NBR13862 - Transp Continuos Projeto

February 10, 2017 | Author: Anonymous T917xGgzt | Category: N/A
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MAIO 1997

ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR 13862

Transportadores contínuos Transportadores de correia Requisitos de segurança para projeto

Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Fax: (021) 240-8249/532-2143 Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA

Copyright © 1997, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados

Origem: Projeto 04:010.02-013:1996 CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos CE-04:010.02 - Comissão de Estudo de Transportadores Contínuos NBR 13862 - Continuous conveyor - Belt conveyor - Safety code design criteria Descriptors: Belt conveyor. Safety. Continuous conveyor Válida a partir de 30.06.1997 Palavras-chave: Transportador contínuo. Segurança

Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referência normativa 3 Definições 4 Requisitos gerais 5 Requisitos específicos

Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados.

1 Objetivo Esta Norma estabelece os requisitos de segurança para projeto de transportadores de correia, a serem observados pelos fornecedores, fabricantes, projetistas, empresas de engenharia ou quaisquer outros envolvidos com o projeto destes equipamentos, de tal forma a se garantirem condições seguras de operação e manutenção.

10 páginas

2 Referência normativa A norma relacionada a seguir contém disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. A edição indicada estava em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usar a edição mais recente da norma citada a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. NBR 6177:1980 - Transportadores contínuos - Transportadores de correia - Terminologia

3 Definições Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições da NBR 6177.

4 Requisitos gerais 4.1 Pontos perigosos Alguns pontos são potencialmente perigosos nos TC e especial atenção deve ser dada a estes locais durante o desenvolvimento de novos projetos. Proteções adequadas conforme os critérios estabelecidos nesta Norma devem ser instaladas. 4.1.1 Pontos de encontro correia-tambor

Nestes locais, devido às forças existentes internamente na correia, acidentes fatais podem facilmente ocorrer. Nas figuras 1, 2 e 3 estão mostrados alguns destes pontos perigosos.

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4.1.2 Pontos de encontro correia-rolete

Normalmente não é necessária a proteção dos pontos de encontro correia-rolete. Entretanto, em alguns casos específicos, deve-se estudar a necessidade de se proteger ou não estes pontos. Na figura 4 é mostrado um caso típico, onde devido às forças internas que puxam a correia contra o rolete pode ser conveniente o uso de proteção.

Se a distância entre a correia e o obstáculo for pequena (< 50 mm), as mãos podem ficar presas. Uma distância entre 70 mm e 120 mm pode prender um braço, devendo ser evitada. Nos transportadores de alta velocidade (> 3,5 m/s), estas situações são ainda mais graves. Nas figuras 5 e 6 estão mostrados alguns exemplos.

4.1.3 Pontos de cisalhamento

4.1.4 Outros pontos

Existem locais em um TC nos quais embora não haja risco de acidente fatal existe risco muito grande para as mãos, que podem ficar presas e sofrer sérias lesões.

São também potencialmente perigosos os pontos mostrados nas figuras 7 a 12.

a)

b)

Figura 1 - Tambores no esticamento

Figura 2 - TC com acionamento duplo

Figura 4 - Curva convexa

Figura 3 - TC reversível

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3

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a)

b)

Figura 5 - Proximidade de roletes e estruturas

Figura 6 - Guia lateral

a)

b)

Figura 7 - Esticamento

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a)

b)

Figura 8 - Passagens de pessoal

Figura 9 - Componentes girantes do acionamento

Figura 10 - Chute semi-aberto

Figura 11 - Limpadores

Figura 12 - Raspadores

5 Requisitos específicos 5.1 Dispositivos de segurança elétricos e mecânicos Para garantir a segurança do homem e do equipamento, no mínimo os dispositivos de segurança a seguir devem ser instalados. 5.1.1 Chaves de emergência

