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May 6, 2018 | Author: Paulo Goulart | Category: Angel, Lucifer, Michael (Archangel), Saint, Spirit
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Seminário de Batalha Espiritual -

Nível 6 -

Angelologia

SEMINÁRIO DE BATALHA ESPIRITUAL NÍVEL 7 – ANGELOLOGIA Aprendendo a trabalhar com os exércitos angelicais

Apóstolo Carlo Ribas

Carlo Ribas Ministries – www.carloribas.com.br

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INTRODUÇÃO Os anjos existem, são reais e estão na terra antes da fundação do mundo. Isso é fato. Deus designou “equipes” de anjos para cada servo seu aqui na Terra, de forma que podemos utilizar de seus serviços quando precisamos. É claro que não os temos como nossos escravos ou serviçais, dos quais nos valemos o direito de dar ordens autoritárias e desnecessárias. Também é necessário entender que vivemos em um mundo físico e os anjos em um mundo espiritual, sabendo que eles, os anjos, podem mover-se no mundo físico através do sobrenatural, que é possibilitado pela nossa fé. Com isso, chegamos a seguinte conclusão inicial: - Os anjos existem e estão aqui para nos auxiliar e não para nos servir; - Os anjos atuam mormente na esfera espiritual, fazendo aquilo que nossos membros físicos do corpo não podem fazer por nós, porém podem – em alguns casos – agir na esfera física, com a permissão de Deus; - Os anjos não são nossos escravos. São nossos conservos; - Existem diversas classes de anjos, devemos entende-las para que possamos utiliza-las.

CONCEITOS A palavra anjo em português deriva do latim  Angelus, esta por sua vez deriva do grego  Angelos, enquanto que no hebraico tem-se a palavra mal’ka. Em todos os casos, o significado é o mesmo: mensageiro. A palavra mal’ka  é encontrada aproximadamente 108 vezes no antigo testamento, enquanto que angelos no novo testamento aparece em torno de 165 vezes. Angelologia é uma palavra derivada do grego, na qual angelos = anjo  e logia = estudo, temos então: o estudo dos anjos . A Angelologia é usada para estudar as ações, aparições e conceitos de todo ente espiritual, de procedência divina, que não seja uma pessoa da trindade.

SURGIMENTO A primeira menção a um ser espiritual, anjo, é encontrada em Gênesis 3:24 , quando do evento da expulsão do homem e da mulher para fora do Jardim do Éden. Ao contrário do que a tradição popular afirma, não foi colocado apenas um anjo (querubim) na entrada do jardim. Deus colocou querubins, plural de “querub”, uma classe elevada de anjos, que veremos adiante.

TEOFANIA O termo teofania vem do grego theos = Deus e  phanein = aparecer . A julgar por esta definição, qualquer aparição de Deus poderia ser denominada como uma teofania, porém os estudiosos tem usado o termo para fazer menção da atuação e manifestação pessoal de Cristo descrita no Antigo Testamento. Para identificar e diferenciar as aparições de Cristo como um Anjo (teofania) com as demais aparições de anjos no Antigo Testamento, usa-se a denominação “o Anjo do Senhor”. É importante assegurar que tais manifestações do Senhor Jesus Cristo em forma de Anjo do Senhor foram exclusivas no Antigo Testamento, pois ainda não havia vindo como carne. Carlo Ribas Ministries – www.carloribas.com.br

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Hoje, se e quando necessário, o Senhor Jesus aparece em sua forma humana, como quando apareceu aos discípulos pela primeira vez, após a sua ressurreição, no caso de Tomé etc. Também é preciso entender que não são todas as vezes que aparece o título “Anjo do Senhor” que se refere diretamente à figura de Cristo, numa teofania. Para sabermos exatamente quando este título se refere ao Senhor Jesus Cristo e não a qualquer outro anjo, basta  percebermos que o Senhor, na condição de “o Anjo do Senhor” aceita adoração e se apresenta como Deus. Os Anjos, por sua vez, não aceitam a adoração do homem, como no caso de João, que o anjo disse: “Não faças tal, sou conservo teu”.  EXEMPLOS DE TEOFANIA

Hagar no deserto Com Abraão, antes da destruição de Sodoma e Gomorra Em sonho, para Isaque Lutando com Jacó  Na sarça com Moisés Apareceu a Balaão Com Josué em Jericó Com Gideão no lagar A Manoá, Pai de Sansão

Gn. 16:7-14 Gn. 18:1-8 Gn. 31:11-13 Gn. 32:24-30 Ex. 3:1-5 Nm. 22:22-31 Is. 5:13-15 Jz. 6:11-22 Jz. 13:1-20

A CRIAÇÃO A criação dos anjos, embora não seja relatada com clareza na Bíblia, foi concebida muito ante da criação do nosso mundo material, antes do Éden. Acredita-se que, logo após ser criado o Céu, a habitação do altíssimo, foram criadas as milícias angelicais, para servirem o trono de Deus. Sabemos certamente que foram criados antes da fundação da terra e após a fundação do Céu (espiritual). No livro de Jó, o próprio Deus Pai é quem dá testemunho dessa afirma, quando em conversa com o patriarca Jó, pergunta-lhe: “onde estavas tu quando eu fundava a terra?”, e em seguida revela-lhe que no exato momento em que a terra estava sendo formada, havia ema grande festa no Céu, com júbilo e louvores: “As estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam”. (Jó 38:7) Veja-se que no instante da primeira criação da Terra, os anjos foram espectadores,  portanto já existiam.

COMO OS ANJOS FORAM CRIADOS? Muito embora os anjos sejam seres tão especiais, Deus não lhes reservou qualquer  particularidade em sua criação assim como o fez para com o homem. O homem, mesmo criado um pouco menor que os anjos, foi criado à imagem e semelhança de Deus, não só isso, mas foi feitura das suas próprias mãos. Carlo Ribas Ministries – www.carloribas.com.br

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Já os anjos, mesmo maiores que os homens, tão somente foram criados pelo poder de sua  palavra. Podemos crer que de forma semelhante ao “haja” dos séculos criadores da Terra, assim vieram à existência também os anjos. “Louvai-o, todos os seus anjos; louvai-o, todos os seus exércitos. (...) Que louvem o nome do Senhor, pois mandou, e logo foram criados”. (Sl. 148:2,5)

A REALIDADE DOS ANJOS “Vi e ouvi uma voz de muitos anjos ao redor do Trono, dos seres viventes e dos anciãos, cujo número era de milhões de milhões e milhares de milhares”. (Ap. 5:11)

Com o passar dos tempos, os anjos foram tomando proeminência no imaginário popular; doutrinas e mais doutrinas passaram a ser compelidas, algumas com base em textos bíblicos isolados, outras com base em mentes perversas e diabólicas, buscando disseminar um ensino fraudulento e mentiroso no meio, principalmente, do povo de Deus. Para combater a tais ensinos errôneos, que até mesmo em nossos altares tem sido ensinados, faz-se necessário aprofundarmos o nosso conhecimento acerca das verdades sobre os anjos, para que, senão pudermos aniquilar a tais neo-teologias, ao menos, não sermos enganados por elas. Passaremos, portanto, a conhecer um pouco mais sobre a realidade dos anjos, entendendo  porque a Bíblia os chama de filhos de Deus, o propósito de sua existência, a sexualidade dos anjos e também trataremos da questão da intelectualidade.

