Noções de língua geral ou nheengatú (Casanovas)

November 5, 2016 | Author: Luiz Felipe Valério | Category: N/A
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Curso de língua geral (nheengatu) do Pe. Afonso Casanovas. 2ª edição. 2006....

Description

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Gramática.

lendas e vocabulário

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~ IALULDADl

SALlSIANA

OOM BOSCO

EDITOM

0" UNIVERSIDADE

HDEMllJO

5ttanaus - 2006

AMAZONAS

') U ,,) ,

)

)

Copyright

© 2006 Universidade

Faculdade

Federal do Amazonas Salesiana Dom Bosco

EDITOR

Renan Freitas Pinto EDITORAÇÃO

ELETRÓNIC/\

Adylia Verushka REVISÃO

(MIOLO)

Moraes

Índice

Melara

PORTUGut5

Pe. Afonso Casasnovas SUPERVISÃO EDITORIAL

C:ynthia

Teixeira

CAPA

PrisciJa

de Araújo

A presen tação

Noronha

Motivações

05

para estudar

o Nheengatú

11

Introdução

, ) )

Catalogação

Nheengatú

15

Como se escreve o Nheengatú

19

O acento

21

Alfabeto

na Fonte

C336n Cas.asnovas, Pe. Afonso. Noções de Língua Geral ou Nheengatú: gramática, lendas e vocabulário. / Pe. Afonso Casasnovas. 2. ed. Manaus: Editora da Universidade Federal doAmazonas/ Faculdade Salesiana Dom Bosco, 2006.

)

Pronomes

pessoais

23

retos

24

O verbo ser, estar (ikú)

151 p.: 11. 21 cm

)

09

Plural dos substantivos.

Genitivo

de posse

24

ISBN: 85·7401-204-1 )

Prefixos 1. Línguas

)

indígenas.

da América. 2. Nheengatú. 4. Lendas. 1. Título.

3. Língua

26

Infinitivo CDU 8098

Ficha elaborada

25

verbais

geral

por Guilhermina de Meio Terra (CRB 369/11) Departamento de Boblioteconomia

O verbo putari. Presente Gênero

dos substantivos

Tempo

passado.

Tempo

do indicativo

29 futuro

possessivos.

Demonstrativos

www

ufam edy br

e-rnal l: [email protected]

FSDB Fn,uldade Salesiana Dom Bosc o A\'. Epaminondas, n. 57 - Centro Fone: (Oxx92) 2125-4690 CEP 69.010-090 Manaus/ AM www Isdh com br

31

33

Numerais

EDUA Editora d a Universidade Federal do Amazon •• Rua Monsenhor Coutinho, n. 724 - Centro Fone: (Oxx92) 3231·1139 CEI'69.011·110 Manaus/AM

30 31

Imperativo Adjetivos

26

Numerais

ordinais

33

Pronomes

possessivos

33 34

O relativo Pronomes Subjuntivo

pessoais

oblíquos

36 38

Voz passiva

38

V oz reflexiva

40 40 42

O verbo "paá" (dizem) A partícula

"mu"

Graus

dos substantivos

Graus

de comparação

44 45

A negação

Kurasf

resewara

Adana,

kJ-lnhã-mukú

109 puranga

115 123

Vocabulário ,

)

(

)

'

)

I

I

46

A interrogação

47

nominais

Formação

Mangwarí

43 dos adjetivos

Indefinidos

Sufixos

Wainambí,

49

de palavras

52 de tempo

Advérbios

de lugar

Advérbios

de modo

Conversando

Português-Nhecngatú

129 155

52

Preposições Advérbios

N heenga tú -Português

56 58 59 60

Lendas Urubú, Yautí,

Wirá-Wasú Yawareté

Pirayawara

Mira

Sukuriú

71 77 81

Kurupira

85

Wakará Tamakwarí

63

89 Ukwasá

Yawareré

Mira

Tapayuna

mirí puranga

95 97 103

l

~

~

~

) J

Apresentação

) )

) ) )

Quando os portugueses

) .

chegaram ao Brasil, no início do

século 16, toda a costa brasileira, desde o atual Maranhão

) :',

tribos designadas

até S.

