Necromancia
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A necromancia ou nigromancia (necro do gr.cl. νεκρός (nekrós) "morte" e mancia de μαντεία (manteía) "adivinhação")[1] é a suposta arte de se comunicar com o mundo espiritual para obter informações do passado, do futuro ou do pós-vida por meio da evocação dos mortos[2] ou dos espíritos destes, utilizando-se ou não dos restos mortais que pertenceram a outras pessoas, a necromancia também pode ser muito mais que se comunicar com os mortos, mas também trabalhar com ressurreição, reencarnação e muitos outros trabalhos utilizando de práticas totalmente desumanas nos dias atuais,[3][4] podendo referir-se à feitiçaria ou magia negra. A necromancia tem a sua origem na crença de que os seres humanos viajam para um outro mundo após a morte e poderiam relacionar-se com os vivos, mantendo-se disponíveis para serem contactados e questionados.
São práticas que encontram registros em diversas civilizações, muito comum entre os gregos e egípcios,[4] também é referenciada negativamente na Bíblia. O Tabuleiro Ouija (também conhecido como "brincadeira do copo" ou "telégrafo dos mortos") é amplamente utilizado por espiritualistas na prática da suposta comunicação com os mortos. No livro "A Batalha do Apocalipse" do escritor Eduardo Spohr, a personagem Shamira, a feiticeira de Endor é uma necromante. Na série American Horror Story: Coven, a bruxa vodu Marie Laveau e a bruxa Misty Day, possuem o dom da necromancia. Na série de Rick Riordan, Percy Jackson e os Olimpianos tem o personagem Nico di Ângelo, que tem necromancia como dos poderes recebido pelo pai Hades. Na trilogia ''O Senhor dos Anéis'', escrita por J. R. R. Tolkien, o personagem Sauron é um necromante. No filme "O Ilusionista", o personagem Herr Heisenheim, é acusado de praticar necromania. Pergunta: "O que a Bíblia diz sobre a necromancia?" Resposta: A necromancia é definida como a conjuração dos espíritos dos mortos para fins de magicamente revelar o futuro ou influenciar o curso dos acontecimentos. Na Bíblia, a necromancia é também chamada de
"adivinhação", "feitiçaria" e "espiritismo" e é proibida muitas vezes (Levítico 19:26, Deuteronômio 18:10, Gálatas 5:19-20, Atos 19:19) como uma abominação a Deus. É algo contra o qual o Senhor fala muito fortemente e deve ser evitado tanto quanto qualquer outra forma de mal. A razão para isso é dupla. Primeiro, a necromancia envolve demônios e abre a porta de quem a pratica a ataques demoníacos. Satanás e seus demônios buscam nos destruir, e não nos levar à verdade ou sabedoria. A Bíblia nos diz que o diabo, "vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar" (1 Pedro 5:8). Em segundo lugar, a necromancia não confia no Senhor para obter informações, o Senhor que promete dar livremente sabedoria a todos os que pedem (Tiago 1:5). Isto é especialmente revelador porque o Senhor sempre quer nos guiar à verdade e à vida, mas os demônios sempre querem nos levar a mentiras e danos graves. A ideia de que os espíritos das pessoas mortas podem ser contatados para obter informações é falsa. Aqueles que vão atrás desse tipo de contato vão inevitavelmente lidar com espíritos demoníacos, e não com os espíritos dos seus entes queridos. Aqueles que morrem vão imediatamente para o céu ou para o inferno – ao céu se acreditavam em Jesus como Salvador, e ao inferno se o rejeitaram. Não há contato entre os mortos e os vivos. Portanto, buscar os mortos é desnecessário e muito perigoso. Rituais Supõe-se que pessoas recentemente mortas sejam mais suscetíveis à comunicação,então alguns necromantes tentavam reanimar os cadáveres e convencê-los a atacar os vivos. Para isso, exumavam os corpos e executavam rituais sobre a sua sepultura enquanto encantamentos eram pronunciados e símbolos mágicos cercados por crânios eram traçados no chão. Vestido com as roupas roubadas de um cadáver e concentrando todos os seus pensamentos na morte, o necromante aguardava algum sinal da presença do espírito. Qualquer sinal, como o tremular da chama de uma vela ou o farfalhar das folhas, era entendido como uma autorização para que o mago realizasse suas perguntas. De acordo com alguns grimórios (livros de magia), a carne de um cão deve ser consumida, pois é um animal sagrado para a deusa Hécate, que controla os fantasmas, a feitiçaria e a morte. Outra vertente de ritual que conheço que pouco difere da primeira é que, após os preparativos necessários, o ritual é realizado em um cemitério, começando à meia-noite em ponto. O necromante, de pé
dentro de um círculo mágico desenhado em torno de uma sepultura aberta, começa a recitar uma série de encantamentos especiais. Este abre a tampa do caixão e toca o corpo três vezes, comandando o seu espírito desencarnado para reinserir o corpo morto. Assim, o espírito satisfaz o desejo do necromante, dando-lhe as informações solicitadas. O espírito receberá como recompensa o descanso eterno, ao se enterrar uma estaca de madeira através do coração do cadáver, ou queimando suas a cinzas, ou enterrando-o em cal virgem, ou simplesmente comendo sua carne. Os necromantes alegadamente preferem tratar com o recém-falecido (morto há 12 meses ou menos, tradicionalmente), pois suas revelações são ditas de maneira mais clara. Alguns necromantes São considerados praticantes famosos da necromancia os magos John Dee, Edward Kelley, Eliphas Levi, o filósofo grego Apolônio de Tiana, e, claro, a Bruxa de Endor. O caso mais famoso de necromancia é o da denominada "Bruxa de Endor", descrito na Bíblia, em Samuel 1;28, onde esta convoca o espírito de Samuel na presença do rei Saul. Oepisódio bíblico foi amplamente aceito durante muito tempo como evidência irrefutável da existência da prática da bruxaria. Outro episódio exemplar de necromancia encontrado na Bíblia está em Deuteronômio 18;9-12, onde os Israelitas são advertidos a evitar a censurável prática do Cananeus, de previsão do futuro por meio dos mortos. Conta-se também que ma tribo indígena roubou o corpo de um chefe de outra tribo algumas horas após a sua morte. Colocaram o corpo em cima de um círculo desenhado no chão e fizeram perguntas ao morto, sobre o futuro e as possibilidades de caça. Estas práticas foram mais comuns na costa leste da América do Norte. Os antigos romanos também praticavam a necromancia, desenterravam um morto, faziam um ritual ao redor do corpo, despertavam o espirito e questionavam-o. Ouija Necros = mortos + mancia = adivinhação; é o uso das habilidades do magista para contactar os espíritos dos mortos. Após a desambiguização da palavra, você, pé de pode que visita o Brasil Bizarro provavelmente se lembrou do famoso tabuleiro Ouija.
Para quem não sabe, a Ouija ou Tábua Ouija, criada para ser usada como método da necromancia, é qualquer superfície plana com letras, números ou outros símbolos em que se coloca um indicador móvel, utilizada para comunicação com espíritos. Os participantes colocam os dedos sobre o indicador que então se move pelo tabuleiro para responder perguntas e enviar mensagens. No Brasil, há uma variante conhecida como a brincadeira do copo ou o jogo do copo, em que um copo faz as vezes do indicador para as respostas. Existem também apoios para a utilização de lápis durante as sessões. Embora simples, eis meios que a maioria das pessoas conhece para contatar os mortos, sem sequer reparar na evidente relação com a necromancia que tais jogos têm. (...) Você praticava necromancia na escolinha e sequer suspeitava...!
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