FILHOS DE DEUS Eis que um tema sobremodo polêmico quanto aos anjos. Em algumas passagens as Escrituras os chamam de filhos de Deus, mas afinal, os anjos são filhos ou criaturas de Deus? Quando falamos que Deus é Pai, logo nos vem a memória que Sua paternidade está relacionada diretamente com Cristo, todavia a paternidade de Deus vai muito além e abrange diferentes aspectos. Deus também é pai sobre toda a criação, pois o fato de ter Deus criado a todas as coisas do nada e ter trazido à existência todas as coisas pela Sua Palavra, o torna mais que um simples criador, o torna também Pai de tudo o que Ele mesmo criou. O apóstolo Paulo já percebia que quem dá nome à família é o pai. É como uma marca o sobrenome, é um elo entre os membros da família e indica uma ligação de todos entre si e de todos com o pai.

“Por esta razão, ajoelho-me diante do Pai, do qual recebe o nome toda a família nos céus e na terra”. (Ef. 3:14-15) Assim, a paternidade de Deus sobre os anjos não se dá por geração ou adoração e sim por ascensão como criador. Eis porque, em Jó capítulo trinta e oito e versículo sete, ele é o pai dos anjos, enquanto que em Hebreus capítulo doze e versículo nove ele é o pai dos espíritos. Carlo Ribas Ministries – www.carloribas.com.br

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O PROPÓSITO Deus faz todas as coisas com um propósito definido, logo, com os anjos não seria diferente. Deus os fez também com um propósito, este propósito está relacionado a dois  períodos de sua existência, o primeiro, quando da criação do mundo angelical e o segundo reservado para o período da segunda criação, a do nosso mundo. Mas, tanto no primeiro período, quanto no segundo, o propósito dos anjos era, acima de qualquer coisa, a adoração. Podemos observar isto na constante adoração dos serafins diante de Deus.

“E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; Toda a terra está cheia da sua glória”. (Is. 6:3)

NÚMERO A Bíblia não torna explícito o número de anjos, mas por intermédio dela temos a informação de que são muitos. O apóstolo João, em sua visão do Apocalipse, pôde contemplar uma imensa multidão de seres celestiais e registrou em seu capítulo cinco e versículo onze, o número deles: “era de milhões de milhões e milhares de milhares”.

Número Ideal O número dos anjos é o ideal, nem mais nem menos, não aumenta e não diminui. Deus os criou de modo a preencher todas as lacunas necessárias, portanto não há anjo mais novo nem anjo mais velho. Todos possuem a mesma idade.

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Sexo dos anjos O tema divide-se entre duas idéias, a de que são seres assexuados e a de que são seres masculinos. A grande disputa se dá com base nas palavras de Jesus em Mateus 22:30: “Porque, na ressurreição, nem se casam, nem se dão em casamento; são, porém, como os anjos no céu”. Para podermos entender melhor este assunto, faz-se necessário estudar a respeito do sexo. Qual seu fundamental propósito?

1) Propósito Divino:   o sexo foi instituído por Deus com dois propósitos, ambos abençoados por Ele próprio desde que estejam circunscritos aos laços do sagrado matrimônio. São eles: a procriação e o prazer; a) PROCRIAÇÃO: A partir do momento que conhecemos que os anjos existem em número ideal, não aumentam e nem diminuem, pois Deus, quando os criou, os fez de modo a suprir todas as necessidades quantitativas, e mais, como eles não morrem, não há necessidade de procriação, assim, percebemos que o propósito primeiro do sexo está descartado entre os anjos.  b) PRAZER: Este é o segundo propósito de Deus para o sexo dentro do casamento, um ato afetivo entre marido e mulher. Logo, podemos descartar este segundo propósito para os anjos, pois seria necessário o casamento entre os seres celestiais. Quando o Senhor Jesus disse que seremos como os anjos no céu, quis nos mostrar que nos céus não haverá necessidade de amor carnal (por não existir mais a carne e suas paixões) e que o casamento, por basear-se em uma carência humana de afeto, será desnecessário estando  junto à Deus, que suprirá todas as nossas carências e necessidades.  Nossa posição baseia-se na simples interpretação da Bíblia, de onde cremos que os anjos são do sexo masculino, pois em toda a Sagrada Escritura encontramos alusão a anjos com essa conotação. O sexo, portanto, para os anjos, não diz respeito à capacidade de relacionamento sexual e sim à identidade de gênero. Cremos que o fato de eles não se casarem, a nosso ver, não implica em assexualidade. Se entendêssemos dessa forma, seríamos obrigados a concordar que para serem iguais aos anjos no céu, os salvos, que forem arrebatados, serão despojados de sua personalidade e os irmãos deixarão de ser homens e as irmãs de ser mulher. Não há lógica nisso.

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LIVRO REVELAÇÃO – Pastor Carlo Ribas “Levantei os olhos e vi, e eis que saíram duas mulheres; havia vento em suas asas, que eram como de cegonha; e levantaram o efa entre a terra e o céu” (Zacarias 5:9) Leia aqui o comentário feito pelo pastor Carlo Ribas, no seu livro REVELAÇÃO, acerca de uma aparição feminina de um anjo: “Resolvi analisar também uma figura angelical feminina, pura e simplesmente por sensibilidade. Lembrei-me da explicação de Jesus aos saduceus sobre o casamento, quando inquirido a cerca de uma mulher que havia ficado viúva. A resposta do Senhor, sobre com quem ela permaneceria casada no céu foi a seguinte: “- Pois, quando ressuscitarem de entre os mortos, nem casarão, nem se darão em casamento; porém, são como os anjos nos céus (Marcos 12:25). “É óbvio que os anjos não possuem sexo, por não precisarem se reproduzir (Deus já os fez em número exato); também por não necessitarem de relações sexuais, lícitas apenas entre os casados e como o texto acima nos mostra que anjos não casam, logo não mantem nenhum tipo de relacionamento afetivo ou íntimo, porém quando se apresentam de forma física, nada impede de que se manifestem como mulheres. “Claro que a grande maioria das aparições de anjos, quase na sua totalidade, são de expressão masculina, como varões, moços etc. Porém este texto de Zacarias 5:9 me deixou intrigado! Nós sabemos que a palavra anjo no hebraico (Kalm = mal’ak) significa mensageiro ou representante, entre Deus e o homem. O homem não precisa utilizar os anjos para se comunicar com Deus, nas mais variadas formas de comunicação, porém o Senhor sempre (em toda a Bíblia Sagrada) utiliza anjos para comunicar a sua divina vontade ao homem. “Os anjos no texto de Zacarias, com aparências femininas, levantavam o efa (hpya = receptáculo de chumbo onde cabiam nove galões britânicos de 40 litros). Era um peso tremendo! Duas mulheres jamais levantariam isso, mas dois anjos sim, visto a enorme força com que Deus os criou (Isaías 37:36). “Eu queria colocar o auxilio de um anjo às investigações de Robert, porque durante muitas situações eu mesmo fui ajudado por tais. Era necessário que isso aparecesse no livro. Pensei em colocar um “varão vestido de branco”, mas... não é como eles se manifestam hoje! Várias foram as experiências que tivemos, minha família e eu, com estes seres angelicais que o Senhor nos tem cercado e entendo que nós, os remidos pelo Sangue do Cordeiro, devemos aprender a entender o ministério dos anjos, junto aos salvos. “Normalmente não se menciona um anjo aparecendo como mulher, porque a mente humana logo conceberia uma imagem sedutora. A maldade e impureza humana impedem que vejamos a glória de Deus. Criei a “Dona Castorina” como uma senhora velha e amável, simbolizando um anjo com personificação feminina de forma que jamais poderia ser entendido como algo sensual. Entendo que sem santidade não poderemos nos achegar a Deus e muito menos provar das coisas espirituais”.