As chaves de emergência devem ser instaladas ao longo dos transportadores, de ambos os lados, exceto quando o acesso for de um só lado. A distância entre duas chaves adjacentes não deve ser superior a 50 m e a distância das extremidades não deve ser superior a 25 m. O cabo de puxamento deve ser apoiado em suportes aparafusados à

estrutura do transportador (longarina principal). O cabo de puxamento, molas de tensionamento e demais acessórios devem ser de material altamente resistente à corrosão. As chaves de emergência devem parar imediatamente o equipamento e o seu rearme só deve ser possível localmente. Na região do acionamento em local de fácil acesso e bem visível, deve ser instalada uma chave de emergência tipo soco também com rearme somente local. Se o acionamento possuir mais de um motor e situados em lados opostos da correia, então deve ser instalada uma chave para cada lado. Se o transportador possuir acionamentos em locais separados, como em transportadores de longa distância, estas condições devem ser atendidas para cada local. O suporte da chave deve ser pintado na cor amarela (segurança).

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5.1.2 Chaves de desalinhamento da correia

Devem ser instaladas em ambos os lados da correia, pelo menos nos seguintes pontos: a) próximo ao tambor de cabeça; b) próximo ao tambor de retorno; c) próximo ao tambor de acionamento;

devem ser instaladas nos pontos em movimento, sujeitos a contato com pessoal, tais como: a) tambores; b) roletes, em alguns casos específicos (4.1.2); c) acoplamentos; d) freios;

d) na região do esticamento, no lado do retorno; e) volantes; e) próximo ao tambor da cabeça de tripers; f) correias em “V”, correntes e cabos de aço; f) em regiões com estruturas especiais que possam danificar a correia. 5.1.3 Chaves de velocidade

Devem ser instaladas próximas ao tambor de retorno ou de cabeça que estiver mais afastado do acionamento, evitando que o transportador atinja velocidades acima ou abaixo do valor de projeto.

g) ao longo de carros de esticamento; h) roldanas; i) correias transportadoras, quando expostas em áreas de passagem de pessoal; j) torres de contrapeso;

5.1.4 Chaves-sonda

l) amostradores; Todos os chutes, moegas, calhas, etc. devem possuir chavesonda para evitar o seu entupimento, devendo ser posicionada de tal forma que a queda do material não provoque a sua atuação acidental, ou venha danificá-la. Chutes onde a possibilidade de entupimento possa ser mais grave devem possuir mais de uma chave-sonda. 5.1.5 Detector de rasgo na correia

Deve ser instalado, quando solicitado pelo usuário. 5.1.6 Chaves limites

Nos transportadores móveis e tripers, além da chave de fim de curso, deve ser prevista uma chave de sobrecurso, para atuação em caso de falha da primeira chave. 5.1.7 Sirenas

Devem ser instaladas em locais apropriados, de tal forma que possam ser audíveis de qualquer ponto ao longo do transportador, para indicar quando este vai partir. A sirena deve começar a tocar alguns segundos antes da partida do transportador, e não junto com a sua partida. 5.1.8 Freios e contra-recuos

Todos os transportadores inclinados sujeitos a retrocesso devem ser fornecidos com contra-recuo. Em hipótese alguma um freio de sapata ou a disco deve substituir um contra-recuo. Os freios, quando instalados, devem atuar automaticamente em caso de falta de energia. 5.1.9 Comando local

Independentemente do sistema de controle utilizado no transportador, deve haver sempre um comando local de partida e parada.

m) qualquer local onde seja necessária a proteção do homem. 5.2.2 A área de proteção dos pontos de encontro correia-

tambor deve impedir totalmente o contato com o homem. Do centro do tambor à extremidade da proteção, acompanhando a linha da correia, deve haver uma distância mínima de 1 100 mm. 5.2.3 Os pontos de encontro correia-rolete, quando críticos,

como mostrado na seção 4, também devem ser protegidos. 5.2.4 Qualquer área ou componente onde haja perigo em

potencial para o homem, deve ser adequadamente protegida. 5.2.5 As guardas de proteção devem ser facilmente remo-