)

Paulo, era habitada por numerosas

)

geral de Tupinambá. Falavam todos a mesma língua, o Tupi, que

pelo nome

)

Anchieta, o apóstolo do Brasil, chamou de "língua brasílica". É obra dele a primeira gramática desse idioma, publicada

) )

) )

em 1595com o significativo título de "Arte da gramática da língua mais usada na costa do Brasil". Justamente por ser a "mais usada", recebeu mais tarde o nome de "língua geral". Os novos ocupantes da terra brasileira vinham para cá, na sua maioria, indígenas;

sem mulheres.

conseqüentemente

Passaram

a viver com mulheres

seus filhos falavam

como língua

materna a indígena. O mesmo aconteceu, a partir do século seguinte, com os bandeirantes

paulistas. Estendendo

interior do Brasil até à Amazônia, região a' mesma

língua,

suas excursões

acabaram

que lá recebeu

pelo

levando para essa

o nome sugestivo

de

Nheengatú: "língua boa". Atesta o prof. Ayron Dall'Igna

Rodrigues

que, em São

Paulo constituiu-se uma "língua geral" um pouco diversa das do Tupinambá e distinta da do norte ou amazônica. Teve sua origem na dos índios de São Vicente e do alto rio Tieté. No século 18, foi suplantada

pelo português

e no século seguinte,

já poucos a

conheciam. Para o sul de São Paulo e sobretudo no Paraguai, outros povos indígenas falavam o Guarani, que podemos considerar Noções de Língua Geral ou Nheengatú

9

língua-irmã

do Tupi. Ainda hoje é idioma oficial nesse país, ao

guará (wará), araponga (wirapunga), uirapuru, graúna (wirauna),

lado do espanhol.

urubu, urutu, jibóia (imbuya) etc.

Já a "língua geral" amazônica foi penetrando, a partir do fim do século 17, por todo o norte do país, mesmo onde nunca

Plantas: aipim, açaí, abacate (awakati), cupim (kaapí), cacau, caatinga, cana, cará, caruru, cipó, cuia, curare (wirarí),

tinham vivido povos da raça Tupinambá e se tornou veículo, não

embaúba (mbaiwa), jacarandá

só da catequese,

embira, ipê, macaxeira, mandioca (maniaka), maracujá (marakuyá),

como também

da ação social e política luso-

brasileira. O despotismo do Marquês de Pombal e de seus sucessores tentou

proibi-Ia.

Mas tão arraigada

estava na população,

que

estendeu-se ao longo dos anos por todo o vale amazônico, penetrando

amendoim

maioria

da população

Topônimos:

Ermano Stradelli cita o fato de que os caboclos do Pará e índios do Amazonas entendiam

que participaram

com relativa facilidade

da guerra do Paraguai se

com os paraguaios

graças às

duas línguas irmãs. O Tupi ou, com suas variantes, o Nheengatú deixou forte marca nos nomes geográficos

da nossa terra. Segundo

Neiva, são cerca de 10.000 os topônimos Tupi. Muito

Manacapuru,

mais numerosos

brasileiros

são os vocábulos

Artur

de origem

tiririca, tucum,

Arakajú,

Ara raquara,

Guarujá, Ipanema,

Itacoatiara,

Batur ité, Curitiba, Itamaracá,

Itapeva,

Macapá, Maracanã, Paraná, Piauí, Sorocaba etc.

Se a essa lista, aliás bem incompleta, ajuntarmos nomes de

entende e fala a língua geral, ao par do

português.

taboca (tawoka),

guaraná (waraná), babassu (wawasu), urucum, urupé, xuxu, bacaba

Guanabara,

Na própria cidade de São Gabriel da Cachoeira a grande

taquara,

(iwakawa) etc.

na Colômbia e Venezuela pelo rio Negro e afluentes, onde perdura até os dias de hoje.

