NBR 14732 - Veiculo de Duas Rodas - Bicicleta - Aro de Bicicleta

March 26, 2019 | Author: Cesar Branco | Category: Tire, Nature
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Licença de uso exclusivo para GRUPO TECHNIP - Cópia não controlada Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 26/11/2004

 AGO 2001

NBR 14732

Veículo de duas rodas - Bicicleta - Aro de bicicleta ABNT    Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de Janeiro  Av. Treze de Maio, Maio, 13 / 28º andar  CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro – RJ Tel.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br 

Copyright © 2001,  ABNT–Associação Brasileira Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados

Origem: Projeto 05:109.01-002:2000  ABNT/CB-05  ABNT/CB-05 - Comitê Brasileiro Brasileiro Automotivo Automotivo CE-05:109.01 - Comissão de Estudo de Bicicleta NBR 14732 - Two wheels vehicle - Bicycle - Bicycle rims Descriptors: Bicycle. Rims Esta Norma foi baseada na JIS D 9421:1997 Válida a partir de 30.09.2001 Palavras-chave: Bicicleta. Aro

10 páginas

Sumário

Prefácio 1 Objetivo 2 Referência Referência normati va 3 Definições 4 Furo da válvula 5 Furos do raio 6 Geometria do perfil 7 Diâmetro dos aros 8 Especificações Especificações dimensionais 9 Especificações Especificações de resistência de aros Prefácio

 A ABNT - Associação Brasileira de Normas Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas elaboradas por Comissões de Estudo (CE), form adas por representantes representantes dos setores envolvidos, envolvidos, delas fazendo fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, (universidades, laboratórios l aboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. 1 Objetivo

Esta Norma estabelece as dimensões dimensões e características de aros de bici cleta raiados. 2 Referência normativa

 A norma relacionada a seguir contém disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. A edição indicada estava em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usar a edição mais recente da norma citada a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. NBR 8691:1984 - Niples de bicicletas - Dimensões - Padronização 3 Definições

Para os efeitos desta Norma, a plicam-se as seguintes definições: 3.1 bicicleta de carga: Bicicleta equipada com um a roda dianteira aro 20”, uma roda traseira aro 26” e bagageiros dian-

teiro e traseiro.

2

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3.2 bicicleta de passeio: Bicicleta para uso urbano. 3.3 bicicleta moutain bike: Bicicleta para uso esportivo fora de estrada. 3.4 bicicleta down-hill : Bicicleta específica para prática de  down hill  (descida de montanha). 3.5 perfil standard: Perfil com seção aberta, tipo “U”, onde o assentamento do pneu é feito sobre ressaltos laterais. 3.6 perfil crotchet : Perfil que apresenta uma seção aberta na parte superior e um a fechada na parte inferior. O assenta-

mento do pneu é feito diretamente na parede intermediária.

3.7 perfil tubular: Perfil de seção contínua, sem abas laterais para sustentação do pneu. Nos aros com este perfil, o pneu

é colado na parte superior do perfil.

3.8 união por encaixe: Todo tipo de união em que não há processo de solda e que a junção se dá pela utilização de ele-

mentos mecânicos (pinos, barras), encaixados em regiões ocas do perfil, podendo ou não ter adição de adesivos. 4 Furo da válvula

4.1 O furo da válvula deverá ser redondo, centrado no perfil e centrado entre dois furos de raio, e livre de rebarbas, pontas

ou arestas. O diâmetro do furo, segundo o tipo de válvula a ser empregado deve ser: 6,3

+

0,3 0

mm e 8,3

+

0,3 0

mm

4.2 É recomendável que o furo da válvula seja diametralmente oposto à união do aro. 4.3 O aro deve ter furação “esquerda” ou “direita”, conforme a posição do furo da válvula e conforme esteja em relação aos

furos de raios, de acordo com a fi gura 1a) ou a figura 1b). NOTA - Nestas figuras, o aro é visto pelo lado do pneu.

a) Sentido de furação esquerdo

b) Sentido de furação direito Figura 1 - Sentido de furação

5 Furos do raio 5.1 Diâmetro dos furos

Conforme o niple a ser utilizado (NBR 8691). Ver tabela 1. Tabela 1 - Diâmetros nominais Dimensões em milímetros

Diâmetro nominal do raio

Diâmetro do furo

1,8

4,5+ 0,2 0

2,0

4,5+ 0,2 0

2,3

5,0+ 0,2 0

2,5

5,3+ 0,2 0

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5.2 Números de furos

Variam conforme o diâmetro do aro e sua aplicação, podendo ser de 16, 28, 32, 36, 40, 48, conforme especificação do comprador. 5.3 Posicionamento dos furos

Os furos terão um deslocamento “a” em relação ao plano central (figura 1a e figura 1b). Sugere-se que “a” tenha os valores da tabela 2. Tabela 2 - Larguras nominais Dimensões em milímetros