víveis e também devem permitir a inspeção visual do componente protegido. As guardas de proteção devem ser encaixadas ou aparafusadas, devendo tal escolha ser feita pelo usuário. 5.2.6 Em transportadores elevados, para se evitar a queda

de roletes de retorno ou outros objetos, deve ser instalada uma proteção em tela, chapa expandida ou chapa xadrez, ao nível do passadiço e embaixo da correia no lado do retorno. A abertura máxima deve ser de 38 mm x 75 mm. 5.3 Chapas de fechamento 5.3.1 Transportadores elevados sobre rodovias, ferrovias,

equipamentos, edifícios, áreas de passagem de pessoal, etc. devem ser fechados na sua parte inferior para evitar a queda de material, de acordo com os seguintes critérios: a) o passadiço deve ser em chapa xadrez com espessura mínima de 6 mm;

5.2 Guardas de proteção 5.2.1 Guardas de proteção em chapa expandida ou tela

galvanizada com abertura máxima de 12 mm x 25 mm

b) embaixo da correia no lado do retorno, entre os passadiços, a estrutura deve ser totalmente fechada com chapa xadrez;

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c) a proteção deve ultrapassar no mínimo 3 m de cada extremidade da área protegida; d) a estrutura do transportador deve ser projetada de tal forma que o fechamento seja total, sem buracos ou aberturas. 5.3.2 Para permitir um perfeito e fácil fechamento, as

cantoneiras ou perfis devem ter suas abas viradas para fora da treliça ou quadro. 5.4 Passadiços, passarelas, plataformas, escadas e corrimãos

suir passadiço de ambos os lados. Passadiços internos de galerias devem ter pé-direito mínimo de 2 100 mm. Minas subterrâneas, a critério do usuário, podem ter passadiços de um só lado. 5.4.1.5 Eletrodutos, tubos, bandejas de cabos, etc. não devem diminuir a largura útil do passadiço. Em estruturas treliçadas, os cabos elétricos devem ser instalados em bandejas externas ao passadiço. Em galerias, é admissível que as bandejas sejam instaladas internamente na parte superior da estrutura. Se o bandejamento estiver na área do passadiço, deve ser respeitado o pé-direito mínimo de 2 100 mm. 5.4.1.6 Pisos de plataformas ao redor de acionamentos

5.4.1 Passadiços, passarelas e plataformas 5.4.1.1 Todos os passadiços e passarelas devem ter uma largura útil mínima de 700 mm, exceto na região do esticamento vertical por gravidade, que, quando fisicamente possível, deve ter 1 000 mm, até 600 mm após cada tambor de desvio. Passadiços que atendam simultaneamente a dois transportadores devem ter uma largura mínima de 1 000 mm. 5.4.1.2 Os pisos devem ser em chapa xadrez, chapa expandida ou grade, conforme especificado. Quando em chapa xadrez, devem ser de 6 mm. Quando em chapa expandida, devem ter abertura máxima de 36 mm x 100 mm. Quando em grade, devem ser do tipo soldada. A fixação das grades na estrutura não pode ser feita por soldagem. 5.4.1.3 Todo e qualquer piso deve estar apoiado na estrutura pelo menos 30 mm ao longo de sua borda e deve ser fixado com solda intermitente, exceto as grades de piso, ou quando solicitado em contrário. 5.4.1.4 Todo transportador elevado (aquele em que o

acesso aos roletes não possa ser feito do piso) deve pos-

ou chutes de descarga devem ser em chapa xadrez, para se evitar a queda de material ou componentes para os pisos inferiores. 5.4.2 Escadas inclinadas 5.4.2.1 Os degraus das escadas metálicas devem ser em

piso de grade ou chapa xadrez, conforme solicitado pelo usuário. Quando em chapa xadrez, devem ter ambas as extremidades dobradas para maior rigidez e proteção do homem. A chapa deve ter espessura mínima de 6 mm. 5.4.2.2 As escadas devem atender aos requisitos mostra-

dos na figura 13, devendo preferencialmente ter um ângulo de inclinação variando de 30 graus a 34 graus, sendo o ângulo máximo admissível de 40 graus. Ângulos de 45 graus só são permitidos em situações especiais, mediante a autorização prévia do usuário. Deve sempre ser levado em consideração que escadas a 45 graus apresentam riscos maiores de acidentes. 5.4.2.3 As escadas devem ter uma largura mínima útil de

700 mm, sendo 1 000 mm o valor ideal a ser usado, sempre que possível. Seu maior lance sem descanso não poderá ser superior a 4 m na vertical.