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A NATUREZA DOS ANJOS “E seu aspecto era como um relâmpago, e a sua veste branca como a neve”.  (Mt. 28:3) Por serem seres celestiais, os anjos possuem uma natureza infinitamente superior à natureza humana, mas por sua vez, infinitamente inferior à natureza divina.

SERES ESPIRITUAIS Os anjos são seres espirituais, vivem em uma dimensão superior a nossa, habitam o mesmo universo que Deus. De sua espiritualidade dispõem os autores de Salmos, capítulo cento e quatro e versículo quatro, bem como o de Hebreus, capítulo um e versículo quatorze. Em ambas passagens os anjos são chamados de espíritos. Dessa natureza espiritual, convém-nos compreender que os anjos não possuem a mesma natureza de Deus Pai, de Deus Filho e do Deus Espírito Santo, portanto apontamos o seguinte: Corpo:  Esse

tema tem dividido a opinião dos estudiosos da Bíblia. Afinal, os anjos são espíritos da mesma essencial que a Trindade ou são espíritos dotados de uma natureza um  pouco diferente, ou seja, com uma composição corpórea? Chafer, em sua Teologia Sistemática, volume um e dois, página 434, apresenta a opinião dos pais da igreja, que já se dividiam entre aqueles que se definem pela posição de que eles são tão imateriais e incorpóreos quando Deus (entre eles Atanásio, Gregório e Crisóstomo) e os que divergem desse pensamento entendendo que os anjos possuem uma espécie de composição corpórea (entre eles Clemente de Alexandria, Orígenes e Tertuliano). Em nossa análise, nos associamos ao segundo grupo, pois entendemos que os anjos  possuem uma composição corpórea, não igual ao nosso corpo, que é matéria, mas semelhante ao que teremos após o arrebatamento. O fato de serem espíritos não impõe que sejam desprovidos de corpos. Cada anjo é ímpar,  pessoal, possuidor de características que os distinguem dos demais, tanto em capacidade, em força, em poder, em sabedoria, em aspecto físico, sendo todos eles possuidores de um corpo espiritual. Eis porque um anjo não pode se apossar de ninguém, quer se trate da pessoa humana, quer se trate de animais; ao contrário dos demônios , que tanto se apossam de um ser humano, como no caso do gadareno, registrado no Evangelho de Mateus, capítulo cinco, como podem também possuir o corpo de um animal, como cita a mesma passagem bíblica, na qual se lê que os demônios expulsos de um homem invadiram o corpo de porcos e os lançaram no precipício. Jamais podemos afirmar que um anjo se apoderou de nós, como também qualquer que isto afirme está, no mínimo, muito enganado ou possesso por um demônio.

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SERES PODEROSOS Os anjos não são onipotentes, mas são dotados de grande poder. “Bendizei ao Senhor, anjos seus, magníficos em poder”. (Sl. 103:20) O poder que lhes capacita a agir e a efetuar tarefas e serviços diversos não lhes é imanente, mas emana de Deus, aquele que é o todo poderoso, e segundo a sua palavra são capazes de realizar atos grandiosos. Todos os seus atos, entretanto, são em cumprimento às ordens e aos propósitos divinos, os seja, mesmo dotados de grande poder, os anjos não saem por aí a fazer maravilhas ou estrelismos.

“Bendizei ao Senhor, anjos seus, (...) que cumpris as suas ordens, obedecendo à voz da  sua palavra”. (Sl. 103:20b) O poder dos anjos se pode observar em passagens como a que é narrada em Mateus 28:2, onde o texto conta que um anjo desceu do céu e, sozinho, removeu a pedra que fora posta à entrada da sepultura de Jesus. Segundo alguns historiadores, a pedra poderia pesar até quatro toneladas. O poder dos anjos, porém, não se observa somente nas coisas materiais. O Apóstolo João, de suas visões do Apocalipse, descreve que será um anjo, apenas um, rico em poder, quem  prenderá e acorrentará o diabo durante o milênio.  Não obstante, mesmo sendo poderosíssimos, os anjos NÃO SÃO ONIPOTENTES, atributo exclusivo da divindade.

VELOZES Os anjos, para executarem as tarefas e ordens dadas pelo Senhor, conseguem alcançar velocidades impressionantes, inconcebíveis à razão humana. Um exemplo disso é o caso de Daniel na cova dos leões. A Bíblia nos conta que Daniel foi lançado em uma cova, mas que o Senhor enviou ali um anjo para que segurasse os leões. Aqui nos mostra a capacidade de domínio de uma situação emergente e complicada, pelo anjo de Deus. Porém quando Daniel foi retirado de lá, os homens que o acusavam, juntamente com suas famílias, foram lançados na mesma cova, e os leões os devoraram antes mesmo que tocassem o chão. Isso demonstra claramente que, quando Daniel havia sido lançado na cova, um anjo rapidamente havia chegado lá e segurado os leões que, famintos, poderiam devorar o servo de Deus da mesma forma que devorou seus acusadores. Entre Daniel ser lançado e chegar ao fundo da cova, o anjo “voou” rapidamente para o auxiliar. Um outro texto bíblico usado para ilustrar a velocidade dos anjos é o de Mateus 26:53, quando o Senhor Jesus diz à Pedro: “Acaso, pensas que não posso rogar a meu Pai, e ele me mandaria NESTE MOMENTO mais de doze legiões (72 mil anjos) de anjos?” (o parêntese é do autor). Deus nos ensina aqui, através da Sua Palavra, que ao clamarmos, Ele mesmo envia legiões de anjos instantaneamente para nos ajudar.

VISÍVEIS OU INVISÍVEIS? Os anjos, como qualquer classe de ser espiritual, é invisível aos olhos naturais. Muito embora tenhamos a certeza de que nos cercam, porque a Bíblia assim nos ensina, não podemos  – na maioria das vezes – ter consciência de suas presenças.

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Os anjos estão ao nosso redor, realizando serviços e tarefas, em cumprimento às ordens de Deus, a nosso respeito, sem que ao menos imaginemos ou pressintamos isso.

