) Aquele, d) esta, e) aqueles, f) isso, g) aquela h) Aquilo 5. a) algo, b) alguns, c) Poucos, d) nenhuma, e) nada, f) ninguém 6. a) Quem, b) O que, c) o quê, d) que 7. a) Quem, b) que, c) quem, d) quem, e) ao qual 8. 1. Gostava de conhecer o escritor que escreveu este livro. 2. Há normas sociais sem as quais é impossível conviver. 3. Passei pela casa na qual tu viveste. 4. Emprestei o livro que tu me ofereceste. 5. Este é o rapaz de quem te falei. 6. Fui eu quem te telefonou ontem.

a) em, b) perante, c) Desde, d) após, e) para, f) com, g) de, h) entre, i) por, j) durante, k) sem, l) sobre 2. de+aquele, de+a, em+a, de+as, em+aquele, a+os, em+os, de+o 3.1. a) subir para – mover-se de baixo para cima, b) subir na (em+a) vida – passar para uma situação (social, profissional) superior, c) subir à (a+a) cabeça – envaidecer

Conjunção 1. 1. c), 2. d), 3. b), 4. e), 5. a) 2.1. a) Como – conjunção subordinativa causal, b) Mal – conjunção subordinativa temporal, c) Se – conjunção subordinativa condicional, d) Para – conjunção subordinativa final 2.2. a) Tirou negativa, porque não estudou. b) Quando viu o teste, arrependeu-se de não ter estudado. c) Caso tivesse estudado, teria tido positiva. d) Para que tenha positiva, é preciso estudar. 3. a) mas; b) ou; c) a fim de; d) Uma vez que; e) Logo que

PLANO SINTÁTICO Frase simples vs. frase complexa 1.

Frase simples – a), c), d), f) Frase complexa – b), e)

Coordenação e subordinação 1.

a) Durante o dia ora chove – oração coordenada (disjuntiva); ora está sol. – oração coordenada disjuntiva b) Não deves fumar, – oração coordenada; pois o cigarro faz mal à saúde. – oração coordenada explicativa

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2.

3. 4.

c) O José contava a história – oração coordenada; e eles ouviam atentamente. – oração coordenada copulativa d) O gato não come o peixe; – oração coordenada; logo, não tem fome. – oração coordenada conclusiva e) Eles eram os favoritos, – oração coordenada; mas os outros venceram-nos. – oração coordenada adversativa a) Ela vai ao ginásio, – oração subordinante; para que possa descontrair. – oração subordinada adverbial final b) Se amanhã estiver bom tempo, - oração subordinada adverbial condicional; vou até à praia. – oração subordinante c) Visto que está a chover, – oração subordinada adverbial causal; não vou sair. – oração subordinante d) Assim que o Inverno chegou, - oração subordinada adverbial temporal; ele ficou doente. – oração subordinante oração subordinada substantiva completiva 1. Ela chegou, depois de teres ido embora. 2. Tens de te apressar, porque já é tarde. 3. Não há motivo para que chegues atrasado. 4. É provável que ele se atrase. 5. Ela ficaria feliz se fosses pontual. 6. Ele prometeu que vinha cedo.

Funções sintáticas ao nível da frase 1.1.

1.2.

2.1.

2.2.

3.1.

a) As crianças, b) [nulo], as crianças, c) Rapazes e raparigas, d) [nulo], e) [nulo], [nulo], f) O árbitro do jogo, g) As raparigas, [nulo], h) as raparigas, i) eles e elas Sujeito simples – a), f), h) Sujeito composto – c), i) Sujeito nulo – b), d), e), g) a) é muito aplicada. b) faz sempre os trabalhos de casa. c) estuda diariamente. d) eles estão atentos às aulas. e) participam nas aulas todos os dias. a) Grupo adjetival – muito aplicada b) Grupo nominal – os trabalhos; Grupo adverbial – sempre; Grupo preposicional – de casa c) Grupo adverbial – diariamente d) Grupo adjetival – atentos; Grupo nominal – às aulas e) Grupo preposicional – nas aulas; Grupo nominal – todos os dias a) Há pessoas que não fazem a separação do lixo. b) O mundo seria melhor se as pessoas separassem o lixo.

c) Há pessoas que não se dão a esse trabalho. d) Seria benéfico para todos que as pessoas fizessem a separação do lixo. e) Os adolescentes serão adultos mais conscientes em termos ecológicos. 3.2. continuam a fazer sentido 3.3. modificador de frase 4. a) José! b) Ó Maria, c) José, d) tu!