α

P mm

A mm

F mm

30°

295

170

2 300

32°

280

175

2 300

34°

275

185

2 400

36°

260

190

2 400

38°

250

195

2 400

40°

240

200

2 400

Figura 13 - Escadas

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5.4.3 Escadas de marinheiro

5.4.4 Corrimãos

5.4.3.1 Só é permitida a utilização de escadas de marinheiro mediante autorização do usuário, exceto nos locais a seguir:

5.4.4.1 Todas as escadas, plataformas, passadiços, pas-

a) acesso à torre do contrapeso do TC; b) acesso às passarelas sobre transportadores elevados, quando o espaço não permitir a utilização de escadas inclinadas. 5.4.3.2 As escadas de marinheiro devem ter de

450 mm a 500 mm de largura, sendo que acima do piso ao qual a escada dará acesso a largura deve ser de 700 mm para facilitar a saída do usuário. Os degraus devem ser em barra redonda de 19 mm, encaixados e soldados em montantes de barra de 64 mm x 13 mm ou cantoneira de 64 mm x 6 mm e espaçados em 300 mm.

sarelas e outros locais onde exista risco de queda ou se queira evitar a aproximação de pessoal devem ter corrimãos. Onde houver equipamentos móveis, devem-se usar corrimãos ao redor da sua área de atuação, sempre que tecnicamente possível. 5.4.4.2 Os corrimãos, quando usados para evitar a aproxi-

mação de pessoal de áreas perigosas, devem possuir tela entre a barra superior e a barra intermediária. A tela deve ser soldada a uma barra e esta soldada ao tubo. 5.4.4.3 O usuário pode, a seu critério, solicitar a utilização

de corrimãos conforme 5.4.4.2, no lugar de guardas de proteção, quando assim julgar conveniente. 5.4.4.4 Os corrimãos devem ser em tubos com os postes e

5.4.3.3 Escadas com mais de 3 m de altura devem ser pro-

vidas de guarda-corpo a partir de 2 100 mm acima do piso inferior e até o nível do corrimão do piso superior. O diâmetro interno do guarda-corpo deve ter entre 650 mm e 750 mm. As barras verticais do guarda-corpo devem ser de 38 mm x 6 mm, espaçadas em até 300 mm de centro a centro, apoiadas em anéis de 64 mm x 6 mm, fixos na escada e espaçados em no máximo 1 100 mm. 5.4.3.4 Deve existir um afastamento mínimo de 200 mm entre os degraus da escada e a face da parede ou de qualquer outro elemento que possa dificultar a sua utilização. 5.4.3.5 Para escadas com mais de 6 m de altura devem ser previstas plataformas intermediárias para descanso.

a barra superior com DN 32 mm, schedule 40. A barra intermediária deve ser em tubo com no mínimo DN 25 mm, schedule 40 e o rodapé deve ser em chapa de 6 mm x 100 mm. Quando autorizado pelo usuário, outros padrões podem ser utilizados. 5.4.4.5 Os corrimãos devem também atender às dimensões

mostradas na figura 14. 5.4.4.6 Também devem ser instalados rodapés, em torno de aberturas, como por exemplo, passagem de dutos, cuja menor dimensão exceda 100 mm. Todos os rodapés devem ser em barras chatas de 6 mm x 100 mm, deixando-se aproximadamente 20 mm de espaço acima do piso, para facilitar a limpeza.