“O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra”. (Sl. 34:7) Mesmo tendo a certeza dessa proximidade dos anjos conosco, não os vemos porque eles habitam numa dimensão espiritual, ao passo que habitamos em uma dimensão terrena. Todavia, quando se faz necessário aos propósitos de Deus, o Senhor pode permitir que uma, duas ou mais pessoas vejam seus anjos. Até mesmo podem ser visto por ímpios, como no caso dos habitantes de Sodoma e Gomorra. Em relação a aparição de anjos, eles normalmente se manifestam no mundo físico de duas maneiras: Com vestes brancas, como no dia em que apareceram às mulheres que foram ungir o corpo de Jesus; ou vestidos conforme a cultura e costume do lugar em que se apresentam. A Bíblia diz que, muitos, não sabendo, hospedaram anjos. Isso nos ensina que os anjos se manifestam como pessoas normais, não permitindo que, em primeiro contato, sejam reconhecidos pelos humanos. Os anjos possuem propriedades que os demônios não as tem, porque perderam com a queda. Os anjos podem se materializar quando o Senhor ordenar. Podem enxergar o mundo físico como ele é, propriedade essa que foi vetada aos demônios, por isso a necessidade de  possuírem corpos de pessoas e animais, para se expressarem no mundo físico.

UM SÍMBOLO DE PERFEIÇÃO “Tu és o sinete da perfeição, cheio de sabedoria e formosura”. (Ez. 28:12) O Senhor, ao criar todos os anjos em uma única vez, criou também um, da classe dos Querubins, o qual ungiu e o estabeleceu sobre o Seu Santo Monte, para que fosse o símbolo da  perfeição de sua criação. Este ser, que o denominamos como Lúcifer, pela tradução da Bíblia Vulgata, do Hebraico para o Latim, do capítulo 14:12 do livro do profeta Isaías, que o chama de Estrela da Manhã, portanto um ser luminoso, cheio de brilho, também é denominado pela tradição judaica como sendo Satan-ail, que significa Guardião do Monte de Deus, e que após a sua queda, passou a chamar-se Satan-as, que significa Guardião do Hades (inferno). As pedras preciosas foram criadas para adornarem sua veste. Este ser andava pelos céus, com um manto coberto de pedras preciosas e de ouro, que em seu movimento fazia cintilar o  brilho da sua magnífica beleza. Era realmente o Sinete da Perfeição. O Sinete era um anel real, feito de uma pedra preciosa, onde estava gravado o brasão do reino, para assim selar as leis e mandatos. Também o sinete real era usado como “selo de qualidade” de um reino, provando que algo era de extrema qualidade, quando estava selado e carimbado com o sinete. Essa era a função de Lúcifer (Lux = Luz / Cipher = Fonte – ou seja: Fonte de Luz, no latim), na criação dos anjos: Ser o símbolo de qualidade, magestade e poder da criação de Deus.

SUA POSIÇÃO Lúcifer era querubim, mas tinha uma posição muito mais elevada que os demais querubins no céu. Se lermos a visão de Ezequiel em seu livro, do capítulo primeiro ao onze, vemos que os querubins não se moviam, nem se viravam. Permaneciam parados sob o Monte

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Santo de Deus. Lúcifer não, ele se movia sobre as “pedras afogueadas” que haviam no altar de Deus. Na tradução da Bíblia em Inglês Modern King James Version, diz:

“I gave you your place with the winged one; I put you on the mountain of God; you went up and down among the stones of fire”. “Tu eras querubim ungido para proteger, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas”. Entre os querubins havia um braseiro de pedras incandescentes. A este altar, no capítulo 10 de Ezequiel, um homem vestido de linho foi mandado para encher as mãos de brasas.

MINISTÉRIO Percebemos que os querubins, quando enviados à Terra, são para exercer a função de guarda. Foram enviados a guardar o caminho no Éden, para a Árvore da Vida, depois a guardarem a Arca da Aliança, à entrada do Santo dos Santos e, finalmente, sob o trono de Deus. Em diversas vezes, o texto Sagrado nos mostra Deus sentado em meio aos querubins. Mas tratando-se de Lúcifer, além de estar entre os demais querubins, se movimentar entre eles, era um líder do louvor à Deus. A regência da música e os instrumentos musicais se deram origem nele, veja: “a obra dos teus tambores e dos teus pífaros estava em ti; no dia em que fostes criado,  foram preparados”. (Ez. 28:13) GRANDEZA Temos entendido que o “porque” de Deus ter dado tamanha grandeza, sabedoria, beleza,  brilho e esplendor a apenas uma única criatura saberemos apenas nos céus, na eternidade. A realidade é que além de tudo isso, Lúcifer ainda tinha outro privilégio que ninguém mais tinha, e o maior de todos eles: gozava de uma íntima comunhão com o filho de Deus, Jesus Cristo.  Neste longínquo tempo, que tratamos de “o princípio”, Cristo e Lúcifer compartilhavam de uma grande amizade e comunhão. Muito embora não tenha participado da criação do mundo visível, Lúcifer, e todos os demais anjos, presenciaram a criação de todas as coisas. Quando Deus lançou finalmente os alicerces da Terra, houve uma grande festa de louvor no céu, as miríades de anjos rejubilavam e assistiam o maior e mais belo concerto de louvor e adoração ao Deus da criação. Foi um momento memorável, todos os filhos de Deus – os anjos, rejubilavam ao som de duas grandes estrelas que cantavam: a primeira e a segunda estrela da alva. Aquele momento foi tão grande que o próprio Deus Pai faz menção dele ao patriarca Jó. “Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da Terra? (...) quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam?” (Jó 38:4,7)

As Estrelas A segunda parte do versículo sete do texto acima proposto não apresenta dificuldade na sua interpretação, uma vez que já sabemos que os anjos já foram tratados como filhos de Deus. Deus lhes é pai por criação. Portanto, quem rejubilava eram os anjos. Resta-nos saber agora: quem eram as estrelas que cantavam?

