NBR 16798

May 23, 2019 | Author: forcefdbk2 | Category: Iso 9000, Steel, Crane (Machine), Química, Materials
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NORMA BRASILEIRA

ABNT NBR ISO 16798 Primeira edição 11.12.2006 Válida a partir de 11.01.2007 Versão corrigida 21.05.2007

Anel de carga Grau 8 para uso em lingas Links of Grade 8 for use with slings

Palavra-chave: Anel de carga. Descriptors: Links. ICS 53.020.30

Número de referência  ABNT NBR ISO 16798:2006 16798:2006 16 páginas

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© ABNT 2006 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito pela ABNT. Sede da ABNT  Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar  20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1762 [email protected]  www.abnt.org.br  Impresso no Brasil

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ABNT NBR ISO 16798:2006

Sumário

Página

Prefácio Nacional........................................................................................................................................................ v Introdução .................................................................................................................................................................. vi 1 Objetivo ..........................................................................................................................................................1 2 Referências 3 Termos

normativas ............................ ........................................... ........................................ .................1 e definições ..................................... ....................................... ........................................ ..................2

4 Requisitos de segurança ..................................... ....................................... ........................................ ..........3 4.1 Projeto.............................................................................................................................................................3 4.2 Dimensões......................................................................................................................................................3 4.3 Materiais e tratamento térmico ............................. ....................................... ........................................ ........4 4.3.1 Qualidade do material ................................ ....................................... ........................................ ....................4 4.3.2 Tratamento térmico .......................................................................................................................................5 4.4 Métodos de abricação e acabamento............................ ........................................ .....................................5 4.4.1 Fabricação......................................................................................................................................................5 4.4.2 Acabamento superficial ................................................................................................................................6 4.5 Propriedades mecânicas ..............................................................................................................................6 4.5.1 Generalidades ................................................................................................................................................6 4.5.2 Carga de prova de fabricação ............................ ........................................ ........................................... .......6 4.5.3 Carga de ruptura (CR) e alongamento até ruptura........................................................ .............................6 4.5.4 Resistência à fadiga ......................................................................................................................................8 4.5.5 Deflexão no dobramento................................ .................................... ........................................... ................8 5 Verificação dos requisitos de segurança....................................... .................................... .........................8 5.1 Qualificação do pessoal................................................................................................................................8 5.2 Ensaios de ipo e inspeção ........................................... .................................... ........................................... 8 5.2.1 Generalidades ................................................................................................................................................8 5.2.2 Verificação do projeto e dimensões ................................ ....................................... .....................................8 5.2.3 Ensaio de deformação ........................................ ....................................... ........................................ ...........9 5.2.4 Ensaio de tração estática e alongamento até ruptura ............................. ....................................... ...........9 5.2.5 Ensaio de fadiga ....................................... .................................... ........................................... ......................9 5.2.6 Ensaio de dobramento ................................. ....................................... ........................................ ..................9 5.2.7 Critério de aceitação para ensaio de tipo e verificação ................................. ....................................... ..10 5.3 Inspeção de fabricação ........................................ ....................................... ........................................ ........10 5.4 Ensaios de fabricação................................................................. ........................................... .....................11 5.4.1 Carga de prova de fabricação e critério de aceitação ........................................... ..................................11 5.4.2 Ensaio não-destrutivo e critério de aceitação (anéis de carga forjados) .................................... ..........11 5.5 Regime de ensaio de fabricação – Anéis de carga forjados............................................................... ....11 5.5.1 Generalidades ..............................................................................................................................................11 5.5.2 Regime de ensaio de fabricação e critério de aceitação quando o sistema de qualidade em conformidade com a ABNT NBR ISO 9001 estiver implantado e operando.................................. ........12 5.5.3 Regime de ensaio de fabricação e critério de aceitação quando o sistema de qualidade em conformidade com a ABNT NBR ISO 9001 não estiver i mplantado e não operando ...........................12 5.6 Regime de ensaio de fabricação – Anéis de carga soldados ........................................... ......................13 5.6.1 Generalidades ..............................................................................................................................................13 5.6.2 Regime de ensaio de fabricação e critério de aceitação quando o sistema de qualidade em conformidade com a ABNT NBR ISO 9001 estiver implantado e operando.................................. ........13 5.6.3 Regime de ensaio de fabricação e critério de aceitação quando o sistema da qualidade em conformidade com a ABNT NBR ISO 9001 não estiver i mplantado ou não operando ........................13 6 Marcação ......................................................................................................................................................14 6.1 Anéis de carga ..................................... ....................................... ........................................ .........................14 6.2 Pinos de sustentação de carga............................................................ ........................................... ...........14