Funções sintáticas internas ao grupo verbal 1.

2.1.

2.2.

3.1.

3.2.

4.1. 4.2. 4.3. 4.4. 4.5. 4.6.

a) Ela conheceu-o na escola. b) Nós compramo-lo todos os dias. c) Eles escreveram-nas nas paredes. d) Nós lavamo-las. e) Ele disse-o. f) Eles assaltaram-na em pleno dia. g) A ourivesaria devia tê-lo. a) às pessoas, b) à sua melhor amiga, c) –lhe, d) à Maria, e) –nos, f) aos pais, g) ao José a) Ela pediu-lhes para terem calma. b) Ele vendeu-lhe o carro. d) Ele prometeu-lhe uma rosa. f) Ela telefona-lhes diariamente. g) O polícia passou-lhe uma multa de excesso de velocidade. b) Ela gosta desta cidade. c) Ele foi à praia. d) Ela abusou do sol. e) Ela comeu pouco. a) em Lisboa b) desta cidade c) à praia d) do sol e) pouco A filha mais nova foi expulsa do palácio pelo rei. Apesar de tudo, o pai era amado pela filha mais nova. O anel da princesa foi encontrado pelo rei dentro de um pastel. O anel foi experimentado por todas as damas da corte. A princesa foi vista pelo príncipe na cozinha. A princesa foi pedida em casamento pelo príncipe.

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4.7. O pedido é aceite pela princesa com uma condição. 4.8. Um convite de casamento é mandado ao rei pela princesa. 4.9. Os manjares serão servidos aos convidados pelos criados. 4.10. Os manjares não eram comidos pelo pai da princesa. 5. Sujeito – a) Incêndio no Marão, b) Assaltante armado, c) Criança, d) Burlão, e) Trabalhadores, f) Idosa; Predicado – a) foi provocado por um descuido, b) foi detido pela polícia, c) é salva por um cão, d) foi punido pela justiça popular, e) serão indemnizados pela empresa, f) era maltratada pela neta; Complemento agente da passiva – a) por um descuido, b) pela polícia, c) por um cão, d) pela justiça popular, e) pela empresa, f) pela neta 6. b) A polícia deteve um assaltante armado. c) Um cão salva uma criança. d) A justiça popular pune um burlão. e) A empresa indemnizará os trabalhadores. f) A neta maltratava a idosa. 7. Predicativo do sujeito – a) é um contentamento descontente, b) está contente, c) revelou-se um namorado fiel, d) continua enamorada, e) tornou-se mais estudioso, f) permaneceram unidos, g) parecem irmãos; Verbo copulativo – a) ser, b) estar, c) revelar-se, d) continuar, e) tornar-se, f) permanecer, g) parecer 8.1. modificador do grupo verbal 9. Modificador do grupo verbal – na escola, ontem, todos os dias, no café, diariamente; Complemento oblíquo – num concurso, do carro, de autocarro, com as amigas, no namorado; 10. Complemento direto – o pequeno-almoço, torradas, tudo; Predicativo do sujeito – delicioso, muito comilão, satisfeito 11.1. b) Ele pediu-lhe um empréstimo. d) Ele recomendou-lhe a palestra. e) Ele contou-lhes o que ouviu. 11.2. Complemento indireto – ao gerente, à Maria, aos colegas; Complemento oblíquo – ao banco, à palestra, aos assuntos

Monossemia e polissemia 1.1. “massa” 1.2. a) “usa massa o vidraceiro” b) “vejam – foi massa folhada” c) “Amassa a massa o padeiro” d) “fui pedir massa emprestada” e) “vende massa o merceeiro” f) “está-lhe na massa do sangue?” g) “as canções que as massas cantam” 2. 1. h), 2. o), 3. n), 4. p), 5. a), 6. g), 7. f), 8. e), 9. m), 10. i), 11. t), 12. b), 13. q), 14. k), 15. l), 16. c), 17. d), 18. j), 19. s), 20. r)

Hiponímia e hiperonímia 1.