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a) A PRIMEIRA ESTRELA: é identificada na Bíblia como sendo a pessoa bendita de Jesus. Ele é a brilhante, a resplandecente, a estrela da manhã, a estrela da alva. A estrela de maior brilho na alvorada, o corpo de maior resplendor, a estrela que anuncia a chegada do sol, único astro que suplanta em fulgor. Cristo é esta estrela, que aponta para o sol – o Pai, ele mesmo assim declarou:

“Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas às igrejas. Eu sou a Raiz e Geração de Davi, a brilhante Estrela da manhã”.  (Ap. 22:16)  b) A OUTRA ESTRELA: deve ser revelada, já que o texto sob apreciação fala de um  plural: “estrelas e juntas” . A revelação deste mistério só seria dado milhares de anos após o diálogo entre Deus e Jó. Esta estrela era a expressão da glória de um anjo, glória esta somente suplantada pela glória de outra estrela de brilho maior, Jesus Cristo. Lúcifer era esta estrela, mas que, após a sua revolta no céu, fora cortada por Deus. A  partir de então, não mais houve duas estrelas da manhã; apenas uma, estrela de Cristo. A referência a esse anjo portador de luz, brilhante, que brilha – e daí o seu nome Lúcifer, é feita pelo profeta Isaías como sendo ele a estrela da manhã que caiu:

“Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitava as nações!” (Is. 14:12)

CLASSIFICAÇÃO DOS ANJOS “Vi o Senhor assentado no seu trono, e a todo o exército celestial em pé, à sua mão direita e à sua mão esquerda”. (II Cr. 18:18) Os anjos, também chamados de exército celestial, são inumeráveis. Apocalipse, no capítulo 5:11 informa que são milhares de milhares, uma grande multidão. Todavia, Deus sabe o número deles, conhece-os, um a um, e os chama pelo nome. Como formam um exército, é natural que haja entre eles uma hierarquia, e todos obedecem às ordens do Senhor. Podemos vislumbrar nessa hierarquia uma disposição de glória e poder para cada classe celestial, de modo que segundo a classe executam as tarefas que Deus lhes confiou.

ANJOS: A palavra anjo, além de ser um termo genérico para nominar as criaturas viventes na esfera espiritual, é também a expressão da primeira classe de seres celestiais. A palavra anjo em português deriva do latim “angelus", esta por sua vez deriva do grego “angelos”, enquanto que no hebraico tem-se a palavra “mal’ak”. Em todos os casos, o significado é mensageiro. A palavra “mal’ak”  é encontrada aproximadamente 108 vezes no Antigo Testamento, enquanto que “angelos” no Novo Testamento aparece em torno de 165 vezes. Somos levados a crer que exista uma classe de seres simplesmente denominados anjos. A eles cabe a tarefa de agir como mensageiros de Deus. Seu ministério é percebido em toda a Escritura Sagrada, desde sua primeira manifestação à Agar em Gênesis 21:17. Na ocasião, o anjo comunicou-lhe uma mensagem dizendo-lhe que Deus ouvira a voz do menino. Carlo Ribas Ministries – www.carloribas.com.br

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A partir daí, a figura do anjo percorre as Páginas Sagradas até o Apocalipse. Esta classe de seres aparece no cenário bíblico muitas vezes em forma humana, como quando apareceram a Abraão acompanhando a Teofania e em seguida a Ló, junto às cidades de Sodoma e Gomorra. A principal de todas as aparições de anjos na Bíblia é, sem dúvidas, o anúncio do nascimento de Cristo à virgem Maria. Coube essa tarefa a um anjo de nome Gabriel. Importa saber que, na hierarquia de Deus, não existe o mais ou o menos importante. Muito embora entendamos que a classe “Anjo” seja a mais subalterna na disposição de autoridade e poder, é exatamente a um anjo que cabe a sublime tarefa de assistir diante de Deus.

“Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus”.  (Lc. 1:19) ARCANJO: Arc – príncipe, portanto Arcanjo quer dizer príncipe dos anjos. Quanto a esta classe de ser celestial, existem duas opiniões distintas: uma, aqui representada por Kalleb, aponta a existência de um único arcanjo no céu, Miguel. De acordo com esse autor, todas as referências à essa classe de ser celeste dizem respeito a um único  príncipe. A outra opinião, retratada em Champplin, naturalmente, entende que existe mais de um ser com essa qualificação; Todavia, Miguel é o principal dentre eles. A esta posição nos associamos. Seja como for, estamos diante de uma classe de ser celestial dotado de grande  poder e força. Miguel aparece em três pontos da narrativa bíblica. Primeiramente na visão de Daniel, ali ele é descrito inicialmente como um dos primeiros príncipes do céu, e logo em seguida como  príncipe de Israel. O apóstolo Judas o apresenta como o arcanjo que contendia com o diabo  pela posse do corpo de Moisés, e, finalmente, João o identifica como sendo aquele que liderou as forças fiéis a Deus durante a revolta de Lúcifer.

 Leia: Dn. 10:13, 21 / Jd. 1:9 / Ap. 12:7 Uma outra passagem merece destaque. Paulo, o apóstolo dos gentios, escrevendo à igreja de Tessalônica, afirma:

“Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão  primeiro”. (1Ts. 4:16)  Nesta passagem, o arcanjo é associado à volta do Senhor Jesus, entretanto não há nada que afirme que é Miguel. Será ele? Com toda certeza, eu e você temos a curiosidade em saber, e o saberemos, no dia da volta do Senhor Jesus Cristo, se permanecermos fiéis. Quanto a pluralidade desses seres, uma

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resposta conclusiva nos está guardada para quando chegarmos no céu: lá conheceremos o arcanjo ou, quem sabe, os arcanjos.

QUERUBIM: Estamos diante de uma das mais complexas criaturas de Deus. O um ser de desperta a curiosidade e a a partir de sua descrição. “E cada um tinha quatro rostos, também cada um deles, quatro asas.  plantas dos seus pés, como a planta do bezerra, e luziam como a cor de cobre (Ez. 1:6)

belas e querubim é imaginação

como (...) e as pé de uma polido”.

Certamente que essas figuras aladas, também chamadas de seres viventes, são uma figura inimaginável à razão humana. É difícil contemplar o aspecto de cada um deles, uma vez que a  presença destes seres se mescla em uma figura de quatro rostos diferentes um do outro em um só ser, descrito por Ezequiel e mais tarde por João em Apocalipse. Desse modo, o querubim ouve, vê e fala em todas as direções ao mesmo tempo. Sua imagem é a do rosto de homem, de outro lado o semblante de um leão, o outro tem aparência de boi e o outro de águia. Há também outra característica importante, basicamente, é a primeira vez que a Bíblia atribui asas a um ser celeste. Destes, diz a Escritura, que possuem quatro asas. Na visão do  profeta, duas eles moviam, e o ruído dessas asas era como o som de muitas águas, como o soar da voz do Todo Poderoso. Com as outras duas asas eles cobriam o próprio corpo. Próximo aos querubins haviam rodas, que se moviam à mesma proporção que eles, pois cada roda  podia andar em qualquer das quatro direções sem se virar, e em cada uma dessas rodas haviam olhos. Estas rodas sobrenaturais representavam os atributos da onisciência (olhos que tudo vêem) e da onipresença (está em qualquer lugar) de Deus. A primeira vez que a Bíblia fala de querubins os apresenta como guardiões da estrada que dava acesso à arvore da vida, no Jardim do Éden. O homem contaminado pelo pecado não poderia mais comparecer diante da santidade de Deus. A seguir, eles são outra vez citados sobre o propiciatório, como guardiões da Arca, no tabernáculo, ali havia dois. Era de sobre os querubins que Deus se manifestava ao sumo sacerdote uma única vez ao ano.