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ABNT NBR ISO 16798:2006 7 Certificado

do fabricante ..................................... ....................................... ........................................ ........14

8 Instruções

para uso................................................... ........................................... .................................... ...14

Bibliografia ................................................................................................................................................................16

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ABNT NBR ISO 16798:2006

Prefácio Nacional  A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por  Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas f azendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).  A ABNT NBR ISO 16798 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Materiais, Equipamentos e Estruturas Offshore para a Indústria do Petróleo e Gás Natural (ABNT/CB-50), pela Comissão de Estudo de Correntes, Lingas de Correntes e Acessórios (CE-50:002.03). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n 01.09.2006, com o número de Projeto 50:002.03-004.

º 09, de

Esta Norma é uma tradução idêntica da ISO 16798:2004, que foi elaborada pelo Comitê Técnico Round steel link  chains, chain slings, components and accesssories (ISO/TC 111), Subcomitê Components and accessories (SC 3). Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 13542:1995

Movimentaçã o de carga

Anel de carga.

Esta versão corrigida da ABNT NBR ISO 16798:2006 incorpora a Errata 1 de 21.05.2007.

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Introdução Os anéis de carga cobertos por esta Norma são normalmente fornecidos como sendo parte de uma linga, mas podem também ser usados para outras aplicações. Em tais situações, é importante que o projeto do anel de carga seja verificado para assegurar sua compatibilidade ao uso pretendido. .

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NORMA BRASILEIRA

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Anel de carga Grau 8 para uso em lingas

1 Objetivo Esta Norma especifica os requisitos para anel de carga principal forjado ou soldado, anel de carga intermediário, conjunto de anéis de carga e anel de carga final de Grau 8 para até 132 t CMT (carga máxima de trabalho), principalmente para uso em



lingas de correntes em conformidade com as ISO 4778 e ISO 7593,



lingas de cabo de aço em conformidade com a ISO 7531, e



lingas de cintas têxteis em conformidade com as EN 1492-1 e EN 1492-2,

com o propósito de movimentar objetos, materiais ou mercadorias. Esta Norma não é aplicável a anel de carga forjado manualmente.

2 Referências

normativas

Os seguintes documentos de referência são indispensáveis para a palicação deste documento. Para referências datadas, apenas a edição mencionada é aplicável. Para referências não-datadas, é aplicável a edição mais recente do documento referenciado (incluindo qualquer emenda).  ABNT NBR ISO/IEC Guia 62, Requisitos gerais para organismos que operam avaliação e certificação/registro de sistemas da qualidade ISO 643, Steels – Micrographic determination of the apparent grain size ISO 4778:1981, Chain slings of welded construction – Grades M (4), S (6) and T (8) ISO 7500-1:2004, Metallic materials – Verification of static uniaxial testing machines – Part 1: Tension/compression testing machines – Verification and calibration of the force-measuring system ISO 7531, Wire rope slings for general purposes – Characteristics and specifications ISO 7593:1986, Chain slings assembled by methods other than welding – Grade T(8) EN 818-6, Short-link chains for lifting purposes – Safety – Part 6: Chain slings; Specification for information for use and maintenance to be provided by the manufacturer  EN 1492-1, Textile slings – Safety – Part 1: Flat woven webbing slings, made of man-made fibres, for general   purpose use EN 1492-2, Textile slings – Safety – Part 2: Round slings made of man-made fibres, for general purpose use EN 10025, Hot rolled products of non-alloy st ructural steels – Technical delivery conditions

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EN 10228-1, Non-destructive testing of steel forgings – Part 1: Magnetic partical inspection EN 10228-2, Non-destructive testing of steel forgings – Part 2: Penetrant testing 

3 Termos e definições Para os efeitos desta Norma, aplicam-se os seguintes termos e definições. 3.1 carga máxima de trabalho CMT massa máxima que o anel de carga está autorizado a suportar em serviços de elevação de cargas em geral 3.2 carga de prova de fabricação força aplicada ao anel de carga durante o ensaio de carga de prova de fabricação 3.3 carga de ruptura CR força máxima atingida no ensaio estático de tração de um anel de carga, constituindo o limite a partir do qual o anel de carga é incapaz de sustentar a carga 3.4 linga conjunto constituído de corrente, cabo de aço ou cinta têxtil, conectado a terminais superiores e inferiores, apropriado para acoplar cargas ao gancho de um guindaste ou outro equipamento de movimentação de carga 3.5 anel de carga principal anel superior de uma linga através do qual a linga é fixada ao gancho de um guindaste ou outro equipamento de elevação de carga 3.6 anel de carga intermediário anel usado para conectar uma ou duas pernas de uma linga ao anel de carga principal 3.7 conjunto de anel de carga conjunto constituído de um anel de carga principal e dois anéis de carga intermediários 3.8 terminal inferior  anel, gancho ou outro dispositivo conectado ao final de uma perna de uma l inga, oposto ao anel de carga ou terminal superior. 3.9 código de rastreabilidade uma série de letras e/ou números gravados em um anel de carga, que identifiquem seu histórico de fabricação, incluindo a corrida do aço utilizado, possibilitando sua rastreabilidade 3.10 lote número especificado de anéis de carga dos quais são selecionadas amostras para fins de ensaios e que tenham sido fabricados da mesma corrida de aço e submetidos ao mesmo tratamento térmico