2. 3.

Campo lexical 1.

Banda desenhada – desenhos, pranchas, tiras, personagem, criador… 2.1. a) computador, b) mochila, c) aluno, d) professor 2.2. escola

Processos irregulares de formação de palavras 1. 2.

3.1. 3.2. 4. 5.1.

PLANO LEXICAL E SEMÂNTICO Denotação e conotação 1. 2. 3.

Denotação – a), c); Conotação – b), d) Inverno, neste caso, significa tristeza, solidão, velhice… (resposta livre)

Sentido mais geral – ave, mamífero; Sentido mais restrito – papagaio, periquito, tigre, cavalo, águia, baleia a) Papagaio, periquito e águia são hipónimos de ave. b) Mamífero é hiperónimo de tigre, cavalo e baleia. (resposta livre)

6.1. 6.2.

a) BCP, BPA, CMVM; b) OPA a sigla é pronunciada de acordo com a designação de cada letra, enquanto o acrónimo é pronunciado como uma única palavra corrente “Imperial Bem Gelada” critica-se o emprego sistemático e abusivo de siglas e de acrónimos… 1. c), 2. d), 3. a), 4. b) a) Hoje comi um cachorro quente. b) Vamos jogar bilhar. c) Andas sempre com pressa. d) Tens um visual diferente. e) O bar serve refeições económicas. f) O José é muito presunçoso. g) Ela está sempre a mudar de roupa. a) online b) stôra senhora doutora

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7.

b) metro c) moto d) hiper e) Zé 8.1. Siglas – GNR, PNL, AVC, PJ, IRS, ATL, BD; Acrónimos – TAP, Sida, IVA, ONU, SCUT, NIF, ETAR 8.2. Siglas – GNR – Guarda Nacional Republicana, Grupo Novo de Rock; PNL- Plano Nacional de Leitura; AVC – Acidente Vascular Cerebral; PJ – Polícia Judiciária; IRS – Imposto do Rendimento Social; ATL – Atividades de Tempos Livres; BD – Banda Desenhada; Acrónimos – TAP – Transportes Aéreos Portugueses; Sida - Sindroma de Imunodeficiência Adquirida; IVA - Imposto sobre o Valor Acrescentado; ONU – Organização das Nações Unidas; SCUT – Sem Custos para os UTilizadores; NIF – Número de Identificação Fiscal; ETAR – Estação de Tratamento de Águas Residuais

Modos de expressão: o oral e o escrito 1.1.

2.1. 3.1. 4.1. 5.

6.1.

Conectores discursivos 1.

PLANO DISCURSIVO E TEXTUAL Atos de fala 1. 1. e), 2. h), 3. a), 4. c), 5. g), 6. d), 7. b), 8. f) 2.1. que alguém feche a porta 2.2. a pergunta visa fazer um pedido de forma indireta…

2.

Reprodução do discurso no discurso “A mamã diz que só posso ir lá para fora quando tiver os trabalhos feitos.” 1.2. Só podes ir lá para fora quando tiveres os trabalhos feitos! 2. diálogo 3. b) … aquilo era história muito complicada. c) … não era burro. d) … era uma história muito comprida. e) … ele também não tinha pressa e o melhor que lhe podiam dar era uma boa história. Daquelas que metiam muito sangue, muita espadeirada, inimigos por todos os lados com lanças espetadas nas barrigas. f) … afirmou que às vezes havia palavras que matavam mais depressa do que uma valente espadeirada. g) … exclamou que nunca tinha visto. h) O Bobo disse que, enquanto a tempestade não amainava, ia-lhe contar como tudo acontecera (tinha acontecido).

a) Ex. “Fiandeiras?!” b) Ex. “Aquela janela…” c) Ex. “Vamos apanhar flores, vamos?” d) Ex. “Mas… nada, Princesa.” e) Ex. “Reparai, Princesa, naquelas rosas além, como estão lindas.” gestos, expressão facial, entoação de voz (percetível pela expressão facial)… onomatopeia (“TRÁÁS!”), letras maiúsculas e a negrito (“ESTE TIM É CÁ UM MONGO!”) traduz a irritação da mãe… ele emprega bordões de fala (“Bem…”); usa monossílabos apenas (“eu”, “ele”), as reticências traduzem a hesitação, a dificuldade em explicar-se… O Tim é um palerma.