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Encontramos também a figura deles bordada na cortina que separava o lugar santo do lugar santíssimo no tabernáculo. O sumo sacerdote, para entrar naquele local, deveria se apresentar na mais perfeita santidade; caso contrário, morreria. As figuras do querubim na cortina representavam um sinal de alerta ao impuro que intentasse entrar ali; o querubim que guardava a santidade de Deus certamente o mataria. Uma outra questão de grande valia e que não podemos deixar de fazer menção é a relação que estas criaturas têm com Cristo, uma vez que os rostos dos querubins traz a expressão daquele que é a santidade de Deus. Em cada um dos rostos dos seres viventes temos a prefiguração dos Evangelhos. O primeiro rosto que é mencionado pelo profeta é o rosto de homem, em concordância com o Evangelho de Lucas, pelo qual Cristo é apresentado como o homem, em um enfoque todo especial à sua natureza humana. O segundo rosto citado por Ezequiel é o de leão, uma alusão a Cristo como o Leão da Tribo de Judá, apresentado em Mateus com destaque ao seu poder. O próximo animal a ser notado pelo profeta foi o boi, uma imagem que relembra o servo e o animal para o sacrifício, assim como Marcos o apresenta. Finalmente, temos então o rosto de águia, que demonstra a natureza divina, celestial de Cristo apresentada pelo evangelista João. A estes seres gloriosos, os querubins, foi dado a guarda, isto é, a vigilância do trono e da santidade de Deus.

SERAFIM: A palavra Serafim pode ser traduzida por “ser ardente”. A primeira e única citação direta a estes seres é encontrada na visão do profeta Isaías, em seu capítulo seis. Muito embora o  profeta não tenha revelado o número destes seres, sabemos que eram mais de um.

“Os serafins estavam acima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobriam o rosto, e com duas cobriam os pés, e com duas voavam” . (Is. 6:2) Possuem uma característica especial que os distingue dos demais: cada um possui seis asas. Com duas delas cobrem o rosto, com outras duas os pés, tendo assim quase que o corpo todo coberto, oculto em mistério, enquanto com as outras duas asas voavam. Champplin, R. N., em O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo, volume 5,  pág. 2807, comenta que os serafins são os  principais atendentes de Deus, em seu trono, bem como seus primeiros-ministros.

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Além do que ensina Clamplin, podemos compreender que estes seres, além de formarem uma espécie de guarda pessoal, são também guardiões da santidade de Deus, visto que em seu constante louvor atestam uns aos outros a santidade da Divina Trindade, dizendo: Santo (Deus Pai), Santo (Deus Filho) e Santo (Deus Espírito Santo). Podemos conceber que devido à posição em que se encontram e à proximidade de Deus, são eles enormes em poder. Além de serem os únicos citados que podem voar acima do trono de Deus.

ANJO DA GUARDA Hodiernamente, a idéia de anjo da guarda está associada, principalmente à igreja Católica, contudo, nos primeiros séculos do cristianismo já se observava a inclinação à esta crença. Quanto a este assunto, não encontramos nas Escrituras qualquer base real para concordarmos com a teoria do anjo da guarda. O versículo, de Atos 12:15, que serviria de base  principal para essa teoria, não pode ser interpretado como uma doutrina, mas apenas como uma citação dos discípulos, da qual não temos informação sobre a real intenção em suas palavras. Este texto trata da libertação do apóstolo Pedro da prisão e sua aparição na casa da irmã Maria onde alguns estavam orando. Quando a menina reconheceu a voz do apóstolo e anunciou aos demais, alguém sugeriu que era o anjo de Pedro que estava lá. Como vimos, uma simples citação não pode se transformar em doutrina, exceto quando é amparada por outros textos e ensinamentos bíblicos. O que a Palavra de Deus nos assegura é que nosso Pai dá ordem a seus anjos para nos guardarem em todos os nossos caminhos e que os seus anjos acampam-se ao nosso redor. Qualquer anjo, a qualquer momento, em qualquer circunstância, é apto para nos guardar. Basta uma palavra, um comando e em fração de segundo um anjo do Senhor é capaz de deslocar-se do céu à terra para socorrer um dos fiéis. Por outro lado, a permanência de um anjo designado para guarda pessoal tende também a anular a onipotência e onisciência de Deus, que pode mover com seus anjos antes do fato, tão somente porque ele conhece o passado, o presente e o futuro.

“E será que, antes que clamem, eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouvirei”. (Is. 65:24)

FUNÇÕES ESPECÍFICAS Além dessas classes angelicais que já abordamos, podemos incluir em nosso estudo alguns tipos de anjos, que muito embora a Bíblia não decline sua hierarquia, executam funções específicas de governo sobre determinados elementos. Aos que concordam com a teoria da pluralidade dos arcanjos, é uma boa conclusão entender que tais anjos seriam príncipes, exercendo governo sobre o que lhes compete. A seguir, apresentaremos apenas um exemplo:

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Citado em Apocalipse 16:5, dá a idéia de que este é o anjo que, de acordo com o comando de Deus, superintende os assuntos relativos à água. Teria ele o comando sobre as chuvas, rios, lagos, oceanos e sobre toda a hidrografia da Terra.

“E ouvi o anjo das águas que dizia: Justo és tu, ó Senhor, que és, e que eras, e santo és,  porque julgaste estas coisas”. (Ap. 16:5)

ASAS  Não podemos deixar de analisar uma das questões que mais têm despertado a curiosidade dos cristãos: afinal de contas, anjo tem ou não tem asa? Muito embora a resposta venha a frustrar a muitos irmãos, somos obrigados a responder de acordo com o que a Palavra de Deus nos ensina: nem todos os anjos possuem asas. Conforme tudo o que acabamos de estudar sobre os seres celestiais, somos levados a crer que os anjos, de um modo geral, não possuem asas, ou seja, nem a classe que compõe a mais simples posição da hierarquia celeste – como Gabriel – e nem os anjos poderosos – os guerreiros de Deus – como o Arcanjo Miguel, possuem asas. Segundo escreve Billy Grahan, em seu livro, Los Angeles, a idéia de asa “surgiu do fato de que os anjos podem ir de um lugar a outro instantaneamente e a uma velocidade ilimitada, então se pensou que as asas lhes permitiriam tão ilimitado movimento” . Ainda segundo aquele autor, “as Escrituras, sem dúvida, não respaldam a crença comum de que todos os anjos têm asas” . Podemos sim, afirmar, que os querubins possuem quatro asas e que os serafins possuem seis asas, nada mais podemos dizer sobre isso.

O MINISTÉRIO DOS ANJOS “Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação?” (Hb. 1:14)  Nós sabemos que os anjos foram criados para louvor e glória do Senhor, para O adorarem. São também mensageiros do Senhor, auxiliando o homem ao longo de toda a história, livrando, defendendo, ensinando, servindo. Os anjos possuem funções específicas no mundo espiritual e também no mundo físico. Sabemos que aqueles que hão de herdar a salvação (os salvos em Cristo) tem os anjos a seu favor, para serviço.