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ABNT NBR ISO 16798:2006

3.11 acessório de ligação meio de conexão que não depende de soldagem e que é conectado ao anel de carga 3.12 alongamento at é ruptura extensão total no ponto de fratura do anel de carga, expressa como um percentual do comprimento interno da amostra de ensaio 3.13 pessoa qualificada pessoa designada, devidamente treinada e qualificada, com base em conhecimentos e experiência prática, e com as instruções necessárias para possibilitar a realização dos ensaios e inspeções exigidos NOTA

A ABNT NBR ISO 10015 fornece orientação para treinamento.

4 Requisitos de segurança 4.1 Projeto Os anéis devem ser  a) anéis tipo oblongos - com ou sem acessórios de ligação

forjados ou soldados, ou

b) anéis tipo pêra, forjados com acessórios de ligação (elos com raios desiguais na extremidade). Componentes de acessórios de ligação, tais como pinos e seus elementos de segurança, devem ser projetados e produzidos de modo que, depois da montagem, não possa ocorrer deslocamento não intencional. Devem ser considerados os efeitos de desgaste, corrosão dos elementos de segurança ou máutilização.

4.2 Dimensões  As dimensões internas dos anéis cobertos por esta Norma devem ser tais que possam assegurar a articulação de modo que a força aplicada seja transmitida à direção pretendida.  A seção transversal dos anéis deve estar de acordo com 4.5. NOTA

Este requisito permite um formato e área de seção transversal variáveis.

O comprimento e a l argura internos dos anéis de carga principal tipo oblongos devem estar de acordo com a tabela 1. O comprimento interno de anéis de carga principal tipo pêra deve ser no mínimo 53 largura interna no ponto mais largo no mínimo 27

CMT

CMT

(em milímetros) e a

(em milímetros), onde a CMT (carga máxima de trabalho)

é expressa em toneladas.

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ABNT NBR ISO 16798:2006

Tabela 1 — Comprimento e largura interna dos anéis de carga principal tipo oblongo CMT ≤

Comprimento interno mínimo

25 t

58

CMT

31,5

> 25 t

45

CMT

25

Largura interna mínima CMT CMT

4.3 Materiais e tratamento térmico 4.3.1 Qualidade do material 4.3.1.1 Generalidades Dentro das limitações dadas em 4.3.1.2 até 4.3.1.4, o fabricante deve escolher o tipo de aço a ser usado de modo que os anéis na condição acabada, quando apropriadamente tratados termicamente, estejam conforme às propriedades mecânicas especificadas nesta Norma. 4.3.1.2

Tipo de aço

O aço deve ser produzido por processo elétrico ou por processo a oxigênio. 4.3.1.3 Desoxidação O aço deve estar totalmente acalmado conforme definido na EN 10025, estabilizado contra fragilização por envelhecimento durante o serviço, e ter um tamanho de grão austenítico igual a 5 ou mais fino, quando ensaiado de acordo com a ISO 643. Isso deve ser efetuado garantindo que o aço contenha uma quantidade suficiente de alumínio (minimo de 0,025%) para permitir a fabricação do anel de carga devidamente estabilizado contra fragilização por envelhecimento durante o serviço. 4.3.1.4 Composição

química

4.3.1.4.1 Generalidades O aço deve conter elementos de liga em quantidades suficientes, de modo que o anel acabado, quando tratado termicamente conforme 4.3.2, não somente esteja conforme as propriedades mecânicas especificadas nesta Norma, como também possua dutilidade a baixa t emperatura, adequada para trabalhar satisfatoriamente em uma faixa de temperatura de - 40°C até 400°C. O teor de enxofre e fósforo no aço deve ser l imitado conforme tabela 2. Tabela 2 — Conteúdo de enxofre e fósforo Teor máximo (% por massa) determinado por  Elemento análise do material fundido

análise comprobatória

Enxofre

0,025

0,030

Fósforo

0,025

0,030

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