(munduí),

(yakarandá), jenipapo (yenipawa),

, I

(saci, caipora, cuca, curupira), de doenças (catapora, pereba, pira,

I

I

sapiroca), qualificativos

I

I

de pessoas (Araci, Bartira, Cotegipe, Carninhoá, Iracema, Iraci, Jaci,

I

)

Juraci, Jurerna, Jucá, Jacira, Jundira,

I

)

(puba, tinga, assu, mirim), nomes próprios Moerna, Oticica, Pirajibe,

Sucupira, Ubirajara ... são mais de 300), podemos aquilatar a riqueza dessa língua e quanto a ela deve o idioma português do Brasil. Merece, pois, o Nheengatú ser conservado e desenvolvido como genuíno idioma brasílico, depositário que é de inúmeras tradições que

animais e plantas.

Em boa hora, pois, o Pe. Afonso Casasnovas, grande conhecedor

A título de exemplo, citamos alguns que sofreram pequenas

(kuyum I), jacaré (yakaré),

jararaca

(yararaka),

da "Língua Boa", nos oferece essa pequena gramática do Nheengatú inarnbu, piranha,

atual, seguida de algumas lendas. Todos os que se esforçarem por aprendê-Ia encontrarão aqui um valioso e prático subsídio.

pirarucu, sabiá (sawiá), saúva (saíwa), surubim, tarnanduá, tanajura (tanayura),

10

tapir (tapira), traíra (taraíra), tatu, tucano, tucunará,

Pe. Afonso Casasnovas

I

pipoca ...), de fenômenos naturais (piracerna, pororoca), de crendices

revelam a alma e a cultura dos povos indígenas da nossa pátria.

Animais: cotia (akutí), preá (apereá), caba (kawa), cujubim

I

( I

dessa língua

para adaptar-se à nossa pronúncia:

)

utensílios e comidas (arapuca, jacá, tipiti, urupema; rnoqueca, curau,

incorporados no léxico português de Brasil, designando sobretudo

modificações

\ I I

D. Walter Ivan de Azevedo SD.B.

Noções

de Língua Geral ou Nheengatú

11

)

Motivações para estudar o Nheengatú

"O nheengatú é a herança que minha mãe me deixou, por isso não posso abandoná-Ia"

(HUMBER TO).

"Quero aprofundar a língua que marca a minha identidade" I - Uma língua puramente

oral, hoje em dia, arrisca ser

(ANE KEILA).

deturpada e desaparecer, se não for divulgada a sua escrita. Porque

"Minha profissão na Rede Municipal de Saúde exige essa

é muito forte a pressão da sociedade envolvente sobre as culturas

língua como meio indispensável de comunicação com os Agentes

minoritárias,

Indígenas

lendas

sobretudo através dos meios de comunicação social.

2 - Existe uma rica literatura em nheengatú, em histórias,

auxiliará a entender a sintomatologia

e tradições.

los em seu tratamento"

E também

em gramáticas,

catecismos. Mas em livros relativamente

Amorim.

de Saúde e com a população

dicionários

e

antigos, tais como:

em geral. O curso me

dos nossos usuários e ajudá-

(ANDRÉA).

4 - Enfim, o estudo do Nheengatú ajuda a compreender a

Poranduba Amazonense, de J. Barbosa Rodrigues,

etimologia e o sentido de milhares de termos da língua portuguesa

Lendas

falada no Brasil. Portanto, longe de ser um empecilho, é um fator

em nheengatú

O Selvagem,

Portug uês-N heengatú

e português,

de A. Brandão

de Couto de Magalhães, e N heeng atú-Por

Vocabulário

enriquecedor do idioma e da cultura nacional.

tug uês de Ermano

Stradelli. Todos do século dezenove e primeiro quartel do vigésimo. Essa literatura não só não pode se perder, mas deve ser desenvolvida .também por meio de novas e atuais publicações. 3 - Todos os falantes de nheengatú que fizeram o curso dessa escrita

ministrado

em maio de 1999 pelo Pe. Afonso

Casasnovas atestam que o motivo principal que os moveu foi o desejo de recuperar o patrimônio

cultural inerente a essa língua,

tomá-Ia novamente vivo na região onde ainda se fala e assim evitar o rompimento

dos laços afetivos

com as próprias

origens e

revitalizar o brio pela própria raça. Eis alguns depoimentos dos participantes do curso: "Eu não quero perder esta riqueza da minha cultura que está sendo abafada

nas raízes" (ORMfNDA).