1.1.

a) Ontem vi um filme que retrata a azáfama na redação de um jornal. b) Eu leio o jornal diariamente, mas hoje não tive tempo. b) Hoje li o jornal e uma revista. c) Eu leio diariamente as notícias, porque quero estar informada. Durante uns dias não escrevi nada uma vez que, primeiro quis pensar seriamente não só na finalidade como no sentido de um diário. […] suponho que, posteriormente, nem eu nem ninguém achará interesse […]. No entanto, na realidade tudo isso não importa.

PLANO DA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA E ORTOGRÁFICA Relações entre as palavras escritas e entre grafia e fonia 1.

2.

3.

Palavras homónimas – b) [nome/verbo], f) [nome/ verbo], i) [nome/nome]; Palavras homógrafas – c), d), k); Palavras homófonas – a), h), j); Palavras parónimas – e), g), l) a) A sala tem 2 metros de comprimento. b) Ele delatou o criminoso. c) O perigo está iminente. d) Ontem houve uma evasão de um estabelecimento prisional. e) Já é hábito a sua opinião diferir da minha. f) Não devemos discriminar ninguém por motivos raciais. cozer/coser; assento/acento; aço/asso; concelho/conselho; hera/era; moral/mural; incerto/inserto; senso/ censo; vez/vês; cela/sela

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A História é um líquido vermelho que parece sumo de romã, a Geografia um líquido verde mentol, a Gramática é incolor e sabe a água mineral. Não existem escolas, estuda-se em casa. Todas as manhãs as crianças, consoante a idade, têm de emborcar um copo de História, algumas colheradas de Aritmética e assim por diante. E vocês acreditam que, mesmo assim, ainda fazem birras? – Vá lá – diz a mãe – não sabes como é boa a Zoologia. É doce, dulcíssima. Pergunta à Carolina (que é o robot eletrónico de serviço).

Sinais de pontuação 1.

A Maria, gosta muito de ler. – Há uma vírgula a mais entre o sujeito do predicado; Ó Maria já leste o Diário de Anne Frank? – Falta uma vírgula a seguir ao vocativo; Se a Maria tivesse dinheiro comprava mais livros. – Falta uma vírgula a separar a oração subordinada da subordinante, uma vez que aquela surge primeiro na frase; A Maria já leu o Diário de Anne Frank, e o conto “O Sésamo”. – Há uma vírgula a mais antes da conjunção coordenativa; A Maria leu o Diário de Anne FranK o conto “O Sésamo” Leandro, o rei da Helíria… – Faltam duas vírgulas a separar a enumeração dos textos lido… 2.1. a) Em Portugal, há muitos jovens que têm computador portátil. b) Felizmente, há muitos jovens portugueses, que têm portátil. c) Sim, é verdade: muitos portugueses têm computador! d) O José tem telemóvel, computador e até uma playstation! a 3. 2. vinheta – as reticências indicam uma interrupção na frase devido a uma reflexão, dúvida; 4.a vinheta – indicam algo que é subentendido pelo interlocutor… 4. traduzem o seu estado de espírito (insegurança, surpresa, aflição…) 5. c)… 5.1. (resposta livre). 6.1. No planeta Bih não existem livros. O saber vende-se e consome-se em garrafas.

Sinais auxiliares da escrita 1.

2. 3.

a) “Proibida a entrada”, b) “Bem, a Inglaterra […], fumantes” c) “As suas impressões de Inglaterra” “(chaminés, traduzido pelo sr. Dock)”, “(Nova Iorque)” – informações, explicações complementares. os parêntesis retos indicam supressões textuais

Formas de destaque 1.1.

2.

a), d), f) títulos de publicações; b) título de um disco; c) título de um filme; e) título de um programa; g), h) palavras de uma língua estrangeira “Senhora Moulds?”, gritou a minha mãe. “O meu nome é Mole – Mole1 – como o mamífero peludo.” 1

Mole também significa toupeira em inglês.

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