Norma ISO
June 29, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Norma ISO/IEC 11801
A norma ANSI TIA/EIA-T568-A teve como base de trabalho a ISO e o IEC onde estabeleceram um comité técnico para produzir um processo de normalização.
A primeira edição da norma, resultou como componentes genéricos uma cablagem para suporte de aplicações de voz, dados e vídeo em redes privadas com distâncias máximas de 3.000 metros, tendo como abrangência uma área máxima de 1.000.000m 2 tendo como destino um máximo de 50.000 utilizadores e uma esperança mínima de vida de 10 anos. As capacidades foram definidas em 5 classes de utilização: Classe A – 100 kHz Classe B – 1 MHz Classe C – 16 Mhz Classe D – 100 MHz Classe óptica – acima dos 100 MHz. Esta norma tem tido uma aceitação e divulgação elevada, por todas as partes envolvidas, desde os fabricantes, instaladores e utilizadores finais. Esta norma tem um âmbito geral de aceitação. A norma de cablagem para a ISO/IEC 11801 tem como especificação de revestimento o uso de material termoplástico, opcionalmente com características LSZH (Low smoke zero halogen) e de blindagem cabo de 100 Ω com blindagens exterior e individuais em cada par, sendo opcional em cabo UTP, S/UTP e STP. As normas da estrutura ISO/IEC 11801 têm como elementos funcionais os seguintes elementos 1) 1) Distribuidor de campus ou CD (Campus Distributor), este elemento é considerado co nsiderado o elemento central devido a receber toda a cablagem do Backbone do Campus. 2) 2) Cablagem do Backbone de campus, esta cablagem faz a interligação de todos os distribuidores do edifício com o CD. 3) Distribuidor de edifício ou BD (Bulding Distributor), aqui recebe todas as ligações dos Backbones do edifício. 4) 4) Cablagem do Backbone do edifício, são os o s elementos que fazem a interligação de todos os distribuidores de edifício (BD) 5) 5) Distribuidor de piso ou FD (Floor Distributor), elemento central onde toda a cablagem do piso se liga. 6) 6) Cablagem de piso ou cablagem horizontal, é a interligação de todas as tomadas de comunicações com os vários distribuidores de piso. 7) 7) Ponto de transição, este elemento é opcional, pois servem para efectuar a derivação da cablagem horizontal. 8) 8) Tomadas de telecomunicações ou TO (Telecommunication Outlet), são as a s tomadas onde se ligam os postos de trabalho ou outros equipamentos de rede. 9) Cablagem de área de trabalho, são os o s cabos que servem para ligar os equipamentos a rede.
Pode-se dividir em 4 subsistemas de cablagem, temos assim 1) 1) Subsistema de Backbone de campus, que faz a interligação de todos os edifícios dentro de um campus. 2) 2) Subsistema de Backbone de edifício, faz a interligação entre o distribuidor de edifício (BD) e os distribuidores de piso (FD) 3) 3) Subsistema de piso, ou subsistema horizontal, que faz a ligação de distribuidores de (FD) e as (TO). 4) 4) piso Subsistema datomadas área de trabalho ou subsistema de zona, agrega os elementos destinados a fazer a interligação de equipamentos e tomadas. Cabos recomendados segundo a norma ISO/IEC 11801 Subsistema Horizontal Backbone de edifício Backbone de Campus
Tipo de Cabo UTP, S/UTP ou STP Fibra óptica multimodal UTP, S/UTP ou STP Fibra óptica multimodal UTP, S/UTP ou STP Fibra óptica multimodal Fibra óptica monomodo
Aplicações Maior parte das aplicações Situações Especiais Ligações de telefones ao PPCA Aplicação de dados Interligação de PPCA dos edifícios Aplicação de dados Distancias superiores a 2 Km
Os comprimentos máximos para a norma ISO/IEC 11801,referentes à cablagem horizontal são de 90 metros, deixando uma margem de 10 metros para o conjunto de chicotes do backbone e do equipamento terminal. Para a cablagem de Backbone um máximo de 1500 metros, para o Backbone de edifício fica-se nos 500 metros. As classes de ligações da norma ISO/IEC 1181 caracterizam-se em 7 classes Classe A B C
Capacidade 100 kHz 1 MHz 16 MHz
Aplicações… De voz e outras de baixas frequências De dados de baixo débito De dados de médio débito
D E F Óptico
100 200 MHz MHz 600 MHz >600Mhz
De De dados dados de de alto alto débito débito De dados de muito alto débito Com necessidades de débito muito elevado, acima das capacidades da cablagem de cobre.