"É muito importante aprofundar mais a língua para minha garantia, para minha defesa" (ANACLETO).

12

Pe .. Afonso Casasnovas

Noções de Ungua Geral ou Nheengatú

13

r

I

Intr-odução r



Apresentamos um estudo prático do Nheengatú como hoje é falado no rio Negro. É uma tentativa de recuperar e valorizar a língua do nosso povo. Pode ser útil para todos os que trabalham e convivem

com povos que falam

missionárias,

professores,

esta língua:

missionários,

agentes de saúde, líderes das diversas

pastorais: P. da Comunicação,

P. da Criança, P. da Juventude,

Indígena ... etc. O conhecimento

P.

da língua é necessário para uma

atuação mais eficiente e eficaz. Este estudo

está baseado

Stradelli (1929), no livro N heengatú dictionnaire

et textes"de

na Gramática

de Ermano

(Belle Langue) grammaire,

Tastevin

(1910), no livro Línguas

Brasileiras de Aryon Dall'Igna Rodrigues (1986) e, principalmente, seguimos

a orientação

do professor

Dr. Geraldo

Taylor,

que

pesquisou a língua pouco tempo atrás, em Santa Isabel do rio Negro, em Assunção do rio lçana e em São Gabriel da Cachoeira. Os que mais colaboraram neste trabalho foram os mesmos indígenas e caboclos do rio Negro e rio Içana, especialmente o Gersen Luciano, Humberto

dos Santos Gonçalves (do alto rio Negro) e

Miguel Femandes de Assunção do rio Içana. Consta de três partes: Ia Notas gramaticais:

é um estudo da estrutura gramatical

da língua, de acordo com os últimos estudos feitos pelo Dr. Taylor. 2" Lendas escritas

e histórias:

por diversos

autores

entre. tantas (Brandão

lendas que foram

de Amorim,

Stradelli,

Alcionílio Bruzzi, Couto de Magalhães ...) escolhemos aquelas que ainda estão vivas na memória do nosso povo. Essas lendas servem como exercício de leitura, compreensão

Noções de Língua Geral ou Nheengatú

da estrutura da língua e 15

)

como conhecimento da mentalidade do povo. Muitas foram usadas

)

(e ainda o são hoje), como método de educação. Por exemplo: são

)

célebres as lendas do jabuti, que, sendo um animal vagaroso e sem

)

força,

)

inteligência, a paciência, a constância, a habilidade valem mais do

)

que a força física.

em todas

as lendas

sai vitorioso,

)

Como o jabuti

diante

)

também se encontra desarmado

dos outros

para ensinar

animais,

Alfabeto

que a

Vogais: O Nheengatú

a

diante da civilização tecnológica

que avança.

Porém

)

independência,

a sua liberdade, que ninguém venha se intrometer

isto não lhe causa

inveja,

quer

a sua

tem quatro vogais orais e quatro

nasais.

o indlgena

)

Nheengatú

r:f

i~e

ara

dia sim

mirá

árvore

yepé

um

i

eré ipusé

pesado

taína

criança

u

usá

caranguejo



espinho

ã

kunhã

mulher

kãwéra

osso

se~

doce nariz

kuruml irü

menino

no seu jeito de viver. 3' Um pequeno

, )

) ) )

Nheengatú-Português.

vocabulário:

Português-Nheengatú

e

São 600 palavras mais usuais para poder

entender e falar com o povo, para que não aconteça o que falou o P. Antônio Vieira no sermão da Epifania de 1662: "Na antiga Babei

',le

().