Largura nominal do aro (interna)

a

Menor que 20

0,4 a 0,8

20 a 25

0,5 a 1,0

Maior que 25

0,5 a 1,2

6 Geometria do perfil 6.1 Nomenclatura  A

- largura nominal do aro

 A1

- largura do assentamento do pneu

D

- diâmetro nominal do aro

D1

- diâmetro de medição

G

- altura da borda



- altura do assentamento do pneu ao fundo



- largura da cinta de medição



- diâmetro do furo da válvula

H1

- altura do assentamento do pneu ao início do arredondamento do rebaixo central

L1

- largura do rebaixo central interno



- distância horizontal entre o centro do raio de arredondamento do assento do pneu e a borda interna

Di 

- diâmetro de assentamento

De

- diâmetro especificado

6.2 Dimensões do perfil standard 

Conforme a figura 2 e a tabela 3. Dimensões em milímetros

Figura 2 - Perfil standard 

4

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Tabela 3 - Dimensões nominais do perfil Dimensões em milímetros

Largura nominal

 A

G

H1

L1



R1

R4

±1

± 0,5

Mín.

mín.

mín.

mín.

mín.

Cinta W  ± 0,1

16

16

5,5

1,8

8

1,5

1,0

1,5

14,0

18 20

18 20

6,5 6,5

1,8 2,0

10 11

1,8 2,0

1,5 1,8

1,5 1,5

16,0 18,0

22

22

6,5

3,0

11

2,2

1,8

2,0

20,0

24

24

7,0

3,0

11

3,0

2,0

2,5

22,0

27

27

7,5

3,5

14

3,5

2,5

2,5

25,0

30,5

30,5

8,0

3,5

14

3,5

2,5

2,5

28,5

NOTA - A largura A1 pode ser igual ao valor  A menos 1 mm para os aros de largura nominal 16 e 18.

6.3 Dimensões do perfil crotchet 

Conforme a figura 3 e tabela 4. Dimensões em milímetros

Figura 3 - Perfil crotchet  Tabela 4 - Dimensões nominais do perfil Dimensões em milímetros

Largura nominal

 A ±

 0,5

G

 0,5

mín.

±

Cinta

H  R1

0

W - 0,1

13 C

13

5

2

0,9

±

 0,1

14,0

15 C

15

5

2

0,9

±

 0,1

16,0

16 C

16

5,5

2

1,1

17,0

17 C

17

5,5

2,2

1,1

18,0

19 C

19

6,5

2,5

1,1

+ 0,2

20,0

21 C

21

6,5

2,5

1,1

- 0,1

22,0

23 C

23

7,5

4,5

1,1

24,0

25 C

25

7,5

4,5

1,1

26,0

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6.4 Dimensões do perfil tubular 

Conforme a figura 4. Dimensões em milímetros

Largura do aro  A ± 0,5 17,5 19,5 20,5 21,5 Figura 4 - Perfil tubular  7 Diâmetro dos aros 7.1 Procedimento de medição por cinta

Este procedimento é usado para medir o diâmetro de assentamento dos perfis  standard  e crotchet . Este ensaio consiste em colocar uma cinta de aço de comprimento definido, com m arcações de tamanho máximo e mínimo, sobre o perfil do aro, unindo-se os extremos. A força aplicada deve ser em torno de 50 N e a temperatura ambiente, 20°C. É importante que a cinta esteja centrada nas superfícies de assentamento do pneu, apoiando-se nos pontos relativos ao diâmetro de assentamento  D1 (ver figura 5).

Figura 5 - Medição por cinta

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7.2 Dimensões da cinta

Conforme a figura 6. Dimensões em milímetros

Onde: L1 é o comprimento da cinta de medição; W  é b

a largura da cinta de medição;

é a tolerância de comprimento do aro.

NOTAS 1 Espessura da cinta  E  = 0,30 ± 0,015 2 O comprimento da cinta  L1 é calculada pela equação: L1 =  π  (Dm +

0,3) + b

(b = 1,5 milímetros) onde: Dm é o diâmetro de medição (no caso dos perfis  standard e crotchet , Dm = D1). 3 A largura  W   da cinta deve ser aquela na qual a cinta assenta no ponto do perfil relativo ao diâmetro de medição. Ver tabelas 3 e 4 e figuras 2 e 3. 4 Antes de se fazer a medição, deve-se verificar numa superfície apropriada se a cinta está plana. Figura 6 - Cinta de medição 7.3 Aros standard e crotchet 

Conforme a tabela 5. Tabela 5 - Dimensões para as cintas de medição Dimensões em milímetros L1

D

Diâmetro de medição D1 ± 0,5

194

194,2

193,85

611,4

203

203,2

202,85

639,7

248

247,6

247,25

779,2

288

287,8

287,45

905,5

298

298,4

298,05

938,8

305

304,7

304,35

958,6

340

339,6

339,25

1068,2

348 390

349,2 389,6

348,85 389,25

1098,4 1225,3

400

400,1

399,75

1258,3

403

403,0

402,65

1267,4

Diâmetro nominal

Diâmetro especificado

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Tabela 5 (conclusão) Dimensões em milímetros L1