CONHECENDO OS ANJOS: Para que possamos exemplificar de forma objetiva e abrangente, imagine um gerente de uma loja, que possua cinqüenta novos candidatos ao trabalho. Esses candidatos foram enviados  pelo Proprietário da rede de lojas em que o gerente trabalha. Ele precisará conhecer os cinqüenta candidatos pessoalmente, um por um, para que possa saber quais são as aptidões  profissionais de cada pessoa, utilizando-os assim para os serviços pertinentes à sua experiência. Assim é conosco hoje! Carlo Ribas Ministries – www.carloribas.com.br

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O Proprietário é DEUS, o gerente é VOCÊ e os novos funcionários são OS ANJOS (enviados para serviço a favor dos salvos). Só tem um detalhe: Deus não nos manda apenas cinqüenta anjos... nos manda milhares deles. Há uma necessidade da igreja hoje conhecer os anjos que Deus tem designado ao serviço dos salvos. Temos que entender que os anjos não são nossos escravos e que toda comunicação com eles se dá em Nome de Jesus. Porém há necessidade de conhecê-los. Como temos intimidade e afinidade com certos colegas no trabalho e com outros não, com aqueles em que conhecemos, podemos confiar tarefas mais complicadas. Assim é com os anjos. Devemos conhecer a “equipe” que Deus nos presenteou para fazermos a Obra Dele aqui na Terra. A igreja primitiva conhecia seus anjos. Pedro, quando estava preso, a igreja orava. O Anjo de Pedro (neste caso, um dos vários que Pedro possuía, porém deveria ser um arcanjo que comandava toda a equipe) o libertou, sob o comando de Deus, através da intercessão da igreja  por ele. Quando Pedro chegou à casa onde os irmãos estavam orando, a empregada o viu, mas não permitiu que ele entrasse. Comunicou à igreja que pensou que ela estava tendo uma visão espiritual do “anjo de Pedro”.

“E, considerando ele nisto, foi à casa de Maria, mãe de João, que tinha por sobrenome  Marcos, onde muitos estavam reunidos e oravam. E, batendo Pedro à porta do pátio, uma menina chamada Rode saiu a escutar; E, conhecendo a voz de Pedro, de gozo não abriu a  porta, mas, correndo para dentro, anunciou que Pedro estava à porta. E disseram-lhe: Estás  fora de ti. Mas ela afirmava que assim era. E diziam: É o seu anjo”. (At. 12:12-15)

COMO CONHECÊ-LOS? Digo que não é uma tarefa fácil. É necessário ter primeiro um profundo conhecimento da Palavra de Deus, uma comunhão intensa com o Espírito Santo e uma sensibilidade espiritual. A isso soma-se à busca do fruto do Espírito:

“Mas o fruto do amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, mansidão, (Gl. temperança”.

Espírito é:

 Note que o texto refere-se a O FRUTO apenas um fruto) e não frutos” do Espírito, muitos erradamente Também note neste  palavra “Espírito” está com o “E” maiúsculo, o significa que o fruto provém do Espírito Santo.

bíblico (singular, “aos como citam. texto que a escrita que

fé, 5:22)

Para adquirir-mos então o fruto, nos é necessário conhecer o Espírito Santo, ter comunhão com Ele e pedir a Ele condições de tê-lo. Carlo Ribas Ministries – www.carloribas.com.br

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UM FRUTO COM 9 GOMOS:  Não se pode comprar uma laranja com apenas um pedaço dela, tem que se levar o fruto todo. Essa é a comparação ao fruto do Espírito. A pessoa que não possui um dos nove gomos, não tem o fruto inteiro. É inconcebível ouvirmos pessoas dizerem que tem o amor, mas não alcançou ainda a temperança. Uma coisa é ligada imediatamente à outra.

Amor: viva afeição que nos impele para o objeto dos nossos desejos; inclinação da alma e do coração; Gozo: posse, usufruir de alguma coisa, desfrutar; Paz: serenidade de espírito; boa harmonia; Longanimidade: firmeza de ânimo; coragem; resignação; Benignidade: qualidade do que é benigno; procedimento benévolo; clemência; Bondade: qualidade do que é bom; boa índole; brandura; indulgência; inclinação para o  bem; Fé: crer sobrenaturalmente na possibilidade das coisas impossíveis; Mansidão: índole pacífica; brandura ou suavidade nas palavras ou na voz; Temperança: qualidade ou virtude de quem é moderado ou de quem tem o poder de moderar os apetites e as paixões; Para alcançarmos o fruto do Espírito, faz-se necessário possuir os “nove gomos” dele, senão não o teremos. Tendo o fruto completo, podemos então receber de Deus os DONS DO ESPÍRITO SANTO. No livro de 1 Coríntios 12, Paulo nos mostra que o Espírito Santo derrama sobre aqueles que são batizados por Ele, dons espirituais para crescimento da igreja. São esses dons em número de nove. Sem os NOVE GOMOS do fruto do Espírito, não se obtém os NOVE DONS do Espírito Santo. Entre esses nove dons, está um que é de supra importância para conhecermos os anjos do Senhor ao nosso serviço: DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS. É através do dom de discernimento de espíritos que sabemos se um anjo é anjo ou demônio; que podemos DISCERNIR as ações angelicais e também podemos perceber a sua ação e atuação em nosso meio. Sem o discernimento de espíritos nos é impossível percebermos as nuances no mundo espiritual que tanto nos atingem.

OS ANJOS HOJE Em nosso dia-a-dia, sofremos uma atuação angelical quase que imperceptível, porém constante. Até aqueles que não conhecem o Senhor são afetados por eles, como no caso de Cornélio, descrito no livro de Atos dos Apóstolos, capítulo 10. Muitos são os testemunhos da ação de anjos em nosso meio, porém citaremos apenas alguns aqui:

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MENSAGEM DE DEUS: Uma mulher fora várias vezes convidada para ir a uma reunião evangélica, em uma igreja próxima da sua casa, porém sempre se recusou em ir, dando várias desculpas. Um dia, estando em seu apartamento no quarto andar de um prédio, alguém tocou a campainha. Ao atender, constatou que era um homem jovem, com um macacão laranjado, que lhe disse: “Você precisa ir à igreja, porque Deus ainda está tolerando a sua recusa. Chegará um tempo em que tentará buscar ao Senhor mas não O alcançará, então será tarde demais” . Virou as costas e foi saindo pelo corredor. Ela, atônita com aquilo, fechou a porta lentamente. De repente resolveu abrir e chamá-lo para conversar com ele, mas o rapaz havia desaparecido.  Não tinha tempo para ele pegar o elevador e muito menos para chegar até a porta das escadas no final do corredor. Ela ouviria o barulho. Tudo foi muito rápido, em questão de segundos. Pegou o interfone e ligou para a portaria do prédio, passando a descrição do rapaz. “Não  senhora, ninguém com essas características subiu por aqui” , foi a resposta do recepcionista. Deus havia enviado um anjo para dar um recado aquela mulher. Ela foi à igreja e aceitou ao Senhor Jesus como seu Salvador! AJUDA DIVINA: Um rapaz saiu de casa para comprar algumas coisas em um mercadinho a cinco quadras de distância. Apesar da cidade ser pequena, ele se perdeu na volta  para casa. Jamais ele se perderia ali. Andou muito até chegar ao ponto de desistir. Então apareceu um garoto que lhe disse: “Vem, vou te levar até a sua casa” , e o pegou pela mão e o levou até um lugar. Chegando lá, o garoto desapareceu e o rapaz percebeu que era uma igreja evangélica. Alguma dúvida que era um anjo do Senhor? AUXILIO MINISTERIAL: O Apóstolo Carlo Ribas estava pregando a Palavra de Deus no presídio de Bangu 1, na divisão feminina Talavera Bruce, no Rio de Janeiro, quando uma dententa se achegou ao primeiro banco e se sentou. Ela estava endemoninhada e o Pastor Carlo, que ainda não estava na sua pregação, pois estavam cantando louvores, repreendeu aquele demônio, a distância, ordenando que saísse daquela jovem. A detenta saiu daquele lugar  possessa. Na mesma hora, o pastor deu um comando a um anjo: “Senhor, no Nome de Jesus, envia um anjo até ela e a traga aqui na minha frente, e a coloque de joelhos, para que aceite ao Senhor Jesus”. Passada a pregação, o pastor foi atender algumas pessoas, quando alguém toca-lhe o ombro. Era a moça que tinha saído endemoninhada, que estava de joelhos ao seu lado. “O que foi, filha?”, perguntou o Apóstolo. “Pastor, quando o senhor me olhou, no início do culto, senti muita raiva do senhor e saí daqui falando muitos palavrões contra ti. Mas de repente, algo veio até eu e me segurou pelos ombros, e me fez vir até aqui. Quero aceitar a  Jesus como Salvador e Deus da minha vida”. Aleluias! Deus é maravilhoso, e nos envia os seus anjos para nos auxiliar no ministério que Ele tem nos dado. Devemos ter o cuidado de saber que os anjos não são nossos empregados, como alguns ERRONEAMENTE pensam. São nossos auxiliadores, companheiros de ministério. Devemos sempre pedir em Nome do Senhor Jesus para eles, filtrando assim as ações autoritárias que o ego humano possa causar.

ANGELOLATRIA A angelolatria tem se tornado evidente em nossos dias. Infelizmente até em muitos a ltares  podemos observar sua influência. Não é uma coisa recente, as pessoas adorarem aos anjos, sendo assim idólatras na presença do Senhor. Na igreja de Colossos, o Apóstolo Paulo advertiu desse perigo, no capítulo 2:18 do livro de Colossensses.

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CRISTO ACIMA DE TUDO: Lastimávelmente somos obrigados a admitir que em muitos lugares, Cristo já não ocupa mais o centro da adoração. O seu trono hoje é ocupado por anjos. Simplesmente o povo não quer mais saber de Jesus. Alguém anuncia que Jesus está presente, e abominavelmente a congregação balbucia um “amenzinho” para não frustrar aquele que tem a palavra. Por vezes ele é obrigado a repetir duas, três ou até mais vezes a mesma frase para o povo se desperte e diga: “ah sim, está né?” Entretanto, basta um animado pregador assumir o altar e com uma voz rouca profetizar que “um anjo está descendo aqui, outro ali, outro acolá” e pronto. Pentecostes puro. Em muitos lugares o povo de Deus tem se tornado místico, se voltando a dar grande valor às visões, sonhos e revelações, em detrimento da Santa e Inerrante Palavra de Deus. Os anjos tem o seu valor e lugar de destaque, mas não podem – de maneira alguma – ser apresentados com maior atenção, respeito e reverência do que Aquele que os criou, a saber, Jeová. O exemplo bíblico deve ser a nossa norma de conduta. Perplexo, após a tamanha revelação que mais tarde seria escrita para compor o Apocalipse, o apóstolo João prostrou-se aos pés daquele anjo que falava com ele para adorá-lo, mas imediatamente o anjo O IMPEDIU. Não aceitou a adoração:

“E disse-me: Olha, não faças tal, (...) Adora a Deus (não a mim) ”. Ap. 22:9 – grifo do autor.

CUIDADO É o primeiro conselho às pessoas que vêem anjos a todo e qualquer momento devem ter cuidado a fim de identificar, se o que está vendo é de fato um anjo de Deus.

“o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz” . (2Co. 11:14)

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PROVAR Devemos provar a todo espírito, para saber se procedem de Deus:

“Nisto conhecereis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus”. (1Jo. 4:2)

FILTRAR A MENSAGEM Comparar uma mensagem de um anjo com a Escritura é o melhor caminho. Jamais um anjo do Senhor trará mensagem divergente das Escrituras Sagradas. Toda e qualquer mensagem angelical deve ser filtrada à luz da Palavra. Por mais interessante que seja, por mais atraente que pareça e por mais que nos traga lindas promessas, se a mensagem não estiver em consonância com o que diz a Bíblia, é mentira e o anjo que a trouxe não provém de Deus.

“Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema” . (Gl. 1:8)

CONCLUSÃO Os anjos são seres espetaculares, criados por Deus para O servirem na Sua Glória e para nos auxiliarem no que precisamos, SEMPRE COM A ORDEM E PERMISSÃO DE DEUS.  Não podemos ter, por exemplo, um “anjo de estimação”, que faz todas as coisas para nós. Também não temos – mesmo com uma comunhão íntima e profunda com o Espírito Santo – diálogos diários com anjos, ou com o mesmo anjo. Esta é uma atitude inerente dos demônios e  precisamos ter muito cuidado. Peça sempre ao Senhor que lhe mostre os Seus Anjos a você. O Espírito Santo lhe ensinará a reconhecê-los, provando-os na Palavra. Será um grande auxílio para sua vida e ministério, desde que você saiba que o Senhor é SOBERANO, MARAVILHOSO. Ele é o nosso PODEROSO DEUS!

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MINISTÉRIO CARLO RIBAS O MCR nasceu em 10/02/1998. Após observar a necessidade de maior preparo quanto ao ministério de libertação em diversas igrejas, somados à falta de tempo dos pastores para dedicar a este assunto, surgiu a iniciativa do Pr. Carlo Ribas em desenvolver, treinar e  possibilitar a instalação de Ministérios de Libertação nas igrejas evangélicas, com pessoas  preparadas, consagradas e dispostas a atuar nessa área. Através de cursos e seminários ministrados, em todo o Brasil e no Mundo, vão-se formando Ministros de Libertação, membros das diversas igrejas evangélicas, que trabalham em parceria com o MCR. Na época se chamava “Ministério Internacional de Libertação” e, com o passar do tempo, mudou o nome para “Carlo Ribas Ministries” ou, simplesmente “Ministério Carlo Ribas”. O MCR não é uma denominação, e sim uma entidade sem fins lucrativos. Trabalha em  parceria direta com igrejas evangélicas. Os Ministros do MCR solicitam cadastro através do site www.carloribas.com.br   ou ainda em contato direto com representantes regionais ou estaduais do ministério. Sua aceitação se fará mediante a autorização do pastor de sua igreja. O ministros formados pelo MCR, quando necessário, são convocados para atuarem em congressos, libertações ou auxílio à igrejas, em casos de libertação.

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