I(J~

I fi

til rnuküi

dois

com

houve 72 línguas; na Babei do rio Amazonas já se conhecem mais de 150,tão diversas entre si como a nossa e a grega; e assim quando lá chegamos, todos nós somos mudos e todos eles surdos. Vede

As consoantes

são:

agora quanto estudo e quanto trabalho será necessário, para que )

esses mudos falem, esses surdos ouçam".

)

cobra

d

buya dar! dar!

g

gapenú

onda

k

kurasl

sol

m

merú

mosca

n

nambí

orelha

nh

nheenga

língua

P r

putiá retirika

peito afasta-te

s

sal tatá

azedo fogo

b

)

Pe. Afonso Casasnovas

) )

t 16

l.

Pe. Afonso Casasnovas

",

cigarra

Noções de Ungua Geral ou Nheengatú

v""

-=:

í? o c«

~'-I'

("

~ .•.. '\.

:::~,tr~ 1M, ') ,I

,\}

x w y kw -mb-

xibé wirandé

Observações:

chibé

yawara

amanhã cachorro

kwaíra umbaá

pouco não

Ouve-se o som o na palavra akw6 (sei) derivada de akwá, akwawa.

~.ª-º.

silábic~

na fala quotidiana,

notam-se

as seguintes

-mp-

umpinima

escreve (ele, ela)

-nd-

andirá

morcego

reduções: A seqüência de duas vogais idênticas freqüentem ente se reduz a

-ng-

piranga

vermelho

uma só:

-nt-

aintá

eles, elas

19...•

Vocabulário:

t

aápe,

( 1 j

( I



ape

{ I

,

kwaá, kwakwaa,

este

nhaã,

nhã

esse

waá,

wa

partícula relativa

taá,

ta

sufixo interrogativo

seco

anama

parente

kunhã

mulher

- A terminação ri, freqüentem ente nos empréstimos ao português,

tapira

anta

ou perde o componente r, ou desaparece completamente:

kururú

sapo

suasú

veado

katú

oom chora (ele, ela)

iwí

J

,

tikanga

uyaxiú

/

'114

o rt

o'"

, I

(

I

(

I



J

( (

unhengái

canta (ele)

"upuderi", "upudéi" reyurt.jreyú]

pode (ele)

Kuíri, kuí

,agora

unhengari, I

(0;'1 U z

,~

.i-r:

t.

uyuká

terra matou

sakwena

perfume

saimbé

afiado

Maá taá (mata)

umpú

O que estás fazendo?

indé

enxotou você

puranga

bonito

Kwaá (kwa) uka se yara.

santá

duro

esta casa é minha.

'Iv ,...,(.':

/1,?a((Jf,

yayupiri,

( (

(

vem!

() (

subimos.

yayupí

( (

I

(

I

(

)

(

j

remunhã?

(

J

(

( I 18

Pe. Afonso Casasnovas

Noções de Língua Geral ou Nheengatú

19

• I

Como se escreve o Nheengatú

- Outras terminações se reduze~:.

/

r Kuruml,

kuru

menino

tuyué,

tuyu

velho

waimí,

wãi

velha

./

W~/':::

LG A consoante g tem sempre som gutural, como nas palavras

'\AI""

Se aría waimí uru, reyuri

retana

minha avó é muito velha.

kutara

"guitarra," "guerra," em português. Escreve-se sem a letra u:

menino, vem depressa.

indé repurungitá

tu falas

remungiri taína

.adormece a criança

L-

Os sufixos: .--araOJa, yj

para;

il:Jww, i:.ú

com;

JWU

passado do verbo

2.K Usa-se a letra k em lugar de c, antes de a e de U; e em lugar de Qu antes de e e de i.

AU,j apigawa,

!. I

-ªIllg!

kilh»bawa,

kirimbá

uka

casa

homem;

usikié

tem medo (ele, ela)

forte.

kufri

agora

iké

aqui

)

Q Rlural itá, etã. ta: :xs-/",

i

I

I

)

"/''.:.:'r..f
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