Dimensões em milímetros

b)

a)

Figura 14 - Corrimãos

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5.5 Estrutura principal do transportador

5.6.3 O acesso deve ser fácil a todos componentes, uti-

lizando-se passadiços e escadas, quando necessário. 5.5.1 A estrutura dos transportadores não elevados deve,

preferencialmente, utilizar como longarinas perfil “U”, atendendo aos valores mínimos mostrados na tabela 1.

5.6.4 Em caso de quebra de uma roda ou eixo, a estrutura

do equipamento não deve cair mais que 25 mm. Batentes em posições adequadas devem impedir esta queda.

Tabela 1 - Longarinas das estruturas dos TC 5.6.5 Devem possuir pára-choques para proteção em caso

Série do rolete

Perfil

15

102 mm (4 “)

de falha das chaves-limites. O pára-choque deve ser localizado de tal forma que o impacto seja absorvido pela estrutura do equipamento e não pelas rodas.

20

152 mm (6 “)

5.6.6 Limpa trilhos devem ser instalados também em cada

25

152 mm (6 “)

30

203 mm (8 “)

40

203 mm (8 “)

50

254 mm (10 “)

roda, para ambos os sentidos de movimento.

5.5.2 Todas as estruturas integrantes do transportador na área de ação da correia devem ter as abas dos seus perfis viradas para fora, de tal forma que, no desalinhamento da correia, esta não toque uma aresta e sim, sempre, uma superfície plana. 5.5.3 Somente os perfis junto aos roletes superiores podem

ter as abas viradas para dentro. Os perfis inferiores de treliças ou galerias também devem ter as abas viradas para fora, de tal forma a dificultar o acúmulo de material e permitir a fácil colocação de anteparo de segurança contra a queda de rolete, ou chapa de fechamento. As guardas de proteção de tambores, também devem atender ao critério estabelecido nesta seção. 5.5.4 A distância existente entre as bordas da correia e a estrutura do transportador deve ser mantida constante ao longo de todo o transportador. Especial atenção deve ser dada às estruturas do esticamento, tambores de desvio e outros locais de estrutura especial. 5.5.5 Ao redor de tambores de desvio, a estrutura deve ser projetada de tal forma a atender os seguintes critérios:

a) a retirada do tambor deve ser possível de ambas as laterais da estrutura e também pela parte inferior; b) não deve ser necessária a retirada de diagonais ou outras peças para permitir a remoção do tambor completo com mancais. Na parte inferior, é permitida a colocação de peças removíveis; c) o corrimão deve ser removível nesta região; d) o passadiço na região dos tambores de desvio do esticamento deve ter sua largura aumentada para 1 000 mm, exceto quando fisicamente impossível.

5.6.7 Pontos para utilização de macacos para manutenção

das rodas ou eixos devem ser previstos na estrutura e claramente marcados, de forma tal a resistir aos anos de uso. Não é permitido o uso de tinta com esta finalidade. 5.6.8 Devem ser previstas, além de chaves de fim de curso, também chaves de sobrecurso. Somente em caso de falha dos dois tipos de chave o equipamento deve ir contra os batentes. 5.6.9 Pontos de descarga de material, como silos, moegas, etc., devem ser protegidos para evitar acidentes com queda de pessoal. 5.6.10 O movimento dos tripers e transportadores móveis

deve ser protegido de tal forma a evitar acidentes com pessoal. Sirenas audíveis ao longo de todo o comprimento de translação do equipamento devem ser instaladas e devem ser automaticamente energizadas antes da sua partida. Sinais visuais devem complementar o sistema de proteção. Quando tecnicamente possível, devem ser instalados corrimãos com telas ao redor do equipamento. 5.7 Esticamentos 5.7.1 Os contrapesos de esticamentos por gravidade devem ter as seguintes características:

a) furos para drenagem; b) chapa em “V” invertido (ângulo máximo do vértice de 80 graus) para evitar o acúmulo de material sobre a caixa; c) quatro olhais para içamento; d) indicação em pelo menos duas faces opostas, visíveis do piso, de forma indelével, do seguinte: - peso total do contrapeso (caixa, lastro, estrutura, tambor, etc.); - peso do lastro; - peso específico do lastro;

5.6 Tripers e transportadores móveis - material do lastro. 5.6.1 Devem possuir freio de estacionamento com aciona-

mento manual, capaz de segurá-los firmemente a cada trilho. 5.6.2 Além do freio de estacionamento, devem possuir freio

de operação com aplicação imediata em caso de falta de energia.