As classes de débitos são classificam consoante a sua exigência, uma classe superior suporta sempre a sua classe inferior e nunca o contrário. Em relação a classe óptica esta só suporta aplicações da mesma classe. Dimensionamento
Dimensionamento com base na norma ISO/IEC 11801, tem como fundamento o seu tempo de vida útil com uma mínimo de 10 anos tornado assim esta norma uma obrigatoriedade de ser flexível. Assim, por cada 10 m 2 devem ser instaladas no mínimo 2 tomadas. Deve ser instalado
um distribuidor de piso por cada 1000 m 2 de área bruta e um distribuidor de piso por cada piso. O número de distribuidores de edifício e de campo, temos de considerar duas situações. Na situação mais comum deve ser instalado um distribuidor de edifício e caso seja necessário um distribuidor de campus único. Numa situação de grande dimensão, fazer uma divisão de Backbone de edifício e considerar o próprio edifício um campus. Num campus de grandes dimensões, superior a 3 Km poderá ser necessário recorrer a níveis hierárquicos, dividindo assim o campus em sub-campus sendo a sua interligação usado um sistema de MAN. Componentes
Componentes da cablagem estruturada, é composta por um conjunto de componentes muito variado, desde cabos, conectores, distribuidores etc. Temos assim componentes passivos que permitem a interligação de equipamentos informáticos e os o s componentes activos. Os cabos de cobre co bre são os componentes mais usados num sistema de ccablagem ablagem estruturada. Características eléctricas
As características eléctricas segundo a norma ISO/IEC 11801 são especificadas em 3 níveis de qualidade. Categoria 3 – Cabos de cobre de pares entrançados com 16MHZ de largura de banda. Categoria 4 - Cabos de cobre de pares entrançados com 20MHZ de largura de banda. Categoria 5 - Cabos de cobre de pares entrançados com 100MHZ de largura de banda. Categoria 6 – Cabos de cobre de pares entrançados, sem blindagem individual c/sem blindagem exterior ( S/UTP ou UTP) com especificações até aos 250MHz e ACR positivo aos 200MHz. Categoria 7 – Cabos de cobre entrançados com blindagem individual e com blindagem exterior (STP) com especificação até aos 600MHz. Tabela de parâmetros dos cabos de categoria 1 a 7 à frequência máxima Parâmetros Classe suportada Largura de Banda MHZ Atenuação máxima dB NEXT mínimo dB ACR mínimo dB Perdas de retorno dB Atraso de propagação
CAT 1 A Não definido Não definido Não definido Não definido Não definido 20 ms
CAT 2
CAT 3
CAT 4
CAT 5
CAT 5e
CAT 6
CAT 7
B
C
C
D
D
E
F
1
16
20
100
100
250
600
24
24
36
54,1
27,1
30,1
33,1
51
3,1
6,1
-2,9
-3,1
8
10
8
8,7
548 ns
548 ns
546 ns
501 ns
Não 13,1 10,2 definido Não 23 36 definido Não Não Não definido definido definido Não Não Não definido definido definido 5 ms
1 ms
1 ms
Tabela de parâmetros dos canais das categorias 5, 5e, 6 e 7 a 100 MHz Parâmetro Largura de Banda MHz Atenuação dB NEXT dB PSNEXT dB ACR dB PSACR dB ELFEXT dB PSELFEXT dB Perdas de retorno dB Atraso de propagação ns Variação de atraso ns
CAT 5 100
CAT 5e 100
CAT 6 250
CAT 7 600
24 27,1 Não definido 3,1 Não definido 17 14,4 8 548 50
24 30,1 27,1 6,1 3,1 17,4 14,4 10 548 50
21,7 39,9 37,1 18,2 15,4 23,2 20,2 12 548 50
20,8 62,1 59,1 41,3 38,3 Por definir Por definir 14,1 504 20
Tabela de classes e distâncias suportadas pelos cabos das categorias 3 a 7
Classe A 100 KHz Classe B 1 MHz Classe C 16 MHz Classe D 100 MHz Classe E 200 MHz Classe F 600 MHz
CAT 3 16 Mhz