D

Diâmetro de medição D1 ± 0,5

406

405,6

405,25

1275,6

440 451

439,9 450,8

439,55 450,45

1383,3 1417,6

489

488,6

488,25

1536,3

490

490,2

489,85

1541,4

501

501,3

502,95

1582,5

507

507,3

506,95

1595,1

534

533,5

533,15

1633,4

540

539,6

539,25

1696,5

541

540,8

540,45

1700,3

559

558,8

556,45

1756,9

571

571,0

570,65

1795,2

584

583,9

583,55

1835,7

590

590,2

589,85

1855,5

597

597,2

596,85

1877,5

609

609,2

608,85

1915,2

622

622,3

621,95

1956,4

630

629,7

629,35

1979,6

635

634,7

634,35

1995,3

Diâmetro nominal

Diâmetro especificado

7.4 Aros tubulares

Conforme a tabela 6. Tabela 6 - Dimensões para as cintas de medição Dimensões em milímetros

Diâmetro nominal (polegada)

Diâmetro especificado De

Circunferência especificada πDe

πD1

 3 1 200,1 1 357,2 1 514,2 1 671,3 1 828,4 1 985,5

 3 1 181,2 1 338,3 1 495,4 1 652,5 1 809,6 1 966,0

±

18” 20” 22” 24” 26” 28”

382,0 432,0 482,0 532,0 582,0 632,0

±

8 Especificações dimensionais 8.1 Ovalização

Diferença entre dimensões de diâmetros em diferentes pontos.  A ovalização deve ser medida com instrumentos apropriados, tomando-se duas medições diametrais, uma passando próxima à união do aro e outra a 90° em relação à anterior.  A ovalização deverá ser igual ou menor que 2,0 mm. 8.2 Empeno

Variação da planicidade do aro.  Apoiar o aro sem qualquer esforço sobre um plano horizontal e medir a maior f olga em relação a esse plano . O máximo empeno admissível é de 1,0 mm.

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8.3 Condição da união

 A união do aro não deverá apresentar descontinuidades laterais nem radiais. Os aros de junção pinada deverão apresentar ressalto lateral ou radial na união de no máximo 0,2 mm (ver figura 7).

a) Sentido radial

b) Sentido axial Figura 7 - Condição da união 9 Especificações de resistência de aros 9.1 Condições gerais

Este item define características de resistência, os ensaios para medi-las e os valores mínim os a serem encontrados para os diversos tipos de aros. São especificados dois ensaios: - ensaio de tração da união; - ensaio de compressão radial. 9.2 Tipos de aros - Aros para bicicletas de carga

Nas tabelas 7 e 8, de características m ínimas dos dois ensaios, são previstos valores diferentes para bicicletas de carga, triciclos, etc. Os aros que se destinam a essas aplicações deverão ter marcação ou etiqueta adesiva com a denominação “carga” obrigatoriamente, ou esta deverá estar indicada na embalagem. 9.3 Ensaio de tração da união

Este ensaio visa determinar a resistência da união dos aros, sejam soldados ou unidos por encaixe. 9.3.1 Ensaio da união

Cortar um pedaço de aro com 400 mm de comprim ento, estando a união no centro (figura 8a)). Colocar o corpo num dispositivo de tração (figura 8b)) e aplicar uma carga crescente até a junção começar a abrir. A carga máxima medida até a abertura total é considerada a resistência da união. O esforço mínim o para cada tipo de aro é definido pela tabela 7.

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Dimensões em milímetros

a)

b) Figura 8 - Ensaio de tração Tabela 7 - Cargas para ensaio de tração do aro

Tipo de aro

Força F  mínima N 

 Aros de passeio e moutain bike

2 000

 Aros para bicicletas de carga

2 500

 Aros para down-hill 

3 000

9.3.2 Análise dos resultados; descarte de valores discrepantes

O ensaio deve ser realizado em cinco peças do lote. Se até no máximo dois aros estiverem com forças para abertura menores que o mínimo estipulado na tabela 7, mas forem maiores do que 80% do m ínimo (ou seja 1 600 N para aros normais e 2 400 N para aros de carga), repetir o procedimento com mais cinco aros. O lote é considerado satisfatório se os cinco aros apresentarem forças de abertura maiores que o mínimo da tabela 7. Se algum dos aros ensaiados apresentar força de abertura menor do que 80% do m ínimo, o lote é considerado rejeitado. 9.4 Ensaio de compressão radial

Medir previamente o diâmetro externo  D1 (figura 9a)). Colocar o aro num dispositivo de compressão, com a união posicionada segundo a figura 9b). Aplicar a carga estabelecida na tabela 8, de acordo com o ti po de aro, sendo a força mantida por 2 min. O aro então é retirado do dispositivo e medido novamente, devendo a deformação permanente encontrada ser  igual ou menor que a definida pela tabela 8.

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a)

b) Figura 9 - Ensaio de compressão radial Tabela 8 - Deformação para aro

Carga

Tipo do aro



Máxima deformação permanente mm

 Aros com largura nominal interna  A< 17

300

1

 Aros com largura nominal interna  A ≥ 17

400

1,5

Para bicicletas moutain bike

500

1,5

Para bicicletas down-hill 

500

0,5

Para bicicletas de carga e triciclos

600

1,5

Para bicicletas de passeio

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