5.7.2 A caixa do contrapeso deve ser guiada em toda a

extensão da torre até o nível do piso. Devem ser previstas plataformas de manutenção para o tambor de esticamento. Nas torres de esticamentos horizontais, devem ser previstas escadas de acesso ao topo da torre.

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5.7.3 Na estrutura da torre devem ser previstos pontos dimensionados para receber uma ou mais talhas para alívio do contrapeso e auxílio na manutenção do tambor de esticamento, quando necessário. Para contrapesos maiores que 60 000 N, as estruturas devem ser projetadas de tal forma a não impedir a utilização também de guindastes.

5.9.6 O projeto de transportadores de correia deve sempre

considerar a necessidade de limpeza das áreas ao seu redor. 5.10 Cores de segurança 5.10.1 Tambores, rolos e suportes dos rolos devem ser pinta-

5.7.4 Ao redor das torres de contrapeso ao nível do solo e

em pisos intermediários, devem ser instaladas guardas de proteção de fácil remoção. 5.7.5 Os carrinhos de esticamentos horizontais devem pos-

suir dispositivos que impeçam o seu descarrilamento. A linha de ação do cabo deve ser exatamente oposta à linha de ação da resultante das forças que atuam na correia, para se evitar a criação de momentos fletores capazes de provocar o seu descarrilamento. Batentes devem ser instalados de ambos os lados e, em caso de colisão, devem atingir a estrutura do carro e não suas rodas.

dos nas seguintes cores: a) tambores: alaranjada Munsell 2.5 YR 6/14; b) rolos: alaranjada Munsell 2.5 YR 6/14; c) rolos de balança: amarela Munsell 5 Y 8/12; d) suportes de rolos: azul Munsell 2.5 PB 4/10. 5.10.2 Guardas de proteção, corrimãos e escadas de-

vem ser pintados na cor amarela (segurança) (Munsell 5 Y 8/12).

5.7.6 As roldanas dos cabos de aço devem ter proteção em chapa lisa para evitar o acúmulo de pó ou entrada de pedra entre o cabo e a roldana.

5.10.3 Obstáculos devido a pé-direito insuficiente também

5.8 Lubrificação

5.11 Poluição ambiental

Pontos onde seja necessária a lubrificação com o transportador de correia em movimento devem ser de fácil acesso e seguros, não sendo necessária a retirada de guardas de proteção ou outros dispositivos de segurança. Quando conveniente, os pontos de lubrificação devem ser puxados para locais seguros por tubulação adequada. 5.9 Facilidades para manutenção Para possibilitar condições mais seguras de manutenção, os seguintes requisitos devem ser também atendidos: 5.9.1 As estruturas ao redor de tambores devem sempre

permitir a sua fácil retirada, sendo aparafusadas onde necessária fácil desmontagem. 5.9.2 As torres e as casas de transferência devem ser proje-

tadas de tal forma a permitir a fácil retirada dos componentes. Monovias devem ser instaladas conforme orientação do usuário. Ao nível do piso, pelo menos dois lados devem permitir a entrada de veículo de limpeza. Diagonais ou contraventamentos não devem impedir a limpeza das torres ou casas de transferências.

devem ser pintados na cor amarela (segurança), além de serem sinalizados conforme 5.12.

Para se evitar a poluição ambiental, os seguintes requisitos devem ser observados: 5.11.1 Todos os chutes devem ser totalmente fechados.