CAT 4 20 MHz
CAT 5 100 MHZ
CAT 5e 100 MHZ
CAT 6 200 Mhz
CAT 7 600 Mhz
2 km
3 km
3 km
3 km
3 km
3 km
500 m
600 m
700 m
700 m
Por definir
Por Po r definir
100 m
150 m
160 m
160 m
Por definir
Por Po r definir
-
-
100 m
100 m
Por definir
Por definir
-
-
-
-
100 m
Por definir
-
-
-
-
-
100 m
Características mecânicas
O cabo de cobre pode-se dividir em duas categorias mecânicas, um grupo que se relaciona com as especificações dos componentes dos cabos e outro com as características relacionadas com os parâmetros de instalação e operação. Tabela com as características mecânicas dos cabos de cobre. Características Diâmetro dos condutores Diâmetro dos condutores isolamento Número de pares no cabo
Cablagem de Backbone Cablagem horizontal 0,4 mm a 0,65 mm com
≤ 1,4 mm
≤ 1,4 mm
≥ 4
2, 4, n(n>4)
Blindagem individual em cada par Blindagem colectiva exterior Diâmetro exterior do cabo Código de cores dos condutores Temperatura de operação Raio de curvatura durante a instalação Força de tracção na instalação Resistência ao Fogo
Utilização opcional (UTP, S/UTP ou STP) Utilização opcional (UTP, S/UTP ou STP) ≤ 90 mm ≤ 20 mm É adoptada a norma IEC 708 -20ºC a +60ºC Superior a 8 vezes o diâmetro exterior do cabo Inferior a 50 Newton por mm2 de secção de cobre É adoptada a norma IEC 332-3
Tabela de códigos de cores dos cabos de 4 pares Pares Par 1 Par 2 Par 3 Par 4
Cores Azul (A) Laranja (L) Verde (V) Castanho (C)
Condutor 1 Azul Laranja Verde Castanho
Condutor 2 Branco/azul Branco/laranja Branco/verde Branco/Castanho
Características da fibra óptica
Fibras Dimensão do núcleo µm Janelas disponíveis nm Largura de banda modal MHZ.Km Dispersão máxima ps/nm.Km Atenuação óptica máxima dB/Km Comprimento de onda de corte min nm Perdas max. de inserção no conector dB Perdas mín. de retorno no conector dB Perdas max. de interligações dB Índice de refracção
Multimodo 50 850 1300 400 600 n/d n/d 3,0 1,0 n/a 0,75 20 0,3 1,488
Multimodo 62,5 850 1300 200 500 n/d n/d 3,5 1,0 n/a 0,75 20 0,3 1,499
Monomodo 8 a 10 1310 1550 n/a n/a 3,5 18 0,45 0,3 1280 0,75 26 0,3 1,468
Características mecânicas da fibra óptica
Cablagem de Backbone Interior Exterior Diâmetro da bainha µm 125 125 Número de fibras no cabo ≥ 4 ≥ 4 Revestimento exterior Material LSZH Material PVC Temp. de operação - 5ºC a + 55ºC Raio mínimo de curvatura >4x o diam. exterior >6x o diâmetro exterior do cabo Curvatura durante a inst. >8x o diâmetro exterior do cabo Tracção máx. no cabo N 100 Tracção máx. na fibra N 7 Características
Cablagem horizontal 125 2 ou 4 Material LSZH
As protecções da cablagem de fibra óptica são vistas de 2 níveis, protecção individual as fibras e protecção exterior ao cabo.
Em relação as protecções individuais as fibras têm as seguintes técnicas de construção, a tightbuffered ou protecção ajustada e a loose-tube ou protecção folgada. A protecção ajustada, consiste numa protecção individual ajustada a cada fibra, sendo a bainha envolvida numa película protectora, designada por protecção primária. Esta protecção é envolvida numa camada de silicone que por sua vez é protegida por um revestimento exterior em nylon. A protecção folgada consiste numa protecção da fibras apenas pela protecção primária, onde de seguida são inseridas num tubo onde o nde se encontram soltas para assim se poderem ajustar as reacções externas, como o caso de uma instalação ou força de tracção.
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