Coifas de despoeiramento ou bicos aspersores de água devem ser instalados onde solicitado. As entradas dos chutes devem ser fechadas com cortinas de borracha. Materiais quentes devem ter cortinas especiais para alta temperatura. 5.11.2 A cobertura da guia lateral deve ser totalmente fechada com chapas de aço facilmente removíveis. A entrada e a saída da guia também devem ser fechadas com chapas de aço e borracha. 5.11.3 Todos transportadores externos devem ser cobertos, exceto onde tecnicamente não seja possível ou quando o tipo de material transportado não provoque qualquer poluição ambiental.

5.12 Sinais visuais 5.12.1 Locais perigosos onde guardas de segurança sejam

consideradas insuficientes devem ser sinalizados com placas facilmente visíveis.

5.9.3 Tubos, eletrodutos, etc. não devem impedir a limpeza

5.12.2 Quando possível e conveniente, áreas perigosas

embaixo da correia no retorno. A instalação de tubos, eletrodutos, etc., quando indispensável, só deve ser de um dos lados do transportador.

devem ser delimitadas com faixas pintadas no piso. 5.12.3 Caso haja locais onde o pé-direito seja insuficiente,

5.9.4 Todas as áreas sujeitas a manutenção em potencial

5.12.4 Todos os painéis locais de controle devem ser mar-

(acionamentos, transferências, etc.) e situadas em cima de passagem de pessoal devem ter seus pisos em chapa xadrez, a fim de evitar a queda de material, peças, etc. nos pisos inferiores. 5.9.5 O pé-direito mínimo deve ser de 2 100 mm.

devem ser colocadas placas indicativas.

cados com o número do transportador de correia controlado. 5.12.5 As portas de inspeção de chutes, que não devem

ser abertas quando houver fluxo de material, devem possuir indicação adequada.

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5.12.6 Placas de segurança devem ser colocadas em pontos convenientemente localizados, com recomendações tais como:

- “SÓ TRABALHE NO TRANSPORTADOR QUANDO ESTIVER DESENERGIZADO”; - “PARA ATRAVESSAR DE UM LADO PARA O OUTRO DO TRANSPORTADOR, UTILIZE AS PASSARELAS”; - “NUNCA ANDE EM CIMA DO TRANSPORTADOR!”; - “CUIDADO! ALTURA INSUFICIENTE”. 5.12.7 Os transportadores de correia devem ser iden-

tificados conforme orientação do usuário, nos seguintes locais: - pontos de chegada de escadas, passadiços e outros; - torre do contrapeso em todos os níveis onde houver acesso; - região do retorno;

5.12.8 Todos os sinais visuais, marcações, etc. devem ser

indeléveis, resistentes à corrosão e à ação do tempo, estando sujeitos à aprovação do usuário. 5.13 Iluminação Os locais potencialmente perigosos devem ser bem iluminados, sendo os níveis de iluminamento estabelecidos pelo usuário. Também devem ser bem iluminados os acionamentos e painéis de controle. 5.14 Limpeza 5.14.1 Todo e qualquer local sujeito ao acúmulo de pó deve permitir a sua fácil limpeza. No desenvolvimento do projeto, não devem ser criados locais sem acesso para limpeza. 5.14.2 Os chutes devem ser projetados de forma a englobar também o tambor de encosto, quando existente. Quando o arranjo não permitir, deve ser feito um chute separado para coletar o material fino da região do tambor de encosto. Este chute deve levar o material até um outro transportador, até o nível do solo, ou algum outro ponto conveniente indicado pelo usuário. 5.14.3 Os chutes devem possuir raspadores adequados

para evitar que o material que fica aderido ao retorno da correia venha a poluir o meio ambiente.

- região da cabeça; 5.15 Treinamento - no acionamento; - a cada 100 m para transportadores até 1 500 m; - em transportadores de longa distância, conforme ajustado em comum acordo com o usuário.

Nos manuais de instalação, operação e manutenção dos transportadores de correia, deve ser criado um capítulo específico sobre procedimentos e dispositivos de segurança, de tal forma a permitir a sua utilização para fins de treinamento de pessoal.

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